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RESPOSTA
ÀS
SEITAS
U M M A N U A L P O P U L A R S O B R E AS
INTERPRETAÇÕES EQUIVOCADAS DAS SEITAS
0
CBO
Todos os direitos reservados. Copyright 2000 para a língua portuguesa da
Casa Publicadora das Assembléias de Deus.
Título original em inglês: When Cultists Ask
Baker Books
Primeira edição em inglês: 1997
CD D: 280 - Seitas
ISBN: 85-263-0297-3
As citações bíblicas foram extraídas da versão Almeida Revista e Corrigida, Edição de 1995, da Sociedade
Bíblica do Brasil, salvo indicação em contralto.
M AZINHO RODRIGUES
SUMÁRIO
Agradecimentos ......................;....................................................................... 7
Introdução’. E ntendendo as Seitas............................................................... 9
1. G ênesis........................................................................................................ 27
2. Ê xodo........................................................................................................... 47
3. L evítico.......................................................................................................59
4. D euteronôm io..........................................................................................63
5. Jo su é..............................................................................................................73
6. I Sam uel......................................................................................................75
7. 2 Sam uel...................................................................................................... 81
8. I R eis........................................................................................................... 83
9 . 2 R e is...........................................................................................................87
10. 2 Círônicas.................................................................................................. 91
11.) O .................................................................................................................. 93
12. Salm os.........................................................................................................99
13. Provérbios................................................................................................. 117
14. Eclesiastes................................................................................................. 121
15. Isaías............................................................................................................125
16. Jerem ias.....................................................................................................135
17. Ezequiel.....................................................................................................137
18. A m ós..........................................................................................................143
19. |o n as........................................................................................................... 145
20 . H ab acu q u e...............................................................................................147
21 . Malaquias ................................................................................................. 149
22 . M ateus........................................................................................................153
23 . M arcos....................................................................................................... 219
24 . L ucas..........................................................................................................233
25 . J o ã o .............................................................................................................261
26 . Atos dos apóstolos..................................................................................317
27 . R o m an o s.................................................................................................. 335
28 . 1 C o rín tio s.............................................................................................. 359
29 . 2 C o rín tio s...............................................................................................395
30 . G álatas........................................................................................................403
31. E fésios....................................................................................................... 407
32 . Filipenses.................................................................................................. 415
33 . Colossenses...............................................................................................421
34 . 1 Tessalonicenses....................................................................................433
35 . 2 Tessalonicenses.................................................................................... 437
36 . 1 T im ó teo .................................................................................................447
37 . 2 T im ó teo .................................................................................................451
38 . T ito .............................................................................................................457
39 . F ilem om ...................................................................................................459
40 . H ebreus.....................................................................................................463
41 . T iag o.......................................................................................................... 471
42 . 1 P ed ro ...................................................................................................... 479
43 . 2 P edro......................................................................................................489
44 . 1 J o ã o .........................................................................................................491
45 . 2 J o ã o .........................................................................................................497
46 . 3 J o ã o .........................................................................................................501
47 . A pocalipse................................................................................................503
Bibliografia........................................................................................................517
índice das Escrituras..................................................................................... 537
índice de T ó picos...........................................................................................553
índice de Grupos Religiosos ..................................................................... 571
AGRADECIMENTOS
ENTENDENDO AS-SEITAS
0 QUE É UM A SEITA?
Não há uma definição mundial de comum acordo a
respeito do que caracteriza uma seita; existem apenas algu
mas características gerais que nos permitem reconhecê-las.
Há hoje três diferentes dimensões de seitas — doutrinárias,
sociológicas e morais.Vamos a seguir examinar brevemente
cada uma delas.Tenha em mente, contudo, que nem todas
as seitas manifestam cada uma das características que discu
timos.
Características doutrinárias de uma seita
Existem várias características doutrinárias nas seitas.
Tipicamente dão ênfase a novas revelações “recebidas de
Deus”, negam a autoridade única da Bíblia, negam a Trin
dade, possuem uma visão distorcida de Deus e de Jesus, ou
ainda rejeitam a salvação pela graça.
Nova revelação — Muitos líderes de seitas afirmam ter
um canal direto de comunicação com Deus. Os ensina
mentos das seitas são freqüentemente mudados e, por isso,
precisam de novas “revelações” para justificar tais mudan
10
IN TR O D U Ç Ã O
GÊNESIS
A.
G E N E SIS 2. 7 — A seita Ciência Cristã está correta
quando alega que Deus não criou a matéria?
A MÁ INTERPRETAÇÃO: A seita Ciência Cristã ensi
na que Deus não criou matéria alguma, e que a matéria
não é uma coisa real que tenha sido criada por alguém.
Embora Gênesis 2.7 diga que Deus “formou... o homem
do pó da terra”, os “cientistas cristãos” concluem que “deve
ser alguma mentira, porque Deus atualmente tem amaldi
çoado a terra”, conforme Gênesis 3.17 (Eddy, 524).
CORRIGINDO A MÁ INTERPRETAÇÃO: A Bí
blia claramente afirma que Deus criou os seres humanos
com um corpo físico. Redigir qualquer conclusão con
trária ao conteúdo de qualquer texto bíblico é contradi
zer o correto ensino da Palavra de Deus.
A Bíblia declara: “E formou o Senhor Deus o ho
mem do pó da terra e soprou em seus narizes o fôlego
da vida; e o homem foi feito alma vivente” (Gn 2.7). O
“pó da terra” é uma referência óbvia a elementos físicos,
materiais.
Mais adiante Deus disse a Adão e a Eva:“No suor do
teu rosto, comerás o teu pão, até que te tornes à terra;
porque dela foste tomado, porquanto és pó e em pó te
tornarás” (Gn 3.19).Também aqui a referência é à “ter
ra” física e ao “pó”. Adiante diz que retornaremos ao pó,
significando que viemos dele em nosso princípio, o que
a Bíblia diz nas demais passagens (conferir Ec 12.7).
G Ê N E SIS 3 .7 — Este versículo marca o início da
liberdade maçônica, conforme os maçons algumas
vezes argumentam?
A MÁ INTERPRETAÇÃO: Em Gênesis 3.7 lemos so
bre a condição de Adão e Eva após o seu pecado: “Então,
36
G Ê N E S IS
45
C A P ÍT U LO 2
ím':
rY "tI
EXODO
trar, uma vez por ano no Dia da Expiação (Lv 16), tor-
nou-os inacessíveis e, portanto, impossíveis de serem ado
rados ou venerados pelo povo.
Note também que esses querubins não foram dados a
Israel como imagens de Deus; eles são representações de
anjos. Não foram dados com o propósito de adoração
ou veneração; foram dados por motivos de decoração —
como arte religiosa. Os católicos romanos estão lendo
algo nesse versículo que na verdade não está lá.
H X O D O 32.30-32 — A mediação de Moisés a favor
de Israel dá suporte à crença católica em um “tesou
ro de méritos” do qual se pode fazer retiradas?
A MÁ INTERPRETAÇÃO: Nessa passagem, Moisés
fala a Israel:“Agora, porém, subirei ao Senhor; porventura,
farei propiciação por vosso pecado”. Então ele ora ao
Senhor: “Agora, pois, perdoa o seu pecado; se não, risca-
me, peço-te, do teu livro, que tens escrito”. Os estudio
sos católicos citam essa passagem para dar substância a
seu argumento a favor da existência de um “tesouro da
igreja”, isto é, um “tesouro de méritos” guardado no céu,
do qual aqueles que estiverem em necessidades podem
fazer retiradas através de indulgências. Ludwig Ott rei
vindica: “Como Cristo, o cabeça, em seu sofrimento
expiatório, tomou o lugar dos membros, então um mem
bro pode tomar o lugar de outro. A doutrina de indul
gências é baseada na possibilidade e na realidade da ex
piação vicária” (Ott, 1960, 317).
CORRIGINDO A MÁ INTERPRETAÇÃO: Não
existe absolutamente nada nesse texto que se refira a qual
quer depósito de méritos no céu — de maneira literal
ou figurativa — para o qual se possa contribuir por boas
obras, e desse depósito outros possam fazer retiradas. Na
57
R E S P O S T A ÀS S EITA S
62
CAPÍTULO 4
DEUTERONÔMIO
I ^ E U T E R O N Ô M I O 6 .4 — E s te versículo contra
d iz a d o u trin a da Trindade?
A MÁ INTERPRETAÇÃO: Deuteronômio 6.4 é o
shemá hebraico: “Ouve, Israel, o Senhor, nosso Deus, é o
único Senhor”. As Testemunhas de Jeová dizem que por
que Deus é “único”, não é possível que seja trino. “O
shemá exclui a Trindade do credo cristão por ser uma
violação à unidade de Deus” (M ankind's search for God,
1990,pág.219). A seita Unidade Pentecostal também cita
esse verso contra a doutrina da Trindade. Robert Sabin,
líder da seita Unidade Pentecostal, diz que a doutrina da
Trindade “viola o shemá” e “nega... a exclusiva e supre
ma divindade de Jesus” (Oneness News,vol. 4.4, e Irrefutable
reasons why theory o f the Trinity cannot stand, preparados
R E S P O S T A ÀS SEITAS
JOSUÉ
1 SAMUEL
82
CAPÍTULO 8
1 REIS
2 REIS
89
CAPÍTULO 10
2 CRÔNICAS
92
CAPÍTULO 11
JÓ
SALMOS
CRISTIANISMO RELIGIÕES
ORIENTAIS
Objeto Alguém (Deus) Nada (vazio)
Propósito Adoração a Deus Fusão com Deus
Meios Revelação divina Intuição humana
Campo Através da razão Além da razão
de ação
Poder Pela graça de Deus Pelo esforço
humano
Experiência Realidade objetiva Puramente
subjetiva
Estado Concentração Relaxamento
imediato
(Veja Geisler e Amano, 135)
102
SALMOS
116
CAPÍTULO 13
PROVÉRBIOS
120
CAPÍTULO 14
ECLESIA5TES
123
R E S P O S T A À S SEITAS
124
C A P ÍT U L 0 15
ISAÍAS
133
R E S P O S T A ÀS SEITAS
134
CAPÍTULO 16
JEREMIAS
EZEQUIEL
AMÓS
JONAS
146
CAPÍTULO 20
HABAOJQUE
MALAQUIAS
152
CAPÍTULO 22
MATEUS
Pai, que está nos céus” mas que simplesmente dizem “Se
nhor, Senhor” (v. 21).
