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O conhecimento do uso das plantas medicinais foi passado durante gerações, e são
usadas atualmente como práticas alternativas e complementares em alguns tratamentos, e
muitas das ocasiões são prescritas por profissionais de saúde (PEDROSO, ANDRADE e
PIRES, 2021). Suas ações terapêuticas se dão devido aos seus princípios ativos, que podem
ser sintetizados por todos os órgãos da planta, sejam elas nas raízes, folhas, sementes ou
caule, ficando assim encarregados de possuir a ação benéfica fisiológica nos organismos vivos
(ROCHA et al., 2021, p. 4, apud PHILLIPSON, 2001).
As plantas são constituídas por uma fonte significativa de substâncias, entre elas estão
os metabólitos secundários, que são considerados uma defesa contra os ataques de
microrganismos e herbívoros, considerado assim, um potencial terapêutico valioso (SÁ et al.,
2021, apud NAZ et al., 2017). As atividades biológicas encontradas são diversas, a citar:
antifúngicas, antimicrobiana, anti-inflamatória, antialérgica, analgésica, antioxidante, entre
outros (ROCHA et al., 2021, apud FILHO & YUNES, 1998; PHILLIPSON, 2001). Com isso,
a busca de pesquisas sobre as propriedades terapêuticas dos mesmos cresceu
significativamente, tornando-se promissora.
Os óleos essenciais que são extraídos das plantas aromáticas possuem odor forte e
marcante, e são classificados como substâncias voláteis, naturais, lipofílicas e misturas
complexas, que possuem em sua composição as mais diversas concentrações de compostos,
sendo então constituídos principalmente por terpenos e fenilpropenos. Os terpenos pertencem
a uma classe de compostos naturais que possuem uma propriedade biológica funcional e
desejável (NASCIMENTO, 2016). São encontrados em diversas formas como monoterpenos
(C10), sesquiterpenos (C15), diterpenos (C20), triterpenos (C30) e tetraterpenos (C40).