Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Abstract
O processo eleitoral é o mecanismo democrático por meio do qual os can-
didatos a cargos eletivos buscam estabelecer uma conexão com o eleitorado,
no intuito de transmitir seus ideais e soluções para melhorar a vida da
população. Nesse sentido, em um mundo globalizado e interconectado, a
propagação e difusão de conteúdo se fazem imprescindı́veis, o que conse-
quentemente denota a necessidade do emprego de recursos financeiros ele-
vados. Dessa forma, com o objetivo de saber-se qual o grau de influência que
esses recursos na campanha eleitoral, o presente estudo tem como objetivo
investigar a influência que as diferentes fontes de financiamento e despesas
tiveram no desempenho eleitoral de candidatos aos cargos do legislativo na
região nordeste para as eleições de 2014, 2018 e 2022. Assim, para con-
cretizar os objetivos será utilizada a metodologia que utiliza a abordagem
de variáveis instrumentais (IV) para tratar a endogeneidade, modelos de
efeitos fixos para controlar influências constantes mas não observadas, e um
conjunto robusto de variáveis de controle para ajustar outros fatores que
possam influenciar tanto o financiamento da campanha quanto os resulta-
dos eleitorais. Além disso, serão aplicados testes de robustez e falsificação,
incluindo o teste de exogeneidade dos instrumentos, teste de sobredeter-
minação, validação cruzada com dados externos e testes de sensibilidade,
para garantir a validade e a confiabilidade dos resultados obtidos.
Keywords: palavras-chave.
∗
Ao professor Giuseppe Trevisan pelas valorosas contribuições durante as aulas da disciplina.
†
Universidade Federal de Pernambuco e-mail: bioneneto@hotmail.com.
1 Introdução
O papel das eleições no sistema polı́tico, assim como afirmado por Kinzo (2004, p. 2) “é
um meio pelo qual ganha expressão a correlação de forças dos diferentes grupos polı́ticos, na
medida em que a competição entre eles, organizados em partidos polı́ticos, esteja garantida”.
Ou seja, a eleição funciona como um mecanismo em que diferentes grupos são representados
e participam de uma competição, esta que possui como finalidade garantir a democratização
do espaço polı́tico, devendo ser buscada a equidade no processo de competição entre os
participantes.
Dessa forma, dentre as maneiras de garantir a execução dessa equidade, pode-se citar
a distribuição de recursos financeiros de forma justa, visto que a alocação de recursos de
maneira estratégica em uma campanha eleitoral pode gerar resultados decisivos. Borba
Cervi (2017, p. 3) afirmam que “A incorporação das variáveis de campanha nas análises dos
resultados eleitorais seguiu tendência mundial que passou a reconhecer que a decisão do voto
não pode ser dissociada dos recursos de campanha dos candidatos”.
Além disso, os recursos financeiros não se limitam a influenciar somente os resultados
eleitorais. Pois, partidos vencedores tendem no mandato a atender a demanda de interesses
especı́ficos de seus financiadores, ou seja, há grupos de interesses envolvidos no processo
eleitoral (FISCHER E EISENSTADT, 2004 apud CERVI, 2008, p.140). Com isso, sabendo-
se que até então a principal fonte de recursos adivinha de doações de pessoas jurı́dicas foi
estabelecido pelo Supremo Tribunal Federal a Lei n° 13.165 de 2015 que proibiu a participação
de pessoas jurı́dicas no financiamento de campanhas eleitorais.
Assim sendo, em busca de compensar os recursos que eram arrecadados por pessoas
jurı́dicas foi aprovado, no ano de 2017, pelo Congresso Nacional, as leis de nº 13.487/17
e 13.488/17 que criavam o Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), uma
nova fonte de financiamento pública e que atualmente se tornou umas das principais fontes
de receitas em campanhas eleitorais (TSE, 2022). Após isso, considerando os impactos que
as origens e aplicações dos recursos tem sobre o processo eleitoral e junto à considerável
2
participação de recursos públicos fica evidente a importância da fiscalização e da prestação
de contas, visto que a mesma, segundo Kufa et al. (2016) é considerada talvez o procedimento
de maior importância em uma campanha eleitoral, pois há a comprovação da legitimidade e
legalidade da utilização dos recursos eleitorais para custeio dos atos de propaganda eleitoral
e administração de campanha.
