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Figura 

1 Projeto eletromecânico: P02­EM­ARJ­PSI.01.0 Planta de situação.

Figura 2 Projeto eletromecânico: P02­EM­ARJ­VSU.02.0 Arranjo da subestação 69/13,80 kV.
(Disponível online entre os materiais suplementares da obra.)

Figura 3 Projeto eletromecânico: P02­EM­ARJ­VLA.03.0 Vista lateral da subestação – Cortes A­A’ e C­C’.
(Disponível online entre os materiais suplementares da obra.)
Figura 4 Projeto eletromecânico: P02­EM­ARJ­VLA.04.0 Vista lateral da subestação – Cortes B­B’ e D­D’.
(Disponível online entre os materiais suplementares da obra.)

Figura 5 Projeto eletromecânico: P02­EM­ARJ­ABE.05.0 Altura da base dos equipamentos – Cortes A­A’/B­B’/C­C’/D­D’.
(Disponível online entre os materiais suplementares da obra.)
Figura 6 Projeto eletromecânico: P02­EM­ARJ­ESB.06.0 Estrutura­suportes dos barramentos e equipamentos – Cortes A­A’ e C­C’.

Figura 7 Projeto eletromecânico: P02­EM­ARJ­ESE.07.0 Estrutura suportes dos barramentos – Cortes B­B’ e D­D’.
Figura 8 Projeto eletromecânico: P02­EM­ARJ­SPD.08.0 SPDA – Áreas de proteção pelo método de Franklin – vista superior.
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Figura 9 Projeto eletromecânico: P02­EM­ARJ­SPD.09.0 SPDA – Cones de proteção pelo método de Franklin – Cortes A­A’ / B­B’ / C­C’ / D­D’.

Figura 10 Projeto eletromecânico: P02­EM­ARJ­MAT.10.0 Malha de terra.
Figura 11 Projeto eletromecânico: P02­EM­ARJ­DRE.11.0 Planta de drenagem.
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Figura 12 Projeto eletromecânico: P02­EM­ARJ­ILP.12.0 Iluminação do pátio de manobra.
Figura 13 Projeto eletromecânico: P02­EM­ARJ­ICC.13.0 Iluminação da casa de comando e controle.
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Figura 14 Projeto eletromecânico: P02­EM­ARJ­QCA.14.0 Diagrama unifilar do quadro de carga da casa de comando e controle.
Figura 15 Projeto eletromecânico: P02­EM­ARJ­ELD.15.0 Planta de eletrodutos do sistema de controle.

Figura 16 Projeto eletromecânico: P02­EM­ARJ­LBC.16.0 Locação de bases, caixas e postes.
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Figura 17 Projeto eletromecânico: P02­EM­ARJ­PLE.17.0 Planta de locação dos extintores de incêndio.

Figura 18 Projeto eletromecânico: P02­EM­ARJ­DIS.18.0 Diagrama isométrico.
Detalhes de instalação
Equipamentos
Figura 1 Projeto eletromecânico: P02­EM­EQU­DIT.01.0 Detalhe de instalação do transformador montado sobre a base.

Figura 2 Projeto eletromecânico: P02­EM­EQU­DIT.02.0 Detalhe de instalação do transformador montado sobre a base – vista lateral.
Figura 3 Projeto eletromecânico: P02­EM­EQU­DID.03.0 Detalhe de instalação do disjuntor de 69 kV.

Figura 4 Projeto eletromecânico: P02­EM­EQU­DIP.04.0 Detalhe de instalação do transformador de potencial.
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Figura 5 Projeto eletromecânico: P02­EM­EQU­DIC.05.0 Detalhe de instalação do transformador de corrente.
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Figura 6 Projeto eletromecânico: P02­EM­EQU­DIP.06.0 Detalhes de instalação dos para­raios de sobretensão.
Figura 7 Projeto eletromecânico: P02­EM­EQU­DCS.07.0 Detalhes de instalação da chave seccionadora sem lâmina de terra.

Figura 8 Projeto eletromecânico: P02­EM­EQU­DCS.08.0 Detalhes de instalação da chave seccionadora com lâmina de terra.
Figura 9 Projeto eletromecânico: P02­EM­EQU­DPR.09.0 Detalhe de instalação do para­raios de sobretensão na viga da estrutura do barramento.

Detalhes gerais da instalação

Figura 1 Projeto eletromecânico: P02­EM­DIG­DII.01.0 Detalhe de instalação da cadeia de isoladores de disco.
Figura 2 Projeto eletromecânico: P02­EM­DIG­DIB.02.0 Detalhe de instalação da tomada da bomba de tratamento do óleo do transformador.
Figura 3 Projeto eletromecânico: P02­EM­DIG­DIF.03.0 Detalhe de instalação das hastes do tipo Franklin.
Figura 4 Projeto eletromecânico: P02­EM­DIG­DIP.04.0 Detalhe de instalação da luminária de emergência.
Figura 5 Projeto eletromecânico: P02­EM­DIG­DLU.05.0 Detalhe de instalação de luminária de pátio.

Figura 6 Projeto eletromecânico: P02­EM­DIG­DLU.06.0 Detalhe de instalação de isolador de pedestal.

Detalhes de instalação
Peças de concreto / Peças metálicas
Figura 1 Projeto eletromecânico: P02­EM­PCM­DPC.01.0 Peça de concreto para instalação dos para­raios de sobretensão.

Figura 2 Projeto eletromecânico: P02­EM­PCM­DIJ.02.0 Suporte Jabaquara.
Figura 3 Projeto eletromecânico: P02­EM­PCM­DST.03.0 Capitel – suporte para fixação dos TCs e TPs.

Figura 4 Projeto eletromecânico: P02­EM­PCM­DVG.04.0 Detalhe construtivo da viga de concreto 120 × 170 × 4600 mm.
Figura 5 Projeto eletromecânico: P02­EM­PCM­DVG.05.0 Viga de concreto do tipo 230 × 310 × 7100 mm.

Figura 6 Projeto eletromecânico: P02­EM­PCM­DIA.06.0 Anel triplo.
Figura 7 Projeto eletromecânico: P02­EM­PCM­DTC.07.0 Chapa suporte do TC – TP – chave seccionadora.
Figura 8 Projeto eletromecânico: P02­EM­PCM­DTC.08.0 Chapa para aterramento.

Figura 9 Projeto eletromecânico: P02­EM­PCM­DBL09.0 Braço de luminária.
Figura 10 Projeto eletromecânico: P02­PC­PCM­DSC.10.0 Detalhe do suporte de fixação do cabo de média tensão do transformador.

