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C. ALEXANDRE A. ROCHA
Contato: conlegestudos@senado.gov.br
O conteúdo deste trabalho não reflete a opinião da
Consultoria Legislativa do Senado Federal, sendo de
Projeto gráfico: Lília Alcântara t o t a l r e s p o n s a b i l i d a d e d o a u t o r.
DÍVIDAS E DÚVIDAS: ANÁLISE DOS LIMITES GLOBAIS DE
ENDIVIDAMENTO DE ESTADOS E MUNICÍPIOS
C. ALEXANDRE A. ROCHA 1
RESUMO
1
Mestre em Economia (UnB). Consultor do Senado Federal.
2
INTRODUÇÃO
2
Originárias, respectivamente, das Medidas Provisórias nos 1.560, de 1996, e 1.811, de 1999.
4
3
Emissão de títulos da dívida pública para poder pagar, em prestações anuais, iguais e sucessivas, no prazo
máximo de oito anos, os precatórios judiciais pendentes de pagamento na data da promulgação da
Constituição, incluído o remanescente de juros e correção monetária.
4
Ressalve-se que a RSF nº 78, de 1998, é originária do Projeto de Resolução do Senado (PRS) nº 49, de 1996,
de autoria do então Senador Esperidião Amin. Conseqüentemente, os limites fixados não decorreram de
proposta do Presidente da Republica, como requerido pela Constituição Federal.
6
dos municípios poderá ser paga em até trezentas e sessenta prestações mensais
e sucessivas, nos termos de contrato que vier a ser firmado entre a União e a
respectiva unidade federada.
.................................................................................................................
Art. 45-A. (...) às operações de crédito destinadas a programas de
reforma do estado e excetuadas nos protocolos e acordos firmados entre a
União e os estados, sob a égide da Lei nº 9.496, de 11 de setembro de 1997,
não se aplicam os seguintes dispositivos:
I – art. 6º, I, II e III;
....................................................................................... [Grifos nossos.]
5
Origem da Medida Provisória nº 2.185-35, de 2001 (vide nota de rodapé nº 2).
8
Art. 7º ......................................................................................................
.................................................................................................................
III – o montante da dívida consolidada não poderá exceder o teto
estabelecido pelo Senado Federal, conforme o disposto pela resolução que fixa
6
Renumerado para art. 7º pela Medida Provisória nº 1.811-1, de 1999, e para art. 8º pela Medida Provisória
nº 1.891-7, de 1999.
9
7
Proibição de realizar operação de crédito e de receber transferências voluntárias.
10
QUADRO 1
CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS DOS LIMITES GLOBAIS DE ENDIVIDAMENTO
SANÇÕES
TRAJETÓRIA CONTRATAR EMITIR RECEBER
NORMA LIMITE STATUS
DE AJUSTE OPERAÇÕES TÍTULOS TRANSFERÊNCIAS
DE CRÉDITO PÚBLICOS VOLUNTÁRIAS
RSF
Não. N.A. N.A. N.A. N.A. Revogada.
69/1995
Não, para todo
Não, para todo
Sim; ente que não
Lei 100% da ente que não
estabelecida no cumpra o limite N.A. Em vigor.
9.496/1997 RLR. cumpra o
contrato. ou a trajetória
limite.
de ajuste.
200% da
Não, para todo Não, para todo
RLR, com
RSF ente que não ente com dívida
redução de 10 Não. N.A. Revogada.
78/1998 cumpra o mobiliária
p.p. por ano
limite. refinanciada.
até 2008.
Não, para todo
Não, para todo
Medida ente cuja dívida
100% da ente que não
Provisória Não. refinanciada N.A. Em vigor.
RLR. cumpra o
2.185/2001 não tenha sido
limite.
liquidada.
Sim; 1/15 do
200% da RCL Não, para todo Não, para todo
excesso em Não, a partir de
para estados; ente que não ente que não
RSF relação ao 2016, enquanto
120% da RCL cumpra o limite cumpra o limite Em vigor.
40/2001 limite a cada perdurar o excesso
para ou a trajetória ou a trajetória
exercício até em relação ao limite.
municípios. de ajuste. de ajuste.