M ATEU S 7.24-29 — Este verso ensina que somente
aqueles que reconhecem a sua “divindade interior”
são capazes de suportar as tempestades da vida?
A MÁ INTERPRETAÇÃO: Alguns adeptos das seitas da
Nova Era crêem que quando Jesus ensinou a respeito da
queles que edificam sobre um solo arenoso (Mt 7.26,27),
estava se referindo àqueles que não têm a habilidade de
reconhecer a divindade interna que possuem. “Quando
uma pessoa perde aquela habilidade de reconhecer a di
vindade que está dentro de si, então perde a habilidade de
resistir, de transformar ou de lidar criativamente com as
forças da adversidade” (Spangler, 1981, 61). Assim, do
mesmo modo que uma casa construída sobre a areia não
se manterá em pé quando o vento veemente vier sobre
ela, também um indivíduo que fracasse em reconhecer a
sua própria divindade interior não se manterá em pé quan
do a força da adversidade vier contra ele.
( :ORRIGINDO A MÁ INTERPRETAÇÃO: Fica cla
ro, através do contexto, que Jesus não está falando a res
peito de qualquer habilidade de uma pessoa reconhecer
uma suposta divindade própria. Aqueles que edificam a
sua vida sobre as palavras de Cristo assemelham-se aos
que edificam sobre a rocha (Mt 7.24,25). Os que não
edificam a sua vida sobre as palavras de Cristo, são seme
lhantes àqueles que edificaram uma casa em solo areno
so (w. 26,27).
As “palavras de Cristo” incluem um compromisso de
submissão completa às Escrituras (Mt 5.17,18), um re
conhecimento do único Deus verdadeiro (6.9) e a ad
vertência contra os falsos profetas, cujo ensino é contrá
171
R ES PO S TA ÀS SEITAS
nos que Jesus estava seguindo uma ordem que Ele mes
mo havia dado um pouco antes, durante o sermão da
montanha:“Não deis aos cães as coisas santas,nem deiteis
aos porcos as vossas pérolas” (Mt 7.6). No entanto, mes
mo aqui existe a graça. É possível que Jesus tenha impe
dido que os incrédulos compreendessem as parábolas por
não querer agregar-lhes mais responsabilidade já que,
compartilhando com eles novas verdades, eles se torna
riam responsáveis por elas.
Em terceiro lugar,Jesus desejava que as suas parábolas
fossem claras para aqueles que se mostravam receptivos a
elas. Essa afirmação é evidente pelo fato de Ele ter cui
dadosamente interpretado duas delas para os seus discí
pulos — a parábola do semeador (Mt 13.3-9) e a pará
bola do joio e do trigo (Mt 13.24,30). Ele fez isso não
apenas para que não houvesse incertezas quanto ao sig
nificado das parábolas, mas para dirigir os crentes quanto
ao método correto a ser empregado na interpretação das
outras parábolas. O fato de Cristo não ter interpretado
as suas parábolas subseqüentes indica que Ele esperava
que os crentes compreendessem completamente os seus
ensinos, seguindo a metodologia que Ele lhes explicou.
Então, Mateus 13 não oferece suporte, e sim o oposto
argumenta contra o esoterismo.
Finalmente, fica claro que Jesus praticou um método
de interpretação literal (e não esotérico) das Escrituras
pelo fato de Ele mesmo ter interpretado literalmente a
passagem referente à criação de Adão e Eva (Mt 19.4,5;
Mc 10.6), a passagem relativa à arca de Noé e ao dilúvio
(Mt 24.38,39; Lc 17.26,27), a passagem de Jonas e a ba
leia (Mt 12.39-41), a passagem referente a Sodoma e
Gomorra (Mt 10.15), e a passagem relativa a Ló e a sua
esposa (Lc 17.28,29).
(*) N.T.: E também na Bíblia de Estudo Pentecostal.
181
R E S P O S T A ÀS SEITA S
188
M ATEU S
193
R E S P O S T A À5 SEITA S
C O R R I G I N D O A M Á IN T E R P R E T A Ç Ã O : Jesus dis
se em Mateus 18.17:“E, se [o que ofendeu] não as escu
tar [à parte ofendida e às testemunhas — w. 15,16], dize-
o à igreja; e, se também não escutar a igreja, considera-o
como um gentio e publicano”. Mas isso é insuficiente
para dar suporte à reivindicação católica, de que essa
passagem prova a visão de autoridade romana. “A igreja”
a que o texto se refere era uma assembléia local de pes
soas crentes, como aquela que eles sem dúvida costuma
vam ter em sua sinagoga local. Não existe nenhuma re
ferência nesse texto a uma igreja universal (católica).
A Igreja do Novo Testamento, como uma igreja uni
da, abençoada com dons e como um corpo de crentes
com poder, não tinha vindo à existência até o dia de
Pentecoste (At 1.8; 2.1-5; 42-47). Então, seja qual for o
significado de “igreja” no contexto de Mateus 18, ele
não se refere àquilo que para os católicos romanos signi
fica uma igreja visível, que administra os sacramentos e
de modo infalível ensina e disciplina os fiéis.
Mateus 18 não fala de nenhuma autoridade apostóli
ca universal capaz de regular todas as questões referentes
à fé e à vida prática cristã. A passagem se refere apenas a
casos que envolvam “pecados” e “faltas”, através dos quais
um “irmão” tenha ofendido a outro (18.15). Isso é insu
ficiente para justificar o que os católicos alegam ser a
divina autoridade da visível igreja romana.
Mesmo que esse texto falasse a respeito da necessida
de de submissão à autoridade ordenada por Deus, em
todas as questões relacionadas à doutrina e conduta (que
não é o caso), ele não sustentaria o argumento católico
de uma igreja visível. Porque essa passagem, sem dúvida,
não mostra que essa autoridade seja encontrada na visí
vel igreja católica romana, de maneira oposta a outras
igrejas visíveis e que são até mesmo mais antigas, dentre
as quais a ortodoxia oriental.
196
M ATEU S
MARCOS
C O R R IG IN D O A M Á IN T E R P R E T A Ç Ã O : Existem
sérios questionamentos a respeito da autenticidade do
texto envolvido. Marcos 16.9-20 não é encontrado em
alguns dos mais antigos e melhores manuscritos. E por
ocasião da reconstrução dos textos originais, a partir dos
manuscritos existentes, muitos estudiosos acreditam que
os textos mais antigos seriam mais confiáveis, uma vez
que estão mais próximos dos manuscritos originais. Mas
mesmo garantindo a sua autenticidade, o evento que ele
resume (veja Lc 24.13-32) simplesmente diz: “Mas os
olhos deles estavam como que fechados, para que o não
conhecessem” (v. 16).Esse fato esclarece que o elemento
miraculoso não estava no corpo de Jesus, mas nos olhos
dos discípulos (w. 16,31). Reconhecer Jesus não lhes foi
concedido até que os olhos deles fossem abertos.
Na melhor hipótese, essa é uma referência obscura o
isolada. E nunca é prudente basear qualquer pronuncia
mento doutrinário significativo em um único texto. Seja
qual for o significado de “em outra forma”, essa frase cer
tamente não significa uma forma diferente de seu corpo
físico real e material. Mais adiante, nesse mesmo capítulo,
Ele aparece comendo, dando através disso uma prova de
que Ele estava em “carne e ossos”, e não como um “espí
rito”, que é imaterial (w. 38-43).“Em outra forma” pro
vavelmente signifique outra além do jardineiro, com o qual
Maria o confundiu anteriormente (Jo 20.15).
Aqui, Jesus se apresentou em forma de um viajante’
(Lc 24.13,14).
M A R C O S 16.16 — Este verso significa que o batis
mo é necessário para que uma pessoa seja salva?
A M Á IN T E R P R E T A Ç Ã O : Marcos 16.16 diz: “Quem
crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será t on
denado”. Seitas e grupos que se constituem aberrações
230
M ARCO S
LUCAS
V IS Ã O A P A R IÇ Ã O
Trata de uma realidade Refere-se a um objeto
espiritual físico
Não há manifestações Há manifestações físicas
físicas
Daniel 2, 7 1 Coríntios 15.5-8
2 Coríntios 12.1-5 Atos 9.1-8
4. O pavor — Lc 24.36,37
5. O embaçamento da luz por ocasião da aurora —
Jo 20.1,14,15
6. A distância — Jo 21.4
7. As roupas diferentes — Jo 19.23,24 (confira 20.6-8)
Observe, contudo, que o problema era apenas tem
porário, e antes que cada aparição se findasse, eles esta
vam absolutamente convencidos de que se tratava do
mesmo Jesus, no mesmo corpo físico de carne, ossos e
cicatrizes que Ele possuía antes da ressurreição. E eles
saíram de sua presença para virar o mundo de ponta-
cabeça, enfrentando a morte sem qualquer receio, por
que não tinham sequer a menor dúvida de que Ele
havia vencido a morte no mesmo corpo físico no qual
a experimentara.
L U C A S 24.34 — Jesus estava invisível antes e após
as ocasiões em que apareceu?
A M Á IN T E R P R E T A Ç Ã O : As expressões “Depois foi
visto” e “Por derradeiro de todos me apareceu também a
mim” significam “Ele se fez visível” a eles (confira 1 Co
15.5-8), dizem as Testemunhas de Jeová, como argumento
de que o Jesus ressuscitado não era essencialmente ma
terial (veja a argumentação a respeito de Lc 24.23,31).
C O R R I G I N D O A M Á I N T E R P R E T A Ç Ã O : Está cla
ro que o corpo com o qual Jesus ressuscitou era essencial
mente material. Era um corpo que podia ser visto pelas
pessoas através de seus olhos naturais durante as aparições.
Elas são descritas pelo termo horao (que significa “ver”).
