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Orçamento Público – Parte II
SISTEMA DE ENSINO
Livro Eletrônico
AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
Orçamento Público – Parte II
Allan Mendes e Vinicius Ribeiro
Sumário
Orçamento Público – Parte II. . ...................................................................................................................................3
1. Orçamento na Constituição Federal..................................................................................................................3
1.1. Plano Plurianual (PPA)..........................................................................................................................................4
1.2. Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO)........................................................................................................6
1.3. Lei Orçamentária Anual (LOA).. ...................................................................................................................... 10
2. Ciclo Orçamentário.. ..................................................................................................................................................13
2.1. Elaboração. . ................................................................................................................................................................15
2.2. Aprovação..................................................................................................................................................................18
2.3. Execução.....................................................................................................................................................................21
2.4. Controle......................................................................................................................................................................26
3. Créditos Adicionais.. ................................................................................................................................................29
Resumo................................................................................................................................................................................34
Mapa Mental.....................................................................................................................................................................40
Questões de Concurso.................................................................................................................................................41
Gabarito...............................................................................................................................................................................49
Gabarito Comentado....................................................................................................................................................50
Referências........................................................................................................................................................................63
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AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
Orçamento Público – Parte II
Allan Mendes e Vinicius Ribeiro
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Orçamento Público – Parte II
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Os projetos de lei apresentados pelo Poder Executivo ao Poder Legislativo serão analisa-
dos por uma comissão mista de deputados e senadores e apreciados pelas duas Casas do
Congresso Nacional, na forma do seu regimento comum. Os projetos, após aprovados, terão
status de Leis Ordinárias.
Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento
anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na for-
ma do regimento comum.
§ 1º Caberá a uma Comissão mista permanente de Senadores e Deputados:
I – examinar e emitir parecer sobre os projetos referidos neste artigo e sobre as contas apresenta-
das anualmente pelo Presidente da República
II – examinar e emitir parecer sobre os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos
nesta Constituição e exercer o acompanhamento e a fiscalização orçamentária, sem prejuízo da atua-
ção das demais comissões do Congresso Nacional e de suas Casas, criadas de acordo com o art. 58.
Assim, cabe ao Poder Executivo elaborar e ao Poder Legislativo discutir e aprovar (projeto
vai para sanção do Presidente). No tocante à fiscalização, ela está a cargo também do Poder
Legislativo, com auxílio do Tribunal de Contas da União.
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Esses planos nacionais, regionais e setoriais possuem período de vigência até mais lon-
gos do que o PPA, sendo considerados de longo prazo. No entanto, eles devem observar (ser
compatíveis/adequados) o PPA. Alguns exemplos desses planos e programas: Plano Nacional
de Educação – PNE (duração de 10 anos), Plano Nacional de Cultura – PNC (10 anos), Plano
Nacional de Viação – PNV (revisto a cada 5 anos).
Fiquem atentos ao fato de que o PPA reflete o planejamento de médio prazo. Assim, apesar
de ser o principal instrumento do planejamento no Brasil, deve ser considerado de médio prazo
e não de longo prazo.
Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser inicia-
do sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de
crime de responsabilidade.
De acordo com a CF/1988, o PPA estabelecerá de forma regionalizada as diretrizes, metas
e objetivos da Administração Pública com relação às despesas de capital e outras delas de-
correntes, bem como para as relativas aos programas de duração continuada.
Obs.: Despesas de capital: despesas que contribuem, diretamente, para a formação ou aqui-
sição de um bem de capital (equipamentos e instalações necessários para a produção
de outros bens ou serviços.
O Projeto de Lei deve ser encaminhado até 4 meses antes do encerramento da sessão le-
gislativa ordinária do primeiro ano do mandato do Chefe do Poder Executivo, ou seja, até 31 de
agosto, devendo ser aprovado pelo Poder Legislativo até 22 de dezembro do mesmo ano, data
do encerramento da sessão legislativa ordinária.
O PPA tem vigência de 4 anos, compreendendo o segundo ano de mandato do Presidente
da República até o primeiro ano de mandato do seu sucessor, ou seja, o prazo de duração do
PPA não coincide com o mandato presidencial. Essa medida visa evitar rupturas no Planeja-
mento Estatal, mantendo assim, pelo menos no primeiro ano do mandato do sucessor, o Pla-
nejamento estabelecido pelo seu antecessor.
A Mensagem Presidencial que encaminhou o PPA 2020-2023 detalhou 3 dimensões, a saber:
• Dimensão estratégica: que trata das diretrizes e temas, dentro de cinco eixos:
− Institucional;
− Social;
− Ambiental;
− Econômico;
− Infraestrutura.
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Sobre a disposição de alterações na legislação tributária pela LDO, é importante dizer que
dispor sobre o tema (falar sobre o assunto) é diferente de dizer que qualquer alteração na
legislação tributária deva estar prevista previamente na LDO para que a medida possa en-
trar em vigor.
O Projeto de Lei da LDO deve ser encaminhado até 8 meses e meio antes do encerramento
da sessão legislativa ordinária, ou seja, até 15 de abril, devendo ser aprovado até 17 de julho.
A mensagem que encaminhar o projeto da LDO apresentará, em anexo específico, os ob-
jetivos das políticas monetária, creditícia e cambial, bem como os parâmetros e as projeções
para seus principais agregados e variáveis, e ainda as metas de inflação, para o exercício
subsequente.
Ainda sobre o prazo para sua aprovação pelo Poder Legislativo, a Constituição Federal
trouxe uma regra muito interessante e particular, de que o Congresso Nacional não poderá
entrar em recesso no meio do ano se não aprovada a LDO.
