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Brasília
2002
Presidente da República
Fernando Henrique Cardoso
Presidente do IBAMA
Rômulo José Fernandes Barreto Mello
Diretoria de Licenciamento
e Qualidade Ambiental do IBAMA
Donizetti Aurélio do Carmo
Coordenação Geral
João Batista Drummond Câmara
Assessor de Comunicação
Anand Sampurno
Equipe Técnica
Rosemery Barcellos Terra
Fabíola Lima de Araújo Gomes
Márcia Barros de Miranda
Ciord
Centro Integrado de Ordenamento
Te r r i t o r i a l
Instituto de Pesquisas
Econômicas Aplicadas
IEAPM
Instituto de Estudos do Mar
Almirante Paulo Moreira
Coordenação de Programas
de Pós-gradução em
Engenharia/
Universidade Federal
do Rio de Janeiro
CEPED/UFSC
Centro de Estudos
e Pesquisas sobre
Desastres/
Universidade Federal
de Santa Catarina
GEO BRASIL 2002
Perspectivas do Meio Ambiente no Brasil
Organizadores
Publicado por
Edições IBAMA
Telefone: 61 316 11 91
Impressão
Gráfica Charbell
GEO Brasil 2002 Perspectivas do Meio Ambiente no Brasil / O conteúdo deste volume não reflete, necessariamente, as
Organizado por Thereza Christina Carvalho Santos e João políticas oficiais do governo brasileiro, sendo de responsabi-
Batista Drummond Câmara. - Brasília: Edições IBAMA, lidade dos seus autores. As informações apresentadas neste
2002. documento com referência aos diagnósticos temáticos são
da responsabilidade das instituições detentoras dessas ba-
440p.:il. ISBN 85 - 7300 - 144 - 5 ses de dados setoriais e não coincidem, necessariamente,
com as estatísticas oficiais do Governo Brasileiro, produzi-
1. Avaliação ambiental integrada 2. Biodiversidade, Solos,
das pelo IBGE e anexadas ao final deste relatório.
Subsolos, Recursos Hídricos, Florestas, Atmosfera, Pesca,
Ambientes Marinhos e Costeiros, Áreas Urbanas e
Está autorizada a reprodução total ou parcial de conteúdo
Industriais, Desastres Ambientais, Saúde e Meio Ambiente
deste relatório desde que citada a fonte. O IBAMA agradece
3. Políticas Públicas e ação ambiental 4. Cenários 5.
aqueles que enviarem um exemplar de qualquer texto cuja
Recomendações
fonte tenha sido a presente publicação
CRÉDITOS TÉCNICOS E INSTITUCIONAIS
INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS IBAMA
DIRETORIA DE LICENCIAMENTO E QUALIDADE AMBIENTAL DO IBAMA
Donizetti Aurélio do Carmo
Confesso que, diante do grande desafio de retratar a situ- Congratulo-me, pois, com meus colaboradores, com as
ação ambiental do País e da exiguidade de tempo o entidades e instituições públicas e privadas, com as orga-
documento começou efetivamente a ser preparado em maio nizações não-governamentais que tanto deram de si para
de 2001 para conclusão ainda antes da Cúpula Mundial que o GEO Brasil fosse uma realidade.
sobre Desenvolvimento Sustentável de Joanesburgo (26
de agosto a 4 de setembro de 2002) não deixei de temer Não poderia também deixar de expressar meus agradeci-
pela empreitada dada sua magnitude. Não obstante, sempre mentos ao Programa das Nações Unidas para o Meio
confiei na equipe e no trabalho conjunto de parcerias Ambiente PNUMA pelo apoio dado ao emprestar a
idealizado para levar adiante este projeto. metodologia para o trabalho, o que nos coloca na
vanguarda da elaboração de informações, com padrão
O GEO Brasil constitui mais um exemplo eloqüente de que, internacional, sobre o meio ambiente. Estamos assim, em
na gestão ambiental, a dedicação, a criatividade e o exercí- sintonia com metodologias e procedimentos avançados
cio da solidariedade que se traduz no empenho, entusias- ora utilizados no denominado Global Environment
mo e na colaboração de inúmeras instituições parceiras, Outlook, ou seja, o GEO Mundial.
