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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ................................................................................................. 5
2 A HISTÓRIA DA FITOTERAPIA ...................................................................... 6
3 O NUTRICIONISTA E A FITOTERAPIA .......................................................... 8
4 CONSIDERAÇÕES SOBRE A FITOTERAPIA ................................................ 9
5 PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERAPIA NA ATENÇÃO BÁSICA ............. 10
6 LEGISLAÇÃO DE FITOTERÁPICOS NO BRASIL ........................................ 11
7 RESOLUÇÕES RELEVANTES ...................................................................... 13
8 POLÍTICA NACIONAL DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS
(PNPMF) ................................................................................................................... 15
9 FITOTERAPIA CLÍNICA E A PRESCRIÇÃO DE PLANTAS MEDICINAIS E
FITOTERÁPICOS ..................................................................................................... 18
10 NORMAS PARA PRESCRIÇÃO DE FITOTERÁPICOS PELO
NUTRICIONISTA ...................................................................................................... 19
11 RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA (RDC) N° 225, DE 11 DE ABRIL
DE 2018 .................................................................................................................... 21
12 MODELOS DE PRESCRIÇÃO DE FITOTERÁPICOS: TINTURAS,
CÁPSULAS, GÉIS E POMADAS COM DERIVADOS VEGETAIS ........................... 22
13 TINTURAS ...................................................................................................... 24
13.1 TINTURA DE Achillea millefolium L.......................................................... 24
13.2 TINTURA DE Allium sativum L. ................................................................ 25
13.3 TINTURA DE Achyrocline satureioides (Lam.) DC. .................................. 26
13.4 TINTURA DE Aloysia polystachya (Griseb.) Moldenke ............................ 27
13.5 TINTURA DE Arctium lappa L. ................................................................. 28
13.6 TINTURA DE Baccharis trimera (Less.) DC. ............................................ 29
13.7 TINTURA DE Calendula officinalis L. ....................................................... 30
13.8 TINTURA DE Crataegus monogyna Jacq. ............................................... 32
13.9 TINTURA DE Curcuma longa L. ............................................................... 33
13.10 TINTURA DE Cynara scolymus L............................................................. 34
13.11 TINTURA DE Echinacea angustifolia DC. ................................................ 35
13.12 TINTURA DE Equisetum arvense L. ........................................................ 36
13.13 TINTURA DE Eucalyptus globulus Labill. ................................................. 38
13.14 TINTURA DE Foeniculum vulgare Mill. .................................................... 39
13.15 TINTURA DE Handroanthus impetiginosus (Mart. ex DC.) Mattos........... 40
13.16 TINTURA DE Hypericum perforatum L. .................................................... 41
2
13.17 TINTURA DE Lavandula angustifolia Mill. ................................................ 43
13.18 TINTURA DE Leonurus cardiaca L........................................................... 44
13.19 TINTURA DE Lippia alba (Mill.) N.E. Br. ex Britton & P. Wilson ............... 45
13.20 TINTURA DE Lippia sidoides Cham. ........................................................ 46
13.21 TINTURA DE Melissa officinalis L. ........................................................... 47
13.22 TINTURA DE Mentha x piperita L............................................................. 49
13.23 TINTURA DE Mikania glomerata Spreng. ................................................ 50
13.24 TINTURA DE Passiflora alata Curtis ........................................................ 51
13.25 TINTURA DE Passiflora incarnata L......................................................... 52
13.26 TINTURA DE Phyllanthus niruri L............................................................. 53
13.27 TINTURA DE Plantago major L. ............................................................... 54
13.28 TINTURA DE Plectranthus barbatus Andrews ......................................... 55
13.29 TINTURA DE Punica granatum L. ............................................................ 56
13.30 TINTURA DE Salvia officinalis L............................................................... 57
13.31 TINTURA DE Sambucus nigra L. ............................................................. 58
13.32 TINTURA DE Serenoa repens (W. Bartram) Small .................................. 59
13.33 TINTURA DE Tanacetum parthenium (L.) Sch.Bip................................... 61
13.34 TINTURA DE Taraxacum officinale F.H. Wigg. ........................................ 62
13.35 TINTURA DE Valeriana officinalis L. ........................................................ 64
13.36 TINTURA DE Vitex agnus-castus L. ......................................................... 65
13.37 TINTURA DE Zea mays L. ....................................................................... 67
13.38 TINTURA DE Zingiber officinale Roscoe .................................................. 68

14 CÁPSULAS COM DERIVADOS VEGETAIS ................................................. 69


14.1 CÁPSULA COM Actaea racemosa L........................................................ 69
14.2 CÁPSULA COM Aesculus hippocastanum L. ........................................... 71
14.3 CÁPSULA COM Allium sativum L. ........................................................... 72
14.4 CÁPSULA COM Alpinia zerumbet (Pers.) B.L. Burtt & R.M. Sm. ............. 74
14.5 CÁPSULA COM Crataegus monogyna Jacq. ........................................... 75
14.6 CÁPSULA COM Curcuma longa L. .......................................................... 76
14.7 CÁPSULA COM Cynara scolymus L ........................................................ 78
14.8 CÁPSULA COM Echinacea purpurea (L.) Moench .................................. 79
14.9 CÁPSULA COM Equisetum arvense L. .................................................... 80
14.10 CÁPSULA COM Eucalyptus globulus Labill. ............................................ 82
14.11 CÁPSULA COM Frangula purshiana (DC.) A. Gray ................................. 84
14.12 CÁPSULA COM Glycine max (L.) Merr. ................................................... 86
14.13 CÁPSULA COM Glycyrrhiza glabra L....................................................... 88
14.14 CÁPSULA COM Harpagophytum procumbens DC. ex Meissn. ............... 89
14.15 CÁPSULA COM Hypericum perforatum L. ............................................... 91
14.16 CÁPSULA COM Maytenus ilicifolia Mart. ex Reissek ............................... 93
14.17 CÁPSULA COM Mentha x piperita L. ....................................................... 94
14.18 CÁPSULA COM Peumus boldus Molina, Monimiaceae. .......................... 96
3
14.19 CÁPSULA COM Salix............................................................................... 97
14.20 CÁPSULA COM Serenoa repens (W. Bartram) Small.............................. 99
14.21 CÁPSULA COM Silybum marianum (L.) Gaertn..................................... 100
14.22 CÁPSULA COM Tanacetum parthenium (L.) Sch.Bip. ........................... 101
14.23 CÁPSULA COM Taraxacum officinale F. H. Wigg.................................. 103
14.24 CÁPSULA COM Trifolium pratense L. .................................................... 105
14.25 CÁPSULA COM Uncaria tomentosa (Willd. ex Roem. & Schult.) DC..... 106
14.26 CÁPSULA COM Vaccinium macrocarpon Aiton ..................................... 107
14.27 CÁPSULA COM Vitex agnus-castus L. .................................................. 109

15 GEIS ............................................................................................................. 110


15.1 GEL DE Aloe vera (L.) Burman f. ........................................................... 110
15.2 GEL DE Arnica montana L. .................................................................... 111
15.3 GEL DE Caesalpinia ferrea Mart. ........................................................... 112
15.4 GEL DE Calendula officinalis L............................................................... 113
15.5 GEL DE Lippia sidoides Cham. .............................................................. 113

16 POMADAS ................................................................................................... 114


16.1 POMADA DE Aloe vera (L.) Burman f. ................................................... 114
16.2 POMADA DE Arnica montana L. ............................................................ 115
16.3 POMADA DE Copaifera langsdorffii Desf. .............................................. 116
16.4 POMADA DE Cordia verbenacea DC. .................................................... 117
16.5 POMADA DE Symphytum officinale L. ................................................... 118

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................................... 119

4
1 INTRODUÇÃO

Prezado aluno!
O Grupo Educacional FAVENI, esclarece que o material virtual é semelhante
ao da sala de aula presencial. Em uma sala de aula, é raro – quase improvável -
um aluno se levantar, interromper a exposição, dirigir-se ao professor e fazer uma
pergunta, para que seja esclarecida uma dúvida sobre o tema tratado. O comum é
que esse aluno faça a pergunta em voz alta para todos ouvirem e todos ouvirão a
resposta. No espaço virtual, é a mesma coisa. Não hesite em perguntar, as perguntas
poderão ser direcionadas ao protocolo de atendimento que serão respondidas em
tempo hábil.
Os cursos à distância exigem do aluno tempo e organização. No caso da nossa
disciplina é preciso ter um horário destinado à leitura do texto base e à execução das
avaliações propostas. A vantagem é que poderá reservar o dia da semana e a hora que
lhe convier para isso.
A organização é o quesito indispensável, porque há uma sequência a ser
seguida e prazos definidos para as atividades.

Bons estudos!

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2 A HISTÓRIA DA FITOTERAPIA

Fonte: img-21.ccm2.net/

O uso de plantas para tratamento de enfermidades já se fazia presente nas


primeiras civilizações. Entretanto, somente a partir de relatos por escrito é que se pode
traçar a história do uso das ervas (BRASIL, 2019).
Um dos marcos históricos importantes sobre a utilização de plantas medicinais
no mundo foi a Declaração de Alma Ata em 1978, onde foi reconhecido o uso de
plantas medicinais e de fitoterápicos com finalidade profilática, curativa e paliativa.
Desde então a OMS passou a reconhecer as plantas medicinais e a Fitoterapia
(IBIAPINA, 2014).
No final da década de 1980 estimava-se que 80% dos habitantes de países em
desenvolvimento dependiam da medicina popular para suprir suas necessidades
básicas de saúde, e que 85% dos medicamentos produzidos pela medicina tradicional
e popular envolviam o uso de extratos de plantas e ervas, portanto remédios
produzidos com produtos da natureza próxima de onde residem esses habitantes.
Estes números mostram a relevância das práticas integrativas a partir das culturas
tradicionais bem como a importância do uso das plantas medicinais e fitoterápicos
como forma de cuidado e atenção à saúde básica. Mostram também a eficácia desse
tipo de tratamento médico bem como a importância da biodiversidade local para a
saúde humana através da utilização dos métodos científicos que comprovam a

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eficácia das plantas medicinais e fitoterápicos reforçando o seu uso nos cuidados com
a saúde (CASTRO & FIGUEIREDO, 2019).
A palavra Fitoterapia tem origem grega e resulta da combinação dos termos
Phito = plantas e Therapia = tratamento e, de acordo com o Dicionário Aurélio da
Língua Portuguesa, seu significado é “Tratamento de doença mediante o uso de
plantas”. É o estudo das plantas medicinais e suas aplicações nos tratamentos de
morbidades, seja na prevenção, alívio ou cura das doenças (PEREIRA, 2019).
A utilização de produtos que a natureza oferece como recurso terapêutico é tão
antiga quanto a civilização humana e, por um longo tempo, produtos derivados de
minerais, vegetais e animais constituíram o arsenal terapêutico (BRASIL, 2012).
A história do uso de plantas medicinais, vem desde dos tempos remotos,
evidenciado que elas fazem parte da evolução humana e foram os primeiros
recursos terapêuticos utilizados pelos povos. Afirmando-se que o hábito de recorrer
às virtudes curativas de certos vegetais se trata de uma das primeiras
manifestações do antiquíssimo esforço do homem para compreender e utilizar
a natureza para a cura das suas doenças e sofrimentos .O aproveitamento da
natureza para desfecho fitoterápico é antigo, assim como a civilização humana, e há
muito tempo os produtos de origem mineral, vegetal e animal foram essenciais para a
área da saúde. De modo histórico as plantas medicinais valiosas como fitoterápicos e
na descoberta de novos fármacos, encontrada no reino vegetal a maior contribuição
para o medicamento (SACRAMENTO et al, 2019).
No Brasil, a história da utilização de plantas, no tratamento de doenças,
apresenta influências da cultura africana, indígena e europeia. A contribuição dos
escravos africanos com a tradição do uso de plantas medicinais, em nosso país, se
deu por meio das plantas que trouxeram consigo, que eram utilizadas em rituais
religiosos e também por suas propriedades farmacológicas, empiricamente
descobertas (Flor & Barbosa, 2015). Os índios que aqui viviam, dispostos em
inúmeras tribos, utilizavam grande quantidade de plantas medicinais e, por intermédio
dos pajés, este conhecimento das ervas locais e seus usos foi transmitido e
aprimorado de geração em geração. Os primeiros europeus que chegaram ao Brasil
depararam-se com estes conhecimentos, que foram absorvidos por aqueles que
passaram a viver no país e a sentir a necessidade de viver do que a natureza lhes

7
tinha a oferecer, e também pelo contato com os índios que passaram a auxiliá-los
como "guias". Tais fatos fizeram com que os europeus ampliassem seu contato com
a flora medicinal brasileira e a utilizassem para satisfazer suas necessidades
alimentares e medicamentosas (MINEIRO, 2015).

3 O NUTRICIONISTA E A FITOTERAPIA

Fonte: encrypted-tbn0.gstatic.com

A ementa da Resolução nº 556, de 2015 do Conselho Federal de Nutrição


(CFN) regulamenta que a prescrição de plantas medicinais e chás medicinais é
permitida a todos os nutricionistas, ainda que sem título de especialista e a prescrição
de medicamentos fitoterápicos, de produtos tradicionais fitoterápicos e de
preparações magistrais de fitoterápicos, como complemento de prescrição dietética,
é permitida ao nutricionista desde que seja portador do título de especialista em
Fitoterapia (BRASIL, 2015).
Ao agregar a fitoterapia a sua prática profissional, ainda que recomendada por
organismos internacionais e regulamentada pelo Ministério da Saúde, o Nutricionista
assume passar por um novo momento de qualificação, para que os objetivos de
segurança e eficácia propostos pela Política Nacional de Plantas Medicinais e
Fitoterápicos sejam alcançados. Essas condições são fundamentais quando se trata

8
de prática que tem base teórica própria, e reconhecidos efeitos adversos e interação
com outras plantas, medicamentos e alimentos (SANTOS et al, 2019).
O nutricionista poderá utilizar a fitoterapia como coadjuvante nas terapias
relacionadas ao seu campo de conhecimento específico. É importante ressaltar que o
CFN não exige dos profissionais especialização para prescrever plantas medicinais,
somente orienta que a atualização deve ser constante. O nutricionista deverá sempre
enfatizar a importância de uma alimentação saudável, mesmo identificando a
necessidade da prescrição de plantas medicinais. O foco do nutricionista tem que
estar no alimento e manutenção da saúde (OLIVEIRA et al, 2017).
. Os fitoterápicos prescritos devem ser exclusivamente para consumo via oral
e possuir indicações de uso relacionadas com o campo de atuação do nutricionista.
Além destes aspectos técnicos, o nutricionista deve também observar os aspectos
legais que regulamentam a notificação e o registro de plantas medicinais, drogas
vegetais e fitoterápicos, observando sempre as restrições de prescrição e
comercialização destes produtos (BRASIL, 2018).

4 CONSIDERAÇÕES SOBRE A FITOTERAPIA

Fonte: biovip.pt/media/

Atualmente, a fitoterapia é parte importante de diversos estudos na área da


saúde, vindo a considerar a utilização desta medicina alternativa como uma excelente
possibilidade terapêutica para a população. No entanto, esta requer seriedade em seu
uso e indicação, pois apesar de ser um método terapêutico natural, também apresenta
contra indicações, efeitos colaterais, dosagens ideais e formas de uso específicas.

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Quando bem utilizada e administrada por profissionais aptos, essa terapia alternativa
pode proporcionar consideráveis benefícios, já que o olhar destes sobre o paciente é
sempre de forma integral, observando aspectos físicos, emocionais, sociais, levando
em consideração esse conjunto como um todo. Quando a necessidade é levantada e,
a partir dela, avalia-se a origem daquela alteração, buscando o reequilíbrio deste
organismo, cuidando da causa e não somente do sintoma (VITORINO et al, 2020).
Inegavelmente, os fitoterápicos têm um papel importante como terapia
alternativa; contudo, a ideia básica na indicação desses na medicina humana não é
substituir medicamentos já registrados e comercializados com eficácia comprovada,
mas aumentar a opção terapêutica, ofertando para a população medicamentos
equivalentes, com o mesmo padrão de eficácia e segurança (VITORINO et al, 2020).
A regulamentação da prescrição fitoterápica por profissionais nutricionistas se
deu através da Resolução do Conselho Federal de Nutricionistas (CFN) 402/077, cujo
texto não especifica qualquer tipo de especialização como condição para essa prática,
limitando-se a recomendar devida capacitação para os que optarem pela utilização
dos produtos que são objeto da resolução. Torna-se relevante ressaltar aqui que o
CFN, com base nessas considerações, editou a Resolução CFN 525/2013, que
revogou a anteriormente vigente e estabeleceu novas regras para a prática da
fitoterapia pelo nutricionista (BRASIL, 2013).

5 PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERAPIA NA ATENÇÃO BÁSICA

Fonte: notícias.uol.com.br

10
No Brasil, a Atenção Primária à Saúde (APS) incorporou os princípios da
Reforma Sanitária, levando o SUS a adotar a designação de Atenção Básica à Saúde
(ABS), para enfatizar a reorientação do modelo assistencial, a partir de um sistema
universal e integrado de atenção à saúde (MATTA & MOROSINI, 2015).
A utilização de plantas medicinais e da fitoterapia na atenção primária à saúde
vem com a finalidade de aumentar os recursos terapêuticos, resgatar saberes
populares, preservar a biodiversidade, fomentar a agroecologia ambiental, popular e
permanente. Além da necessidade de ampliação das opções terapêuticas do Sistema
Único de Saúde (ANTÔNIO et al., 2014) ao se pensar em fitoterápicos e plantas
medicinais como nova proposta terapêutica pode-se, quem sabe reduzir a
dependência tecnológica, estimular o uso sustentável da biodiversidade brasileira, a
valorização e preservação dos conhecimentos tradicionais e o uso racional e
adequado desses produtos, através do desenvolvimento de ações baseadas nas
diretrizes do Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos e ações locais
voltadas para as práticas integrativas e aos medicamentos da biodiversidade
(MACEDO, 2016).
Os fitoterápicos são também importantes para a saúde por se constituírem uma
alternativa à carência de acesso a medicamentos alopáticos, sendo incorporados aos
vários Programas de Fitoterapia como opção terapêutica eficaz e de baixo custo
(BRASIL, 2017).

6 LEGISLAÇÃO DE FITOTERÁPICOS NO BRASIL

Os medicamentos fitoterápicos, assim como todos os medicamentos, são


caracterizados pelo conhecimento da eficácia e dos riscos de seu uso, assim como
pela reprodutibilidade e constância de sua qualidade. A eficácia e a segurança devem
ser validadas através de levantamentos etnofarmacológicos, de utilização,
documentações tecnocientíficas em bibliografia e/ou publicações indexadas e/ou
estudos farmacológicos e toxicológicos pré-clínicos e clínicos (BRASIL, 2010).

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Fonte: metropoles.com

No Brasil, o órgão central responsável pela regulamentação de plantas


medicinais e seus derivados é a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA),
autarquia do Ministério da Saúde que tem como papel a proteção e promoção da
saúde humana garantindo a segurança sanitária de produtos e serviços e participando
da construção de seu acesso universal (BALBINO, 2010).
A regulamentação de fitoterápicos no país remonta dos anos 80, a Portaria nº
212 de 11 de setembro de 1981 no item 2.4.3, definiu o estudo de plantas medicinais
como uma das prioridades de investigação clínica. Em 1982 o MS lançou o Programa
de Pesquisa de Plantas Medicinais da Central de Medicamentos, a fim de obter o
desenvolvimento de uma terapêutica alternativa e complementar. E mais atual como
vimos anteriormente em 2006, foram criadas a PNPIC e a PNPMF (MACEDO, 2016).
No que diz respeito ao controle na produção e distribuição de plantas
medicinais e fitoterápicos a normatização do MS ocorre por meio das resoluções
elaboradas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Atualmente a
principal regulamentação sobre plantas medicinais e fitoterápicos é a Resolução nº 26
de 2014 que revogou as Resoluções nº 14/2010 e nº 10/2010 (BRASIL, 2014).

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7 RESOLUÇÕES RELEVANTES

Fonte: conselhodesaude.rj.gov.br

A produção, prescrição e distribuição de plantas medicinais e fitoterápicos é


regulada pela ANVISA, sendo assim, algumas legislações devem ser observadas e
compreendidas a fim de atender as normas sanitárias e garantir a qualidade dos
serviços ofertados no âmbito das plantas medicinais e fitoterápicos (MACEDO,2016).
A RDC nº 26 de 13 de maio de 2014 dispõe sobre o registro de medicamentos
fitoterápicos, o registro e a notificação de produtos tradicionais fitoterápicos, abrange
os produtos industrializados que se enquadram como medicamentos fitoterápicos e
produtos tradicionais fitoterápicos e estabelece os requisitos mínimos para registro e
renovação de registro e notificação desses produtos e assuntos relacionados
(BRASIL, 2014).
Outras resoluções publicadas pela ANVISA relacionam-se com a produção e
distribuição de plantas medicinais e fitoterápicos, como a RDC nº 67 de 08 de outubro
de 2007, que dispõe sobre as boas práticas de manipulação de preparações
magistrais e oficinais para uso humano em farmácia (BRASIL, 2007), e a RDC nº 87
de 21 de novembro de 2008 que altera a RDC nº 67/2007,(BRASIL, 2008) que
apresenta atualização em relação ao controle de qualidade de matérias primas
vegetais e ainda sobre a prescrição de medicamentos manipulados. Vale ainda citar
aqui a resolução RDC nº 17 de 16 de abril de 2010, que estabelece os requisitos

13
mínimos a serem seguidos na fabricação de medicamentos para padronizar a
verificação do cumprimento das Boas Práticas de Fabricação de Medicamentos (BPF)
de uso humano durante as inspeções sanitárias nos artigos de 591 a 607 que
apresenta as boas práticas de fabricação de medicamentos fitoterápicos (BRASIL,
2010).
As Resoluções CFN 525/2013 e CFN 556/2015 regulamentam a prática da
Fitoterapia pelo nutricionista, atribuindo-lhe autoridade para, nas modalidades que
especifica, prescrever plantas medicinais e chás medicinais, medicamentos, produtos
tradicionais e preparações magistrais de fitoterápicos como complemento da
prescrição dietoterápica, a depender das seguintes condições que serão citadas a
seguir:
I - A prescrição de plantas medicinais e chás medicinais é permitida a todos os
nutricionistas, ainda que sem título de especialista;
II - A prescrição de medicamentos fitoterápicos, de produtos tradicionais
fitoterápicos e de preparações magistrais de fitoterápicos, como complemento de
prescrição dietética, é permitida ao nutricionista desde que seja portador do título de
especialista em Fitoterapia;
III - Para a outorga do título de especialista em Fitoterapia, a Associação
Brasileira de Nutrição (ASBRAN) adotará regulamentação própria, a ser amplamente
divulgada aos interessados, prevendo os critérios que serão utilizados para essa
titulação;
IV - Não se aplicará o disposto no item III aos nutricionistas que, até a data de
publicação da Resolução CFN 556/2015, estejam matriculados ou tenham obtido
certificado de conclusão de cursos de pós-graduação Lato Sensu, com ênfase na área
de fitoterapia relacionada à nutrição;
V – Aos nutricionistas não inclusos no item IV, será permitido, depois de
registrarem o certificado de conclusão de curso de pós-graduação Lato Sensu, o
exercício das competências previstas no item II (BRASIL, 2015).
Por fim, ressalta-se que para a prescrição de fitoterápicos e de preparações
magistrais, o nutricionista deverá seguir as normas estabelecidas nas Resoluções
CFN 525/2013 e CFN 556/2015, que tratam sobre essa temática. A prescrição desses
produtos exige pleno conhecimento do assunto, cabendo ao nutricionista

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responsabilidade ética, civil e criminal quanto aos efeitos da sua prescrição na saúde
do indivíduo, considerando as reações adversas que podem ocorrer, efeitos colaterais
e interação com outras plantas, medicamentos e alimentos assim como os riscos da
potencial toxicidade dos produtos prescritos (BRASIL, 2015).