Embora esse termo algumas vezes seja empregado quan
do se trata de ver realidades invisíveis (confira Lc 1.22;
.24.23), ele freqüentemente significa ver através dos olhos
lísicos.João emprega o mesmo termo horao para referir-se
255
R E S P O S T A ÀS SEITAS
260
CAPÍTULO 25
JOÃO
C O R R IG IN D O A M Á IN T E R P R E T A Ç Ã O : O mes
mo termo grego empregado quando se fala na adoração
devida ao Pai (proskuneo), é utilizado no Novo Testamento
quando se refere à adoração devida a Jesus. Jesus foi ado
rado porTomé (Jo 20.28), por anjos (Hb 1.6), por sábios
(Mt 2.11), por um leproso (Mt 8.2), por um príncipe
(Mt 9.18), por um homem cego (Jo 9.38), por uma
mulher (Mt 15.25),pelas mulheres no sepulcro (Mt 28.9)
e pelos discípulos (Mt 28.17). No livro de Apocalipse, a
adoração que o Pai recebe (4.10) é exatamente igual
àquela adoração recebida por Jesus Cristo (5.11-14).
J O Ã O 5 .2 8,2 9 — Jesus está defendendo a doutrina
da salvação através das obras?
A M Á I N T E R P R E T A Ç Ã O : Jesus diz no Evangelho de
João que vem a hora em que todos os que estão nos
sepulcros ouvirão a sua voz: “E os que fizeram o bem
sairão para a ressurreição da vida; e os que fizeram o mal,
para a ressurreição da condenação” (w. 28,29). Essa pas
sagem parece indicar que a salvação é alcançada através
das obras — uma característica comum às seitas, tais como
as Testemunhas de Jeová e os mórmons (por exemplo,
Smith, 1975,1.134).
C O R R I G I N D O A M Á I N T E R P R E T A Ç Ã O : No prin
cípio de seu Evangelho, João escreve: “Mas a todos
quantos o receberam deu-lhes o poder de serem feilos
filhos de Deus, aos que crêem no seu nome, os quais nao
nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem d.i
vontade do varão, mas de Deus” (Jo 1.12,13; a ênfase loi
adicionada pelos autores). Jesus diz em João 3.16-1H:
Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o
seu Filho unigênito, para que todo aquele que nclc n<) n.in
pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus enviou o
274
JO ÃO
C O R R IG IN D O A M Á IN T E R P R E T A Ç Ã O : Não é
necessário entender essas frases no sentido material. As
palavras de Jesus não precisam ser consideradas com a
idéia de ingestão de seu corpo físico e do seu sangue.
Jesus freqüentemente falou através de metáforas e figu
ras de linguagem. Ele chamou os fariseus de “conduto
res cegos” (Mt 23.16), e Herodes de “raposa” (Lc 13.32).
Os estudiosos católicos romanos não tomam esses ter
mos ao pé da letra. Também não acham que Jesus esti
vesse falando literalmente quando disse: “Eu sou a por
ta” (Jo 10.9). Não existe,portanto, a necessidade de con-
277
R E S P O S T A ÀS SEITAS
i.nii para João 17.21,22, onde Jesus orou ao Pai para que
os discípulos “sejam todos um, assim como tu, Pai, está
nu união comigo e eu estou em união contigo” (tradu-
çào Novo Mundo, das Testemunhas de Jeová). “E óbvio
que os discípulos de Jesus não se tornarão todos partici
pantes da Trindade. Mas eles vêm para compartilhar a
unidade de propósito com o Pai e com o Filho, o mes
mo tipo de unidade que une Deus a Cristo” (Reasoning
livin the Scriptures, 1989, pág. 424).
( X)RRIGINDO A MÁ INTERPRETAÇÃO: Jesus era
um com o Pai em sua natureza, mas distinto dEle pesso
almente. O Deus trino possui apenas uma essência, mas
três pessoas distintas (veja os nossos comentários a res
peito de Jo 14.28). Então, Jesus tanto era o mesmo em
substância como também era um outro indivíduo além
do Pai.
O contexto deixa muito claro que Jesus não está ape
nas se referindo a ser “um em propósito” com o Pai.
Sabemos que isso é verdadeiro porque assim que os ju
deus ouviram Jesus dizer que era “um” com o Pai, ime
diatamente pegaram em pedras para matá-lo, acusando-
o de ter blasfemado. Não é que eles tivessem entendido
que Jesus estivesse meramente dizendo que era “um em
propósito” com o Pai (pois, na verdade, eles se conside
ravam a si mesmos como sendo “um em propósito” com
o Pai). Antes, indignaram-se por ter Jesus reivindicado
ser Deus sem ter, na opinião deles, qualificação para isso.
Os judeus compreenderam precisamente aquilo que Je
sus pretendeu comunicar.
JO A O 10.30 — Este verso prova que Jesus e o Pai
são a mesma pessoa, como crêem os adeptos da seita
Unidade Pentecostal?
289
R E S P O S T A À S SEITAS
que uma vez que Jesus tinha um Deus, o seu Pai, Ele não
poderia ao mesmo tempo ser esse Deus (Reasoning from
the Scriptures, 1989, págs. 212, 411).
C O R R IG IN D O A M Á IN T E R P R E T A Ç Ã O : Antes
de sua encarnação, Cristo possuía apenas uma natureza,
a divina (Jo 1.1). Mas na encarnação (Jo 1.14), Cristo se
revestiu de uma natureza humana. Em sua forma huma
na (Fp 2.6-8), seria próprio que Cristo reconhecesse o
Pai como “o meu Deus”. Afinal de contas, foi dito a
respeito de Jesus que “convinha que, em tudo, fosse se
melhante aos irmãos” (Hb 2.17). Como humano, Jesus
reconhece Deus do mesmo modo que o fazem todos os
outros humanos. Contudo,Jesus, em sua divina natureza,
nunca se referiria ao Pai como “o meu Deus”, porque
Jesus era completamente idêntico ao Pai, de todas as
maneiras, no que se refere à sua natureza (Jo 10.30).
J O Ã O 20.19 — Como é que Jesus fo i capaz de
atravessar uma porta fechada, tendo Ele um corpo
físico?
Veja neste livro nossos comentários a respeito das passa
gens de Lucas 24.31,34 e 1 Coríntios 15.5-8.
f O A O 20.22,23 — Este texto dá suporte à alegação
católica de que os seus sacerdotes possuem poder
para perdoar pecados?
A M Á IN T E R P R E T A Ç Ã O : Baseados nesse texto, os
católicos romanos mantêm que “a igreja recebeu da par
te de Cristo poder para perdoar pecados cometidos após
o batismo” (Ott, 1960, 417). E “com estas palavras,Jesus
transferiu aos apóstolos a missão que Ele mesmo rece
beu do Pai... Do mesmo modo que Ele mesmo perdoou
311
R E S P O S T A ÀS SEITA S
316
CAPÍTULO 26
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munhado pelos discípulos (v. 9). Ele não pôde mais ser
visto somente depois que havia ascendido ao céu cor
poral e visivelmente (“e uma nuvem o recebeu, ocultan
do-o a seus olhos” — verso 9). Do mesmo modo, Cristo
virá outra vez, (v. 11). O ensino consistente das Escritu
ras é uma segunda vinda corpórea e visível. Por exem
plo, Apocalipse 1.7 diz: “Eis que vem com as nuvens, e
todo olho o verá, até os mesmos que o traspassaram; e
todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Sim!
Amém!” Mateus 24.30 diz: “Então, aparecerá no céu o
sinal do Filho do Homem; e todas as tribos da terra se
lamentarão e verão o Filho do Homem vindo sobre as
nuvens do céu, com poder e grande glória”.
A T O S 2.4 — O fato de o Espirito Santo ter “enchido”
os discípulos prova que Ele não é uma pessoa?
A M Á IN T E R P R E T A Ç Ã O : Esse verso diz que os dis
cípulos foram cheios do Espírito Santo. As Testemunhas
de Jeová raciocinam do seguinte modo: “Uma compara
ção de textos bíblicos que se referem ao espírito santo
mostra que eles o mencionam como ‘enchendo’ pesso
as”. Essa expressão não seria “apropriada se o espírito
santo fosse uma pessoa” (Reasoningfrom the Scriptures, 1989,
pág.380).
C O R R IG IN D O A M Á IN T E R P R E T A Ç Ã O : Efésios
3.19 faz referência a alguém ser cheio do próprio Deus.
Efésios 4.10 fala de Cristo enchendo todas as coisas. Uma
vez que esses versos não descaracterizam a personalida
de de Deus e de Cristo, então Atos 2.4 também não
descaracteriza a personalidade do Espírito Santo.
A personalidade do Espírito Santo é o testemunho
das Escrituras. O Espírito Santo possui os atributos es
senciais de personalidade — pensamento (1 Co 2.11),
318
ATO S DOS A P Ó STO LO S
A M Á IN T E R P R E T A Ç Ã O : As Testemunhas de Jeová
dizem que esse verso prova que as transfusões de sangue
são contrárias à vontade de Deus (A id to Bible
understanding, 1971, pág.245).
Essa pas
C’O R R I G I N D O A M Á I N T E R P R E T A Ç Ã O :
sagem está falando sobre a restrição que havia no Antigo
Testamento contra comer ou beber sangue (Gn 9.3,4;
confira At 15.28,29). Contudo, uma transfusão de san
gue não é “comer” ou “beber” sangue.Veja neste livro os
nossos comentários sobre Gênesis 9.4.
Está claro que essa passagem do Antigo Testamento
não está relacionada fundamentalmente ao ato de comer
sangue. Antes, ela está basicamente relacionada ao fato
de que a vida está no sangue. Levítico 17.10-12 eviden
cia esse fato: “E qualquer homem da casa de Israel ou
dos estrangeiros que peregrinam entre vós que comer
algum sangue, contra aquela alma que comer sangue eu
porei a minha face e a extirparei do seu povo. Porque a
alma da carne está no sangue, pelo que vo-lo tenho dado
sobre o altar, para fazer expiação pela vossa alma, por
quanto é o sangue que fará expiação pela alma. Portanto,
tenho dito aos filhos de Israel: Nenhuma alma dentre
vós comerá sangue, nem o estrangeiro que peregrine
entre vós comerá sangue” (as ênfases foram adicionadas;
veja também os nossos comentários acerca de Levítico
7.26,27 e 17.11,12).
As proibições em Gênesis 9.3,4 e Levítico 17.10-12
foram primeiramente direcionadas ao ato de comer car
ne que ainda estivesse pulsando com a sua vida, pois o
sangue da vida ainda estaria nela. Mas a transfusão de
sangue não é o mesmo ato que comer carne que ainda
contenha em si o sangue da vida.