2016.
Nota: “N.A.” Æ não aplicável. Fonte: elaborado pelo autor.
11
que tenham sido incluídos, e das operações de crédito que, embora de prazo
inferior a doze meses, tenham constado como receitas do orçamento. 8
O conceito de DF, por sua vez, não está contido em lei, mas, sim,
nos termos de entendimento técnico que integram os contratos de
refinanciamento. Trata-se do saldo das dívidas assumidas por meio de contrato
ou de emissão de títulos, exigíveis no curto ou no longo prazo, na posição de 31
de dezembro, em que o mutuário é o estado ou o município. São considerados,
também, os saldos das dívidas da administração indireta honradas pelo Tesouro
local, independentemente de terem sido assumidos formalmente. Não inclui as
dívidas de antecipação de receita orçamentária que sejam liquidadas no mesmo
exercício financeiro e as dívidas constituídas para o pagamento de precatórios.
8
Conforme o art. 1º, § 1º, III e IV, da RSF nº 40, de 2001.
13
9
Conforme o art. 2º, IV, b e c, da LRF.
10
Conforme o art. 2º, parágrafo único, da Lei nº 9.496, de 1997.
11
Instituído pela Emenda Constitucional nº 14, de 1996, e regulamentado pela Lei nº 9.424, de 1996. A exclusão
consta do art. 5º da Lei nº 10.195, de 2001 – originária da Medida Provisória nº 1.816, de 1999. Destaque-se,
ainda, que o fundo citado foi substituído pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e
de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), instituído pela Emenda Constitucional nº 53, de 19 de
dezembro de 2006, e regulamentado pela Medida Provisória nº 339, de 2006.
14
da RCL (ou seja, R$ 466 bilhões), haveria, fosse este o único limite aplicável,
ampla margem para a elevação do nível total de endividamento. O aumento em
potencial seria de R$ 141 bilhões – cifra coerente com o que tem sido
noticiado. 12 Esse aumento, contudo, distribuir-se-ia de maneira desigual, como
mostrado pelo próximo gráfico. Enquanto Alagoas e Rio Grande do Sul nada
teriam a ganhar, 13 pois suas DCLs são superiores ao dobro de suas RCLs, Ceará
e Bahia poderiam ampliar as suas DCLs em cerca de R$ 11 bilhões. Já São
Paulo ganharia R$ 6,7 bilhões – igualmente condizente com notícias recentes. 14
GRÁFICO 1
DCL x LIMITE RSF 40/2001
140
120
100
R$ Bilhões
80
60
40
11,7
11,1
10,0
20
9,2
8,7
8,6
8,4
7,8
7,2
6,6
6,7
6,1
4,4
4,5
4,0
4,1
3,7
3,4
3,0
2,5
2,8
2,4
2,3
1,1
0,7
0,0
0,0
0
RN
RR
PI
RO
TO
RJ
MT
RS
PR
GO
MG
AM
AL
DF
AP
BA
CE
ES
MA
MS
PA
PB
PE
SE
SP
AC
SC
Fonte: elaborado pelo autor com base nos relatórios fiscais dos estados, sintetizados pela STN
(http://www.tesouro.fazenda.gov.br/lrf/downloads/financas_estaduais_divida_liquida.pdf).
Data-Base: 31 de dezembro de 2006.
12
SP e União chegam a novo acordo para ajuste fiscal, Estado de São Paulo, 30 de maio de 2007.
13
Desconsiderando-se o enquadramento na trajetória de ajuste até 2016 prevista na RSF nº 40, de 2001.
14
Lula autoriza SP a elevar dívida em R$ 4 bi., Folha de São Paulo, 5 de junho de 2007.
16
RSF nº 43, de 2001) 15 . O fato de existir margem para novas dívidas no primeiro
tipo de limite não implica que o mesmo ocorra no segundo.