Não! Apenas o rito da LDO tem essa previsão. Essa regra deve-se ao fato de que a LDO
deve servir de parâmetro para aprovação da LOA ainda naquele exercício. Iria contra um dos
objetivos da LDO, caso sua discussão ou aprovação coincidissem com a da LOA.
Assim, como a LOA deve ser apresentada até 31 de agosto, nada mais lógico do que a LDO
ser aprovada antes dessa data, lembrando que o Congresso entra em recesso dia 17 de julho.
Quanto à vigência da LDO, essa será superior a um ano, em torno de um ano e meio, pois
é aprovada no meio do ano, servindo para orientar a elaboração da LOA. Além disso, no ano
seguinte a LDO continua vigendo, dispondo sobre regras sobre a execução e acompanhamento
do orçamento aprovado.
A importância da LDO aumentou com a publicação da Lei Complementar n. 101/2000,
Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que ampliou os objetivos da LDO, passando a dispor
também sobre:
• Equilíbrio entre receitas e despesas;
• Critério e forma de limitação de empenho;
• Normas relativas ao controle de custos e à avaliação de programas;
• Demais condições e exigências para a transferência voluntária de recursos (transferên-
cias de recursos a entidades públicas e privadas).
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A LRF ainda criou dois importantíssimos anexos que deverão compor a LDO. O Anexo de
Metas Fiscais e o Anexo de Riscos Fiscais compreenderão:
§ 1º Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão
estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, re-
sultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para
os dois seguintes.
§ 2º O Anexo conterá, ainda:
I – avaliação do cumprimento das metas relativas ao ano anterior;
II – demonstrativo das metas anuais, instruído com memória e metodologia de cálculo que justifi-
quem os resultados pretendidos, comparando-as com as fixadas nos três exercícios anteriores, e
evidenciando a consistência delas com as premissas e os objetivos da política econômica nacional;
III – evolução do patrimônio líquido, também nos últimos três exercícios, destacando a origem e a
aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos;
IV – avaliação da situação financeira e atuarial:
a) dos regimes geral de previdência social e próprio dos servidores públicos e do Fundo de Amparo
ao Trabalhador;
b) dos demais fundos públicos e programas estatais de natureza atuarial;
V – demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita e da margem de expansão
das despesas obrigatórias de caráter continuado.
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§ 3º A lei de diretrizes orçamentárias conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os
passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as provi-
dências a serem tomadas, caso se concretizem.
§ 4º A mensagem que encaminhar o projeto da União apresentará, em anexo específico, os objeti-
vos das políticas monetária, creditícia e cambial, bem como os parâmetros e as projeções para seus
principais agregados e variáveis, e ainda as metas de inflação, para o exercício subsequente.
002. (FGV/TCE-PI/2021) O processo orçamentário no Brasil tem como base diferentes instru-
mentos de planejamento concebidos para auxiliar na gestão equilibrada dos recursos públicos.
Um dos instrumentos de planejamento de maior complexidade técnica é a LDO, que tem, entre
seus conteúdos, a proposição de:
a) condições para concessão de benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia;
b) critérios de regionalização dos programas governamentais;
c) despesas relativas aos programas de duração continuada;
d) diretrizes para investimentos das empresas estatais;
e) disposições sobre equilíbrio entre receitas e despesas.
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O examinador adora trocar essas informações. Às vezes, ele coloca numa questão que no
orçamento são previstas as despesas e fixadas as receitas. Errado!!! Temos que entender a
lógica: como podemos fixar as receitas do governo? Não há como. O governo não tem certeza
de que receberá essas receitas. Todo mundo vai pagar os seus impostos? E qual o valor exato?
Impossível de saber, não é?
Por outro lado, as despesas devem sim ser fixadas. Desta forma, é vedado o início de pro-
gramas ou projetos não incluídos na lei orçamentária anual!
Mas cuidado, o examinador por dizer de maneira genérica que orçamento prevê receitas
e despesas. O que você tem que ter em mente é que não se pode falar em fixação de receita.
Isso é o mais importante.
Da mesma forma que os demais instrumentos orçamentários, a competência para sua
elaboração é exclusiva do Chefe do Poder Executivo. Este consolidará as propostas orçamen-
tárias dos demais poderes (Legislativo, Judiciário, Ministério Público e Tribunal de Contas) e
irá apresentá-la ao Congresso Nacional na forma de um projeto de Lei.
O Projeto de Lei deve ser encaminhado até 4 meses antes do encerramento da sessão
legislativa ordinária do mandato do Chefe do Poder Executivo, ou seja, até 31 de agosto, de-
vendo ser aprovado pelo Poder Legislativo até o encerramento da sessão legislativa ordinária,
22 de dezembro do mesmo ano. A lei orçamentária possuirá vigência de um ano (Princípio da
anualidade).
Para ajudá-los, vamos aproveitar para ver um quadro comparativo dos prazos e vigências
do PPA, LDO e LOA:
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Conforme visto na última aula, a Lei Orçamentária Anual será composta pelo orçamento
fiscal, pelo orçamento da seguridade social e pelo orçamento de investimento de empresas.
A Constituição determina que os Orçamentos Fiscal e de Investimento das Estatais deve-
rão buscar a redução das desigualdades inter-regionais.
CF/1988, Art. 165, § 7º Os orçamentos previstos no § 5º, I e II, deste artigo, compatibilizados com
o plano plurianual, terão entre suas funções a de reduzir desigualdades inter-regionais, segundo
critério populacional.