8 POLÍTICA NACIONAL DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS


(PNPMF)

Fonte: ibes.med.br

A criação de uma política de âmbito nacional para o uso das plantas medicinais
e dos fitoterápicos foi resultado de uma luta que remonta à época anterior à criação
do SUS, em que diversos atores, como pesquisadores, gestores, profissionais de
saúde e usuários tiveram papel fundamental (BRASIL, 2006). A implementação da
Fitoterapia no SUS representa, além da incorporação de mais uma terapêutica ao
arsenal de possibilidades de tratamento à disposição dos profissionais de saúde, o
resgate de uma prática milenar, onde se imbricam o conhecimento científico e o
conhecimento popular e seus diferentes entendimentos sobre o adoecimento e as
formas de tratá-lo. Pelo fato de o uso da Fitoterapia se embasar nesses dois tipos de
conhecimento, aparentemente divergentes, resultam entendimentos diferentes sobro
seu uso (FIGUEREDO, 2014).

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A Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos foi criada em 2006,
pelo Decreto nº 5.813. As diretrizes da política foram detalhadas como ações no Programa
Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos – Portaria Interministerial nº 2.960/2008 –,
assinada por 10 ministérios: Casa Civil; Agricultura, Pecuária e Abastecimento; Cultura;
Ciência, Tecnologia e Inovação; Desenvolvimento Agrário; Desenvolvimento Social e
Combate à Fome; Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; Integração Nacional;
Meio Ambiente e Saúde. O objetivo da Política e do Programa é “garantir à população
brasileira o acesso seguro e o uso racional de plantas medicinais e fitoterápicos,
promovendo o uso sustentável da biodiversidade, o desenvolvimento da cadeia produtiva e
da indústria nacional”.
O objetivo geral da Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos é:
 Garantir à população brasileira o acesso seguro e o uso racional de plantas
medicinais e fitoterápicos, promovendo o uso sustentável da biodiversidade, o
desenvolvimento da cadeia produtiva e da indústria nacional.
Os objetivos específicos é:
 Ampliar as opções terapêuticas aos usuários, com garantia de acesso a plantas
medicinais, fitoterápicos e serviços relacionados à fitoterapia, com segurança, eficácia
e qualidade, na perspectiva da integralidade da atenção à saúde, considerando o
conhecimento tradicional sobre plantas medicinais.
 Construir o marco regulatório para produção, distribuição e uso de plantas
medicinais e fitoterápicos a partir dos modelos e experiências existentes no Brasil e
em outros países.
 Promover pesquisa, desenvolvimento de tecnologias e inovações em plantas
medicinais e fitoterápicos, nas diversas fases da cadeia produtiva.
 Promover o desenvolvimento sustentável das cadeias produtivas de plantas
medicinais e fitoterápicos e o fortalecimento da indústria farmacêutica nacional neste
campo.
 Promover o uso sustentável da biodiversidade e a repartição dos benefícios
decorrentes do acesso aos recursos genéticos de plantas medicinais e ao
conhecimento tradicional associado.
As diretrizes são:

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1. Regulamentar o cultivo, o manejo sustentável, a produção, a distribuição e o
uso de plantas medicinais e fitoterápicos, considerando as experiências da sociedade
civil nas suas diferentes formas de organização.
2. Promover a formação técnico-científica e capacitação no setor de plantas
medicinais e fitoterápicos.
3. Incentivar a formação e a capacitação de recursos humanos para o
desenvolvimento de pesquisas, tecnologias e inovação em plantas medicinais e
fitoterápicos.
4. Estabelecer estratégias de comunicação para divulgação do setor plantas
medicinais e fitoterápicos.
5. Fomentar pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação com base na
biodiversidade brasileira, abrangendo espécies vegetais nativas e exóticas
adaptadas, priorizando as necessidades epidemiológicas da população.
6. Promover a interação entre o setor público e a iniciativa privada,
universidades, centros de pesquisa e organizações não-governamentais na área de
plantas medicinais e desenvolvimento de fitoterápicos.
7. Apoiar a implantação de plataformas tecnológicas piloto para o
desenvolvimento integrado de cultivo de plantas medicinais e produção de
fitoterápicos.
8. Incentivar a incorporação racional de novas tecnologias no processo de
produção de plantas medicinais e fitoterápicos.
9. Garantir e promover a segurança, a eficácia e a qualidade no acesso a
plantas medicinais e fitoterápicos.
10. Promover e reconhecer as práticas populares de uso de plantas medicinais
e remédios caseiros.
11. Promover a adoção de boas práticas de cultivo e manipulação de plantas
medicinais e de manipulação e produção de fitoterápicos, segundo legislação
específica.
12. Promover o uso sustentável da biodiversidade e a repartição dos benefícios
derivados do uso dos conhecimentos tradicionais associados e do patrimônio
genético.

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13. Promover a inclusão da agricultura familiar nas cadeias e nos arranjos
produtivos das plantas medicinais, insumos e fitoterápicos.
14. Estimular a produção de fitoterápicos em escala industrial.
15. Estabelecer uma política intersetorial para o desenvolvimento
socioeconômico na área de plantas medicinais e fitoterápicos.
16. Incrementar as exportações de fitoterápicos e insumos relacionados,
priorizando aqueles de maior valor agregado.
17. Estabelecer mecanismos de incentivo para a inserção da cadeia produtiva
de fitoterápicos no processo de fortalecimento da indústria farmacêutica nacional
(BRASIL, 2008).

9 FITOTERAPIA CLÍNICA E A PRESCRIÇÃO DE PLANTAS MEDICINAIS E


FITOTERÁPICOS

Fonte: brancoeverde.com.br

A prescrição medicamentosa no Brasil é atribuída a profissionais legalmente


habilitados para tal função. De acordo com a história, o médico é o profissional
habilitado para o diagnóstico e prescrição de medicamentos na medicina humana, os
médicos veterinários na medicina veterinária e os cirurgiões dentistas para o uso
odontológico. Contudo, enfermeiros, farmacêuticos e nutricionistas podem realizar
prescrição e/ou indicação de medicamento respeitando a legislação vigente e estando

18
regularmente inscritos nos respectivos conselhos profissionais. No contexto dos
profissionais habilitados a prescrever, somente os cirurgiões dentistas, farmacêuticos
e nutricionistas possuem legislação específica para reconhecer e regulamentar a
prescrição de fitoterápicos (MACEDO, 2016).
Para o farmacêutico a prescrição é regulamentada pela resolução nº 546 de 21
de julho de 2011, sendo uma legislação específica, da mesma forma ocorre na
nutrição, onde a resolução 525/2013 regulamenta a prática da fitoterapia na nutrição.
A enfermagem é outra profissão que pode prescrever dentro das normas do exercício
profissional (Lei nº 7.498/1986), com a revogação da resolução 272/2002 os
enfermeiros podem prescrever desde que façam parte da equipe multiprofissional dos
programas de saúde e dentro de protocolos pré-estabelecidos (Portaria 648/GM/2006
- Política Nacional de Atenção Básica). A fisioterapia também não possui legislação
específica na área da fitoterapia, desta forma sua atuação nesta área fica sujeita ao
regulamento de atuação do profissional deliberado pelo Conselho de Classe e no SUS
ao previsto nos protocolos dos programas de saúde (MACEDO, 2016).

10 NORMAS PARA PRESCRIÇÃO DE FITOTERÁPICOS PELO


NUTRICIONISTA

Fonte: nutricaoesteticabrasil.com.br

19
Na nutrição, a Resolução 525/2013 do Conselho Federal de Nutricionistas
regulamenta a prática da fitoterapia pelo nutricionista, atribuindo-lhe competência
para, nas modalidades que especifica, prescrever plantas medicinais, drogas vegetais
e fitoterápicos como complemento da prescrição dietética e, dá outras providências
(BRASIL, 2015).
Segundo as informações contidas no Art. 2º desta resolução, o nutricionista
poderá adotar a fitoterapia para complementar a sua prescrição dietética somente
quando os produtos prescritos tiverem indicações de uso relacionadas com o seu
campo de atuação e estejam embasadas em estudos científicos ou em uso tradicional
reconhecido (BRASIL, 2015).
A competência para a prescrição de plantas medicinais e drogas vegetais é
atribuída ao nutricionista sem especialização, enquanto a competência para
prescrição de fitoterápicos e de preparações magistrais é atribuída exclusivamente ao
nutricionista portador de título de especialista ou certificado de especialização nessa
área.
A legislação atual estabelece que a prescrição de plantas medicinais ou drogas
vegetais deverá ser legível, conter o nome do paciente, data da prescrição e
identificação completa do profissional prescritor (nome e número do CRN, assinatura,
carimbo, endereço e forma de contato) e conter todas as seguintes especificações
quanto ao produto prescrito:
I - nomenclatura botânica, sendo opcional incluir a indicação do nome popular;
II - parte da planta utilizada;
III - forma de utilização e modo de preparo;
IV - posologia e modo de usar;
V - tempo de uso.
Para prescrição de plantas medicinais e drogas vegetais, deve-se considerar
que estas devem ser preparadas unicamente por decocção, maceração ou infusão,
conforme indicação, não admitindo-se que sejam prescritas sob forma de cápsulas,
drágeas, pastilhas, xarope, spray ou qualquer outra forma farmacêutica, nem
utilizadas quando submetidas a outros meios de extração, tais como extrato, tintura,
alcoolatura ou óleo, nem como fitoterápicos ou em preparações magistrais. A
prescrição de preparações magistrais e de fitoterápicos deverá ser feita

20
exclusivamente a partir de matérias-primas derivadas de drogas vegetais, não sendo
permitido o uso de substâncias ativas isoladas, mesmo as de origem vegetal, ou das
mesmas associadas a vitaminas, minerais, aminoácidos ou quaisquer outros
componentes.
Partes de vegetais quando utilizadas para o preparo de bebidas alimentícias,
sob a forma de infusão ou decocção, sem finalidades fármaco- terapêutica, são
definidas como alimento e não constituem objeto de discussão desta Resolução
(BRASIL, 2015).

11 RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA (RDC) N° 225, DE 11 DE ABRIL


DE 2018

Fonte: farmajunior.com.br

A partir de agora será discutido sobre a RDC n° 225, de 11 de abril de 2018


que dispõe sobre a aprovação do 1º Suplemento do Formulário de Fitoterápicos da
Farmacopeia Brasileira, em sua 1ª edição. Trata-se de um material de domínio público
que objetiva trazer informações atualizadas a respeito da fitoterapia, tendo como
característica importante o respaldo científico. A seguir, são apresentadas as
informações contidas na resolução (BRASI, 2018)
A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso da
atribuição que lhe conferem o art. 15, III e IV aliado ao art. 7º, III, e IV, da Lei nº 9.782,

21
de 26 de janeiro de 1999, e ao art. 53, V, §§ 1º e 3º do Regimento Interno aprovado
nos termos do Anexo I da Resolução da Diretoria Colegiada - RDC n° 61, de 3 de
fevereiro de 2016, resolve adotar a seguinte Resolução da Diretoria Colegiada,
conforme deliberado em reunião realizada em 6 de março de 2018, e eu, Diretor-
Presidente (Jarbas Barbosa da Silva Jr.), determino a sua publicação.
Art. 1°: Fica aprovado o 1º Suplemento do Formulário de Fitoterápicos da
Farmacopeia Brasileira, 1ª edição.
Art. 2º: Este Suplemento compreende as seguintes atualizações ao texto do
Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira, 1º edição:
I - inclusão dos seguintes capítulos:
a. Cápsulas com derivados vegetais.
II - alteração da redação dos seguintes capítulos:
a. Generalidades; e
b. Tinturas.
Art. 3º: A publicação do 1º Suplemento do Formulário de Fitoterápicos da
Farmacopeia Brasileira, 1ª edição se dará por meio eletrônico, no Portal da ANVISA.
Art. 4º: Esta Resolução entrará em vigor em cento e oitenta (180) dias, contados
a partir da data da publicação do arquivo digital com os textos técnicos no sítio
eletrônico da ANVISA, em conformidade com o art. 3º desta Resolução (BRASIL,
2018).

12 MODELOS DE PRESCRIÇÃO DE FITOTERÁPICOS: TINTURAS,


CÁPSULAS, GÉIS E POMADAS COM DERIVADOS VEGETAIS

A tintura é uma forma de preparação em que se extrai os princípios ativos das


plantas medicinais, utilizando-se álcool. A tintura pode ser preparada com plantas
frescas ou secas, previamente picadas ou maceradas. O procedimento para o preparo
de tintura é o mesmo para qualquer parte da planta: raízes, caules, flores ou folhas.
Normalmente utiliza-se preferencialmente o álcool de cereais.
Não é recomendada a administração de tinturas a menores de 18 anos,
alcoolistas e diabéticos, em função do teor etílico na formulação. Pelo mesmo motivo,

22
recomenda-se evitar operar equipamentos e máquinas ou dirigir, após a ingestão do
fitoterápico nessa forma farmacêutica.

Fonte: guiadafarmácia.com.br

Grande parte dos medicamentos e suplementos usados no dia a dia vem


em forma de cápsulas. O que a maioria das pessoas não sabe é que existe
mais de uma variedade e que ao tomar algumas delas o indivíduo está
ingerindo, além da substância medicamentosa, outros elementos como
corantes artificias, amido, glúten, lactose, aditivos e conservantes. Dessa
forma, as mesmas não são indicadas à pacientes com algumas restrições e
intolerâncias alimentares, bem como religiosas. Uma saída mais segura e
saudável são as cápsulas vegetais. Elas mascaram de maneira eficaz o odor e
sabor residual dos fármacos, não possui derivados animais e evitam que a ação da
umidade influencie na estabilidade física e química da fórmula final. A seguir, alguns
modelos de prescrição de tinturas e fitoterápicos em cápsulas vegetais serão
exemplificados.

23
13 TINTURAS

13.1 TINTURA DE Achillea millefolium L.

Fonte: amazon.com

Nomenclatura popular: Mil-folhas e mil-em-rama


Fórmula: Parte aérea 20 g Álcool etílico 45% q.s.p. 100 mL
Orientações para o preparo: Seguir as técnicas de secagem do material vegetal
e preparo de tintura descrita em Informações Gerais em Generalidades.
Embalagem e armazenamento: Acondicionar em frasco de vidro âmbar, que
deve garantir proteção contra contaminações, efeitos da luz e umidade, com lacre ou
selo de segurança que garanta a inviolabilidade do produto.
Advertências: Uso adulto. Não usar em pessoas com hipersensibilidade aos
componentes da formulação ou a plantas da família Asteraceae. Não usar em
gestantes, lactantes, alcoolistas e diabéticos, em função do teor alcoólico na
formulação. Se os sintomas piorarem durante o uso do produto um médico deve ser
consultado. Reações de hipersensibilidade na pele de frequência não conhecida
foram relatadas com o uso do produto. Não usar em pessoas com úlceras
gastroduodenais ou com obstrução das vias biliares. Não usar com anticoagulantes e
anti-hipertensivos.
Indicações: Auxiliar no alívio dos sintomas dispépticos, flatulência, inflamação,
como colerético e antiespasmódico.

24
Modo de usar: Uso oral. Tomar 5 mL da tintura, três vezes ao dia, entre as
refeições ou tomar 2 a 4 mL, diluídos em meio copo com água, três a quatro vezes ao
dia (BRASIL, 2018).

13.2 TINTURA DE Allium sativum L.

Fonte: Pixabay.com

Nomenclatura popular: alho


Fórmula: Componentes Quantidade Bulbilho pulverizado 20 g Álcool etílico
70% q.s.p. 100 mL.
Orientações para o preparo: Seguir as técnicas de secagem do material vegetal
e preparo de tintura descrita em Informações Gerais em Generalidades.
Embalagem e armazenamento: Acondicionar em frasco de vidro âmbar, que
deve garantir proteção contra contaminações, efeitos da luz e umidade, com lacre ou
selo de segurança que garanta a inviolabilidade do produto.
Advertências: Uso adulto. Não usar em pessoas com hipersensibilidade aos
componentes da formulação. Não usar em gestantes, lactantes, alcoolistas e
diabéticos, em função do teor alcoólico na formulação. Se os sintomas piorarem
durante o uso do fitoterápico um médico deve ser consultado. O consumo de alho
pode aumentar o risco hemorrágico durante e após cirurgias. Suspender o uso sete
dias antes de cirurgias. O uso concomitante com medicamentos antiagregantes
plaquetários, tais como ácido acetilsalicílico e varfarina, pode aumentar o tempo de
25
sangramento. A ingestão de A. sativum e seus derivados em jejum pode
ocasionalmente causar pirose, náusea, vômitos e diarreia. O odor de alho exalado
pela pele e pela respiração pode ser perceptível. O uso concomitante com
medicamentos antirretrovirais tais como saquinavir, pode levar a falhas na terapia
antirretroviral e possível resistência a esses fármacos. A coadministração com
atorvastatina pode aumentar a meia vida desse medicamento devido a inibição da
CYP3A4. O consumo de A. sativum pode potencializar o efeito diurético da
hidroclorotiazida. O aumento da biodisponibilidade de alguns fármacos anti-
hipertensivos, como o captopril, pode ocorrer. Pode diminuir a efetividade da
clorzoxazona por induzir o seu metabolismo.
Indicações: Auxiliar nos sintomas associados a infecções das vias aéreas
superiores com presença de secreção.
Modo de usar: Uso oral. Tomar 10 mL da tintura, diluídos em 75 mL de água,
duas vezes ao dia (BRASIL, 2018).

13.3 TINTURA DE Achyrocline satureioides (Lam.) DC.

Fonte: tuasaude.com

Nomenclatura popular: Macela


Fórmula: Componentes Quantidade Inflorescência rasurada 10 g Álcool etílico
70% q.s.p. 100 mL

26
Orientações para o preparo: Seguir as técnicas de secagem do material vegetal
e preparo de tintura descrita em Informações Gerais em Generalidades.
Embalagem e armazenamento: Acondicionar em frasco de vidro âmbar, que
deve garantir proteção contra contaminações, efeitos da luz e umidade, com lacre ou
selo de segurança que garanta a inviolabilidade do produto.
Advertências: Uso adulto. Não usar em pessoas com hipersensibilidade aos
componentes da formulação ou a plantas da família Asteracea. Não usar em
gestantes, lactantes, alcoolistas e diabéticos, em função do teor alcoólico na
formulação. Se os sintomas piorarem durante o uso do fitoterápico, um médico deve
ser consultado. Pode, em casos raros, provocar vertigem, cefaleia, dermatite, alergia
ocular e fotodermatite. Pessoas hipoglicêmicas devem pedir orientação aos
prescritores antes do uso. Pode potencializar o efeito de insulina, barbitúricos e outros
sedativos.
Indicações: Auxiliar no tratamento sintomático de processos inflamatórios das
vias aéreas superiores e distúrbios gastrintestinais.
Modo de usar: Uso oral. Tomar 3 a 9 mL da tintura, diluídos em 50 mL de água,
três vezes ao dia (BRASIL, 2018).

13.4 TINTURA DE Aloysia polystachya (Griseb.) Moldenke

Fonte: darwin.edu.ar

Nomenclatura popular: Aloisia


27
Fórmula: Componentes quantidade folha 10 g álcool etílico 70% q.s.p. 100 mL
Orientações para o preparo: Seguir as técnicas de secagem do material
vegetal e preparo de tintura descrita em Informações Gerais em Generalidades.
Embalagem e armazenamento: acondicionar em frasco de vidro âmbar, que
deve garantir proteção contra contaminações, efeitos da luz e umidade, com lacre ou
selo de segurança que garanta a inviolabilidade do produto.
Advertências: Uso adulto. Não usar em pessoas com hipersensibilidade aos
componentes da formulação. Não usar em gestantes, lactantes, alcoolistas e
diabéticos, em função do teor alcoólico na formulação. Se os sintomas piorarem
durante o uso do fitoterápico um médico deve ser consultado. Pode prejudicar a
habilidade de dirigir ou operar máquinas. Considerando que o óleo essencial de A.
polystachya contém mais de 70% de carvona) e que essa substância apresenta ação
ansiolítica, não é recomendado o uso de tintura de A. polystachya a pessoas que
façam uso de medicamento com ação ansiolítica, pois pode potencializar esse efeito.
Indicações: Auxiliar no alívio dos sintomas dispépticos, espasmos e na
redução da sensação de plenitude gástrica. Como ansiolítico leve.
Modo de usar: Uso oral. Tomar de 3 a 9 mL da tintura, diluídos em 75 mL de
água, três vezes ao dia (BRASIL, 2018).

13.5 TINTURA DE Arctium lappa L.

Fonte: Pixabay.com

28
Nomenclatura popular: Bardana.
Fórmula: Componentes Quantidade Raiz rasurada 10 g Álcool etílico 45%
q.s.p. 100 mL Componentes Quantidade Raiz rasurada 20 g Álcool etílico 25% q.s.p.
100 mL.
Orientações para o preparo: Seguir as técnicas de secagem do material
vegetal e preparo de tintura descrita em Informações Gerais em Generalidades.
Embalagem e armazenamento: Acondicionar em frasco de vidro âmbar, que
deve garantir proteção contra contaminações, efeitos da luz e umidade, com lacre ou
selo de segurança que garanta a inviolabilidade do produto.
Advertências: Uso adulto. Não usar em pessoas com hipersensibilidade aos
componentes da formulação. Não usar em gestantes, lactantes, alcoolistas e
diabéticos, em função do teor alcoólico na formulação. Se os sintomas piorarem ou
persistirem por mais de duas semanas durante o uso do fitoterápico, ou se ocorrer
febre, disúria, espasmos ou sangue na urina, um médico deve ser consultado. Deve-
se garantir a ingestão de quantidade adequada de água durante o tratamento. Choque
anafilático já foi relatado com o uso do fitoterápico, entretanto, sua frequência é
desconhecida. O uso concomitante com insulina pode requerer ajuste de dose da
última.
Indicações: Auxilia no aumento do fluxo urinário nos distúrbios urinários leves,
como auxiliar na inapetência temporária.
Modo de usar: Uso oral. Tomar 8 a 12 mL da tintura, diluídos em 50 mL de
água, três vezes ao dia (BRASIL, 2018).

13.6 TINTURA DE Baccharis trimera (Less.) DC.

Nomenclatura popular: Carqueja


Fórmula: Componentes Quantidade Caule alado rasurado 10 g Álcool etílico
70% q.s.p. 100 mL.
Orientações para o preparo: Seguir as técnicas de secagem do material
vegetal e preparo de tintura descrita em Informações Gerais em Generalidades.

29
Fonte: Pixabay.com

Embalagem e armazenamento: Acondicionar em frasco de vidro âmbar, que


deve garantir proteção contra contaminações, efeitos da luz e umidade, com lacre ou
selo de segurança que garanta a inviolabilidade do produto.
Advertências: Uso adulto. Não usar em pessoas com hipersensibilidade aos
componentes da formulação ou a plantas da família Asteraceae. Não usar em
gestantes, lactantes, alcoolistas e diabéticos, em função do teor alcoólico na
formulação. Se os sintomas piorarem durante o uso do fitoterápico um médico deve
ser consultado. O uso deve ser restrito no máximo, a duas semanas. Pode interagir
com medicamentos hipoglicemiantes, sendo necessário ajustar a dose desses
últimos. Deve ter o uso interrompido duas semanas antes de cirurgias.
Indicações: Auxilia no alívio dos sintomas dispépticos.
Modo de usar: Uso oral. Tomar 3 a 9 mL da tintura, diluídos em 50 mL de água,
duas vezes ao dia (BRASIL, 2018).

