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Braiscompany não honra contratos com clientes e detona crise irreversível

Clientes se mobilizam e estruturam Associação de Vítimas

Atrasos de pagamentos, quebra de contrato e imposição unilateral de novas regras.


Repentinamente, em dezembro de 2022 e janeiro desse novo ano, vários clientes
da BraisCompany (BC) tiveram seus recebimentos e saques cancelados
unilateralmente, sem qualquer aviso prévio e sem qualquer explicação
minimamente convincente. Não suficiente, clientes alegam a desvirtuação dos
contratos por parte da empresa, que tem sede em Campina Grande-PB, com filiais
em quatro capitais do país, incluindo São Paulo.
A companhia, que se anuncia como “pioneira no segmento de gestão de
criptoativos”, é conduzida pelo casal Antonio Inacio da Silva Neto e Fabricia Farias
Campos, que se autodenominam “Antonio Neto Ais” e “Fabricia Ais”. Ambos têm
passagem em uma organização acusada de fraudes financeiras, operada pelo
foragido da Justiça Danilo Santana Gouveia, vulgo “Danilo Dubaiano”.1
As últimas falas de Antonio “Ais” têm preocupado clientes, parceiros e até
funcionários da companhia. Para o CEO da BraisCompany, os atrasos nos
pagamentos, que começaram no dia 20/12/2022, decorrem de falhas da corretora
Binance, líder global da indústria de criptoativos.2 No entanto, a multinacional já o
desmentiu em comunicado oficial, afirmando que não houve qualquer ação
irregular nas contas vinculadas, e frisando que possui o programa de compliance
mais robusto do setor e que atua junto às autoridades para coibir ilícitos.3 A
Binance, aliás, saiu com o funcionamento intacto quando sofreu grave pressão
durante a crise da FTX, com bilhões de dólares devidamente restituídos em poucas
horas aos seus clientes no mundo inteiro, em razão da crise que ali se instalou em
desfavor das corretoras centralizadas.
O dirigente da BraisCompany ainda chegou a justificar os atrasos em razão de
problemas técnicos relacionados ao lançamento do “Brais App”, previsto para
acontecer no dia 28 de dezembro passado. Todavia, além de não ter sido lançado
ainda, afigura-se bastante questionável que essa solução tenha capacidade de
causar qualquer instabilidade no processamento de pagamentos, visto que a
empresa, assim como a grande maioria de gestoras de ativos, não utiliza aplicativos
ou sistemas internos para saques, como estabelece o contrato firmado com cada
um dos seus clientes, de modo que o cliente faz (em tese) a locação de seus ativos
à empresa e os mantém em corretoras como a Binance.

1
cointelegraph.com.br/news/pyramid-d9-trader-led-the-series-of-murders-in-southern-brazil-says-tv-record
2
www.polemicaparaiba.com.br/paraiba/famosa-empresa-financeira-paraibana-braiscompany-atrasa-
pagamentos-e-clientes-reclamam-nas-redes-sociais/.
3
https://portaldobitcoin.uol.com.br/lider-da-braiscompany-culpa-binance-por-atrasos-nos-pagamentos-
e-provoca-quem-sair-vai-ser-multado/.

1
Para além disso, embora tenha sido realizada uma festa de lançamento do “Brais
App”, com diversas atrações musicais, até o presente momento, 11/01/2023, o
aplicativo ainda não foi efetivamente lançado. Em que pese tenha sido alegado que
o APP teria sido “barrado” nas lojas de aplicativos para iOS e Android, curiosamente,
desde 10/01/2023, circulam “prints” de conversas em grupos da empresa com
informações de que o aplicativo teria sido, na realidade, devidamente aprovado.
Causa ainda mais suspeita o fato de a empresa ter utilizado essa justificativa para a
paralisação de pagamentos em dezembro de 2022 e, agora, não apenas não se tem
notícias sobre o lançamento do “Brais App”, como não se fala mais no aplicativo
como causa do problema, restando apenas a acusação contra a Binance, já
rebatida. As contradições são gritantes.

