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1 INTRODUÇÃO ................................................................................................. 5
2 A HISTÓRIA DA FITOTERAPIA ...................................................................... 6
3 O NUTRICIONISTA E A FITOTERAPIA .......................................................... 8
4 CONSIDERAÇÕES SOBRE A FITOTERAPIA ................................................ 9
5 PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERAPIA NA ATENÇÃO BÁSICA ............. 10
6 LEGISLAÇÃO DE FITOTERÁPICOS NO BRASIL ........................................ 11
7 RESOLUÇÕES RELEVANTES ...................................................................... 13
8 POLÍTICA NACIONAL DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS
(PNPMF) ................................................................................................................... 15
9 FITOTERAPIA CLÍNICA E A PRESCRIÇÃO DE PLANTAS MEDICINAIS E
FITOTERÁPICOS ..................................................................................................... 18
10 NORMAS PARA PRESCRIÇÃO DE FITOTERÁPICOS PELO
NUTRICIONISTA ...................................................................................................... 19
11 RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA (RDC) N° 225, DE 11 DE ABRIL
DE 2018 .................................................................................................................... 21
12 MODELOS DE PRESCRIÇÃO DE FITOTERÁPICOS: TINTURAS,
CÁPSULAS, GÉIS E POMADAS COM DERIVADOS VEGETAIS ........................... 22
13 TINTURAS ...................................................................................................... 24
13.1 TINTURA DE Achillea millefolium L.......................................................... 24
13.2 TINTURA DE Allium sativum L. ................................................................ 25
13.3 TINTURA DE Achyrocline satureioides (Lam.) DC. .................................. 26
13.4 TINTURA DE Aloysia polystachya (Griseb.) Moldenke ............................ 27
13.5 TINTURA DE Arctium lappa L. ................................................................. 28
13.6 TINTURA DE Baccharis trimera (Less.) DC. ............................................ 29
13.7 TINTURA DE Calendula officinalis L. ....................................................... 30
13.8 TINTURA DE Crataegus monogyna Jacq. ............................................... 32
13.9 TINTURA DE Curcuma longa L. ............................................................... 33
13.10 TINTURA DE Cynara scolymus L............................................................. 34
13.11 TINTURA DE Echinacea angustifolia DC. ................................................ 35
13.12 TINTURA DE Equisetum arvense L. ........................................................ 36
13.13 TINTURA DE Eucalyptus globulus Labill. ................................................. 38
13.14 TINTURA DE Foeniculum vulgare Mill. .................................................... 39
13.15 TINTURA DE Handroanthus impetiginosus (Mart. ex DC.) Mattos........... 40
13.16 TINTURA DE Hypericum perforatum L. .................................................... 41
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13.17 TINTURA DE Lavandula angustifolia Mill. ................................................ 43
13.18 TINTURA DE Leonurus cardiaca L........................................................... 44
13.19 TINTURA DE Lippia alba (Mill.) N.E. Br. ex Britton & P. Wilson ............... 45
13.20 TINTURA DE Lippia sidoides Cham. ........................................................ 46
13.21 TINTURA DE Melissa officinalis L. ........................................................... 47
13.22 TINTURA DE Mentha x piperita L............................................................. 49
13.23 TINTURA DE Mikania glomerata Spreng. ................................................ 50
13.24 TINTURA DE Passiflora alata Curtis ........................................................ 51
13.25 TINTURA DE Passiflora incarnata L......................................................... 52
13.26 TINTURA DE Phyllanthus niruri L............................................................. 53
13.27 TINTURA DE Plantago major L. ............................................................... 54
13.28 TINTURA DE Plectranthus barbatus Andrews ......................................... 55
13.29 TINTURA DE Punica granatum L. ............................................................ 56
13.30 TINTURA DE Salvia officinalis L............................................................... 57
13.31 TINTURA DE Sambucus nigra L. ............................................................. 58
13.32 TINTURA DE Serenoa repens (W. Bartram) Small .................................. 59
13.33 TINTURA DE Tanacetum parthenium (L.) Sch.Bip................................... 61
13.34 TINTURA DE Taraxacum officinale F.H. Wigg. ........................................ 62
13.35 TINTURA DE Valeriana officinalis L. ........................................................ 64
13.36 TINTURA DE Vitex agnus-castus L. ......................................................... 65
13.37 TINTURA DE Zea mays L. ....................................................................... 67
13.38 TINTURA DE Zingiber officinale Roscoe .................................................. 68
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1 INTRODUÇÃO
Prezado aluno!
O Grupo Educacional FAVENI, esclarece que o material virtual é semelhante
ao da sala de aula presencial. Em uma sala de aula, é raro – quase improvável -
um aluno se levantar, interromper a exposição, dirigir-se ao professor e fazer uma
pergunta, para que seja esclarecida uma dúvida sobre o tema tratado. O comum é
que esse aluno faça a pergunta em voz alta para todos ouvirem e todos ouvirão a
resposta. No espaço virtual, é a mesma coisa. Não hesite em perguntar, as perguntas
poderão ser direcionadas ao protocolo de atendimento que serão respondidas em
tempo hábil.
Os cursos à distância exigem do aluno tempo e organização. No caso da nossa
disciplina é preciso ter um horário destinado à leitura do texto base e à execução das
avaliações propostas. A vantagem é que poderá reservar o dia da semana e a hora que
lhe convier para isso.
A organização é o quesito indispensável, porque há uma sequência a ser
seguida e prazos definidos para as atividades.
Bons estudos!
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2 A HISTÓRIA DA FITOTERAPIA
Fonte: img-21.ccm2.net/
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eficácia das plantas medicinais e fitoterápicos reforçando o seu uso nos cuidados com
a saúde (CASTRO & FIGUEIREDO, 2019).
A palavra Fitoterapia tem origem grega e resulta da combinação dos termos
Phito = plantas e Therapia = tratamento e, de acordo com o Dicionário Aurélio da
Língua Portuguesa, seu significado é “Tratamento de doença mediante o uso de
plantas”. É o estudo das plantas medicinais e suas aplicações nos tratamentos de
morbidades, seja na prevenção, alívio ou cura das doenças (PEREIRA, 2019).
A utilização de produtos que a natureza oferece como recurso terapêutico é tão
antiga quanto a civilização humana e, por um longo tempo, produtos derivados de
minerais, vegetais e animais constituíram o arsenal terapêutico (BRASIL, 2012).
A história do uso de plantas medicinais, vem desde dos tempos remotos,
evidenciado que elas fazem parte da evolução humana e foram os primeiros
recursos terapêuticos utilizados pelos povos. Afirmando-se que o hábito de recorrer
às virtudes curativas de certos vegetais se trata de uma das primeiras
manifestações do antiquíssimo esforço do homem para compreender e utilizar
a natureza para a cura das suas doenças e sofrimentos .O aproveitamento da
natureza para desfecho fitoterápico é antigo, assim como a civilização humana, e há
muito tempo os produtos de origem mineral, vegetal e animal foram essenciais para a
área da saúde. De modo histórico as plantas medicinais valiosas como fitoterápicos e
na descoberta de novos fármacos, encontrada no reino vegetal a maior contribuição
para o medicamento (SACRAMENTO et al, 2019).
No Brasil, a história da utilização de plantas, no tratamento de doenças,
apresenta influências da cultura africana, indígena e europeia. A contribuição dos
escravos africanos com a tradição do uso de plantas medicinais, em nosso país, se
deu por meio das plantas que trouxeram consigo, que eram utilizadas em rituais
religiosos e também por suas propriedades farmacológicas, empiricamente
descobertas (Flor & Barbosa, 2015). Os índios que aqui viviam, dispostos em
inúmeras tribos, utilizavam grande quantidade de plantas medicinais e, por intermédio
dos pajés, este conhecimento das ervas locais e seus usos foi transmitido e
aprimorado de geração em geração. Os primeiros europeus que chegaram ao Brasil
depararam-se com estes conhecimentos, que foram absorvidos por aqueles que
passaram a viver no país e a sentir a necessidade de viver do que a natureza lhes
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tinha a oferecer, e também pelo contato com os índios que passaram a auxiliá-los
como "guias". Tais fatos fizeram com que os europeus ampliassem seu contato com
a flora medicinal brasileira e a utilizassem para satisfazer suas necessidades
alimentares e medicamentosas (MINEIRO, 2015).
3 O NUTRICIONISTA E A FITOTERAPIA
Fonte: encrypted-tbn0.gstatic.com
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de prática que tem base teórica própria, e reconhecidos efeitos adversos e interação
com outras plantas, medicamentos e alimentos (SANTOS et al, 2019).
O nutricionista poderá utilizar a fitoterapia como coadjuvante nas terapias
relacionadas ao seu campo de conhecimento específico. É importante ressaltar que o
CFN não exige dos profissionais especialização para prescrever plantas medicinais,
somente orienta que a atualização deve ser constante. O nutricionista deverá sempre
enfatizar a importância de uma alimentação saudável, mesmo identificando a
necessidade da prescrição de plantas medicinais. O foco do nutricionista tem que
estar no alimento e manutenção da saúde (OLIVEIRA et al, 2017).
. Os fitoterápicos prescritos devem ser exclusivamente para consumo via oral
e possuir indicações de uso relacionadas com o campo de atuação do nutricionista.
Além destes aspectos técnicos, o nutricionista deve também observar os aspectos
legais que regulamentam a notificação e o registro de plantas medicinais, drogas
vegetais e fitoterápicos, observando sempre as restrições de prescrição e
comercialização destes produtos (BRASIL, 2018).