13.7 TINTURA DE Calendula officinalis L.

Nomenclatura popular: Calêndula


Fórmula: Componentes Quantidade Flores rasuradas 20 g Álcool etílico 70 a
90% q.s.p. 100 mL
Orientações para o preparo: Seguir as técnicas de secagem do material vegetal
e preparo de tintura descrita em Informações Gerais em Generalidades.
30
Fonte: Pixabay.com

Embalagem e armazenamento: Acondicionar em frasco de vidro âmbar, que


deve garantir proteção contra contaminações, efeitos da luz e umidade, com lacre ou
selo de segurança que garanta a inviolabilidade do produto.
Advertências: Uso adulto. Não usar em pessoas com hipersensibilidade aos
componentes da formulação ou a plantas da família Asteraceae. Não usar em
gestantes, lactantes, alcoolistas e diabéticos, em função do teor alcoólico na
formulação. Se os sintomas piorarem ou persistirem por mais de uma semana durante
o uso do fitoterápico um médico deve ser consultado. Se sinais de infecção cutânea
forem observados, um médico deve ser consultado. Pode ocorrer sensibilização
dérmica de frequência desconhecida. Se ocorrerem qualquer outro evento adverso
não mencionado, um médico deve ser consultado. Em raros casos, pode causar
dermatite de contato.
Indicações: Auxiliar no tratamento sintomático de afecções inflamatórias leves
da pele, boca e garganta.
Modo de usar: Uso externo. Para aplicação na pele: Diluir 1:3 em água e aplicar
no local indicado por meio de compressa de duas a quatro vezes ao dia. Remover a
compressa após 30 a 60 minutos. Na cavidade bucal, administrar por bochechos e
gargarejos 2 ml da tintura em 100 mL de água de duas a quatro vezes ao dia (BRASIL,
2018).

31
13.8 TINTURA DE Crataegus monogyna Jacq.; Crataegus rhipidophylla Gand.

Fonte: Pixabay.com

Nomenclatura popular: Cratego


Fórmula: Componentes Quantidade Sumidade florida 22-28 g Álcool etílico
35% q.s.p. 100 mL
Orientações para o preparo: Seguir as técnicas de secagem do material vegetal
e preparo de tintura descrita em Informações Gerais em Generalidades.
Embalagem e armazenamento: Acondicionar em frasco de vidro âmbar, que
deve garantir proteção contra contaminações, efeitos da luz e umidade, com lacre ou
selo de segurança que garanta a inviolabilidade do produto.
Advertências: Uso adulto. Não usar em pessoas com hipersensibilidade aos
componentes da formulação. Não usar em gestantes, lactantes, alcoolistas e
diabéticos, em função do teor alcoólico na formulação. Se os sintomas piorarem
durante o uso do fitoterápico um médico deve ser consultado. Em caso de edema de
membros inferiores, dor precordial com irradiação para membros superiores,
abdômen superior ou região cervical, ou dificuldade respiratória (dispneia), um médico
deverá ser consultado imediatamente. Pode potencializar os efeitos de medicamentos
e espécies vegetais cardiotônicas e glicosídeos cardioativos.
Indicações: Auxiliar no tratamento de sintomas decorrentes da ansiedade
cardíaca temporária, como palpitações provocadas por estresse e desconforto
precordial, desde que afecções graves tenham sido excluídas por um médico.
Modo de usar: Uso oral. Tomar 1 a 1,5 mL da tintura, diluídos em 50 mL de
água, três vezes ao dia (BRASIL, 2018).

32
13.9 TINTURA DE Curcuma longa L.

Fonte: oparana.com.br

NOMENCLATURA POPULAR: Cúrcuma


Fórmula: Rizoma 10 g Álcool etílico 70% q.s.p. 100 mL
Orientações para o preparo: Seguir as técnicas de secagem do material vegetal
e preparo de tintura descrita em Informações Gerais em Generalidades.
Embalagem e armazenamento: Acondicionar em frasco de vidro âmbar, que
deve garantir proteção contra contaminações, efeitos da luz e umidade, com lacre ou
selo de segurança que garanta a inviolabilidade do produto.
Advertências: Uso adulto. Não usar em pessoas com hipersensibilidade aos
componentes da formulação. Não usar em mulheres tentando engravidar, gestantes,
lactantes, alcoolistas e diabéticos, em função do teor alcoólico na formulação. Se os
sintomas piorarem durante o uso do fitoterápico um médico deve ser consultado. Não
usar em pessoas com cálculos biliares, obstrução dos ductos biliares e úlceras
gastroduodenais. Deve ser evitada a exposição solar excessiva quando do uso do
produto. Não deve ser usado em altas doses junto com medicamentos
anticoagulantes ou antiplaquetários. Leves sintomas de boca seca, flatulência e
irritação gástrica podem ocorrer, entretanto, a frequência não é conhecida. Se outras
reações adversas surgirem, um profissional de saúde deve ser consultado. A
coadministração com paracetamol pode aumentar a toxicidade desse último, devido a
indução de CYP1A2.
33
Indicações: Auxiliar no alívio dos sintomas dispépticos (tais como sensação de
plenitude, flatulência e digestão lenta) como colagogo e colerético. Auxiliar em
afecções inflamatórias.
Modo de usar: Uso oral. Como antidispéptico: tomar 0,5 a 1 mL da tintura,
diluídos em 50 mL de água, três vezes ao dia. Como anti-inflamatório: tomar 1 a 3 mL
da tintura, diluídos em 50 mL de água, três vezes ao dia (BRASIL, 2018).

13.10 TINTURA DE Cynara scolymus L.

Fonte: uol.com.br

Nomenclatura popular: Alcachofra


Fórmula: Componentes Quantidade Folha 20 g Álcool etílico 70% q.s.p. 100 mL
Orientações para o preparo: Seguir as técnicas de secagem do material vegetal
e preparo de tintura descrita em Informações Gerais em Generalidades.
Embalagem e armazenamento: Acondicionar em frasco de vidro âmbar, que
deve garantir proteção contra contaminações, efeitos da luz e umidade, com lacre ou
selo de segurança que garanta a inviolabilidade do produto.
Advertências: Uso adulto. Não usar em pessoas com hipersensibilidade aos
componentes da formulação e a plantas da família Asteraceae. Não usar em
gestantes, lactantes, alcoolistas e diabéticos, em função do teor alcoólico na
formulação. Se os sintomas piorarem durante o uso do fitoterápico um médico deve
34
ser consultado. Não usar em pessoas com cálculos biliares e obstrução dos ductos
biliares. Não usar em caso de tratamento com anticoagulantes. Em casos raros podem
ocorrer distúrbios gastrintestinais, incluindo diarreia, náuseas e pirose. O uso
concomitante com diuréticos em presença de hipertensão arterial ou cardiopatias deve
ser realizado sob estrita supervisão médica, dada a possibilidade de haver
descompensação da pressão arterial, ou, se a eliminação de potássio é considerável,
uma potencialização de drogas cardiotônicas. A ocorrência de hipersensibilidade foi
relatada para C. scolymus, sendo atribuída à presença de lactonas sesquiterpênicas
como a cinaropicrina. Pode reduzir a eficácia de medicamentos que interferem na
coagulação sanguínea, como ácido acetilsalicílico e anticoagulantes cumarínicos (ex.
varfarina).
Indicações: Auxiliar no alívio dos sintomas dispépticos, como antiflatulento e
diurético, auxiliar na prevenção da aterosclerose. Auxiliar no tratamento de
dislipidemia mista leve a moderada e como colagogo.
Modo de usar: Uso oral. Primeiro Suplemento do Formulário de Fitoterápicos
da Farmacopeia Brasileira, 1ª edição 37 Tomar de 2,0 a 5,0 mL da tintura, diluídos em
75 mL de água, uma a três vezes ao dia (BRASIL, 2018).

13.11 TINTURA DE Echinacea angustifolia DC.

Fonte: Pixabay.com

Nomenclatura popular: Equinácea


35
Fórmula: Componentes Quantidade Raiz pulverizada 20 g Álcool etílico 45%
100 mL
Orientações para o preparo Seguir as técnicas de secagem do material vegetal
e preparo de tintura descrita em Informações Gerais em Generalidades.
Embalagem e armazenamento: Acondicionar em frasco de vidro âmbar, que
deve garantir proteção contra contaminações, efeitos da luz e umidade, com lacre ou
selo de segurança que garanta a inviolabilidade do produto.
Advertências: Uso adulto. Não usar em pessoas com hipersensibilidade aos
componentes da formulação e a espécies da família Asteraceae. Não usar em
gestantes, lactantes, alcoolistas e diabéticos, em função do teor alcoólico na
formulação. Se os sintomas piorarem durante o uso do fitoterápico um médico deve
ser consultado. Se houver agravamento ou persistência dos sintomas por mais de três
dias ou se ocorrer febre alta durante a utilização do medicamento, um médico deverá
ser consultado. Não recomendado em casos de doenças sistêmicas progressivas
como tuberculose, colagenoses, esclerose múltipla, infecção por HIV/AIDS e outras
doenças autoimunes. Há um possível risco de reações anafiláticas em pessoas
atópicas, que devem, previamente, consultar o seu médico antes de usar equinácea).
Pode compensar ou minimizar o efeito de drogas imunossupressoras, tais como
ciclosporina e corticoides. Não deve ser usada concomitantemente com
medicamentos reconhecidamente hepatotóxicos, tais como esteroides anabólicos,
amiodarona, metotrexato e cetoconazol:
Indicações: Auxiliar no tratamento sintomático do resfriado comum.
Modo de usar: Uso oral. Tomar 1 a 2 mL, diluídos em 50 mL de água, duas a
três vezes ao dia (BRASIL, 2018).

13.12 TINTURA DE Equisetum arvense L.

Nomenclatura popular: Cavalinha


Fórmula: Componentes Quantidade Parte aérea pulverizada 20 a 25 g Álcool
etílico 31,5% 100 mL
Orientações para o preparo: Seguir as técnicas de secagem do material vegetal
e preparo de tintura descrita em Informações Gerais em Generalidades.

36
Fonte: bomjardimnoticia.com.br

Embalagem e armazenamento: Acondicionar em frasco de vidro âmbar, que


deve garantir proteção contra contaminações, efeitos da luz e umidade, com lacre ou
selo de segurança que garanta a inviolabilidade do produto.
Advertências: Uso adulto. Não usar em pessoas com hipersensibilidade aos
componentes da formulação. Não usar em gestantes, lactantes, alcoolistas e
diabéticos, em função do teor alcoólico na formulação. Se os sintomas piorarem
durante o uso do fitoterápico um médico deve ser consultado. Não é recomendado em
condições nas quais a ingestão de líquidos deva ser reduzida (por exemplo, doença
cardíaca ou renal severas ou obstrução do trato urinário). Deve-se garantir que a
ingestão de líquidos seja satisfatória. Se ocorrer febre, disúria, dor espasmódica ou
hematúria durante a utilização do fitoterápico, um médico deverá ser consultado. Em
excesso pode provocar carência de vitamina B1 (tiamina). Não deve ser feito uso
prolongado devido ao alto conteúdo de sílica inorgânica presente e a atividade
tiaminase da espécie pode causar deficiência de tiamina. Pode haver interação com
digitalis e glicosídeos cardioativos, devido à perda de potássio associada ao efeito
diurético. Realizar teste de detecção para observação de adulteração com a espécie
E. palustre, ou presença de alcaloides palustrínicos na matéria-prima vegetal e seus
derivados. O fitoterápico só deverá ser liberado para consumo quando negativo para
os testes acima descritos.
Indicações: Auxiliar em distúrbios urinários leves e como diurético suave nos
casos de retenção hídrica e edema:
37
Modo de usar: Uso oral. Tomar 0,7 mL da tintura, diluídos em 50 mL de água,
três vezes ao dia (BRASIL, 2018).

13.13 TINTURA DE Eucalyptus globulus Labill.

Fonte: Pixabay.com

Nomenclatura popular: Eucalipto


Fórmula: Folha pulverizada 20 g Álcool etílico 68-80% q.s.p. 100 mL
Orientações para o preparo: Seguir as técnicas de secagem do material vegetal
e preparo de tintura descrita em Informações Gerais em Generalidades.
Embalagem e armazenamento: Acondicionar em frasco de vidro âmbar, que
deve garantir proteção contra contaminações, efeitos da luz e umidade, com lacre ou
selo de segurança que garanta a inviolabilidade do produto.
Advertências: Uso adulto. Não usar em pessoas com hipersensibilidade aos
componentes da formulação. Não usar em gestantes, lactantes, alcoolistas e
diabéticos, em função do teor alcoólico na formulação. Se os sintomas piorarem
durante o uso do fitoterápico um médico deve ser consultado. Em caso de dispneia,
febre ou tosse com presença de secreção purulenta, ou se os sintomas persistirem
por mais de três dias durante a utilização do fitoterápico, um médico deverá ser
consultado. Crianças com menos de 30 meses podem apresentar laringoespasmo
devido à presença de cineol no fitoterápico. Em casos de ingestão excessiva, podem
ocorrer náuseas, vômitos e diarreia. É contraindicado em pessoas com hipotensão
38
arterial, devido ao efeito hipotensivo quando usado em altas doses; em pessoas com
inflamação descamativa aguda do rim devido a irritação causada pelo eucaliptol.
Indicações: Auxiliar no tratamento sintomático da tosse produtiva associada ao
resfriado comum.
Modo de usar: Uso oral. Tomar 2,5 mL da tintura, diluídos em 50 mL de água,
uma a quatro vezes ao dia (BRASIL, 2018).

13.14 TINTURA DE Foeniculum vulgare Mill.

Fonte: Pixabay.com

Nomenclatura popular: Funcho


Fórmula: Componentes Quantidade Fruto 10 g Álcool etílico 35-40% q.s.p. 100
mL
Orientações para o preparo: Extrair o fruto triturado por percolação. Seguir as
técnicas de secagem do material vegetal e preparo de tintura descrita em Informações
Gerais em Generalidades.
Embalagem e armazenamento: Acondicionar em frasco de vidro âmbar, que
deve garantir proteção contra contaminações, efeitos da luz e umidade, com lacre ou
selo de segurança que garanta a inviolabilidade do produto.
Advertências: Uso adulto. Não usar em pessoas com hipersensibilidade aos
componentes da formulação ou a plantas da família Apiaceae. Não usar em gestantes,
lactantes, alcoolistas e diabéticos, em função do teor alcoólico na formulação. Se os
39
sintomas piorarem durante o uso do fitoterápico um médico deve ser consultado. Não
usar em pessoas com síndromes associadas ao hiperestrogenismo. Doses acima das
recomendadas não devem ser utilizadas por longos períodos de tempo. Em casos
raros podem aparecer reações alérgicas cutâneas e respiratórias, tais como dermatite
de contato, asma e rinoconjuntivite. Elevada concentração de cumarinas na tintura
pode provocar o aparecimento de vesículas, edema ou hiperpigmentação cutânea.
Pode reduzir o efeito de medicamentos anticoncepcionais. É contraindicado o uso
prolongado, a não ser com estrito acompanhamento médico, e para pessoas com
refluxo.
Indicações: Auxiliar no alívio dos sintomas dispépticos, antiespasmódico e
antiflatulento.
Modo de usar: Uso oral. Tomar 1 a 3 mL da tintura, diluídos em 50 mL de água,
uma a três vezes ao dia (BRASIL, 2018).

13.15 TINTURA DE Handroanthus impetiginosus (Mart. ex DC.) Mattos

Fonte: Pixabay.com

Nomenclatura popular: Ipê-roxo


Fórmula: Entrecasca moída 20 g Álcool etílico 70% q.s.p. 100 mL
Orientações para o preparo: Seguir as técnicas de secagem do material vegetal
e preparo de tintura descrita em Informações Gerais em Generalidades.

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Embalagem e armazenamento: Acondicionar em frasco de vidro âmbar, que
deve garantir proteção contra contaminações, efeitos da luz e umidade, com lacre ou
selo de segurança que garanta a inviolabilidade do produto.
Advertências: Uso adulto. Não usar em pessoas com hipersensibilidade aos
componentes da formulação. Não usar em gestantes, lactantes, alcoolistas e
diabéticos, em função do teor alcoólico na formulação. Se os sintomas piorarem
durante o uso do fitoterápico um médico deve ser consultado. Utilizar em tratamentos
curtos e não utilizar em doentes cardíacos, renais e hepáticos e com outras doenças
crônicas. Pode potencializar o efeito dos anticoagulantes. Não deve ser usado
concomitantemente a medicamentos anticoagulantes. Pode minimizar o efeito de
medicamentos imunossupressores.
Indicações: Auxiliar no tratamento de afecções inflamatórias da pele e
mucosas.
Modo de usar: Uso oral. Tomar 2,5 a 5,0 mL, diluído em 50 mL de água, uma
a três vezes ao dia (BRASIL, 2018).

13.16 TINTURA DE Hypericum perforatum L.

NOMENCLATURA POPULAR: Hipérico e erva-de-são-joão


Fórmula 1: Componentes Quantidade Parte aérea 10 g Álcool etílico 45 a 50%
q.s.p. 100 mL

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Fórmula 2: Componentes Quantidade Parte aérea 20 g Álcool etílico 50%
q.s.p. 100 mL
Orientações para o preparo: Seguir as técnicas de secagem do material vegetal
e preparo de tintura descrita em Informações Gerais em Generalidades.
Embalagem e armazenamento: Acondicionar em frasco de vidro âmbar, que
deve garantir proteção contra contaminações, efeitos da luz e umidade, com lacre ou
selo de segurança que garanta a inviolabilidade do produto.
Advertências: Uso adulto. Não usar em pessoas com hipersensibilidade aos
componentes da formulação e a hiperforina e hipericina. Não usar em gestantes,
lactantes, alcoolistas e diabéticos, em função do teor alcoólico na formulação. Se os
sintomas piorarem durante o uso do fitoterápico, um médico deve ser consultado.
Pessoas sensíveis podem apresentar irritação gastrintestinal, fadiga, agitação,
reações alérgicas desencadeadas pelo aumento da sensibilidade da pele à luz solar
ou aos raios ultravioletas. Queimaduras intensificadas pela exposição ao sol podem
ocorrer em pessoas com pele clara. Em caso de superdosagem, o usuário deve ser
protegido da luz solar e outras fontes de luz UV durante uma a duas semanas. Se os
sintomas persistirem por mais de seis semanas a partir do início da utilização do
fitoterápico, um médico deverá ser consultado. Pessoas que fazem uso de outros
medicamentos devem consultar um médico antes de tomar medicamentos contendo
hipérico. As reações adversas gastrintestinais podem ser minimizadas ao administrar
o fitoterápico após as refeições. Caso ocorram reações adversas distintas das que já
foram mencionadas acima, um médico deverá ser consultado. Durante o tratamento
o usuário deve evitar a exposição a raios UV. Não usar em episódios de depressão
grave bem como concomitantemente com ciclosporina, anticoagulantes cumarínicos,
anticoncepcionais orais, teofilina, digoxina, indinavir e possivelmente outros inibidores
de protease e transcriptase reversa, pois foi observada interação medicamentosa
entre preparaçães à base de H. perforatum e os fármacos anteriormente citados,
prejudicando os efeitos desses. Isso ocorre devido à capacidade do hipérico de
aumentar a eliminação de outros fármacos. Não é recomendada a utilização desse
fitoterápico com tetraciclina, clorpromazina ou ainda em associação com outros
antidepressivos e até duas semanas após o término do tratamento com IMAO. O início

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do efeito deve ser esperado dentro de quatro semanas de tratamento. A planta deve
ser coletada para produzir o fitoterápico apenas na época da floração.
Indicações: Auxiliar nos sintomas da fadiga mental temporária.
Modo de usar: Uso oral.
Fórmula 1: tomar 2 a 4 ml da tintura três vezes ao dia.
Fórmula 2: tomar 1 a 1,5 ml da tintura três vezes ao dia (BRASIL, 2018).

13.17 TINTURA DE Lavandula angustifolia Mill.

Fonte: tuasaude.com

Nomenclatura popular: Alfazema


Fórmula: Flor 20 g Álcool etílico 50 a 60% q.s.p. 100 mL
Orientações para o preparo: Seguir as técnicas de secagem do material vegetal
e preparo de tintura descrita em Informações Gerais em Generalidades.
Embalagem e armazenamento: Acondicionar em frasco de vidro âmbar, que
deve garantir proteção contra contaminações, efeitos da luz e umidade, com lacre ou
selo de segurança que garanta a inviolabilidade do produto.
Advertências: Uso adulto. Não usar em pessoas com hipersensibilidade aos
componentes da formulação. Não usar em gestantes, lactantes, alcoolistas e
diabéticos, em função do teor alcoólico na formulação. Se os sintomas piorarem
durante o uso do fitoterápico um médico deve ser consultado. Pode prejudicar a
habilidade de dirigir ou operar máquinas. Pode causar sonolência. Pode causar
43
cefaleia, constipação intestinal, dermatite de contato, confusão mental e hematúria em
doses elevadas ou em pessoas hipersensíveis. Pode irritar a mucosa gástrica, devido
a presença de linalol, nas pessoas com gastrite e úlcera gastroduodenal e causar
náuseas e vômitos. Alguns constituintes da planta são incompatíveis com sais de ferro
e iodo. Não deve ser utilizado concomitantemente com depressores do Sistema
Nervoso Central (SNC), como álcool etílico, benzodiazepínicos e narcóticos. Usar com
cautela em pessoas com úlcera gastroduodenal, síndrome do intestino irritável,
doença de Crohn, hepatopatia, epilepsia e doença de Parkinson.
Indicações: Auxiliar no tratamento dos sintomas de exaustão, fadiga mental e
insônia.
Modo de usar: Uso oral. Tomar 2 a 4 mL da tintura, diluído em 50 mL de água,
três vezes ao dia (BRASIL, 2018).

13.18 TINTURA DE Leonurus cardiaca L.

Fonte: Pixabay.com

Nomenclatura popular: Agripalma


Fórmula: Parte aérea florida 20 g Álcool etílico 45% q.s.p. 100 mL
Orientações para o preparo: Seguir as técnicas de secagem do material
vegetal e preparo de tintura descrita em Informações Gerais em Generalidades.
Embalagem e armazenamento: Acondicionar em frasco de vidro âmbar, que
deve garantir proteção contra contaminações, efeitos da luz e umidade, com lacre ou
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selo de segurança que garanta a inviolabilidade do produto.
Advertências: Uso adulto. Não usar em pessoas com hipersensibilidade aos
componentes da formulação. Não usar em gestantes, lactantes, alcoolistas e
diabéticos, em função do teor alcoólico na formulação. Não recomendável para
pessoas com hipersensibilidade aos alcaloides (estaquidrina, betonicina e leonurina),
iridoides (leonurídeo), diterpenos (leocardina) e flavonoides (glicosídeos de apigenina,
canferol e quercetina). Se os sintomas piorarem durante o uso do fitoterápico um
médico deve ser consultado. Pode comprometer a capacidade de conduzir veículos
automotores e operar máquinas. Não recomendável para pessoas que fazem uso de
glicosídeos cardíacos e depressores do Sistema Nervoso Central. Possui efeito
antagônico a estimulantes analépicos.
Indicações: Auxiliar no alívio dos sintomas de ansiedade cardíaca, tais como
palpitação e desconforto precordial, desde que condições mais graves tenham sido
excluídas por um médico.
Modo de usar: Uso oral. Tomar de 2 a 6 mL da tintura, diluídos em 50 mL de
água, três vezes ao dia (BRASIL, 2018).

