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linguagem
e produção
Além da tela - Processos
criativos e gestão da
indústria cinematográfica
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Informações
da disciplina
Curso
Além da tela - Processos criativos e gestão da
indústria cinematográfica
Disciplina
Documentário: linguagem e produção
Carga-horária
30 Horas
Professor(a)
Dr. Flávio de Souza Brito
Mini currículo
Bacharel e licenciado em História (FFLCH-USP); mestre e
doutor em ciências da comunicação (ECA-USP). Desde 1997
é professor das disciplinas de História do cinema, Análise de
imagem e Documentário do Centro Universitário Armando
Alvares Penteado. Editor do website Mnemocine –
memória e imagem, especializado em cinema e fotografia.
Conheça um
pouco mais sobre
o professor
acessando
o QR CODE.
2
Apresentação
da disciplina
Olá, tudo bem?
Muito além (ou muito antes), de realizar um filme, um
documentarista hoje precisa desempenhar diversas
funções, seja junto às esferas públicas (responsáveis
por boa parte do fomento) ou privadas, na obtenção
de financiamento em editais, emissoras de televisão,
plataformas de streaming, parceiros, produtores, etc...
Temas da disciplina
Documentário O fazer
Internacional - documentarista.
História e Teoria Cenário
contemporâneo
3
05 O que é documentário? Para
quê, para quem? A ética no
documentário | Tema 01
07 Leituras obrigatórias
07 Referências
08 Documentário Internacional -
História e Teoria | Tema 02
11 Leituras obrigatórias
11 Referências
12 Documentário brasileiro e
latino-americano | Tema 03
14 Leituras obrigatórias
15 Referências
16 O fazer documentarista.
Cenário contemporâneo
| Tema 04
20 Leituras obrigatórias
20 Referências
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O que é documentário?
Para quê, para quem?
A ética no
documentário
Tema 01
5
5
O que é documentário? Para quê, para quem?
A ética no documentário
Se caracteriza pela apresentação de imagens e recursos gráficos (mapas, animações) e de uma voz over
conduzindo o tema, “explicando” as imagens; isto originalmente se devia a limitações técnicas de gravação
de áudio em locações externas, obrigando que as entrevistas, a trilha e a locução sejam realizadas em
estúdio e posteriormente inseridas.
Historicamente sempre manteve grande proximidade com os campos científicos e educacionais, aos
critérios de objetividade do jornalismo, registro de eventos históricos, biografias de personalidades, etc.,
vinculado aos patrocínios estatais e/ou empresariais, geralmente representando as ideologias dominantes.
Como ele próprio adverte, a classificação por “modalidades”, não deve ser
entendida de forma mecânica, já que boa parte dos filmes exercita diferentes
modalidades e outros recortes podem ser considerados em sua análise.
Em “Documentário: um outro cinema”, Guy Gauthier investiga historicamente a
constituição da identidade documentarista por diferentes caminhos e propõe
uma tipologia mais complexa, apresentando e comentando uma série de filmes
segundo eixos temáticos/conceituais.
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O que é documentário? Para quê, para quem?
A ética no documentário
Acesse o podcast No caso brasileiro, “Cineastas e imagens do povo” de Jean Claude Bernardet, publicado
“Festivais especializados originalmente em 1983, problematiza como a pretensa intenção de oferecer “voz ao povo”
‘É tudo verdade’”
via QR CODE: estaria a serviço de um discurso sociológico, ao mesmo tempo que registrava aspectos
fundamentais da cultura brasileira, dentro da consciência possível daquele conturbado
momento político.
A ética no documentário
Se no mercado ficcional, publicitário e jornalístico se estabeleceu considerável regulação nas relações
trabalhistas e procedimentos jurídicos, o campo do documentário é bem mais nebuloso.