Finalmente, a proibição em Atos não foi dada como
uma lei através da qual os cristãos devessem viver, pois o
329
R E S P O S T A ÀS SEITA S
334
CAPÍTULO 21
ROMANOS
C O R R IG IN D O A M Á IN T E R P R E T A Ç Ã O : A rei
vindicação de que a igreja católica romana demanda
obediência como a verdadeira igreja visível não tem base
nesse texto. O texto declara: “Pelo qual [Cristo] recebe
mos a graça e o apostolado, para a obediência da fé”.
Paulo está se referindo ao seu apostolado (v. 1), não ao
apostolado de Pedro, ou de seus supostos sucessores —
os papas católicos romanos.
Além do mais, para ser um apóstolo nesse sentido
impositivo, seria necessário ser uma testemunha ocular
do Cristo ressurreto (At 1.22; 1 Co 9.1; 15.5-8), o que
claramente desqualifica qualquer pessoa que tenha vivi
do após o primeiro século. Esse fato por si só negaria a
alegação de que o “ministério de ensino” da igreja cató
lica romana está, de algum modo, implícito nessa passa
gem. O argumento desta igreja teria mais força se tives
sem relacionado a sua autoridade a Paulo, ao invés de
Pedro. O requisito adicional de ser uma testemunha do
ministério terreno de Jesus (At 1.22) era pertinente ape
nas no que dizia respeito a ser um dos doze apóstolos,
pois estes possuem um lugar especial no alicerce da igre
ja (Ef 2.20), tendo os seus nomes escritos nos alicerces
da cidade eterna (Ap 21.14), e reinarão com Cristo as
sentados em doze tronos quando Ele voltar (Mt 19.28).
Paulo não era um dos doze e, por essa razão, não preci
sa cumprir esse requisito. Contudo, ele foi um apóstolo
(Gl 1.1) que recebeu revelações diretamente de Deus
(G1 1.12). A sua autoridade apostólica era comparável à
dos doze apóstolos (Gl 1.17; 2.5-9), e ele demonstrava os
miraculosos “sinais do apostolado” (2 Co 12.12). Mas o
apostolado de Paulo também não era transferível. Paulo
incluiu explicitamente a aparição do Cristo ressurreto a
ele na lista dos pré-requisitos necessários para que se possa
ser um apóstolo. Ele escreveu: “Não sou eu apóstolo?...
Não vi eu a Jesus Cristo, Senhor nosso?” (1 Co 9.1). Do
336
ROM ANOS
C O R R IG IN D O A M Á IN T E R P R E T A Ç Ã O : Quan-
do a Bíblia declara que as práticas homossexuais são
“contrárias à natureza” (Rm 1.26), está se referindo à
natureza biológica e não à natureza sociológica. Essa
passagem não pode ser utilizada para justificar o ho
mossexualismo.
A sexualidade e a expressão sexual foram biologica
mente definidas nas Escrituras desde o princípio da cri
ação. Em Gênesis 1, Deus criou “macho e fêmea” e en
tão disse-lhes “frutificai, e multiplicai-vos” (Gn 1.27,28).
Essa reprodução só seria possível se Ele estivesse se refe
rindo de forma biológica a um macho e uma fêmea.
Quando Deus disse: “Portanto, deixará o varão o seu pai
e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos
uma carne” (Gn 2.24), a orientação sexual é entendida
biologicamente, e não sociologicamente. Somente um
pai e uma mãe biológicos são capazes de produzir filhos,
e a referência a “uma só carne” simplesmente não pode
ser entendida em qualquer relacionamento, exceto no
matrimônio físico heterossexual.
A passagem em Romanos diz: “...varão com varão,
cometendo torpeza”. Isso indica claramente que a clas
sificação desse ato pecaminoso condenado era homosse
xual em sua natureza (Rm 1.27). Aquilo que eles faziam
não era para eles natural, mas “mudaram” para o “con
trário à natureza” (v. 26). Então os atos homossexuais
foram pronunciados contrários à natureza, também para
os homossexuais. Desejos homossexuais são também cha
mados de “paixões infames” (v. 26). Portanto, é evidente
que Deus está condenando os pecados sexuais pratica
dos entre pessoas de mesmo sexo biológico. Atos ho
mossexuais são contrários à natureza humana como tal,
e não apenas contrários à orientação sexual de pessoas
heterossexuais.
342
ROM ANOS
350
ROAAANOS
358
C A P ÍT U L O 28
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1 CORÍNTIOS
C O R R IG IN D O A M Á IN T E R P R E T A Ç Ã O : Veja os
nossos comentários a respeito de Romanos 1.7. Observe
que o verso imediatamente posterior a 1 Coríntios 1.3
aponta para a distinção entre o Pai e Jesus Cristo (v. 4).
1 C O R ÍN T IO S 1.17 — O batismo nas águas é
uma condição para a salvação?
A M Á IN T E R P R E T A Ç Ã O : Paulo declara que Cris
to não o enviou a batizar. Contudo Cristo comissionou
os seus discípulos do seguinte modo: “Portanto, ide,
ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai,
e do Filho, e do Espírito Santo” (Mt 28.19). O batis
mo é uma condição necessária para a salvação? Al
guns grupos, como os mórmons, acreditam que sim
(Pratt, 1854, 255).
C O R R IG IN D O A M Á IN T E R P R E T A Ç Ã O : Pau
lo não se opunha ao batismo, mas ele não acreditava
que isto fosse uma condição para que uma pessoa
tivesse a salvação (veja os nossos comentários a res
peito da passagem em At 2.38). O próprio Paulo foi
batizado nas águas (At 9.18; 22.16) e ensinou em
suas epístolas o significado e a importância do batis
mo (confira R m 6.3,4; Cl 2.12). Na verdade, nessa
mesma passagem (1 Co 1), Paulo admite ter batizado
várias pessoas (v. 14,16), como o carcereiro de Filipos
recém-convertido (At 16.31-33). Paulo acreditava que
o batismo em águas fosse um símbolo de salvação, mas
não julgava que esse fosse parte do Evangelho como
essencial para a salvação.
I C O R ÍN T IO S 3.15 — A menção de ser salvo pelo
fogo refere-se ao purgatório, como afirmam os estu
diosos católicos romanos?
360
1 C O R ÍN TIO S
C O R R I G I N D O A M Á I N T E R P R E T A Ç Ã O : Paul<>
não nega a existência dos ídolos, mas simplesmente a süa
habilidade de afetar crentes maduros que comerem ali"
mentos preparados (ou carnes abatidas) no contexto d^
adoração a ídolos, como acontecia com a maior parte
das carnes (confira 8.1). O que Paulo nega não é a reali^
dade dos ídolos, mas a divindade desses. O diabo engana
os idólatras, mas ele não pode contaminar o alimento
que Deus criou e declarou como bom (Gn 1.31; 1 Tm
4.4), mesmo que alguém o tenha oferecido a qualquer
ídolo.
Nas demais passagens e contextos, a Bíblia condena a
utilização de imagens para a prática da adoração, dizen
do: “Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma
semelhança [qualquer que seja] do que há em cima nos
céus, nem [do que há] em baixo na terra, nem [do que
há] nas águas debaixo da terra” (Ex 20.4).
1 C O R ÍN T IO S 8.5 — Este verso sustenta a idéia
de que existem muitos deuses no universo?
A M Á IN T E R P R E T A Ç Ã O : 1 Coríntios 8.5 diz: “Por
que, ainda que haja também alguns que se chamem deu
ses, quer no céu quer na terra (como há muitos deuses e
muitos senhores)”. Os mórmons acreditam que esse verso
apóia a sua visão de que existem muitos deuses no unL
verso (McConkie, 1977, 579). Alegam que não se trata
de politeísmo, uma vez que os mórmons não adorar^
divindades pagãs.
C O R R IG IN D O A M Á IN T E R P R E T A Ç Ã O : O co n .
texto de 1 Coríntios 8.5 é monoteísta. O verso anterk
or (v. 4) diz: “Sabemos que o ídolo nada é no mundo e
que não há outro Deus, senão um só”. O verso poste^
rior (v. 6) diz: “Todavia, para nós há um só Deus, o Pai5
370
1 CO R ÍN TIO S
C O R R IG IN D O A M Á IN T E R P R E T A Ç Ã O : O Novo
Testamento freqüentemente exorta os crentes a subme
terem-se aos seus líderes (1 Co 16.16; Hb 13.17; 1 Pe
5.5). Ele também exorta que cada esposa se sujeite ao
seu próprio marido, assim como os filhos aos pais (Cl
3.18-20), e os cidadãos aos seus governos (Tt 3.1). Mas
esse fato não deve ser torcido, em se tratando de
autoritarismo eclesiástico.
A submissão é limitada. Os filhos devem obedecer
aos pais apenas “no Senhor” (Ef 6.1), e não obedecer
literalmente a qualquer ordem dos mais velhos. O mes
mo é válido para cidadãos em relação à submissão aos
seus respectivos governos. Há muitos exemplos de deso
bediência justificável ao governo, tais como quando fa
raó mandou que as parteiras matassem todos os recém-
nascidos do sexo masculino por ocasião dos partos (Ex
1.15-21), ou ainda quando os três jovens hebreus recebe
ram ordens para prostrarem-se diante de um ídolo (Dn 3).
Devemos nos submeter às devidas autoridades somente
quando as ordens estiverem também sob Deus, e não
quando essas ordens tiverem o intuito de tomar o lugar
dEle.