13.19 TINTURA DE Lippia alba (Mill.) N.E. Br. ex Britton & P. Wilson

Fonte: Pixabay.com

Nomenclatura popular: Chá-de-tabuleiro e erva-cidreira-brasileira


Fórmula: Folha e flor trituradas 10 g Álcool etílico 70% q.s.p. 100 mL
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Orientações para o preparo: Os dados clínicos foram obtidos com quimiotipo
geranial/carvenona, que deve ser utilizado nas formulações. Seguir as técnicas de
secagem do material vegetal e preparo de tintura descrita em Informações Gerais em
Generalidades.
Embalagem e armazenamento: Acondicionar em frasco de vidro âmbar, o qual
deve garantir proteção contra contaminações, efeitos da luz e umidade, com lacre ou
selo de segurança que garanta a inviolabilidade do produto.
Advertências: Uso adulto. Não usar em pessoas com hipersensibilidade aos
componentes da formulação. Não usar em gestantes, lactantes, alcoolistas e
diabéticos, em função do teor alcoólico na formulação. Se os sintomas piorarem
durante o uso do fitoterápico um médico deve ser consultado. Pode potencializar o
efeito de medicamentos sedativos. O uso concomitante com paracetamol pode
aumentar a toxicidade desse fármaco, pelo uso da mesma via metabólica. Não
recomendado para pessoas com hipotensão arterial pois pode agravar o quadro.
Doses mais elevadas podem provocar irritação da mucosa gástrica, devendo ser
evitado em casos de gastrite e úlcera gastroduodenal.
Indicações: Auxiliar na prevenção da migrânea (enxaqueca) e como
analgésico.
Modo de usar: Uso oral. Tomar de 3 a 6 mL da tintura, diluídos em 50 mL de
água, duas vezes ao dia (BRASIL, 2018).

13.20 TINTURA DE Lippia sidoides Cham.

Nomenclatura popular: Alecrim-pimenta


Fórmula: Folha 20 g Álcool etílico 70% q.s.p. 100 mL
Orientações para o preparo: Estabilizar o material vegetal submetendo à
secagem em estufa a 40 oC por 48 horas. Macerar 20 g da planta seca e triturada
com quantidade suficiente de álcool etílico 70%, durante sete dias e seguir a técnica
de preparo de tintura descrita em Informações Gerais em Generalidades.
Embalagem e armazenamento: Acondicionar em frasco de vidro âmbar, que
deve garantir proteção contra contaminações, efeitos da luz e umidade, com lacre ou
selo de segurança que garanta a inviolabilidade do produto.

46
Fonte: Pixabay.com

Advertências: Uso adulto. Não usar em pessoas com hipersensibilidade aos


componentes da formulação. Não usar em gestantes, lactantes, alcoolistas e
diabéticos, em função do teor alcoólico na formulação. Não ingerir o fitoterápico após
o bochecho e gargarejo. A aplicação tópica pode provocar ardência e alterações no
paladar.
Indicações: Auxiliar nas afecções inflamatórias, como antisséptico da cavidade
oral e nas afecções da pele.
Modo de usar: Uso externo. Após higienização, aplicar 10 mL da tintura no local
indicado, diluídos em 75 mL de água, com auxílio de algodão, três vezes ao dia. Fazer
bochechos ou gargarejos com 10 mL da tintura, diluídos em 75 mL de água, três vezes
ao dia (BRASIL, 2018).

13.21 TINTURA DE Melissa officinalis L.

Nomenclatura popular: Melissa


Fórmula: Componentes Quantidade Folha 20 g Álcool etílico 45 a 53% q.s.p.
100 mL
Orientações para o preparo: Seguir as técnicas de secagem do material vegetal
e preparo de tintura descrita em Informações Gerais em Generalidades.
Embalagem e armazenamento: Acondicionar em frasco de vidro âmbar, que
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deve garantir proteção contra contaminações, efeitos da luz e umidade, com lacre ou
selo de segurança que garanta a inviolabilidade do produto.

Fonte: revistagloborural.globo.com

Advertências: Uso adulto. Não usar em pessoas com hipersensibilidade aos


componentes da formulação. Não usar em gestantes, lactantes, alcoolistas e
diabéticos, em função do teor alcoólico na formulação. Se os sintomas piorarem
durante o uso do fitoterápico um médico deve ser consultado. Pode prejudicar a
habilidade de dirigir ou operar máquinas. Não deve ser utilizado por pessoas com
hipotireoidismo, devido a uma ação antitireoidiana. Uso não recomendado em
pessoas com úlcera gastroduodenal, síndrome do intestino irritável, doença de Crohn,
hepatopatia, epilepsia e doença de Parkinson. É contraindicado em pessoas com
glaucoma e hiperplasia benigna de próstata. Pode aumentar o efeito hipnótico do
pentobarbital e hexobarbital.
Indicações: Auxiliar no tratamento sintomático da ansiedade leve e insônia leve;
como auxiliar no alívio de sintomas gastrintestinais leves, incluindo distensão e
flatulência.
Modo de usar: Uso oral. Tomar 2 a 6 mL da tintura, diluídas em 50 mL de água,
de uma a três vezes ao dia (BRASIL, 2018).

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13.22 TINTURA DE Mentha x piperita L.

Fonte: sustentavelnapratica.net

Nomenclatura popular: Hortelã-pimenta


Fórmula 1: Componentes Quantidade Folha 20 g Álcool etílico a 45% q.s.p.
100 mL
Fórmula 2: Componentes Quantidade Folha 20 g Álcool etílico a 70% q.s.p.
100 mL
Orientações para o preparo: Seguir as técnicas de secagem do material vegetal
e preparo de tintura descrita em Informações Gerais em Generalidades.
Embalagem e armazenamento: Acondicionar em frasco de vidro âmbar, que
deve garantir proteção contra contaminações, efeitos da luz e umidade, com lacre ou
selo de segurança que garanta a inviolabilidade do produto.
Advertências: Uso adulto. Não usar em pessoas com hipersensibilidade aos
componentes da formulação. Não usar em gestantes, lactantes, alcoolistas e
diabéticos, em função do teor alcoólico na formulação. Não usar em pessoas com
litíase urinária ou biliar. Não usar concomitantemente com sinvastatina e felodipino.
Pessoas com refluxo gastroesofágico podem ter os sintomas agravados com o uso da
preparação. Se os sintomas persistirem por mais de duas semanas, ou piorarem após
o início do tratamento, um médico deverá ser consultado.
Indicações: Auxiliar no alívio dos sintomas dispépticos e como antiflatulento.

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Modo de usar: Uso oral. Tomar 2 a 3 mL da tintura, diluídos em 50 mL de água,
três vezes ao dia (BRASIL, 2018).

13.23 TINTURA DE Mikania glomerata Spreng.

Fonte: Pixabay.com

Nomenclatura popular: Guaco


Fórmula: Componentes Quantidade Folha 10 g Álcool etílico 70% q.s.p. 100 mL
Orientações para o preparo: Seguir as técnicas de secagem do material vegetal
e preparo de tintura descrita em Informações Gerais em Generalidades.
Embalagem e armazenamento: Acondicionar em frasco de vidro âmbar, que
deve garantir proteção contra contaminações, efeitos da luz e umidade, com lacre ou
selo de segurança que garanta a inviolabilidade do produto.
Advertências: Uso adulto. Não usar em pessoas com hipersensibilidade aos
componentes da formulação. Não usar em gestantes, lactantes, alcoolistas e
diabéticos, em função do teor alcoólico na formulação. Se os sintomas piorarem
durante o uso do fitoterápico, um médico deve ser consultado. Não utilizar
concomitantemente com anti-inflamatórios não esteroidais. A utilização pode interferir
na coagulação sanguínea. Doses acima das recomendadas podem provocar vômitos
e diarreia.
Indicações: Auxiliar no tratamento sintomático de afecções respiratórias com
tosse produtiva.
50
Modo de usar: Uso oral. Tomar 1,0 a 3, 0 mL, diluído em 50 mL de água, três
vezes ao dia (BRASIL, 2018).

13.24 TINTURA DE Passiflora alata Curtis

Fonte: gazetadopovo.com.br

Nomenclatura popular: Maracujá-doce


Fórmula: Folha moída 10 g Álcool etílico 70% q.s.p. 100 mL
Orientações para o preparo: Seguir as técnicas de secagem do material vegetal
e preparo de tintura descrita em Informações Gerais em Generalidades.
Embalagem e armazenamento: A embalagem deve garantir proteção contra
contaminações e efeitos da luz, umidade e apresentar lacre ou selo de segurança que
garanta a inviolabilidade do produto.
Advertências: Uso adulto. Não usar em pessoas com hipersensibilidade aos
componentes da formulação. Não usar em gestantes, lactantes, alcoolistas e
diabéticos, em função do teor alcoólico na formulação. Se os sintomas piorarem
durante o uso do fitoterápico um médico deve ser consultado. Pode prejudicar a
habilidade de dirigir ou operar máquinas.
Indicações: Auxiliar no tratamento sintomático da ansiedade e insônia leve.
Modo de usar: Uso oral. Tomar 1 a 3 mL da tintura, diluídos em 50 mL de água,
três vezes ao dia (BRASIL, 2018).

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13.25 TINTURA DE Passiflora incarnata L.

Fonte: pixabay.com

Nomenclatura popular: Maracujá


Fórmula: Componentes Quantidade Parte aérea 10 g Álcool etílico 45% q.s.p.
80 mL
Orientações para o preparo: Seguir as técnicas de secagem do material vegetal
e preparo de tintura descrita em Informações Gerais em Generalidades.
Embalagem e armazenamento: Acondicionar em frasco de vidro âmbar, que
deve garantir proteção contra contaminações, efeitos da luz e umidade, com lacre ou
selo de segurança que garanta a inviolabilidade do produto.
Advertências: Uso adulto. Não usar em pessoas com hipersensibilidade aos
componentes da formulação. Não usar em gestantes, lactantes, alcoolistas e
diabéticos, em função do teor alcoólico na formulação. Se os sintomas piorarem
durante o uso do fitoterápico ou se os sintomas persistirem por mais de duas semanas
após o início do tratamento, um médico deve ser consultado. Pode prejudicar a
habilidade de dirigir ou operar máquinas. Não deve ser utilizado concomitantemente
com bebidas alcóolicas e medicamentos com efeito sedativo, hipnótico e anti-
histamínico. Pode potencializar os efeitos sedativos do pentobarbital, hexobarbital, de
anticoagulantes como varfarina e IMAO.
Indicações: Auxiliar no tratamento sintomático da ansiedade e insônia leve.

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Modo de usar: Uso oral. Tomar 2 mL da tintura, diluídos em 50 mL de água,
três vezes ao dia (BRASIL, 2018).

13.26 TINTURA DE Phyllanthus niruri L.

Fonte: revistas.uneb.br

Nomenclatura popular: Quebra-pedra


Fórmula: Componentes Quantidade Parte aérea 10 g Álcool etílico 70% q.s.p.
100 mL
Orientações para o preparo: Seguir as técnicas de secagem do material vegetal
e preparo de tintura descrita em Informações Gerais em Generalidades.
Embalagem e armazenamento: Acondicionar em frasco de vidro âmbar, que
deve garantir proteção contra contaminações, efeitos da luz e umidade, com lacre ou
selo de segurança que garanta a inviolabilidade do produto.
Advertências: Uso adulto. Não usar em pessoas com hipersensibilidade aos
componentes da formulação. Não usar em gestantes, lactantes, alcoolistas e
diabéticos, em função do teor alcoólico na formulação. Doses acima das
recomendadas podem causar efeito purgativo. Não usar por mais de três semanas.
Pode potencializar o efeito de medicamentos hipoglicêmicos.
Indicações: Auxiliar no tratamento de retenção hídrica.

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Modo de usar: Uso oral. Tomar 1 a 3 mL da tintura, diluídos em 50 mL de água,
três vezes ao dia (BRASIL, 2018).

13.27 TINTURA DE Plantago major L.

Fonte: pixabay.com

Nomenclatura popular: Tanchagem, tansagem e tranchagem


Fórmula: Parte aérea 20 g Álcool etílico 45% q.s.p. 100 mL
Orientações para o preparo: Seguir astécnicas de secagem do material vegetal
e preparo de tintura descrita em Informações Gerais em Generalidades.
Embalagem e armazenamento: Acondicionar em frasco de vidro âmbar, que
deve garantir proteção contra contaminações, efeitos da luz e umidade, com lacre ou
selo de segurança que garanta a inviolabilidade do produto.
Advertências: Uso adulto. Não usar em pessoas com hipersensibilidade aos
componentes da formulação. Não usar em gestantes, lactantes, alcoolistas e
diabéticos, em função do teor alcoólico na formulação. Se os sintomas piorarem
durante o uso do fitoterápico um médico deve ser consultado. Não ingerir o fitoterápico
após o bochecho e gargarejo.
Indicações: Auxiliar no tratamento das afecções inflamatórias e como
antisséptico da cavidade oral.
Modo de usar: Uso externo. Fazer bochechos ou gargarejo com 2 a 4 mL da
tintura, diluídos em 50 mL de água (BRASIL, 2018).
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13.28 TINTURA DE Plectranthus barbatus Andrews

Fonte: Pixabay.com

Nomenclatura popular: Boldo-africano, boldo-brasileiro e boldo-nacional


Fórmula: Folha 20 g Álcool etílico 70% q.s.p. 100 mL
Orientações para o preparo: O material vegetal deve ser seco em estufa com
ventilação forçada de ar por sete dias, na temperatura de 45 ºC e o preparo da tintura
seguir a descrita em Informações Gerais em Generalidades.
Embalagem e armazenamento: Acondicionar em frasco de vidro âmbar, que
deve garantir proteção contra contaminações, efeitos da luz e umidade, com lacre ou
selo de segurança que garanta a inviolabilidade do produto.
Advertências: Uso adulto. Não usar em pessoas com hipersensibilidade aos
componentes da formulação. Não usar em gestantes, lactantes, alcoolistas e
diabéticos, em função do teor alcoólico na formulação. Se os sintomas piorarem
durante o uso do fitoterápico um médico deve ser consultado. Doses acima das
recomendadas ou por longo período de tempo podem causar irritação gástrica. Não
usar no caso de tratamento com metronidazol ou dissulfiram, medicamentos
depressores do Sistema Nervoso Central e anti-hipertensivos.
Indicações: Auxiliar no alívio dos sintomas dispépticos.
Modo de usar: Uso oral. Tomar 50 gotas da tintura, diluídas em 75 mL de água,
três vezes ao dia (BRASIL, 2018).

55
13.29 TINTURA DE Punica granatum L.

Fonte: Pixabay.com

Nomenclatura popular: Romã


Fórmula: Pericarpo 20 g Álcool etílico 70% q.s.p. 100 mL
Orientações para o preparo: Utilizar apenas o pericarpo do fruto maduro. Seguir
as técnicas de secagem do material vegetal e preparo de tintura descrita em
Informações Gerais em Generalidades.
Embalagem e armazenamento: Acondicionar em frasco de vidro âmbar, que
deve garantir proteção contra contaminações, efeitos da luz e umidade, com lacre ou
selo de segurança que garanta a inviolabilidade do produto.
Advertências: Uso adulto. Não usar em pessoas com hipersensibilidade aos
componentes da formulação. Não usar em gestantes, lactantes, alcoolistas e
diabéticos, em função do teor alcoólico na formulação. Se os sintomas piorarem
durante o uso do fitoterápico um médico deve ser consultado. Não ingerir o fitoterápico
após o bochecho e gargarejo.
Indicações: Auxiliar no tratamento sintomático de afecções inflamatórias e
como antisséptico da cavidade oral.
Modo de usar: Uso externo. Diluir 15 mL da tintura em 150 mL de água. Fazer
bochechos e gargarejos três vezes ao dia (BRASIL, 2018).

56
13.30 TINTURA DE Salvia officinalis L.

Fonte: tuasaude.com

Nomenclatura popular: Sálvia


Fórmula: Componentes Quantidade Folha rasurada 10 g Álcool etílico 70%
q.s.p. 100 mL
Orientações para o preparo: Seguir as técnicas de secagem do material vegetal
e preparo de tintura descrita em Informações Gerais em Generalidades.
Embalagem e armazenamento: Acondicionar em frasco de vidro âmbar, que
deve garantir proteção contra contaminações, efeitos da luz e umidade, com lacre ou
selo de segurança que garanta a inviolabilidade do produto.
Advertências: Uso adulto. Não usar em pessoas com hipersensibilidade aos
componentes da formulação. Não usar em gestantes, lactantes, alcoolistas e
diabéticos, em função do teor alcoólico na formulação. Não utilizar em crianças e
adolescentes menores de 18 anos devido à falta de dados adequados. Se os sintomas
piorarem durante o uso do fitoterápico um médico deve ser consultado. A ingestão de
tujona, constituinte desse fitoterápico, não pode exceder 6,0 mg/dia, por ser
neurotóxica, assim, quimiotipos com baixa concentração de tujona devem ser
utilizados. O uso pode influenciar o efeito de medicamentos que agem via receptor
GABA-A, como barbitúricos e benzodiazepínicos, logo o uso concomitante não é
recomendado. Não há estudos que comprovem a possibilidade de prejudicar a
habilidade de dirigir ou operar máquinas. Foi relatado na superdosagem (ingestão de
57
mais de 15 g de folhas) uma sensação de calor, taquicardia, vertigem e convulsões.
Se eventos adversos ocorrerem, um médico deverá ser consultado. É contraindicado
o uso prolongado. No que diz respeito à indicação 1, se os sintomas persistirem por
tempo maior do que duas semanas de uso do fitoterápico, um médico deve ser
consultado. O mesmo se aplica à indicação 2 após uma semana de uso do fitoterápico,
sem que haja melhora da sintomatologia.
Indicação 1: auxiliar no alívio dos sintomas dispépticos leves como, pirose e
plenitude gástrica.
Indicação 2: auxiliar no tratamento sintomático de inflamações da boca e
garganta.
Modo de usar: Uso oral. Indicação 1: tomar 2 a 3 mL, diluído em 50 mL de
água, três vezes ao dia. Uso externo. Indicação 2: diluir de 5 a 10 mL da tintura, em
50 mL de água, e fazer bochechos ou gargarejos diversas vezes ao dia. A tintura não
diluída pode ser aplicada localmente na região afetada uma vez ao dia (BRASIL,
2018).

13.31 TINTURA DE Sambucus nigra L.

Fonte: Pixabay.com

Nomenclatura popular: Sabugueiro


Fórmula: Componentes Quantidade Flor pulverizada 20 g Álcool etílico 25%
q.s.p 100 Ml.
58
Orientações para o preparo: Seguir as técnicas de secagem do material vegetal
e preparo de tintura descrita em Informações Gerais em Generalidades.
Embalagem e armazenamento: Acondicionar em frasco de vidro âmbar, que
deve garantir proteção contra contaminações, efeitos da luz e umidade, com lacre ou
selo de segurança que garanta a inviolabilidade do produto.
Advertências: Uso adulto. Não usar em pessoas com hipersensibilidade aos
componentes da formulação. Não usar em gestantes, lactantes, alcoolistas e
diabéticos, em função do teor alcoólico na formulação. Se os sintomas piorarem
durante o uso do fitoterápico um médico deve ser consultado. Não deve ser utilizado
por mais de uma semana. Doses acima das recomendadas podem causar
hipocalemia. Não usar folhas, pois contém glicosídeos cianogênicos tóxicos. Se os
sintomas piorarem ou ocorrer dispneia, febre ou expectoração de secreção purulenta,
durante o uso do fitoterápico, um médico deverá ser consultado.
Indicações: Auxiliar no tratamento dos sintomas iniciais do resfriado comum.
Modo de usar: Uso oral. Tomar de 10 a 25 mL da tintura, diluídos em 50 mL de
água, três vezes ao dia (BRASIL, 2018).

13.32 TINTURA DE Serenoa repens (W. Bartram) Small

Fonte: Pixabay.com
Nomenclatura popular: Saw-palmetto
Fórmula: Fruto 10 g Álcool etílico 80% q.s.p 100 mL

59
Orientações para o preparo: Seguir as técnicas de secagem do material
vegetal e preparo de tintura descrita em Informações Gerais em Generalidades.
Embalagem e armazenamento: Acondicionar em frasco de vidro âmbar, que
deve garantir proteção contra contaminações, efeitos da luz e umidade, com lacre ou
selo de segurança que garanta a inviolabilidade do produto.
Advertências: Uso adulto. Não usar em pessoas com hipersensibilidade aos
componentes da formulação. Não usar em mulheres, crianças e adolescentes. Não
usar em alcoolistas e diabéticos, em função do teor alcoólico na formulação. Se os
sintomas piorarem durante o uso do fitoterápico um médico deve ser consultado. O
uso prolongado é possível, entretanto, se os sintomas persistirem e/ou piorarem, com
surgimento de febre, espasmos, presença de sangue na urina, dor ao urinar ou
retenção urinária, durante o uso do fitoterápico, um médico deverá ser consultado. O
nível hormonal das pessoas em tratamento com esse fitoterápico merece atenção
especial, face aos efeitos antiandrogênicos e antiestrogênica relatada pela literatura.
O uso desse medicamento deve ser acompanhado de consulta regular e periódica ao
médico. É necessária avaliação médica para o diagnóstico de hiperplasia prostática
benigna. Não deverá ser utilizado antes de afastar a possibilidade de câncer de
próstata, nefrite, infecções do trato urinário e outras afecções do trato urinário. Não
deve ser utilizado por portadores de hepatopatias, por estar relacionado ao aumento
de gammaglutamiltransferases. Não apresenta efeitos sobre o tamanho da próstata.
Não é indicado para casos avançados de Hiperplasia Benigna da Próstata (HPB) com
severa retenção urinária. Hormônios utilizados na Terapia de Reposição Hormonal
(TRH) podem exigir reajuste de dose, face os efeitos antiandrogênicos e
antiestrogênicos desse fitoterápico.
Indicações: Auxiliar no tratamento sintomático da hiperplasia prostática
benigna e dos sintomas associados.
Modo de usar: Uso oral. Diluir 10 gotas, em 50 mL de água morna, três vezes
ao dia (BRASIL, 2018).

60
13.33 TINTURA DE Tanacetum parthenium (L.) Sch.Bip.

Fonte: Pixabay.com

Nomenclatura popular: Tanaceto


Fórmula: Folha 20 g Álcool etílico 25% q.s.p. 100 mL
Orientações para o preparo: Seguir as técnicas de secagem do material vegetal
e preparo de tintura descrita em Informações Gerais em Generalidades.
Embalagem e armazenamento: A embalagem deve garantir proteção contra
contaminações, efeitos da luz, umidade e apresentar lacre ou selo de segurança que
garanta a inviolabilidade do produto.
Advertências: Uso adulto. Não usar em pessoas com hipersensibilidade aos
componentes da formulação e a outras plantas da família Asteraceae. Não usar em
gestantes, lactantes, alcoolistas e diabéticos, em função do teor alcoólico na
formulação. Se os sintomas piorarem durante o uso do fitoterápico um médico deve
ser consultado. Em doses elevadas por tempo prolongado pode provocar hemorragias
e problemas gastrintestinais, náuseas e vômitos, além de perda de peso. Pode alterar
o ciclo menstrual. Deve ser iniciado o tratamento apenas em casos de enxaqueca não
responsiva à medicação convencional. A descontinuação abrupta do tratamento com
T. parthenium pode aumentar a frequência da enxaqueca. O tratamento deve ser
interrompido antes de procedimentos cirúrgicos ou odontológicos. Foi relatada a
ocorrência ocasional de dermatite de contato, irritação e ulceração de mucosa oral,
diarreia, flatulência, náuseas, vômito, dor abdominal e desconforto gástrico com o uso
61
prolongado do fitoterápico. O potencial para sensibilização via contato cutâneo com a
droga é alto, embora a dermatite de contato seja vista apenas ocasionalmente. A
suspensão da medicação, quando administrada preventivamente, deve ser feita de
maneira gradativa e deve começar após quatro a seis meses de sucesso terapêutico
(redução da frequência, intensidade e tempo de duração das crises). Está
contraindicado para pessoas que fazem uso concomitante de medicamentos
antitrombóticos como o ácido acetilsalicílico, clopidogrel, enoxaparina, heparina,
dalteparina e a varfarina. Pode alterar o tempo de ação e a atividade de alguns
fármacos que como ele, são metabolizados pelo fígado, tais como: amitriptilina,
haloperidol, ondansetrona, propranolol, teofilina, verapamil, omeprazol, lansoprazol,
pantoprazol, diazepam, carisoprodol, nelfinavir, diclofenaco, ibuprofeno, meloxicam,
piroxicam, celecoxibe, varfarina, glipizida, losartana, lovastatina, cetoconazol,
itraconazol, fexofenadina e triazolam. Deve ser utilizado apenas após a exclusão de
doenças mais graves que possam estar relacionadas com a enxaqueca. Se os
sintomas persistirem por mais de dois meses, um médico deve ser consultado. O
tempo de uso esperado para profilaxia da enxaqueca é de 4 a 6 semanas.
INDICAÇÕES: Como preventivo da migrânea (enxaqueca), no tratamento da
cefaleia associada a digestão lenta, depois que condições mais serias tenham sido
excluídas pelo médico.
MODO DE USAR: Uso oral. Tomar 0,25 a 1 mL, diluído em 50 mL de água,
uma vez ao dia (BRASIL, 2018).