GRÁFICO 2
LIMITES DA LEI 9.496/1997 E DA RSF 40/2001
124,8
140
120
100
R$ Bilhões
80
52,3
49,5
60
44,2
26,6
40
22,7
22,8
19,4
17,1
14,8
14,8
13,9
12,5
12,0
11,1
11,2
10,9
10,0
9,3
9,3
20
8,8
8,8
7,2
6,9
6,6
6,5
6,1
6,0
5,4
5,5
5,4
5,4
5,7
5,0
4,9
4,6
4,1
3,9
3,9
3,3
3,2
2,4
2,8
2,8
2,4
2,8
2,4
2,0
1,4
1,0
-
PI
RN
RR
RO
RJ
MT
RS
PR
GO
MG
AM
AL
DF
BA
CE
ES
MA
MS
PA
PB
PE
SE
SP
AC
SC
Fonte: elaborado pelo autor com base na RCL contida nos relatórios fiscais dos estados, sintetizados pela
STN (http://www.tesouro.fazenda.gov.br/lrf/downloads/financas_estaduais_divida_liquida.pdf), e na
RLR média mensal calculada pela STN – Portaria nº 117, de 28 de fevereiro de 2007 –
(http://www.tesouro.fazenda.gov.br/estados_municipios/download/Prlr0307.pdf).
Data-Base: 31 de dezembro de 2006.
15
As operações realizadas em um exercício não podem, no total, ser superiores a 16% da RCL, o
comprometimento anual com amortizações, juros e demais encargos não pode ser maior do que 11,5% da RCL
e, até 31 de dezembro de 2010, as emissões de títulos da dívida pública não poderão superar o montante
necessário ao refinanciamento do principal de suas obrigações de mesma natureza (conforme os arts. 7º, I e II,
e 11 da RSF nº 43, de 2001).
16
A RLR é resultado da multiplicação por doze da média mensal referente ao mês de março de 2006, apurada no
mês de fevereiro.
17
GRÁFICO 3
DC x DCL
100%
100%
100%
100%
99%
96%
96%
96%
95%
94%
89%
89%
140 100%
88%
88%
87%
86%
83%
77%
76%
120
73%
80%
65%
DC e DCL (R$ Bilhões)
76%
100
74%
DCL/DC (em %)
68%
60%
80
60
45%
40%
34%
40 28%
20%
20
- 0%
RN
RR
PI
RO
TO
RJ
MT
RS
PR
GO
MG
AM
AL
DF
AP
BA
CE
ES
MA
MS
PA
PB
PE
SE
SP
AC
SC
DC DCL DCL/DC
Fonte: elaborado pelo autor com base nos demonstrativos das dívidas consolidadas dos estados, informados
pela STN http://www.tesouro.fazenda.gov.br/lrf/index.asp).
Data-Base: 31 de dezembro de 2005.
17
O que explica o uso, por alguns estudos, da DC como proxy da DF (por exemplo: Mora, M.; Giambiagi, F.
Federalismo e Endividamento Subnacional: uma discussão sobre a sustentabilidade da dívida estadual e
municipal. Rio de Janeiro : Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, dez. 2005. Texto para Discussão
nº 1.142.).
18
Nova ajuda aos Estados, Estado de São Paulo, 28 de maio de 2007.
18
QUADRO 2
RELAÇÃO “DF/RLR” DOS ESTADOS
UF DEZ. 1996 DEZ. 1997 DEZ. 1998 DEZ. 1999 DEZ. 2000
AC 1,22 1,13 1,15 1,36 1,11
AL 1,91 2,60 3,13 3,66 2,90
AM 0,72 0,87 1,27 1,29 1,08
AP 0,19 0,19 0,21 0,21 0,19
BA 1,49 1,32 2,08 2,17 2,10
CE 1,00 0,91 1,09 1,33 1,30
DF 0,26 0,21 0,26 0,25 0,21
ES 0,59 0,66 1,26 1,27 1,04
GO 3,41 3,47 4,15 4,01 3,71
MA 1,98 2,32 2,81 2,71 2,39
MG 2,19 2,38 3,14 3,21 3,23
MS 2,70 2,60 4,46 3,95 3,73
MT 2,63 3,00 3,53 3,12 3,06
PA 0,81 0,74 0,75 0,82 0,72
PB 1,85 1,89 1,83 1,82 1,69
PE 1,25 0,96 1,65 1,74 1,47
PI 1,74 1,81 2,29 2,26 2,17
PR 0,78 0,66 0,63 1,98 1,60
RJ 1,64 2,25 3,76 3,50 3,19
RN 0,65 0,68 0,60 0,65 0,59
RO 0,99 0,46 2,25 1,86 1,82
RR 0,28 0,21 2,22 0,39 0,34
RS 2,06 2,28 2,83 3,03 2,95
SC 1,80 1,81 2,41 2,68 2,33
SE 1,46 1,01 1,04 1,13 0,87
SP 2,35 2,21 2,57 2,49 2,46
TO 0,35 0,46 0,36 0,64 0,57
MÉDIA 1,42 1,45 1,99 1,98 1,81
Fonte: Pereira, Janet M. A Política de Ajuste Fiscal dos Estados Brasileiros e os seus Efeitos sobre os
Gastos Sociais. Mimeo. Universidade de Brasília, mai. 2002, p. 16. (Monografia do Curso de
Especialização em Políticas Públicas.). Média calculada pelo autor.