Fonte: biovip.pt/media/
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Quando bem utilizada e administrada por profissionais aptos, essa terapia alternativa
pode proporcionar consideráveis benefícios, já que o olhar destes sobre o paciente é
sempre de forma integral, observando aspectos físicos, emocionais, sociais, levando
em consideração esse conjunto como um todo. Quando a necessidade é levantada e,
a partir dela, avalia-se a origem daquela alteração, buscando o reequilíbrio deste
organismo, cuidando da causa e não somente do sintoma (VITORINO et al, 2020).
Inegavelmente, os fitoterápicos têm um papel importante como terapia
alternativa; contudo, a ideia básica na indicação desses na medicina humana não é
substituir medicamentos já registrados e comercializados com eficácia comprovada,
mas aumentar a opção terapêutica, ofertando para a população medicamentos
equivalentes, com o mesmo padrão de eficácia e segurança (VITORINO et al, 2020).
A regulamentação da prescrição fitoterápica por profissionais nutricionistas se
deu através da Resolução do Conselho Federal de Nutricionistas (CFN) 402/077, cujo
texto não especifica qualquer tipo de especialização como condição para essa prática,
limitando-se a recomendar devida capacitação para os que optarem pela utilização
dos produtos que são objeto da resolução. Torna-se relevante ressaltar aqui que o
CFN, com base nessas considerações, editou a Resolução CFN 525/2013, que
revogou a anteriormente vigente e estabeleceu novas regras para a prática da
fitoterapia pelo nutricionista (BRASIL, 2013).
Fonte: notícias.uol.com.br
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No Brasil, a Atenção Primária à Saúde (APS) incorporou os princípios da
Reforma Sanitária, levando o SUS a adotar a designação de Atenção Básica à Saúde
(ABS), para enfatizar a reorientação do modelo assistencial, a partir de um sistema
universal e integrado de atenção à saúde (MATTA & MOROSINI, 2015).
A utilização de plantas medicinais e da fitoterapia na atenção primária à saúde
vem com a finalidade de aumentar os recursos terapêuticos, resgatar saberes
populares, preservar a biodiversidade, fomentar a agroecologia ambiental, popular e
permanente. Além da necessidade de ampliação das opções terapêuticas do Sistema
Único de Saúde (ANTÔNIO et al., 2014) ao se pensar em fitoterápicos e plantas
medicinais como nova proposta terapêutica pode-se, quem sabe reduzir a
dependência tecnológica, estimular o uso sustentável da biodiversidade brasileira, a
valorização e preservação dos conhecimentos tradicionais e o uso racional e
adequado desses produtos, através do desenvolvimento de ações baseadas nas
diretrizes do Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos e ações locais
voltadas para as práticas integrativas e aos medicamentos da biodiversidade
(MACEDO, 2016).
Os fitoterápicos são também importantes para a saúde por se constituírem uma
alternativa à carência de acesso a medicamentos alopáticos, sendo incorporados aos
vários Programas de Fitoterapia como opção terapêutica eficaz e de baixo custo
(BRASIL, 2017).
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Fonte: metropoles.com
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7 RESOLUÇÕES RELEVANTES
Fonte: conselhodesaude.rj.gov.br
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mínimos a serem seguidos na fabricação de medicamentos para padronizar a
verificação do cumprimento das Boas Práticas de Fabricação de Medicamentos (BPF)
de uso humano durante as inspeções sanitárias nos artigos de 591 a 607 que
apresenta as boas práticas de fabricação de medicamentos fitoterápicos (BRASIL,
2010).
As Resoluções CFN 525/2013 e CFN 556/2015 regulamentam a prática da
Fitoterapia pelo nutricionista, atribuindo-lhe autoridade para, nas modalidades que
especifica, prescrever plantas medicinais e chás medicinais, medicamentos, produtos
tradicionais e preparações magistrais de fitoterápicos como complemento da
prescrição dietoterápica, a depender das seguintes condições que serão citadas a
seguir:
I - A prescrição de plantas medicinais e chás medicinais é permitida a todos os
nutricionistas, ainda que sem título de especialista;
II - A prescrição de medicamentos fitoterápicos, de produtos tradicionais
fitoterápicos e de preparações magistrais de fitoterápicos, como complemento de
prescrição dietética, é permitida ao nutricionista desde que seja portador do título de
especialista em Fitoterapia;
III - Para a outorga do título de especialista em Fitoterapia, a Associação
Brasileira de Nutrição (ASBRAN) adotará regulamentação própria, a ser amplamente
divulgada aos interessados, prevendo os critérios que serão utilizados para essa
titulação;
IV - Não se aplicará o disposto no item III aos nutricionistas que, até a data de
publicação da Resolução CFN 556/2015, estejam matriculados ou tenham obtido
certificado de conclusão de cursos de pós-graduação Lato Sensu, com ênfase na área
de fitoterapia relacionada à nutrição;
V – Aos nutricionistas não inclusos no item IV, será permitido, depois de
registrarem o certificado de conclusão de curso de pós-graduação Lato Sensu, o
exercício das competências previstas no item II (BRASIL, 2015).
Por fim, ressalta-se que para a prescrição de fitoterápicos e de preparações
magistrais, o nutricionista deverá seguir as normas estabelecidas nas Resoluções
CFN 525/2013 e CFN 556/2015, que tratam sobre essa temática. A prescrição desses
produtos exige pleno conhecimento do assunto, cabendo ao nutricionista
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responsabilidade ética, civil e criminal quanto aos efeitos da sua prescrição na saúde
do indivíduo, considerando as reações adversas que podem ocorrer, efeitos colaterais
e interação com outras plantas, medicamentos e alimentos assim como os riscos da
potencial toxicidade dos produtos prescritos (BRASIL, 2015).
Fonte: ibes.med.br
A criação de uma política de âmbito nacional para o uso das plantas medicinais
e dos fitoterápicos foi resultado de uma luta que remonta à época anterior à criação
do SUS, em que diversos atores, como pesquisadores, gestores, profissionais de
saúde e usuários tiveram papel fundamental (BRASIL, 2006). A implementação da
Fitoterapia no SUS representa, além da incorporação de mais uma terapêutica ao
arsenal de possibilidades de tratamento à disposição dos profissionais de saúde, o
resgate de uma prática milenar, onde se imbricam o conhecimento científico e o
conhecimento popular e seus diferentes entendimentos sobre o adoecimento e as
formas de tratá-lo. Pelo fato de o uso da Fitoterapia se embasar nesses dois tipos de
conhecimento, aparentemente divergentes, resultam entendimentos diferentes sobro
seu uso (FIGUEREDO, 2014).
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A Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos foi criada em 2006,
pelo Decreto nº 5.813. As diretrizes da política foram detalhadas como ações no Programa
Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos – Portaria Interministerial nº 2.960/2008 –,
assinada por 10 ministérios: Casa Civil; Agricultura, Pecuária e Abastecimento; Cultura;
Ciência, Tecnologia e Inovação; Desenvolvimento Agrário; Desenvolvimento Social e
Combate à Fome; Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; Integração Nacional;
Meio Ambiente e Saúde. O objetivo da Política e do Programa é “garantir à população
brasileira o acesso seguro e o uso racional de plantas medicinais e fitoterápicos,
promovendo o uso sustentável da biodiversidade, o desenvolvimento da cadeia produtiva e
da indústria nacional”.
O objetivo geral da Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos é:
Garantir à população brasileira o acesso seguro e o uso racional de plantas
medicinais e fitoterápicos, promovendo o uso sustentável da biodiversidade, o
desenvolvimento da cadeia produtiva e da indústria nacional.
Os objetivos específicos é:
Ampliar as opções terapêuticas aos usuários, com garantia de acesso a plantas
medicinais, fitoterápicos e serviços relacionados à fitoterapia, com segurança, eficácia
e qualidade, na perspectiva da integralidade da atenção à saúde, considerando o
conhecimento tradicional sobre plantas medicinais.
Construir o marco regulatório para produção, distribuição e uso de plantas
medicinais e fitoterápicos a partir dos modelos e experiências existentes no Brasil e
em outros países.
Promover pesquisa, desenvolvimento de tecnologias e inovações em plantas
medicinais e fitoterápicos, nas diversas fases da cadeia produtiva.
Promover o desenvolvimento sustentável das cadeias produtivas de plantas
medicinais e fitoterápicos e o fortalecimento da indústria farmacêutica nacional neste
campo.
Promover o uso sustentável da biodiversidade e a repartição dos benefícios
decorrentes do acesso aos recursos genéticos de plantas medicinais e ao
conhecimento tradicional associado.
As diretrizes são:
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1. Regulamentar o cultivo, o manejo sustentável, a produção, a distribuição e o
uso de plantas medicinais e fitoterápicos, considerando as experiências da sociedade
civil nas suas diferentes formas de organização.
2. Promover a formação técnico-científica e capacitação no setor de plantas
medicinais e fitoterápicos.
3. Incentivar a formação e a capacitação de recursos humanos para o
desenvolvimento de pesquisas, tecnologias e inovação em plantas medicinais e
fitoterápicos.
4. Estabelecer estratégias de comunicação para divulgação do setor plantas
medicinais e fitoterápicos.
5. Fomentar pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação com base na
biodiversidade brasileira, abrangendo espécies vegetais nativas e exóticas
adaptadas, priorizando as necessidades epidemiológicas da população.