Nesse contexto, o presente trabalho busca responder o seguinte questionamento: Existe
relação significativa entre as fontes de financiamento e os gastos efetuados em campanhas
eleitorais com o desempenho eleitoral de candidatos aos cargos legislativos da região nordeste
nas eleições de 2014, 2018 e 2022?
Quanto aos objetivos especı́ficos, essa investigação busca em sua totalidade: 1) verificar se
existe relação entre gastos e receitas eleitorais com a quantidade de votos obtidos, 2) observar
se os gastos relacionados à publicidade e estrutura são significativos para o desempenho
eleitoral, 3) analisar se o sexo e a raça dos candidatos tiveram reflexo na quantidade de
votos obtidos.
A presente pesquisa se justifica na importância de existir a boa aplicação dos recursos
de campanhas eleitorais, visto que boa parte desses valores são de origem pública. Ademais,
também na necessidade que haja maior transparência no processo de prestação de contas,
a fim de garantir que a sociedade saiba em que os recursos públicos estão sendo aplicados.
Além da relevância de assegurar a equidade no processo de competição entre os candidatos,
a partir da Lei n° 13.165 de 2015, que vetou a existência de recursos de pessoas jurı́dicas nas
campanhas eleitorais, visando eliminar benefı́cios para grupos especı́ficos.
2 Institutional Background
3
2.1 Receitas Eleitorais
4
dos partidos polı́ticos e dos candidatos, e sobre a prestação de contas nas eleições.
Quanto aos recursos de origem pública temos esses valores repassados aos candidatos e
candidatas por intermédio dos seus partidos polı́ticos que recebem do estado o Fundo Especial
de Assistência Financeira aos Partidos Polı́ticos (Fundo Partidário) criado para amparar
as diversas despesas rotineiras que surgirem. Já o Fundo Especial de Financiamento de
Campanha (Fundo Eleitoral) foi criado pelas leis nº 13.487/2017 e 13.488/2017 em virtude
da proibição da participação das pessoas jurı́dicas, sendo esse fundo uma das principais
receitas para que os partidos realizem campanhas eleitorais de seus candidatos (TSE, 2022).
As aplicações dos recursos arrecadados pelos candidatos e partidos polı́ticos podem ser
definidas como despesas eleitorais que ocorrem em todo o perı́odo das eleições. Esses gastos
são concretizados com a finalidade de custear todos os esforços empregados para estabelecer
a melhor relação e comunicação entre eleitores e candidatos.
Os gastos eleitorais, de acordo com o Sistema de Prestação de Contas Eleitorais (SPCE)
(TSE, 2018), podem ser classificados em 36 itens. Dentre essas, tem-se, por exemplo: Pub-
licidade por materiais impressos; serviços prestados por terceiros; atividades de militância
e mobilização de rua; publicidade por adesivos; produção de programas de rádio, televisão
ou vı́deo; comı́cios; alimentação; água; despesas com transporte ou deslocamento; despesas
com pessoal; energia elétrica; impostos; contribuições e taxas; criação e inclusão de páginas
na internet; aquisição/doação de bens móveis ou imóveis; cessão ou locação de veı́culos;
despesas com hospedagem; e, materiais de expediente.
Ainda, Silva (2013) analisa se, em algumas grandes regiões do Brasil, o custo do voto
segue diferentes tendências, e se variáveis socioeconômicas influenciam nessa desproporção.
Isso, através da análise de dados espaciais, utilizando-se mapas, testes não paramétricos,
estes sendo: teste de Kruskal-Wallis e teste de Mann-Whitney, e ainda, correlação de Spear-
man e regressões econométricas. Das conclusões obtidas pela autora, é possı́vel citar que foi
5
possı́vel identificar divergências interestaduais nos custos dos votos, respectivas às eleições
de 2010, para deputados federal, estadual e distrital. Além disso, foi possı́vel verificar que as
variáveis de custo e quociente eleitoral são independentes em alguns estados, ou seja, não nec-
essariamente os valores gastos influenciam no resultado eleitoral, mas sim, outras variáveis
socioeconômicas. Outrossim, a autora identificou que nos estados que possuem maior de-
sigualdade econômica e analfabetismo os gastos efetuados em campanha são superiores em
relação aos outros estados.