13.34 TINTURA DE Taraxacum officinale F.H. Wigg.

Nomenclatura popular: Dente-de-leão


Fórmula: Componentes Quantidade Folha ou raiz 20 g Álcool etílico 70% q.s.p.
100 mL
Orientações para o preparo: A tintura deve ser preparada exclusivamente com
a folha ou com a raiz, não as duas partes da planta juntas, pois o modo de uso muda
de acordo com a parte da planta utilizada. Seguir as técnicas de secagem do material
vegetal e preparo de tintura descrita em Informações Gerais em Generalidades.

62
Fonte: Pixabay. Com

Embalagem e armazenamento: Acondicionar em frasco de vidro âmbar, que


deve garantir proteção contra contaminações, efeitos da luz e umidade, com lacre ou
selo de segurança que garanta a inviolabilidade do produto.
Advertências: Uso adulto. Não usar em pessoas com hipersensibilidade aos
componentes da formulação. Não usar em gestantes, lactantes, alcoolistas e
diabéticos, em função do teor alcoólico na formulação. Se os sintomas piorarem
durante o uso do fitoterápico ou se os sintomas persistirem por mais de duas semanas,
um médico deve ser consultado. O uso em pessoas com insuficiência renal, diabetes
e afecções cardíacas deve ser evitado, devido a possíveis riscos de hipocalemia. Se
ocorrer febre, disúria, dor espasmódica ou presença de sangue na urina durante a
utilização do fitoterápico, um médico deverá ser consultado. Dor epigástrica e
hiperacidez podem ocorrer, a frequência não é conhecida. Um médico deve ser
consultado caso ocorram reações alérgicas. Pode diminuir a absorção de antibióticos
tais como ciprofloxacino, levofloxacino e moxifloxacino. A coadministração com
medicamentos tais como aspirina, varfarina, clopidogrel, enoxaparina, diclofenaco,
ibuprofeno, e naproxeno, deve ser feita com cautela. A toxicidade do lítio pode ser
aumentada no uso concomitante. É contraindicado em pessoas com doenças
hepáticas agudas ou severas, câncer de fígado, icterícia por anemia hemolítica ou
outras causadas por hiperbilirrubinemia não conjugada, com espasmos intestinais,
obstrução intestinal, colecistite aguda, litíase biliar, obstrução do ducto biliar, gastrite,
intestino irritável e úlcera duodenal. Não deve ser utilizado por pessoas que
63
apresentam obstrução dos ductos biliares e empiema da vesícula biliar. Na presença
de litíase biliar, deve-se consultar um médico antes de utilizar o fitoterápico.
Indicações: Auxiliar no alívio dos sintomas relacionados às desordens
digestivas tais como flatulência, plenitude gástrica, digestão lenta (dispepsia) e
inapetência temporária, edema e oligúria.
Modo de usar: Uso oral. Tomar de 2 a 5 mL, diluído em 50 mL de água, três
vezes ao dia. Para formulações preparadas exclusivamente com as folhas: tomar de
6 a 15 mL por dia (BRASIL, 2018).

13.35 TINTURA DE Valeriana officinalis L.

Fonte: youtube.com

Nomenclatura popular: Valeriana


Fórmula 1: Componentes Quantidade Raiz 10 mg Álcool etílico 56% q.s.p. 100
mL
Fórmula 2: Componentes Quantidade Raiz 20 mg Álcool etílico 70% q.s.p. 100
mL
Fórmula 3: Componentes Quantidade Raiz 20 mg Álcool etílico 60-80% q.s.p.
100 mL
Orientações para o preparo: Seguir as técnicas de secagem do material vegetal
e preparo de tintura descrita em Informações Gerais em Generalidades.

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Embalagem e armazenamento: A embalagem deve garantir proteção contra
contaminações, efeitos da luz, umidade e apresentar lacre ou selo de segurança que
garanta a inviolabilidade do produto.
Advertências: Uso adulto. Não usar em pessoas com hipersensibilidade aos
componentes da formulação. Não usar em gestantes, lactantes, alcoolistas e
diabéticos, em função do teor alcoólico na formulação. Se os sintomas piorarem
durante o uso do fitoterápico um médico deve ser consultado. Pode prejudicar a
habilidade de dirigir ou operar máquinas. Esse fitoterápico apresenta início de ação
gradual. Portanto, não é adequado para o tratamento de transtornos agudos do sono
e de estresse mental. O efeito terapêutico ótimo só será obtido com o uso continuado
durante duas a quatro semanas. Se os sintomas persistirem ou se agravarem após
duas semanas de uso contínuo, um médico deverá ser consultado. A utilização
concomitante de valeriana com álcool ou sedativos sintéticos não é recomendada. Em
modelos animais a valeriana aumenta o sono induzido por barbitúricos. Os efeitos
adversos incluem tremor, cefaleia, disfunção hepática, distúrbios cardíacos e, além
disso, há recomendação de suspender o uso do fitoterápico duas semanas antes de
cirurgias, para que não haja interação com Primeiro Suplemento do Formulário de
Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira, 1ª edição 90 substâncias anestésicas.
Podem ocorrer queixas gastrintestinais, como náusea e cólicas abdominais, de
frequência não conhecida.
Indicações: Auxiliar no alívio da tensão nervosa e insônia leve.
Modo de usar: Uso oral. Fórmula 1: tomar 0,84 mL de três a cinco vezes ao dia.
Como auxiliar no tratamento de insônia leve deve-se tomar uma dose única meia hora
antes de deitar-se.
Fórmula 2: tomar 1,5 mL três vezes ao dia para o tratamento de tensão nervosa
e 3 mL para o tratamento de insônia leve meia hora antes de deitar-se.
Fórmula 3: tomar 10 mL até três vezes ao dia (BRASIL, 2018).

13.36 TINTURA DE Vitex agnus-castus L.

Nomenclatura popular: Agno-casto


Fórmula: Fruto 20 g Álcool etílico 58-60% q.s.p 100 mL

65
Fonte: Pixabay.com

Orientações para o preparo: Seguir as técnicas de secagem do material vegetal


e preparo de tintura descrita em Informações Gerais em Generalidades.
Embalagem e armazenamento: Acondicionar em frasco de vidro âmbar, que
deve garantir proteção contra contaminações, efeitos da luz e umidade, com lacre ou
selo de segurança que garanta a inviolabilidade do produto.
Advertências: Uso adulto. Não usar em pessoas com hipersensibilidade aos
componentes da formulação. Não usar em gestantes, lactantes, alcoolistas e
diabéticos, em função do teor alcoólico na formulação. Se os sintomas piorarem
durante o uso do fitoterápico um médico deve ser consultado. Esse fitoterápico é
contraindicado para pessoas em tratamento com terapias hormonais (reposição
hormonal, anticoncepcionais orais, hormônios sexuais) e para aqueles que utilizam
antagonistas de receptores dopaminérgicos. Os efeitos benéficos desse fitoterápico
são alcançados, normalmente, após três meses de uso contínuo. Se os sintomas
persistirem após esse período de uso, um médico deverá ser consultado. Pessoas
que tiveram neoplasia estrógeno-dependente devem consultar seu médico antes de
usar esse fitoterápico. Esse fitoterápico age sobre o eixo hipotálamo-hipófise e,
portanto, pessoas com história de algum transtorno da glândula pituitária devem
consultar um médico antes de utilizar esse fitoterápico. Em casos de tumores da
glândula pituitária, secretores de prolactina, a utilização de derivados da espécie
vegetal pode mascarar os sintomas do tumor.
Indicações: Auxiliar no alívio dos sintomas leves da tensão pré-menstrual.
66
Modo de usar: Uso oral. Tomar 2,0 mL da tintura, diluídos em 50 mL de água,
uma vez ao dia (BRASIL, 2018).

13.37 TINTURA DE Zea mays L.

Fonte: Pixabay.com

Nomenclatura popular: Milho


Fórmula 1: Componentes Quantidade Estigma 10 g Álcool etílico 70% q.s.p 100
mL
Fórmula 2: Componentes Quantidade Estigma 20 g Álcool etílico 25% q.s.p 100
mL
Orientações para o preparo: Seguir as técnicas de secagem do material vegetal
e preparo de tintura descrita em Informações Gerais em Generalidades.
Embalagem e armazenamento: Acondicionar em frasco de vidro âmbar, que
deve garantir proteção contra contaminações, efeitos da luz e umidade, com lacre ou
selo de segurança que garanta a inviolabilidade do produto.
Advertências: Uso adulto. Não usar em pessoas com hipersensibilidade aos
componentes da formulação. Não usar em gestantes, lactantes, alcoolistas e
diabéticos, em função do teor alcoólico na formulação. Se os sintomas piorarem
durante o uso do fitoterápico um médico deve ser consultado. O estigma de milho
pode provocar reação alérgica em pessoas suscetíveis. Em caso de aparecimento de

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alergias, suspender o uso. Pode potencializar o efeito de medicamentos
hipoglicemiantes.
Indicações: Auxiliar no tratamento da retenção hídrica leve.
Modo de usar: Uso oral. Fórmula 1: tomar 1 a 3 mL, diluído em 50 mL de água,
três vezes ao dia.
Fórmula 2: tomar de 5 a 15 mL da tintura, diluídos em 50 mL de água, duas a
três vezes ao dia (BRASIL, 2018).

13.38 TINTURA DE Zingiber officinale Roscoe

Fonte: Pixabay.com

Nomenclatura popular: Gengibre


Fórmula: Rizoma 20 g Álcool etílico 70% q.s.p. 100 mL
Orientações para o preparo: Seguir as técnicas de secagem do material
vegetal e preparo de tintura descrita em Informações Gerais em Generalidades.
Embalagem e armazenamento: Acondicionar em frasco de vidro âmbar, que
deve garantir proteção contra contaminações, efeitos da luz e umidade, com lacre ou
selo de segurança que garanta a inviolabilidade do produto.
Advertências: Uso adulto. Não usar em pessoas com hipersensibilidade aos
componentes da formulação. Não usar em gestantes, lactantes, alcoolistas e
diabéticos, em função do teor alcoólico na formulação. Se os sintomas piorarem
durante o uso do fitoterápico um médico deve ser consultado. Não usar em caso de
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tratamento com anticoagulantes. O uso é contraindicado para pessoas com litíase
biliar, gastrite e hipertensão arterial. Não deve ser utilizado em pessoas com litíase
biliar e em altas doses antes de cirurgias. Pode exacerbar o efeito de anticoagulantes,
como varfarina.
Indicações: Como antiemético e nos casos de cinetose .
Modo de usar: Uso oral. Tomar 2,5 mL da tintura, diluídos em 50 mL, uma a
três vezes ao dia (BRASIL, 2018).

14 CÁPSULAS COM DERIVADOS VEGETAIS

14.1 CÁPSULA COM Actaea racemosa L.

Fonte: Pixabay.com

Nomenclatura popular: Cimicífuga


Fórmula: Componentes Quantidade Extrato seco do rizoma 3 mg Excipiente
q.s.p. uma cápsula
Orientações para o preparo: Selecionar a cápsula conforme preconizado em
Informações Gerais e proceder à formulação. O derivado deve ser obtido com álcool
etílico a 58% com RDD 5-10:1, ou álcool etílico a 60% com RDD 4,5- 8,5:1, ou solução
isopropanólica a 40% com RDD 6-11:1.

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Embalagem e armazenamento: A embalagem deve garantir a proteção do
fitoterápico contra contaminações, efeitos da luz, umidade e apresentar lacre ou selo
de segurança que garanta a inviolabilidade do produto. É recomendável que em cada
frasco contendo cápsulas seja adicionado um sachê ou cápsula com dessecante (ex.
sílica gel) e um chumaço de algodão hidrófobo por cima das cápsulas, de modo a
preencher o espaço vazio entre as cápsulas e a tampa do pote.
Advertências: Uso adulto. Não usar em pessoas com hipersensibilidade aos
componentes da formulação. Não deve ser usado por mulheres grávidas ou lactantes.
Pessoas com histórico de doença hepática devem ter precaução quanto ao uso de A.
racemosa. O uso deve ser interrompido imediatamente na presença de sinais e
sintomas sugestivos de danos hepáticos, uma vez que o uso de A. racemosa está
associado à toxicidade hepática. Se ocorrer sangramento vaginal ou outros sintomas,
um médico deve ser consultado. Não deve ser utilizada concomitantemente com
estrógenos. As pessoas que foram tratadas ou que estão em tratamento para câncer
de mama ou outros tumores hormônio-dependentes não devem usar sem indicação
médica. Foram relatadas reações cutâneas, edema facial, edema periférico e
sintomas gastrintestinais com o uso de preparações à base desse vegetal. O
tratamento não deve perdurar por período superior a seis meses. Deve ser usado com
cautela por pessoas alérgicas ao ácido acetilsalicílico e a outros salicilatos. Os efeitos
terapêuticos geralmente iniciam após duas semanas, apresentando o efeito máximo
dentro de oito semanas. Pode ocorrer interação grave entre A. racemosa e
ciclosporina ou azatioprina por antagonização do efeito de imunossupressão, podendo
levar à rejeição em pessoas transplantadas que fazem uso desses fármacos. A.
racemosa deve ser usada com cautela se associada a agentes hipotensores, como
betabloqueadores (metoprolol ou propranolol) e bloqueadores dos canais de cálcio
(diltiazem ou verapamil).
INDICAÇÕES: Auxiliar no tratamento dos sintomas associados ao climatério
(fogachos ou “ondas de calor” e sudorese profusa)
MODO DE USAR: Uso oral. Tomar duas cápsulas uma vez ao dia, ou dividir a
dose diária em duas vezes (BRASIL, 2018).

70
14.2 CÁPSULA COM Aesculus hippocastanum L.

Fonte: Pixabay.com

Nomenclatura popular: Castanha-da-índia


Fórmula: Componentes Quantidade Extrato seco da semente 200 mg
Excipiente q.s.p. uma cápsula
Orientações para o preparo: Selecionar a cápsula conforme preconizado em
Informações Gerais e proceder à formulação. O derivado deve ser obtido com álcool
etílico a 40-80%, padronizado para conter entre 16 a 28% de glicosídeos triterpênicos,
calculados como escina (método fotométrico).
Embalagem e armazenamento: A embalagem deve garantir a proteção do
fitoterápico contra contaminações, efeitos da luz, umidade e apresentar lacre ou selo
de segurança que garanta a inviolabilidade do produto. É recomendável que em cada
frasco contendo cápsulas seja adicionado um sachê ou cápsula com dessecante (ex.
sílica gel) e um chumaço de algodão hidrófobo por cima das cápsulas, de modo a
preencher o espaço vazio entre as cápsulas e a tampa do pote.
Advertências: Uso adulto. Não usar em pessoas com hipersensibilidade aos
componentes da formulação. Em casos de inflamação na pele, tromboflebite,
endurecimento subcutâneo, dor, úlceras, edema súbito de um ou ambos os membros
inferiores, insuficiência cardíaca ou renal, um médico deve ser consultado. Não deve
ser administrado com outros fármacos potencialmente nefrotóxicos, como a
gentamicina. Irritação gastrintestinal, cefaleia, vertigem, prurido e reações alérgicas
71
foram relatadas com o uso, a frequência desses efeitos não é conhecida. Como não
há dados suficientes, o uso durante a gravidez e lactação não é recomendado. Podem
ser requeridas pelo menos quatro semanas de tratamento antes dos efeitos serem
observados. O uso a longo prazo é possível com acompanhamento médico. Não deve
ser administrado junto com anticoagulantes orais, pois pode potencializar o efeito
anticoagulante. Cerca de 86–94% de escina ligam-se às proteínas plasmáticas,
podendo interferir com a distribuição de outras drogas. Pode potencializar o efeito de
medicamentos anticoagulantes não devendo ser utilizada junto a outros
medicamentos que tenham essa atividade. Não deve ser aplicada na pele não íntegra
devido a atividade irritante das saponinas contidas no extrato.
Indicações: Auxiliar no tratamento dos sintomas da insuficiência venosa
crônica, caracterizada por edema, varizes, sensação de peso, dor, cansaço, prurido e
tensão nos membros inferiores, além de cãibras nas panturrilhas. No alívio da dor e
prurido associados a hemorroidas, quando patologias graves foram previamente
excluídas por um médico.
Modo de usar: Uso oral. Tomar uma cápsula, duas a três vezes ao dia,
estabelecendo a terapia com dose diária na faixa de 100 a 150 mg de escina (BRASIL,
2018).

14.3 CÁPSULA COM Allium sativum L.

Fonte: Pixabay.com
72
Nomenclatura popular: Alho
Fórmula: Componentes Quantidade Óleo volátil do bulbilho 2-5 mg Excipiente
q.s.p. uma cápsula
Orientações para o preparo: O óleo volátil deve ser extraído conforme método
determinação de óleos voláteis em drogas vegetais disponível na Farmacopeia
Brasileira ou, em sua ausência, nas farmacopeias oficiais.
Embalagem e armazenamento: A embalagem deve garantir a proteção do
fitoterápico contra contaminações, efeitos da luz, umidade e apresentar lacre ou selo
de segurança que garanta a inviolabilidade do produto. É recomendável que em cada
frasco contendo cápsulas seja adicionado um sachê ou cápsula com dessecante (ex.
sílica gel) e um chumaço de algodão hidrófobo por cima das cápsulas, de modo a
preencher o espaço vazio entre as cápsulas e a tampa do pote.
Advertências: Uso adulto. Não usar em pessoas com hipersensibilidade aos
componentes da formulação. O consumo pode aumentar o risco hemorrágico durante
e após cirurgias. Suspender o uso sete dias antes de cirurgias. O uso concomitante
com medicamentos antiplaquetários, tais como ácido acetilsalicílico e varfarina pode
aumentar o tempo de sangramento. Não há objeções quanto ao uso de A. sativum por
mulheres grávidas. Uso não recomendado durante a lactação. A ingestão de A.
sativum e seus derivados em jejum pode ocasionalmente causar azia, náuseas,
vômitos e diarreia. O odor de alho na pele e na respiração pode ser perceptível. O uso
concomitante com medicamentos antirretrovirais tais como saquinavir, pode levar a
falhas na terapia antirretroviral e possível resistência a esses fármacos. A
coadministração com atorvastatina pode aumentar a meia vida deste medicamento
devido a inibição da CYP3A4. O consumo de A. sativum pode potencializar o efeito
diurético da hidroclorotiazida. O aumento da biodisponibilidade de alguns fármacos
anti-hipertensivos, como o captopril, pode ocorrer. Quando associado a inibidores da
protease, pode reduzir as concentrações séricas dessa classe, aumentando o risco
de resistência ao antirretroviral e falhas no tratamento. Além disso, pode diminuir a
efetividade da clorzoxazona por induzir o seu metabolismo.
Indicações: Auxiliar no tratamento da dislipidemia mista, na prevenção de
alterações ateroscleróticas (dependentes da idade) e na hipertensão arterial.
Modo de usar: Uso oral. Tomar uma cápsula ao dia (BRASIL, 2018).
73
14.4 CÁPSULA COM Alpinia zerumbet (Pers.) B.L. Burtt & R.M. Sm.

Fonte: Pixabay.com

Nomenclatura popular: Colônia e pacová


Fórmula: Componentes Quantidade Extrato seco da folha 250 mg Excipiente
q.s.p. uma cápsula
Orientações para o preparo: Selecionar a cápsula conforme preconizado em
Informações Gerais e proceder à formulação. O derivado deve ser obtido com álcool
etílico 70%, por maceração por 15 dias. O derivado deve conter 2,5% de flavonoides.
Embalagem e armazenamento: A embalagem deve garantir a proteção do
fitoterápico contra contaminações, efeitos da luz, umidade e apresentar lacre ou selo
de segurança que garanta a inviolabilidade do produto. É recomendável que em cada
frasco contendo cápsulas seja adicionado um sachê com dessecante (ex. sílica gel) e
um chumaço de algodão hidrófobo por cima das cápsulas, de modo a preencher o
espaço vazio entre as cápsulas e a tampa do pote.
Advertências: Uso adulto. Não usar em pessoas com hipersensibilidade aos
componentes da formulação. Na ausência de dados suficientes, o uso durante a
gravidez e lactação não é recomendado. Pode ocorrer prurido, redução anormal dos
movimentos, aumento da diurese e de tempo do sono com o uso de A. zerumbet.
Efeitos adversos podem incluir redução da glicemia e queixas gastrintestinais. Deve
ser usado com cuidado em pessoas com diabetes ou que estejam usando
medicamentos hipoglicemiantes, como também em pessoas que tenham um

74
desequilíbrio eletrolítico, hipotensão arterial e com conhecida alergia ao gengibre e à
família Zingiberaceae. Pode aumentar a acidez gástrica e reduzir o efeito de
antiácidos. Pode interagir com inibidores da bomba de prótons. Pode agir como
diurético, devendo ser usado com cuidado em pessoas em uso de medicamentos
diuréticos.
Indicações: Auxiliar no tratamento da hipertensão arterial leve
Modo de usar: Uso oral. Tomar uma cápsula, duas vezes ao dia, podendo
aumentar a dose, caso a redução nos níveis pressóricos não seja observada a
contento. Tomar no máximo seis cápsulas ao dia (BRASIL, 2018).

14.5 CÁPSULA COM Crataegus monogyna Jacq.; Crataegus rhipidophylla


Gand.;

Fonte: Pixabay.com

Nomenclatura popular: Cratego


Fórmula: Componentes Quantidade Extrato seco da sumidade florida 450 mg
Excipiente q.s.p. uma cápsula
Orientações para o preparo: Selecionar a cápsula conforme preconizado em
Informações Gerais e proceder à formulação. O derivado deve ser obtido com álcool
etílico a 45-70% com RDD 4-7:1.
Embalagem e armazenamento: A embalagem deve garantir a proteção do
fitoterápico contra contaminações, efeitos da luz, umidade e apresentar lacre ou selo
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de segurança que garanta a inviolabilidade do produto. É recomendável que em cada
frasco contendo cápsulas seja adicionado um sachê ou cápsula com dessecante (ex.
sílica gel) e um chumaço de algodão hidrófobo por cima das cápsulas, de modo a
preencher o espaço vazio entre as cápsulas e a tampa do pote.
Advertências: Uso adulto. Não usar em pessoas com hipersensibilidade aos
componentes da formulação. Se os sintomas persistirem por mais de duas semanas,
um médico deverá ser consultado. Em caso de edema de membros inferiores, dor
precordial com irradiação para membros superiores, abdômen superior, região
cervical, ou dificuldade respiratória (dispneia), um médico deverá ser consultado
imediatamente. Na ausência de dados suficientes, o uso durante a gravidez e lactação
não é recomendado (EMA, 2016). Pode potencializar os efeitos de medicamentos e
espécies vegetais cardiotônicas e glicosídeos cardioativos.
Indicações: Auxiliar no alívio de sintomas decorrentes da ansiedade cardíaca,
como palpitações provocadas por estresse e desconforto precordial, desde que
condições graves tenham sido excluídas por um médico.
Modo de usar: Uso oral. Tomar duas cápsulas, duas vezes ao dia (BRASIL,
2018).

