Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
18 a 21 de agosto de 2020
Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa (PB)
Evento online
Esta pesquisa tem como proposta analisar o desempenho dos partidos brasileiros nas
competições eleitorais municipais para o cargo legislativo entre os anos de 2000 a 2016. Dado
o elevado número de partidos registrados no Brasil, nosso objetivo é compreender como se
deu a organização e a distribuição partidária entre as várias regiões e dimensões de
municípios do país, além dos efeitos sobre o realinhamento das forças partidárias e os
impactos sobre a competição eleitoral nacional ao longo do período analisado. Para isso, nos
valemos de técnicas de análise de dados categóricos, no intuito de verificar o sentido e a
significância entre as variáveis utilizadas. Dentre os principais resultados, destacamos as
diferenças nas estratégias partidárias para as eleições municipais em relação a região e à
proporção populacional dos municípios.
Abstract
This research aims to analyze the performance of Brazilian parties in municipal electoral
competitions for the legislative post between 2000 and 2016. Given the high number of parties
registered in Brazil, our objective is to understand how the organization and party distribution
among the various regions and dimensions of municipalities of the country, in addition to the
effects on the realignment of party forces and the impacts on national electoral competition
over the analyzed period. For this, we use categorical data analysis techniques, to verify the
direction and significance between the used variables. Among the main results, we highlight
the differences in party strategies for municipal elections concerning the region and the
population proportion of the municipalities.
2
1. INTRODUÇÃO
3
análises existentes sobre a competição partidária na esfera municipal tendem a considerar
apenas os dados referentes às capitais dos estados, não se detendo nos dados agregados
da competição do conjunto dos municípios brasileiros e suas diferenças regionais.
Poucas pesquisas se debruçaram sobre as diferentes formas de competição em
diferentes distritos de um mesmo nível eleitoral. Por ser uma eleição realizada num ciclo
diferente da nacional e estadual, grande parte da literatura sobre a disputa eleitoral nos
municípios considera que o efeito desarticulador da Federação, em combinação com as
regras eleitorais e a organização partidária, aponta para o desprestígio da função
coordenadora exercida pelos partidos políticos, elevando o grau de personalismo político,
fazendo ressaltar a atuação do prefeito como o maior detentor do poder local, responsável
por individualizar a negociação política e desconsiderar totalmente a organização e
coordenação partidária (Ames, 2003; Mainwaring, 2001) . Desta forma, os efeitos da
nacionalização partidária não alcançariam a competição eleitoral nos municípios.
Procurando compreender melhor essa questão buscamos analisar o desempenho dos
dez maiores partidos políticos nas eleições municipais de 2000 a 2016. Dado o elevado
número de partidos registrados no Brasil, nosso objetivo é compreender como se deu a
organização e a distribuição partidária entre as várias regiões e dimensões de municípios do
país, além dos efeitos sobre o realinhamento das forças partidárias e os impactos sobre a
competição eleitoral nacional ao longo do período analisado. Assim, buscamos avaliar o
desempenho dos dez maiores partidos políticos brasileiros (DEM, PDT, PMDB, PP, PR, PSB,
PSD, PSDB, PT, PTB) nas eleições municipais para o cargo legislativo de 2000, 2004, 2008,
2012 e 20161.
Nossa hipótese é de que ao levarmos em conta apenas a competição para o executivo
e legislativo nas esferas nacional e estadual e a polarização entre PT e PSDB, não atentamos
para as mudanças e realinhamento das forças partidárias que estavam ocorrendo na
competição eleitoral dos municípios, cujos resultados vinham apontando para uma alta
fragmentação partidária desde 2008. A questão que se coloca é como o aumento da
fragmentação partidária nas eleições 2016 – em que trinta e cinco partidos concorreram para
cargos do executivo e do legislativo municipal – que já vinha sendo anunciado nas eleições
municipais de 2000, 2004, 2008 e 2012, impactou o sistema partidário e a coordenação dos
partidos.
1 A escolha desse período se deve ao fato de que os dados eleitorais disponíveis no Tribunal Superior Eleitoral
(TSE) só estão sistematizados de forma adequada a partir de 2000. Os dados referentes à eleição de 1996
apresentam uma série de falhas e inconsistências, apontadas pelo próprio tribunal. Essas lacunas foram corrigidas
em 2000, período que se inicia a nossa análise.
4
2. METODOLOGIA
Nesse artigo avaliamos o desempenho eleitoral dos partidos para o cargo de vereador
nas eleições municipais de 2000 a 2016. Para isso, organizamos uma base de dados original,
que conta com as informações eleitorais dos 5570 munícipios brasileiros.
