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A Nicarágua foi a parte que levou o caso para a CIJ. A Nicarágua acusou os
Estados Unidos de agressão, intervenção ilegal e violação da soberania,
alegando que as ações dos Estados Unidos causaram danos ao país e violaram
seus direitos soberanos. Os Estados Unidos, por sua vez, argumentou que as
ações tomadas eram legítimas e proporcionais às ameaças que o governo
Sandinista representava para a segurança nacional dos EUA e que a Corte
Internacional de Justiça não tinha jurisdição para ouvir o caso.
As consequências desse caso incluem o fato de que as relações entre Nicarágua e Estados
Unidos continuaram tensas após a decisão, e a Nicarágua continuou a enfrentar sanções
econômicas dos Estados Unidos. Além disso, esse caso tem sido visto como um precedente
para o uso de medidas não-militares para at ingir objetivos políticos, como o uso de
ajuda financeira e militar a grupos de oposição, e a promoção de sanções
econômicas. Esse caso também tem sido citado como um exemplo de como os
Estados Unidos não sempre cumprem as decisões da CIJ e como isso afeta a
credibilidade e a eficácia da corte.
Este caso também é usado como um precedente para outras decisões da CIJ,
como o caso de ação coletiva e a questão da intervenção no direito
internacional. Como a decisão da CIJ condenou o comportamento dos EUA, é
utilizado como uma referência em outros casos similares.
Existem alguns casos subsequentes à decisão do caso Nicarágua vs Estados
Unidos que foram inspirados ou influenciados por ele. Um exemplo é o caso
militante do Gabão vs Equatorial Guinea, onde a CIJ se valeu da decisão do caso
Nicaragua v. EUA para decidir que a intervenção militar não autorizada por um
Estado em outro viola o direito internacional.
Em geral, as decisões da CIJ servem como precedentes para outros casos que
são levados perante a corte, e o caso Nicarágua vs Estados Unidos é um
exemplo disso, a jurisprudência estabelecida no caso foi utilizada como base
para decisões futuras.