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A política de Maquiavel se deu durante o Renascimento, período ao qual buscou

romper com os valores medievais, resgatando os valores greco-romanos. Nesta época, houve
mudanças no âmbito do conhecimento, das artes, da literatura, política... ou seja, nas
principais esferas que compõem a sociedade.

Em seu projeto político, Maquiavel propõe o chamado realismo político moderno


que previa a separação entre a ética cristã e o meio político, já que, segundo ele, tal ética tem
valores inalcançáveis para o espaço político, que é o seu objeto de estudo.

Para ele, o governante deve de toda forma garantir o seu poder e ainda a paz entre as
pessoas. Para isso, devem ser utilizados dois elementos principais: a Fortuna e a Virtù, ambas
se complementam, e requerem do governante um pensamento inteligente e estratégico, que
vai acima da média populacional.

A Fortuna refere-se ao destino não planejado, e a Virtù está ligada à capacidade do


governante de lidar com a Fortuna, demandando a inteligência necessária do governante,
tendo este que sempre estar atento e preparado para ações inesperadas e negativas.

Vale salientar que os elementos da política de Maquiavel devem ser aplicados de


acordo com a particularidade de cada lugar, considerando as suas necessidades e exigências,
por isso, o governante deve também conhecer e entender o lugar e a população aos quais ele
está lidando.

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