Bem, nesse caso não deve ser buscada essa redução das desigualdades. Pegadinha re-
corrente em provas, mas de fácil possibilidade de você se lembrar dela. Basta entender que o
orçamento de seguridade possui um objetivo muito específico, que é financiar a saúde, previ-
dência e assistência social, desta forma, não se alinha a esses objetivos a redução das desi-
gualdades inter-regionais.
O projeto de lei orçamentária deverá ser acompanhado de demonstrativo regionalizado do
efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e be-
nefícios de natureza financeira, tributária e creditícia. Esses são os chamados incentivos fiscais.
Assim como fez com a LDO, a Lei de Responsabilidade Fiscal trouxe algumas disposições
sobre a Lei Orçamentária Anual (LOA). De acordo com a LRF, são vedados créditos com finalidade
imprecisa ou com dotação ilimitada, bem como investimentos com duração superior a um exer-
cício financeiro que não esteja previsto no plano plurianual ou em lei que autorize a sua inclusão.
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Art. 2º
§ 1º Integrarão a Lei de Orçamento:
I – Sumário geral da receita por fontes e da despesa por funções do Governo;
II – Quadro demonstrativo da Receita e Despesa segundo as Categorias Econômicas, na forma do
Anexo n. 1;
III – Quadro discriminativo da receita por fontes e respectiva legislação;
IV – Quadro das dotações por órgãos do Governo e da Administração.
§ 2º Acompanharão a Lei de Orçamento:
I – Quadros demonstrativos da receita e planos de aplicação dos fundos especiais;
II – Quadros demonstrativos da despesa, na forma dos Anexos n.s 6 a 9;
III – Quadro demonstrativo do programa anual de trabalho do Governo, em termos de realização de
obras e de prestação de serviços.
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quivos/links relacionados a um projeto de lei orçamentária. Só um conselho: não gaste muito
tempo visitando essa página, pois o seu foco é passar no concurso e esses detalhamentos do
PLOA são bastante específicos, ok?
http://www2.camara.leg.br/orcamento-da-uniao/leis-orcamentarias/loa
A LOA irá conter a Reserva de Contingência, cuja forma de utilização e montante, com base na
receita corrente líquida, serão estabelecidos na LDO.
Certo.
2. Ciclo Orçamentário
Ciclo Orçamentário é um processo contínuo, dinâmico e flexível, em que são avaliados os as-
pectos físicos e financeiros dos programas do setor público, composto pelas seguintes etapas: ela-
boração/planejamento, discussão/aprovação, execução e controle/avaliação da Lei Orçamentária.
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Ciclo Orçamentário é um processo contínuo, dinâmico e flexível, em que são avaliados os as-
pectos físicos e financeiros dos programas do setor público, composto pelas seguintes eta-
pas: elaboração/planejamento, discussão/aprovação, execução e controle/avaliação da Lei
Orçamentária.
Errado.
005. (CESPE/APEX BRASIL/2021) Com relação ao ciclo orçamentário, julgue os itens a seguir.
I – No Brasil, o ciclo orçamentário se divide em duas etapas: elaboração/planejamento da pro-
posta orçamentária e execução orçamentária/financeira.
II – A elaboração do orçamento compreende o estabelecimento de plano de médio prazo (qua-
tro anos) ou PPA, lei orientadora ou LDO, e orçamento propriamente dito ou LOA.
III – O ciclo orçamentário corresponde ao período de tempo em que se processam as ativida-
des típicas do orçamento público, desde sua concepção até sua apreciação final.
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2.1. Elaboração
A elaboração e apresentação da proposta da Lei Orçamentária Anual (LOA) é competência
exclusiva do Chefe do Poder Executivo (Presidente da República – PR). Assim, não pode um
parlamentar ou mesmo o Presidente do Supremo Tribunal Federal apresentar o projeto de Lei
Orçamentária Anual ao Congresso.
Os demais Poderes, Ministério Público e Tribunal de Contas encaminharão suas propostas
orçamentárias para o Poder Executivo, dentro dos limites impostos pela Lei de Diretrizes Orça-
mentárias (LDO).
O Poder Executivo consolidará as propostas orçamentárias dos demais poderes (Legis-
lativo, Judiciário, Ministério Público e Tribunal de Contas) e irá apresentá-las ao Congresso
Nacional na forma de um único projeto de Lei.
O Sistema de Planejamento e Orçamento Federal compreende as atividades de elaboração,
acompanhamento e avaliação de planos, programas e orçamentos, e de realização de estudos
e pesquisas socioeconômicas, sendo composto pelo Ministério da Economia, pelos órgãos
setoriais e pelos órgãos específicos.
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O Sistema de Planejamento e Orçamento Federal é regulado pela Lei n. 10.180/2001, que dis-
ciplina ainda os Sistemas de Administração Financeira Federal, de Contabilidade Federal e de
Controle Interno do Poder Executivo Federal.
Com o SIOP, os usuários dos diversos Órgãos Setoriais, Unidades Orçamentárias e Agentes Téc-
nicos integrantes do sistema, bem como outros sistemas automatizados, registram suas operações
e efetuam consultas on-line. De modo geral, o SIOP atende os servidores da Administração Públi-
ca que exercem atividades nas áreas de planejamento, orçamento, compras, finanças, convênios e
controle, além de cidadãos interessados nos temas de orçamento público e políticas públicas.
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Com base nos referenciais monetários, os órgãos setoriais detalham, no SIOP, a abertura
desses limites segundo a estrutura programática da despesa. Considerando a escassez de
recursos, cada órgão setorial observará, no processo de alocação orçamentária, pela melhor
distribuição, tendo em vista as prioridades e a qualidade do gasto.