SPDA da casa de comando e controle
Sistema de aterramento de cercas e portões

Figura 1 Projeto eletromecânico: P02­PC­SAT­SPD.01.0 SPDA da casa de comando e controle.
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Figura 2 Projeto eletromecânico: P02­PC­SAT­ATP.02.0 Detalhe de aterramento dos portões.

Figura 3 Projeto eletromecânico: P02­PC­SAT­ATC.03.0 Detalhe de aterramento da cerca de arame liso.
Figura 4 Projeto eletromecânico: P02­PC­SAT­SEC.04.0 Seccionamento da cerca na travessia da linha de transmissão.

Sistema de medição de faturamento (SMF)
Figura 1 Medição de faturamento P02­MF­MED­ITC.01.0 Detalhe de instalação dos transformadores de corrente.
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Figura 2 Medição de faturamento P02­MF­MED­ITP.02.0 Detalhe de instalação dos transformadores de potencial.
Figura 3 Medição de faturamento P02­MF­MED­CME.03.0 Detalhe construtivo da caixa de medição.
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Figura 4 Medição de faturamento: P02­MF­MED­EME.04.0 Caminhamento do eletroduto da medição.

Projeto civil
Arquitetura da casa de comando e controle / instalações de utilidades
Figura 1 Projeto civil: P02­PC­CCI­SLF.01.0 Arquitetura da casa de comando e controle – vistas superior, lateral e fachadas.

Figura 2 Projeto civil: P02­PC­CCI­ACA.02.0 Arquitetura da casa de comando e controle – vista interna – canaletas.
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Figura 3 Projeto civil: P02­PC­CCI­SLF.03.0 Instalação hidráulica da casa de comando e controle.
Figura 4 Projeto civil: P02­PC­CCI­ISC.04.0 Instalação sanitária da casa de comando e controle.
Figura 5 Projeto civil: P02­PC­CCI­ACC.05.0 Canaletas da casa de comando e controle (cabos de MT e BT).

Bases / Caixas / Vigas / Dutos / Muros / Cercas e portões
Figura 1 Projeto civil: P02­PC­BCV­FBT.01.0 Arquitetura da base do transformador.
Figura 2 Projeto civil: P02­PC­BCV­ABD.02.0 Arquitetura e detalhe da base do disjuntor.

Figura 3 Projeto civil: P02­PC­BCV­ACB.03.0 Arquitetura caixa de brita.
Figura 4 Projeto civil: P02­PC­BCV­ACM.04.0 Detalhe construtivo da caixa de passagem de média tensão – 1,80 × 1,82 × 1,40 m.

Figura 5 Projeto civil: P02­PC­BCV­AFC.05.0 Detalhe construtivo da caixa de 0,35 × 0,35 × 0,50 m.
Figura 6 Projeto civil: P02­PC­BCV­AFC.06.0 Detalhe construtivo da caixa de 0,80 × 0,60 × 0,80 m.
Figura 7 Projeto civil: P02­PC­BCV­AFC.07.0 Detalhe construtivo da caixa de 0,80 × 0,80 × 1,0 m.
Figura 8 Projeto civil: P02­PC­BCV­AFB.08.0 Arquitetura da parede corta­fogo.

Figura 9 Projeto civil: P02­PC­BCV­DCM.09.0 Detalhe construtivo do muro.
Figura 10 Projeto civil: P02­PC­BCV­DPS.10.0 Detalhe de pavimentação da sarjeta.
Figura 11 Projeto civil: P02­PC­BCV­DCP.11.0 Detalhe construtivo dos portões.
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Figura 12 Projeto civil: P02­PC­BCV­CSO.12.0 Arquitetura da caixa separadora óleo­água.
Figura 13 Projeto civil: P02­PC­BCV­CSO.13.0 Detalhe construtivo da caixa separadora óleo­água (continuação).

Figura 14 Projeto civil: P02­PC­BCV­BCO.14.0 Arquitetura do barracão do canteiro de obras.
7.1 INTRODUÇÃO

Os sistemas de 138 kV no Brasil são utilizados por um número menor de concessionárias comparativamente com os sistemas de 69 kV. Para citar alguns exemplos, temos no Nordeste
as concessionárias da Bahia e Piauí e no Sul/Sudeste temos Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina. Normalmente, os sistemas de 138 kV são empregados nas áreas rurais
de grandes extensões e densidade de cargas média e baixa.
Já para centros urbanos com elevada densidade de carga somente é possível chegar às subestações abaixadoras através de sistemas subterrâneos. Em alguns casos, a tensão utilizada
nesses sistemas é de 230 kV, empregando­se cabos isolados.
Finalmente, o sistema de 138 kV é uma excelente alternativa das concessionárias de distribuição dos estados com grande área territorial e com média densidade de carga, o que não
é economicamente viável realizar o atendimento na tensão de 69 kV.
Como já foi indicado no capítulo anterior, a configuração de uma subestação de alta tensão está associada aos seguintes fatores:

• Custo do investimento.
• Confiabilidade e continuidade requeridas pela carga.
• Flexibilidade de manobra operacional.
• Facilidade de execução da manutenção preditiva e operacional.

O número de indústrias que utilizam subestações abaixadoras de 138 kV é menor, comparativamente com o número de estabelecimentos industriais conectados em tensões de 69
kV.
Como já se afirmou anteriormente, há muitos modelos de subestação, cada um utilizando estruturas e arranjos físicos diferentes em função da importância e dimensão da carga, da
padronização da companhia concessionária etc. No caso de instalações industriais, são comuns dois tipos básicos de subestação. O tipo mais simples e muito utilizado é a subestação
formada por uma entrada de linha de transmissão e 1 (um) transformador de potência; o segundo tipo, empregado em instalações industriais de maior porte ou quando se requer uma
dupla alimentação, é formado por duas entradas de linha de transmissão e dois transformadores de potência.
Já  as  subestações  de  propriedades  das  concessionárias  normalmente  são  construídas  na  versão  de  uma  ou  mais  entradas  de  linha  de  transmissão  e  quatro  ou  mais  saídas  de
alimentadores de distribuição.
Da mesma forma como são constituídas as subestações de 69 kV ou 88 kV, também o são as subestações de 138 kV. Suas estruturas podem ser construídas em concreto armado ou
torres  de  aço  treliçado.  Para  construções  próximas  ao  litoral  ou  em  áreas  industriais  onde  estão  presentes  contaminantes  corrosivos  é  compreensível  que  sejam  utilizados  postes  de
concreto armado ou de material sintético, o que aos poucos está ganhando mercado.

7.2 COMPOSIÇÃO DE UMA SUBESTAÇÃO DE 138 kV

Toda subestação é composta dos ambientes citados a seguir.