Ao registrarem pessoas em suas vidas reais, expostas publicamente a serviço de uma narrativa, sem
que elas (nem o próprio realizador) tenham consciência das possíveis repercussões, muitas vezes
Acesse a videoaula
“Documentário, geram situações traumáticas.
um outro cinema”
via QR CODE:
Um contrato de cessão de direitos de imagem, eventualmente remuneração, fornece subsídio legal; mas
isso não garante que as pessoas/comunidades se sintam representadas no produto final editado e exibido.
Assim, os acordos transparentes e legítimos nas relações profissionais e cotidianas entre a equipe e os
colaboradores, se tornam desafios permanentes a cada produção e devem ser considerados na análise da
obra.
Leituras obrigatórias:
Referências
Nanook (1922)- Flaherty
Kabloonak (1993) Claude Massot
Jogo de cena (2007) – Eduardo Coutinho
BERNARDET, Jean-Claude. Cineastas e imagens do povo. São Paulo,
Brasiliense, 1985 (Cia das Letras, 2003 2.ed.).
GAUTHIER, Guy. Documentário, um outro cinema. São Paulo, Papirus, 2011.
NICHOLS, Bill. Introdução ao documentário. Campinas, Papirus, 2005.
RAMOS, Fernão Pessoa. Mas afinal o que é mesmo documentário?
São Paulo, Editora do SENAC, 2008. 7
Documentário
Internacional -
História e Teoria
Tema 02
8
8
Documentário Internacional - História e Teoria
Não cabe, contudo, efetuar uma história completa das tecnologias de registro
e transmissão de cultura, tanto no âmbito verbal/escrito como no iconográfico
mas, procedendo um recorte mais preciso, definir duas características que
situam esta reflexão no período posterior ao século XVI: a primeira diz respeito
a variação dos temas iconográficos para além da finalidade mítica-religiosas;
em seguida, a busca por técnicas de representações cada vez mais “realistas”,
repercutindo as intensas transformações sociais do período.
A busca por representações “fiéis” da realidade pode ser exemplificada na importância que
adquire a precisão do desenho no trabalho dos naturalistas/pesquisadores no século XVII a XIX e na
demanda do público europeu por relatos (e imagens) de outras regiões do mundo.
Após a invenção do cinema, o período entre 1895/1915 apresenta uma grande produção de caráter
documental atendendo inicialmente a curiosidade científica de um público não familiarizado com a
nova invenção, assim como produções associadas ao jornalismo, onde muitas vezes convivem cenas
“reais” e dramatizadas de acontecimentos considerados significativos.
Origens, precursores
Embora tenha dirigido apenas um filme (Drifters -1929), sua importância deve-se ao trabalho
em esferas distintas e simultâneas como sociólogo, produtor, professor ou político, sendo
um dos principais responsáveis pela forte tradição documentarista da Inglaterra (Empire
Marketing Board) e, após a Segunda Guerra Mundial, na implementação do National Film
Board no Canadá. Também lhe é atribuída a utilização do termo “documentário”, analisando
Moana (1926) de Robert Flaherty.
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Documentário Internacional - História e Teoria
Acesse o podcast Entre os principais realizadores associados e ao documentarismo inglês estão Basil Wright, Harry
“Documentário:
História e teoria”
Watt e Paul Rotha; Flaherty também trabalhou com Grierson nesse período, quando realizou O
via QR CODE: Homem de Aran (1934).
Merece ainda destaque a figura do brasileiro Alberto Cavalcanti (1897-1982), um participante ativo
das vanguardas francesas na década de 1920, tendo posteriormente se incorporado à equipe de
Grierson na Inglaterra.
Sabemos que conduzirá à 2a. Guerra Mundial e subsequente rearranjo geopolítico envolvendo,
em maior ou menor intensidade, todos os países periféricos, incluindo o Brasil, em suas
particularidades.
Se na Alemanha, Goebells controla toda a produção midiática do regime nazista, tendo Leni
Riefenstahl como principal expoente documentarista, nos EUA a indústria hollywoodiana e seus
melhores artífices são mobilizados no esforço de guerra para confecção de filmes ficcionais e
documentários.