As variáveis independentes e categorias utilizadas para a análise são: as cinco regiões
do país (norte, nordeste, sudeste, sul e centro oeste); e as diferentes dimensões dos
municípios organizadas por cinco faixas populacionais (os municípios de pequeno porte até
50.000 habitantes e os de 50.001 a 100.000 habitantes; os municípios de médio porte de
100.001 a 200.000 habitantes e de 200.001 a 500.000 habitantes; e os município de grande
porte de 500.001 a 1.000.000 habitantes e os de mais de 1.000.001 habitantes).
A análise descritiva e exploratória destes dados mostra que, em relação às demais
regiões, o Nordeste é a que mais possui municípios nas duas primeiras faixas – dos seus
1.794 municípios, 1.731 (96,5%) possuem até 100 mil habitantes. Ou seja, é a região com a
maior concentração de municípios de pequeno porte no país. Por outro lado, nas outras quatro
faixas populacionais, que dizem respeito aos municípios de médio e grande porte, se destaca
a região Sudeste com os maiores percentuais. Este cenário indica duas condições da
dinâmica da composição partidária no país que precisam ser ressaltadas: (1) os partidos
precisam levar em conta essas configurações regionais para a distribuição da organização de
seus diretórios ou comissões cientes de que em cidades menores, o partido é menos
importante do que a figura do candidato; (2) derivada desta condição é necessário traçar
estratégias, considerando o que é mais vantajoso: controlar pequenos municípios dispersos
ou concentrar suas energias em cidades médias e grandes, onde o eleitorado é maior e nas
quais, em tese, as siglas partidárias são entendidas por este eleitorado de maneira diferente
das pequenas cidades. Isso porque as disputas eleitorais são mais polarizadas e com graus
diferenciados de interesse tensionados na arena eleitoral.
Feitas tais considerações nos valemos de técnicas de análise de dados categóricos,
no intuito de verificar a sentido e a significância entre as variáveis e categorias utilizadas. No
caso, avaliamos o desempenho dos maiores partidos e do conjunto dos partidos médios e
pequenos nas cinco regiões do país e nos municípios de diferentes proporções populacionais.
5
coordenação especifica dos partidos nas eleições municipais, distinta das estratégias comuns
à competição em níveis estadual e federal. O objetivo é conferir se há diferentes estratégias
nas regiões do país e nos municípios de diferentes proporções populacionais nos processos
eleitorais de 2000, 2004, 2008, 2012 e 2016.
Nos quadros e figuras que se seguem nos valemos de técnicas de análise de dados
categóricos a partir do recurso dos resíduos padronizados, no intuito de verificar o sentido e
a significância entre as variáveis e categorias utilizadas. Assim, destacamos o desempenho
individual dos dez maiores partidos – aqueles que elegeram o maior número de vereador por
todo o país nos referidos pleitos –, além de outras três categorias: os partidos pequenos2, os
partidos médios3 e a somatória dos partidos grandes – esta última categoria nos permite
comparar os dados obtidos acerca do conjunto dos dez maiores partidos em relação aos
outros dois blocos partidários.
De imediato, é importante considerar que houve um aumento do número de partidos
registrados e que competiram nos processos eleitorais ao longo do período analisado. No
caso, em 2000 foram 30 partidos políticos; em 2004 e 2008 foram 27 partidos políticos; em
2012 foram 29 partidos políticos e em 2016 foram 35 partidos políticos que competiram pelas
vagas do legislativo municipal em todo o país. A tabela 1 apresenta o número de vereadores
eleitos em cada ano, além da distribuição das cadeiras pelos dez maiores partidos
(individualmente e em grupo) e dos conjuntos de partidos médios e pequenos.
2
Foram considerados partidos pequenos aqueles que elegeram de 0 a 1000 vereadores em todo o país ao longo
do período analisado. São eles: PROS, PEN, PST, PPL, PMB, REDE, PRONA, PSOL, PAN, PRN, PCB, PGT,
PSTU, NOVO, PCO.
3
Foram considerados partidos médios aqueles que elegeram de 1000 a 10000 vereadores em todo o país ao
longo do período analisado. São eles: PSC, PV, PRB, PSL, PC do B, PRP, PMN, PHS, PT do B, PSDC, PTN,
PTC, PRTB e SD.