De acordo com o MTO 2021, o processo de detalhamento da proposta setorial, via SIOP,
compreende três etapas decisórias: UO (Unidade Orçamentária), órgão setorial e Órgão Cen-
tral. Cada momento é tratado exclusivamente pelos atores orçamentários responsáveis pela
respectiva etapa decisória e não pode ser compartilhado, o que confere privacidade e seguran-
ça aos dados.
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A LRF não se inclui entre os instrumentos legais periódicos que visam materializar o planeja-
mento e a ação governamental.
Errado.
2.2. Aprovação
Finalizada a elaboração da Proposta, essa será apresentada ao Congresso Nacional por
meio de Mensagem Presidencial (instrumento oficial de comunicação entre Presidente e Con-
gresso), devendo conter:
I – resumo da política econômica do País e análise da conjuntura econômica, com indica-
ção do cenário macroeconômico e suas implicações sobre a proposta orçamentária;
II – resumo das políticas setoriais do governo;
III – avaliação das necessidades de financiamento do Governo Central relativas aos Orça-
mentos Fiscal e da Seguridade Social, evidenciando a metodologia de cálculo e os parâmetros
utilizados;
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IV – indicação do órgão que apurará os resultados primário e nominal, para fins de avalia-
ção do cumprimento das metas;
V – justificativa da estimativa e da fixação, respectivamente, da receita e da despesa; e
VI – demonstrativo sintético, por empresa, do Orçamento de Investimento das Estatais
(Programa de Dispêndios Globais), informando as fontes de financiamento, bem como a previ-
são da sua respectiva aplicação, e o resultado primário dessas empresas com a metodologia
de apuração do resultado.
A proposta orçamentária (bem como as demais leis orçamentárias – PPA e LDO), apesar
da sua natureza de lei ordinária, possui rito especial. Ela é discutida concomitantemente em
ambas as casas do Congresso Nacional – CN (na forma de seu regimento comum), por meio
da Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (formada por deputados e
senadores), sendo votada em sessão conjunta do CN.
Ao contrário ao que ocorre em outras tramitações legislativas, as emendas parlamentares
serão todas apresentadas nessa comissão mista, que ficará responsável por analisá-las e emi-
tir parecer.
Qualquer emenda ao PLOA (PPA e LDO tb) deverá ser apresentada à Comissão de Orça-
mentos. Para ser aprovada, a emenda deverá, nos ditames constitucionais, seguir os seguintes
preceitos:
• Sejam compatíveis com PPA e LDO;
• Indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de
despesa, excluídas as que incidam sobre:
− Dotações para pessoal e seus encargos;
− Serviço da dívida;
− Transferências tributárias constitucionais;
• Sejam relacionadas com a correção de erros ou omissões na redação da LOA.
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Sim, a Constituição determina que o Presidente poderá, por meio TAMBÉM de Mensagem
ao Congresso Nacional, modificar o projeto, desde que não tenha se iniciada a votação sobre
aquele item na Comissão Mista. Iniciada a votação, hein? Guarde isso.
Pera aí!! Estamos falando aqui que o Poder Executivo é o responsável pelo envio do PLOA
(Projeto de Lei Orçamentária) ao Legislativo, certo? Mas... e se o Poder Executivo simples-
mente não mandar? Se o Poder Executivo tiver uma dor de barriga ou simplesmente cruzar
os braços, fazer bico e disser que não envia Projeto nenhum? Ufa, a Lei n. 4.320/1964 previu
essa situação:
Art. 32. Se não receber a proposta orçamentária no prazo fixado nas Constituições ou nas Leis Or-
gânicas dos Municípios, o Poder Legislativo considerará como proposta a Lei de Orçamento vigente.
Então é isso! O Poder Legislativo vai e fala assim: não vai enviar não? Não? Então a gente
vai usar a LOA atual. Bem feito!
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Certo.
Correto, a Constituição determina que o Presidente poderá, por meio TAMBÉM de Mensagem
ao Congresso Nacional, modificar o projeto, desde que não tenha se iniciada a votação sobre
aquele item na Comissão Mista.
Certo.
2.3. Execução
Após a etapa de discussão e aprovação da Lei Orçamentária, iniciam-se as rotinas para
viabilizar a execução do orçamento. Assim, trinta dias após aprovação da Lei Orçamentária
Anual, conforme disposto no art. 8º da LRF, o Poder Executivo publicará cronograma mensal
de desembolsos de recursos financeiros, por meio de Decreto.
Serão objeto de programação financeira, as fontes cujos recursos transitem pelo órgão
central de programação financeira. A programação financeira correspondente às dotações
descentralizadas, quando decorrentes de termo de convênio ou similar (transferências volun-
tárias), será da responsabilidade do órgão descentralizador do crédito.
Salvo as despesas com pessoal e encargos sociais, precatórios e sentenças judiciais, os
cronogramas anuais de desembolso mensal dos Poderes Legislativo e Judiciário, do Ministé-
rio Público da União e da Defensoria Pública da União serão repassados na forma de duodéci-
mos. Isso está consignado no § 3º do art. 63 da Lei n. 14.116/2020 (LDO 2021).
De acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal, bimestralmente todos os poderes de-
verão verificar a compatibilidade entre os recursos financeiros disponíveis e a execução or-
çamentária.
Caso seja verificada a possibilidade de incompatibilidade desse sistema, cada Poder de-
verá preceder contingenciamento de despesas/empenhos, até que o fluxo das receitas se re-
estabeleça, de acordo com os critérios definidos na Lei de Diretrizes Orçamentárias. À medida
que o fluxo se reestabelecer, deverá se proceder o descontingenciamento proporcionalmente
a essa recuperação.
O Poder Executivo publicará, até trinta dias após o encerramento de cada bimestre, relató-
rio resumido da execução orçamentária.