Graves alertas que não devem ser ignorados – Todo esse cenário evoca a possível
ocorrência de colapso da operação da gestora, tendo em vista as evidências de que
esteja se repetindo a mesma crise que culminou anteriormente com o
encerramento de atividades e o consequente prejuízo coletivo dos investidores de
empresas do setor:

1. Marketing agressivo e promessas de ganhos exponenciais;


2. Culto à ostentação e celebração de feitos incomumente superlativos;
3. Aquisição de publicidade (mídias pagas) na forma de matérias jornalísticas;
4. Diminuição do valor do ticket de entrada, para expandir a carteira de
clientes;
5. Paralisação de pagamentos, com promessas de que tudo vai se normalizar
rapidamente;
6. Justificativas de que o problema se agravou e foi causado por um terceiro;
7. Tentativa de controlar a pressão e insatisfação com informações novas e
dissonantes;
8. Criação de tokens, aplicativos ou outras soluções tecnológicas para
solucionar o problema, com tecnicismos que são de difícil compreensão para
o público em geral;
9. Estratégia de resolução dos atrasos nos pagamentos com a utilização de
token próprio, emitido indiscriminadamente sem controle e sem qualquer
lastro real, mesmo que ele não possua liquidez;
10. Ocorrência de perda dos fundos ou sua indisponibilidade em razão de
evento externo, a exemplo de: (i) invasão hacker, (ii) quebra de contrato por
terceiros e (iii) fenômeno imprevisível relacionado a caso fortuito, força maior
e/ou bloqueio judicial de ativos.

2
O tamanho da crise – Evidente que a controvérsia está escalando e visualizamos a
chegada de um momento crucial. Quem não se proteger pode vir a perder todo o
seu capital ou parte considerável dele. Em resumo, já foi constatado que:

1. A BraisCompany chega ao mercado, com corpo diretivo envolvido em


operações que envolvem acusação de fraudes financeiras e processos
criminais ativos (Caso D9 Trader);
2. A gestora tem ascensão muito rápida, conquistando capital elevado e
passando por diversas e sucessivas formatações contratuais;
3. Em razão do crescimento incomum, analistas do mercado financeiro,
especialistas em criptoeconomia e influenciadores em geral passam a
qualificar a gestora como esquema ponzi (típica pirâmide financeira);
4. A gestora enfrenta ações judiciais por quebra de contrato – desvirtuação do
objeto, imposição unilateral de alterações contratuais, cláusulas abusivas etc;
5. A gestora passa a divulgar que possui operações securitárias suspeitas e
divulga ser filiada à ANBIMA (Associação Bras. das Entidades dos Mercados
Financeiro e de Capitais), o que é prontamente desmentido pela associação;
6. A gestora passa a divulgar o desenvolvimento de soluções tecnológicas que,
na realidade, não chegam a ser adotadas e não exprimem qualquer
benefício econômico;
7. A gestora acumula dívidas fiscais e sofre inúmeras críticas por falta de
transparência; ela se defende com argumentos genéricos, vagos, imprecisos;
8. Clientes se queixam de vedação arbitrária de pedidos de encerramento de
contrato com a não-devolução dos ativos, em razão de renovação
automática imposta em cláusula abusiva, com violação à autonomia da
vontade e a inúmeros direitos do consumidor;
9. Ocorrem as primeiras negativas de saques e são apontados problemas
técnicos com um aplicativo que não existe e que não teria relação com as
rotinas de pagamentos;
10. Não se fala mais no problema de “integração” do aplicativo (app), não é
divulgada sua data real de lançamento e a culpa passa a ser de uma
corretora multinacional (Binance), que é líder de mercado de criptoativos;
11. A corretora Binance emite comunicado oficial desmentindo a gestora
12. A paralisação/suspensão de pagamentos permanece;
13. A gestora afirma que os descontentes procurem a Justiça;
14. Bens da BraisCompany e/ou de seus donos começam a ser negociados,
causando apreensão de seus credores, com forte suspeita de insolvência;
15. BraisCompany passa a restringir comentários e interlocuções com clientes
insatisfeitos, causando grande desconforto e incredibilidade.

3
Aumento da inadimplência - Os atrasos nos pagamentos atingiram um pico de
inadimplência no último dia 10/01/2023, deixando em pânico seus investidores.
Além disso, tem sido alardeado em Campina Grande/PB que a mansão dos donos
da BraisCompany estaria à venda, bem como vários bens móveis, como
automóveis de luxo, embarcações e até mesmo um avião (jatinho executivo) já
estariam sendo alienados, fatos esses facilmente comprovados por checagem de
dados em fontes abertas. Nos grupos de Whatsapp e Telegram é visível a
apreensão dos clientes da empresa. Nas redes sociais, a BraisCompany desativou
todos os comentários em suas publicações e vem apresentando desculpas
insubsistentes aos seus clientes/investidores.