6
A figura 1 nos auxilia a observar que, em linhas gerais, a competição partidária no
legislativo municipal no Brasil sofreu graduais e importantes mudanças ao longo do período
analisado. Contudo, a partir de 2012, encontramos uma inversão relativa nos desempenhos
dos principais blocos partidários e que já vinha sendo sinalizada nos pleitos anteriores. Isso
porque, a partir das eleições municipais de 2012, a disputa pelas cadeiras nas Câmaras
Municipais tornou-se mais acirrada pela participação e melhores desempenhos dos partidos
médios e pequenos e o consequente declínio, tanto individual como em grupo, dos maiores
partidos políticos naquele processo eleitoral. Este fenômeno tendeu a se repetir em todas as
regiões e municípios de diferentes proporções populacionais, tal como verificaremos nas
análises que se seguem.
80
Partidos Médios
60
Partidos pequenos
40
Resíduos padronizados
20
PSB
0 PSDB PDT
PL/PR
PPS
PSDB
-20 PT
PTB
PMDB/MDB
PFL/DEM
-40
Partidos grandes
-60
-80
2000 2004 2008 2012 2016
Ano
25
20 Partidos médios
Partidos pequenos
15
10
Resíduos padronizados
5 PL/PR
PT
0 PPS
PTB
PFL/DEM
PMDB/MDB
PSDB
PSB
-5 PDT
PPB/PP
-10
Partidos grandes
-15
-20
-25
2000 2004 2008 2012 2016
Ano
PMDB/MDB PSDB PPB/PP
PFL/DEM PTB PT
PDT PL/PR PSB
PPS Partidos médios Partidos pequenos
Partidos grandes
8
Em relação a região Nordeste, destacamos a leve flutuação, mas sempre positiva e
significativa, da atuação do PSB nas disputas eleitorais para o legislativo daquela região.
Somente esta agremiação dispôs de números estatisticamente significativos e positivo em
todo o período analisado. De maneira semelhante ao cenário nacional, verificou-se a
ascensão dos partidos médios em 2012 e sua manutenção em 2016, além do grande salto
positivo dos desempenhos dos partidos pequenos no pleito de 2016. (Ver a figura 3, abaixo.)
40
Partidos Médios
30 Partidos pequenos
20
Resíduo padronizado
10 PSB
PDT
0 PT
PL/PR
PFL/DEM
PTB
PPB/PP
PPS
-10 PMDB/MDB
PSDB
-20
Partidos grandes
-30
-40
-50
2000 2004 2008 2012 2016
Ano
Na região Sudeste, a competição tornou-se ainda mais acirrada a partir de 2012 com
a ascensão dos partidos médios e da já consolidada participação do PSDB, PFL/DEM, PTB e
PL/PR nesta região. Estas são as agremiações que mantiveram resultados positivos e
9
significativos ao longo do período observado. Ainda, é possível destacar o declínio do
desempenho do PT e do PSB, alcançando resultados negativos e significativos nas eleições
de 2016. A região Sudeste reflete o cenário consolidado nacionalmente no qual o conjunto
dos partidos grandes tendeu a conquistar cada vez menos cadeiras nas Câmaras Municipais
quando comparados aos desempenhos dos partidos médios e pequenos. Isso não quer dizer
que os partidos grandes ocuparam menos vagas nos legislativos municipais, mas que as
eleições têm sido cada vez mais competitivas nesta esfera e que os partidos médios e
pequenos têm conquistado, gradualmente, cada vez mais espaço nos municípios por todo o
país, inclusive na região Sudeste.
50
40 Partidos médios
Partidos pequenos
30
Resíduos padronizados
20
10 PSDB
PFL/DEM
PTB
PL/PR
0
PSB
PT
-10 PDT
PPB/PP
-20
Partidos grandes
-30
-40
2000 2004 2008 2012 2016
Ano
A região Sul apresenta um cenário estável para o PPB/PP, PMDB/MDB, PDT e PT.
Estes são os partidos que tenderam a se manter sempre com resultados positivos e
significativos, embora tenham presenciado a ascensão dos partidos médios em 2012 e dos
10
partidos pequenos em 2016. Dentre os maiores partidos que obtiveram resultados negativos
e significativos estão o PPS, PSB, PFL/DEM e o PL/PR. Em comum, estas agremiações
apresentaram resultados abaixo do estatisticamente esperado na região Sul entre os anos de
2000 e 2016, conforme a figura 5.
