A investigação analisou a lenda das Bruxas Gêmeas de Florianópolis, que conta a história de gêmeas onde uma se tornaria bruxa. Uma criança adoeceu com sintomas de leucemia na época, mas a benzedeira acreditou ser obra da bruxa. A equipe investigou a doença da criança e a região onde a lenda se passa, mas não encontrou provas da história, que foi transmitida oralmente.
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INVESTIGAÇÃO DA LENDA DAS “BRUXAS GÊMEAS” DE FLORIANÓPOLIS
A investigação analisou a lenda das Bruxas Gêmeas de Florianópolis, que conta a história de gêmeas onde uma se tornaria bruxa. Uma criança adoeceu com sintomas de leucemia na época, mas a benzedeira acreditou ser obra da bruxa. A equipe investigou a doença da criança e a região onde a lenda se passa, mas não encontrou provas da história, que foi transmitida oralmente.
A investigação analisou a lenda das Bruxas Gêmeas de Florianópolis, que conta a história de gêmeas onde uma se tornaria bruxa. Uma criança adoeceu com sintomas de leucemia na época, mas a benzedeira acreditou ser obra da bruxa. A equipe investigou a doença da criança e a região onde a lenda se passa, mas não encontrou provas da história, que foi transmitida oralmente.
INVESTIGAÇÃO DA LENDA DAS “BRUXAS GÊMEAS” DE FLORIANÓPOLIS
A pedido do chefe da Agência Historiadora de Florianópolis, Sr. Carlos,
nossa equipe vêm por meio deste documento relatar a investigação a respeito da Lenda das Bruxas Gêmeas, registrada em 1950 por Franklin Cascaes. Por meio dos relatos de Rosalino Oliveira, a lenda nos apresenta o caso do nascimento de gêmeas na família Braseiro, Benta e Santa, a sétima e oitava filha da família. Segundo a crença, a sétima se tornaria bruxa se não fosse abençoada pela mais velha. Por um erro da benzedeira, os bebês são confundidos e Benta continua bruxa. Anos depois, uma criança de seis meses adoece de caso bruxólico, situação em que a bruxa é finalmente pega pela benzedeira, senhora Timótea. A equipe investigou a causa da doença da criança, que apresentava manchas roxas pelo corpo (hematomas), diarreia e perda de peso sem motivo aparente, alguns sintomas comuns da leucemia infantil, um câncer que atinge a medula óssea e compromete o sistema de defesa do organismo. A doença pode atingir bebês dessa idade, portanto, por não terem tanto conhecimento da doença na época, a benzedeira alegou ser obra da bruxa. Foi investigada também a região em que se passa a lenda, a Praia do Saquinho, no sul da ilha. Seu nome é de origem açoriana, sendo que os primeiros habitantes chamavam de “saco” as áreas com grandes ondas ou ressacas. A comunidade da praia, embora atualmente pequena, existe desde 1940. Nos arredores é possível encontrar cruzes pelo caminho, que protegiam os moradores das criaturas bruxólicas. A história foi contada de acordo com o que o senhor Rosalino ouviu dos pais, outro ponto levado em consideração. A história foi passada oralmente até chegar em Franklin Cascaes, portanto não se sabe o conto original. Mesmo sem provas da veracidade desta história, ela faz parte da cultura florianopolitana, que ficou conhecida como “Ilha da Magia” por ter um passado de assombrações e feitiços.