7.2.1 Setor de alta tensão
Compreende  o  conjunto  de  estruturas  aéreas  para  fixação  dos  para­raios,  chaves  seccionadoras,  transformadores  de  corrente  e  de  potencial,  isoladores  e  barramentos  flexíveis  ou
rígidos de alta tensão.
O setor de alta tensão compreende as seguintes estruturas:

• Estrutura de entrada da linha de transmissão.
• Estrutura de para­raios.
• Estrutura  dos  transformadores  de  corrente  e  potencial  para  medição  e  proteção;  o  transformador  de  potencial  pode  ter  no  mínimo  dois  enrolamentos,  sendo  um  para  medição  de
faturamento e outro para proteção. Também os transformadores de corrente podem ter no mínimo dois núcleos, sendo um para medição e outro para proteção. Nesses casos deve
haver  separação  dos  terminais  secundários  dos  respectivos  equipamentos  e  os  mesmos  devem  ser  instalados  em  caixas  metálicas  separadas.  Esse  padrão  é  aceito  por  muitas
concessionárias brasileiras.
• Estrutura de seccionamento geral: chave seccionadora tripolar.
• Estrutura dos transformadores de corrente e potencial para a proteção de alta tensão, quando a concessionária não permite compartilhar os transformadores de medida.
• Estrutura dos disjuntores de alta tensão.
• Estrutura de transformação.

Nota:  Em  sua  configuração,  o  barramento  de  subestações  de  138  kV  é  normalmente  duplo,  configuração  disjuntor  a  4  (quatro)  chaves.  Também  podem  ser  adotados  barramentos
simples, dependendo da confiabilidade que se deseja para o empreendimento.

7.2.2 Setor de média tensão
Compreende  o  conjunto  de  estruturas  aéreas  construídas  a  partir  do  secundário  do  transformador  de  potência  para  fixação  dos  para­raios,  chaves  seccionadoras,  transformadores  de
corrente e de potencial, isoladores e barramentos flexíveis (quando os barramentos estão instalados em estruturas aéreas e ao tempo) ou rígidos (barramentos instalados em cubículos
metálicos ou também em barramentos ao tempo, utilizando tubos de alumínio).
No caso de subestações industriais, o setor de média tensão normalmente é constituído de cubículos metálicos dos tipos metal enclosed, metal clad ou blindados em SF6  instalados
no interior da casa de comando e controle.
Para  facilitar  o  entendimento  do  leitor  e  por  ser  de  maior  uso  pelo  setor  industrial  e  pelas  concessionárias,  será  estudado  aqui  apenas  um  tipo  de  subestação,  ou  seja,  uma
subestação de barramentos primário e secundário simples e constituída por 1 (uma) linha de transmissão e 2 (dois) transformadores de potência.

7.2.3 Casa de comando e controle
A  casa  de  comando  e  controle  é  composta  por  vários  recintos  e  sua  arquitetura  é  em  função  das  características  da  subestação.  No  caso  específico  de  subestações  abaixadoras  para
instalações  industriais  ou  para  subestações  elevadoras  de  usinas  de  geração  eólica  e  solar,  podem­se  considerar  os  recintos  citados  a  seguir  como  parte  da  arquitetura  da  casa  de
comando e controle.

7.2.3.1 Sala de comando ou de cubículos
É onde se localizam os conjuntos de manobra de média tensão, mais comumente denominados cubículos. Neles estão instalados os disjuntores, os seccionadores, os transformadores de
corrente e de potencial, os retificadores­carregadores e o transformador de serviço auxiliar (TSA), quando assim definir o projetista. A área ocupada pela sala de comando é função da
quantidade de alimentadores. Cada alimentador é conectado individualmente a um cubículo metálico.

7.2.3.2 Sala de proteção e controle
É onde se localizam os painéis de proteção e controle no interior dos quais estão instalados os relés de proteção. Para reduzir o custo da subestação, em alguns projetos os conjuntos de
manobra  incorporam  os  relés  e  os  acessórios.  Neste  caso,  não  existirá  a  sala  de  proteção  e  controle.  É  aconselhável  que  os  dispositivos  de  proteção  e  controle  sejam  instalados  em
painéis específicos, que ficam arranjados em sala separada climatizada para sua melhor performance. Já a sala dos cubículos, em geral, não é climatizada, apenas provida de circulação
de ar.
A Figura 7.1 mostra  a  parte  frontal  e  o  esquema  elétrico  correspondente  de  um  conjunto  de  manobra  compacto,  também  denominado  cubículos  compactos,  muito  utilizado  nas
subestações coletoras de usinas de energia eólica e fotovoltaica.

7.2.3.3 Sala de baterias
É onde se localiza o banco de baterias. Em algumas subestações que necessitam de maior confiabilidade são instalados dois bancos de baterias. Podem­se também utilizar as baterias no
interior de um invólucro metálico, junto aos retificadores­carregadores, evitando­se construir a sala de baterias.

7.2.3.4 Sala de operação
É uma pequena sala, não superior a 20 m2, no interior da qual se encontra instalado o sistema supervisório SCADA. Opcionalmente, pode­se localizar o sistema supervisório na sala de
proteção e controle, utilizando­se uma mesa com os equipamentos de informática necessários à operação do sistema elétrico.

7.2.3.5 Banheiro
É um recinto pequeno, com área não superior a 6 m2, contendo um local para banho, uma pequena pia e um vaso sanitário. Muitas vezes se suprime o local de banho deixando que os
operadores utilizem os banheiros coletivos da indústria, quando for o caso. Em algumas instalações se constroem dois banheiros, sendo um para homem e outro para mulher.

7.2.3.6 Copa
É um recinto pequeno, com área não superior a 8 m2, contendo uma bancada com pia, espaço para acomodação de uma pequena geladeira ou bebedouro, e uma bancada utilizada para
realizar refeição.
Outros recintos podem ser adicionados aos que acabamos de mencionar. Em subestações de usinas geradoras de energia, tais como térmicas, eólicas e fotovoltaicas, normalmente
instaladas afastadas de centros urbanos, em geral se agregam aos recintos já conhecidos um depósito de material de manutenção, uma sala de reunião e uma sala de administração.

7.3 DESENVOLVIMENTO DE UMA SUBESTAÇÃO DE 138 kV
A potência nominal da subestação SE Terra Nova será determinada pela soma das cargas industriais no diagrama unifilar.

Pnt  – potência nominal da subestação;
Padm , Pl am 1 , Pl am 2  –  potências  das  cargas  administrativas  e  outras  cargas  industriais  (15  MVA),  setor  da  laminação  1  (26  MVA)  e  setor  da  laminação  2  (32  MVA),  totalizando  73
MVA.
Figura 7.1 Vista frontal de um conjunto de manobra compacto.