Por último, Silva (2010), em seu trabalho tinha como objetivo verificar a influência que
os gastos de campanha, exerceram nas eleições entre 2002 e 2006, nas candidaturas para
a câmara dos deputados e senado, em todos os estados do Brasil. Assim, foi utilizado o
método de análise multinı́vel e constatado que a influência do dinheiro sobre as eleições
ocorre de maneira diferente entre os estados, no entanto, segue uma tendência crescente com
o passar dos anos. Ademais, também foi possı́vel indicar que a aplicação de gastos feitos
pelos candidatos a deputado federal e senador possuem desempenhos diferentes no que diz
respeito aos votos obtidos.
3 Seção de Dados
Para a realização deste estudo, utilizaremos como fonte primária de dados os registros
disponibilizados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), acessı́veis através do portal de
prestação de contas eleitorais. O foco será nos candidatos a deputado federal, estadual
e senador nas eleições dos anos de 2014, 2018 e 2022, especificamente na região Nordeste
do Brasil. Esses registros são uma mina de informações ricas e detalhadas, abrangendo não
apenas as receitas e despesas de campanha, mas também dados demográficos sobre os can-
didatos e os resultados eleitorais obtidos. A transparência e a disponibilidade pública desses
dados são fundamentais para uma análise minuciosa e precisa dos aspectos financeiros das
campanhas eleitorais e como eles influenciam os resultados eleitorais.
A inclusão dos dados de despesas contratadas e receitas recebidas, ocorridas simultane-
6
amente durante o perı́odo eleitoral, proporciona uma compreensão mais aprofundada das
estratégias financeiras adotadas pelos candidatos. A escolha de analisar os cargos de dep-
utado federal, estadual e senador se justifica pela ampla gama de candidatos envolvidos, o que
oferece uma diversidade significativa em termos de comportamentos de gasto e arrecadação,
refletindo diferentes estratégias e contextos eleitorais.
Além dos registros do TSE, este estudo também contemplará dados complementares de
fontes diversas, incluindo pesquisas acadêmicas e estatı́sticas socioeconômicas fornecidas pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatı́stica (IBGE). Estes dados adicionais podem enrique-
cer a análise ao oferecer insights sobre o contexto polı́tico, social e econômico mais amplo das
eleições. O uso desses dados adicionais visa proporcionar uma visão holı́stica das eleições,
capturando não apenas os aspectos financeiros, mas também as nuances socioeconômicas e
culturais que podem influenciar tanto a campanha eleitoral quanto os resultados eleitorais.
Assim, esta abordagem multifacetada promete oferecer uma compreensão mais completa
e matizada dos padrões de financiamento das campanhas e de como eles se correlacionam
com o sucesso eleitoral na região Nordeste do Brasil.
7
Isso permite avaliar o impacto dessas mudanças nas estratégias de campanha e nos resultados.
Variáveis de Controle Experiência Polı́tica Prévia: Informações sobre a carreira polı́tica
anterior dos candidatos, como mandatos anteriores ou cargos ocupados, que podem influen-
ciar sua capacidade de arrecadar fundos e obter votos.
Reconhecimento do Nome: A popularidade ou reconhecimento do nome do candidato
pode afetar tanto a arrecadação de fundos quanto os resultados eleitorais.
Afiliação Partidária: O tamanho e a influência do partido polı́tico ao qual o candidato
pertence podem impactar nas receitas, despesas e resultados eleitorais.
Tempo de Campanha na Mı́dia: Tempo e frequência de aparição em mı́dias tradicionais e
digitais, que podem influenciar a visibilidade do candidato e, consequentemente, os resultados
eleitorais.