19
Originária da Medida Provisória nº 1.514, de 1996, cuja última reedição corresponde à Medida Provisória
nº 2.192-70, de 2001, ainda em vigor. Essa medida estabelece mecanismos objetivando incentivar a redução
da presença do setor público estadual na atividade financeira bancária, dispõe sobre a privatização de
instituições financeiras.
21
20
A autorização para que a União e o Município de São Paulo celebrassem contrato de confissão, consolidação,
promessa de assunção e refinanciamento de dividas foi concedida mediante ato específico: a RSF nº 26, de
2000.
21
Vide nota de rodapé nº 4.
22
Se bem sucedidos, a competência constitucional da Câmara Alta permaneceria pendente de regulamentação
até a edição da RSF nº 40, de 2001, quando todos os contratos já teriam sido firmados, o que lhes asseguraria a
condição de atos jurídicos perfeitos.
23
23
Cabe acrescentar que a RSF nº 43, de 2001, em seu art. 5º, IV, veda, aos estados e aos municípios, realizar
operação de crédito que represente violação dos acordos de refinanciamento firmados com a União.
24
CONCLUSÃO
24
Na ausência de previsão constitucional específica, é possível que sequer a instituição do Conselho de Gestão
Fiscal (CGF), previsto no art. 67 da LRF e aguardando deliberação da Câmara dos Deputados sobre o Projeto
de Lei (PL) nº 3.744, de 2000, evite semelhantes conflitos de interpretação, embora destine-se a acompanhar e
a avaliar a política e a operacionalidade da gestão das finanças públicas, promovendo, entre outras atribuições,
a harmonização e coordenação entre os entes da Federação.
27
25
Embora tenham o amparo do Parecer nº 527, de 1998, da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ)
do Senado Federal, os projetos desse tipo, quando de iniciativa de parlamentar, tendem a ser rejeitados,
liminarmente, pela Câmara dos Deputados, à luz da Súmula nº 1 da Comissão de Constituição e Justiça e de
Cidadania (CCJC) daquela Casa.
26
Cuja última reedição corresponde à Medida Provisória nº 2.192-70, de 2001 (vide nota de rodapé nº 19).
ANEXO I
TABELA A.I.2.
DCL E RCL DOS ESTADOS
(EM 31/12/2006)
(EM R$ BILHÕES)
DCL LIMITE DA RSF 40/2001 DIFERENÇA
UF RCL
(A) (B) [= 2*RCL] (B – A)
AC 0,81 1,64 3,27 2,46
AL 5,69 2,71 5,42 N.A.