Existe uma diferença importante entre a submissão
legítima e o autoritarismo ilegítimo. A submissão pró
pria a um líder de uma igreja é voluntária, e não com
pulsória. Ela envolve uma livre escolha de juntar-se a
uma organização, ou deixá-la, sem que existam atos de
intimidação ou represália. A submissão nesse caso tem
origem no amor e no respeito (confira Hb 13.7), não no
medo. Enquanto a Bíblia fala de submissão voluntária
do membro para com o líder, em nenhuma de suas pas
sagens aprecia a obediência obrigatória exigida pelo lí
der para com o membro do grupo. Isto é, a Bíblia jamais
diz que os líderes devem mandar (ou demandar) que
haja obediência; mas diz apenas que os seguidores de
373
R E S P O S T A À S SEITAS
C O R R IG IN D O A M Á IN T E R P R E T A Ç Ã O : Uma in
terpretação desse tipo tira o verso de seu contexto. Ele
não se refere à confusão doutrinária, mas a práticas
desordenadas na igreja. Esse verso é uma seção estendida
das Escrituras, na qual Paulo trata do exercício apropria
do dos dons espirituais. Em 1 Coríntios 14.33, o tema
central de Paulo é que Deus não é um Deus de confu
são, e por isso os coríntios deveriam fazer todos os esfor
ços possíveis para acabar com as confusões que aconte
ciam durante os cultos em suas igrejas, que eram o resul
tado de muitas pessoas falando em línguas e entregando
profecias ao mesmo tempo (w. 27-30). Deus não move
o seu povo para que eles se conduzam de uma maneira
desordenada e tumultuada. Antes, Ele é um Deus de paz
(harmonia e ordem), e daí segue-se que o seu povo deva
ser harmonioso e organizado em seus cultos.
Além disso, a doutrina da Trindade não é confusa; ela
é um mistério. Existe um só Deus, manifesto em três
pessoas. Isso é tão claro quanto afirmar que existe um
triângulo com três lados (uma analogia que não pode ser
levada muito longe, quando se trata de descrever a Trin
dade); ou que o amor é um e, contudo, para que exista o
amor, é necessário que haja uma pessoa que ame outra
pessoa, e um espírito de amor entre elas.E possível apre
ender a verdade a respeito da doutrina da Trindade mes
mo não podendo compreendê-la completamente. ATrin-
dade não é contrária à razão; ela simplesmente vai além
da nossa própria razão.
O simples fato de uma doutrina ser de difícil com
preensão não a torna falsa doutrina. Até mesmo um con
ceito monoteísta estrito de Deus, tal como o das Teste
munhas de Jeová, não pode ser completamente compre
endido. Para que pudéssemos compreender a natureza
de Deus completamente, precisaríamos ter a mente de
Deus. Mas as Escrituras indicam que não somos capazes
377
R E S P O S T A À S SEITAS
C O R R I G I N D O A M Á I N T E R P R E T A Ç Ã O : Para fa
zer com que esse texto sustente a visão deles, os
universalistas ignoram tanto o conteúdo como o con
texto da passagem. Paulo não está falando da salvação
dos perdidos, mas da condenação deles. Isso fica eviden
te através de palavras e frases tais como “aniquilado”,
“sujeitou debaixo de seus pés”, e “quando todas as coisas
lhe estiverem sujeitas”. O texto está falando a respeito da
sujeição dos perdidos (w. 24,27,28). Ele não fala nada a
respeito de salvação. Refere-se a esses indivíduos como
inimigos de Deus, e não como amigos ou filhos. Eles são
subjugados como inimigos, e não salvos como amigos.
O fato de que Deus será “tudo em todos” (v. 28) não
significa que todos estarão em Deus. Isso significa que
Ele reinará de modo supremo em todo o universo. A
frase “todas as coisas” deve ser compreendida dentro de
seu próprio contexto. Ele não diz que todas as coisas
serão salvas. Antes, diz de modo assertivo:“quando todas
as coisas lhe estiverem sujeitas” (v. 28) — como “inimi
gos” (v. 25). De fato, a frase “todas as coisas” é utilizada
em paralelo com o termo “inimigos” em sucessivos ver
sos (w. 26,27).
O céu não é um lugar onde Deus sobrepuja o poder
e vontade de seus inimigos, e os força a entrar em seu
aprisco. Isso é precisamente o que um Deus de amor
não pode fazer — forçar pessoas a amá-lo contra a von
tade delas. Jesus disse isso (Mt 23.37). Então, não existe
sequer uma insinuação nessa passagem a respeito de uma
salvação para todos os incrédulos.
1 C O R ÍN T IO S 15.29 — Este verso apóia a doutri
na mórmon do batismo pelos mortos?
A M Á IN T E R P R E T A Ç Ã O : Paulo disse nessa passagem
“que farão os que se batizam pelos mortos?” Os mórmons
382
1 CO R ÍN TIO S
A M Á IN T E R P R E T A Ç Ã O : Os mórmons acreditam
que a referência a “corpos celestes” e a “corpos terres
tres” nessa passagem sustenta a sua visão de que todas as
pessoas habitarão em um dos três reinos de glória na
vida futura — o reino celestial, o reino terrestre, ou o
reino chamado “telestia1” (McConkie, 1966, 420). A fi
delidade de uma pessoa nesta vida determina a qual dos
reinos ela irá.
C O R R I G I N D O A M Á IN T E R P R E T A Ç Ã O : Essa pas
sagem não se refere a três reinos de glória. A passagem de
1 Coríntios 15.40-42 não faz sequer referência a um
mundo “telestial”. Esse fato por si mesmo já desqualifica
a passagem como um argumento à idéia da existência de
três reinos.
E muito claro que o contexto da passagem tem a ver
com os corpos da ressurreição (v. 35). Paulo está falando
nesse verso a respeito do corpo do céu (celestial) em
contraste com o corpo da terra (terrestre). Ele diz que o
corpo terrestre é caído, temporal, imperfeito, e fraco (w.
42-44), enquanto o corpo celestial será eterno, perfeito
e poderoso (confira 2 Co 5.1-4).
1 C O R ÍN T IO S 15.44 — O corpo da ressurreição é
material ou imaterial?
A M Á IN T E R P R E T A Ç Ã O : Paulo declara que o corpo
da ressurreição é um corpo espiritual (1 Co 15.44). As
Testemunhas de Jeová acreditam que tais versos indicam
que Jesus foi ressuscitado dentre os mortos em um corpo
espiritual. Eles dizem: “E verdade que Jesus apareceu em
forma física aos seus discípulos após a sua ressurreição ...
Jesus evidentemente materializou corpos nessas ocasiões”
(Reasoningfrom the Scriptures, 1989,pág.215).Mas o corpo
com que Ele ressuscitou foi um corpo espiritual.
388
1 CO RÍN TIO S
( O R R I G I N D O A M Á I N T E R P R E T A Ç Ã O : Um cor
po “espiritual” denota um corpo imortal, e não um corpo
imaterial. Um corpo “espiritual” é um corpo dominado
pelo espírito, e não um corpo sem matéria. O termo gre
go pneumatikos (traduzido aqui como “espiritual”) signifi
ca um corpo dirigido pelo espírito, de modo oposto a um
corpo que esteja sob o domínio da carne. Ele não segue
os regulamentos da carne que perece, mas do espírito que
permanece (1 Co 15.50-58).Então“corpo espiritual”não
significa imaterial e invisível, mas imortal e não perecível.
Observe os paralelos desenhados por Paulo.
C O R P O A N T E R IO R C O R P O P O S T E R IO R
À R E S S U R R E IÇ Ã O À R E S S U R R E IÇ Ã O
É terreno (v. 40) É celestial
É perecível (v. 42) É imperecível
/ **
É fraco (v. 43) E poderoso
/
E natural (v. 44) E sobrenatural
É mortal (v. 53) É imortal
A avaliação completa do contexto mostra que o ter
mo “espiritual” (pneumáticos) poderia ser traduzido
como “sobrenatural” em contraste com o termo “natu
ral”, a partir dos paralelos com os termos “perecível” e
“imperecível”,“corruptível” e “incorruptível”. Pneumá
ticos é traduzido como “sobrenatural” em 1 Coríntios
10.4, quando fala “porque bebiam da pedra espiritual
[sobrenatural] que os seguia [no deserto]; e a pedra era
C risto” . Em sua tradução, o term o “espiritual”,
pneumatikos, refere-se a objetos físicos. Novamente vol
tando a 1 Coríntios 10.4, Paulo falou da“pedra espiritu
al” que seguia Israel no deserto de onde eles obtiveram
uma “bebida espiritual” (1 Co 10.4). Mas a história do
389
R E S P O S T A ÀS SEITAS
393
CAPÍTULO 29
2 CORÍNTIOS
( X ) R R I G I N D O A M Á I N T E R P R E T A Ç Ã O : Essa pas-
sagem refere-se à reconciliação como a um processo que
está de acordo com o propósito de Deus, e não como a
um fato consumado para o mundo todo. É a vontade de
Deus salvar todas as pessoas (2 Pe 3.9), mas nem todas
serão salvas (Mt 7.13,14;Ap 20.11-15). O texto indica
que, de fato, a reconciliação é apenas para aqueles que
estão “em Cristo”, e não para todas as pessoas (v. 17).
Se todos já fossem salvos, então a exortação de Paulo
para que sejamos “embaixadores da parte de Cristo” e de
“rogar” ao mundo que “se reconcilie com Deus” seria
sem sentido. Não tem nexo pedir às pessoas que se recon
ciliem com Deus se de fato elas já estão reconciliadas. As
Escrituras negam essa reconciliação, e interpretar essa pas
sagem em favor do universalismo é dizer que as Escrituras
contradizem-se a si mesmas (veja Mt 25.31-46).
1 C O R ÍN T IO S 5.21 — Como é que Jesus pôde ter
sido feito pecado, uma vez que Ele não tinha peca
dos?
\ M Á IN T E R P R E T A Ç Ã O : Paulo afirma nessa passa
gem que “àquele [Jesus] que não conheceu pecado, o fez
pecado por nós”. Muitas outras passagens das Escrituras
insistem que Jesus era “sem pecado” (Hb 4.15; confira 1
Pe 3.18). Como é que Jesus poderia ser sem pecado, se
Ele foi feito pecado por nós? Essa é uma questão especi
almente importante, em vista do fato de os ensinadores
da seita Palavra da Fé dizerem que quando Jesus foi “fei
to pecado”, Ele revestiu-se a si mesmo da natureza de
Satanás (Copeland, W hat happenedfrom the cross to the throne,
1990, fita de áudio).
C O R R IG IN D O A M Á IN T E R P R E T A Ç Ã O : Cristo
não se revestiu da natureza de Satanás, pois Ele, como
397
R E S P O S T A À S S EITA S
C R IS T O N Ã O C R IS T O F O I
TEVE PECA D O F E IT O P E C A D O
Em si mesmo Por nós
Pessoalmente De modo substitutivo
De fato Judicialmente
Deve-se também ter em mente que o Antigo Testa-
mento mostra o conceito de substituição. A vítima
sacrificial deveria ser “sem defeitos” (Lv 4.3,23,28,32). Uma
mão deveria ser colocada sobre o animal sacrificial sem
mácula, como uma maneira de simbolizar a transferência
da culpa (Lv 4.4,24,33). O animal a ser sacrificado não se
tornava, por meio dessa prática, de fato pecador em sua
natureza; antes, o pecado era imputado ao animal, e este
tomava parte naquele ato como um substituto sacrificial.