O que diz a própria empresa – Por meio do CEO, a BraisCompany já reconheceu


oficialmente que está passando por uma série de problemas e apresentou
justificativas inverossímeis e inconsistentes, e, ainda, tentou tranquilizar os clientes
com dados completamente divorciados da realidade. Em live realizada com um
advogado de Goiás, no último dia 9 de janeiro, o dirigente cometeu inúmeros erros
grosseiros, confessando não possuir familiaridade com a criptoeconomia (com os
conceitos, por exemplo, de “tokens”, “códigos hashes” e dinâmica das corretoras),
legislação aplicável e até mesmo definições básicas atreladas à blockchain,
tecnologia por trás de ativos digitais como o próprio Bitcoin. A comunidade não
recebeu bem as impressões causadas, tendo em vista que não é coerente uma
empresa se autointitular “a maior holding de blockchain da América Latina” e “a
maior gestora de ativos digitais do Brasil”4, enquanto seu CEO, durante o
gerenciamento de uma severa crise, confunde publicamente temas básicos como
a natureza de ativos tokenizados (utility token X security token, por exemplo) a
serem lançados pela própria empresa, inclusive em desconformidade com a
legislação do setor.

Contradições atuais e passado sombrio – Agravando ainda mais o cenário, o CEO


caiu em várias contradições quanto às relações existentes supostas seguradoras
das operações financeiras da BraisCompany: Mauá Bank, Columbia e Trust,
empresas com má reputação no mercado. Ele sustenta que desconhece os fatos e
que não tem relacionamento com a Mauá, por exemplo, contradizendo
declarações anteriores da própria empresa.
Além da mudança na causa apresentada para os atrasos de pagamentos (primeiro,
o aplicativo; depois, a Binance), o CEO da BC alega que os contratos serão
cumpridos da seguinte forma: (i) quem estiver insatisfeito pode fazer o distrato,
pagando a multa ou, se preferir, (ii) contratar profissional da advocacia e adotar as
medidas jurídicas cabíveis. Tal atitude não condiz com as boas práticas
preconizadas no campo da governança corporativa e compliance empresarial, o
que agudiza o desconforto do setor financeiro, de funcionários, parceiros e,

4
https://braiscompany.com/nova-home/.

4
principalmente, das vítimas: os clientes/investidores. Dessa forma, tal tratamento
dispensado merece total repúdio.
Conforme noticiado pela imprensa, além da existência de processos criminais
relativos ao envolvimento dos diretores da empresa no esquema de pirâmide D9
Trader5, criada por um dos mais procurados fugitivos do Brasil – Danilo Dubaiano6,
e da falta de pagamentos previstos em contratos, a BC também foi acusada de
calote pelo ator Lucas Veloso7 e, ainda, de ser uma “pirâmide de bitcoins” pelo
conhecido analista de investimentos Tiago Reis, fundador da Suno e idealizador da
“Operação Faraó”, que se dedica a desmascarar esquemas de fraudes financeiras. 8

Como se proteger da crise – Na condição de representantes jurídicos de clientes


que identificaram questões legais controvertidas em relação aos contratos
mantidos pela BraisCompany, formou-se uma equipe técnica composta pelo
esforço conjunto de firmas de advocacia com atuação nacional. Com o objetivo de
preservar os interesses dos investidores e potenciais vítimas de uma operação com
evidentes irregularidades, o grupo está promovendo uma série de medidas
jurídicas necessárias para assegurar a integridade do patrimônio dos
consumidores afetados.
A partir da soma de esforços de um grupo de profissionais com experiência em
investigações forenses complexas, abordagens relacionadas às tecnologias
empregadas e transações com criptoativos, além do domínio de estratégias
processuais, a equipe jurídica está firmando acordos de cooperação técnica com
diversas entidades e autoridades públicas, com a implementação de medidas
legais acautelatórias, sem prejuízo de possíveis processos administrativos, cíveis e
criminais. Como explicaremos a seguir, serão realizadas todas as ações necessárias
para mitigar os riscos ou consequências de uma crise até então incalculável,
possível resultado de uma atividade suspeita fraudulenta ou simples má gestão da
empresa que retém ativos de seus clientes de modo injustificável, como já se sabe
em razão de fatos públicos e notórios.
Para permitir uma melhor compreensão, é preciso resgatar alguns desses fatos: a
BraisCompany se promove como uma empresa idônea do mercado financeiro, a
despeito de não possuir licença na CVM, ofertando publicamente contratos de
“aluguel de criptoativos” que propiciam alta rentabilidade mensal fixa. Aliás, a