AM 1,55 4,67 9,34 7,79
AP 0,17 1,59 3,19 3,02
BA 11,62 11,36 22,72 11,10
CE 3,41 6,00 12,00 8,59
DF 2,28 6,97 13,94 11,66
ES 1,86 5,55 11,11 9,25
GO 11,33 6,24 12,47 1,14
MA 5,05 4,39 8,77 3,72
MG 41,76 22,08 44,17 2,41
MS 6,21 3,44 6,89 0,68
MT 4,43 4,42 8,84 4,41
PA 2,44 5,59 11,18 8,74
PB 2,46 3,25 6,51 4,05
PE 4,77 7,39 14,77 10,01
PI 2,05 2,71 5,42 3,38
PR 14,42 11,41 22,82 8,40
RJ 45,07 26,13 52,27 7,19
RN 1,10 3,59 7,18 6,08
RO 1,75 2,28 4,57 2,82
RR 0,12 1,20 2,40 2,28
RS 33,76 13,31 26,62 N.A.
SC 8,12 7,38 14,75 6,64
SE 1,64 2,87 5,73 4,09
SP 118,11 62,41 124,82 6,71
TO 0,31 2,42 4,83 4,52
TOTAL 332,28 233,00 465,99 141,12
Fonte: elaborado pelo autor com base nos relatórios fiscais dos estados, sintetizados pela STN
(http://www.tesouro.fazenda.gov.br/lrf/downloads/financas_estaduais_divida_liquida.pdf).
Nota: “N.A.” Æ não aplicável.
am0608f9-200704146
32
TABELA A.I.3.
RLR E RCL DOS ESTADOS
(EM 31/12/2006)
(EM R$ BILHÕES)
RLR ANUAL (A) 2*RCL (C)
RLR MÉDIA RCL (B−A)/A (C−A)/A
UF [LIMITE DA LEI [LIMITE DA RSF
MENSAL (B) (EM %) (EM %)
9.496/1997] 40/2001]
AC 0,12 1,44 1,64 13,90% 3,27 127,80%
AL 0,20 2,43 2,71 11,68% 5,42 123,35%
AM 0,34 4,05 4,67 15,24% 9,34 130,47%
BA 0,84 10,04 11,36 13,16% 22,72 126,31%
CE 0,45 5,45 6,00 9,99% 12,00 119,98%
DF 0,55 6,64 6,97 4,99% 13,94 109,98%
ES 0,41 4,96 5,55 11,98% 11,11 123,96%
GO 0,41 4,92 6,24 26,69% 12,47 153,37%
MA 0,32 3,88 4,39 12,99% 8,77 125,98%
MG 1,43 17,15 22,08 28,79% 44,17 157,57%
MS 0,23 2,79 3,44 23,55% 6,89 147,09%
MT 0,32 3,89 4,42 13,62% 8,84 127,24%
PA 0,45 5,42 5,59 3,12% 11,18 106,24%
PB 0,23 2,81 3,25 15,89% 6,51 131,79%
PE 0,51 6,08 7,39 21,56% 14,77 143,12%
PI 0,20 2,42 2,71 11,93% 5,42 123,85%
PR 0,77 9,27 11,41 23,12% 22,82 146,23%
RJ 1,62 19,39 26,13 34,74% 52,27 169,49%
RN 0,27 3,22 3,59 11,41% 7,18 122,83%
RO 0,17 2,02 2,28 13,07% 4,57 126,14%
RR 0,08 1,02 1,20 17,65% 2,40 135,30%
RS 0,91 10,92 13,31 21,94% 26,62 143,88%
SC 0,50 5,98 7,38 23,42% 14,75 146,84%
SE 0,23 2,81 2,87 2,15% 5,73 104,31%
SP 4,12 49,46 62,41 26,19% 124,82 152,38%
TOTAL 15,70 188,44 228,99 − 457,97 −
133,02
MÉDIA − − − 16,51% −
%
Fonte: elaborado pelo autor com base na RCL contida nos relatórios fiscais dos estados, sintetizados pela STN
(http://www.tesouro.fazenda.gov.br/lrf/downloads/financas_estaduais_divida_liquida.pdf), e na RLR
média mensal calculada pela STN – Portaria nº 117, de 28 de fevereiro de 2007 –
(http://www.tesouro.fazenda.gov.br/estados_municipios/download/Prlr0307.pdf).
Nota: não contempla os Estados do AP e TO.
am0608f9-200704146
33
TABELA A.I.4.
