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O Caso Ilha de Palmas (ou Caso Eiland Palmas) foi um caso de arbitragem

internacional envolvendo os Estados Unidos e os Países Baixos, que foi levado a


julgamento em 1928. O caso envolveu a disputa sobre a soberania da Ilha de
Palmas, localizada entre as Filipinas e as Ilhas Molucas dos Países Baixos.

Os antecedentes do caso remontam a 1898, quando os Estados Unidos


adquiriram as Filipinas da Espanha e os Países Baixos continuaram a reivindicar
a soberania da Ilha de Palmas. Em 1907, as duas partes concordaram em
submeter a questão para arbitragem, e o caso foi levado a julgamento em 1928
perante o Juiz Max Huber.

As alegações dos Estados Unidos eram baseadas na posse efetiva e no uso


efetivo da Ilha de Palmas, enquanto os Países Baixos alegavam que a ilha
sempre havia sido parte das suas colônias e que nunca havia renunciado a sua
soberania sobre ela.

O Juiz Max Huber, que presidiu a arbitragem, decidiu em favor dos Países Baixos,
considerando que a ilha havia sido historicamente parte das colônias holandesas e que os
Estados Unidos não haviam comprovado posse efetiva e uso efetivo da ilha. Esta decisão foi
aceita pelas partes envolvidas e é considerada um exemplo importante de resolução
pacífica de disputas internacionais por meio da arbitragem. Este caso não teve outros casos
baseados nele.

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