Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
PROJETO DE GRADUAÇÃO II
Título do Projeto :
Análise das variáveis que influenciam o cálculo da
produtividade da soldagem de juntas soldadas de topo
de aço carbono com o processo eletrodo revestido
Autor :
Orientador :
Niterói
2016
3
Ficha Catalográfica elaborada pela Biblioteca da Escola de Engenharia e Instituto de Computação da UFF
4
PROJETO DE GRADUAÇÃO II
Título do Trabalho:
ANÁLISE DAS VARIÁVEIS QUE INFLUENCIAM O CÁLCULO DA
PRODUTIVIDADE DA SOLDAGEM DE JUNTAS SOLDADAS DE TOPO
DE AÇO CARBONO COM O PROCESSO ELETRODO REVESTIDO
PROJETO DE GRADUAÇÃO II
AGRADECIMENTOS
Ao professor Miguel Luiz Ribeiro Ferreira, pela sua orientação e paciência ao longo da
realização deste trabalho de conclusão de curso.
Ao professor José Luiz Martins pelo seu auxílio e esclarecimento de dúvidas ao longo das
disciplinas de formação do curso.
Aos funcionários do laboratório LAMIS pelo seu excelente atendimento e auxílio quando
era necessário.
Á minha mãe pelo seu auxílio e suporte durante esse caminho extenso para formação.
7
RESUMO
Este trabalho tem como meta analisar quais variáveis de processos de soldagem geram um
maior impacto no cálculo da produtividade, pois assim se saberá quais parâmetros devem ter
um controle mais restrito de tolerâncias por fazerem que a produtividade sai além da margem
definida na estimativa do projeto. A metodologia utilizada para tal conta com o uso do
método de Monte Carlo para realização das simulações numéricas, por se tratar de um dos
métodos mais amplamente usados na literatura, e gerar gráficos para análise de sensibilidade
em relação aos parâmetros e posições em seu impacto no cálculo dos parâmetros obtidos.
Além disso, este trabalho também buscou discutir visões de produtividade vigentes na
literatura para encontrar aquela que fosse mais condizente com a meta principal de análise de
sensibilidade. Dentre os resultados obtidos, notou-se que o ângulo do chanfro foi o principal
parâmetro a influenciar o cálculo da produtividade mesmo na tolerância especificada pela
norma ASME B31.3 e que as posições de soldagem afetam o cálculo da produtividade menos
que alguns parâmetros dimensionais. Sendo relevante ainda ressaltar que as posições de
soldagem quando comparadas estritamente entre si apresentaram alto grau de variabilidade no
impacto do cálculo da produtividade.
ABSTRACT
This work has as its main objective to evaluate which variables of welding processes have the
highest possible impact on productivity’s calculation and under which circumstances is
possible to achieve this higher impact, as it will make known which parameters must have an
quality control even stricter than initially tolerated due to their impact on productivity’s
calculation making it surpass the tolerable limits specified by the project. The methodology
used to do so consists of numerical simulations using the Monte Carlo method, which is
widely known and accepted in the existing literature, the method is used to generate graphical
results which are in turn used to evaluate the sensibility of an equation to the variation of its
parameters. Moreover, this work has briefly discussed a few different views on productivity in
order to better select which view correlates the most to the main goal of this work. Among the
results obtained, it can be noted that the angle was the main parameter which affected the
productivity’s calculation even though according to ASME B31.3 tolerances on the
parameter, and the welding positions affected the productivity’s calculation very little when
compared to some dimensional parameters. Another relevant point is that the welding
positions when compared amongst themselves in their impact over the productivity’s
calculation show great variability in the results.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
LISTA DE TABELAS
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO, p. 12
2 METODOLOGIA, p. 13
2.1 OBJETIVO DO TRABALHO, p.13
2.2 AMOSTRA, p. 13
2.3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL, p. 14
3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA, p. 16
3.1 PROCESSO ELETRODO REVESTIDO, p. 16
3.2 MÉTODO DE MONTE CARLO, p. 17
3.3 PRODUTIVIDADE, p. 18
3. 3.1 CONCEITOS E DEFINIÇÕES, p. 19
3. 3.2 PRODUTIVIDADE EM CONSTRUÇÃO E MONTAGEM INDUSTRIAL, p. 20
3. 3.3 PRODUTIVIDADE EM SOLDAGEM, p. 21
4 RESULTADOS E DISCUSSÂO, p. 24
5 CONCLUSÔES, p. 36
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS, p. 37
12
1 INTRODUÇÃO
2 METODOLOGIA
O trabalho possui como metas verificar quais variáveis irão impactar mais no cálculo
da produtividade da soldagem de juntas soldadas de topo de aço baixo carbono baixa liga ao
se utilizar o processo de soldagem com eletrodo revestido de 2,5mm para execução do passe
da raiz e do enchimento.