além do apoio irrestrito do Ministério do Meio Ambiente,
podem nos levar a produzir um verdadeiro salto qualitativo O GEO Brasil vem, portanto, preencher uma lacuna impor-
que reafirma, interna e externamente, o nosso compromis- tante na gestão ambiental brasileira e coroa todo o esforço
so irrestrito com o desenvolvimento sustentável. da nossa administração federal que, sob a condução do
Presidente Fernando Henrique Cardoso, sempre defendeu
Do ponto de vista temático, o GEO Brasil tem abrangência com entusiasmo e denodo o desenvolvimento sustentável
considerável ao envolver não só aspectos socioeconômicos como essencial ao progresso permanente do País e de seu
e culturais, usos do solo e subsolo, florestas, biodiversidade, povo.
recursos hídricos, ambientes marinhos e costeiros, recursos
de pesca, atmosfera, áreas urbanas e industriais, desastres
ambientais, saúde e meio ambiente, políticas públicas, bem
como contemplar avaliação sobre desafios e oportunidades José Carlos Carvalho
para o meio ambiente brasileiro. Ministro do Meio Ambiente
apresentação
do presidente do IBAMA
Desde 1997, quando o Ibama foi avaliado e credenciado O Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos
pelo Pnuma - como a instituição técnico-científica do Brasil, Naturais Renováveis, no cumprimento do seu mandato
com um grande quadro de recursos humanos em Pesquisa institucional de oferecer subsídios à formulação de
e Desenvolvimento Ambiental do país e enorme capilaridade políticas de desenvolvimento sustentável e, em especial,
territorial e interinstitucional com órgãos governamentais quanto a seus princípios regimentais de elaborar um
federais, estaduais e municipais, universidades e entidades sistema de informações para a gestão dos recursos
da sociedade civil organizada para se tornar um dos faunísticos, pesqueiros e florestais assim como de
centros colaboradores internacionais do programa GEO, executar a avaliação dos impactos ambientais em território
estamos organizando nossas bases de dados, investindo nacional, sente-se profundamente orgulhoso e honrado
em novas tecnologias e aperfeiçoando metodologias em com o resultado do GEO BRASIL número um, editado e
nossa Gestão Estratégica da Informação. publicado pelas Edições IBAMA.
Esta publicação representa um grande esforço do Ibama Ao mesmo tempo em que o Ibama disponibiliza o GEO
na coleta de dados, sistematização, análise e avaliação BRASIL 1 à sociedade brasileira e à comunidade
ambiental integrada, multissetorial e interdisciplinar. Os internacional - presente em Johanesburgo-2002, seus
conteúdos aqui apresentados foram desenvolvidos por diretores, coordenadores, gerentes, chefes-de-centro e
meio de um processo de intensa e volumosa articulação pesquisadores, sentem-se imensamente gratos com a
institucional, no qual se buscou a participação ampla e relação de confiança mútua gerada nestes últimos meses
consistente de atores sociais, políticos, culturais e e com a continuidade do processo de integração das
ambientais da nação brasileira e especialistas da instituições-parceiras, e de tantas mais em futuro próximo,
comunidade acadêmica, com larga experiência em cada no processo permanente de cooperação interinstitucional
um dos temas e capítulos abordados. que ora apenas iniciamos.