O projeto da subestação de 138 kV tem as seguintes características:

• Tensão nominal primária: 138 kV.
• Tensão nominal secundária: 34,5 kV.
• Número de transformadores: 2 × 75 MVA.
• Número de entradas e saídas de linhas de transmissão: 1.
• Configuração do barramento primário: aéreo simples.
• Configuração do barramento secundário: em invólucro metálico e barra simples.
• Atividade: siderurgia.
Antes de entrarmos em detalhes técnicos para elaboração de projeto da subestação de 138 kV, devemos fazer algumas considerações que antecedem a fase do projeto propriamente
dito.
Inicialmente, o projeto deve ser dividido em duas etapas, seja ele de interesse da iniciativa privada ou de órgão da administração pública. Na primeira etapa, denominada projeto
básico,  deve­se  desenvolver  o  projeto  da  subestação  de  forma  completa  considerando  todos  os  detalhes  possíveis.  Nessa  etapa,  o  projetista  normalmente  não  conhece  quais  os
fabricantes  dos  diferentes  equipamentos  que  serão  utilizados  no  projeto,  pois  isso  somente  será  definido  após  um  processo  licitatório  realizado  pela  empresa  proprietária  do
empreendimento.
Nessa  etapa  do  projeto,  são  utilizados  os  dimensionais  dos  equipamentos  de  determinado  fabricante  ou  os  desenhos  dos  equipamentos  que  normalmente  constam  nos  arquivos
digitais da empresa projetista na forma de biblioteca.
Se o projeto é de interesse de uma empresa da administração pública, é obrigatória a realização de uma licitação pública. Por esse motivo, alguns pontos do projeto não poderão ser
detalhados, pois, para isso, é necessário saber as informações dos fabricantes dos equipamentos, como os dimensionais desses equipamentos, base de fixação, diagrama de ligação etc.
Os diagramas de interligação dos equipamentos e os diagramas funcionais, por exemplo, que são partes vitais de um projeto da subestação, somente podem ser elaborados depois de
conhecidos  o  fabricante dos relés, os modelos  dos  equipamentos  e  demais  dispositivos  a serem fornecidos. Após o processo licitatório, eleitos os fornecedores e conhecidos a ficha
técnica, os dimensionais, numeração dos terminais dos equipamentos etc. é que pode ser elaborado o denominado projeto executivo que deve estar muito próximo do Projeto Básico em
tudo que for possível.
Em uma fase mais inicial, quando o interessado deseja conhecer superficialmente o projeto da subestação do seu empreendimento, pode ser desenvolvido, antes do projeto básico, o
denominado projeto conceitual.
Para que possamos desenvolver o projeto de uma subestação é necessário inicialmente conhecer os documentos que devem ser elaborados de forma a atender às necessidades da
construção, detalhando o máximo possível cada desenho que deva ser utilizado na obra. Por motivo óbvio de espaço em um livro didático iremos omitir alguns poucos desenhos de
detalhes construtivos de menor importância. A seguir, analisamos os documentos que devem compor o projeto de uma subestação.

7.3.1 Diagramas: unifilares de proteção, serviços auxiliares, funcionais e interligação
O diagrama unifilar deve conter todos os equipamentos de força, tanto os equipamentos de alta tensão, instalados no pátio como os equipamentos de média tensão instalados na Casa de
Comando  e  Controle,  associados  aos  dispositivos  de  proteção  e  controle  com  as  respectivas  funções  de  proteção.  O  diagrama  unifilar  simplificado  tem  como  objetivo  acompanhar  a
documentação enviada para algumas organizações, tais como bancos, prefeituras etc. para pedido de financiamento, licenças ambientais entre outros.
O diagrama unifilar de proteção e controle deve conter todas as informações da versão simplificada, acrescentando, de forma sumária, as interligações dos dispositivos de proteção,
controle e sistema supervisório, indicando a lógica de proteção e controle da subestação. É um dos documentos mais pesquisados e úteis, pois sintetiza as características do Projeto.
Os diagramas unifilares para esse tipo de subestação normalmente são elaborados em papel com cercadura A0 para que seja possível ser lido com facilidade. Nesse projeto, será
mostrado  o  diagrama  simplificado  completo,  cuja  visualização  fica  comprometida,  considerando  as  dimensões  da  página  do  livro.  No  entanto,  serão  disponibilizadas  no  GEN­IO,
ambiente virtual de aprendizagem do GEN | Grupo Editorial Nacional, as plantas que, pela dimensão, inviabilizam a sua leitura em detalhes. Nesse caso, o leitor, por meio de zoom,
poderá visualizar adequadamente os desenhos e os textos correspondentes. Esse processo será aplicado a todas as plantas em papel A1 e A0 que foram reduzidas a nível de uma página
de livro.
Para melhor leitura do diagrama unifilar, procedemos da mesma forma como explicado na Subseção 7.3.1.1.
Os  diagramas  funcionais  compreendem  as  ligações  entre  os  aparelhos  no  interior  dos  painéis  de  proteção  e  controle  terminais  (borneiras)  dos  referidos  painéis.  A  partir  desses
terminais, inicia­se grande parte dos circuitos do projeto de interligação. Em cada planta está representado um diagrama específico. Os diagramas funcionais também compreendem as
ligações dos equipamentos como os TCs e TPs disjuntores etc. Os diagramas funcionais de um painel compreendem muitas plantas, variando de acordo com a complexidade do painel.
No  projeto  de  uma  subestação  com  apenas  três  painéis,  são  necessárias  cerca  de  40  plantas em  papel  de  cercadura  A3,  que  é  o  tamanho  padronizado.  Serão  apresentados  poucos
diagramas no sentido de mostrar ao leitor exemplos de ligação desses diagramas.
Os  diagramas  de  interligação  compreendem  as  conexões  entre  os  terminais  dos  painéis  de  controle  e  os  painéis  de  serviço  auxiliares  de  CA  e  CC  com  os  terminais  dos
equipamentos de pátio e os terminais dos cubículos instalados na própria casa de comando e controle. O número de plantas é função da quantidade de alimentadores da subestação e do
número dos circuitos de distribuição em média tensão. Um projeto de um (1) alimentador de 138 kV e 4 (quatro) alimentadores de média tensão pode compreender cerca de 40 plantas,
cada  uma  delas  representando  um  ou  mais  circuitos  específicos.  Essas  plantas  são  normalmente  apresentadas  em  papel  de  cercadura  A3.  O  projeto  de  interligação  somente  pode  ser
elaborado  quando  forem  conhecidos  os  fabricantes  com  os  respectivos  dados  técnicos  de  todos  os  equipamentos  de  alta  e  média  tensões  e  os  diagramas  funcionais  dos  painéis  de
proteção e controle e dos equipamentos, como observado anteriormente.