2.2 AMOSTRA
r: Altura do reforço.
Além disso, sabe-se que por se tratar do procedimento de soldagem com eletrodo
revestido, o tempo de limpeza será diferente de zero pois há formação de escória neste
processo, logo requerendo a remoção desta escória para realização de passes subsequentes de
soldagem e montagem, caracterizando assim o tempo de limpeza. Enquanto o tempo de arco
aberto expressa o tempo no qual a soldagem foi efetivamente realizada.
Para os parâmetros geométricos por não haver dados e por a priori não existir uma
tendência de concentração de ocorrências, isto é, os valores possíveis possuem igual
probabilidade de ocorrência a priori, foi utilizada a distribuição uniforme. Uma vez que esta, é
definida como uma distribuição homogênea ao longo de um intervalo de valores reais.
Para os parâmetros temporais de limpeza e arco aberto, na escolha da função de
distribuição utilizou-se o software @RISK 7.0.1. Desta forma, foram selecionadas
distribuições de Pareto para todos os tempos. É importante ressaltar que a distribuição
uniforme de modo geral se classificou na segunda e terceiras posições com desempenho pior
no teste numérico do critério da informação de Akaike, indicado por Letsoalo (2013) e Chan
(2012) como um teste de igual importância ao teste do qui-quadrado.
Uma vez que foram cumpridas essas tarefas, foi então realizada a definição de saídas,
sendo as saídas definidas como as produtividades em cada posição de soldagem executadas
por Martins (2011), bem como a produtividade média. A partir das definições de saída foram
então gerados os gráficos de tornado que demonstram o impacto das variáveis de entrada no
cálculo, além das funções de probabilidade acumulada ascendente das produtividades em cada
posição.
16
3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Esta concepção também está presente em Lobato (2015) com algumas alterações, o autor
limita o número de iterações numéricas além de adotar uma significância de 95%, para reduzir
o tempo de processamento e gasto computacional. Esses mesmos valores serão adotados neste
trabalho uma vez que produziram bons resultados em Lobato (2015).
Lobato (2015) ainda aponta que a produtividade em soldagem tem alguns fatores que são
altamente aleatórios, portanto o método de Monte Carlo se constitui em uma ferramenta de
análise interessante de ser adotada.
Em Lobato (2015), os passos para uma análise utilizando o método de Monte Carlo são:
3.3 PRODUTIVIDADE
Para definir a visão geral da produtividade foi utilizado o artigo Burgess (2007).
Burgess (2007) discute desde a visão de produtividade em termos gerais como é lecionada na
academia até chegar a conclusões sobre fatores que afetam produtividade e diferentes formas
de avaliar quantativamente a produtividade, este conceito mais abrangente de produtividade é
expresso na fórmula abaixo:
(3.1)
Entretanto, é necessário definir como serão quantificados esses recursos, usualmente, por
parte de empresas é feita uma quantificação dos recursos em termos de capital financeiro,
alterando-se a fórmula anterior para:
(3.2)
Nota-se que com esta mudança, já se dispõe de vários métodos de avaliar não só a
produtividade, mas também os fatores chaves de desempenho que virão a afetá-la e,
consequentemente, a lucratividade de um negócio, processo ou projeto, pois o escopo ainda é
muito amplo com apenas essa definição estabelecida, conforme indica Burgess (2007).