Distribuição Geográfica: A região onde o candidato realiza sua campanha pode ter carac-
terı́sticas socioeconômicas distintas, influenciando tanto na arrecadação de recursos quanto
nos votos recebidos.
Indicadores Socioeconômicos dos Eleitores: Nı́vel de educação, renda e outras variáveis
socioeconômicas dos eleitores na região do candidato, que podem influenciar o comporta-
mento de voto.
Estas variáveis de tratamento e controle ajudarão a proporcionar uma análise mais detal-
hada e a entender melhor a dinâmica e os efeitos das campanhas eleitorais na região Nordeste
do Brasil. Ao controlar por estas variáveis, é possı́vel isolar o efeito das variáveis principais
sobre os resultados eleitorais e obter insights mais precisos e significativos.
8
financiamento e caracterı́sticas demográficas dos candidatos, serão apresentadas frequências
e proporções.
Essas estatı́sticas descritivas fornecerão um panorama inicial do conjunto de dados, per-
mitindo identificar padrões, outliers e tendências que podem influenciar os resultados da
pesquisa. Essa etapa é fundamental para garantir a qualidade e a relevância da análise
subsequente e para fundamentar as hipóteses de investigação.
4 Estratégia Empı́rica
Yi = β0 + β1 , Ti + Xi γ + ui (1)
Em que:
Y(i) representa os resultados eleitorais do candidato i (por exemplo, número de votos ou
percentual de votos válidos).
T(i) é a variável de tratamento, que neste caso pode ser o montante total arrecadado (ou
a fonte de financiamento - pública ou privada).
X(i) é um vetor de variáveis de controle que incluem caracterı́sticas demográficas do
candidato, contexto socioeconômico da região, experiência polı́tica prévia, reconhecimento
do nome, afiliação partidária, e tempo de campanha na mı́dia.
u(i) é o termo de erro.
A endogeneidade é um desafio significativo em estudos que buscam estabelecer relações
causais, especialmente em contextos econômicos e polı́ticos como o financiamento de cam-
9
panhas e resultados eleitorais. Para abordar essa questão no presente estudo, adotaremos
estratégias metodológicas especı́ficas:
A técnica de Variáveis Instrumentais (IV) será utilizada para lidar com a possı́vel endo-
geneidade do montante de financiamento. Esta abordagem envolve identificar uma ou mais
variáveis instrumentais que estejam correlacionadas com a variável de tratamento (neste
caso, o financiamento da campanha), mas não com o erro no modelo da equação de re-
sultado eleitoral. A variável instrumental neste estudo será a mudança na legislação de
financiamento de campanhas. Neste caso, a proibição de doações de empresas a campanhas
polı́ticas e a introdução de novas regras para o financiamento público serve como um instru-
mento, já que essas mudanças afetam o financiamento disponı́vel para os candidatos, mas não
estão diretamente relacionadas aos resultados eleitorais, exceto por meio do financiamento.
Por fim, a inclusão de um conjunto robusto de variáveis de controle no modelo econométrico
é essencial para controlar outros fatores que podem influenciar tanto o financiamento da
campanha quanto os resultados eleitorais. Isso inclui variáveis demográficas dos candidatos,
contexto socioeconômico das regiões, experiência polı́tica dos candidatos, reconhecimento do
nome e afiliação partidária.
Ademais, para assegurar a robustez do modelo e reforçar a identificação de relações
causais, uma série de testes de robustez e falsificação será implementada. Estes testes são
essenciais para validar a precisão do modelo econométrico e para garantir que os resultados
não sejam artefatos de especificações incorretas ou variáveis omitidas.
Primeiramente, será conduzido um Teste de Exogeneidade dos Instrumentos. Este teste
é crucial para verificar a validade das variáveis instrumentais utilizadas, assegurando que
elas não estão correlacionadas com o termo de erro na equação de regressão. A exogeneidade
é fundamental para a validade do método de variáveis instrumentais, pois instrumentos
endógenos podem levar a estimativas viesadas e inconsistentes.