■ Planta P03­EL­DIU­GER.01.0 Diagrama unifilar
■ Planta P03­EL­DIU­PTD.02.0 Diagrama unifilar de proteção
■ Planta P03­EL­QCA­FDA.03.0 Folha de dados do Quadro de Serviço Auxiliar em Corrente Alternada – QSA – CA
■ Planta P03­EL­QCA­IIE.04.0 Simbologia – Identificação de equipamentos – Esquemáticos – CA
■ Planta P03­EL­QCA­PEM.05.0 Quadro de Serviços Auxiliares – QSA­CA
■ Planta P03­EL­QCA­LMA.06.0 Lista de materiais do QSA­CA (modelo)
■ Planta P03­EL­QCA­LPL.07.0 Lista de Plaquetas – QSA­CA (modelo)
■ Planta P03­EL­QCA­DSA.08.0 Diagrama trifilar do QSA­CA – Alimentação pelo TSA ou GMG
■ Planta P03­EL­QCA­DMF.09.0 Diagrama multifilar do QSA­CA – Alimentação das cargas dos equipamentos da SE (modelo)
■ Planta P03­EL­QCC­SIB.10.0 Simbologia – QSA­CC
■ Planta P03­EL­QCA­FDA.11.0 Folha de dados do Quadro de Serviço Auxiliar em Corrente Contínua – QSA­CC (modelo)
■ Planta P03­EL­QCC­PEMC.12.0 Quadro de Serviço Auxiliar em Corrente Contínua – QSA­CC
■ Planta P03­EL­QCC­LMA.13.0 Lista de Material – QSA­CC (modelo)
■ Planta P03­EL­QCC­LPL.14.0 Lista de Plaquetas – QSA­CC (modelo)
■ Planta P03­EL­FUN­PTL.15.0 Diagramas funcionais – proteção de linha – TC
■ Planta P03­EL­FUN­PTP.16.0 Diagramas funcionais – proteção de linha – TP
■ Planta P03­EL­INT­QPC.17.0 Interligação – painel disjuntor e equipamentos

7.3.1.1 Serviços auxiliares
Os serviços auxiliares contam com os documentos relacionados a seguir.

7.3.1.1.1 Memorial de cálculo das cargas em corrente alternada (CA)
Esse memorial deve definir todas as cargas a serem alimentadas em corrente alternada, tais como bobinas de abertura e fechamento de disjuntores, chaves seccionadoras, motores de
manobra dos disjuntores e de chaves seccionadoras, iluminação de pátio, dos acessos e da casa de comando e controle, climatização da casa de comando e controle, bomba de poço,
bomba de recalque da caixa­d’água etc. Essas cargas definem a potência nominal do transformador de serviço auxiliar (TSA).
Uma questão a ser levantada é a carga da tomada de pátio para alimentação da bomba do filtro de óleo do transformador. Em geral, admite­se para essa tomada uma corrente de
carga de 100 A/380 V que corresponde a uma potência nominal de 66 kVA. Essa carga associada às demais pode resultar em um transformador de serviço auxiliar de potência muito
elevada. Há certos procedimentos em que a filtragem do óleo é feita com o transformador em operação e, portanto, deve­se considerar toda a carga de CA conectada. Uma alternativa é
suprimir  essa  tomada  e  contratar  os  serviços  de  filtragem  do  óleo  do  transformador  juntamente  com  um  grupo  motor  gerador.  A  elaboração  dos  cálculos  desse  documento  pode  ser
vista no Exemplo de Aplicação (3.1).
7.3.1.1.2 Memorial de cálculo das cargas em corrente contínua (CC)
Esse  memorial  define  todas  as  cargas  que  devem  ser  alimentadas  em  corrente  contínua,  tais  como  bobinas  de  abertura  e  fechamento  dos  disjuntores,  das  chaves  seccionadoras,  dos
motores  de  carregamento  da  mola  dos  disjuntores  e  das  chaves  seccionadoras,  da  iluminação  de  emergência  de  pátio,  dos  acessos  e  da  casa  de  comando  e  controle.  Essas  cargas
definem a capacidade nominal do retificador­carregador e do banco de baterias. A elaboração desse documento pode ser vista nos Exemplos de Aplicação (3.2), (3.3) e (3.4).
Deve­se alertar para o fato de que alguns equipamentos, tais como disjuntores e chaves seccionadoras são manobrados com bobinas e motores em corrente alternada. No entanto, a
maioria desses equipamentos, nesse nível de tensão, é alimentada em corrente contínua.

7.3.1.1.2.1 Memorial de cálculo do grupo motor gerador (GMG)
Esse  memorial  define  todas  as  cargas  que  devem  ser  alimentadas  em  corrente  alternada  consideradas  de  emergência,  tais  como  os  retificadores  do  banco  de  baterias,  iluminação  de
pátio, dos acessos e da casa de comando e controle etc. Deve­se evitar incluir como carga de emergência a climatização da sala de controle. A elaboração desse documento pode ser
vista no Exemplo da Aplicação (3.1).

7.3.2 Projeto eletromecânico
O projeto eletromecânico de uma subestação do tipo industrial ou usinas térmicas, eólicas e fotovoltaicas deve conter no mínimo os documentos relacionados a seguir.

7.3.2.1 Memorial de cálculo
Deve conter o descritivo do projeto e as suas características técnicas, podendo ser assim apresentado:

• descrição do projeto;
• cálculo luminotécnico da subestação;
• quantificação da carga: iluminação, motores, climatização, resistores, reatores etc.;
• determinação da capacidade do(s) transformador(es) da subestação;
• determinação da seção dos condutores;
• determinação dos condutos: eletrodutos, canaletas, eletrocalhas, escada para cabos, etc.;
• cálculo da compensação reativa da instalação: fator de potência e número de bancos de capacitores automáticos e fixos;
• cálculo da capacidade dos aparelhos de climatização da sala de painéis;
• cálculo da capacidade dos exaustores que devem ser utilizados na sala de cubículos;
• cálculo das correntes de curto­circuito: para defeitos fase e terra e trifásicos;
• cálculo da malha de aterramento;
• cálculo dos ajustes dos relés destinados às proteções dos setores de média e alta tensões;
• cálculo  dos  dispositivos  de  proteção  e  manobra  de  baixa  tensão  relativos  aos  quadros  de  serviços  auxiliares  em  corrente  contínua  e  alternada:  corrente  nominal,  capacidade  de
interrupção e ajustes das unidades térmicas dos relés de sobrecarga e de curto­circuito das unidades magnéticas dos disjuntores;
• cálculo do sistema de proteção contra descargas atmosféricas (SPDA) da casa de comando e controle;
• cálculo do SPDA das estruturas, barramentos e equipamentos instalados no pátio de manobra;
• cálculo dos esforços horizontais e verticais para dimensionamento das estruturas suportes resultantes da ação do vento a uma velocidade de 110 km/h a 130 km/h agindo sobre: (i)
os  cabos  energizados  ou  tubos  que  constituem  os  barramentos;  (ii)  os  cabos­guarda  de  proteção  contra  raios  incidentes;  (iii)  os  equipamentos  instalados  em  suportes  fixados  às
estruturas; (iv) as próprias estruturas. Depois o cálculo desses esforços devem ser representados numa planta denominada Diagrama Isométrico.