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AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
Orçamento Público – Parte II
Allan Mendes e Vinicius Ribeiro
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AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
Orçamento Público – Parte II
Allan Mendes e Vinicius Ribeiro
Na descentralização orçamentária entre órgãos e/ou entidades que integram o orçamento fis-
cal e da seguridade social são mantidas as classificações institucional, funcional, programáti-
ca e econômica da despesa. Essas classificações serão vistas na aula sobre despesa pública.
Importante trazer também o que diz o art. 66 da Lei n. 4.320/1964. Veja:
Art. 66. As dotações atribuídas às diversas unidades orçamentárias poderão quando expressamen-
te determinado na Lei de Orçamento ser movimentadas por órgãos centrais de administração geral.
Parágrafo único. É permitida a redistribuição de parcelas das dotações de pessoal, de uma para
outra unidade orçamentária, quando considerada indispensável à movimentação de pessoal dentro
das tabelas ou quadros comuns às unidades interessadas, a que se realize em obediência à legis-
lação específica.
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Orçamento Público – Parte II
Allan Mendes e Vinicius Ribeiro
E se o orçamento não foi aprovado, como fica a execução? Anualmente, a LDO aprovada prevê
que, nos casos de a proposta orçamentária anual não for aprovada no prazo estipulado, algu-
mas despesas de caráter inadiáveis e outras que são elencadas na LDO poderão ser executa-
das até que o projeto seja aprovado.
É o que diz o art. 65 da LDO 2021. Veja:
Art. 65. Na hipótese de a Lei Orçamentária de 2021 não ser publicada até 31 de dezembro de 2020,
a programação constante do Projeto de Lei Orçamentária de 2021 poderá ser executada para o
atendimento de:
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Orçamento Público – Parte II
Allan Mendes e Vinicius Ribeiro
Caso o orçamento do ano subsequente não seja aprovado no prazo legal, a programação orçamen-
tária do projeto de lei orçamentária pendente de aprovação poderá ser executada mensalmente até
o limite de 1/12 do total de cada dotação, até que seja promulgada a respectiva lei orçamentária.
Como visto anteriormente, essa é uma das previsões estabelecidas ano a ano pela LDO vigente.
Certo.
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Orçamento Público – Parte II
Allan Mendes e Vinicius Ribeiro
2.4. Controle
O Controle e Avaliação são classificados dependendo do órgão ou entidade que exerce a
fiscalização. Assim, quando o controlador for do mesmo Poder, o controle será considerado
interno (CGU controlando o MEC), quando o controle for realizado por uma entidade externa
aquele Poder (TCU controlando o MEC), o controle será externo.
Apesar de ser considerado a última etapa do ciclo orçamentário, o controle e avaliação do
orçamento não precisam esperar o fim da execução orçamentária para acontecer. Atualmente,
o controle pode ser prévio (antes), concomitante (durante) ou posterior (depois) à execução do
orçamento.
A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das
entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade,
aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional (com
auxílio do Tribunal de Contas da União – TCU), mediante controle externo, e pelo sistema de
controle interno de cada Poder.
Quanto ao controle interno, cada um dos Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) deve
manter uma estrutura de controle interno, que, como o próprio nome já indica, se refere à fiscali-
zação dos atos de cada Poder, por uma unidade ou sistema dentro da estrutura daquele Poder.
São objetivos do Controle Interno:
• avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos progra-
mas de governo e dos orçamentos da União;
• comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão
orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal,
bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;
• exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e
haveres da União;
• apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.
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Dessa forma, caso o servidor da área de controle interno não comunique uma irre-
gularidade ao TCU, poderá vir a ressarcir os cofres públicos, independentemente da
cobrança do responsável pela irregularidade.
Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato também poderá denunciar irre-
gularidades e ilegalidades ao TCU. Atenção! Diferentemente da pessoa responsável pelo con-
trole interno, que é obrigado a fazer essa comunicação, para essas outras pessoas, trata-se de
faculdade, não havendo responsabilização pela sua inércia.
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Orçamento Público – Parte II
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TÍTULO VIII
Do Controle da Execução Orçamentária
CAPÍTULO I
Disposições Gerais
CAPÍTULO II
Do Controle Interno
Art. 76. O Poder Executivo exercerá os três tipos de controle a que se refere o artigo 75, sem prejuízo
das atribuições do Tribunal de Contas ou órgão equivalente.
Art. 77. A verificação da legalidade dos atos de execução orçamentária será prévia, concomitante
e subsequente.
Art. 78. Além da prestação ou tomada de contas anual, quando instituída em lei, ou por fim de
gestão, poderá haver, a qualquer tempo, levantamento, prestação ou tomada de contas de todos os
responsáveis por bens ou valores públicos.
Art. 79. Ao órgão incumbido da elaboração da proposta orçamentária ou a outro indicado na legis-
lação, caberá o controle estabelecido no inciso III do artigo 75.
Parágrafo único. Esse controle far-se-á, quando for o caso, em termos de unidades de medida, pre-
viamente estabelecidos para cada atividade.
Art. 80. Compete aos serviços de contabilidade ou órgãos equivalentes verificar a exata observân-
cia dos limites das cotas trimestrais atribuídas a cada unidade orçamentária, dentro do sistema que
for instituído para esse fim.
CAPÍTULO III
Do Controle Externo
Art. 81. O controle da execução orçamentária, pelo Poder Legislativo, terá por objetivo verificar a
probidade da administração, a guarda e legal emprego dos dinheiros públicos e o cumprimento da
Lei de Orçamento.
Art. 82. O Poder Executivo, anualmente, prestará contas ao Poder Legislativo, no prazo estabelecido
nas Constituições ou nas Leis Orgânicas dos Municípios.
