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Estudo de caso
Caso 1
Durante o período de um ano, as vendas desses novos lanches serão registradas, estarão
disponíveis para verificação e uso em campanhas promocionais e, ao final do período,
serão comparadas. A rede que obtiver o maior valor será a vencedora. Como prêmio, a
vencedora terá acesso a uma conta bancária que foi aberta e bloqueada ao início da
campanha e na qual cada uma das redes depositou R$ 10 milhões. Essa conta está
atrelada a uma aplicação corrigida a uma taxa de 1% ao mês e, após o depósito, as
empresas não têm mais acesso a esse dinheiro.
Como parte da competição e ao seu início, cada uma das redes disponibilizará uma de
suas marcas de produtos para deliberação da vencedora acerca de qual prêmio preferirá.
Esse produto não poderá ser vendido pela detentora da marca durante o período da
competição, mas poderá ser usado para fins de promoção da campanha. Ao final da
competição, a vencedora deverá escolher entre a marca disponibilizada pela empresa
derrotada ou ficar com os R$ 20 milhões mais rendimentos durante o ano. Caso a
empresa opte por ficar com a marca os R$ 20 milhões serão doados a uma instituição de
caridade. Para fins tributários, a participação na promoção é prevista em lei e o
desembolso de ambas as empresas se enquadra como doação para fins de cálculo do
Imposto de Renda se, e somente se, a empresa vencedora doar todo o prêmio monetário
a instituições de caridade. No entanto, essa opção somente poderá ser feita ao final do
período da campanha, que se iniciou em 1 o de janeiro de 2019 e será considerada
finalizada em 31 de dezembro do mesmo ano.
i) no lançamento do concurso;
Caso 2
A Construtora EFG House S.A. atua no ramo de construção civil, sendo uma das
maiores construtoras de prédios residenciais e comerciais. Uma de suas obras em
particular, um prédio residencial com 196 apartamentos, teve início em 2006 com
expectativa de entrega da obra em Novembro/2008. Nessa data, a construtora já havia
vendido 85% dos apartamentos. No entanto, durante a construção, a empresa enfrentou
alguns contratempos, e no prazo da entrega da obra, a empresa se encontrava com
diversos fatores que necessitavam de julgamento dos contadores à luz da teoria e das
normas vigentes de contabilidade.
A área da construção continha algumas árvores nativas que deveriam ser preservadas,
mas duas árvores foram mortas. A prefeitura local, preocupada com a preservação da
área verde da cidade, fiscaliza esse tipo de incidente aplicando as medidas cabíveis,
inclusive com autuação de multa. Por conta da morte das árvores, a prefeitura não havia
liberado o “habite-se” até Novembro/2008, data de entrega dos apartamentos. Nessa
mesma data, ainda não havia sido feita vistoria referente às mortes das árvores e não
tinha agenda de quando ocorreria a vistoria; e a empresa não tinha como estimar com
confiabilidade o valor da provável autuação da prefeitura referente à morte das árvores.
Entretanto, no contrato de compra e venda dos apartamentos, a construtora havia
colocado uma cláusula que poderia haver um atraso de seis meses de entrega, sem que
tivesse que pagar multa aos compradores.
Passados os seis meses, em Maio/2009, data final conforme os contratos individuais
com cada comprador para entrega dos apartamentos, a situação não havia evoluído em
termos de liberação legal e fiscal dos órgãos competentes, e a prefeitura não havia
liberado o “habite-se”. No entanto, a obra estava pronta, então a empresa EFG House
convocou uma reunião com os futuros condôminos e moradores para explicar a
situação, e fazer algum acordo, e decidiu, mesmo sem o documento legal de “habite-se”,
entregar os apartamentos, de forma a evitar a multa com os compradores e futuros
moradores. Diversos compradores ficaram insatisfeitos, assim a construtora se
comprometeu em pagar os condomínios até a liberação do documento, sendo que não
havia então uma data prevista para a liberação do documento por parte da prefeitura.
Mas a expectativa da construtora era ter que fazer futuros pagamentos de condomínio
aos novos moradores por pelo menos seis meses.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E ECONÔMICAS
GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS
Disciplina – Teoria Contábil
3)No ano de 2009, com a entrega da obra, o contrato estabelece cinco anos de garantia a
partir da data de entrega. A empresa tem um passivo nessa data? Qual é o tipo de
passivo e como deve ser feita a mensuração, a cada ano ou de uma única vez?
4)Quanto à morte das árvores, quais passivos e provisões a empresa deve reconhecer?
5)Explique por que a empresa deve ou não reconhecer o passivo de provisão com
reestruturação a reestruturação empresarial.