6. Promover a interação entre o setor público e a iniciativa privada,
universidades, centros de pesquisa e organizações não-governamentais na área de
plantas medicinais e desenvolvimento de fitoterápicos.
7. Apoiar a implantação de plataformas tecnológicas piloto para o
desenvolvimento integrado de cultivo de plantas medicinais e produção de
fitoterápicos.
8. Incentivar a incorporação racional de novas tecnologias no processo de
produção de plantas medicinais e fitoterápicos.
9. Garantir e promover a segurança, a eficácia e a qualidade no acesso a
plantas medicinais e fitoterápicos.
10. Promover e reconhecer as práticas populares de uso de plantas medicinais
e remédios caseiros.
11. Promover a adoção de boas práticas de cultivo e manipulação de plantas
medicinais e de manipulação e produção de fitoterápicos, segundo legislação
específica.
12. Promover o uso sustentável da biodiversidade e a repartição dos benefícios
derivados do uso dos conhecimentos tradicionais associados e do patrimônio
genético.
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13. Promover a inclusão da agricultura familiar nas cadeias e nos arranjos
produtivos das plantas medicinais, insumos e fitoterápicos.
14. Estimular a produção de fitoterápicos em escala industrial.
15. Estabelecer uma política intersetorial para o desenvolvimento
socioeconômico na área de plantas medicinais e fitoterápicos.
16. Incrementar as exportações de fitoterápicos e insumos relacionados,
priorizando aqueles de maior valor agregado.
17. Estabelecer mecanismos de incentivo para a inserção da cadeia produtiva
de fitoterápicos no processo de fortalecimento da indústria farmacêutica nacional
(BRASIL, 2008).
Fonte: brancoeverde.com.br
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regularmente inscritos nos respectivos conselhos profissionais. No contexto dos
profissionais habilitados a prescrever, somente os cirurgiões dentistas, farmacêuticos
e nutricionistas possuem legislação específica para reconhecer e regulamentar a
prescrição de fitoterápicos (MACEDO, 2016).
Para o farmacêutico a prescrição é regulamentada pela resolução nº 546 de 21
de julho de 2011, sendo uma legislação específica, da mesma forma ocorre na
nutrição, onde a resolução 525/2013 regulamenta a prática da fitoterapia na nutrição.
A enfermagem é outra profissão que pode prescrever dentro das normas do exercício
profissional (Lei nº 7.498/1986), com a revogação da resolução 272/2002 os
enfermeiros podem prescrever desde que façam parte da equipe multiprofissional dos
programas de saúde e dentro de protocolos pré-estabelecidos (Portaria 648/GM/2006
- Política Nacional de Atenção Básica). A fisioterapia também não possui legislação
específica na área da fitoterapia, desta forma sua atuação nesta área fica sujeita ao
regulamento de atuação do profissional deliberado pelo Conselho de Classe e no SUS
ao previsto nos protocolos dos programas de saúde (MACEDO, 2016).
Fonte: nutricaoesteticabrasil.com.br
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Na nutrição, a Resolução 525/2013 do Conselho Federal de Nutricionistas
regulamenta a prática da fitoterapia pelo nutricionista, atribuindo-lhe competência
para, nas modalidades que especifica, prescrever plantas medicinais, drogas vegetais
e fitoterápicos como complemento da prescrição dietética e, dá outras providências
(BRASIL, 2015).
Segundo as informações contidas no Art. 2º desta resolução, o nutricionista
poderá adotar a fitoterapia para complementar a sua prescrição dietética somente
quando os produtos prescritos tiverem indicações de uso relacionadas com o seu
campo de atuação e estejam embasadas em estudos científicos ou em uso tradicional
reconhecido (BRASIL, 2015).
A competência para a prescrição de plantas medicinais e drogas vegetais é
atribuída ao nutricionista sem especialização, enquanto a competência para
prescrição de fitoterápicos e de preparações magistrais é atribuída exclusivamente ao
nutricionista portador de título de especialista ou certificado de especialização nessa
área.
A legislação atual estabelece que a prescrição de plantas medicinais ou drogas
vegetais deverá ser legível, conter o nome do paciente, data da prescrição e
identificação completa do profissional prescritor (nome e número do CRN, assinatura,
carimbo, endereço e forma de contato) e conter todas as seguintes especificações
quanto ao produto prescrito:
I - nomenclatura botânica, sendo opcional incluir a indicação do nome popular;
II - parte da planta utilizada;
III - forma de utilização e modo de preparo;
IV - posologia e modo de usar;
V - tempo de uso.
Para prescrição de plantas medicinais e drogas vegetais, deve-se considerar
que estas devem ser preparadas unicamente por decocção, maceração ou infusão,
conforme indicação, não admitindo-se que sejam prescritas sob forma de cápsulas,
drágeas, pastilhas, xarope, spray ou qualquer outra forma farmacêutica, nem
utilizadas quando submetidas a outros meios de extração, tais como extrato, tintura,
alcoolatura ou óleo, nem como fitoterápicos ou em preparações magistrais. A
prescrição de preparações magistrais e de fitoterápicos deverá ser feita
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exclusivamente a partir de matérias-primas derivadas de drogas vegetais, não sendo
permitido o uso de substâncias ativas isoladas, mesmo as de origem vegetal, ou das
mesmas associadas a vitaminas, minerais, aminoácidos ou quaisquer outros
componentes.
Partes de vegetais quando utilizadas para o preparo de bebidas alimentícias,
sob a forma de infusão ou decocção, sem finalidades fármaco- terapêutica, são
definidas como alimento e não constituem objeto de discussão desta Resolução
(BRASIL, 2015).
Fonte: farmajunior.com.br
21
de 26 de janeiro de 1999, e ao art. 53, V, §§ 1º e 3º do Regimento Interno aprovado
nos termos do Anexo I da Resolução da Diretoria Colegiada - RDC n° 61, de 3 de
fevereiro de 2016, resolve adotar a seguinte Resolução da Diretoria Colegiada,
conforme deliberado em reunião realizada em 6 de março de 2018, e eu, Diretor-
Presidente (Jarbas Barbosa da Silva Jr.), determino a sua publicação.
Art. 1°: Fica aprovado o 1º Suplemento do Formulário de Fitoterápicos da
Farmacopeia Brasileira, 1ª edição.
Art. 2º: Este Suplemento compreende as seguintes atualizações ao texto do
Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira, 1º edição:
I - inclusão dos seguintes capítulos:
a. Cápsulas com derivados vegetais.
II - alteração da redação dos seguintes capítulos:
a. Generalidades; e
b. Tinturas.
Art. 3º: A publicação do 1º Suplemento do Formulário de Fitoterápicos da
Farmacopeia Brasileira, 1ª edição se dará por meio eletrônico, no Portal da ANVISA.
Art. 4º: Esta Resolução entrará em vigor em cento e oitenta (180) dias, contados
a partir da data da publicação do arquivo digital com os textos técnicos no sítio
eletrônico da ANVISA, em conformidade com o art. 3º desta Resolução (BRASIL,
2018).
22
recomenda-se evitar operar equipamentos e máquinas ou dirigir, após a ingestão do
fitoterápico nessa forma farmacêutica.
Fonte: guiadafarmácia.com.br
23
13 TINTURAS
Fonte: amazon.com
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Modo de usar: Uso oral. Tomar 5 mL da tintura, três vezes ao dia, entre as
refeições ou tomar 2 a 4 mL, diluídos em meio copo com água, três a quatro vezes ao
dia (BRASIL, 2018).
Fonte: Pixabay.com
Fonte: tuasaude.com
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Orientações para o preparo: Seguir as técnicas de secagem do material vegetal
e preparo de tintura descrita em Informações Gerais em Generalidades.
Embalagem e armazenamento: Acondicionar em frasco de vidro âmbar, que
deve garantir proteção contra contaminações, efeitos da luz e umidade, com lacre ou
selo de segurança que garanta a inviolabilidade do produto.
Advertências: Uso adulto. Não usar em pessoas com hipersensibilidade aos
componentes da formulação ou a plantas da família Asteracea. Não usar em
gestantes, lactantes, alcoolistas e diabéticos, em função do teor alcoólico na
formulação. Se os sintomas piorarem durante o uso do fitoterápico, um médico deve
ser consultado. Pode, em casos raros, provocar vertigem, cefaleia, dermatite, alergia
ocular e fotodermatite. Pessoas hipoglicêmicas devem pedir orientação aos
prescritores antes do uso. Pode potencializar o efeito de insulina, barbitúricos e outros
sedativos.
Indicações: Auxiliar no tratamento sintomático de processos inflamatórios das
vias aéreas superiores e distúrbios gastrintestinais.
Modo de usar: Uso oral. Tomar 3 a 9 mL da tintura, diluídos em 50 mL de água,
três vezes ao dia (BRASIL, 2018).
Fonte: darwin.edu.ar
Fonte: Pixabay.com
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Nomenclatura popular: Bardana.
Fórmula: Componentes Quantidade Raiz rasurada 10 g Álcool etílico 45%
q.s.p. 100 mL Componentes Quantidade Raiz rasurada 20 g Álcool etílico 25% q.s.p.
100 mL.
Orientações para o preparo: Seguir as técnicas de secagem do material
vegetal e preparo de tintura descrita em Informações Gerais em Generalidades.
Embalagem e armazenamento: Acondicionar em frasco de vidro âmbar, que
deve garantir proteção contra contaminações, efeitos da luz e umidade, com lacre ou
selo de segurança que garanta a inviolabilidade do produto.