Após a 2a. Guerra Mundial, ainda que na perspectiva ficcional, cineastas italianos buscaram
“retratar a realidade” contemporânea, levando o cinema para as ruas, como a trilogia de Rosselini
(Roma Cidade Aberta, Paisá, Alemanha ano 0), Ladrões de bicicleta (De Sica) ou Terra Trema
(1948), de Visconti.
Estimuladas pelo neo-realismo e pela crítica francesa (em torno da revista Cahiers du Cinema,
fundada em 1952), as décadas de 50 e 60 assistem a proliferação de inúmeras cinematografias
locais (França, Alemanha, Brasil).
Documentário norte-americano
Denominado de “cinema direto” ou observacional, segundo Bill Nichols, esta produção se caracteriza pela
proximidade no registro dos eventos, sugerindo que não houve nenhuma interferência, nem expondo
aspectos do processo de filmagem (ao menos na obra final editada). Entre os principais representantes dessa
geração estão: Robert Drew, Frederick Wiseman e os irmãos Albert e David Maysles.
Ao mesmo tempo, na França, em consonância com a Nouvelle Vague e os debates intelectuais do período,
Jean Rouch inicia uma extensa produção junto aos povos africanos, designada “colaborativa” por Nichols,
tornando-se protagonista na consolidação do campo da antropologia visual, também exercendo forte
influência no cinema brasileiro e latino americano que abordaremos a seguir...
Ouçam os podcasts “Documentário: História e teoria” e “Documentário e violência urbana” e assistam a videoaula
“Documentário internacional” para correlacionar os assuntos deste tema. Acesse via QRCode.
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Documentário Internacional - História e Teoria
Leituras obrigatórias:
01 SILVA, Marcos. Sessões Descontínuas - Lições de História no cinema mundial - Volume 2. Grupo Almedina (Portugal),
2020. 9786586618044. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786586618044
BARROSO, Priscila. F.; BONETE, Wilian. J.; QUEIROZ, Ronaldo.Queiroz.de. M. Antropologia e Cultura. Porto Alegre:
02 Grupo A, 2018. 9788595021853. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595021853
Referências
BENJAMIN, Walter. “A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica. In: “Obras Escolhidas 1. SP: Brasiliense, 1987.
CAVALCANTI, Alberto. Filme e realidade. Rio de Janeiro, Livraria e Editora da Casa do Estudante do Brasil, 1957.
FERRO, Marc. Cinema e História. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1995.
NICHOLS, Bill. Introdução ao documentário. Campinas, Papirus, 2005.
VIRILIO, Paul. Guerra e Cinema. São Paulo, Scritta Editorial, 1993. 11
Documentário
brasileiro e
latino- americano
Tema 03
12
12
Documentário brasileiro e latino-americano
História e historiografia do
documentário brasileiro
Considerando que mais de 90% da produção cinematográfica
brasileira do período mudo esteja perdida, pesquisadores
identificam (restauram, ainda que pequenos trechos) e
revalorizam as “Cavações”, registros familiares, filmes publicitários,
institucionais, fornecendo importantes documentos de pesquisa.
Na década seguinte o governo getulista se mobiliza pela constituição de uma identidade nacional,
exemplificada nas produções (e na intensa atividade de censura) do DIP (Departamento de
Informação e Propaganda).
Por outro lado, Roquette Pinto alertava para o papel que o cinema poderia desempenhar na
educação, promovendo em 1936 a criação do INCE (Instituto Nacional de Cinema Educativo) que tem
Humberto Mauro (1897-1983) como diretor técnico. Ainda que sujeito às limitações da burocracia
estatal e/ou também se beneficiando da estabilidade do funcionalismo público em sua longevidade,
foi responsável pela realização de cerca de 300 filmes até o início da década de 1970. Sua produção
permanece como referência fundamental para a história do cinema e da cultura brasileira,
generosamente representada por seu olhar.