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§ 1º As contas do Poder Executivo serão submetidas ao Poder Legislativo, com Parecer prévio do
Tribunal de Contas ou órgão equivalente.
§ 2º Quando, no Município não houver Tribunal de Contas ou órgão equivalente, a Câmara de Ve-
readores poderá designar peritos contadores para verificarem as contas do prefeito e sobre elas
emitirem parecer.
Dentre os objetivos do sistema de controle interno dos Poderes Executivo, Legislativo e Judici-
ário está o de avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos
programas de governo e dos orçamentos da União.
Letra b.
3. Créditos Adicionais
O crédito orçamentário inicial ou ordinário é aquele aprovado pela lei orçamentária anual,
constante dos orçamentos fiscal, da seguridade social e de investimento das empresas estatais.
Contudo, durante a execução do orçamento, é possível que ocorram situações não pre-
vistas em sua fase de elaboração. Considerando isso, estão previstos a utilização de créditos
adicionais.
Temos três tipos de créditos adicionais:
• Suplementares: destinados a reforço de dotação orçamentária, são utilizados nos ca-
sos em que o crédito inicial foi insuficiente para cobrir a despesa realizada. (Autorizados
por lei e abertos mediante Decreto). É um crédito que promove alteração quantitativa
(apenas de quantidade em programação existente).
• Especiais: destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária especí-
fica. (Autorizados por lei e abertos mediante Decreto). É um crédito que promove altera-
ção qualitativa (nova programação).
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Art. 45. Os créditos adicionais terão vigência adstrita ao exercício financeiro em que forem abertos,
salvo expressa disposição legal em contrário, quanto aos especiais e extraordinários.
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Orçamento Público – Parte II
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Mas voltando à nossa questão central, essa reabertura de crédito especial ou extraordi-
nária é feita por meio de decreto não numerado. Vejamos um exemplo de ementa de decreto
publicado em 3/2/2016:
Mas, professor... a Constituição fala em ato de autorização. Tanto a lei quanto a medida
provisória falam de abertura. E aí?
Acontece que a lei já serve tanto para a autorização quanto para a abertura. E, no caso da Medida
Provisória, não há necessidade de pedir autorização. A MP já abre o crédito extraordinário.
O artigo 43 da Lei n. 4.320/1964 determina que a abertura dos créditos adicionais depende
necessariamente da existência de recursos disponíveis, salvo para abertura de créditos extra-
ordinários. Os recursos para abertura de créditos adicionais advêm das seguintes fontes:
• Excesso de arrecadação, computando-se a tendência do período e excluindo-se os valo-
res abertos com créditos extraordinários no exercício;
• Superávit Financeiro apurado no Balanço Patrimonial do Exercício anterior, excluindo-se
os créditos adicionais transferidos e computando-se as operações de crédito a esses
vinculados;
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Créditos Adicionais
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Orçamento Público – Parte II
Allan Mendes e Vinicius Ribeiro
RESUMO
Orçamento na Constituição Federal de 1988
O PPA estabelecerá de
forma regionalizada as Nenhum investimento cuja
diretrizes, metas e objetivos execução ultrapasse um
da Administração Pública exercício financeiro poderá
com relação às despesas ser iniciado sem prévia
Plano Plurianual (PPA)
de capital e outras delas inclusão no plano plurianual,
decorrentes, bem como ou sem lei que autorize a
para as relativas aos inclusão, sob pena de crime
programas de duração de responsabilidade.
continuada.
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Orçamento Público – Parte II
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O projeto de lei
orçamentária anual,
compatível com o PPA/LDO/
LRF, deverá:
Conter demonstrativo
da compatibilidade
da programação dos
orçamentos com os
objetivos e metas
constantes do Anexo de
Metas Fiscais (LDO);
Última peça orçamentária
Acompanhar medidas de
que compõe a estrutura
compensação a renúncias
de planejamento e
de receita e ao aumento de
orçamento da CF/1988, a
despesas obrigatórias de
Lei Orçamentária Lei Orçamentária Anual é o
caráter continuado;
Anual (LOA) orçamento propriamente
Conter Reserva de
dito do Governo, onde
Contingência, cuja forma de
estarão consignadas a
utilização e montante, com
previsão das receitas e
base na receita corrente
fixação das despesas.
líquida, serão estabelecidos
na LDO. A reserva se destina
ao atendimento de passivos
contingentes e outros
riscos e eventos fiscais
imprevistos;
Conter todas as despesas
relativas à dívida pública,
mobiliária ou contratual,
e as receitas que as
atenderão.
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Ciclo Orçamentário
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Créditos Adicionais
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MAPA MENTAL
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Orçamento Público – Parte II
Allan Mendes e Vinicius Ribeiro
QUESTÕES DE CONCURSO
001. (FGV/TCE-PI/2021) Os créditos adicionais são alterações de despesa no orçamento ao
longo de um exercício, que se efetivam pelo aumento nas dotações existentes ou pela criação
de novas despesas. A utilização desse recurso precisa seguir uma série de regras, inclusive no
que tange à vigência.
A vigência de um crédito adicional pode ser estendida para o exercício seguinte ao que foi
aberto quando se tratar de crédito:
a) especial, aberto no último quadrimestre do exercício, no limite do saldo não empenhado;
b) extraordinário ou suplementar, aberto no último quadrimestre do exercício, com saldo não
empenhado;
c) extraordinário, aberto em qualquer data do exercício, com saldo não empenhado;
d) suplementar ou especial, no limite do saldo não empenhado;
e) suplementar, com saldo não empenhado.