5
www.portaldobitcoin.uol.com.br/donos-da-braiscompany-respondem-a-acoes-ligadas-a-golpe-de-r-200-
milhoes/.
6
www.recordtv.r7.com/camera-record/videos/foragido-da-justica-brasileira-vive-vida-de-luxo-em-dubai-
30052022.
7
www.blogmauriliojunior.com.br/2023/01/05/lucas-veloso-promete-abrir-caixa-preta-de-empresa-
seguidores-especulam-braiscompany/.
8
https://livecoins.com.br/operacao-farao-denuncia-braiscompany-como-possivel-golpe/

5
empresa já alardeou ser associada à ANBIMA, ostentando, inclusive o selo oficial da
associação em seu site. Comunicada por profissionais certificados, a associação
imediatamente desmentiu a empresa, que jamais integrou seu quadro de filiados.
Além disso, a BraisCompany sempre alegou, como as demais empresas do ramo,
que seus contratos não estão sujeitos à regulação do BACEN e nem da CVM, por
não ostentar a natureza de instituição financeira. Porém, na prática, a gestora
realiza a captação de recursos de clientes por contratos de locação de ativos,
assemelhando-se, por completo, a um típico contrato de investimentos. A
controvérsia se agrava quando, apesar da denominação “locação de ativos”, a
empresa não restitui o valor atualizado do ativo aportado, ignorando a cotação na
data presente, como é a praxe em operações financeiras, devolvendo o valor
originalmente investido, antes da conversão nos ativos locados, desvirtuando
totalmente a pretensa natureza de “aluguel” dos ativos, o que já é objeto de
processos judiciais em tramitação.
Em razão do grande número de reclamações, o caso passou a ser exposto pela
mídia e, atualmente, encontra-se no centro das atenções, pois a BC é tida por
diversos analistas e personalidades, como a “última grande empresa que atua com
esses contratos”, pois as demais gestoras desse porte já teriam sido dissolvidas por
questões legais, inclusive com repercussões criminais em todos os casos.
Com o crescente volume de ocorrências registradas no site “ReclameAqui”, a
maioria sendo enviada por pessoas que estão sem receber valores, bem como a
ciência de informações concretas de possível dilapidação dos ativos da empresa e
do patrimônio pessoal dos sócios, a equipe técnica identificou a possível
consumação de ruptura em massa dos contratos, de modo deliberado e
irresponsável, além de potencial quadro de insolvência, o que acarretaria prejuízos
incalculáveis à economia popular.
Evidencia-se a ausência de transparência das transações envolvendo ativos digitais
descentralizados, realizadas em nome dos clientes, em negócios nunca detalhados,
sem a emissão de notas de corretagem ou algo que se preste ao controle contábil
necessário do capital dos credores. Em verdade, nunca houve demonstrativo válido
de como são empregados os valores aportados pelos consumidores – dentre os
quais um grupo considerável que agora está com seus ativos paralisados, sem
recebimentos e sem perspectiva de solução para o impasse.
A toda evidência, a BraisCompany mostrou não possuir qualquer intenção de
entregar uma regular e obrigatória prestação de contas, obrigando os investidores
a confiarem em documentos internos gerados em formato “.pdf”, sem qualquer
autenticação em sistema de validação/autenticação, sem demonstrar
conformidade com diretrizes básicas de governança e compliance e sem auditoria
externa por empresa idônea, como preconizam as regras básicas do setor.
Chama atenção que a BraisCompany e seus proprietários ostentam bens luxuosos
como imóveis de alto padrão, aeronaves, embarcações, veículos, dentre outros
recursos. Caso seja constatada alguma irregularidade na operação da empresa, o
Poder Judiciário poderá determinar o bloqueio desses bens, com o propósito de