Da Conferência das Nações Unidas sobre o Ambiente Hu- O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente
mano em Estocolmo em 1972 à Cúpula da Terra no Rio de Pnuma orgulha-se de ter patrocinado o GEO Brasil. A
Janeiro , realizada vinte anos mais tarde, o meio ambiente elaboração de um relatório GEO sobre um país com as
vem tornando-se cada vez mais importante para o desen- dimensões, a abundância de recursos e os ecossistemas
volvimento mundial. Hoje, na expectativa da Cúpula Mun- do Brasil representou um grande desafio. Contudo, o pro-
dial sobre Desenvolvimento Sustentável, a ser realizada em jeto, assim como iniciativas similares, revela a prioridade
Joanesburgo, reconhecemos que muitas das conquistas dada pelo Pnuma e por seu Diretor, Dr. Klaus Töpfer, à
alcançadas no Rio não foram levadas adiante. Apesar de a colaboração com o Brasil, atualmente um dos principais
Cúpula da Terra ter marcado um momento crucial no deba- parceiros da Unep na região. O GEO Brasil também atende
te sobre o desenvolvimento sustentável, ela não represen- às propostas do Fórum dos Ministros do Meio Ambiente
tou um ponto decisivo de mudança para um novo modelo da América Latina e do Caribe, cuja presidência é atualmen-
de desenvolvimento sustentável como era esperado. te exercida pelo Brasil, solicitando o apoio do Pnuma para
as iniciativas nacionais e regionais do GEO na América Lati-
Políticas inovadoras são necessárias para reverter as ten- na e no Caribe.
dências prejudiciais ao meio ambiente, incorporando-o ple-
namente ao desenvolvimento econômico. Tais políticas Esperamos que o GEO Brasil contribua significativamente
devem ser baseadas em informações confiáveis e atualiza- para o debate ambiental no Brasil e estimule o progresso
das sobre as tendências ambientais, observando-se sua em direção ao desenvolvimento sustentável em um país
eficácia. Essas informações representam a base para a que abriga tantos dos recursos naturais da América Latina
tomada de decisões e o manejo adequado do meio ambi- e Caribe e do mundo. O uso sustentável desses recursos
ente. O GEO Brasil é uma ferramenta valiosa neste sentido. servirá de inspiração aos demais países em seus esforços
na busca de um novo modelo de desenvolvimento susten-
O GEO Brasil integra o conjunto de avaliações do Global tável para o futuro.
Environment Outlook GEO, as quais registram o progres-
so alcançado na área de desenvolvimento sustentável nas
esferas global, regional e nacional. O relatório foi elaborado
sob a coordenação do Ibama, utilizando a metodologia de Ricardo Sanchez Sosa
avaliação da Unep. Dezenas de instituições parceiras parti- Diretor
ciparam do processo, contribuindo com conhecimento téc-
nico sobre todas as áreas relacionadas ao meio ambiente,
levando à elaboração de uma avaliação integrada. Ademais, Escritório Regional do Programa das Nações Unidas para
o GEO Brasil demonstrou claramente a importância do GEO o Meio Ambiente
como um processo onde centenas de indivíduos e organi-
zações participaram de sua elaboração e a publicação do
relatório contribuiu para a implementação de uma rede
nacional de informações atualizadas sobre o meio ambien-
te para formuladores de políticas públicas e o público em
geral. Esse relatório é somente o primeiro de uma série que
será ampliada e aperfeiçoada periodicamente nos próxi-
mos anos.
apresentação da equipe
de coordenação
O Relatório do Meio Ambiente Brasileiro GEO Brasil ção de consensos, de negociações e parcerias com di-
foi elaborado pelo Ibama em parceria com diversas ins- versos países, instituições e representantes da socieda-
tituições públicas, universidades e organizações não- de mundial para desenhar e consolidar compromissos
governamentais. Representa um grande esforço de to- para o desenvolvimento sustentável.
dos os envolvidos direta ou indiretamente na produção
deste relatório, o qual retrata a situação ambiental brasi- A elaboração do GEO Brasil foi um esforço que reproduziu,
leira em seus diversos aspectos, focalizando causas e em menor escala, este processo integrado, participativo, con-
conseqüências das pressões e impactos, e as corres- sultivo e construtivo de elaboração de um documento de
pondentes respostas de políticas e indicando cenários consenso, tecnicamente consistente e válido do ponto de
possíveis de acordo com as tendências nele observadas vista da legitimidade de seus autores e instituições parceiras.