005. (FGV/TCE-PI/2021) Considere os dispositivos legais que tratam dos conteúdos dos ins-
trumentos de planejamento e faça as associações pertinentes.
(1) PPA ( ) condições para transferências de recursos a entidades públicas e privadas (2) LDO
( ) despesas relativas aos programas de duração continuada (3) LOA ( ) orçamento de inves-
timento das empresas estatais ( ) política de aplicação das agências financeiras oficiais de
fomento ( ) definição de critérios e forma de limitação de empenho
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A sequência correta é:
a) 1 – 1 – 2 – 2 – 3;
b) 2 – 3 – 1 – 3 – 2;
c) 2 – 1 – 3 – 2 – 2;
d) 3 – 1 – 1 – 3 – 2;
e) 3 – 1 – 3 – 2 – 2.
007. (CESPE/PGDF/2021) Com base nos conceitos e nas aplicações da Lei de Responsa-
bilidade Fiscal e na Lei Complementar de Finanças Públicas (Lei n.º 4.320/1964), julgue o
item seguinte.
A lei orçamentária conterá os créditos suplementares para os quais já haja recursos suficientes.
010. (FGV/TCE-AM/2021) Os créditos adicionais abertos para atender despesas para as quais
não haja dotação orçamentária específica:
a) dispensam aprovação legislativa prévia;
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e) planejamento de médio prazo, com a Lei Orçamentária Anual; fixação de parâmetros e me-
tas para elaboração da lei orçamentária anual, com a Lei de Diretrizes Orçamentárias; autoriza-
ção de receitas e previsão de despesas, com o Plano Plurianual; recolhimento e arrecadação
das receitas; liquidação, empenho e pagamento das despesas.
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025. (QUADRIX/CORE-PR/2021) À luz da Lei n.º 4.320/1964 e de suas alterações, julgue o item.
Suponha‐se que o Poder Executivo não tenha encaminhado a proposta orçamentária no prazo
fixado na legislação. Nesse caso, caberá ao Poder Legislativo adotar como proposta a mesma
lei de orçamento vigente no próprio exercício.
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033. (CESPE/ TCE-RJ /2021) Com relação aos recursos de acompanhamento e modificação
do orçamento governamental, julgue o item subsecutivo.
O crédito adicional constitui dotação isolada da lei orçamentária anual, sendo vedada sua in-
corporação no crédito orçamentário.
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GABARITO
1. a
2. b
3. C
4. E
5. c
6. C
7. E
8. C
9. E
10. e
11. a
12. E
13. d
14. E
15. a
16. d
17. a
18. b
19. b
20. e
21. C
22. E
23. E
24. E
25. C
26. b
27. E
28. C
29. E
30. E
31. C
32. E
33. E
34. b
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GABARITO COMENTADO
001. (FGV/TCE-PI/2021) Os créditos adicionais são alterações de despesa no orçamento ao
longo de um exercício, que se efetivam pelo aumento nas dotações existentes ou pela criação
de novas despesas. A utilização desse recurso precisa seguir uma série de regras, inclusive no
que tange à vigência.
A vigência de um crédito adicional pode ser estendida para o exercício seguinte ao que foi
aberto quando se tratar de crédito:
a) especial, aberto no último quadrimestre do exercício, no limite do saldo não empenhado;
b) extraordinário ou suplementar, aberto no último quadrimestre do exercício, com saldo não
empenhado;
c) extraordinário, aberto em qualquer data do exercício, com saldo não empenhado;
d) suplementar ou especial, no limite do saldo não empenhado;
e) suplementar, com saldo não empenhado.
O processo orçamentário brasileiro está baseado em instrumentos de curto prazo (PPA, LOA e
LDO). Todos perfeitamente integrados entre si.
Os créditos especiais e extraordinários abertos no último quadrimestre podem ter sua vigência
estendida.
Letra a.
Para apuração do superávit financeiro, devem ser excluídos os créditos adicionais transferidos.
Letra b.
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Orçamento Público – Parte II
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Certo.
005. (FGV/TCE-PI/2021) Considere os dispositivos legais que tratam dos conteúdos dos ins-
trumentos de planejamento e faça as associações pertinentes.
(1) PPA ( ) condições para transferências de recursos a entidades públicas e privadas (2) LDO
( ) despesas relativas aos programas de duração continuada (3) LOA ( ) orçamento de inves-
timento das empresas estatais ( ) política de aplicação das agências financeiras oficiais de
fomento ( ) definição de critérios e forma de limitação de empenho
A sequência correta é:
a) 1 – 1 – 2 – 2 – 3;
b) 2 – 3 – 1 – 3 – 2;
c) 2 – 1 – 3 – 2 – 2;
d) 3 – 1 – 1 – 3 – 2;
e) 3 – 1 – 3 – 2 – 2.
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Orçamento Público – Parte II
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007. (CESPE/PGDF/2021) Com base nos conceitos e nas aplicações da Lei de Responsa-
bilidade Fiscal e na Lei Complementar de Finanças Públicas (Lei n.º 4.320/1964), julgue o
item seguinte.
A lei orçamentária conterá os créditos suplementares para os quais já haja recursos suficientes.
Nada disso, a lei orçamentária poderá conter autorização para abertura dos créditos suplemen-
tares. Na realidade, o crédito suplementar é utilizado para reforço de um crédito orçamentário.
Errado.
Nesse caso, como se trata de uma situação de emergência, de calamidade pública, o instru-
mento mais correto seria o crédito extraordinário.
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Errado.