Advertências: Uso adulto. Não usar em pessoas com hipersensibilidade aos
componentes da formulação. Não usar em gestantes, lactantes, alcoolistas e
diabéticos, em função do teor alcoólico na formulação. Se os sintomas piorarem ou
persistirem por mais de duas semanas durante o uso do fitoterápico, ou se ocorrer
febre, disúria, espasmos ou sangue na urina, um médico deve ser consultado. Deve-
se garantir a ingestão de quantidade adequada de água durante o tratamento. Choque
anafilático já foi relatado com o uso do fitoterápico, entretanto, sua frequência é
desconhecida. O uso concomitante com insulina pode requerer ajuste de dose da
última.
Indicações: Auxilia no aumento do fluxo urinário nos distúrbios urinários leves,
como auxiliar na inapetência temporária.
Modo de usar: Uso oral. Tomar 8 a 12 mL da tintura, diluídos em 50 mL de
água, três vezes ao dia (BRASIL, 2018).
29
Fonte: Pixabay.com
31
13.8 TINTURA DE Crataegus monogyna Jacq.; Crataegus rhipidophylla Gand.
Fonte: Pixabay.com
32
13.9 TINTURA DE Curcuma longa L.
Fonte: oparana.com.br
Fonte: uol.com.br
Fonte: Pixabay.com
36
Fonte: bomjardimnoticia.com.br
Fonte: Pixabay.com
Fonte: Pixabay.com
Fonte: Pixabay.com
40
Embalagem e armazenamento: Acondicionar em frasco de vidro âmbar, que
deve garantir proteção contra contaminações, efeitos da luz e umidade, com lacre ou
selo de segurança que garanta a inviolabilidade do produto.
Advertências: Uso adulto. Não usar em pessoas com hipersensibilidade aos
componentes da formulação. Não usar em gestantes, lactantes, alcoolistas e
diabéticos, em função do teor alcoólico na formulação. Se os sintomas piorarem
durante o uso do fitoterápico um médico deve ser consultado. Utilizar em tratamentos
curtos e não utilizar em doentes cardíacos, renais e hepáticos e com outras doenças
crônicas. Pode potencializar o efeito dos anticoagulantes. Não deve ser usado
concomitantemente a medicamentos anticoagulantes. Pode minimizar o efeito de
medicamentos imunossupressores.
Indicações: Auxiliar no tratamento de afecções inflamatórias da pele e
mucosas.
Modo de usar: Uso oral. Tomar 2,5 a 5,0 mL, diluído em 50 mL de água, uma
a três vezes ao dia (BRASIL, 2018).
41
Fórmula 2: Componentes Quantidade Parte aérea 20 g Álcool etílico 50%
q.s.p. 100 mL
Orientações para o preparo: Seguir as técnicas de secagem do material vegetal
e preparo de tintura descrita em Informações Gerais em Generalidades.
Embalagem e armazenamento: Acondicionar em frasco de vidro âmbar, que
deve garantir proteção contra contaminações, efeitos da luz e umidade, com lacre ou
selo de segurança que garanta a inviolabilidade do produto.
Advertências: Uso adulto. Não usar em pessoas com hipersensibilidade aos
componentes da formulação e a hiperforina e hipericina. Não usar em gestantes,
lactantes, alcoolistas e diabéticos, em função do teor alcoólico na formulação. Se os
sintomas piorarem durante o uso do fitoterápico, um médico deve ser consultado.
Pessoas sensíveis podem apresentar irritação gastrintestinal, fadiga, agitação,
reações alérgicas desencadeadas pelo aumento da sensibilidade da pele à luz solar
ou aos raios ultravioletas. Queimaduras intensificadas pela exposição ao sol podem
ocorrer em pessoas com pele clara. Em caso de superdosagem, o usuário deve ser
protegido da luz solar e outras fontes de luz UV durante uma a duas semanas. Se os
sintomas persistirem por mais de seis semanas a partir do início da utilização do
fitoterápico, um médico deverá ser consultado. Pessoas que fazem uso de outros
medicamentos devem consultar um médico antes de tomar medicamentos contendo
hipérico. As reações adversas gastrintestinais podem ser minimizadas ao administrar
o fitoterápico após as refeições. Caso ocorram reações adversas distintas das que já
foram mencionadas acima, um médico deverá ser consultado. Durante o tratamento
o usuário deve evitar a exposição a raios UV. Não usar em episódios de depressão
grave bem como concomitantemente com ciclosporina, anticoagulantes cumarínicos,
anticoncepcionais orais, teofilina, digoxina, indinavir e possivelmente outros inibidores
de protease e transcriptase reversa, pois foi observada interação medicamentosa
entre preparaçães à base de H. perforatum e os fármacos anteriormente citados,
prejudicando os efeitos desses. Isso ocorre devido à capacidade do hipérico de
aumentar a eliminação de outros fármacos. Não é recomendada a utilização desse
fitoterápico com tetraciclina, clorpromazina ou ainda em associação com outros
antidepressivos e até duas semanas após o término do tratamento com IMAO. O início
42
do efeito deve ser esperado dentro de quatro semanas de tratamento. A planta deve
ser coletada para produzir o fitoterápico apenas na época da floração.
Indicações: Auxiliar nos sintomas da fadiga mental temporária.
Modo de usar: Uso oral.
Fórmula 1: tomar 2 a 4 ml da tintura três vezes ao dia.
Fórmula 2: tomar 1 a 1,5 ml da tintura três vezes ao dia (BRASIL, 2018).
Fonte: tuasaude.com
Fonte: Pixabay.com
13.19 TINTURA DE Lippia alba (Mill.) N.E. Br. ex Britton & P. Wilson
Fonte: Pixabay.com
46
Fonte: Pixabay.com
Fonte: revistagloborural.globo.com
48
13.22 TINTURA DE Mentha x piperita L.
Fonte: sustentavelnapratica.net
49
Modo de usar: Uso oral. Tomar 2 a 3 mL da tintura, diluídos em 50 mL de água,
três vezes ao dia (BRASIL, 2018).
Fonte: Pixabay.com
Fonte: gazetadopovo.com.br
51
13.25 TINTURA DE Passiflora incarnata L.
Fonte: pixabay.com
52
Modo de usar: Uso oral. Tomar 2 mL da tintura, diluídos em 50 mL de água,
três vezes ao dia (BRASIL, 2018).
Fonte: revistas.uneb.br
53
Modo de usar: Uso oral. Tomar 1 a 3 mL da tintura, diluídos em 50 mL de água,
três vezes ao dia (BRASIL, 2018).
Fonte: pixabay.com
Fonte: Pixabay.com
55
13.29 TINTURA DE Punica granatum L.
Fonte: Pixabay.com
56
13.30 TINTURA DE Salvia officinalis L.
Fonte: tuasaude.com
Fonte: Pixabay.com
Fonte: Pixabay.com
Nomenclatura popular: Saw-palmetto
Fórmula: Fruto 10 g Álcool etílico 80% q.s.p 100 mL
59
Orientações para o preparo: Seguir as técnicas de secagem do material
vegetal e preparo de tintura descrita em Informações Gerais em Generalidades.
Embalagem e armazenamento: Acondicionar em frasco de vidro âmbar, que
deve garantir proteção contra contaminações, efeitos da luz e umidade, com lacre ou
selo de segurança que garanta a inviolabilidade do produto.
Advertências: Uso adulto. Não usar em pessoas com hipersensibilidade aos
componentes da formulação. Não usar em mulheres, crianças e adolescentes. Não
usar em alcoolistas e diabéticos, em função do teor alcoólico na formulação. Se os
sintomas piorarem durante o uso do fitoterápico um médico deve ser consultado. O
uso prolongado é possível, entretanto, se os sintomas persistirem e/ou piorarem, com
surgimento de febre, espasmos, presença de sangue na urina, dor ao urinar ou
retenção urinária, durante o uso do fitoterápico, um médico deverá ser consultado. O
nível hormonal das pessoas em tratamento com esse fitoterápico merece atenção
especial, face aos efeitos antiandrogênicos e antiestrogênica relatada pela literatura.
O uso desse medicamento deve ser acompanhado de consulta regular e periódica ao
médico. É necessária avaliação médica para o diagnóstico de hiperplasia prostática
benigna. Não deverá ser utilizado antes de afastar a possibilidade de câncer de
próstata, nefrite, infecções do trato urinário e outras afecções do trato urinário. Não
deve ser utilizado por portadores de hepatopatias, por estar relacionado ao aumento
de gammaglutamiltransferases. Não apresenta efeitos sobre o tamanho da próstata.
Não é indicado para casos avançados de Hiperplasia Benigna da Próstata (HPB) com
severa retenção urinária. Hormônios utilizados na Terapia de Reposição Hormonal
(TRH) podem exigir reajuste de dose, face os efeitos antiandrogênicos e
antiestrogênicos desse fitoterápico.
Indicações: Auxiliar no tratamento sintomático da hiperplasia prostática
benigna e dos sintomas associados.
Modo de usar: Uso oral. Diluir 10 gotas, em 50 mL de água morna, três vezes
ao dia (BRASIL, 2018).
60
13.33 TINTURA DE Tanacetum parthenium (L.) Sch.Bip.
Fonte: Pixabay.com
62
Fonte: Pixabay. Com
Fonte: youtube.com
64
Embalagem e armazenamento: A embalagem deve garantir proteção contra
contaminações, efeitos da luz, umidade e apresentar lacre ou selo de segurança que
garanta a inviolabilidade do produto.