e relatadas. O relatório baseou-se na metodologia ado- O resultado foi a elaboração de um documento que será de
tada na elaboração do Relatório Perspectivas do Meio grande valia para a sociedade brasileira em seus diversos
Ambiente Mundial GEO, do Programa das Nações setores organizados, em especial, instituições de governo,
Unidas para o Meio Ambiente Pnuma, tendo o Ibama instituições não-governamentais, universidades e centros de
como centro colaborador na América Latina e Caribe, ensino, setor privado, sociedades civis, legisladores, parla-
desde 1997, para os seus diversos produtos. mentares, prefeitos e tantos outros e até mesmo ao cidadão
comum interessado nos temas ambientais.
A conclusão do GEO Brasil e o seu lançamento coinci-
dem com a Conferência Mundial sobre o Desenvolvimen- A elaboração do GEO Brasil viabilizou, como um subpro-
to Sustentável WSSD (Rio +10), a ser realizada em duto importante, o início de um processo de consolida-
Johannesburg de 26 de agosto a 4 de setembro de 2002. ção de um sistema de informação ambiental nacional,
Seu lançamento neste importante evento mundial sobre uma vez que as informações coletadas e armazenadas,
meio ambiente visa, essencialmente, mostrar ao mundo nas diversas instituições parceiras, encontravam-se pul-
a situação ambiental brasileira, demonstrando os avan- verizadas. Este processo implicou revisões críticas de la-
ços, os problemas e as tendências dos diversos aspec- cunas, carências, inconsistências, duplicidades e a bus-
tos ambientais, sociais e econômicos tratados no GEO ca de superação destes problemas. Por conseqüência
Brasil. Ao mesmo tempo é um documento orientado para vem auxiliar o país a melhorar suas estatísticas ambien-
a ação, apresentando recomendações de medidas efeti- tais e sua capacidade institucional para elaborar relatóri-
vas que podem contribuir para consolidar o desenvolvi- os ambientais de padrão internacional.
mento sustentável no país e a implantação de diretrizes
básicas descritas na Agenda 21 Brasileira, lançada recen- Acrescenta-se ainda ao processo GEO Brasil o fortaleci-
temente. mento da capacidade institucional para avaliação ambi-
ental e sua divulgação como parte de um projeto global;
Com o GEO Brasil e a Agenda 21 Brasileira, o Brasil, o o desenvolvimento de intercâmbios globais produtivos
governo e a sociedade brasileiros, mostram um com- e parcerias e a capacitação de técnicos do Ibama e de
prometimento efetivo com o desenvolvimento susten- outras instituições para adoção da metodologia do GEO/
tável e, em especial, com os compromissos assumidos Pnuma. Merece destaque também o aumento da capa-
durante a Unced 92, conhecida como Rio 92. Naquela cidade institucional para a captação de fundos para es-
Conferência Internacional, o Brasil protagonizou, em tudos ambientais, amparada pelo reconhecimento ex-
vários momentos, sua liderança e iniciativa na constru- presso do Pnuma deste processo.
Tais aspectos são motivadores para a continuidade do
processo GEO Brasil, de modo a fomentar uma série
histórica que viabilize análises comparativas da evolu-
ção do desenvolvimento sustentável e da implantação
da Agenda 21 brasileira. Para tando deve haver uma pe-
riodicidade suficiente para subsidiar e orientar a formu-
lação de políticas de uso e ocupação do território brasi-
leiro, orientando a consolidação do Zoneamento Ecoló-
gico-Econômico do Brasil e sua gestão ambiental inte-
grada, sob a coordenação estratégica do Ministério do
Meio Ambiente.