Do mesmo modo, Cristo, o Cordeiro de Deus, era com
pletamente sem mácula (1 Pe 1.19), mas os nossos peca
dos foram imputados a Ele, e Ele foi o nosso substituto
sacrificial na cruz. Simplesmente pelo fato de nossos pe
cados terem sido imputados a Ele, não significa que Ele
398
2 CO R ÍN TIO S
402
CAPÍTULO 30
GÁ LATAS
nesta vida, o mau karma fará com que ele ou ela sejam
nascidos debaixo de uma condição pior na próxima vida.
CORRIGINDO A MÁ INTERPRETAÇÃO: Os con
ceitos de reencarnação e karma não são encontrados em
lugar algum no contexto de Gálatas 6, sem mencionar
que também não são encontrados em nenhuma outra
passagem bíblica.
Em seu contexto, esses versos estão lidando com o
julgamento imparcial de Deus para com os cristãos, es
pecificamente em relação ao seu suporte financeiro a
obreiros (confira v. 6).
Além do mais, o que é ceifado não é uma outra vida
de punições, e sim uma “vida eterna” (v. 8). Mas isso é
contrário à doutrina do karma.
A Bíblia condena a doutrina da reencarnação, insis
tindo que “aos homens está ordenado morrerem uma
vez, vindo, depois disso, o juízo” (Hb 9.27).
Para conhecer outros argumentos contrários à dou
trina da reencarnação e ao karma, veja neste livro nossas
discussões a respeito de João 3.3 e Mateus 22.42.
C A P ÍT U L O 31
EFÉSIOS
414
CAPÍTULO 32
F1 LI PENSES
C O R R IG IN D O A M Á IN T E R P R E T A Ç Ã O : Embo
ra seja admitido por todos que os incrédulos finalmente
confessarão que Jesus é o Senhor, não há qualquer evi
dência nessa ou em outra passagem de que eles serão
salvos.
Os incrédulos apenas confessarão “que” Jesus é o Se
nhor. Não existe qualquer indício de que eles crerão
“nEle” — o que é necessário para a salvação. Até mes
mo os demônios crêem“que”,mas não crêem“em”Deus
(Tg 2.19). O simples fato de crer que Jesus é o Senhor
não salvará ninguém; somente crer em Cristo o fará (Tg
2.21-26). Quanto aos que estiverem “debaixo da terra”
(os perdidos), eles professarão uma mera confissão com a
sua boca. Para que haja salvação, insistiu Paulo, há duas
condições: “Se, com a tua boca, confessares ao Senhor
Jesus e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou
dos mortos, serás salvo” (Rm 10.9). Os incrédulos não
crêem em seu coração.
Várias outras passagens nas Escrituras ensinam que
muitos estarão perdidos para sempre. Isso inclui o diabo
e os seus anjos (Mt 25.41), a besta e o falso profeta (Ap
19.20), Judas Iscariotes (Jo 7.12), uma multidão de pes
soas não salvas de várias nações (Mt 25.32,41), e todos
aqueles cujos nomes não estão escritos no livro da vida
(Ap 20.15).
FILIPEN SES 2.12 — Este verso indica que deve
mos alcançar a nossa salvação como se fosse um
“pagamento ”?
A M Á IN T E R P R E T A Ç Ã O : Filipenses 2.12 diz:
“Operai a vossa salvação com temor e tremor”. Um
grande número de seitas cita esse verso para apoiar uma
visão de salvação orientada pelas obras. As Testemunhas
de Jeová concluem a partir desse verso que a salvação
417
RES PO S TA ÀS S EITA S
420
CAPÍTULO 33
COLOSSENSES
C O L O S S E N S E S 1 .1 5 -1 7 — Se Jesus é “o
Primogênito”, então não fo i Ele o primeiro a ser
criado, e a seguir Ele mesmo criou todas as demais
coisas?
A M Á IN T E R P R E T A Ç Ã O : Colossenses 1.15 diz: “O
qual é imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a
criação”. As Testemunhas de Jeová dizem que essa passa
gem prova que Jesus é uma criatura, a que foi “primeira
mente criaida”. Alegam que Jesus é o mais velho na famí
lia dos filhos de Jeová (Reasoningfrom the Scriptures, 1989,
pág.408).A tradução Novo Mundo (dasTestemunhas de
Jeová) muda sutilmente a passagem de Colossenses 1.16,17,
de forma que Cristo apareça como o primeiro ser criado,
R E S P O S T A À S SEITAS
C O R R IG IN D O A M Á IN T E R P R E T A Ç Ã O : Paulo
não está falando a respeito de salvação universal, mas da
soberania universal de Jesus Cristo.Toda a autoridade foi
dada a Jesus Cristo nos céus e na terra (Mt 28.18). Pela
virtude de sua morte e ressurreição, Cristo como o últi
mo Adão é Senhor sobre tudo aquilo que foi perdido
pelo primeiro Adão (confira 1 Co 15.45-49).
Observe o contraste entre duas passagens cruciais es
critas pelo apóstolo Paulo.
T O D A S A S C O IS A S T O D O S SE
“ E M ” C R IS T O PRO STRA RÃ O
“ D IA N T E D E ” C R IS T O
Efésios 1.3-10; Filipenses 2.9-11
Colossenses 1.19,20
Quem: todos os salvos Quem: todos em sujeição
No céu No céu
Na terra Na terra e debaixo da terra
Propósito: Reconciliação Propósito: Exaltação
de pecadores de Cristo
432
CAPÍTULO 34
1 TESSALONICENSES
435
CAPÍTULO 35
2 TE5SALONICENSES
446
CAPÍTULO 36
1 TIMÓTEO
2 TIMÓTEO
455
CAPÍTULO 38
TITO
FILEMOM
461
CAPÍTULO 40
HEBREUS
C O R R IG IN D O A M Á IN T E R P R E T A Ç Ã O : O ensi
no uniforme das Escrituras é que Deus é espírito (Jo
4.24).E um espírito não possui carne e ossos (Lc 24.39).
Portanto é errado pensar em Deus como um ser físico.
Mas se Deus é espírito, como é que devemos inter
pretar as referências nas Escrituras a respeito da “mão
direita” de Deus? Isso não significa que o Pai tenha par
tes físicas. Antes, de acordo com o pensamento judaico, a
“mão direita” refere-se metaforicamente a um lugar de
honra. Cristo teve a suprema honra como o Senhor triun
fante que ressuscitou dos mortos.
O fato de Cristo ser a “expressa imagem” de Deus,
não significa que o Pai tenha um corpo físico. Antes,
significa que Cristo é completamente Deus — tanto
quanto o Pai o é. A glória de Deus se irradia a partir de
Jesus porque Ele é o Deus da glória. Pelo fato de Jesus
ser a exata representação de Deus, Ele pôde dizer: “Quem
me vê a mim vê o Pai” (Jo 14.9).
Finalmente, os mórmons falham em termos de reco
nhecer que Jesus, em forma de carne humana, é uma pes
soa com duas naturezas — uma natureza divina e uma na
tureza humana. Jesus, em forma humana, é completamente
Deus 0o 1.1; 8.58; 20.28) e completamente homem (Jo
1.14;Rm 8.3; lT m 3.16; 1Jo 4.2;2Jo 7).Em sua natureza
divina, Jesus era (e é) espírito (Jo 4.24). Em sua natureza
humana,Ele possuiu um corpo (Jo 1.14). O Pai — que em
sua natureza divina é espírito (como Jesus também o é em
sua natureza divina) — jamais assumiu a forma humana
(como Jesus fez), e portanto não possui um corpo humano
como Jesus possuiu. E, portanto, correto dizer que em rela
ção à natureza divina de Jesus, Ele é a “expressa imagem” de
Deus, porque Ele é Deus tanto quanto o Pai.
H E B R E U S 1.6 — Este verso indica que Cristo deve
ser somente honrado, ou Ele deve ser adorado?
464
HEBREUS
C O R R IG IN D O A M Á IN T E R P R E T A Ç Ã O : Con
forme o contexto claramente revela, tudo o que a passa
gem em Hebreus 11.3 diz é que os seres humanos, atra
vés da fé, compreendem que Deus criou o mundo. Em
outras palavras, não foi Deus que exerceu a fé com a
finalidade de criar o mundo. Antes, Deus criou o mundo
pelo seu soberano poder (Gn 1,2; Jo 1.3; Cl 1.16) e o
nosso entendimento desse fato repousa sobre a fé. O nosso
entendimento deve obrigatoriamente depender da fé,
porque nenhum de nós estava presente na ocasião para
testemunhar esse milagre.
H E B R E U S 11.35 — Esta passagem é uma citação
da Apócrifa, confirmando que esses livros são parte
do cânone, como alegam os católicos romanos?
A M Á IN T E R P R E T A Ç Ã O :Os católicos romanos acei
tam como autoridades menores onze livros extras no
cânone do Antigo Testamento, em adição aos trinta e
nove aceitos por protestantes e judeus. Esses livros inclu
em 1 e 2 Macabeus. Uma das evidências que eles ofere
cem para aceitarem esses livros como possuidores de
autoridade é que o Novo Testamento reflete o pensa
mento da Apócrifa, e até mesmo se refere a eventos nela
registrados. Uma dessas referências é que “mulheres re
ceberam, pela ressurreição, os seus mortos” (Hb 11.35).
Alguns estudiosos católicos acreditam que esta seja uma
referência a 2 Macabeus 7.12. Os católicos romanos tam
bém alegam que devido à Septuaginta (a tradução grega
do Antigo Testamento) estar contida na Apócrifa, esse
grupo de livros deve, portanto, fazer parte do cânone.