40
30 PPB/PP
Partidos médios
PMDB/MDB
20 Partidos pequenos
Resíduos padronizados
PDT
10 PT
PTB
0
PSDB
PPS
PSB
PFL/DEM
PL/PR
-10 Partidos grandes
-20
-30
2000 2004 2008 2012 2016
Ano
PMDB/MDB PPB/PP PDT
PSDB PT PFL/DEM
PTB PPS PSB
PL/PR Partidos médios Partidos pequenos
Partidos grandes
Figura 5: Vereadores eleitos na região Sul – 2000-2016 (Rp)
Fonte: Elaborado pelos autores a partir de dados do TSE.
11
Vereadores eleitos na região Centro-Oeste - 2000-2016 (Rp)
25,00
Partidos médios
20,00
Partidos pequenos
15,00
PSDB
Resíduos padronizados
10,00
5,00 PL/PR
PFL/DEM
PPS
PSB
0,00 PMDB/MDB
PDT
PTB
-5,00 PPB/PP
PT
-10,00
Partidos grandes
-15,00
-20,00
2000 2004 2008 2012 2016
Ano
12
exposto na figura 7. Deve-se salientar que, no Brasil, temos 4.919 municípios com até 50 mil
habitantes, o que representa cerca de 88% dos municípios do país.
50 Partidos pequenos
Resíduos Padronizados
25
-25
Partidos grandes
-50
-75
2000 2004 2008 2012 2016
Ano
PDT PFL/DEM PL/PR
PMDB/MDB PPB/PP PPS
PSB PSDB PT
PTB Partidos médios Partidos pequenos
Partidos grandes
Nos municípios entre 50 mil e 100 mil habitantes, todos os dez maiores partidos
obtiveram resultados negativos e significativos em todo o período analisado. A eleição de
2008 já sinalizava para o declínio do desempenho do conjunto dos grandes partidos e que foi
acentuado nas eleições de 2012 e 2016, conforme figura 8.
13
Vereadores eleitos em municípios entre 50 mil e 100 mil
habitantes - 2000-2016 (Rp)
50
25
Partidos pequenos
Resíduos Padronizados
Partidos médios
0
Partidos grandes
-25
-50
-75
-100
2000 2004 2008 2012 2016
Ano
14
Vereadores eleitos por municípios entre 100 mil e 200 mil
habitantes- 2000-2016 (Rp)
20
15
Partidos médios
Resíduos Padronizados
10 Partidos pequenos
-5
-15
-20
2000 2004 2008 2012 2016
Ano
Figura 9: Vereadores eleitos em municípios entre 100 mil e 200 mil habitantes – 2000-2016 (Rp)
Fonte: Elaborado pelos autores a partir de dados do TSE.
Dois casos chamam atenção no conjunto de municípios de 200 mil a 500 mil
habitantes: o PT que iniciou o período como sendo o partido com o melhor desempenho, que
registrou uma queda contínua e finalizou as eleições de 2016 com resíduos negativos e
estatisticamente significativos; e o PSB que foi o único partido que apresentou resíduos
positivos em todas as eleições, embora tenha sofrido uma redução gradual do seu
desempenho.
15
Vereadores eleitos em municípios entre 200 mil e 500 mil
habitantes - 2000-2016 (Rp)
15
10 Partidos médios
Resíduos Padronizados
Partidos pequenos
-5
Partidos grandes
-10
-15
2000 2004 2008 2012 2016
Ano
PDT PFL/DEM PL/PR
PMDB/MDB PPB/PP PPS
PSB PSDB PT
PTB Partidos médios Partidos pequenos
Partidos grandes
Figura 10: Vereadores eleitos em municípios entre 200 mil e 500 mil habitantes – 2000-2016 (Rp)
Fonte: Elaborado pelos autores a partir de dados do TSE.
16
Vereadores eleitos em municípios entre 500 mil e 1 milhão -
2000-2016 (Rp)
15
Resíduos Padronizados
10
Partidos pequenos
5
Partidos médios
Partidos grandes
-5
-10
2000 2004 2008 2012 2016
Ano
PDT PFL/DEM PL/PR
PMDB/MDB PPB/PP PPS
PSB PSDB PT
PTB Partidos médios Partidos pequenos
Partidos grandes
Figura 10: Vereadores eleitos em municípios entre 500 mil e 1 milhão de habitantes – 2000-2016
(Rp)
Fonte: Elaborado pelos autores a partir de dados do TSE.