IBAMA
Coordenação Nacional do Geo-Brasil 2002
Brasília,
agosto 2002
sumário
· página oficial
· logomarcas
· folha de rosto
· ficha catalográfica
· créditos técnicos e institucionais
· apresentação do Ministro do Meio Ambiente
· apresentação do presidente do IBAMA
· apresentação PNUMA
· apresentação da equipe de coordenação
· sumário
· lista de figuras
Colaboradores .................4 1 1
Bibliografia ................. 413
Glossário .................442
lista de figuras
capítulo 1 Figura 2
Introdução Número de espécies de mamíferos
ameaçados de extinção no Brasil para
Figura 1 os quais a informação biológica básica
Estrutura SPIR ................ 10 para manejo ainda é ausente ou extre-
Box 1 mamente incompleta ............... 36
ZEE no Brasil ................ 18 Tabela 4
Quadro 1 Percentual de unidades de conserva-
Diferenças entre a Gestão Tradicional ção federais e estaduais, por categoria
e a Gestão Integrada ............... 20 de uso ............... 40
Figura 3
capítulo 2 Percentual das áreas dos biomas em
O estado do meio ambiente no Brasil unidades de conservação por grupos
de unidades ............... 40
Dinâmicas territoriais Tabela 5
e meio ambiente Percentual das áreas dos biomas
brasileiros protegidos por unidades de
Mapa 1 conservação federais e estaduais de
Bacias Hidrográficas ............... 26 proteção integral e de uso sustentável ............... 4 1
Mapa 2 Figura 4
Hipsometria ............... 27 Tamanho médio e desvio padrão das
Mapa 3 unidades federais de proteção integral,
Densidade demográfica por bioma ............... 43
(ver cap. 4, pág. 299)
Mapa 4 O estado dos solos
Divisão Municipal 1940-2000 ............... 3 1
Tabela 1
O estado da biodiversidade Extensão e distribuição dos solos no
Brasil e nas suas regiões ............... 48
Tabela 1 Figura 1
Número de espécies conhecidas Mapa de susceptibilidade dos solos à
(descritas) no Brasil e no mundo ............... 33 erosão hídrica ............... 49
Tabela 2 Tabela 2
Número de espécies animais do Brasil Aptidão das terras do Brasil por região
oficialmente reconhecidas como e por nível de manejo para os diferentes
ameaçadas para cada Classe ou Filo tipos de usos indicados ............... 5 1
animal, número de publicações sobre Tabela 3
estas espécies e taxa de publicações Uso atual das terras do Brasil ............... 52
por espécie ............... 34 Figura 2
Figura 1 Uso atual das terras por região do Brasil ............... 53
Proporção de táxons de organismos Figura 3
que ocorrem no Brasil que têm espe- Índice relativo da intensidade de uso
cialistas e acervos suficientes no país das terras dos municípios por ativida-
para seu estudo ............... 35 des Agrosilvopastoris ............... 53
Tabela 3 Tabela 4
Número presumido de espécies Índice de Gini e Theil para o período
conhecidas no Brasil, comparado a analisado ............... 54
estimativas projetadas do total de espéci-
es existentes no Brasil e no mundo ............... 35
Tabela 5 subterrâneas e parâmetros de con-
Demonstrativo do número e da área dos trole ................. 76
imóveis rurais: Brasil e Grandes Regiões............... 55
Figura 4 O estado dos recursos hídricos
Área média dos estabelecimentos
familiares em hectares ............... 57 Águas superficiais
Figura 5 Figura 1
Área média dos estabelecimentos Bacias e regiões hidrográficas
patronais em hectares ............... 57 do Brasil ................. 78
Tabela 6 Quadro 1
Brasil: estabelecimentos, área, Valor Disponibilidade hídrica do Brasil ................. 79
Bruto da Produção (VBP) e Quadro 2
Financiamento Total (FT) ............... 57 População atendida por serviços de
Tabela 7 água e esgoto ................. 8 1
Estruturas de uso da terra (em %), nos Quadro 3
anos de 1970 a 1996, para o país e região............... 58 Evolução das áreas irrigadas no
