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Prova de aptidão profissional

Maquete Didáctica de Um Sistema De Injeção a Gasolina 

 
Professor orientador: Mário Pereira
 
Formando: Gonçalo Filipe Cardoso Soares 3ºC (Nº9) 
 
Local da apresentação: Escola Secundaria/3 Prof. Dr. Flávio F. Pinto Resende
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Agradecimentos

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Índice

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Introdução
Evolução de sistemas de injecção gasolina

Em 1980, a japonesa Motorola em parceria com a Ford Motor Company desenvolveu o


primeiro sistema de injeção eletrônica microprocessado que controlava também o sistema
de ignição e utilizava sensor de oxigênio (sonda lambda). Esse sistema foi denominado EEC-
III (Eletronic Engine Control-III), que tinha uma excelente capacidade de autodiagnostico e
controle de emissões de poluentes, trazendo assim uma grande contribuição para
popularização dos sistemas de injeção eletrônica e contribuindo para a aposentadoria dos
carburadores sobre tudo quando os limites para emissão de poluentes dos veículos
automotores aumentaram naquela década.

Sistema de Ponto Único

Outra novidade introduzida nesse período foi o sistema de injeção de ponto único ou Single-
point, assim chamada pelo fato do combustível ser injetado por um único injetor.
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O Autodiagnostico
Com todo desenvolvimento dos sistemas automotivos, já a muitas décadas não era mais
possível realizar a manutenção automotiva utilizando apenas os sentidos humanos ou a
intuição (embora não possam ser descartadas até mesmo nos dias atuais), logo, a introdução
de equipamentos de diagnósticos e a necessidade dos reparadores terem domínio das
tecnologias se faziam necessários.

Com o sistema de injeção eletrônica consolidado e fazendo parte da realidade dos veículos
automotores, a criação do autodiagnostico do sistema de injeção eletrônica se fez
necessário. Foi a General Motors que criou, dentro de critérios mais apurados, e aplicou pela
primeira o autodiagnostico do sistema ainda no início dos anos 1980 onde, inicialmente, ao
detectar uma anomalia em um dos componentes o sistema gravava uma falha relativa em
uma memória específica do computador (ECU)*, e acendia uma lâmpada específica no painel
para alertar o condutor.

A conclusão do diagnóstico era feita pelo reparador automotivo com o auxílio de um scanner
dedicado (entre outros recursos), onde o mesmo podia acessar a memória de avarias, ler os
parâmetros de funcionamento do motor e ativar os atuadores do sistema, processo utilizado
até os dias atuais, porém com um maior nível de complexidade, profundidade e precisão.

Novas tecnologias
Durante toda a década de 1980 o sistema de injeção eletrônica seguiu evoluindo sobre as
mãos dos desenvolvedores em parceria com as montadoras de veículos no tocante a;
precisão na formação e queima da mistura ar/combustível, controle do índice das emissões
de poluentes, evolução tecnológica dos componentes, interatividade com outros sistemas
embarcados como travões ABS, controle de tração e estabilidade e Air Bag, entre outros.

A segunda metade dos anos 1990 trouxeram ainda mais aperfeiçoamentos ao sistema de
injeção eletrônica, tais como:

Controle do Motor – O computador que inicialmente controlava apenas a injeção e a ignição


eletrônica de combustível passou a controlar todos os sistemas do motor e os demais a ele
agregados como; ventoinha do arrefecimento, ar condicionado, atuação dos comandos de
válvulas do motor (VVT), turbo compressor (quando aplicado), etc.
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Drive By Wire – Aplicada pela primeira vez no final dos anos 1980 pela BMW, foi a partir da
metade dos anos 1990 que o sistema de aceleração eletrônica se popularizou. Este dispensa
o cabo do acelerador, sendo o corpo de aceleração/TBI controlado pela UCE*.

 Injeção Direta de Combustível (GDI) – Mesmo sendo o modelo original de injeção de


combustível, a injeção feita diretamente no interior do cilindro voltou a ser utilizada no ano
de 1996 pela Mitsubishi, com gerenciamento eletrônico e mais precisão, trazendo mais
economia e baixa emissão de poluentes e maior desempenho pros motores.

Passaram-se cento e quinze anos desde que o primeiro motor com injeção a gasolina surgiu
e exatos sessenta que a injeção eletrônica de gasolina foi aplicada pela primeira vez. Esse
magnifico sistema proporciona tanto uma diminuta emissão de poluentes como a extração
de maior potência dos motores de baixa cilindrada (downsizing engines), tudo isso associado
a um baixo consumo de combustível, e ainda assim, continua evoluindo.
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