17
Vereadores eleitos em municípios maiores que 1 milhão de
habitantes - 2000-2016 (Rp)
15
10
Resíduos Padronizados
Partidos pequenos
5
Partidos médios
Partidos grandes
-5
-10
2000 2004 2008 2012 2016
Ano
Figura 10: Vereadores eleitos em municípios maiores que 1 milhão de habitantes – 2000-2016
(Rp)
Fonte: Elaborado pelos autores a partir de dados do TSE.
4. CONSIDERÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
AMES, B. (1994). The Reverse Coattails Effect: Local Party Organization in the 1989 Brazilian
Presidencial Election. American Political Science Review, n.88, March, p. 95-111.
19
NICOLAU, J. (2015). Eleições presidenciais nos municípios brasileiros: uma breve
comparação dos resultados do primeiro turno de 2010 e 2014. Em Debate. Belo Horizonte,
v.7, n.2, p.29-41.
ROKKAN, S. (1970). Nation building, cleavage formation and structuring of mass political.
Citizens, elections, parties: approaches to the comparative study of the process of
development. New York: Mc Key.
20
Anexos
21
TABELA 3A- Vereadores eleitos na região Nordeste - 2000-2016 - (Rp)
2000 2004 2008 2012 2016
PMDB/MDB -5,51 -10,15 -9,28 -9,69 -11,29
PSDB -1,31 -3,92 -6,38 -14,68 -13,51
PPB/PP -8,96 -8,11 -11,94 -9,5 -6,42
PFL/DEM 12,93 14,75 -0,21 -4,38 -4,49
PTB -1,91 -3,63 4,07 -0,12 -6,43
PT -15,17 -13,38 -6,97 -6,68 0,54
PDT -12,93 -8,94 -4,71 -4,56 1,39
PL/PR 9,42 1,58 1,35 1,67 -1,36
PSB 4,59 8,57 20,4 16,82 11,21
PPS 0,81 -0,72 -7,09 -7,04 -7,74
Partidos Médios -37,13 -21,82 -9,51 28,82 38,1
Partidos pequenos -2,85 -4,8 -14,1 -10,6 31,01
Partidos grandes 21,37 12,98 7,27 -14,86 -25,72
Fonte: Elaborado pelos autores a partir dos dados do TSE.
22
TABELA 5A - Vereadores eleitos na região Sul - 2000-2016 (Rp)
2000 2004 2008 2012 2016
PMDB/MDB 13,85 26,2 22,66 24,49 24,22
PPB/PP 33,18 28,75 28,39 30,12 30,5
PDT 20,93 18,02 13,75 11,86 12,37
PSDB -15,42 -11,31 -4,82 -1,36 -1,68
PT 12 7,31 5,76 7,89 10,34
PFL/DEM -10,36 -13,02 -5,43 -8,51 -7,55
PTB -3,47 -5,34 -5,33 -1,65 1,39
PPS -10,83 -7,83 -4,16 -1,88 -3,05
PSB -7,98 -9,71 -13,7 -12,45 -7,05
PL/PR -19,93 -18,72 -16,85 -15,16 -8,42
Partidos médios -20,18 -17,18 -13,22 19,84 30,43
Partidos pequenos -2,53 -7,22 -6,81 -3,89 20,05
Partidos grandes 6,19 5,72 4,43 -5,61 10,52
Fonte: Elaborado pelos autores a partir dos dados do TSE.
23
TABELA 7A - Vereadores eleitos por porte Até 50 mil - 2000-2016 (Rp)
TABELA 8A - Vereadores eleitos por porte Entre 50 mil e 100 mil - 2000-2016 (Rp)
2000 2004 2008 2012 2016
PDT -49,95 -48,83 -51,04 -49,78 -50,07
PFL/DEM -83,26 -70,41 -60,27 -48,68 -45,40
PL/PR -43,57 -53,50 -51,57 -47,00 -45,43
PMDB/MDB -89,68 -79,19 -79,74 -75,08 -73,05
PPB/PP -69,88 -63,96 -62,30 -59,10 -58,18
PPS -40,90 -45,62 -39,65 -34,99 -33,28
PSB -32,35 -36,52 -46,91 -49,65 -50,17
PSDB -76,47 -69,54 -65,83 -60,54 -60,84
PT -39,37 -52,41 -55,29 -59,30 -44,37
PTB -57,85 -55,83 -54,21 -49,76 -46,37
Partidos médios -16,11 -10,34 -4,30 11,64 11,52
24
TABELA 9A - Vereadores eleitos por porte Entre 100 mil e 200 mil - 2000-2016 (Rp)
2000 2004 2008 2012 2016
PDT 2,36 -0,10 1,34 -0,41 -2,59
PFL/DEM -5,84 -2,77 -1,78 -3,17 0,34
PL/PR 2,89 -0,33 -1,59 -0,95 -1,88
PMDB/MDB -6,26 -3,81 -2,88 -4,46 -4,84
PPB/PP -3,30 -3,39 -3,55 -2,68 -3,56
PPS 1,12 0,40 -0,51 2,54 2,75
PSB 3,15 0,94 1,10 1,53 0,26
PSDB -3,58 -2,08 -1,15 -1,30 -1,28
PT 8,03 3,42 3,90 3,37 -2,27
PTB 1,66 0,70 0,88 -1,88 0,08
Partidos médios -11,00 -6,02 -4,74 6,89 13,49
Partidos pequenos 1,53 -1,76 -5,30 -5,37 9,58
Partidos grandes 6,02 3,70 3,51 -3,09 -9,16
Fonte: Elaborado pelos autores a partir dos dados do TSE.