Advertências: Uso adulto. Não usar em pessoas com hipersensibilidade aos
componentes da formulação. Não usar em gestantes, lactantes, alcoolistas e
diabéticos, em função do teor alcoólico na formulação. Se os sintomas piorarem
durante o uso do fitoterápico um médico deve ser consultado. Pode prejudicar a
habilidade de dirigir ou operar máquinas. Esse fitoterápico apresenta início de ação
gradual. Portanto, não é adequado para o tratamento de transtornos agudos do sono
e de estresse mental. O efeito terapêutico ótimo só será obtido com o uso continuado
durante duas a quatro semanas. Se os sintomas persistirem ou se agravarem após
duas semanas de uso contínuo, um médico deverá ser consultado. A utilização
concomitante de valeriana com álcool ou sedativos sintéticos não é recomendada. Em
modelos animais a valeriana aumenta o sono induzido por barbitúricos. Os efeitos
adversos incluem tremor, cefaleia, disfunção hepática, distúrbios cardíacos e, além
disso, há recomendação de suspender o uso do fitoterápico duas semanas antes de
cirurgias, para que não haja interação com Primeiro Suplemento do Formulário de
Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira, 1ª edição 90 substâncias anestésicas.
Podem ocorrer queixas gastrintestinais, como náusea e cólicas abdominais, de
frequência não conhecida.
Indicações: Auxiliar no alívio da tensão nervosa e insônia leve.
Modo de usar: Uso oral. Fórmula 1: tomar 0,84 mL de três a cinco vezes ao dia.
Como auxiliar no tratamento de insônia leve deve-se tomar uma dose única meia hora
antes de deitar-se.
Fórmula 2: tomar 1,5 mL três vezes ao dia para o tratamento de tensão nervosa
e 3 mL para o tratamento de insônia leve meia hora antes de deitar-se.
Fórmula 3: tomar 10 mL até três vezes ao dia (BRASIL, 2018).
65
Fonte: Pixabay.com
Fonte: Pixabay.com
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alergias, suspender o uso. Pode potencializar o efeito de medicamentos
hipoglicemiantes.
Indicações: Auxiliar no tratamento da retenção hídrica leve.
Modo de usar: Uso oral. Fórmula 1: tomar 1 a 3 mL, diluído em 50 mL de água,
três vezes ao dia.
Fórmula 2: tomar de 5 a 15 mL da tintura, diluídos em 50 mL de água, duas a
três vezes ao dia (BRASIL, 2018).
Fonte: Pixabay.com
Fonte: Pixabay.com
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Embalagem e armazenamento: A embalagem deve garantir a proteção do
fitoterápico contra contaminações, efeitos da luz, umidade e apresentar lacre ou selo
de segurança que garanta a inviolabilidade do produto. É recomendável que em cada
frasco contendo cápsulas seja adicionado um sachê ou cápsula com dessecante (ex.
sílica gel) e um chumaço de algodão hidrófobo por cima das cápsulas, de modo a
preencher o espaço vazio entre as cápsulas e a tampa do pote.
Advertências: Uso adulto. Não usar em pessoas com hipersensibilidade aos
componentes da formulação. Não deve ser usado por mulheres grávidas ou lactantes.
Pessoas com histórico de doença hepática devem ter precaução quanto ao uso de A.
racemosa. O uso deve ser interrompido imediatamente na presença de sinais e
sintomas sugestivos de danos hepáticos, uma vez que o uso de A. racemosa está
associado à toxicidade hepática. Se ocorrer sangramento vaginal ou outros sintomas,
um médico deve ser consultado. Não deve ser utilizada concomitantemente com
estrógenos. As pessoas que foram tratadas ou que estão em tratamento para câncer
de mama ou outros tumores hormônio-dependentes não devem usar sem indicação
médica. Foram relatadas reações cutâneas, edema facial, edema periférico e
sintomas gastrintestinais com o uso de preparações à base desse vegetal. O
tratamento não deve perdurar por período superior a seis meses. Deve ser usado com
cautela por pessoas alérgicas ao ácido acetilsalicílico e a outros salicilatos. Os efeitos
terapêuticos geralmente iniciam após duas semanas, apresentando o efeito máximo
dentro de oito semanas. Pode ocorrer interação grave entre A. racemosa e
ciclosporina ou azatioprina por antagonização do efeito de imunossupressão, podendo
levar à rejeição em pessoas transplantadas que fazem uso desses fármacos. A.
racemosa deve ser usada com cautela se associada a agentes hipotensores, como
betabloqueadores (metoprolol ou propranolol) e bloqueadores dos canais de cálcio
(diltiazem ou verapamil).
INDICAÇÕES: Auxiliar no tratamento dos sintomas associados ao climatério
(fogachos ou “ondas de calor” e sudorese profusa)
MODO DE USAR: Uso oral. Tomar duas cápsulas uma vez ao dia, ou dividir a
dose diária em duas vezes (BRASIL, 2018).
70
14.2 CÁPSULA COM Aesculus hippocastanum L.
Fonte: Pixabay.com
Fonte: Pixabay.com
72
Nomenclatura popular: Alho
Fórmula: Componentes Quantidade Óleo volátil do bulbilho 2-5 mg Excipiente
q.s.p. uma cápsula
Orientações para o preparo: O óleo volátil deve ser extraído conforme método
determinação de óleos voláteis em drogas vegetais disponível na Farmacopeia
Brasileira ou, em sua ausência, nas farmacopeias oficiais.
Embalagem e armazenamento: A embalagem deve garantir a proteção do
fitoterápico contra contaminações, efeitos da luz, umidade e apresentar lacre ou selo
de segurança que garanta a inviolabilidade do produto. É recomendável que em cada
frasco contendo cápsulas seja adicionado um sachê ou cápsula com dessecante (ex.
sílica gel) e um chumaço de algodão hidrófobo por cima das cápsulas, de modo a
preencher o espaço vazio entre as cápsulas e a tampa do pote.
Advertências: Uso adulto. Não usar em pessoas com hipersensibilidade aos
componentes da formulação. O consumo pode aumentar o risco hemorrágico durante
e após cirurgias. Suspender o uso sete dias antes de cirurgias. O uso concomitante
com medicamentos antiplaquetários, tais como ácido acetilsalicílico e varfarina pode
aumentar o tempo de sangramento. Não há objeções quanto ao uso de A. sativum por
mulheres grávidas. Uso não recomendado durante a lactação. A ingestão de A.
sativum e seus derivados em jejum pode ocasionalmente causar azia, náuseas,
vômitos e diarreia. O odor de alho na pele e na respiração pode ser perceptível. O uso
concomitante com medicamentos antirretrovirais tais como saquinavir, pode levar a
falhas na terapia antirretroviral e possível resistência a esses fármacos. A
coadministração com atorvastatina pode aumentar a meia vida deste medicamento
devido a inibição da CYP3A4. O consumo de A. sativum pode potencializar o efeito
diurético da hidroclorotiazida. O aumento da biodisponibilidade de alguns fármacos
anti-hipertensivos, como o captopril, pode ocorrer. Quando associado a inibidores da
protease, pode reduzir as concentrações séricas dessa classe, aumentando o risco
de resistência ao antirretroviral e falhas no tratamento. Além disso, pode diminuir a
efetividade da clorzoxazona por induzir o seu metabolismo.
Indicações: Auxiliar no tratamento da dislipidemia mista, na prevenção de
alterações ateroscleróticas (dependentes da idade) e na hipertensão arterial.
Modo de usar: Uso oral. Tomar uma cápsula ao dia (BRASIL, 2018).
73
14.4 CÁPSULA COM Alpinia zerumbet (Pers.) B.L. Burtt & R.M. Sm.
Fonte: Pixabay.com
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desequilíbrio eletrolítico, hipotensão arterial e com conhecida alergia ao gengibre e à
família Zingiberaceae. Pode aumentar a acidez gástrica e reduzir o efeito de
antiácidos. Pode interagir com inibidores da bomba de prótons. Pode agir como
diurético, devendo ser usado com cuidado em pessoas em uso de medicamentos
diuréticos.
Indicações: Auxiliar no tratamento da hipertensão arterial leve
Modo de usar: Uso oral. Tomar uma cápsula, duas vezes ao dia, podendo
aumentar a dose, caso a redução nos níveis pressóricos não seja observada a
contento. Tomar no máximo seis cápsulas ao dia (BRASIL, 2018).
Fonte: Pixabay.com
Fonte: Pixabay.com
76
Nomenclatura popular: Cúrcuma
Fórmula: Componentes quantidade extrato seco do rizoma 40-80 mg Excipiente
q.s.p. uma cápsula
Orientações para o preparo: Selecionar a cápsula conforme preconizado em
Informações Gerais e proceder à formulação. O derivado deve ser obtido com álcool
etílico a 96% com RDD 13-25:1 (extrato 1), ou com álcool etílico a 50% com RDD 5,5-
6,5:1 (extrato 2).
Embalagem e armazenamento: A embalagem deve garantir a proteção do
fitoterápico contra contaminações, efeitos da luz, umidade e apresentar lacre ou selo
de segurança que garanta a inviolabilidade do produto. É recomendável que em cada
frasco contendo cápsulas seja adicionado um sachê ou cápsula com dessecante (ex.
sílica gel) e um chumaço de algodão hidrófobo por cima das cápsulas, de modo a
preencher o espaço vazio entre as cápsulas e a tampa do pote.