DC E DCL DOS ESTADOS
(EM 31/12/2005)
(EM R$ BILHÕES)
DCL/DC
UF DC DCL
(EM %)
AC 0,90 0,66 72,99%
AL 5,51 5,49 99,60%
AM 1,99 1,54 77,33%
AP 0,26 0,09 33,59%
BA 12,49 12,05 96,44%
CE 4,03 3,88 96,18%
DF 2,41 2,13 88,40%
ES 3,33 2,25 67,57%
GO 12,17 11,39 93,54%
MA 5,86 4,35 74,29%
MG 45,76 39,71 86,77%
MS 6,12 6,12 100,00%
MT 5,79 4,78 82,64%
PA 2,52 2,23 88,36%
PB 2,61 2,58 99,16%
PE 5,23 5,23 100,00%
PI 2,70 2,58 95,40%
PR 15,60 13,49 86,46%
RJ 45,73 43,90 96,00%
RN 1,31 1,00 76,18%
RO 2,06 1,83 88,82%
RR 0,57 0,16 28,19%
RS 31,84 31,84 100,00%
SC 10,62 8,02 75,50%
SE 1,78 1,15 64,69%
SP 126,00 112,54 89,31%
TO 0,69 0,31 45,48%
TOTAL 355,88 321,28 90,28%
Fonte: elaborado pelo autor com base nos demonstrativos das dívidas consolidadas dos estados, informados pela
STN (http://www.tesouro.fazenda.gov.br/lrf/index.asp) – vide Tabela A.I.1.
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ANEXO II
SP 22/05/1997 RSF nº 118, de 21/11/1997 59.363,50 30 de 8,86% a 13,0% IGP-DI + 6,0% a.a.
RN 26/11/1997 RSF nº 43, de 29/05/1998 68,10 15 de 11,5% a 13,0% IGP-DI + 6,0% a.a.
SE 27/11/1997 RSF nº 16, de 12/03/1998 434,10 30 de 11,5% a 13,0% IGP-DI + 6,0% a.a.
MG 18/02/1998 RSF nº 44, de 29/05/1998 12.687,40 30 de 6,79% a 13,0% IGP-DI + 7,5% a.a.
PB 31/03/1998 RSF nº 92, de 27/11/1998 444,00 30 de 11,0% a 13,0% IGP-DI + 6,0% a.a.
PR 31/03/1998 RSF nº 71, de 01/07/1998 642,10 30 de 12,0% a 13,0% IGP-DI + 6,0% a.a.
RJ 29/10/1999 RSF nº 65, de 13/12/1999 19.408,80 30 de 12,0% a 13,0% IGP-DI + 6,0% a.a.
TOTAL − − 115.554,70 − −
Fonte: STN; autorizações do Senado Federal compiladas pelo autor.
Nota: (*)Valores nas respectivas datas de emissão.
ANEXO III
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40
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41
EM 2003
TEMA EXPOSITOR
Gilberto Guerzoni, Fernando
Reforma da Previdência Meneguin, Flávio Faria (Consultor
da CD) e Ricardo Miranda
David Samuels (Professor da
Financiamento de Campanha no Brasil
Universidade de Minnesota)
Reforma Política: o que foi aprovado no
Arlindo Fernandes de Oliveira e
Senado e a quantas anda a tramitação dos
Caetano Ernesto P. de Araújo
projetos na Câmara
Exposição Sobre o novo Rito de Tramitação
das Medidas Provisórias: problemas práticos e Paulo Henrique Soares
conflito Câmara x Senado
Aspectos Constitucionais e Legais da
Incidência do ICMS sobre Tributação do Patrocínio Silveira
Petróleo
Relatório do Deputado Pimentel sobre
Gilberto Guerzoni
Reforma da Previdência
Regulamentação do art. 192: a nova safra de
Marcos Mendes e Marcos Kohler
projetos
Regulação do Setor de Telefonia César Mattos (Consultor da CD)
Impactos Sociais da Atividade Mineral Edmundo Montalvão
Financiamento do Fundo de Desenvolvimento
Renato Friedman e João Monlevade
da Educação Básica (Fundeb)
Lavagem de Dinheiro: legislação e evolução
Tiago Ivo Odon e Joanisval Brito
institucional
Agências Reguladoras: limites legais de
Omar Abud
atuação
Spread Bancário Marcos Kohler
Projetos de Lei que Criam Despesas: restrições
Fernando Veiga (Consultor de
impostas pela Lei de Responsabilidade Fiscal.