14.6 CÁPSULA COM Curcuma longa L.

Fonte: Pixabay.com

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Nomenclatura popular: Cúrcuma
Fórmula: Componentes quantidade extrato seco do rizoma 40-80 mg Excipiente
q.s.p. uma cápsula
Orientações para o preparo: Selecionar a cápsula conforme preconizado em
Informações Gerais e proceder à formulação. O derivado deve ser obtido com álcool
etílico a 96% com RDD 13-25:1 (extrato 1), ou com álcool etílico a 50% com RDD 5,5-
6,5:1 (extrato 2).
Embalagem e armazenamento: A embalagem deve garantir a proteção do
fitoterápico contra contaminações, efeitos da luz, umidade e apresentar lacre ou selo
de segurança que garanta a inviolabilidade do produto. É recomendável que em cada
frasco contendo cápsulas seja adicionado um sachê ou cápsula com dessecante (ex.
sílica gel) e um chumaço de algodão hidrófobo por cima das cápsulas, de modo a
preencher o espaço vazio entre as cápsulas e a tampa do pote.
Advertências: Uso adulto. Não usar em pessoas com hipersensibilidade aos
componentes da formulação. Não usar em mulheres tentando engravidar, gestantes,
lactantes, alcoolistas, diabéticos, pessoas com cálculos biliares, obstrução dos ductos
biliares e úlceras gastroduodenais.Deve ser evitada a exposição solar excessiva
quando do uso do produto. Não deve ser usado em altas doses junto com
medicamentos anticoagulantes ou antiplaquetários.Se os sintomas persistirem por
mais de duas semanas, um médico deve ser consultado. Podem ocorrer sintomas
leves de boca seca, flatulência e irritação gastrintestinal, a frequência não é
conhecida. Se outras reações adversas surgirem, um profissional de saúde deve ser
consultado. A coadministração com paracetamol pode aumentar a toxicidade deste
último, devido a indução de CYP1A2.
Indicações: Auxiliar no alívio dos sintomas dispépticos (tais como sensação de
plenitude, flatulência e digestão lenta) como colagogo e colerético. Como
antiespasmódico e auxiliar no tratamento da dislipidemia mista.
Modo de usar: Uso oral.
Extrato 1: tomar uma cápsula, de duas a quatro vezes ao dia, correspondendo
a dose diária de 80 até 160 mg.
Extrato 2: tomar de cinco a dez cápsulas, divididas em duas vezes ao dia,
correspondendo a dose diária de 100 até 120 mg (BRASIL, 2018).

77
14.7 CÁPSULA COM Cynara scolymus L

Fonte: saudenoclique.com.br

Nomenclatura popular: Alcachofra


Fórmula 1: Componentes Quantidade Extrato seco aquoso da folha fresca 600
mg Excipiente q.s.p. uma cápsula.
Fórmula 2: Componentes Quantidade Extrato seco aquoso de folha seca 300
mg Excipiente q.s.p. uma cápsula.
Orientações para o preparo: Selecionar a cápsula conforme preconizado em
Informações Gerais e proceder à formulação.
Formula 1: O extrato deve ser obtido a partir de folhas frescas, preparado com
água, com RDD 15-35:1.
Formula 2: O derivado pode também ser obtido a partir de folhas secas,
devendo ser preparado com água, com RDD 2,5-7,5:1.
Embalagem e armazenamento: A embalagem deve garantir a proteção do
fitoterápico contra contaminações, efeitos da luz, umidade e apresentar lacre ou selo
de segurança que garanta a inviolabilidade do produto. É recomendável que em cada
frasco contendo cápsulas seja adicionado um sachê ou cápsula com dessecante (ex.
sílica gel) e um chumaço de algodão hidrófobo por cima das cápsulas, de modo a
preencher o espaço vazio entre as cápsulas e a tampa do pote.
Advertências: Uso adulto e pediátrico acima de 12 anos. Não usar em pessoas
com hipersensibilidade aos componentes da formulação. Não usar em gestantes,
78
lactantes, alcoolistas, diabéticos, pessoas com cálculos biliares e obstrução dos
ductos biliares. Não usar associado ao tratamento com anticoagulantes. Evitar o uso
em pessoas com hipersensibilidade à alcachofra ou plantas da família Asteraceae.
Em casos raros podem ocorrer distúrbios gastrintestinais, incluindo diarreia, náuseas
e pirose. O uso concomitante com diuréticos, em presença de hipertensão arterial ou
cardiopatias, deve ser realizado sob estrita supervisão médica, dada a possibilidade
de haver descompensação da pressão arterial, ou, se a eliminação de potássio é
considerável, uma potencialização de drogas cardiotônicas. A ocorrência de
hipersensibilidade foi relatada para C. scolymus, sendo atribuída à presença de
lactonas sesquiterpênicas como a cinaropicrina. Pode reduzir a eficácia de
medicamentos que interferem na coagulação sanguínea, como ácido acetilsalicílico e
anticoagulantes cumarínicos (ex. varfarina).
Indicações: Auxilia no alívio dos sintomas dispépticos, como antiflatulento e
diurético. Auxilia na prevenção da aterosclerose. Auxilia no tratamento da dislipidemia
mista leve a moderada.
Modo de usar: Uso oral. Para ambas as formulações, tomar duas cápsulas,
uma a duas vezes ao dia (BRASIL, 2018).

14.8 CÁPSULA COM Echinacea purpurea (L.) Moench

Fonte: Pixabay.co
Nomenclatura popular: Equinácea
79
Fórmula: Componentes Quantidade Sumo liofilizado da planta inteira
correspondente a 3 mL do sumo fresco Excipiente q.s.p. uma cápsula.
Orientações para o preparo: Selecionar a cápsula conforme preconizado em
Informações Gerais e proceder à formulação. O derivado deve ser obtido com RDD
1,5-2,5:1, espremendo-se as partes aéreas da erva fresca e posteriormente liofilizado.
Embalagem e armazenamento: A embalagem deve garantir a proteção do
fitoterápico contra contaminações, efeitos da luz, umidade e apresentar lacre ou selo
de segurança que garanta a inviolabilidade do produto. É recomendável que em cada
frasco contendo cápsulas seja adicionado um sachê ou cápsula com dessecante (ex.
sílica gel) e um chumaço de algodão hidrófobo por cima das cápsulas, de modo a
preencher o espaço vazio entre as cápsulas e a tampa do pote.
Advertências: Uso adulto e pediátrico acima de 12 anos. Não usar em pessoas
com hipersensibilidade aos componentes da formulação. Se os sintomas persistirem
por mais de três dias, se agravarem ou ocorrer febre alta durante a utilização do
fitoterápico, um médico deverá ser consultado. O uso é desaconselhado em caso de
alergia conhecida a espécies da família Asteraceae (Compositae). Não recomendado
em casos de doenças sistêmicas progressivas como tuberculose, infecção por
HIV/AIDS, afecções que alterem as células brancas, colagenoses, esclerose múltipla
e outras doenças autoimunes. Há risco de reações anafiláticas em pessoas atópicas,
que devem, previamente, consultar o seu médico. Não usar em gestantes e lactantes
por falta de dados que possam garantir a segurança. Pode compensar ou minimizar o
efeito de drogas imunossupressoras, tais como ciclosporina e corticoides. Não deve
ser usada concomitantemente com medicamentos reconhecidamente hepatotóxicos,
tais como esteroides anabólicos, amiodarona, metotrexato e cetoconazol.
Indicações: Auxiliar na prevenção e alívio dos sintomas de resfriado comum.
Modo de usar: Uso oral. Tomar uma cápsula, de duas a três vezes ao dia. A
terapia deve começar aos primeiros sinais de resfriado comum (BRASIL, 2018).

14.9 CÁPSULA COM Equisetum arvense L.

Nomenclatura popular: Cavalinha


Fórmula 1: Componentes Quantidade Extrato aquoso seco da parte aérea 370
mg Excipiente q.s.p. uma cápsula.
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Fonte: exame.abril.com

Fórmula 2: Componentes Quantidade Extrato hidroetílico seco da parte aérea


200 a 225 mg Excipiente q.s.p. uma cápsula.
Orientações para o preparo: Selecionar a cápsula conforme preconizado em
Informações Gerais e proceder à formulação.
Fórmula 1: O extrato aquoso deve ser obtido com RDD 4-7:1.
Fórmula 2: O extrato hidroetílico a 70% com RDD 7,5-10,5:1.
Embalagem e armazenamento: A embalagem deve garantir a proteção do
fitoterápico contra contaminações, efeitos da luz, umidade e apresentar lacre ou selo
de segurança que garanta a inviolabilidade do produto. É recomendável que em cada
frasco contendo cápsulas seja adicionado um sachê ou cápsula com dessecante (ex.
sílica gel) e um chumaço de algodão hidrófobo por cima das cápsulas, de modo a
preencher o espaço vazio entre as cápsulas e a tampa do pote.
Advertências: Uso adulto e pediátrico acima de 12 anos. Não usar em pessoas
com hipersensibilidade aos componentes da formulação. Se os sintomas persistirem
por mais de uma semana, um médico deverá ser consultado. Não é recomendado em
condições nas quais a ingestão de líquidos deva ser reduzida (por exemplo, doença
cardíaca ou renal severa ou obstrução do trato urinário). Deve-se garantir que a
ingestão de líquidos seja satisfatória. Se ocorrer febre, disúria, espasmos, hematúria
durante a utilização do fitoterápico ou piora dos sintomas, um médico deverá ser
consultado. Podem ocorrer queixas gastrintestinais leves e reações alérgicas
(erupções cutâneas, edema facial) de frequência não estabelecida com o uso. Em
81
excesso pode provocar carência de vitamina B1 (tiamina). Devido à falta de dados
durante a gravidez e lactação, deve-se evitar o uso nessas condições. Não deve ser
feito uso prolongado devido ao alto conteúdo de sílica inorgânica presente e a
atividade tiaminase da espécie pode causar deficiência de tiamina. Pode haver
interação com digitalis e glicosídeos cardioativos, devido à perda de potássio
associada ao efeito diurético (BRINKER, 2001). Realizar teste de detecção para
observação de adulteração com a espécie E. palustre, ou presença de alcaloides
palustrínicos, na matéria-prima vegetal e seus derivados. O fitoterápico só deverá ser
liberado para consumo, sendo negativo para os testes acima
Indicações: Auxiliar em distúrbios urinários leves e como diurético suave nos
casos de retenção hídrica e edema.
Modo de usar: Uso oral.
Fórmula 1: tomar uma cápsula três vezes ao dia. A dose diária deve estar entre
1080 e 1110 mg.
Fórmula 2: tomar uma cápsula três vezes ao dia. A dose diária deve estar entre
600 e 675 mg. O tempo médio de uso de ambas formulações é de duas a quatro
semanas (BRASIL, 2018).

14.10 CÁPSULA COM Eucalyptus globulus Labill.

Fonte: Pixabay.com

Nomenclatura popular: Eucalipto


82
Fórmula: Componentes Quantidade Óleo volátil de folha e ramo terminal fresco
100-200 mg Excipiente q.s.p. uma cápsula.
Orientações para o preparo: O óleo volátil deve ser extraído conforme método
Determinação de óleos voláteis em drogas vegetais disponível na Farmacopeia
Brasileira ou, em sua ausência, nas farmacopeias oficiais.
Embalagem e armazenamento: A embalagem deve garantir a proteção do
fitoterápico contra contaminações, efeitos da luz, umidade e apresentar lacre ou selo
de segurança que garanta a inviolabilidade do produto. É recomendável que em cada
frasco contendo cápsulas seja adicionado um sachê ou cápsula com dessecante (ex.
sílica gel) e um chumaço de algodão hidrófobo por cima das cápsulas, de modo a
preencher o espaço vazio entre as cápsulas e a tampa do pote.
Advertências: Uso adulto e pediátrico acima de 12 anos. Não usar em pessoas
com hipersensibilidade aos componentes da formulação. Em caso de dispneia, febre
ou tosse com presença de secreção purulenta ou se os sintomas persistirem por mais
de uma semana durante a utilização do fitoterápico, um médico deve ser consultado.
Crianças com menos de 30 meses podem apresentar laringoespasmo devido à
presença de cineol no medicamento. Como não há dados suficientes, o uso durante
a gravidez e lactação não é recomendado. Em casos de ingestão excessiva, podem
ocorrer náuseas, vômitos e diarreia. Não deve ser administrado a pessoas com
inflamação do trato gastrintestinal, disfunções da vesícula biliar ou insuficiência
hepática. O uso oral do fitoterápico pode reduzir a ação de alguns medicamentos
porque o óleo essencial pode induzir enzimas hepáticas envolvidas no metabolismo
de alguns fármacos. Não deve ser usado em casos de hipersensibilidade ao óleo de
E. globulus ou ao 1,8 cineol, ou crianças, especialmente com histórico de convulsões,
febris ou não. É contraindicado em pessoas hipotensas, devido ao efeito hipotensivo
quando usado em altas doses; em pessoas com inflamação descamativa aguda do
rim, devido a irritação causada pelo eucaliptol.
Indicações: Auxiliar no tratamento sintomático da tosse produtiva associada ao
resfriado comum.
Modo de usar: Uso oral. Tomar uma cápsula, de duas a cinco vezes ao dia
(BRASIL, 2018).

83
14.11 CÁPSULA COM Frangula purshiana (DC.) A. Gray

Fonte: Pixabay.com
Nomenclatura popular: Cáscara-sagrada
Fórmula: Componentes Quantidade Extrato seco de casca 57 a 108 mg
(equivalente a 20 a 30 mg de derivados de hidroxiantracênicos expressos como
cascarosídeo A) Excipiente q.s.p. uma cápsula.
Orientações para o preparo: Selecionar a cápsula conforme preconizado em
Informações Gerais e proceder à formulação. O extrato deve conter de 8 a 25% de
glicosídeos hidroxiantracênicos, sendo que 60% desses devem ser expressos como
cascarosídeo A.
Embalagem e armazenamento: A embalagem deve garantir a proteção do
fitoterápico contra contaminações, efeitos da luz, umidade e apresentar lacre ou selo
de segurança que garanta a inviolabilidade do produto. É recomendável que em cada
frasco contendo cápsulas seja adicionado um sachê ou cápsula com dessecante (ex.
sílica gel) e um chumaço de algodão hidrófobo por cima das cápsulas, de modo a
preencher o espaço vazio entre as cápsulas e a tampa do pote.
Advertências: Uso adulto e pediátrico acima de 12 anos. Não usar em pessoas
que apresentam hipersensibilidade aos componentes da formulação. Como todos os
laxativos, não deve ser utilizado em pessoas que apresentam estenose, obstrução
intestinal, impactação fecal, atonia, apendicite, doenças inflamatórias do cólon,
queixas gastrintestinais agudas ou persistentes (ex. dor abdominal de origem
desconhecida, náusea e vômito) sem orientação de um médico. Não deve ser utilizado
84
em casos de desidratação grave com depleção hidroeletrolítica. Por não haver
estudos suficientes, o uso desse extrato deve ser evitado durante a gravidez e
lactação. Pessoas que utilizam glicosídeos cardíacos; medicamentos antiarrítmicos;
diuréticos que induzem o prolongamento do intervalo QT; corticosteroides e ou raiz de
alcaçuz devem consultar um médico antes de fazer uso de F. purshiana
concomitantemente. Pessoas que apresentam disfunção renal devem estar cientes
de possível ocorrência de desequilíbrio eletrolítico. Não exceder a dosagem
recomendada, pois pode ocasionar dor abdominal, cólicas e diarreia líquida. Esses
sintomas também podem ser manifestados por aquelas pessoas que apresentam
síndrome do cólon irritável. O uso por mais de uma ou duas semanas requer
acompanhamento médico. Se o uso de laxativo for necessidade diária, a causa da
constipação deve ser investigada. O uso em longo prazo deve ser evitado pois pode
levar a função prejudicada do intestino e dependência de laxativos. O uso de F.
purshiana deve ser feito apenas quando o efeito laxativo não puder ser alcançado por
uma mudança na dieta ou administração de agentes incrementadores do bolo fecal.
Quando administrada a adultos incontinentes, a troca de fraldas deve ser mais
frequente para prevenir contato das fezes com a pele. É contraindicado nos casos de
constipação crônica, abdômen agudo, dor abdominal, processos ulcerosos do trato
digestivo, doenças inflamatórias intestinais agudas (colites, Doença de Crohn),
esofagite por refluxo, transtornos hidroeletrolíticos, íleo paralítico, cólon irritável,
diverticulite, doença diverticular, apendicite e nefrites. Não pode ser utilizado em casos
de processo inflamatório uterino, cistite e hemorroidas. O seu uso é contraindicado
nos casos de insuficiências hepática, renal e cardíaca. O uso de laxantes por tempo
maior que o recomendado pode causar lentidão intestinal, espasmos, cólicas, atonia
e pode constituir-se um fator de risco de câncer intestinal. Hiperaldosteronismo,
albuminúria, hematúria, inibição do peristaltismo intestinal e fadiga muscular podem
ocorrer. A perda de potássio, resultante do uso prolongado da F. purshiana, pode
potencializar a toxicidade dos digitálicos e as arritmias, quando a cáscara é
administrada concomitantemente com os medicamentos antiarrítmicos. A interação de
F. purshiana com diuréticos tiazídicos, esteroides corticoadrenais e raiz de Glycyrrhiza
glabra pode aumentar essa deficiência de potássio. A indometacina e outros anti-
inflamatórios não esteroidais (AINEs) podem ter seu efeito diminuído quando

85
administrados com a F. purshiana, devido à inibição da prostaglandina E2. Certos
constituintes da F. purshiana são excretados pelos rins, podendo tornar a urina
alaranjada. Pode haver alterações bioquímicas nos exames laboratoriais.
Indicações: Uso esporádico, como auxiliar, nos casos de constipação intestinal
ocasional.
Modo de usar: Uso oral. Tomar uma cápsula à noite. A dose pode ser dividida
em duas tomadas, uma pela manhã e outra à noite. Utilizar a menor dose necessária
para produzir um movimento intestinal suave e confortável. A dose diária deve conter
o equivalente a 20 a 30 mg de derivados hidroxiantracênicos, calculados em
cascarosídeo A (BRASIL, 2018).

14.12 CÁPSULA COM Glycine max (L.) Merr.

Fonte: Pixabay.com

Nomenclatura popular: Soja


Fórmula: Componentes Quantidade Extrato seco da semente 70-150 mg
Excipiente q.s.p. uma cápsula
Orientações para o preparo: Selecionar a cápsula conforme preconizado em
Informações Gerais e proceder à formulação. O derivado deve ser obtido com álcool
etílico a 60% e deve conter, no mínimo, 40% de isoflavonas totais.
Embalagem e armazenamento: A embalagem deve garantir a proteção do
fitoterápico contra contaminações, efeitos da luz, umidade e apresentar lacre ou selo
86
de segurança que garanta a inviolabilidade do produto. É recomendável que em cada
frasco contendo cápsulas seja adicionado um sachê ou cápsula com dessecante (ex.
sílica gel) e um chumaço de algodão hidrófobo por cima das cápsulas, de modo a
preencher o espaço vazio entre as cápsulas e a tampa do pote.
Advertências: Uso adulto. Não usar em pessoas com hipersensibilidade aos
componentes da formulação. O uso desse fitoterápico pode provocar distúrbios
gastrintestinais leves como constipação, flatulência e náusea. Evitar o uso em
pessoas com câncer de mama, em tratamento com citrato de tamoxifeno, uma vez
que sua efetividade pode ser diminuída por medicamentos à base de soja. Pode
ocorrer reação alérgica cruzada com o amendoim. Na ausência de dados suficientes,
o uso durante a gravidez ou lactação não é recomendado. Medicamento não indicado
para mulheres fora do período menopausal. Pode ocorrer hipotireoidismo durante
tratamentos prolongados. É contraindicado em pessoas com afecções da tireoide
relacionadas a deficiência de iodo, tais como bócio atóxico, já que as isoflavonas se
ligam ao iodo e reduzem sua disponibilidade. Pode reduzir a atividade da tiroxina oral.
Evitar a associação desse medicamento com contraceptivos e outros medicamentos
de ação estrogênica. A efetividade do tamoxifeno pode ser diminuída por
medicamentos à base de soja. A proteína da soja pode reduzir a absorção de
levotiroxina no trato digestivo, portanto não se deve tomar os dois medicamentos ao
mesmo tempo. É necessário manter um intervalo de duas horas entre uma tomada e
outra. As isoflavonas genisteína e daidzeína podem bloquear a tireoide peroxidase e
inibir a síntese de tiroxina. Pode ocorrer hipotireoidismo durante tratamentos
prolongados. O uso de medicamentos que alteram a microbiota intestinal, como os
antibióticos, pode interferir no metabolismo das isoflavonas. São enzimas produzidas
pelos micro-organismos do trato intestinal que hidrolisam as isoflavonas conjugadas
para a formação de isoflavonas agliconas ativas.
Indicações: Auxiliar no alívio dos sintomas associados ao climatério.
Modo de usar: Uso oral. Tomar uma cápsula, duas vezes ao dia, obedecendo
ao intervalo de 12 horas entre as doses. A dose diária deve estar entre 50 e 120 mg
de isoflavonas. Ingerir em jejum ou entre as refeições (BRASIL, 2018).

87
14.13 CÁPSULA COM Glycyrrhiza glabra L.

Fonte: Pixabay.com

Nomenclatura popular: Alcaçuz


Fórmula: Componentes Quantidade Extrato seco da raiz equivalente a 32 mg
do extrato mole Excipiente q.s.p. uma cápsula.
Orientações para o preparo: O extrato aquoso deve ser obtido com RDD 1:0,4-
0,5 a partir da raiz pulverizada. Após a obtenção do extrato mole, secar para obter o
extrato seco a ser utilizado. Selecionar a cápsula conforme preconizado em
Informações Gerais e proceder à formulação.
Embalagem e armazenamento: A embalagem deve garantir a proteção do
fitoterápico contra contaminações, efeitos da luz, umidade e apresentar lacre ou selo
de segurança que garanta a inviolabilidade do produto. É recomendável que em cada
frasco contendo cápsulas seja adicionado um sachê ou cápsula com dessecante (ex.
sílica gel) e um chumaço de algodão hidrofóbico por cima das cápsulas, de modo a
preencher o espaço vazio entre as cápsulas e a tampa do pote.
Advertências: Uso adulto. Não usar em pessoas com hipersensibilidade aos
componentes da formulação. Se os sintomas piorarem ou persistirem por mais de
duas semanas, ou se ocorrer dispneia, febre ou expectoração purulenta, um médico
deverá ser consultado. Com o uso prolongado e em doses mais elevadas, os efeitos
mineralocorticoides podem ocorrer sob a forma de retenção de sódio e água, perda

88
de potássio com hipertensão arterial, edema, e em casos raros, pode ocorrer
mioglobinúria. Não usar em pessoas com hipertensão arterial, afecções renais,
hepáticas, cardiovasculares, hipocalemia e hipertonia. Evitar o uso concomitante com
diuréticos, glicosídeos cardíacos, corticosteroides, laxantes estimulantes ou outros
medicamentos que contenham alcaçuz ou que possam agravar o desequilíbrio
eletrolítico. Não deve ser utilizado concomitantemente com outros medicamentos
como: diuréticos tiazídicos e diuréticos de alça, pois podem acarretar perda de
potássio. Pode influenciar no aumento da sensibilidade aos glicosídeos digitálicos.
Não deve ser usado junto com reposição de estrógenos. Pode aumentar a
biodisponibilidade de nitrofurantoína. Pode potencializar o efeito de inibidores da
MAO. O uso desse medicamento não deve ultrapassar o período de quatro semanas.
Não recomendado para gestantes, lactantes, ou mulheres tentando engravidar.
Estudos em animais mostraram toxicidade reprodutiva, estudos em humanos não
foram realizados. Não deve ser utilizado por pessoas em recuperação de alcoolismo,
por poderem apresentar maior sensibilidade aos efeitos adversos, especialmente
miopatia devido à perda de potássio. Não utilizar em pessoas com sobrepeso devido
ao risco de hipertensão arterial, diabetes e distúrbios cardiovasculares. Não deve ser
utilizado em pessoas com diabetes, com secreção profusa ou congestão das
membranas mucosas. Não utilizar em homens com baixa libido ou outras disfunções
sexuais.
Indicações: Auxiliar nos sintomas de desconforto gastrintestinal, incluindo
sensação de queimação e dispepsia.
Modo de usar: Uso oral. Tomar uma cápsula, de duas a três vezes ao dia. Não
usar mais do que 160 mg ao dia (cinco cápsulas de 32 mg) (BRASIL, 2018).