Além disso, nota-se que esta visão de produtividade apresenta alguns problemas, uma vez
que a expressão em capital financeiro varia de uma forma flutuante imprevisível estando
sujeita a vários fatores como o câmbio, inflação e desvalorização das moedas, gerando
variações na mesma que não reproduzem bem a realidade dos fatos averiguados em campo. A
forma de solucionar este problema será vista mais adiante, por enquanto haverá um foco em
fatores que influem na produtividade.
Dentre os fatores que influem na produtividade destacam-se, segundo Adrian (2004):
-Cultura;
-Legislação;
-Qualificação da mão de obra;
-Experiência da mão de obra;
-Motivação da mão de obra.
20
Cabe-se destacar que as condições da mão de obra são os principais fatores que irão afetar
a produtividade, pois uma mão de obra incapaz de realizar de atender as tarefas conforme o
esperado, por quaisquer conjuntos de fatores, irá resultar em uma menor produtividade. Tendo
em mente que a mão de obra ainda é a principal ferramenta de transformação e agregação de
valor em um amplo campo de atividades.
O comportamento da produtividade também possui as chamadas curvas de experiência dos
funcionários, pois a capacitação na tarefa não implica o alcance do máximo da mesma, é
apenas o início desse processo segundo Randolph (1986). Contudo, a partir de um certo
patamar ter uma maior experiência não irá mais causar mudanças de produtividade do
funcionário na tarefa.
(3.3)
(3.4)
Apesar de não haver um consenso pleno, foi percebido que esta versão de produtividade é
a mais utilizada tendo como base a literatura consultada.
A concepção previamente vista de balanço de capitais agregados e capitais de entrada
agora é vista apenas como uma eficiência de custos. Ela é importante como um indicador de
desempenho financeiro, pois juntamente com a lucratividade irá respaldar a tomada de
decisões dos empresários, acionistas e investidores, afetando consequentemente a escolha de
projetos e equipamentos a serem utilizados, como é exposto em Adrian (2004).
21
(3.5)
(3.6)
(3.7)
(3.5)
(3.6)
Onde:
L - Comprimento do cordão
Sendo:
A1 t 2 tg ( 0 ) / 2 (3.7)
A2 t f (3.8)
A3 ( W r ) / 2 (3.9)
A4 f e (3.10)
2
Sabendo que:
W f 2 t tg ( ) (3.11)
Observando-se essas fórmulas já se pode elaborar hipótese de quais variáveis irão afetar
mais a produtividade por aparecerem em mais de uma área a ser calculada, como por exemplo
a espessura e o afastamento que aparecem em 3 fórmulas, bem como o ângulo do bisel que
aparece em 2 fórmulas.
23
Assim, sendo as fórmulas prévias, com suas faixas de valores, aplicáveis em:
AS 2 A1 A3 A4 (3.12)
Vs AS L (3.13)
P Vs /( S L) (3.14)
Onde:
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Como resultados foram obtidos gráficos de tornado para os impactos das variáveis na
produtividade nas posições já abordadas para que fosse feita posteriormente uma análise da
sensibilidade para se averiguar o impacto sofrido no cálculo da produtividade em cada uma
das variáveis. Outro resultado pertinente obtido foi o gráfico das curvas de funções
acumuladas das posições sobrepostas para que se possa analisar variações na produtividade
causadas pela alteração da posição de soldagem.
Valor
3
Média (cm /Hh) 209.23
3
Desvio padrão (cm /Hh) 34.36
3
Moda (cm /Hh) 215.21
3
Mediana (cm /Hh) 204.58
Coeficiente de variação (%) 11.64
Valor admissível máximo
233.59
(cm3/Hh)
Valor admissível mínimo
184.87
(cm3/Hh)
Fonte: Elaborado pelo autor (2016)
Nota-se que a única variável que ultrapassou a variação admissível pelo processo tanto na
redução quanto na ampliação foi o ângulo do chanfro, logo sendo o parâmetro que mais
26
Valor
3
Média (cm /Hh) 195.00
3
Desvio padrão (cm /Hh) 32.29
3
Moda (cm /Hh) 190.65
3
Mediana (cm /Hh) 190.85
Coeficiente de variação (%) 16.56
Valor admissível máximo
227.29
(cm3/Hh)
Valor admissível mínimo
164.71
(cm3/Hh)
Fonte: Elaborado pelo autor (2016)
Observa-se que novamente apenas o ângulo do chanfro excedeu tanto o limite inferior
quanto o limite superior admitido pelo processo, com os demais parâmetros estando entre
28
esses limites, de modo que todos os outros parâmetros acabaram causando um impacto dentro
da variabilidade numérica obtida para o processo na posição de 45º.