Em seguida, aplicaremos o Teste de Sobredeterminação, como os testes de Sargan ou de
Hansen. Estes testes são utilizados para verificar a validade dos instrumentos, garantindo
10
que eles sejam não apenas exógenos, mas também relevantes. Em outras palavras, esses
testes ajudam a confirmar que os instrumentos estão efetivamente relacionados à variável
de tratamento, mas não associados diretamente à variável de resultado, exceto por meio da
variável de tratamento.
Além disso, será realizada uma Validação Cruzada com Dados Externos. Esta abordagem
envolve o uso de dados de outras eleições ou regiões para testar a consistência dos resultados.
A validação cruzada é uma técnica poderosa para verificar a generalizabilidade dos resultados
e para assegurar que as descobertas não são especı́ficas ao conjunto de dados particular
utilizado na análise principal.
Por fim, implementaremos Testes de Sensibilidade. Estes testes envolvem alterar a es-
pecificação do modelo, como a inclusão ou exclusão de variáveis de controle, e observar se os
resultados se mantêm consistentes. A sensibilidade dos resultados a diferentes especificações
pode fornecer insights importantes sobre a robustez das descobertas.
A implementação desses testes de robustez e falsificação é vital para reforçar a confiança
nos resultados do estudo. Eles ajudam a garantir que as relações causais identificadas sejam
legı́timas e não o resultado de especificações incorretas ou de problemas metodológicos, como
a endogeneidade das variáveis explicativas.
References
BORBA, Felipe; CERVI, Emerson Urizzi. Relação entre propaganda, dinheiro e avaliação
de governo no desempenho de candidatos em eleições majoritárias no Brasil. Opinião Pública,
v. 23, p. 754-785, 2017.
CERVI, Emerson Urizzi. Financiamento de campanhas e desempenho eleitoral no Brasil:
análise das contribuições de pessoas fı́sicas, jurı́dicas e partidos polı́ticos à s eleições de 2008
nas capitais de Estado. Revista Brasileira de Ciência Polı́tica, n. 4, p. 135-167, 2010.
KINZO, Maria D.’Alva G. Partidos, eleições e democracia no Brasil pós-1985. Revista
Brasileira de ciências sociais, v. 19, p. 23-40, 2004.
KANAAN, Alice. Financiamento público, privado e misto frente à reforma polı́tica
eleitoral que propõe o financiamento público exclusivo. Temas do direito eleitoral no século
XXI. André de Carvalho Ramos (coordenador). Brası́lia: Escola Superior do Ministério
Público da União, p. 271-314, 2012.
KUFA, Amilton Augusto. et al. Contabilidade Eleitoral: Aspectos Contábeis e Jurı́dicos
das Prestações de Contas das Eleições de 2016. CFC, Brası́lia, 2016.
11
SILVA, Clarissa Benatti. Os Determinantes do Custo do Voto no Nordeste: Uma Análise
para as Eleições de 2010. Dissertação (Mestrado em Economia), Universidade Federal da
Paraı́ba, João Pessoa, 2013.
SILVA, Daniel Marcelino da. Sobre dinheiro e eleições: um estudo dos gastos de cam-
panha para o Congresso Nacional em 2002 e 2006. Dissertação (Mestrado em Ciências
Sociais) - Universidade de Brası́lia, Brası́lia, 2010.
TSE. (2017). Resolução n° 23.553, de 18 de dezembro de 2017. Dispõe sobre a arrecadação
e os gastos de recursos por partidos polı́ticos e candidatos e sobre a prestação de contas nas
eleições. Disponı́vel em: https://www.tse.jus.br/legislacao/compilada/res/2017/resolucao-
no-23-553-de-18-de- dezembro-de-2017. Acessado em 10 de janeiro de 2024.
TSE (2018). Resultados – 2018. Disponı́vel em: https://dadosabertos. tse.jus.br/dataset/resultados-
2018. Acessado em 28 de dezembro de 2023.
TSE, (2018). Estatı́stica Eleitoral. Disponı́vel em https://sig.tse.jus.br/ords/dwapr/r/seai/sig-
prestacao-contas/receitas-despesas?session=14316536764957. Acessado em 28 de dezembro
de 2023.
12