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Módulo Geologia
1- (1.5) 1.1- Explique o que entende por meteorização física e química das rochas. 1.2- Qual a importância
destes conceitos na escolha de rochas “ornamentais” usados em projetos de arquitetura?
2- (1.5) Na coluna 1 são enumerados diferentes nomes de rochas. Na folha de exame indique para cada
elemento da coluna 1 as letras da coluna 2 (grupo de rochas e modo de formação) que permitem obter
correspondência(s) verdadeira(s).
3- (1.5) 3.1- Considere o ciclo hidrológico e diga o que entende por escorrência superficial e por infiltração.
3.2- Exemplifique a importância que estes dois fenómenos têm sobre as “cheias repentinas” em meios
urbanos.
4-(1.5) 4.1- A linha de costa da cidade da Ericeira foi objeto de estudo durante as aulas. A estabilidade das
arribas litorais foi abordada considerando a sua litologia (camadas alternadas de calcário e de marga) e o seu
declive. Observe a Figura 1 e diga qual o esquema que melhor descreve o processo de erosão das arribas da
Ericeira? Justifique. 4.2- Qual a importância da pluviosidade e da meteorização nos movimentos de vertente
representados na Figura 1 (A e B). Justifique a sua resposta?
5- (2.0) 5.1- Qual o nome e a importância das linhas representadas na Figura 2? 5.2- Qual a informação
topográfica que pode retirar de cada uma das imagens (A e B)? 5.3- Quais os principais riscos geológicos e
hidrológicos associados à instalação de projetos de arquitetura nos pontos X e Y?
Módulo-Clima
…”Houve também o caso da estrada, primeiro perdida e depois encontrada. Foi nos primeiros tempos de
piloto de ultraleves. O passatempo preferido era então descobrir no céu, melhor dizendo, do céu, as
coisas na terra. A base de operações, se queremos chamar-lhe assim, era Setúbal. A sul, imediatamente a
sul, corria o Sado, no seu estuário largo e azul. E na margem sul ficava, e fica, a Comporta, uma pequena
povoação que tem duas particularidades, uma praia oceânica e uma pista de aviação. Muito tempo antes
de começar a voar em Setúbal, já eu conhecia a Comporta, precisamente por causa da praia e do mar.
Chegava lá pela estrada, de orientação este-oeste, que liga Alcácer do Sal à dita Comporta e à costa
atlântica. Esta estrada é que motiva este escrito.
Percorrera-a inúmeras vezes. Sem o saber, isto é, sem nunca ter refletido sobre a adequação à realidade
desta convicção, estava convencido de que tal estrada corria paralela ao rio Sado muito afastada dele,
mais de uma dezena de quilómetros. Isto, esta convicção, não merecia, em mim, a mínima dúvida, de tal
modo que nunca me interrogara sobre a sua veracidade. Na imagem mental que formara da geografia
daquelas paragens, a estrada e o rio distavam largos quilómetros - e essa era a verdade inquestionável.
Inquestionável, sei agora, porque nunca surgira a oportunidade de confrontar tal imagem com a realidade
física. Nunca se apresentara a oportunidade de errar e, por ela, a de corrigir a imagem mental que
representava, então, a verdade pura, indiscutível.
Tudo se passou no dia em que me propus localizar a chamada pista da Batalha, que me tinham dito
situar-se mesmo ao lado da estrada. Assim devia ser; lembrava-me de facto de ter avistado um avião
agrícola, em terra, numa das idas à praia da Comporta, mesmo à beira da estrada. Esta recordação
confirmava a informação recebida acerca da localização da pista. Nesse dia, de manhã, abri o mapa
Michelin de estradas, de Portugal, na escala 1 / 400 000, e procurei a estrada Alcácer - Comporta.
Encontrei deveras uma estrada, que ligava estas duas povoações, mas de imediato pus de parte que se
tratasse da que procurava, porque ficava demasiado perto do rio. Procurei, portanto, mais a sul. Não
encontrando, concluí que o mapa, feito e editado por franceses, estava errado e que a informação que
dava sobre a estrada Alcácer - Comporta era falsa. À tarde, nesse mesmo dia, desafiei um camarada para,
voando juntos, procurarmos a pista da Batalha. Atravessámos o Sado um pouco a montante da
Comporta. Em baixo, em terra, surgiu, à beira-rio, uma estrada. Deixei-a para trás, dizendo-me que era
uma estrada municipal não assinalada nos mapas de estradas nacionais. Não podia ser aquela a estrada
que procurávamos; passava demasiado perto do rio. Prosseguimos para sul.”
a) Recorrendo à situação do texto refira aspetos específicos para os quais nos alertam os mapas
mentais na ação de conhecimento do espaço.
b) Em sua opinião qual foi a perspetiva de leitura do território que iludiu o piloto?
c) Faça uma representação gráfica da escala deste mapa Michelin referido no texto. Refira o
interesse da representação gráfica das escalas das representações (mapas, cartas, plantas...)