No Memorial de Cálculo devem constar ainda os espaçamentos elétricos e as distâncias de segurança dos barramentos. A distância entre os condutores e entre os condutores e as
estruturas é um dos pontos de definição da área necessária à construção da subestação. A Tabela 7.1 fornece os afastamentos mínimos admitidos em projetos de subestação de 138 kV.

Tabela 7.1 Espaçamentos elétricos mínimos de segurança

Grandezas Unidade Valores

Tensões nominais (kV)

Do sistema RMS 138

Do equipamento RMS 145

TSI de isoladores e seccionadores RMS 650

Espaçamentos mínimos dos barramentos

Entre fases

Barras rígidas m 1,50

Barras flexíveis m 2,50

Entre fases e terra

Barras rígidas m 1,30

Barras flexíveis m 2,00

Entre fases e solo

Barras rígidas m 3,70

Barras flexíveis m 4,30

No projeto eletromecânico apresentamos todas as plantas detalhadas necessárias à montagem da subestação sem deixar dúvidas aos profissionais que irão atuar na obra.
7.3.2.2 Arranjo físico
É um conjunto de plantas que mostra a arquitetura da subestação.

■ Planta P03­EM­ARJ­PSI.01.0 Planta de situação
■ Planta P03­EM­ARJ­VSU.02.0 Vista superior do pátio da subestação 138/34,5 kV
■ Planta P03­EM­ARJ­VLA.03.0 Vista lateral da subestação – Cortes A­A’ (veja P03­EM­ARJ­VSU.02.0)
■ Planta P03­EM­ARJ­ESB.04.0 Vista frontal da subestação – Corte CC’ (P03­EM­ARJ­VSU.02.0)
■ Planta P03­EM­ARJ­ESE.05.0 Estruturas suportes dos barramentos – Corte DD’ (veja P03­EM­ARJ­VSU.02.0)
■ Planta P03­EM­ARJ­ESE.06.0 Estruturas suportes dos barramentos – Corte EE’ (veja P03­EM­ARJ­VSU.02.0)
■ Planta P03­EM­ARJ­ESE.07.0 Estruturas suportes dos barramentos – Corte F­F’ (veja P03­EM­ARJ­VSU.02.0)
■ Planta P03­EM­ARJ­MAT.08.0 Malha de aterramento
■ Planta P03­EM­ARJ­MAT.09.0 Malha de terra – Detalhes construtivos
■ Planta P03­EM­ARJ­BLD.10.0 Blindagem
■ Planta P03­EM­ARJ­DRE.11.0 Drenagem
■ Planta P03­EM­ARJ­LOP.12.0 Locação de bases e postes
■ Planta P03­EM­ARJ­LBC.13.0 Locação das caixas e canaletas
■ Planta P03­EM­ARJ­LBC.14.0 Locação de eletrodutos
■ Planta P03­EM­ARJ­LBC.15.0 Extintores de incêndio
■ Planta P03­EM­ARJ­LBC.16.0 Rota de Fuga

7.3.2.3 Detalhes de instalação dos equipamentos
Devem constar dos detalhes de instalação e montagem de todos os equipamentos de pátio e do interior da casa de comando e controle.

■ Planta P03­EM­EQU­DIT.01.0 Detalhe de instalação do transformador montado sobre a base.
■ Planta P03­EM­EQU­DIT.02.0 Detalhe de instalação do transformador montado sobre a base – continuação.
■ Planta P03­EM­EQU­DIT.03.0 Detalhe de instalação do disjuntor.
■ Planta P03­EM­EQU­DIC.04.0 Detalhe de instalação do transformador de corrente.
■ Planta P03­EM­EQU­DIP.05.0 Detalhe de instalação do transformador de potencial.
■ Planta P03­EM­EQU­DIP.06.0 Detalhes de instalação dos para­raios de sobretensão.
■ Planta P03­EM­EQU­DCS.07.0 Detalhes de instalação da chave seccionadora com lâmina de terra.
■ Planta P03­EM­EQU­DCS.08.0 Detalhe de instalação do resistor de aterramento.
■ Planta P03­EM­EQU­RET.09.0 Instalação do retificado, QCA e QCC.
■ Planta P03­EM­EQU­BAT.10.0 Instalação do banco de baterias.
■ Planta P03­EM­EQU­GER.11.0 Instalação do grupo motor gerador de emergência.
■ Planta P03­EM­EQU­GER.12.0 Detalhe de instalação do grupo motor gerador de emergência – continuação.
■ Planta P03­EM­EQU­TSA.13.0 Transformador de Serviços Auxiliares.
■ Planta P03­EM­EQU­TSA.14.0 Detalhe de instalação do transformador de Serviços Auxiliares – continuação.
■ Planta P03­EM­EQU­TSA.15.0 Detalhe de instalação do transformador de Serviços Auxiliares – continuação.

7.3.2.4 Detalhes gerais de instalação de materiais
São um conjunto de plantas mostrando os detalhes de montagem da subestação. Outros detalhes podem ser necessários e dependem do projeto.

■ Planta P03­EM­DIG­DII.01.0 Detalhe de instalação da cadeia de isoladores de suspensão
■ Planta P03­EM­DIG­DIB.02.0 Detalhe de instalação da tomada da bomba de tratamento do óleo do transformador
■ Planta P03­EM­DIG­DIF.03.0 Detalhe de instalação das hastes do tipo Franklin
■ Planta P03­EM­DIG­DIC.04.0 Detalhe de instalação do cabo OPGW
■ Planta P03­EM­DIG­DIQ.05.0 Detalhe de instalação dos cubículos e painéis

7.3.2.5 Iluminação da Casa de Comando e Controle
É um conjunto de plantas em que são definidos os projetos de iluminação dos recintos da casa de comando e controle.