Advertências: Uso adulto. Não usar em pessoas com hipersensibilidade aos
componentes da formulação. Não usar em mulheres tentando engravidar, gestantes,
lactantes, alcoolistas, diabéticos, pessoas com cálculos biliares, obstrução dos ductos
biliares e úlceras gastroduodenais.Deve ser evitada a exposição solar excessiva
quando do uso do produto. Não deve ser usado em altas doses junto com
medicamentos anticoagulantes ou antiplaquetários.Se os sintomas persistirem por
mais de duas semanas, um médico deve ser consultado. Podem ocorrer sintomas
leves de boca seca, flatulência e irritação gastrintestinal, a frequência não é
conhecida. Se outras reações adversas surgirem, um profissional de saúde deve ser
consultado. A coadministração com paracetamol pode aumentar a toxicidade deste
último, devido a indução de CYP1A2.
Indicações: Auxiliar no alívio dos sintomas dispépticos (tais como sensação de
plenitude, flatulência e digestão lenta) como colagogo e colerético. Como
antiespasmódico e auxiliar no tratamento da dislipidemia mista.
Modo de usar: Uso oral.
Extrato 1: tomar uma cápsula, de duas a quatro vezes ao dia, correspondendo
a dose diária de 80 até 160 mg.
Extrato 2: tomar de cinco a dez cápsulas, divididas em duas vezes ao dia,
correspondendo a dose diária de 100 até 120 mg (BRASIL, 2018).
77
14.7 CÁPSULA COM Cynara scolymus L
Fonte: saudenoclique.com.br
Fonte: Pixabay.co
Nomenclatura popular: Equinácea
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Fórmula: Componentes Quantidade Sumo liofilizado da planta inteira
correspondente a 3 mL do sumo fresco Excipiente q.s.p. uma cápsula.
Orientações para o preparo: Selecionar a cápsula conforme preconizado em
Informações Gerais e proceder à formulação. O derivado deve ser obtido com RDD
1,5-2,5:1, espremendo-se as partes aéreas da erva fresca e posteriormente liofilizado.
Embalagem e armazenamento: A embalagem deve garantir a proteção do
fitoterápico contra contaminações, efeitos da luz, umidade e apresentar lacre ou selo
de segurança que garanta a inviolabilidade do produto. É recomendável que em cada
frasco contendo cápsulas seja adicionado um sachê ou cápsula com dessecante (ex.
sílica gel) e um chumaço de algodão hidrófobo por cima das cápsulas, de modo a
preencher o espaço vazio entre as cápsulas e a tampa do pote.
Advertências: Uso adulto e pediátrico acima de 12 anos. Não usar em pessoas
com hipersensibilidade aos componentes da formulação. Se os sintomas persistirem
por mais de três dias, se agravarem ou ocorrer febre alta durante a utilização do
fitoterápico, um médico deverá ser consultado. O uso é desaconselhado em caso de
alergia conhecida a espécies da família Asteraceae (Compositae). Não recomendado
em casos de doenças sistêmicas progressivas como tuberculose, infecção por
HIV/AIDS, afecções que alterem as células brancas, colagenoses, esclerose múltipla
e outras doenças autoimunes. Há risco de reações anafiláticas em pessoas atópicas,
que devem, previamente, consultar o seu médico. Não usar em gestantes e lactantes
por falta de dados que possam garantir a segurança. Pode compensar ou minimizar o
efeito de drogas imunossupressoras, tais como ciclosporina e corticoides. Não deve
ser usada concomitantemente com medicamentos reconhecidamente hepatotóxicos,
tais como esteroides anabólicos, amiodarona, metotrexato e cetoconazol.
Indicações: Auxiliar na prevenção e alívio dos sintomas de resfriado comum.
Modo de usar: Uso oral. Tomar uma cápsula, de duas a três vezes ao dia. A
terapia deve começar aos primeiros sinais de resfriado comum (BRASIL, 2018).
Fonte: Pixabay.com
83
14.11 CÁPSULA COM Frangula purshiana (DC.) A. Gray
Fonte: Pixabay.com
Nomenclatura popular: Cáscara-sagrada
Fórmula: Componentes Quantidade Extrato seco de casca 57 a 108 mg
(equivalente a 20 a 30 mg de derivados de hidroxiantracênicos expressos como
cascarosídeo A) Excipiente q.s.p. uma cápsula.
Orientações para o preparo: Selecionar a cápsula conforme preconizado em
Informações Gerais e proceder à formulação. O extrato deve conter de 8 a 25% de
glicosídeos hidroxiantracênicos, sendo que 60% desses devem ser expressos como
cascarosídeo A.
Embalagem e armazenamento: A embalagem deve garantir a proteção do
fitoterápico contra contaminações, efeitos da luz, umidade e apresentar lacre ou selo
de segurança que garanta a inviolabilidade do produto. É recomendável que em cada
frasco contendo cápsulas seja adicionado um sachê ou cápsula com dessecante (ex.
sílica gel) e um chumaço de algodão hidrófobo por cima das cápsulas, de modo a
preencher o espaço vazio entre as cápsulas e a tampa do pote.
Advertências: Uso adulto e pediátrico acima de 12 anos. Não usar em pessoas
que apresentam hipersensibilidade aos componentes da formulação. Como todos os
laxativos, não deve ser utilizado em pessoas que apresentam estenose, obstrução
intestinal, impactação fecal, atonia, apendicite, doenças inflamatórias do cólon,
queixas gastrintestinais agudas ou persistentes (ex. dor abdominal de origem
desconhecida, náusea e vômito) sem orientação de um médico. Não deve ser utilizado
84
em casos de desidratação grave com depleção hidroeletrolítica. Por não haver
estudos suficientes, o uso desse extrato deve ser evitado durante a gravidez e
lactação. Pessoas que utilizam glicosídeos cardíacos; medicamentos antiarrítmicos;
diuréticos que induzem o prolongamento do intervalo QT; corticosteroides e ou raiz de
alcaçuz devem consultar um médico antes de fazer uso de F. purshiana
concomitantemente. Pessoas que apresentam disfunção renal devem estar cientes
de possível ocorrência de desequilíbrio eletrolítico. Não exceder a dosagem
recomendada, pois pode ocasionar dor abdominal, cólicas e diarreia líquida. Esses
sintomas também podem ser manifestados por aquelas pessoas que apresentam
síndrome do cólon irritável. O uso por mais de uma ou duas semanas requer
acompanhamento médico. Se o uso de laxativo for necessidade diária, a causa da
constipação deve ser investigada. O uso em longo prazo deve ser evitado pois pode
levar a função prejudicada do intestino e dependência de laxativos. O uso de F.
purshiana deve ser feito apenas quando o efeito laxativo não puder ser alcançado por
uma mudança na dieta ou administração de agentes incrementadores do bolo fecal.
Quando administrada a adultos incontinentes, a troca de fraldas deve ser mais
frequente para prevenir contato das fezes com a pele. É contraindicado nos casos de
constipação crônica, abdômen agudo, dor abdominal, processos ulcerosos do trato
digestivo, doenças inflamatórias intestinais agudas (colites, Doença de Crohn),
esofagite por refluxo, transtornos hidroeletrolíticos, íleo paralítico, cólon irritável,
diverticulite, doença diverticular, apendicite e nefrites. Não pode ser utilizado em casos
de processo inflamatório uterino, cistite e hemorroidas. O seu uso é contraindicado
nos casos de insuficiências hepática, renal e cardíaca. O uso de laxantes por tempo
maior que o recomendado pode causar lentidão intestinal, espasmos, cólicas, atonia
e pode constituir-se um fator de risco de câncer intestinal. Hiperaldosteronismo,
albuminúria, hematúria, inibição do peristaltismo intestinal e fadiga muscular podem
ocorrer. A perda de potássio, resultante do uso prolongado da F. purshiana, pode
potencializar a toxicidade dos digitálicos e as arritmias, quando a cáscara é
administrada concomitantemente com os medicamentos antiarrítmicos. A interação de
F. purshiana com diuréticos tiazídicos, esteroides corticoadrenais e raiz de Glycyrrhiza
glabra pode aumentar essa deficiência de potássio. A indometacina e outros anti-
inflamatórios não esteroidais (AINEs) podem ter seu efeito diminuído quando
85
administrados com a F. purshiana, devido à inibição da prostaglandina E2. Certos
constituintes da F. purshiana são excretados pelos rins, podendo tornar a urina
alaranjada. Pode haver alterações bioquímicas nos exames laboratoriais.
Indicações: Uso esporádico, como auxiliar, nos casos de constipação intestinal
ocasional.
Modo de usar: Uso oral. Tomar uma cápsula à noite. A dose pode ser dividida
em duas tomadas, uma pela manhã e outra à noite. Utilizar a menor dose necessária
para produzir um movimento intestinal suave e confortável. A dose diária deve conter
o equivalente a 20 a 30 mg de derivados hidroxiantracênicos, calculados em
cascarosídeo A (BRASIL, 2018).