Valor
Média (cm3/Hh) 210.42
Desvio padrão (cm3/Hh) 36.29
Moda (cm3/Hh) 194.07
Mediana (cm3/Hh) 204.53
Coeficiente de variação (%) 17.25
Valor admissível máximo
246.71
(cm3/Hh)
Valor admissível mínimo
174.13
(cm3/Hh)
Fonte: Elaborado pelo autor (2016)
Pode-se notar que de forma inesperada a média na posição de 90º foi maior que a média da
posição de 0o, mas muito próximas com diferença percentualmente menores 5% para quase
todos os parâmetros estatísticos, o que indica uma quase coincidência das curvas. Além disso,
30
mais uma vez é notório que o ângulo do chanfro foi o único parâmetro cujo impacto no
cálculo da produtividade ultrapassou os limites admissíveis encontrados para redução e
ampliação da produtividade.
Valor
Média (cm3/Hh) 172.30
Desvio padrão (cm3/Hh) 29.73
Moda (cm3/Hh) 155.90
Mediana (cm3/Hh) 167.86
Coeficiente de variação (%) 17.25
Valor admissível máximo
202.03
(cm3/Hh)
Valor admissível mínimo
142.57
(cm3/Hh)
Fonte: Elaborado pelo autor (2016)
Pode-se notar que de forma inesperada a média na posição de 90º foi maior que a média da
posição de 0o, mas muito próximas com diferença percentualmente menores 5% para quase
todos os parâmetros estatísticos, o que indica uma quase coincidência das curvas. Além disso,
mais uma vez é notório que o ângulo do chanfro foi o único parâmetro cujo impacto no
cálculo da produtividade ultrapassou os limites admissíveis encontrados para redução e
ampliação da produtividade.
Valor
Média (cm3/Hh) 183.71
Desvio padrão (cm3/Hh) 29.18
Moda (cm3/Hh) 155.90
Mediana (cm3/Hh) 179.52
Coeficiente de variação (%) 15.88
Valor admissível máximo
212.89
(cm3/Hh)
Valor admissível mínimo
154.53
(cm3/Hh)
Fonte: Elaborado pelo autor (2016)
Com estes resultados pode-se notar que o ângulo do chanfro foi novamente o único
parâmetro a exceder os limites admissíveis. Além disso, nota-se que a menor média foi da
posição de 135º e não de 180º diferentemente do que era esperado, pois a média da
produtividade é um bom indicativo de qual posição é provavelmente a menos improdutiva e
era esperado que a posição de 180º fosse a mais improdutiva.
33
Valor
3
Média (cm /Hh) 156,24
3
Desvio padrão (cm /Hh) 4,47
Moda (cm3/Hh) 157,90
Mediana (cm3/Hh) 156,68
Coeficiente de variação (%) 2,86
Valor admissível máximo
160,71
(cm3/Hh)
Valor admissível mínimo
151,77
(cm3/Hh)
Fonte: Elaborado pelo autor (2016)
34
Como se pode observar, uma vez que os parâmetros são congelados e se estuda apenas as
influências dos tempos, os tempos de limpeza influenciam mais do que os tempos de
soldagem, isto é, os tempos de arco aberto, logo é mais interessante elaborar-se formas de
agilizar-se a limpeza mais do que a execução da soldagem. Todavia, de forma inesperada o
tempo de arco aberto da posição plana se mostrou mais impactante no cálculo da
produtividade do que as demais posições, mas esse impacto ainda esteve dentro dos limites
admissíveis nos quais não há como se diferenciar efeitos da variabilidade do próprio processo
em relação ao impacto dos parâmetros.