■ Planta P03­EM­ICC­ICP.01.0 Iluminação da casa de comando e controle
■ Planta P03­EM­ICC­ICP.02.0 Iluminação da casa de comando e controle (continuação)
■ Planta P03­EM­ICC­IAL.03.0 Iluminação do almoxarifado.
■ Planta P03­EM­ICC­IAL.04.0 Iluminação de emergência do almoxarifado ­ continuação
■ Planta P03­EM­ICC­QDL.05.0 Quadro de Luz – QDL01
■ Planta P03­EM­ICC­QDL.06.0 Quadro de Luz – QDL02
■ Planta P03­EM­ICC­QDL.07.0 Sistema de climatização da casa de comando e controle
■ Planta P03­EM­ICC­QDL.08.0 Sistema de climatização da casa de comando e controle ­ continuação
■ Planta P03­EM­ICC­QDL.09.0 Sistema de climatização da casa de comando e controle ­ continuação
■ Planta P03­EM­ICC­QFC.10.0 Quadro de Força – QF do Sistema de climatização

7.3.2.6 Iluminação de pátio
Corresponde ao projeto e tipo de padrão das estruturas de iluminação do pátio de manobra.

■ Planta P03­EM­IPA­SPD.01.0 Conjunto de iluminação com uma pétala
■ Planta P03­EM­IPA­SPD.02.0 Conjunto de iluminação com duas pétalas
■ Planta P03­EM­IPA­IEM.03.0 Conjunto de iluminação de emergência em CC

7.3.2.7 Peças metálicas e de concreto
São apresentadas as plantas necessárias à fabricação de algumas peças metálicas.

■ Planta P03­EM­PMC­HFR.01.0 Haste para descargas atmosféricas do tipo Franklin.
■ Planta P03­EM­PMC­DCL.02.0 Detalhe construtivo do braço de luminária.

7.3.2.8 Relação de material e orçamento
Devem ser relacionados todos os materiais e equipamentos utilizados no projeto, indicando a quantidade, preço unitário obtido por meio dos fornecedores, da internet, dos revendedores
e das casas comerciais. Não será apresentada neste livro.

7.3.2.9 Sistema de medição de faturamento (SMF)
Consiste nas plantas de detalhes de instalação dos transformadores de medição e da caixa de medição.

■ Planta P03­MF­SMF­IGE.01.0 Informações gerais
■ Planta P03­MF­SMF­ITP.02.0 Características gerais
■ Planta P03­MF­SMF­SIM.03.0 Simbologia
■ Planta P03­MF­QME­DMP.04.0 Diagrama de comutação do medidor principal
■ Planta P03­MF­QME­DMP.05.0 Diagrama de comutação do medidor de retaguarda
■ Planta P03­MF­QME­TCB.06.0 Topologia de comunicação / Breakout cable (modelo)
■ Planta P03­MF­QME­DQM.07.0 Vista externa do quadro de medição
■ Planta P03­MF­QME­QMD.08.0 Vista superior do quadro de medição / interligação das réguas de borne.
■ Planta P03­MF­QME­PQT.09.0 Listas de plaquetas (modelo)
■ Planta P03­MF­QME­LMT.10.0 Listas de materiais (modelo)

7.3.3 Projeto civil
Consta das plantas de arquitetura e do projeto estrutural da casa de comando e controle, detalhes das ferragens dos suportes, vigas, caixas, canaletas, lajes entre outros, tudo que for
necessário à construção das obras civis.
O  projeto  civil  deve  ser  elaborado  obrigatoriamente  por  um  profissional  da  área  de  Engenharia  Civil  preferencialmente  com  conhecimento  das  características  peculiares  de  uma
subestação. Já o projeto de arquitetura da casa de comando e controle deve ser elaborado por um profissional de Arquitetura de nível médio ou superior, obrigatoriamente orientado por
um  profissional  da  área  de  Engenharia  Elétrica  com  amplo  conhecimento  em  subestações  de  potência,  pois  as  necessidades  dos  recintos  da  casa  de  comando  e  controle  dependem
principalmente dos arranjos físicos dos cubículos e dos painéis de proteção e controle.
Os projetos de arquitetura e de obras civis apresentados neste capítulo foram elaborados por profissionais dessas áreas.
Os desenhos do projeto civil apresentados a seguir têm como função básica fornecer ao profissional de engenharia elétrica envolvido em um projeto de subestação de potência uma
relação mínima das plantas que devem ser elaboradas por um profissional de engenharia civil.

7.3.3.1 Bases dos equipamentos, canaletas, caixas, cercas e portões
É a parte do projeto que mostra os detalhes de construção das estruturas de fixação dos equipamentos, das caixas de passagem, canaletas de pátio e da Casa de Comando e Controle e
demais estruturas do projeto, conforme se mostra nas plantas a seguir.

■ Planta P03­PC­EST­BDJ.01.0 Estrutural da base do disjuntor
■ Planta P03­PC­EST­TRA.02.0 Estrutural base trafo de potência – estrutural da base do transformador de potência.
■ Planta P03­PC­BCV­DCC.03.0 Detalhe construtivo da caixa de passagem: 0,5 × 0,5 × 0,5 m
■ Planta P03­PC­BCV­DCC.04.0 Detalhe construtivo da caixa de passagem 5: 1,20 × 1,0 × 1,4 m
■ Planta P03­PC­BCV­DCP.05.0 Detalhe construtivo da canaleta de pátio
■ Planta P03­PC­BCV­DCC.06.0 Detalhe construtivo da canaleta da casa de comando e controle
■ Planta P03­PC­BCV­DCP.07.0 Detalhe construtivo do portão de acesso
■ Planta P03­PC­BCV­DCP.08.0 Detalhe construtivo da cerca de arame liso

7.3.3.2 Casa de comando e controle, arquitetura e instalações de utilidades
Corresponde  às  plantas  a  seguir  apresentadas.  Não  serão  apresentadas  as  plantas  do  projeto  estrutural  da  casa  de  comando  e  controle,  cujos  cálculos  devem  ser  realizados  por  um
engenheiro civil.
Entende­se por instalações de utilidades os projetos hidrossanitários (água e esgoto), incêndio e iluminação (apresentado no projeto eletromecânico).

■ Planta P03­PC­CAE­PBA.01.0 Planta baixa da casa de comando e controle
■ Planta P03­PC­CAE­FCC.02.0 Vista da fachada da casa de comando e controle
■ Planta P03­PC­CAE­ESQ.03.0 Esquadrias da casa de comando e controle
■ Planta P03­PC­CAE­DAE.04.0 Detalhe de aterramento das esquadrias
■ Planta P03­PC­CAE­HID.05.0 Hidrossanitário da casa de comando e controle
■ Planta P03­PC­CAE­HID.06.0 Hidrossanitário – continuação
■ Planta P03­PC­CAE­HID.07.0 Hidrossanitário – detalhe construtivo da instalação do esgoto
■ Planta P03­PC­CAE­INC.08.0 Sistema de incêndio da casa de comando e controle
■ Planta P03­PC­CAE­INC.09.0 Detalhes dos dispositivos do sistema de incêndio
■ Planta P03­PC­CAE­INC.10.0 Detalhes dos dispositivos do sistema de incêndio

7.3.3.3 Projeto de suportes de TCs, TPs, vigas e chaves
Consiste  nas  plantas  de  detalhamento  das  bases  dos  portes  que  sustentam  as  estruturas  do  barramento,  bem  como  as  bases  dos  suportes  dos  equipamentos  que  não  são  apoiados
diretamente no solo.