C O R R IG IN D O A M Á IN T E R P R E T A Ç Ã O : Mes
mo que este verso fizesse alusão à Apócrifa, não se tra
taria de uma citação a ela. Não existem no NovoTesta-
468
HEBREUS
4 70
CAPÍTULO 41
TIAGO
PA ULO T IA G O
Justificação diante Justificação diante
de Deus dos homens
A raiz da justificação O fruto da justificação
Justificação pela fé Justificação da fé
pelas obras
A fé como produtora As obras como prova
das obras da fé
477
CAPÍTULO 42
1 PEDRO
C O R R I G I N D O A M Á I N T E R P R E T A Ç Ã O : Nós fo
mos redimidos, conforme diz a passagem em 1 Pedro
1.19: “Mas com o precioso sangue de Cristo, como de
um cordeiro imaculado e incontaminado”. Mantendo
essa doutrina, Efésios 1.7 declara: “Em quem temos a
redenção pelo seu sangue, a remissão das ofensas, segun
do as riquezas da sua graça”. Apocalipse 1.5 afirma que
Cristo “em seu sangue nos lavou dos nossos pecados”.
Mesmo o Antigo Testamento apontava para um futuro
no qual o corpo de Cristo seria “moído” (e portanto
sangraria) pelas nossas iniqüidades (Is 53.5). A nossa re
denção está claramente baseada no sangue derramado
por Cristo.Veja neste livro a nossa discussão sobre a pas
sagem em 2 Coríntios 5.21, para conhecer melhor o
assunto dos sacrifícios que envolviam sangue no Antigo
Testamento.
E altamente significativo que, um pouco antes de
morrer na cruz, Jesus tenha declarado: “Está consuma
do” (do grego tetelestai) (Jo 19.30). Esse termo também
pode ser traduzido como “completamente pago”. Esta
frase não foi um lamento de derrota e nem um suspiro
de paciente resignação. Antes, foi um reconhecimento
triunfante de que Jesus havia completamente realizado
aquilo que veio fazer no mundo. A obra da redenção foi
perfeitamente concluída na cruz. Não era mais necessá
rio fazer nada além do que Ele fez. Jesus não precisou
concluir nenhuma obra de redenção no inferno. Ele pa
gou completamente, na cruz, o preço da nossa ressurrei
ção (2 Co 5.21).
Para conhecer mais argumentos nas Escrituras que
refutam a idéia de Jesus ter ido ao inferno, veja a nossa
discussão sobre a passagem em Efésios 4.9.
1 P E D R O 3.15 — Será que devemos usar a razão
em assuntos relacionados à fé religiosa?
480
1 PEDRO
pela fé que uma vez foi dada aos santos” (Jd 3). E Pedro
ordenou: “Estai sempre preparados para responder com
mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da
esperança que há em vós” (1 Pe 3.15).
1 P E D R O 3.18 — Jesus foi ressuscitado em um
corpo espiritual ou em um corpo físico?
A M Á IN T E R P R E T A Ç Ã O : Pedro declara que Cristo
foi “mortificado, na verdade, na carne, mas vivificado pelo
Espírito”.As Testemunhas de Jeová argumentam a partir
deste verso que “em sua ressurreição dentre os mortos,
Jesus foi ressuscitado em um corpo espiritual” (Reasoning
from the Scriptures, 1989, pág. 334).
C O R R I G I N D O A M Á IN T E R P R E T A Ç Ã O : Inter
pretar esta passagem como prova de uma ressurreição
espiritual, ao invés de uma ressurreição física, não é neni
necessário e nem consistente com o contexto desta pas
sagem, e nem com o restante das Escrituras.
Esta passagem é melhor traduzida como “mortifica
do, na verdade, na carne, mas vivificado pelo Espírito
[Santo]”. Esta passagem é traduzida de acordo com o
mesmo entendimento por várias versões da Bíblia, in
clusive pela versão King James. Deus não ressuscitou a
Jesus como um espírito, mas pelo seu Espírito.
O paralelo entre a morte e ser ressuscitado normal
mente se refere, no Novo Testamento, à ressurreição do
corpo. Por exemplo, Paulo declarou que Cristo morreu
e ressuscitou dentre os mortos (Rm 14.9), e “Porque,
ainda que tenha sido crucificado por fraqueza, vive, con
tudo, pelo poder de Deus” (2 Co 13.4a).
O contexto de 1 Pedro 3.18 refere-se a esse evento
como a “ressurreição de Jesus Cristo” (3.21). Esse fato é
compreendido nas demais passagens do Novo Testamento
482
1 PEDRO
486
1 PEDRO
487
CAPÍTULO 43
2 PEDRO
C O R R I G I N D O A M Á I N T E R P R E T A Ç Ã O : O ter
mo “perdição” (apoleia) significa simplesmente perecer
ou arruinar-se. Na passagem em 2 Pedro 3.7 ele é utili
zado no contexto de julgamento, que é um termo que
implica em consciência. O fato de dizer-se que os ímpios
irão ã “perdição” (2 Pe 3.7) e Judas ser chamado de “fi
lho da perdição” (Jo 17.12) não significa necessariamen
te que eles serão aniquilados. Sucata de automóveis pe
recem no mesmo sentido de terem sido arruinadas. Mas
eles continuam ainda sendo automóveis, estando arrui
nados como estejam, permanecendo ainda no pátio do
ferro velho. Nessa conexão Jesus falou do inferno como
sendo um pátio de ferro velho ou um depósito de lixo,
onde o fogo jamais se apaga, e onde o corpo ressurreto
de uma pessoa jamais se consome (veja Mc 9.48).
Jesus falou várias vezes sobre as pessoas no inferno,
como estando em contínua agonia. Ele declarou que “os
filhos do Reino serão lançados nas trevas exteriores; ali,
haverá pranto e ranger de dentes” (Mt 8.12; confira 22.13;
24.51; 25.30).Mas um lugar de pranto é obviamente um
lugar de tristeza consciente. Aqueles que não estão cons
cientes não pranteiam.Veja os nossos comentários a res
peito de 2 Tessalonicenses 1.9.
CAPÍTULO 44
1 JOÃO
C O R R I G I N D O A M Á I N T E R P R E T A Ç Ã O : No gre
go João utiliza o tempo verbal conhecido como pretéri
to perfeito, o que significa uma ação passada com resul
tados contínuos no presente. Desse modo, ele afirma que
Jesus veio em carne no passado, e continua em carne no
presente (isto é, na ocasião em que ele estava escrevendo,
após a ressurreição).
Dois outros textos contidos no Novo Testamento de
claram explicitamente que o corpo da ressurreição de
Jesus era um corpo de carne. Referindo-se à ressurrei
ção de Cristo, Pedro declarou: “nem a sua carne viu a
corrupção” (At 2.30,31). O próprio Senhor Jesus disse
aos seus discípulos em uma de suas aparições posterio
res à ressurreição: “Vede as minhas mãos e os meus pés,
que sou eu mesmo; tocai-me e vede, pois um espírito
não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho”
(Lc 24.39b).
1 J O A O 5. 7 — A ausência deste verso nas traduções
modernas prova que a doutrina da Trindade não é
verdadeira?
A M Á IN T E R P R E T A Ç Ã O : Na Bíblia Sagrada, na ver
são King James* (em inglês), o texto em 1 João 5.7 diz:
“Porque três são os que testificam no céu: o Pai, a Pala
vra e o Espírito Santo; e estes três são um ”. Essa é a
declaração mais clara a respeito da Trindade, contida na
Bíblia. Contudo, a maioria das traduções modernas omi
tem este verso. As Testemunhas de Jeová citam a falta de
evidências de manuscritos para este verso, alegando isso
como prova de que a doutrina da Trindade seja antibíblica
(Reasoning from the Scriptures, 1989, págs. 422-23).
★ N.T.: N a Bíblia de Estudo Pentecostal, o texto é idêntico ao
da versão King James citada pelo autor.
492
1 JO Ã O
C O R R IG IN D O A M Á IN T E R P R E T A Ç Ã O : É ver
dade que este verso praticamente não tem suporte entre
os manuscritos gregos iniciais, embora ele seja encontra
do nos manuscritos em latim. A aparição deste verso nos
últimos manuscritos gregbs está baseada no fato de
Erasmo ter sido colocado sob forte pressão eclesiástica
para que o incluísse em seu Novo Testamento Grego,
datado de 1522, omitindo-o em suas duas edições ante
riores, de 1516 e 1519, pois ele não pôde encontrar ne
nhum manuscrito grego que o contivesse.
A inclusão deste verso na Bíblia em latim, provavel
mente tenha se originado da incorporação de um co
mentário adicional (uma nota explicativa) ao texto, por
um escriba, quando este copiava o manuscrito do livro
de 1 João. Mas o fato de incluí-lo no texto viola pratica
mente todas as regras da censura textual. Mesmo a Nova
Versão King James, que geralmente costuma reter as mais
amplas leituras e as passagens mais disputadas (veja Mc
16.9-20 e Jo 7.53, 8.11), traz um comentário na mar
gem que diz que esta é “uma passagem encontrada em
apenas quatro ou cinco manuscritos gregos muito re
centes”.
Simplesmente pelo fato de esse único verso não ter o
embasamento dos manuscritos, não significa que a dou
trina da Trindade não seja verdadeira. Um grande nú
mero de outras passagens que possuem inegáveis lugares
nos manuscritos das Escrituras dão suporte a que se esta
beleça que: 1) Existe somente um único Deus verdadei
ro; 2) Há três Pessoas que são Deus, e 3) Existem três
Pessoas formando uma unidade em Deus, um único Deus.
Veja neste livro os nossos comentários sobre as passagens
em Isaías 9.6; Mateus 28.18-20; 2 Coríntios 13.13.
i J O Ã O 5.6-8 — Este verso prova que o Espírito
Santo não é uma pessoa?
493
R E S P O S T A À S SEITA S
2 JOÃO
499
CAPÍTULO 46
3 JOÃO
502
CAPÍTULO 47
APOCALIPSE
C O R R I G I N D O A M Á IN T E R P R E T A Ç Ã O : A pas
sagem em Apocalipse 1.7 declara explicitamente que todo
olho na terra de fato (e não apenas espiritualmente) vera
Cristo vindo em glória. O termo grego empregado para
“ver” (horao) significa literalmente “ver com os olhos,
uma visão física do corpo”. Não existe nenhuma possi
bilidade de que o significado deste verso seja “alguém
enxergar com os olhos do entendimento”. Uma boa re
ferência cruzada é Mateus 24.30, que diz: “Então, apare
cerá no céu o sinal do Filho do Homem; e todas as tribos
da terra se lamentarão e verão o Filho do Homem vindo
sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória” (as
ênfases foram adicionadas). Assim como Cristo ascen
deu ao céu corporal e visivelmente, do mesmo modo
Ele virá novamente (At 1.9-11).
