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Em 2022, a América Latina ainda terá 10 disputas territoriais abertas entre países do
continente ou com nações como Reino Unido e Estados Unidos. Muitas delas têm 90 anos
ou mais, e remontam à delimitação das fronteiras após os processos de independência de
cada país. Elas continuam sem resolução por causa da importância estratégica das áreas
disputadas. Cinco desses casos foram levados à Corte Internacional de Justiça (CIJ) em
Haia, na Holanda, e quatro continuam pendentes de uma decisão.
Casos pendentes na Corte Internacional de Justiça:
Essequibo (Guiana vs. Venezuela)A região conhecida como
Essequibo ou Guiana Essequiba tem 159 mil km² ricos em
recursos naturais e florestas, o equivalente a dois terços
do território guianês. O Essequibo é o epicentro de uma
disputa entre a Guiana e a Venezuela que já dura 180 anos,
e na qual a Venezuela já contou até com o apoio dos
Estados Unidos.
Casos resolvidos em Haia, mas disputados pelos países:
Golfo de Fonseca (Honduras vs. El Salvador vs.
Nicarágua)O golfo de Fonseca, com apenas 3.200 km², é
cenário de conflitos territoriais desde as independências
de Honduras, El Salvador e Nicarágua. Até os anos 1990
não havia delimitação clara dos limites marítimos de cada
país, e o assunto foi levado à CIJ em uma disputa entre El
Salvador e Honduras.
Casos que não chegaram à CIJ, mas têm o envolvimento de
outros órgãos internacionais:
Passagem de Drake (Argentina vs. Chile)No último dia 23
de agosto, o presidente chileno, Sebastián Piñera, aprovou
por decreto uma atualização de uma carta náutica
estendendo os limites marítimos do Chile em cerca de 30
mil km². Só que dentro desta extensão está incluída uma
área de cerca de 5.500 km² de plataforma submarina em
forma de meia-lua, que a Argentina considera sua: a
Passagem de Drake.
Casos em que há reivindicação unilateral:
Rincão de Artigas e Ilha Brasileira (Brasil vs. Uruguai)Há
quase 90 anos existe uma disputa entre Uruguai e Brasil
por dois pequenos trechos da fronteira entre os dois
países, mas eles não se pronunciam a respeito desde o
final dos anos 1980.A partir de um decreto da ditadura
militar, em 1974, o Uruguai passou a representar as duas
áreas como zonas de limites contestados em seus mapas.
O Brasil não reconhece a reivindicação.
O que está acontecendo no Cazaquistão, onde a população tomou as ruas