14.14 CÁPSULA COM Harpagophytum procumbens DC. ex Meissn.

Nomenclatura popular: Garra-do-diabo


Fórmula 1: Componentes Quantidade Extrato seco aquoso da raiz 200 mg.
Excipiente q.s.p. uma cápsula
Fórmula 2: Componentes Quantidade Extrato seco hidroetílico da raiz 240 mg.

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Excipiente q.s.p. uma cápsula.

Fonte: google.com/site/farmaceuticoempic

Fórmula 3: Componentes Quantidade Extrato seco hidroetílico da raiz 100 mg


Excipiente q.s.p. uma cápsula
Fórmula 4: Componentes Quantidade Extrato seco hidroetílico da raiz 45 mg
Excipiente q.s.p. uma cápsula
Orientações para o preparo: Fórmula 1: preparar extrato seco da raiz seca e
rasurada com água e RDD 5-10:1.
Fórmula 2: preparar extrato seco da raiz seca e rasurada com álcool etílico a
60% e RDD 3-5:1.
Fórmula 3: preparar extrato seco da raiz seca e rasurada com álcool etílico a
80% e RDD 3-6:1. Fórmula 4: preparar extrato seco da raiz com álcool etílico a 90%
com RDD 6-12:1. Selecionar cápsula gastrorresistente conforme preconizado em
Informações Gerais e proceder à formulação.
Embalagem e armazenamento: A embalagem deve garantir a proteção do
fitoterápico contra contaminações, efeitos da luz e umidade e apresentar lacre ou selo
de segurança que garanta a inviolabilidade do produto. É recomendável que em cada
frasco contendo cápsulas seja adicionado um sachê ou cápsula com dessecante (ex.
sílica gel) e um chumaço de algodão hidrofóbico por cima das cápsulas, de modo a
preencher o espaço vazio entre as cápsulas e a tampa do pote.

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Advertências: Uso adulto. Não usar em pessoas com hipersensibilidade aos
componentes da formulação. Na presença de dor articular acompanhada de edema,
vermelhidão ou febre, ou se os sintomas persistirem ou piorarem durante a utilização
do fitoterápico, um médico deverá ser consultado. O uso pode causar sintomas
gastrintestinais (diarreia, náuseas, vômitos, dor abdominal), distúrbios do sistema
nervoso central (cefaleia, tontura) e afecções de pele (reações alérgicas). Não
recomendável para gestantes, lactantes, pessoas com úlcera gástrica ou duodenal,
ou que possuam doenças cardiovasculares e que apresentem hipersensibilidade a
diterpenos, iridoides e fenilpropanoides. Não utilizar por mais de quatro semanas.
Pessoas com cálculos biliares só podem utilizar o fitoterápico com acompanhamento
médico, devido ao seu efeito colerético. Há um relato de caso de púrpura com o uso
do fitoterápico associado a varfarina.
Indicações: Auxiliar no alívio da dor articular leve.
Modo de usar: Uso oral.
Fórmula 1 e 2: tomar de uma a quatro cápsulas ao dia.
Fórmula 3: tomar três cápsulas ao dia (BRASIL, 2018).
Fórmula 4: tomar duas cápsulas ao dia.

14.15 CÁPSULA COM Hypericum perforatum L.

Fonte: media.istockphoto.com/

Nomenclatura popular: Hipérico e erva-de-são-joão


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Fórmula 1: Componentes Quantidade Extrato seco etílico da sumidade florida
900 mg Excipiente q.s.p. uma cápsula
Fórmula 2: Componentes Quantidade Extrato seco etílico da sumidade florida
250 mg Excipiente q.s.p. uma cápsula
Orientações para o preparo: Fórmula 1: preparar extrato seco a partir da
sumidade florida pulverizada com álcool etílico a 80% com RDD 3-6:1.
Fórmula 2: preparar extrato seco a partir da sumidade florida pulverizada com
álcool etílico a 50- 68% com RDD 2,5-8:1. Selecionar a cápsula conforme preconizado
em Informações Gerais e proceder à formulação.
Embalagem e armazenamento: A embalagem deve garantir a proteção do
fitoterápico contra contaminações, efeitos da luz, umidade e apresentar lacre ou selo
de segurança que garanta a inviolabilidade do produto. É recomendável que em cada
frasco contendo cápsulas seja adicionado um sachê ou cápsula com dessecante (ex.
sílica gel) e um chumaço de algodão hidrofóbico por cima das cápsulas, de modo a
preencher o espaço vazio entre as cápsulas e a tampa do pote.
Advertências: Uso adulto. Não usar em pessoas com hipersensibilidade aos
componentes da formulação. Pessoas sensíveis podem apresentar irritação
gastrintestinal, fadiga, agitação, reações alérgicas desencadeadas pelo aumento da
sensibilidade da pele à luz solar ou aos raios ultravioletas (UV). Queimaduras,
intensificadas pela exposição ao sol, podem ocorrer em pessoas com pele clara. As
reações adversas gastrintestinais podem ser minimizadas ao administrar o fitoterápico
após as refeições. Caso ocorram reações adversas distintas das mencionadas acima,
um médico deverá ser consultado. Em caso de superdosagem, o usuário deve ser
protegido da luz solar e de outras fontes de luz UV durante uma a duas semanas. Se
os sintomas persistirem por mais de seis semanas durante a utilização do fitoterápico,
um médico deverá ser consultado. Pessoas em uso de outros medicamentos devem
consultar um médico ou farmacêutico antes de tomar medicamentos contendo extrato
de hipérico. Durante o tratamento o usuário deve evitar a exposição a raios UV. Não
é recomendado para pessoas com hipersensibilidade à hiperforina e hipericina. Não
usar em episódios de depressão grave ou concomitantemente com ciclosporina,
anticoagulantes cumarínicos, anticoncepcionais orais, teofilina, digoxina, indinavir e
possivelmente outros inibidores de protease e transcriptase reversa. O uso

92
concomitante do extrato de hipérico com os fármacos anteriormente citados pode
prejudicar os efeitos desses. Isso ocorre devido à capacidade do hipérico de aumentar
a eliminação de outros fármacos. Também não é recomendada a utilização desse
fitoterápico com tetraciclina ou clorpromazina, bem como em associação com outros
antidepressivos e até duas semanas após o término do tratamento com Inibidores da
Monoamina Oxidase (IMAO). Não é recomendado para gestantes e lactantes. O início
do efeito deve ser esperado dentro de quatro semanas de tratamento. A planta deve
ser coletada para a produção do fitoterápico apenas na época da floração.
Indicações: Fórmula 1: auxiliar no tratamento de episódios depressivos leves a
moderados.
Fórmula 2: auxiliar no tratamento em curto prazo de sintomas de episódios
depressivos leves.
Modo de usar: Uso oral. Fórmula 1: tomar uma cápsula uma vez ao dia.
Fórmula 2: tomar de duas a três cápsulas ao dia (BRASIL, 2018).

14.16 CÁPSULA COM Maytenus ilicifolia Mart. ex Reissek

Fonte: extra.com.br

Nomenclatura popular: Espinheira-santa


Fórmula: Componentes Quantidade Extrato aquoso seco da folha 500 mg
Excipiente q.s.p. uma cápsula

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Orientações para o preparo: O extrato deve conter no mínimo 3,1% de taninos
totais. Selecionar a cápsula conforme preconizado em Informações Gerais e proceder
à formulação.
Embalagem e armazenamento: A embalagem deve garantir a proteção do
fitoterápico contra contaminações, efeitos da luz, umidade e apresentar lacre ou selo
de segurança que garanta a inviolabilidade do produto. É recomendável que em cada
frasco contendo cápsulas seja adicionado um sachê ou cápsula com dessecante (ex.
sílica gel) e um chumaço de algodão hidrófobo por cima das cápsulas, de modo a
preencher o espaço vazio entre as cápsulas e a tampa do pote.
Advertências: Uso adulto e pediátrico acima de 12 anos. Não usar em pessoas
com hipersensibilidade aos componentes da formulação e com sensibilidade a plantas
da família Celastraceae. Contraindicado para gestantes e lactantes. Pode estar
relacionado ao aparecimento de sintomas como: sensação de boca seca, náusea e
gastralgia.
Indicações: Auxiliar no alívio dos sintomas dispépticos e gastrite.
Modo de usar: Uso oral. Tomar de duas a três cápsulas, duas vezes ao dia,
antes das principais refeições (BRASIL, 2018).

14.17 CÁPSULA COM Mentha x piperita L.

Fonte: encrypted-tbn0.gstatic.com/

Nomenclatura popular: Hortelã-pimenta


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Fórmula: Óleo volátil da parte aérea 0,2 mL Excipiente q.s.p. uma cápsula
Orientações para o preparo: O óleo volátil deve ser extraído por hidrodestilação
das partes aéreas frescas floridas conforme método determinação de óleos voláteis
em drogas vegetais disponível na Farmacopeia Brasileira ou, em sua ausência, nas
farmacopeias oficiais. Selecionar a cápsula conforme preconizado em Informações
Gerais e proceder à formulação.
Embalagem e armazenamento: A embalagem deve garantir a proteção do
fitoterápico contra contaminações, efeitos da luz, umidade e apresentar lacre ou selo
de segurança que garanta a inviolabilidade do produto. É recomendável que em cada
frasco contendo cápsulas seja adicionado um sachê ou cápsula com dessecante (ex.
sílica gel) e um chumaço de algodão hidrófobo por cima das cápsulas, de modo a
preencher o espaço vazio entre as cápsulas e a tampa do pote. Deve ser utilizada
cápsula gastrorresistente.
Advertências: Uso adulto e infantil acima de oito anos. Não usar em pessoas
com hipersensibilidade aos componentes da formulação. Não recomendado para
crianças menores de oito anos, gestantes e lactantes, por falta de dados suficientes.
Não usar em pessoas com doença hepática, colangite, acloridria, cálculos biliares ou
quaisquer outras desordens biliares. Não utilizar em pessoas que apresentam
hipersensibilidade aos componentes da formulação ou ao mentol. Pode inibir o
metabolismo de fármacos metabolizados por subtipos de CYP3A como: ciclosporina
e nifedipino, e assim aumentar a concentração sérica de felodipino. Pode aumentar
os efeitos de fármacos inibidores do canal de cálcio ou outros hipotensores
cronotrópicos negativos. Usar com cautela em pessoas com hérnia hiatal e cálculos
renais. Pessoas com refluxo gastroesofágico podem ter os sintomas agravados com
o uso do fitoterápico. Em altas dosagens pode estar relacionado a lesões hepáticas,
nefrite intersticial e insuficiência renal aguda. O uso concomitante de alimentos,
antiácidos, inibidores da bomba de prótons ou inibidores de receptores de histamina
H2 podem causar a liberação precoce do conteúdo da cápsula, devido à elevação do
pH estomacal e provocar dispepsia. Outros sintomas ocasionalmente relatados
incluem: ardor perianal, náusea, vômitos e dor abdominal. Pode promover refluxo
esofágico.

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Indicações: Auxiliar no tratamento sintomático de espasmos leves do trato
gastrintestinal, flatulência e dor abdominal, especialmente em pessoas com síndrome
do cólon irritável.
Modo de usar: Uso oral. De 8 a 12 anos de idade: Tomar uma cápsula, até três
vezes ao dia, 30 minutos antes de cada refeição. Acima de 12 anos de idade: Tomar
uma ou duas cápsulas, até três vezes ao dia, 30 minutos antes de cada refeição
(BRASIL, 2018).

14.18 CÁPSULA COM Peumus boldus Molina, Monimiaceae.

Fonte: antiquafarmacia.com.br/

Nomenclatura popular: Boldo herbarium


Fórmula 1: Extrato seco de Peumus boldus Molina, Monimiaceae
(Boldo)125mg. Excipiente (amido de milho) q.s.p. 1 cápsula
Orientações para o preparo: Fórmula 1: O extrato está padronizado em 1 -
1,4% de alcaloides calculados como boldina. Cada cápsula contém 1,25 - 1,75mg de
alcaloides calculados como boldina. O derivado deve ser obtido utilizando álcool etílico
a 60% com RDD de 7-13:1.
Embalagem e armazenamento: A embalagem deve garantir a proteção do
fitoterápico contra contaminações, efeitos da luz, umidade e apresentar lacre ou selo
de segurança que garanta a inviolabilidade do produto. É recomendável que em cada
frasco contendo cápsulas seja adicionado um sachê ou cápsula com dessecante (ex.
96
sílica gel) e um chumaço de algodão hidrófobo por cima das cápsulas, de modo a
preencher o espaço vazio entre as cápsulas e a tampa do pote.
Advertências: Não devem usas pessoas com hipersensibilidade ao boldo ou
aos seus componentes. Obstrução das vias biliares ou em casos de doenças severas
do fígado. Em casos de cálculos biliares, deve ser usado somente depois de consultar
um médico. Lactação. Este medicamento é contra-indicado na faixa etária inferior a 6
(seis) anos.
Indicações: Desconfortos digestivos e do fígado. é apresentado em cápsulas
gelatinosas duras de cor creme, que possuem odor característico e praticamente não
apresentam sabor.
Modo de usar: Uso oral. Ingerir 1 (uma) cápsula, 3 (três) vezes ao dia.
As cápsulas devem ser ingeridas inteiras e com uma quantidade suficiente de água
para que possam ser deglutidas. Não é recomendado o uso contínuo a longo prazo
do produto. Recomenda-se tratamentos descontínuos. O período do tratamento não
deve ser maior do que 4 (quatro) semanas (BRASIL, 2018).

14.19 CÁPSULA COM Salix [várias espécies incluindo S. purpurea L., S.


daphnoides Vill., S. fragilis L.]

Fonte: encrypted-tbn0.gstatic.com/

Nomenclatura popular: Salgueiro-branco


Fórmula: Extrato aquoso seco de casca 390 mg Excipiente q.s.p. uma cápsula

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Orientações para o preparo: Selecionar a cápsula conforme preconizado em
Informações Gerais e proceder à formulação. Preparar o extrato com álcool etílico a
70% e RDD 8-14:1. O derivado deve ser padronizado em 15% de salicina total.
Embalagem e armazenamento: A embalagem deve garantir a proteção do
fitoterápico contra contaminações, efeitos da luz, umidade e apresentar lacre ou selo
de segurança que garanta a inviolabilidade do produto. É recomendável que em cada
frasco contendo cápsulas seja adicionado um sachê ou cápsula com dessecante (ex.
sílica gel) e um chumaço de algodão hidrófobo por cima das cápsulas, de modo a
preencher o espaço vazio entre as cápsulas e a tampa do pote.
Advertências: Uso adulto. Não usar em pessoas com hipersensibilidade aos
componentes da formulação. O uso em crianças e adolescentes abaixo de 18 anos
não é recomendado devido ao risco de síndrome de Reye. Se a dor ou os sintomas
persistirem durante a primeira semana de uso, um médico deve ser consultado. Para
uso prolongado, um médico deverá ser consultado. O tratamento não deve exceder
quatro semanas. Não usar concomitantemente com anticoagulantes, antiácidos,
corticoides e anti-inflamatórios não esteroidais, assim como para pessoas com
distúrbios gastrintestinais e sensíveis ao ácido salicílico, asmáticos e/ou com função
trombocítica prejudicada. Não usar em gestantes e lactantes. É contraindicado a
pessoas que tenham hipersensibilidade aos salicilatos, ou a outros componentes da
fórmula, ou ainda a outros antiinflamatórios não esteroidais, pessoas com histórico de
angioedema, broncoespasmo, ou urticária crônica em resposta a salicilatos ou outros
anti-inflamatórios não esteroidais. É contraindicado para pessoas que tenham asma
relacionada a salicilatos, pessoas com úlcera péptica ativa, com deficiência da glicose-
6-fosfatase desidrogenase, severa disfunção hepática ou renal e com problemas de
coagulação. Reações alérgicas tais como rash cutâneo, prurido, urticária, asma,
exantema e sintomas gastrintestinais tais como náusea, vômito, dor abdominal,
diarreia, dispepsia, e azia de frequência não conhecida podem ocorrer.
Indicações: Auxiliar no tratamento em curto prazo da dor lombar aguda.
Modo de usar: Uso oral. Tomar uma ou duas cápsulas, até duas vezes ao dia.
Tomar no máximo quatro cápsulas ao dia. Não deve ser usado por mais de quatro
semanas (BRASIL, 2018).

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14.20 CÁPSULA COM Serenoa repens (W. Bartram) Small

Fonte: 40297.cdn.simplo7.net/

Nomenclatura popular: Saw-palmetto


Fórmula: Componentes Quantidade Extrato mole do fruto 160 mg Excipiente
q.s.p. uma cápsula
Orientações para o preparo: Preparar um extrato mole com álcool etílico a 90-
96% e RDD 7,5-14,3:1. Selecionar a cápsula conforme preconizado em Informações
Gerais e proceder à formulação.
Embalagem e armazenamento: A embalagem deve garantir a proteção do
fitoterápico contra contaminações, efeitos da luz, umidade e apresentar lacre ou selo
de segurança que garanta a inviolabilidade do produto. É recomendável que em cada
frasco contendo cápsulas seja adicionado um sachê ou cápsula com dessecante (ex.
sílica gel) e um chumaço de algodão hidrófobo por cima das cápsulas, de modo a
preencher o espaço vazio entre as cápsulas e a tampa do pote.
Advertências: Uso adulto. Não deve ser utilizado por mulheres, crianças,
adolescentes e em indivíduos que apresentam hipersensibilidade aos componentes
da formulação. O uso prolongado é possível, entretanto, se os sintomas persistirem
e/ou piorarem, ou se houver febre, espasmos, presença de sangue na urina, dor ao
urinar ou retenção urinária durante o uso do fitoterápico, um médico deverá ser
consultado. O nível hormonal das pessoas em tratamento com esse fitoterápico
merece atenção especial, face aos efeitos antiandrogênicos e antiestrogênicos

99
relatados pela literatura. O uso desse medicamento deve ser acompanhado de
consulta regular e periódica ao médico. É necessária avaliação médica para o
diagnóstico de hiperplasia prostática benigna. Não deverá ser utilizado sem primeiro
afastar a possibilidade de câncer de próstata, nefrite, infecções e outras afecções do
trato urinário. Não deve ser utilizado por portadores de hepatopatias, por estar
relacionado ao aumento de gammaglutamiltransferases. Não apresenta efeitos sobre
o tamanho da próstata. Poucos casos de interação com varfarina foram relatados.
Aumento do valor do tempo de atividade da protombina (TAP) tem sido descrito. Pode
ocorrer interação com ácido acetilsalicílico, heparina, clopidogrel, anti-inflamatórios
não esteroidais, estrogênios e terapias de reposição hormonal. A presença de taninos
pode limitar a absorção de ferro. Não é indicado para casos avançados de Hiperplasia
Benigna da Próstata (HPB) com severa retenção urinária. Hormônios utilizados na
Terapia de Reposição Hormonal (TRH) podem exigir reajuste de dose, face os efeitos
antiandrogênicos e antiestrogênicos desse fitoterápico.
Indicações: Auxiliar no tratamento da hiperplasia benigna da próstata e dos
sintomas associados.
Modo de usar: Uso oral. Tomar duas cápsulas, uma vez ao dia ou dividida em
duas tomadas. Ingerir com alimentos para evitar sintomas gástricos (BRASIL, 2018).

14.21 CÁPSULA COM Silybum marianum (L.) Gaertn.

Fonte: oficinadeervas.com.br/
100
Nomenclatura popular: Cardo-mariano
Fórmula: Componentes Quantidade Extrato seco do fruto maduro sem papilo
equivalente a 200 mg de silimarina Excipiente q.s.p. uma cápsula
Orientações para o preparo: Preparar um extrato seco equivalente a 140 a 600
mg de silimarina calculado como silibinina ou silibina por dia, não excedendo 200 mg
por dose. Selecionar a cápsula conforme preconizado em Informações Gerais e
proceder à formulação.
Embalagem e armazenamento: A embalagem deve garantir a proteção do
fitoterápico contra contaminações; efeitos da luz; umidade e apresentar lacre ou selo
de segurança que garanta a inviolabilidade do produto. É recomendável que em cada
frasco contendo cápsulas seja adicionado um sachê ou cápsula com dessecante (ex.
sílica gel) e um chumaço de algodão hidrófobo por cima das cápsulas, de modo a
preencher o espaço vazio entre as cápsulas e a tampa do pote.
Advertências: Uso adulto. Não usar em pessoas com hipersensibilidade
conhecida aos componentes da formulação ou às plantas da família Asteraceae. Se
os sintomas persistirem ou se agravarem durante a utilização desse fitoterápico, um
médico deverá ser consultado. O uso como hepatoprotetor deve ser feito por pelo
menos três semanas para observação dos efeitos. Esse produto não deve ser utilizado
durante a gravidez e lactação. Não deve ser usado em crianças.
Indicações: Auxiliar no alívio dos sintomas dispépticos e como hepatoprotetor.
Modo de usar: Uso oral. Tomar uma cápsula, uma vez ao dia (BRASIL, 2018).

14.22 CÁPSULA COM Tanacetum parthenium (L.) Sch.Bip.

Nomenclatura popular: Tanaceto


Fórmula: Extrato seco de parte aérea 100 a 300 mg Excipiente q.s.p. uma
cápsula
Orientações para o preparo: Deve estar padronizado para conter a dose diária
de 0,2 a 0,6 mg de partenolídeos. Selecionar a cápsula conforme preconizado em
Informações Gerais e proceder à formulação.

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Embalagem e armazenamento: A embalagem deve garantir a proteção do
fitoterápico contra contaminações, efeitos da luz, umidade e apresentar lacre ou selo
de segurança que garanta a inviolabilidade do produto.