Fonte: Pixabay.com
87
14.13 CÁPSULA COM Glycyrrhiza glabra L.
Fonte: Pixabay.com
88
de potássio com hipertensão arterial, edema, e em casos raros, pode ocorrer
mioglobinúria. Não usar em pessoas com hipertensão arterial, afecções renais,
hepáticas, cardiovasculares, hipocalemia e hipertonia. Evitar o uso concomitante com
diuréticos, glicosídeos cardíacos, corticosteroides, laxantes estimulantes ou outros
medicamentos que contenham alcaçuz ou que possam agravar o desequilíbrio
eletrolítico. Não deve ser utilizado concomitantemente com outros medicamentos
como: diuréticos tiazídicos e diuréticos de alça, pois podem acarretar perda de
potássio. Pode influenciar no aumento da sensibilidade aos glicosídeos digitálicos.
Não deve ser usado junto com reposição de estrógenos. Pode aumentar a
biodisponibilidade de nitrofurantoína. Pode potencializar o efeito de inibidores da
MAO. O uso desse medicamento não deve ultrapassar o período de quatro semanas.
Não recomendado para gestantes, lactantes, ou mulheres tentando engravidar.
Estudos em animais mostraram toxicidade reprodutiva, estudos em humanos não
foram realizados. Não deve ser utilizado por pessoas em recuperação de alcoolismo,
por poderem apresentar maior sensibilidade aos efeitos adversos, especialmente
miopatia devido à perda de potássio. Não utilizar em pessoas com sobrepeso devido
ao risco de hipertensão arterial, diabetes e distúrbios cardiovasculares. Não deve ser
utilizado em pessoas com diabetes, com secreção profusa ou congestão das
membranas mucosas. Não utilizar em homens com baixa libido ou outras disfunções
sexuais.
Indicações: Auxiliar nos sintomas de desconforto gastrintestinal, incluindo
sensação de queimação e dispepsia.
Modo de usar: Uso oral. Tomar uma cápsula, de duas a três vezes ao dia. Não
usar mais do que 160 mg ao dia (cinco cápsulas de 32 mg) (BRASIL, 2018).
89
Excipiente q.s.p. uma cápsula.
Fonte: google.com/site/farmaceuticoempic
90
Advertências: Uso adulto. Não usar em pessoas com hipersensibilidade aos
componentes da formulação. Na presença de dor articular acompanhada de edema,
vermelhidão ou febre, ou se os sintomas persistirem ou piorarem durante a utilização
do fitoterápico, um médico deverá ser consultado. O uso pode causar sintomas
gastrintestinais (diarreia, náuseas, vômitos, dor abdominal), distúrbios do sistema
nervoso central (cefaleia, tontura) e afecções de pele (reações alérgicas). Não
recomendável para gestantes, lactantes, pessoas com úlcera gástrica ou duodenal,
ou que possuam doenças cardiovasculares e que apresentem hipersensibilidade a
diterpenos, iridoides e fenilpropanoides. Não utilizar por mais de quatro semanas.
Pessoas com cálculos biliares só podem utilizar o fitoterápico com acompanhamento
médico, devido ao seu efeito colerético. Há um relato de caso de púrpura com o uso
do fitoterápico associado a varfarina.
Indicações: Auxiliar no alívio da dor articular leve.
Modo de usar: Uso oral.
Fórmula 1 e 2: tomar de uma a quatro cápsulas ao dia.
Fórmula 3: tomar três cápsulas ao dia (BRASIL, 2018).
Fórmula 4: tomar duas cápsulas ao dia.
Fonte: media.istockphoto.com/
92
concomitante do extrato de hipérico com os fármacos anteriormente citados pode
prejudicar os efeitos desses. Isso ocorre devido à capacidade do hipérico de aumentar
a eliminação de outros fármacos. Também não é recomendada a utilização desse
fitoterápico com tetraciclina ou clorpromazina, bem como em associação com outros
antidepressivos e até duas semanas após o término do tratamento com Inibidores da
Monoamina Oxidase (IMAO). Não é recomendado para gestantes e lactantes. O início
do efeito deve ser esperado dentro de quatro semanas de tratamento. A planta deve
ser coletada para a produção do fitoterápico apenas na época da floração.
Indicações: Fórmula 1: auxiliar no tratamento de episódios depressivos leves a
moderados.
Fórmula 2: auxiliar no tratamento em curto prazo de sintomas de episódios
depressivos leves.
Modo de usar: Uso oral. Fórmula 1: tomar uma cápsula uma vez ao dia.
Fórmula 2: tomar de duas a três cápsulas ao dia (BRASIL, 2018).
Fonte: extra.com.br
93
Orientações para o preparo: O extrato deve conter no mínimo 3,1% de taninos
totais. Selecionar a cápsula conforme preconizado em Informações Gerais e proceder
à formulação.
Embalagem e armazenamento: A embalagem deve garantir a proteção do
fitoterápico contra contaminações, efeitos da luz, umidade e apresentar lacre ou selo
de segurança que garanta a inviolabilidade do produto. É recomendável que em cada
frasco contendo cápsulas seja adicionado um sachê ou cápsula com dessecante (ex.
sílica gel) e um chumaço de algodão hidrófobo por cima das cápsulas, de modo a
preencher o espaço vazio entre as cápsulas e a tampa do pote.
Advertências: Uso adulto e pediátrico acima de 12 anos. Não usar em pessoas
com hipersensibilidade aos componentes da formulação e com sensibilidade a plantas
da família Celastraceae. Contraindicado para gestantes e lactantes. Pode estar
relacionado ao aparecimento de sintomas como: sensação de boca seca, náusea e
gastralgia.
Indicações: Auxiliar no alívio dos sintomas dispépticos e gastrite.
Modo de usar: Uso oral. Tomar de duas a três cápsulas, duas vezes ao dia,
antes das principais refeições (BRASIL, 2018).
Fonte: encrypted-tbn0.gstatic.com/
95
Indicações: Auxiliar no tratamento sintomático de espasmos leves do trato
gastrintestinal, flatulência e dor abdominal, especialmente em pessoas com síndrome
do cólon irritável.
Modo de usar: Uso oral. De 8 a 12 anos de idade: Tomar uma cápsula, até três
vezes ao dia, 30 minutos antes de cada refeição. Acima de 12 anos de idade: Tomar
uma ou duas cápsulas, até três vezes ao dia, 30 minutos antes de cada refeição
(BRASIL, 2018).
Fonte: antiquafarmacia.com.br/
Fonte: encrypted-tbn0.gstatic.com/
97
Orientações para o preparo: Selecionar a cápsula conforme preconizado em
Informações Gerais e proceder à formulação. Preparar o extrato com álcool etílico a
70% e RDD 8-14:1. O derivado deve ser padronizado em 15% de salicina total.
Embalagem e armazenamento: A embalagem deve garantir a proteção do
fitoterápico contra contaminações, efeitos da luz, umidade e apresentar lacre ou selo
de segurança que garanta a inviolabilidade do produto. É recomendável que em cada
frasco contendo cápsulas seja adicionado um sachê ou cápsula com dessecante (ex.
sílica gel) e um chumaço de algodão hidrófobo por cima das cápsulas, de modo a
preencher o espaço vazio entre as cápsulas e a tampa do pote.
Advertências: Uso adulto. Não usar em pessoas com hipersensibilidade aos
componentes da formulação. O uso em crianças e adolescentes abaixo de 18 anos
não é recomendado devido ao risco de síndrome de Reye. Se a dor ou os sintomas
persistirem durante a primeira semana de uso, um médico deve ser consultado. Para
uso prolongado, um médico deverá ser consultado. O tratamento não deve exceder
quatro semanas. Não usar concomitantemente com anticoagulantes, antiácidos,
corticoides e anti-inflamatórios não esteroidais, assim como para pessoas com
distúrbios gastrintestinais e sensíveis ao ácido salicílico, asmáticos e/ou com função
trombocítica prejudicada. Não usar em gestantes e lactantes. É contraindicado a
pessoas que tenham hipersensibilidade aos salicilatos, ou a outros componentes da
fórmula, ou ainda a outros antiinflamatórios não esteroidais, pessoas com histórico de
angioedema, broncoespasmo, ou urticária crônica em resposta a salicilatos ou outros
anti-inflamatórios não esteroidais. É contraindicado para pessoas que tenham asma
relacionada a salicilatos, pessoas com úlcera péptica ativa, com deficiência da glicose-
6-fosfatase desidrogenase, severa disfunção hepática ou renal e com problemas de
coagulação. Reações alérgicas tais como rash cutâneo, prurido, urticária, asma,
exantema e sintomas gastrintestinais tais como náusea, vômito, dor abdominal,
diarreia, dispepsia, e azia de frequência não conhecida podem ocorrer.
Indicações: Auxiliar no tratamento em curto prazo da dor lombar aguda.
Modo de usar: Uso oral. Tomar uma ou duas cápsulas, até duas vezes ao dia.
Tomar no máximo quatro cápsulas ao dia. Não deve ser usado por mais de quatro
semanas (BRASIL, 2018).
98
14.20 CÁPSULA COM Serenoa repens (W. Bartram) Small
Fonte: 40297.cdn.simplo7.net/
99
relatados pela literatura. O uso desse medicamento deve ser acompanhado de
consulta regular e periódica ao médico. É necessária avaliação médica para o
diagnóstico de hiperplasia prostática benigna. Não deverá ser utilizado sem primeiro
afastar a possibilidade de câncer de próstata, nefrite, infecções e outras afecções do
trato urinário. Não deve ser utilizado por portadores de hepatopatias, por estar
relacionado ao aumento de gammaglutamiltransferases. Não apresenta efeitos sobre
o tamanho da próstata. Poucos casos de interação com varfarina foram relatados.