010. (FGV/TCE-AM/2021) Os créditos adicionais abertos para atender despesas para as quais
não haja dotação orçamentária específica:
a) dispensam aprovação legislativa prévia;
b) dispensam a classificação da despesa aplicada aos créditos orçamentários iniciais;
c) independem de indicação de fonte de recursos para a sua abertura;
d) podem ser autorizados na lei orçamentária anual;
e) têm vigência até o final do exercício em que foram abertos.
Trata-se de créditos especiais, que têm vigência até o final do exercício em que foram abertos,
salvo aqueles abertos no último quadrimestre do ano.
Letra e.
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Nesse caso, preserva-se necessariamente a estrutura programática, tema que é visto na aula
de despesa pública.
Letra d.
Caso a dotação orçamentária seja insuficiente, utiliza-se o crédito suplementar para reforço
da dotação.
Errado.
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Letra a.
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• exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e
haveres da União;
• apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.
Letra b.
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Sob o ponto de vista do processo orçamentário (e foi isso que a assertiva abordou!), a alterna-
tiva E está incorreta, visto que o PPA antecede a elaboração da LDO e da LOA!
Sob a ótica cronológica, a gente sabe que a LDO é aprovada primeiro no ano, depois vem PPA
(nos anos de PPA) e LOA no mesmo momento.
Letra e.
A resposta exata a essa pergunta está no PPA 2016-2019. Em todo caso, temos que ter o en-
tendimento de que otimização na aplicação de recursos não é estratégico, é operacional.
Errado.
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Como visto, se não receber a proposta orçamentária no prazo fixado nas Constituições ou nas
Leis Orgânicas dos Municípios, o Poder Legislativo considerará como proposta a Lei de Orça-
mento vigente.
Errado.
025. (QUADRIX/CORE-PR/2021) À luz da Lei n.º 4.320/1964 e de suas alterações, julgue o item.
Suponha‐se que o Poder Executivo não tenha encaminhado a proposta orçamentária no prazo
fixado na legislação. Nesse caso, caberá ao Poder Legislativo adotar como proposta a mesma
lei de orçamento vigente no próprio exercício.
É isso. Se o Poder Executivo der uma de Joãozinho sem braço, o Poder Legislativo adota a
LOA vigente.
Certo.
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De jeito nenhum! PPA é a avó. LDO é a mãe. LOA é a filha. Tem que respeitar todos acima.
Errado.
A mudança qualitativa é proferida pelo crédito especial. Não há programação nova com o cré-
dito suplementar. É apenas reforço (acréscimo de montante de programação já existente no
orçamento vigente), ou seja, uma alteração quantitativa.
Errado.
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O projeto de lei orçamentária anual, compatível com o PPA/LDO/LRF, conterá Reserva de Con-
tingência, cuja forma de utilização e montante, com base na receita corrente líquida, serão
estabelecidos na LDO. A reserva se destina ao atendimento de passivos contingentes e outros
riscos e eventos fiscais imprevistos.
Certo.
A iniciativa para propor as leis do PPA, LDO e LOA é exclusiva do Poder Executivo. Além disso, o
envio ao CN deverá ocorrer até 4 meses antes do encerramento do exercício financeiro (31/08).
Errado.
033. (CESPE/ TCE-RJ /2021) Com relação aos recursos de acompanhamento e modificação
do orçamento governamental, julgue o item subsecutivo.
O crédito adicional constitui dotação isolada da lei orçamentária anual, sendo vedada sua in-
corporação no crédito orçamentário.
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sa por meio dos créditos adicionais. Nesse caso, qual tipo de crédito adicional teve que ser
solicitado?
a) Crédito especial, pois é destinado a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra,
comoção intestina ou calamidade pública.
b) Crédito extraordinário, pois é destinado a despesas urgentes e imprevistas, em caso de
guerra, comoção intestina ou calamidade pública.
c) Crédito especial, pois é destinado a despesas para as quais não haja dotação orçamentária
específica aprovada na Lei Orçamentária de 2020.
d) Crédito suplementar, pois é destinado a reforço na dotação orçamentária prevista na Lei
Orçamentária de 2020.
e) Crédito extraordinário, pois é destinado a despesas para as quais não haja dotação orça-
mentária específica aprovada na Lei Orçamentária de 2020.
Nesse caso, por se tratar de uma calamidade pública, o instrumento a ser utilizado é o crédito
extraordinário.
Letra b.
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REFERÊNCIAS
Livro/Texto Autor
Albuquerque, Medeiros
Gestão de Finanças Públicas
e Feijó
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ramento constante deste trabalho.
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Allan Mendes
Auditor de Controle Interno do Distrito Federal. Ex-servidor do Ministério Público da União (MPU), onde
atuou como diretor administrativo e financeiro do Programa de Saúde dos Membros e Servidores. Ex-
servidor do Fundo Nacional de Educação (FNDE), onde atuou como chefe da Divisão de Prestação de
Contas de Convênios. Graduado em Ciências Contábeis pela UnB e em Direito pela UPIS. Pós-graduado em
Contabilidade Pública na WPÓS e mestre em Direito pela Universidade Católica de Brasília.
Vinicius Ribeiro
Analista Legislativo na Câmara dos Deputados, onde trabalha com as leis orçamentárias. Aprovado
no concurso de Consultor de Orçamento na Câmara dos Deputados. Formado em Administração na
Universidade Federal de Uberlândia. É autor do livro Administração para Concursos, publicado pela
editora GEN. Professor de cursos online para concursos há 7 anos. Foi, ainda, Analista de Planejamento e
Orçamento no Ministério do Planejamento; Analista Judiciário – Área Administrativa no CNJ e no STF; e
Especialista no FNDE. Possui pós-graduação – MBA em Negócios Internacionais e Comércio Exterior na
FGV.
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