Posteriormente, foi gerado o gráfico das funções de probabilidade acumulada ascendentes
das posições, para se ter uma prova final das hipóteses levantadas quanto às posições de
soldagem:
Pode-se verificar que a hipótese de que a posição de 135º era a mais improdutiva foi
confirmada, pois a curva desta posição está sempre mais à esquerda das demais, pois sabe-se
que o gráfico de função de probabilidade acumulada ascendente expressa o quanto provável é
de que o valor obtido seja um valor qualquer até um valor específico, logo sendo preferível
35
que a probabilidade seja maior para maiores valores de produtividade e não menores, o que
por sua vez significa a curva possuir pontos mais à direita em relação às outras.
Em segundo lugar, conforme era esperado a posição plana foi uma das mais produtivas
juntamente com vertical, a qual era inesperada de possuir uma das melhores produtividades. A
posição de 45º, no entanto se comportou conforme se esperava, isto é, sendo uma posição de
produtividade intermediária.
A posição sobre cabeça apesar de não ter sido a mais improdutiva ainda sim se demonstrou
ser a segunda mais improdutiva, provavelmente devido à grande dificuldade de limpeza e
soldagem nesta posição.
Posteriormente, para que os resultados pudessem ser comparados com os de Martins
(2011) a tabela abaixo foi elaborada:
Da tabela acima e em posse do conhecimento que Martins (2011) usa alguns parâmetros
dimensionais com valores diferentes bem como não busca intencionalmente variar os valores
dos parâmetros, pode-se concluir que nenhuma análise quantitativa da tabela pode ser feita.
Todavia, ainda se pode realizar analises qualitativas, sendo o principal fato reafirmado por
esta tabela a ordem das produtividades, podendo-se ver que em Martins (2011) a posição de
135º seguida pela de 180º também foram as mais improdutivas, além disso as posições de 0o e
90º novamente ficaram próximas entre si e foram as posições mais produtivas.
36
5 CONCLUSÕES
A primeira conclusão que se pode tirar é que o trabalho conseguiu obter alguns dos
resultados esperados por serem amplamente abordados na literatura, como por exemplo a
posição sobre cabeça ser uma das mais improdutivas enquanto a posição plana é uma das mais
produtivas. Contudo, houveram alguns resultados inesperados devido à grande influência que
os tempos de limpeza tiveram, de modo que algumas posições obtiveram graus de
produtividade inesperados, como por exemplo a posição de 135º ser mais improdutiva que a
posição sobre cabeça, bem como a posição vertical ter sido basicamente tão produtiva quanto
a posição plana.
Além disso, todos os resultados obtidos estiveram dentro ou suficientemente próximos
do grau de significância utilizado que foi de 90%, bem como obteve um coeficiente de
variação razoável para os resultados das saídas dos cálculos de produtividade.
Finalmente, com a análise de sensibilidade pode-se constatar a grande importância de
assegurar que o ângulo do chanfro seja mantido com a menor tolerância possível sem
aumentar demasiadamente os custos, sendo indicado até uma redução da tolerância admissível
para que não faça que a produtividade seja diferente da estimada no projeto, pois é o único
parâmetro que ultrapassa os limites admissíveis tanto para redução quanto ampliação
ultrapassando a faixa da variabilidade do próprio processo.
37
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ADRIAN, James. Construction Productivity: Measurement and improvement, Stipes Pub Llc,
2004.
BAINES, Anna. Productivity measurement and report, MCB University Press Vol. 46, 1997.
BERRYMAN, Charles; JENSEN, Wayne; ZHU, Yimin; SHEN, Zhigang. Comparative Study
of Activity-Based Construction Labor Productivity in the United States and China, Journal of
Management in Engineering, ASCE, 2011.
GANESAN, Sivaguru. Construction Productivity, Habitat Intl Vol. 8, Pergamon Press Ltd,
1984.
MARTINS, José Luiz. Aplicação de simulação com os métodos de Monte Carlo e Hipercubo
latino na estimativa a produtividade no processo de soldagem por eletrodo revestido, UFF,
2011.
SONG, Linguang. Measuring and Modeling Labor Productivity Using Historical Data, Journal
of Construction Engineering and management, ASCE, 2008.
VAINES, Anna. Productivity measurement and reporting, Work Study Vol. 46, MCB
University Press, 1997.