6
saldar o crédito dos clientes lesados. No atual cenário, esperar mais não é uma
opção. É preciso um conjunto de ações emergenciais.
Portanto, se um consumidor possui investimentos mantidos sob a custódia da
BraisCompany, é extremamente recomendável a adoção de providências básicas
e comuns nesses casos, com mecanismos resolutivos, extrajudiciais e judiciais,
como forma de proteger o patrimônio.
Assim, em primeiro lugar, deve-se buscar uma conversa franca com familiares e
pessoas de extrema confiança, que tenham total isenção, de modo a permitir que
a tomada da decisão seja a mais bem informada, livre e consciente. Nunca é demais
lembrar que ninguém tem culpa alguma por aportar capital em negócios de risco.
Mesmo os mais experientes “traders”, analistas ou até empresários do setor
financeiro foram vítimas de algum golpe ou operação mal calculada em alguma
fase de sua jornada como investidores. Portanto, não se deve culpar ninguém, além
de eventual avaliação técnica das autoridades competentes. À luz do Código de
Defesa do Consumidor e demais leis aplicáveis, não há qualquer risco de clientes
serem responsabilizados por algum ato ilícito.
Em segundo lugar, deve-se buscar guardar toda a documentação da relação
contratual, bem como todas as comunicações mantidas com a empresa, de forma
organizada. O investidor deve buscar manter normalmente a comunicação com
seus brokers e demais funcionários da empresa, de forma transparente, austera,
objetiva e respeitosa, registrando, sempre que cabível, sua insatisfação com
quaisquer condições ou situações que não condizem com o que foi contratado.
Devem-se levar em conta as justificativas apresentadas e sempre registrá-las com
atenção. Especialmente se houve bloqueio de pagamentos ou outros
contratempos, é preciso anotar tudo e manter organizados prints de tela,
documentos enviados e e-mail´s em geral, de modo a possibilitar que o corpo
jurídico resguarde os contratos desse investidor. Cada caso é um caso e é preciso
especificar bem as situações que causaram ou vem causando inconformismo para
a parte afetada, incluindo-se aí hipóteses de suspensão de pagamentos e/ou
saques, impedimento de encerramento de contratos, alterações contratuais
unilaterais e renovações automáticas sem prévia comunicação.
Havendo qualquer dúvida ou necessidade de orientação, não hesite em procurar
imediatamente órgãos ou associações de defesa do consumidor, o PROCON, o
Ministério Público ou escritórios de advocacia especializados na área financeira ou
mesmo que atuam com recuperação de ativos e investigação defensiva.

Associação de Vítimas – Em fase de instalação, a Associação de Vítimas da


BraisCompany (AVB) deu início a coleta de informações pertinentes ao caso e
buscou amparo jurídico de alguns escritórios para melhor formatar seu escopo e
atuação. Entre outras ações, a AVB já iniciou um processo de monitoramento das
atividades da empresa, como forma de prevenir direitos dos seus associados,
adotando medidas necessárias para evitar prejuízos financeiros, caso o capital de
investidores permaneça sofrendo retenções e outras condições abusivas.

7
Idealizada por João Bezerra Filho, ex-cliente da empresa, a Associação está na fase
de formalização jurídica e instalação de sede física e vem mapeando com seu corpo
técnico de apoio todas as situações de desconformidade contratual da
BraisCompany, além de problemas relacionados aos pagamentos, entre outros
episódios que estão sendo apurados. A AVB conta com o apoio e cooperação
técnica da EthosBrasil, plataforma de auditorias, perícias e investigações digitais,
além dos seguintes escritórios: Gabriel Bulhões Advocacia Criminal & Investigação
Defensiva; Gustavo Moreira Advogados; Odon Bezerra Advogados; e Rabay, Palitot
e Cunha Lima Advogados.
Para reservar filiação à AVB, entre em contato: email avbrais2023@gmail.com ou
telefone (83) 99637-9062.
Para maiores informações sobre questões legais e medidas de prevenção a ilícitos,
ligue para 83-3221-3402 ou contato@rpcl.adv.br.

Campina Grande e João Pessoa/PB, em 11 de janeiro de 2023.

FELIPE SOLANO GABRIEL BULHÕES GUSTAVO MOREIRA


OAB-PB 16.277 OAB-RN 13.096 OAB/PB 16.825

GUSTAVO RABAY MARINA CUNHA LIMA ODON BEZERRA


OAB-PB 16080-B OAB-PB 15769 OAB/PB 18.000

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