Muitos foram mortos, outros torturados, presos, por mais ou menos tempo; exilados (especialmente em países
democráticos da Europa), atuaram no registro, denúncia, memória e reflexões sobre os abusos cometidos nesse
período, participando ativamente do restabelecimento de regimes democráticos em seus países.
No contexto latino americano, a liderança de Fernando Birri é inquestionável: desde sua profunda vinculação com
os neorrealistas italianos, a iniciativa da Escola de Santa Fé no final da década de 1950, até a fundação da Escola de
San Antonio de Los Baños (EICTV) promovendo a integração entre “Unidad e diversidad”, até o fim da vida.
Em intenso diálogo com o “cinema novo”, Thomaz Farkas, com inestimável colaboração
de Sergio Muniz irá catalisar os mais importantes realizadores desta geração em uma
extensa produção: 4 médias, lançados em 1965, sob a designação de Brasil Verdade”;
e, no final da década, mais de 20 curtas realizados no nordeste (finalizados e lançados
posteriormente), no que foi chamada “Caravana Farkas”. https://www.thomazfarkas.com
Nas décadas seguintes, nomes como Eduardo Escorel, Paulo Gil Soares, Geraldo
Sarno, Vladimir Carvalho, Joaquim Pedro de Andrade, João Batista de Andrade, Mario
Kuperman, Renato Tapajós, Leon Hirschmann, Maurice Capovilla, Silvio Tendler ou
Eduardo Coutinho, entre outros, realizam uma extensa filmografia, incluindo relevantes
colaborações na televisão (TV Cultura de São Paulo e Globo repórter, realizado em
película até 1983), atuação nos ambientes teóricos e acadêmicos, até a elaboração de
políticas culturais no contexto da redemocratização e Retomada do cinema nacional do
final do século passado. 13
Documentário brasileiro e latino-americano
Acesse o podcast Ouçam os podcasts “Documentário contemporâneo” e “Documentário brasileiro - A obra de Eduardo
“Documentário Coutinho”, e assistam a videoaula “Documentário no Brasil e América Latina”, acessando o QRCode.
contemporâneo”
via QR CODE:
Leituras obrigatórias:
01 AVELLAR, José Carlos. A ponte clandestina. São Paulo / Rio de Janeiro, Edusp/ Editora
34, 1995.
Acesse a videoaula 04 Vitória Régia (1937), Lagoa Santa (1940), Fossa Seca (1954),
Carro de boi (1956/1974) - Humberto Mauro
“Documentário no
Brasil e América
05
Latina” via QR CODE:
Tire dié (1960)- Fernando Birri
Referências
AVELLAR, José Carlos. A ponte clandestina. São Paulo / Rio de Janeiro, Edusp / Editora 34, 1995.
BERNARDET, Jean-Claude. Cineastas e imagens do povo. São Paulo, Brasiliense, 1985.
BERNARDET, Jean-Claude. Historiografia clássica do cinema brasileiro. São Paulo, Annablume, 1995.
DA-RIN, Silvio. Espelho Partido - Tradição e Transformação do Documentário. Rio de Janeiro, Azougue Editorial, 2004.
FABRIS, Mariarosaria. O Neo-Realismo Italiano. São Paulo, Edusp/Fapesp, 1996.
GUZMÁN, Patricio. Filmar o que não se vê: um modo de fazer documentário. Edições SESC, São Paulo, 2017.
MARINHO, José. Dos Homens e das Pedras. O Ciclo do Documentário Paraibano (1959/1979). Niterói, EDUFF, 1998
SCHVARZMAN, Sheila. Humberto Mauro e as Imagens do Brasil. São Paulo, Unesp, 2004.
TEIXEIRA, Francisco Elinaldo (org.). Documentário no Brasil: tradição e transformação. São Paulo, Summus, 2004.