Figura 6 Brasil ................ 82
Uso atual, aptidão agrícola e balanço Figura 2
da disponibilidade das terras aptas Evolução das áreas irrigadas no
para pastagem plantada por região do Brasil ................ 82
Brasil ............... 60 Figura 3
Figura 7 Vias navegáveis ................ 83
Evolução da produção de carnes no Quadro 4
Brasil ............... 6 1 Principais vias interiores
Box 1 navegáveis no Brasil ................ 84
Valoração econômica de perdas ............... 62 Quadro 5
Tabela 8 Potencial hidrelétrico brasileiro ................ 85
Valoração dos impactos da erosão dos Quadro 6
solos no Brasil ............... 62 Áreas afetadas pela desertificação
Figura 8 no Nordeste ................ 86
Áreas críticas à erosão devido ao uso Figura 4
agrícola, resultantes do cruzamento Desertificação áreas afetadas ................. 87
entre3 a pressão de uso das terras e a
suscetibilidade dos solos à erosão ............... 63 Águas subterrâneas no Brasil
Figura 1
O estado dos subsolos Do poço ao sistema de fluxos
subterrâneos ................ 88
Figura 1 Figura 2a
Unidades Geológicas que se destacam Principais tipos de aqüíferos na
pela presença de depósitos e/ou Bacia do Paraná ................ 90
potencialidade dos minerais ............... 69 Figura 2b
Tabela 1 Aqüíferos suspensos nas
Impactos ambientais da produção Chapadas arenosas ................ 90
mineral ................ 7 1 Figura 3
Figura 2 Províncias hidrogeológicas do Brasil ................ 92
Principais províncias minerais Tabela 1
susceptíveis à degradação ............... 72 Reservas de água subterrânea no
Figura 3 Brasil e intervalos mais freqüentes
Impacto da garimpagem de ouro no rio das vazões dos poços ................ 94
Tapajós ............... 73 Figura 4
Quadro 1 Potenciais de água subterrânea do
Principais fontes de poluição das águas Brasil ................ 95
O estado das florestas Tabela 1
Emissões de CO2 de veículos leves ............. 115
Tabela 1 Figura 4
Áreas de floresta natural no Brasil por Emissões de CO2 de veículos pesados ............. 116
região ............. 99 Tabela 2
Tabela 2 Desflorestamento na Amazônia e
Evolução da população total do Brasil emissões de CO2 ............. 116
(hab) - 1970-2000 ............ 100 Figura 5
Figura 1 Área destinada na Amazônia .............. 117
Taxa média de desflorestamento bruto Tabela 3
na Amazônia (ha/ano) ............ 1 0 1 Participação relativa das fontes de
Tabela 3 emissões de CO2 .............. 117
Mudança na área de florestas no Brasil -
1990-2000 ............ 102 O estado das atividades nos
Tabela 4 ambientes marinhos e costeiros
Consumo de madeira roliça no Brasil -
2000 ............ 103 Figura 1
Tabela 5 Principais poluentes, fontes de
Produção brasileira de madeira serrada, emissão e os efeitos ............ 126
por fonte (10³m³) ............ 104
Tabela 6 O estado dos recursos pesqueiros:
Exportações e importações de produtos pesca extrativa e agricultura
florestais pelo Brasil 2000 ............ 104
Tabela 7 Figura 1
Exportação de produtos florestais pelo Correntes marítimas da costa brasileira ............ 133
Brasil 2000 ............ 105 Figura 2
Tabela 8 Produção brasileira de pescado
Consumo de madeira industrial em toras continental, marítimo e total,
no Brasil - 2000 ............ 106 no período de 1960 à 1999 ............ 143
Tabela 9
Participação da lenha na matriz Tabela 1
energética e indústrias dependentes Produção por ambiente e total (em
do recurso florestal em quatro estados toneladas) e participação relativa (%)
do Nordeste - 1993 ............ 106 da pesca extrativa e da agricultura
Box 1 marítima e de água doce - 1994 ............ 144
Reservas extrativistas ............. 107 O estado dos desastres ambientais
Anexos