TABELA 10A - Vereadores eleitos por porte Entre 200 mil e 500 mil - 2000-2016 (Rp)
2000 2004 2008 2012 2016
PDT 3,48 0,87 -0,90 0,11 -2,34
PFL/DEM -5,75 -4,35 -5,78 -2,46 -1,27
PL/PR -0,25 -1,93 -4,10 -0,91 -1,21
PMDB/MDB -7,09 -4,98 -6,19 -3,85 -4,32
PPB/PP -4,75 -5,33 -5,95 -5,93 -6,55
PPS 1,97 0,72 -1,34 0,60 3,63
PSB 5,48 6,31 2,02 1,56 1,02
PSDB -3,46 -1,14 -4,40 -1,24 -0,50
PT 13,17 8,58 3,72 4,19 -0,36
PTB -0,40 0,29 -5,66 -2,48 -0,03
Partidos médios -9,35 -6,55 -2,11 6,51 10,45
Partidos pequenos 1,73 -3,19 -4,70 -3,81 8,88
Partidos grandes 5,16 4,41 2,09 -3,12 -7,72
Fonte: Elaborado pelos autores a partir dos dados do TSE.
25
TABELA 11A - Vereadores eleitos por porte Entre 500 mil e 1 milhão - 2000-2016 (Rp)
2000 2004 2008 2012 2016
PDT 0,59 -1,13 -0,70 -0,57 -0,95
PFL/DEM -3,24 -2,35 -0,84 -1,20 -2,19
PL/PR -1,85 -1,93 -2,66 -0,51 -1,04
PMDB/MDB -2,92 -3,06 -4,09 -3,31 -3,14
PPB/PP -4,25 -2,99 -2,42 -2,28 -2,22
PPS 0,82 -1,44 0,54 2,12 1,29
PSB 4,46 3,84 2,35 0,11 -0,92
PSDB -0,52 0,55 1,57 -0,26 1,72
PT 10,93 5,06 3,61 2,39 0,65
PTB -0,06 -2,40 -3,46 -2,31 -1,86
Partidos médios -5,54 -2,53 -0,98 3,11 5,28
Partidos pequenos -1,15 -0,47 -2,98 -1,86 5,84
Partidos grandes 3,59 1,63 1,07 -1,57 -4,26
Fonte: Elaborado pelos autores a partir dos dados do TSE.
TABELA 12A - Vereadores eleitos por porte Maior que 1 milhão - 2000-2016 (Rp)
2000 2004 2008 2012 2016
PDT 0,21 0,57 -0,39 -1,41 -0,85
PFL/DEM -3,49 -3,05 -2,07 -2,08 0,22
PL/PR 0,48 -2,02 -2,90 -3,57 -1,29
PMDB/MDB -4,45 -3,89 -3,80 -3,65 -4,17
PPB/PP -3,39 -3,80 -4,53 -3,72 -3,63
PPS -0,01 -0,40 -0,06 0,00 -0,76
PSB 0,25 -0,23 -0,64 0,79 0,37
PSDB -3,32 -1,10 -0,88 -0,54 -1,59
PT 12,80 5,81 3,19 2,67 1,93
PTB -0,75 -0,55 -1,51 -1,80 -1,91
Partidos médios -4,32 -3,41 0,57 3,32 3,55
Partidos pequenos -1,07 -1,61 -3,39 -0,64 6,57
Partidos grandes 3,23 2,74 0,42 -2,13 -4,02
Fonte: Elaborado pelos autores a partir dos dados do TSE.
26