Aumento do valor do tempo de atividade da protombina (TAP) tem sido descrito. Pode
ocorrer interação com ácido acetilsalicílico, heparina, clopidogrel, anti-inflamatórios
não esteroidais, estrogênios e terapias de reposição hormonal. A presença de taninos
pode limitar a absorção de ferro. Não é indicado para casos avançados de Hiperplasia
Benigna da Próstata (HPB) com severa retenção urinária. Hormônios utilizados na
Terapia de Reposição Hormonal (TRH) podem exigir reajuste de dose, face os efeitos
antiandrogênicos e antiestrogênicos desse fitoterápico.
Indicações: Auxiliar no tratamento da hiperplasia benigna da próstata e dos
sintomas associados.
Modo de usar: Uso oral. Tomar duas cápsulas, uma vez ao dia ou dividida em
duas tomadas. Ingerir com alimentos para evitar sintomas gástricos (BRASIL, 2018).
Fonte: oficinadeervas.com.br/
100
Nomenclatura popular: Cardo-mariano
Fórmula: Componentes Quantidade Extrato seco do fruto maduro sem papilo
equivalente a 200 mg de silimarina Excipiente q.s.p. uma cápsula
Orientações para o preparo: Preparar um extrato seco equivalente a 140 a 600
mg de silimarina calculado como silibinina ou silibina por dia, não excedendo 200 mg
por dose. Selecionar a cápsula conforme preconizado em Informações Gerais e
proceder à formulação.
Embalagem e armazenamento: A embalagem deve garantir a proteção do
fitoterápico contra contaminações; efeitos da luz; umidade e apresentar lacre ou selo
de segurança que garanta a inviolabilidade do produto. É recomendável que em cada
frasco contendo cápsulas seja adicionado um sachê ou cápsula com dessecante (ex.
sílica gel) e um chumaço de algodão hidrófobo por cima das cápsulas, de modo a
preencher o espaço vazio entre as cápsulas e a tampa do pote.
Advertências: Uso adulto. Não usar em pessoas com hipersensibilidade
conhecida aos componentes da formulação ou às plantas da família Asteraceae. Se
os sintomas persistirem ou se agravarem durante a utilização desse fitoterápico, um
médico deverá ser consultado. O uso como hepatoprotetor deve ser feito por pelo
menos três semanas para observação dos efeitos. Esse produto não deve ser utilizado
durante a gravidez e lactação. Não deve ser usado em crianças.
Indicações: Auxiliar no alívio dos sintomas dispépticos e como hepatoprotetor.
Modo de usar: Uso oral. Tomar uma cápsula, uma vez ao dia (BRASIL, 2018).
101
Embalagem e armazenamento: A embalagem deve garantir a proteção do
fitoterápico contra contaminações, efeitos da luz, umidade e apresentar lacre ou selo
de segurança que garanta a inviolabilidade do produto.
Fonte: static.tuasaude.com/
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sílica gel) e um chumaço de algodão hidrófobo por cima das cápsulas, de modo a
preencher o espaço vazio entre as cápsulas e a tampa do pote.
Fonte: saudevivita.com.br/
Fonte: portuguese.dailynutritionalsupplement.com
14.25 CÁPSULA COM Uncaria tomentosa (Willd. ex Roem. & Schult.) DC.
Fonte: shopblob.blob.core.windows.net/
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Fórmula: Componentes Quantidade Extrato seco da entrecasca do caule ou
raiz 100 mg Excipiente q.s.p. uma cápsula
Orientações para o preparo: Extrato aquoso padronizado em 0,9 mg alcaloides
oxindólicos pentacíclicos. Não devem ser utilizados extratos contendo alcaloides
oxindólicos tetracílicos. Selecionar a cápsula conforme preconizado em Informações
Gerais e proceder à formulação.
Embalagem e armazenamento: A embalagem deve garantir a proteção do
fitoterápico contra contaminações, efeitos da luz, umidade e apresentar lacre ou selo
de segurança que garanta a inviolabilidade do produto. É recomendável que em cada
frasco contendo cápsulas seja adicionado um sachê ou cápsula com dessecante (ex.
sílica gel) e um chumaço de algodão hidrófobo por cima das cápsulas, de modo a
preencher o espaço vazio entre as cápsulas e a tampa do pote.
Advertências: Uso adulto e pediátrico acima de 12 anos. Não usar em pessoas
com hipersensibilidade aos componentes da formulação. Uso contraindicado durante
a gravidez e amamentação. Esse fitoterápico pode inibir a atividade de enzimas do
citocromo P-450. Diante disso, o uso concomitante com medicamentos metabolizados
por esse grupo de enzimas deve ser realizado somente após avaliação médica. O uso
pode provocar cansaço, febre, diarreia e constipação intestinal. É contraindicado para
pessoas em uso de imunossupressores, em pessoas transplantadas ou aguardando
transplantes e com enxertos de pele. O uso concomitante com vacinas, derivados
sanguíneos, extratos de timo e hormônios, incluindo insulina deve ser evitado.
Indicações: Auxiliar no tratamento sintomático de dores articulares e
musculares agudas como anti-inflamatório.
Modo de usar: Uso oral. Tomar uma cápsula, de duas a três vezes ao dia
(BRASIL, 2018).
107
em Informações Gerais e proceder à formulação.
Fonte: googleusercontent.com/
108
14.27 CÁPSULA COM Vitex agnus-castus L.
Fonte: drervas.com/
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orais, hormônios sexuais) e para aqueles que utilizam antagonistas de receptores
dopaminérgicos. Os efeitos benéficos desse fitoterápico são alcançados,
normalmente, após três meses de uso contínuo. Se os sintomas persistirem após esse
período de uso, um médico deve ser consultado. Pessoas que foram ou são
portadoras de neoplasia estrógeno-dependente devem consultar seu médico antes de
usar esse fitoterápico. Esse produto age sobre o eixo hipotálamo-hipófise, portanto,
pessoas com história de algum transtorno da glândula pituitária devem consultar um
médico antes de utilizar esse fitoterápico. Em casos de tumores da glândula pituitária
secretores de prolactina, a utilização de derivados dessa espécie vegetal pode
mascarar os sintomas do tumor.
Indicações: Auxiliar no alívio dos sintomas leves da tensão pré-menstrual.
Auxiliar na regularização do ciclo menstrual e no alívio dos sintomas associados ao
climatério (fogachos).
Modo de usar: Uso oral. Tomar uma cápsula, uma vez ao dia (BRASIL, 2018).
15 GEIS
Fonte: encrypted-tbn0.gstatic.com/
110
Fórmula: Componentes Quantidade extrato glicólico de babosa 10 mL gel
hidroalcoólico q.s.p. 100 g
Orientações para o preparo: Transferir o extrato glicólico de babosa para
recipiente adequado. Incorporar no gel hidroalcóolico e misturar até homogeneização
completa.
Embalagem e armazenamento: Acondicionar em frasco de vidro âmbar bem
fechado. Armazenar em local fresco, seco e ao abrigo da luz.
Advertências manter fora do alcance de crianças.
Indicações: Cicatrizante.
Modo de usar: Uso externo. Aplicar nas áreas afetadas uma a três vezes ao dia
(BRASIL, 2018).
Fonte: Pixabay.com
Fonte: glbimg.com/
112
15.4 GEL DE Calendula officinalis L.
Fonte: encrypted-tbn0.gstatic.com/
113
Fonte: natural.enternauta.com.br/
16 POMADAS
114
Fonte: pinimg.com/
Fonte: wp.com/gigadicas.com/
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Nomenclatura popular: arnica.
Fórmula: Componentes Quantidade extrato glicólico de arnica 10 mL pomada
de lanolina e vaselina q.s.p. 100 g
Orientações para o preparo: Fundir em banho-maria a pomada de lanolina e
vaselina. Acrescentar aos 50 °C, o extrato glicólico de arnica e misturar até completa
homogeneização. Envasar ainda quente.
Embalagem e armazenamento: Acondicionar em pote plástico não
transparente. Armazenar em local fresco, seco e ao abrigo da luz.
Advertências: Manter fora do alcance de crianças. Não usar quando a pele
estiver escoriada.
Indicações: Anti-inflamatório em contusões e distensões, nos casos de
equimoses e hematomas
Modo de usar: Uso externo. Após higienização, aplicar na pele suave três vezes
ao dia (BRASIL, 2018).
Fonte: arteblog.net/
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Orientações para o preparo: Transferir o óleo-resina para recipiente adequado.
Incorporar na pomada de lanolina e vaselina e misturar até homogeneização
completa.
Embalagem e armazenamento: Acondicionar em pote plástico não
transparente. Armazenar em local fresco, seco e ao abrigo da luz.
Advertências: Manter fora do alcance de crianças.
Indicações: Anti-inflamatório, antisséptico e cicatrizante (BRASIL, 2018).
Fonte: cdn.awsli.com.br/
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Modo de usar: Uso externo. Aplicar nas áreas afetadas, uma a três vezes ao
dia (BRASIL, 2018).
Fonte: Pixabay.com
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
119
BRASIL. Farmacopeia Brasileira. 5. ed. Brasília: Anvisa, 2010.
120
Universidad de Barcelona, nº 240, 1 de março de 2020. ISSN: 1578-0007. Barcelona,
2020.
121
PEREIRA, A. M. Utilização e conhecimento sobre plantas medicinais e
fitoterápicos por usuários de uma comunidade rural. CAMPO GRANDE – MS,
2019.
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