Fonte: static.tuasaude.com/

É recomendável que em cada frasco contendo cápsulas seja adicionado um


sachê ou cápsula com dessecante (ex. sílica gel) e um chumaço de algodão hidrófobo
por cima das cápsulas, de modo a preencher o espaço vazio entre as cápsulas e a
tampa do pote.
Advertências: Uso adulto. Não usar em pessoas com hipersensibilidade aos
componentes da fórmula e a outras plantas da família Asteraceae. É contraindicado
durante a gravidez e pode alterar o ciclo menstrual. O uso em crianças e adolescentes
menores de 18 anos não deve ser realizado, devido à falta de estudos adequados.
Deve ser iniciado o tratamento apenas em casos de enxaqueca não responsiva à
medicação convencional. A descontinuação abrupta do tratamento com T. parthenium
pode aumentar a frequência da enxaqueca. O tratamento deve ser interrompido antes
de procedimentos cirúrgicos ou odontológicos. Foi relatada a ocorrência ocasional de
dermatite de contato, irritação e ulceração de mucosa oral, diarreia, flatulência,
náuseas, vômito, dor abdominal e desconforto gástrico com o uso prolongado do
fitoterápico. O potencial para sensibilização via contato cutâneo com a droga é alto,
embora a dermatite de contato seja vista apenas ocasionalmente. A suspensão da
medicação, quando administrada preventivamente, deve ser feita de maneira
gradativa e deve começar após quatro a seis meses de sucesso terapêutico (redução
102
da frequência, intensidade e tempo de duração das crises). Extrato seco de T.
parthenium está contraindicado durante a lactação e gravidez, por haver risco de
indução das contrações uterinas. Está contraindicado para pessoas que fazem uso
concomitante de medicamentos antitrombóticos como o ácido acetilsalicílico,
clopidogrel, enoxaparina, heparina, dalteparina e a varfarina. A interação se deve à
ação tanto do extrato seco de T. parthenium como desses fármacos sobre os
mecanismos de coagulação. Extrato seco de T. parthenium pode alterar o tempo de
ação e a atividade de alguns fármacos que como ele, são metabolizados pelo fígado,
tais como: amitriptilina, haloperidol, ondansetrona, propranolol, teofilina, verapamil,
omeprazol, lansoprazol, pantoprazol, diazepam, carisoprodol, nelfinavir, diclofenaco,
ibuprofeno, meloxicam, piroxicam, celecoxibe, amitriptilina, varfarina, glipizida,
losartana, lovastatina, cetoconazol, itraconazol, fexofenadina e triazolam. Deve ser
utilizado apenas após a exclusão de doenças graves que possam estar relacionadas
com a enxaqueca. Se os sintomas persistirem por mais de dois meses, um médico
deve ser consultado. O tempo de uso esperado para profilaxia da enxaqueca é de
quatro a seis semanas.
Indicações: Auxiliar na profilaxia da enxaqueca.
Modo de usar: Uso oral. Tomar de uma a quatro cápsulas diariamente. Se o
tratamento tiver que ser interrompido ou descontinuado, reduzir a dose gradualmente.
Tomar durante ou após a refeição (BRASIL, 2018).

14.23 CÁPSULA COM Taraxacum officinale F. H. Wigg.

Nomenclatura popular: Dente-de-leão


Fórmula: Extrato seco da planta inteira 150 mg Excipiente q.s.p. uma cápsula
Orientações para o preparo: Preparar o derivado com álcool etílico a 60% e
RDD 5,6-8,4:1. Selecionar a cápsula conforme preconizado em Informações Gerais e
proceder à formulação.
Embalagem e armazenamento: A embalagem deve garantir a proteção do
fitoterápico contra contaminações, efeitos da luz, umidade e apresentar lacre ou selo
de segurança que garanta a inviolabilidade do produto. É recomendável que em cada
frasco contendo cápsulas seja adicionado um sachê ou cápsula com dessecante (ex.

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sílica gel) e um chumaço de algodão hidrófobo por cima das cápsulas, de modo a
preencher o espaço vazio entre as cápsulas e a tampa do pote.

Fonte: saudevivita.com.br/

Advertências: Uso adulto e pediátrico acima de 12 anos. Não usar em pessoas


com hipersensibilidade aos componentes da formulação. Se os sintomas persistirem
por mais de duas semanas um médico deve ser consultado. Para garantir aumento
do fluxo urinário, a ingestão adequada de líquidos deve ser assegurada durante o
tratamento. O uso, em pessoas com insuficiência renal, diabetes e afecções
cardíacas, deve ser evitado devido a possível risco de hipocalemia. Se ocorrer febre,
disúria, dor espasmódica ou presença de sangue na urina durante a utilização do
fitoterápico, um médico deverá ser consultado. A segurança na gravidez ou lactação
ainda não está estabelecida, assim, por falta de dados, o uso desse fitoterápico
nessas condições não é recomendado. Dor epigástrica e hiperacidez podem ocorrer.
Um médico deve ser consultado caso ocorram reações alérgicas. Pode diminuir a
absorção de antibióticos tais como ciprofloxacino, levofloxacino e moxifloxacino. A
coadministração com medicamentos tais como aspirina, varfarina, clopidogrel,
enoxaparina, diclofenaco, ibuprofeno, e naproxeno, deve ser feita com cautela. A
toxicidade do lítio pode ser aumentada no uso concomitante. É contraindicado em
pessoas com doenças hepáticas agudas ou severas, câncer de fígado, icterícia por
anemia hemolítica ou outras causadas por hiperbilirrubinemia não conjugada, com
espasmos intestinais, obstrução intestinal, colecistite aguda, litíase biliar, obstrução
do ducto biliar, gastrite, intestino irritável e úlcera duodenal. Não deve ser utilizado por
104
pessoas que apresentam obstrução dos ductos biliares e empiema da vesícula biliar.
Na presença de litíase biliar, deve-se consultar um médico antes de utilizar o
fitoterápico.
Indicações: Auxiliar no alívio dos sintomas relacionados às desordens
digestivas, tais como flatulência, plenitude gástrica, digestão lenta (dispepsia) e
inapetência temporária.
Modo de usar: Uso oral. Tomar uma cápsula duas vezes ao dia (BRASIL, 2018).

14.24 CÁPSULA COM Trifolium pratense L.

Fonte: portuguese.dailynutritionalsupplement.com

Nomenclatura popular: Trevo-vermelho


Fórmula: Componentes Quantidade Extrato seco da inflorescência 240 a 480
mg equivalente a 40 mg de isoflavonas totais Excipiente q.s.p. uma cápsula
Orientações para o preparo: preparar um extrato seco equivalente a 40 mg de
isoflavonas totais. Selecionar a cápsula conforme preconizado em Informações Gerais
e proceder à formulação.
Embalagem e armazenamento: A embalagem deve garantir a proteção do
fitoterápico contra contaminações, efeitos da luz, umidade e apresentar lacre ou selo
de segurança que garanta a inviolabilidade do produto. É recomendável que em cada
frasco contendo cápsulas seja adicionado um sachê ou cápsula com dessecante (ex.
105
sílica gel) e um chumaço de algodão hidrófobo por cima das cápsulas, de modo a
preencher o espaço vazio entre as cápsulas e a tampa do pote.
Advertências: Não usar em pessoas com hipersensibilidade aos componentes
da formulação. Não usar em gestantes e lactantes. A utilização desse fitoterápico não
é recomendada para aquelas pessoas que fazem uso de citrato de tamoxifeno ou
outros medicamentos antiestrogênicos. Devido à potencialização dos efeitos
estrogênicos da espécie Trifolium pratense, pessoas com distúrbios relacionados a
esse hormônio, portadoras de neoplasias estrogêniodependentes ou com histórico
familiar, devem consultar um médico antes da sua utilização. Pessoas em reposição
hormonal para os distúrbios da tireoide ou para a pós menopausa, portadoras de
afecções hepáticas, devem consultar um médico antes de usar. Pode potencializar o
efeito de medicamentos anticoagulantes, como a varfarina.
Indicações: Auxiliar no alívio dos sintomas associados ao climatério.
Modo de usar: Uso oral. Tomar uma cápsula, de uma a duas vezes ao dia
(BRASIL, 2018).

14.25 CÁPSULA COM Uncaria tomentosa (Willd. ex Roem. & Schult.) DC.

Fonte: shopblob.blob.core.windows.net/

Nomenclatura popular: Unha-de-gato, espera-aí e jupindá

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Fórmula: Componentes Quantidade Extrato seco da entrecasca do caule ou
raiz 100 mg Excipiente q.s.p. uma cápsula
Orientações para o preparo: Extrato aquoso padronizado em 0,9 mg alcaloides
oxindólicos pentacíclicos. Não devem ser utilizados extratos contendo alcaloides
oxindólicos tetracílicos. Selecionar a cápsula conforme preconizado em Informações
Gerais e proceder à formulação.
Embalagem e armazenamento: A embalagem deve garantir a proteção do
fitoterápico contra contaminações, efeitos da luz, umidade e apresentar lacre ou selo
de segurança que garanta a inviolabilidade do produto. É recomendável que em cada
frasco contendo cápsulas seja adicionado um sachê ou cápsula com dessecante (ex.
sílica gel) e um chumaço de algodão hidrófobo por cima das cápsulas, de modo a
preencher o espaço vazio entre as cápsulas e a tampa do pote.
Advertências: Uso adulto e pediátrico acima de 12 anos. Não usar em pessoas
com hipersensibilidade aos componentes da formulação. Uso contraindicado durante
a gravidez e amamentação. Esse fitoterápico pode inibir a atividade de enzimas do
citocromo P-450. Diante disso, o uso concomitante com medicamentos metabolizados
por esse grupo de enzimas deve ser realizado somente após avaliação médica. O uso
pode provocar cansaço, febre, diarreia e constipação intestinal. É contraindicado para
pessoas em uso de imunossupressores, em pessoas transplantadas ou aguardando
transplantes e com enxertos de pele. O uso concomitante com vacinas, derivados
sanguíneos, extratos de timo e hormônios, incluindo insulina deve ser evitado.
Indicações: Auxiliar no tratamento sintomático de dores articulares e
musculares agudas como anti-inflamatório.
Modo de usar: Uso oral. Tomar uma cápsula, de duas a três vezes ao dia
(BRASIL, 2018).

14.26 CÁPSULA COM Vaccinium macrocarpon Aiton

Nomenclatura popular: Cranberry


Fórmula: Extrato seco do fruto fresco 400 mg Excipiente q.s.p. uma cápsula.
Orientações para o preparo: O derivado deve ser preparado a partir do suco
obtido com o fruto fresco, com RDD 25:1. Selecionar a cápsula conforme preconizado

107
em Informações Gerais e proceder à formulação.

Fonte: googleusercontent.com/

Embalagem e armazenamento: A embalagem deve garantir a proteção do


fitoterápico contra contaminações e efeitos da luz e umidade e apresentar lacre ou
selo de segurança que garanta a inviolabilidade do produto. É recomendável que em
cada frasco contendo cápsulas seja adicionado um sachê ou cápsula com dessecante
(ex. sílica gel) e um chumaço de algodão hidrófobo por cima das cápsulas, de modo
a preencher o espaço vazio entre as cápsulas e a tampa do pote.
Advertências: Uso adulto. Não usar em pessoas com hipersensibilidade aos
componentes da formulação. O uso de V. macrocarpon em populações pediátricas é
ineficaz e, portanto, é contraindicado. Deve ser utilizado com extrema precaução na
gravidez, lactação (FERREIRA, 2010) e por pessoas diabéticas. Pessoas que
apresentam litíase urinária, insuficiência renal ou pielonefrite, devem usar produtos
contendo a espécie vegetal somente após consultar um médico. O uso concomitante
de cranberry e varfarina deve ser evitado.
Indicações: Auxiliar na prevenção e tratamento sintomático de infecções do
trato urinário.
Modo de usar: Uso oral. Tomar uma cápsula, duas vezes ao dia (BRASIL,
2018).

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14.27 CÁPSULA COM Vitex agnus-castus L.

Fonte: drervas.com/

Nomenclatura popular: Agno-casto


Fórmula 1: Componentes Quantidade Extrato seco do fruto 4 mg Excipiente
q.s.p. uma cápsula
Fórmula 2: Componentes Quantidade Extrato seco do fruto 2 a 3 mg
Excipiente q.s.p. uma cápsula
Orientações para o preparo: Fórmula 1: O derivado deve ser obtido utilizando
álcool etílico a 60% com RDD de 7-13:1.
Fórmula 2: Com álcool etílico 50 a 52% e RDD de 10-18,5:1. Selecionar a
cápsula conforme preconizado em Informações Gerais e proceder à formulação.
Embalagem e armazenamento: A embalagem deve garantir a proteção do
fitoterápico contra contaminações, efeitos da luz, umidade e apresentar lacre ou selo
de segurança que garanta a inviolabilidade do produto. É recomendável que em cada
frasco contendo cápsulas seja adicionado um sachê ou cápsula com dessecante (ex.
sílica gel) e um chumaço de algodão hidrófobo por cima das cápsulas, de modo a
preencher o espaço vazio entre as cápsulas e a tampa do pote.
Advertências: Uso adulto. Não usar em pessoas com hipersensibilidade aos
componentes da formulação; durante a gravidez e lactação, e em crianças e
adolescentes menores de 18 anos. Não deve ser utilizado para pessoas em
tratamento com outras terapias hormonais (reposição hormonal, anticoncepcionais

109
orais, hormônios sexuais) e para aqueles que utilizam antagonistas de receptores
dopaminérgicos. Os efeitos benéficos desse fitoterápico são alcançados,
normalmente, após três meses de uso contínuo. Se os sintomas persistirem após esse
período de uso, um médico deve ser consultado. Pessoas que foram ou são
portadoras de neoplasia estrógeno-dependente devem consultar seu médico antes de
usar esse fitoterápico. Esse produto age sobre o eixo hipotálamo-hipófise, portanto,
pessoas com história de algum transtorno da glândula pituitária devem consultar um
médico antes de utilizar esse fitoterápico. Em casos de tumores da glândula pituitária
secretores de prolactina, a utilização de derivados dessa espécie vegetal pode
mascarar os sintomas do tumor.
Indicações: Auxiliar no alívio dos sintomas leves da tensão pré-menstrual.
Auxiliar na regularização do ciclo menstrual e no alívio dos sintomas associados ao
climatério (fogachos).
Modo de usar: Uso oral. Tomar uma cápsula, uma vez ao dia (BRASIL, 2018).

15 GEIS

15.1 GEL DE Aloe vera (L.) Burman f.

Fonte: encrypted-tbn0.gstatic.com/

Nomenclatura popular: Babosa.

110
Fórmula: Componentes Quantidade extrato glicólico de babosa 10 mL gel
hidroalcoólico q.s.p. 100 g
Orientações para o preparo: Transferir o extrato glicólico de babosa para
recipiente adequado. Incorporar no gel hidroalcóolico e misturar até homogeneização
completa.
Embalagem e armazenamento: Acondicionar em frasco de vidro âmbar bem
fechado. Armazenar em local fresco, seco e ao abrigo da luz.
Advertências manter fora do alcance de crianças.
Indicações: Cicatrizante.
Modo de usar: Uso externo. Aplicar nas áreas afetadas uma a três vezes ao dia
(BRASIL, 2018).

15.2 GEL DE Arnica montana L.

Fonte: Pixabay.com

Nomenclatura popular: Arnica.


Fórmula: Componentes Quantidade extrato glicólico de arnica 10 mL gel base
q.s.p. 100 g
Orientações para o preparo: Pesar o gel base, adicionar o extrato glicólico no
gel, homogeneizar até a incorporação completa e envasar.
Embalagem e armazenamento: Acondicionar em pote plástico não
transparente. Armazenar em local fresco, seco e ao abrigo da luz.
111
Advertências: não utilizar em lesões abertas. Não utilizar por um período
superior a sete dias e em concentração acima da recomendada.
Indicações: Anti-inflamatório em contusões e distensões, nos casos de
equimoses e hematomas.
Modo de usar: Uso tópico. Após higienização, aplicar na pele massageando de
forma suave até três vezes ao dia (BRASIL, 2018).

15.3 GEL DE Caesalpinia ferrea Mart.

Fonte: glbimg.com/

Nomenclatura popular: Jucá.


Fórmula: Componentes Quantidade extrato glicólico do fruto de Caesalpinia
ferrea 5% gel base q.s.p.
Orientações para o preparo: Transferir o extrato de jucá para recipiente
adequado. Incorporar no gel base e misturar até homogeneização completa.
Embalagem e armazenamento: Acondicionar em pote plástico não
transparente. Armazenar em local fresco, seco e ao abrigo da luz.
Advertências: Manter fora do alcance de crianças.
Indicações: Cicatrizante e antisséptico).
Modo de usar: Aplicar no local afetado até três vezes ao dia (BRASIL, 2018).

112
15.4 GEL DE Calendula officinalis L.

Fonte: encrypted-tbn0.gstatic.com/

Nomenclatura popular: Calêndula.


Fórmula: Componentes Quantidade extrato glicólico de calêndula 10 mL gel
base q.s.p. 100 g
Orientações para o preparo: Pesar o gel base, adicionar o extrato glicólico e
misturar até homogeneização completa.
Embalagem e armazenamento: Acondicionar em pote plástico não
transparente. Armazenar em local fresco, seco e ao abrigo da luz.
Advertências: Manter fora do alcance de crianças.
Indicações: Antisséptico, anti-inflamatório e cicatrizante. Auxiliar no tratamento
da acne e inflamações em geral.
Modo de usar: Uso externo. Após higienização, aplicar na área afetada até três
vezes ao dia (BRASIL, 2018).

15.5 GEL DE Lippia sidoides Cham.

Nomenclatura popular: Alecrim pimenta


Fórmula: Componentes Quantidade extrato glicólico de alecrim pimenta 10 mL
gel hidroalcoólico q.s.p. 100 g.

113
Fonte: natural.enternauta.com.br/

Orientações para o preparo: Transferir o extrato glicólico para recipiente


adequado. Incorporar no gel hidroalcóolico e misturar até homogeneização completa.
Advertências: Manter fora do alcance de crianças.
Embalagem e armazenamento: Acondicionar em frasco de vidro âmbar bem
fechado. Armazenar em local fresco, seco e ao abrigo da luz.
Indicações: Antisséptico, antimicótico e escabicida
Modo de usar: Uso externo. Aplicar nas áreas afetadas uma a três vezes ao dia
(BRASIL, 2018).

16 POMADAS

16.1 POMADA DE Aloe vera (L.) Burman f.

Nomenclatura popular: Babosa.


Fórmula: Componentes Quantidade extrato glicólico de babosa 10 g solução
de conservantes 0,2 g pomada simples q.s.p. 100 g
Orientações para o preparo: O extrato glicólico deverá ser preparado a partir
da polpa interna das folhas. Em um recipiente colocar o extrato glicólico de babosa,
acrescentar a solução de conservantes, a pomada simples e misturar até
homogeneização completa.

114
Fonte: pinimg.com/

Embalagem e armazenamento: Acondicionar em pote plástico não


transparente. Armazenar em local fresco, seco e ao abrigo da luz. Utilize espátula para
retirar o produto do pote. A estabilidade do produto é de, no máximo, 8 meses.
Advertências: Manter fora do alcance de crianças. Indicações: Cicatrizante.
Modo de usar: Uso externo. Após higienização, aplicar na área afetada três
vezes ao dia (BRASIL, 2018).

16.2 POMADA DE Arnica montana L.

Fonte: wp.com/gigadicas.com/

115
Nomenclatura popular: arnica.
Fórmula: Componentes Quantidade extrato glicólico de arnica 10 mL pomada
de lanolina e vaselina q.s.p. 100 g
Orientações para o preparo: Fundir em banho-maria a pomada de lanolina e
vaselina. Acrescentar aos 50 °C, o extrato glicólico de arnica e misturar até completa
homogeneização. Envasar ainda quente.
Embalagem e armazenamento: Acondicionar em pote plástico não
transparente. Armazenar em local fresco, seco e ao abrigo da luz.
Advertências: Manter fora do alcance de crianças. Não usar quando a pele
estiver escoriada.
Indicações: Anti-inflamatório em contusões e distensões, nos casos de
equimoses e hematomas
Modo de usar: Uso externo. Após higienização, aplicar na pele suave três vezes
ao dia (BRASIL, 2018).

16.3 POMADA DE Copaifera langsdorffii Desf.

Fonte: arteblog.net/

Nomenclatura popular: Copaíba.


Fórmula: Componentes Quantidade óleo-resina de copaíba 10 g pomada de
lanolina e vaselina 100 g.

116
Orientações para o preparo: Transferir o óleo-resina para recipiente adequado.
Incorporar na pomada de lanolina e vaselina e misturar até homogeneização
completa.
Embalagem e armazenamento: Acondicionar em pote plástico não
transparente. Armazenar em local fresco, seco e ao abrigo da luz.
Advertências: Manter fora do alcance de crianças.
Indicações: Anti-inflamatório, antisséptico e cicatrizante (BRASIL, 2018).

16.4 POMADA DE Cordia verbenacea DC.

Fonte: cdn.awsli.com.br/

Nomenclatura popular: Erva-baleeira.


Fórmula: Componentes Quantidade extrato hidroalcoólico de erva-baleeira 10
mL pomada de lanolina e vaselina q.s.p. 100 g.
Orientações para o preparo: Transferir o extrato hidroalcoólico para recipiente
adequado. Incorporar na pomada de lanolina e vaselina e misturar até
homogeneização completa.
Embalagem e armazenamento: Acondicionar em pote plástico não
transparente. Armazenar em local fresco, seco e ao abrigo da luz.
Advertências: Manter fora do alcance de crianças.
Indicações: Anti-inflamatório em dores associadas a músculos e tendões.

117
Modo de usar: Uso externo. Aplicar nas áreas afetadas, uma a três vezes ao
dia (BRASIL, 2018).

16.5 POMADA DE Symphytum officinale L.

Fonte: Pixabay.com

Nomenclatura popular: Confrei


Fórmula: Componentes Quantidade extrato hidroalcoólico de confrei 10 mL
pomada de lanolina e vaselina q.s.p. 100 g
Orientações para o preparo: Transferir o extrato hidroalcoólico de confrei para
recipiente adequado. Incorporar na pomada de lanolina e vaselina e misturar até
homogeneização completa.
Embalagem e armazenamento: Acondicionar em pote plástico não
transparente. Armazenar em local fresco, seco e ao abrigo da luz. Utilize espátula para
retirar o produto do pote.
Advertências: Esse produto deverá ser utilizado por, no máximo, seis semanas
consecutivas ao ano. Não usar em lesões abertas. Manter fora do alcance de crianças.
Indicações: Cicatrizante, equimoses, hematomas e contusões.
Modo de usar: Uso externo. Aplicar nas áreas afetadas uma a três vezes ao
dia (BRASIL, 2018).

118
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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uso racional de plantas medicinais e fitoterápicos. Revista Brasileira de
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Magistrais e Oficinais para uso Humano em farmácias. Brasília: ANVISA, 2007.

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). RDC Nº 87, de 24 de


novembro de 2008. Brasília: ANVISA, 2008.

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abril de 2010. Dispõe sobre Boas Praticas de Fabricacao de Medicamentos (BPF)
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maio de 2013. Regulamenta a prática da fitoterapia pelo nutricionista, atribuindo-
lhe competência para, nas modalidades que especifica, prescrever plantas
medicinais, drogas vegetais e fitoterápicos como complemento da prescrição
dietética e, dá outras providências. 2013.

BRASIL. CONSELHO REGIONAL DE NUTRICIONISTA. Atuação do Nutricionista


em Fitoterapia 1. 2018.

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BRASIL. Farmacopeia Brasileira. 5. ed. Brasília: Anvisa, 2010.

BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Instrução


Normativa nº 02, de 13 de maio de 2014. Publica a “Lista de medicamentos
fitoterápicos de registro simplificado” e a “Lista de produtos tradicionais
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BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria Nº 2.960 de 09 de dezembro de 2008. Aprova


o Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos. Brasília: Ministério da
Saúde, 2008.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de


Atenção Básica. Práticas integrativas e complementares: plantas medicinais e
fitoterapia na Atenção Básica. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde.
Departamento de Atenção Básica. Brasília: Ministério da Saúde, 2012. 156 p. (Série
A. Normas e Manuais Técnicos) (Cadernos de Atenção Básica; n. 31).

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos.


Departamento de Assistência Farmacêutica. Política nacional de plantas medicinais e
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Estratégicos, Departamento de Assistência Farmacêutica. – Brasília: Ministério da
Saúde, 2006.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos


Estratégicos, Departamento de Assistência Farmacêutica. Política Nacional de
Plantas Medicinais e Fitoterápicos. Brasília: Ministério da Saúde, 2006.

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