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O fazer documentarista.
Cenário contemporâneo
Tema 04
15
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O fazer documentarista. Cenário contemporâneo
Fazendo documentários
Como vimos nas aulas anteriores, a produção documentarista apresenta uma longa
tradição, gerações de realizadores e uma ampla variedade de experiências…
Definição do Tema
As origens e motivações de cada realizador são muito variadas, podendo surgir de vivências pessoais,
preocupações políticas, denúncia de situações, história de indivíduos e comunidades, pautas contemporâneas,
como em 2022, em torno da comemoração dos 100 anos da semana de arte moderna de São Paulo etc..
Sinopse – 1 parágrafo, 2 ou 3 linhas – deve ser objetiva e apresentar os principais elementos da proposta;
Público-alvo - a quem se dirige o documentário; direto e indireto; deve ser o mais detalhado possível,
indicando relações com o publico alvo do patrocinador, as contrapartidas e sistemáticas de avaliação;
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O fazer documentarista. Cenário contemporâneo
Concursos e editais
Tanto aqueles promovidos pelo poder público, institutos e fundações, como pelas
emissoras privadas, os editais representam as principais fontes de recursos para a
produção de documentários.
Importante
*Pitching: processo de seleção adotado por vários concursos e emissoras, onde o proponente deve
apresentar sinteticamente o projeto e defendê-lo diante de uma banca de especialistas;
Os principais editais, concursos e mostras também desempenham uma função educativa, com oficinas
e palestras, programas de edições anteriores, publicações que também contribuem para a elaboração
de seus projetos.
O Cenário contemporâneo
Se antes restrito ao circuito de cinema alternativo, ambientes acadêmicos, emissoras
públicas educativas (tendo a BBC como principal referência e, no Brasil, a TV Cultura
de São Paulo), na virada do século, ao lado da “Retomada” do cinema nacional, a
produção documentarista também apresentou uma grande expansão.
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O fazer documentarista. Cenário contemporâneo
Acesse o podcast Assim como o surgimento de núcleos universitários, de pesquisa, revistas, sites, encontros
“Cinema acadêmicos e associações profissionais como a ABD (Associação Brasileira de Documentaristas).
Ameríndio” via
QR CODE: A maior visibilidade documentarista pode ser atribuída a diversos fatores, tais como o
barateamento de equipamentos de captação e edição digitais, a televisão por assinatura,
tendo a Discovery a grande referência. Ou, mais recentemente, as plataformas de streaming
e a cota de 25% de produção nacional na televisão paga (a partir de 2011), contribuíram para o
aquecimento do setor.
Uma produção que se deu ao mesmo tempo em que a população indígena se torna protagonista com
uma nova geração de realizadores (reconhecendo o papel pioneiro do projeto Vídeo nas Aldeias e
apoio da sociedade civil).
Plataforma de streaming com 88 obras relacionadas ao projeto: http://videonasaldeias.org.br
OCA UFF: https://oca.observatorio.uff.br/?p=1817
Sobre esta temática, ouça nosso podcast “Cinema Ameríndio”, acessando o QRCode.
Acesse a videoaula
“Cenário E continuamos à disposição para
contemporâneo”
via QR CODE: continuidade de nossos diálogos!!!
Leituras obrigatórias:
Referências
ESCOREL, Eduardo. Adivinhadores de água. São Paulo, Cosac Naif, 2005.
LINS, Consuelo. O Documentário de Eduardo Coutinho. Jorge Zahar, 2004
RAMOS, Fernão e MIRANDA, Luiz Felipe. (Orgs.). Enciclopédia do Cinema Brasileiro. São Paulo, Editora Senac, 2000.
RAMOS, Fernão Pessoa (org.). Teoria Contemporânea do Cinema: Documentário e Narratividade Ficcional. São
Paulo: Editora do SENAC, 2005. vol. 2
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