Orçamentos)
Parte I.
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42
TEMA EXPOSITOR
Projetos de Lei que Criam Despesas: restrições
impostas pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Fernando Dias e Marcos Mendes
Parte II.
Captura de Transferências Fiscais a Estados e
Marcos Mendes
Municípios
Reforma Tributária Renato Friedman
A Mecânica do ICMS e a Guerra Fiscal Moysés de Sillos
Tribunal Penal Internacional: estrutura e meios
Tarciso dal Maso Jardim
de atuação
EM 2004
TEMA EXPOSITOR
Regulação do Setor Elétrico Edmundo Montalvão
Humberto Lucena e Marcos
Lei de Falências
Köhler
Marcos Mendes e C.
O que Reelege um Prefeito?
Alexandre A. Rocha
Romiro Ribeiro (Consultor da
Parcerias Público-Privadas
CD)
Três Anos de Metas de Inflação Paulo Springer
Redução no Número de Vagas nas Eleições para
Eurico Cursino dos Santos
Vereadores Decorrente da Decisão do TSE
Proposta de Criação de Cotas nas Universidades
João Monlevade
Federais para Alunos das Escolas Públicas
Programação do Resultado Fiscal de 2005 e 2006 Fernando Dias
Deputados Susana Mendoza e
Sobre as Eleições Presidenciais nos EUA, com Erik Paulsen. Debatedor:
Deputados daquele país David Fleischer (Professsor
da Universidade de Brasília).
Prevenção de Corrupção em Licitações Públicas Luiz Fernando Bandeira
Autonomia do Banco Central Josué Pelegrini
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43
TEMA EXPOSITOR
Modelos de Compartilhamento de Competências
entre Órgão Regulador e Autoridade Antitruste: o Carlos Jacques
caso do setor de telecomunicações
Relato da experiência com o programa American
Political Association – Fulbright Congressional
Leany Lemos (Cientista
Fellowship, que proporcionou a oportunidade de
Política)
trabalhar, durante um ano, na assessoria do Deputado
Jim McDermott, do Partido Democrata
EM 2005
TEMA EXPOSITOR
Regulamentação da Publicidade de Bebidas Alcoólicas
Sebastião Moreira Jr
no Brasil
TV Digital: que imagem terá o modelo brasileiro? Igor Vilas Boas de Freitas
Contribuições da Legislação Ambiental Francesa para o Nara Fonseca (Técnica da
Aperfeiçoamento da Legislação Brasileira Consultoria Legislativa)
Ação Regulatória sobre os Fundos de Pensão: avaliação
Rafael Silveira e Silva
das mudanças institucionais recentes
Tributação não-cumulativa do PIS-Cofins. Hélder Silva Chaves
Sistema de Aprendizado Tecnológico, Competitividade e
Eduardo Viotti
Desenvolvimento
Grupos de Pressão e Formulação de Políticas Públicas no
Congresso Nacional: estudo de caso da tramitação do Gustavo Taglialegna
projeto de lei de biossegurança
EM 2006
TEMA EXPOSITOR
A Política de Gás da Bolívia Paulo César Lima
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44
EM 2007
TEMA EXPOSITOR
Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Ailton Braga
Nº CONSULTORES TEMA
O Monopólio dos Partidos sobre a
1 Caetano Ernesto P. de Araújo
Representação Política
O Processo de Reformulação da
3 Meiriane N. Amaro
Previdência Social Brasileira (1995-2004)
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45
Nº CONSULTORES TEMA
Simplicidade ou Flexibilidade?: um
12 Marcos Francisco Reimann
contrato simplificado de trabalho
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46
Nº CONSULTORES TEMA
Parceria Público-Privada: o papel do
Sílvia Maria Caldeira Paiva e C.
25 Senado Federal na discussão e aprovação
Alexandre A. Rocha
da Lei nº 11.079, de 2004
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