A P O C A L IP S E 1.8 — Jesus é o “Alfa e o Ômega”
mencionados neste verso?
A M Á I N T E R P R E T A Ç Ã O : As Testemunhas de Jeová ar
gumentam que todas as referências ao Alfa e ao Ômega no
livro de Apocalipse referem-se ao Deus Todo-Poderoso, e
não ao Filho (Reasoningfrom the Scriptures, 1989, pág. 412).
C O R R I G I N D O A M Á I N T E R P R E T A Ç Ã O : Existem
duas fortes razões para considerar essas passagens como
referências a Cristo e, por essa razão, como provas de sua
divindade. Em primeiro lugar, a passagem em Apocalip
se 1.7 fala de alguém que foi “traspassado” e que “vem”.
E obvio que esse que vem deve ser Jesus, uma vez que
Ele (e não o Pai) foi traspassado na ocasião em que lõi
pregado na cruz. O verso 8 então nos diz que Deus é
aquEle que “vem”.AquEle a quem os dois versos se re
ferem como “vindo” é Deus, e aquEle que foi traspassa
do só pode ser Jesus Cristo.
5 04
AP O C A LIP SE
C O R R I G I N D O A M Á I N T E R P R E T A Ç Ã O : Fica bas
tante claro e evidente que estava longe do intento do
João escrever a respeito da Ciência Cristã, pela total falta
de alusão aos ensinos desta seita. O que João tem clara
mente em seu pensamento é o livro ou o rolo do julga
mento, que será revelado na terra no período da Grande
Tribulação (Ap 5.1).
Finalmente, a ingestão desse livro não trouxe uma cura
física; mas causou a João uma indisposição estomacal.
Ele disse: “E tomei o livrinho da mão do anjo e comi-
o; e na minha boca era doce como mel; e, havendo-o
comido, o meu ventre ficou amargo” (Ap 10.10).
A P O C A L IP S E 12.1-6 — A “mulher” que é levada
ao céu nesta passagem representa a ascensão física
de Maria?
A M Á IN T E R P R E T A Ç Ã O : Este texto fala de uma “mu
lher” que deu à luz uma “criança do sexo masculino,
destinada a governar todas as nações” (isto é, Cristo), o
qual foi arrebatado para Deus e para o seu trono’'.Al
guns estudiosos católicos romanos reivindicam que esta
passagem refere-se à ascensão física (c)u corpórea) de
Maria.“A teologia escolástica vê (...) a transfigurada mãe
de Cristo” (Ott, 1960, 209).
C O R R I G I N D O A M Á I N T E R P R E T A Ç Ã O : A “mu
lher” não representa Maria, mas antes a nação de Israel.
Para essa mulher existe um lugar preparado: “E a mulher
fugiu para o deserto, onde já tinha lugar preparado por
Deus para que ali fosse alimentada durante mil duzentos
e sessenta dias” (Ap 12.6), durante o período da tribula
ção (confira Ap 11.2,3).
Cristo, e não a “mulher”, foi “arrebatado para Deus e
para o seu trono” (Ap 12.5). E pura eisegese (ler um
510
A PO C A L IP SE
516
BIBLIOGRAFIA
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T E S T E M U N H A S PE JEO V Á
521
R E S P O S T A ÀS SEITAS
522
B IB L I O G R A F I A
523
R E S P O S T A ÀS SEITAS
0 M O V IM E N T O P A N O V A ERA
524
B IB L IO G R A F IA
525
R E S P O S T A À S SEITAS
526
B IB LIO G R A F IA
527
R E S P O S T A À S SEITAS
528
B IB LIO G RA FIA
C IÊ N C IA S P A M EN TE (OU DO PEN SA M EN TO )
529
R E S P O S T A ÀS S EITA S
530
BIB LIO G RA FIA
531
R E S P O S T A ÀS S EITA S
532
B IB L IO G R A F IA
T E M A S R E LA C IO N A D O S À M O R TE
E À V I P A FU T U R A
533
R E S P O S T A À S SEITAS
LIVRO S PE C A R Á T E R G ERAL
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ÍNDICE DAS PASSAGENS
DAS ESCRITURAS
538
Í N D I C E DAS P A S S A G E N S DA S E S C R I T U R A S
539
R E S P O S T A ÀS SEITAS
5 40
Í N D I C E DAS P A S S A G E N S DAS E S C R I T U R A S
541
R E S P O S T A ÀS S EÍTA S
542
Í N D I C E DAS P A S S A C E N S DAS E S C R I T U R A S
543
R E S P O S T A À S SEITAS
544
Í N D I C E DAS P A S S A C E N S DAS E S C R I T U R A S
545
R E S P O S T A À S S EITA S
546
Í N D I C E DAS P A S S A G E N S DAS E S C R I T U R A S
547
R E S P O S T A ÀS SEI T A S
548
Í N D I C E DAS P A S S A G E N S DAS E S C R I T U R A S
549
R E S P O S T A ÀS S EITA S
550
í n d i c e d a s p a s s a c e n s d a s e s c r i t u r a s
551
R E S P O S T A À S SEITAS
552
ÍNDICE DE TÓPICOS
560
Í N D I C E DE T Ó P I C O S
563
R E S P O S T A À S SEITAS
564
Í N D I C E DE T Ó P I C O S
567
R E S P O S T A À S SEITAS
569
R E S P O S T A ÀS SEITAS
misthos Melquisedeque
1 Coríntios 3.15 360, 361 Gênesis 14.18 40
paracleton nephesh
João 14.16 214, 298,299,306, 396 Gênesis 2.7 34, 35, 36, 333, 391
theios ruach
João 1.1 29,30,101,261, 262, Gênesis 1.1,2 27
263, 264, 265, 302,311,314, 429, 435,
464 Shema
theos Deuteronômio 6.4 63, 64,106,
108, 155,156,332, 402, 429
Gênesis 1.26 29,30,106, 248, 270
João 1.1 29,30,101,261, 262,263, temunah
Êxodo 24.9-11 55
264, 265,302, 311,314, 429, 435, 464
tzehlem
TERMOS HEBRAICOS Gênesis 1.26,27 31, 32,33,126
abad yada
Jeremias 1.5 135,136,404
Salmos 37.20 104, 108
bara yadha
Gênesis 19.8 42, 43, 68,
Gênesis 1.26,27 31, 32, 33, 126 138, 139
Elohim Yahweh
Gênesis 1.26 29, 30, 106, 248, 270 Salmos 82.6 106, 291
elohim yakah
Salmos 82.6 106, 291 Isaías 1.18 125, 226, 481
570
ÍNDICE DE GRUPOS RELIGIOSOS
572
Í N D I C E DE G R U P O S R E L IG I O S O S
573
R E S P O S T A ÀS SEITAS
574
í n d i c e de g r u p o s rel ig io so s
575
R E S P O S T A À S S EITA S
576
Í N D I C E DE G R U P O S R E L IG I O S O S
577
R E S P O S T A À S SEITAS
578
Í N D I C E DE C R U P O S R E L IG I O S O S
Meditação Acriação
Salmos 1.2 99,242 Gênesis 1.1,2 27
Reencarnação Amorte
Mateus 11.14 152, 175 2 Reis 14.29 88, 124
Visão espiritual Existência consciente após a morte
Mateus 6.22 166, 167 Salmos 146.3,4 115, 116
Sobre oTao Eclesiastes 3.20,21 122, 123
Salmos 1.2 99, 242 Eclesiastes 9.5 107, 113, 123, 124
Oterceiro olho Lucas 16.22-28 89, 210, 244
Mateus 6.22 166, 167 Lucas 23.43 231, 249, 250, 410, 434
João 11.11-14 294
TESTEMUNHAS DEJEOVÁ Apunição eterna
OAlfa e o Ômega Mateus 25.46 203, 209,229, 269,
Apocalipse 1.8 504 516
Sobre o aniquilacionismo As “outras ovelhas” de Deus
Salmos 37.9,34 101 Salmos 115.16 112
Salmos 37.20 104, 108 A adoração a Deus
2 Tessalonicenses 1.9 102, 108, João 4.23 264,273
210, 425, 437,439,490 O inferno
2 Pedro 3.7 438, 489, 490 Mateus 5.29 164
Sobre a “classe ungida” O Espírito Santo
Lucas 12.32 243, 244, 508 Marcos 1.10 219
João 3.5 269, 270,271, 272 Atos 2.4 28, 318
Apocalipse 7.4 244, 271, 508 1 João 5.6-8 493, 594
Aniversários Aalma humana
Gênesis 40.20-22 44, 45, 182 Gênesis 2.7 34, 35, 36, 333, 391
Mateus 14.6-10 182 Eclesiastes 3.19 121, 123
Transfusões de sangue Ezequiel 18.4 139, 140
Gênesis 9.4 39, 60, 329 Aidolatria
Levítico 7.26,27 40, 59, 329 1 Coríntios 10.14 372
Levítico 17.11,12 40,60,329 Aimortalidade
Atos 15.20 304, 328 Romanos 2.7 345, 434
Cristo como Deus SobreJesus
João 20.28 64, 156, 262, 265, 274, Marcos 6.5 220
281, 302, 313, 371, 402, 429, 435, Mateus 8.20 173
464 Mateus 20.18 173
Cristo —sua segunda vinda Mateus 24.30 173, 3(8, 504
Atos 1.9-11 317, 504 A“criação” deJesus
Apocalipse 1.7 263, 318, 503, 504 Provérbios 8.22-31 117
Apocalipse 1.8 504 Colossenses 1.15-17 421
A reivindicação de possuir profetas A divindade deJesus
Deuteronômio 18.10-22 64, 65 Isaías 9.6 126, 127, l'M
579
R E S P O S T A À S S EITA S
5 80
í n d i c e de c r u p o s RELICIOSOS
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kf-.SPOSTA ÀS S EITAS
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R E S P O S T A
À S
SEITAS
U M M A N U A L P O P U L A R SO B R E AS
f INTERPRETAÇÕES EQUIVOCADAS DAS SEITAS ;