■ Planta P03­PC­EST­EPC.01.0 Instalação de postes de concreto
■ Planta P03­PC­EST­APC.02.0 Capitel dos TPs e TCs
■ Planta P03­PC­EST­EVI.03.0 Viga de 8100 mm
■ Planta P03­PC­EST­EVI.04.0 Viga de suporte do 7100 mm
■ Planta P03­PC­EST­EVI.05.0 Viga de suporte das chaves seccionadora: 5500 mm
■ Planta P03­PC­EST­ISO.06.0 Diagrama isométrico das estruturas

7.3.4 Especificações técnicas
São compostas por um conjunto de especificações compreendendo os equipamentos, cubículos e painéis elétricos que serão utilizados no projeto.
Para  que  o  responsável  pela  obra  possa  solicitar  qualquer  equipamento  para  a  compra,  é  necessário  possuir  a  especificação  técnica  detalhada  desse  equipamento,  normalmente
elaborada pelo projetista da subestação a partir das necessidades e características do projeto.
O  procedimento  correto  para  adquirir  um  equipamento  é  enviar  a  especificação  técnica  desse  equipamento  a  dois  ou  mais  fabricantes  ou  fornecedores  que  vão  elaborar  suas
propostas técnico­econômicas, ressaltando, quando necessário, as discordâncias com a especificação técnica recebida do cliente/projetista, e que serão analisadas e aceitas ou não pelo
projetista que é normalmente indicado como responsável por essa tarefa.
A  ausência  de  uma  especificação  técnica  detalhada  sempre  resulta  na  aquisição  de  um  equipamento  com  deficiência  técnica  para  operar  satisfatoriamente  naquele  projeto  em
particular, mesmo que esse produto seja fabricado por empresas de renome e reconhecimento internacionais.
Uma especificação técnica completa é um documento volumoso; iremos dar ênfase nos seguintes itens:

• Normas a que deve satisfazer o equipamento antes, durante e após sua fabricação.
• Características elétricas que devem satisfazer às necessidades do projeto.
• Características mecânicas do equipamento: tipo e espessura das chapas, esquema de pintura, características do óleo isolante do equipamento etc.
• Condições econômicas (no caso do transformador, o melhor equipamento é aquele que tem o menor preço com as menores perdas elétricas anuais, desde que satisfaça às outras
condições de fornecimento impostas pela especificação técnica).
• Análise e aprovação inicial e final dos desenhos antes da autorização do cliente ao fabricante para a fabricação do equipamento.
• Definição dos ensaios de tipo, de rotina e de recebimento.
• Garantias por tempo determinado no caso de ocorrência de algum defeito no equipamento.
• Condições comerciais, referidas aos ensaios e defeitos no equipamento.
• Treinamento dos técnicos do comprador visando à sua manutenção e operação.
• Transporte do equipamento até as instalações do comprador.

Como a especificação técnica é um documento que conduz a um material impresso volumoso, iremos abordar apenas os aspectos técnicos.
As normas a que devem satisfazer os equipamentos já foram relacionadas no Capítulo 4.

7.3.4.1 Especificação do transformador de potência
O transformador é, em regra geral, o equipamento de maior custo no orçamento de uma subestação. Em consequência, deve ser especificado com critério, de forma a atender a todos os
requisitos do projeto.
Um  dos  itens  mais  caros  de  um  transformador  de  potência  é  o  comutador  de  “tape”  automático  sob  carga,  também  denominado  comutador  em  derivação  sob  carga  (CDC),  cuja
função  é  manter  a  tensão  de  saída  controlada  dentro  de  uma  estreita  faixa  de  variação.  Durante  o  desenvolvimento  da  especificação  técnica  de  um  transformador  de  potência  para
determinado empreendimento, seja ele de geração ou não, deve­se consultar a norma da concessionária local sobre a obrigatoriedade de atendimento a algum requisito técnico, como,
por exemplo, a exigência do comutador de tape automático ou não.
É importante que sejam estabelecidos alguns valores mínimos e máximos a serem garantidos pelo fornecedor do transformador. No mínimo, devem ser exigidos nos ensaios: (i)
perdas no ferro; (ii) perdas no cobre; (iii) rendimento; e (iv) impedância percentual. Quanto mais detalhada for a especificação técnica, melhor será o produto recebido.
Também deve­se decidir sobre a utilização ou não de um sistema de rodas bidirecionais para movimentação do transformador.
Esse  sistema  somente  deve  ser  empregado  quando  existir  um  transformador  reserva  montado  sobre  trilho  para  ser  cambiado  com  outro  transformador  no  caso  de  defeito.  Caso
contrário usar somente a base de arraste.

7.3.4.1.1 Características elétricas do transformador de potência

• Potência 45 (ONAN)/60 (ONAF1)/75 (ONAF2) MVA
• Tensão nominal primária 138.000 V
• Tensão nominal secundária 34.800/20.091 V
• Derivações de tensão (comutador de derivação sem carga e sem tensão) 140,76/138,0/134,71/131,04/128,12­34,5 kV
• Tensão inferior fixa 34.800/20.091 V
• Impedância de sequência positiva no “tape” 138.000­34.500 V, potência base 45 MVA a 75 ºC 10,0 % (tolerância de ± 7,5 %)
• Impedância de sequência positiva no “tape” 138.000­34.500 V, potência base 75 MVA a 75 ºC 12 % (tolerância de ± 7,5 %)

7.3.4.1.1.1 Enrolamentos de 138 kV

• Isolamento progressivo

• Tensões suportáveis nos terminais de linha:  
– Impulso atmosférico, onda plena (1,2 × 50 μs) 650 kVpi c o
– Impulso atmosférico, onda cortada 3 μs 715 kVpi c o
– Tensão a frequência de 60 Hz durante 1 (um) minuto 275 kVe f i c az
– Impulso de manobra (100/1000 μs) 60 kVe f i c az
• Tipo de ligação (7200 ciclos entre terminais de linha e neutro) 60 He f i c az

7.3.4.1.1.2 Enrolamentos de 34,5 kV

• Isolamento uniforme

• Tensões suportáveis nos terminais de linha:  
– Impulso atmosférico, onda plena (1,2 × 50 μs) 170 kVpi c o
– Impulso atmosférico, onda cortada 3 μs 187 kVpi c o
– Tensão aplicada à frequência de 60 Hz durante 1 (um) minuto 70 kVe f i c az
– Sob chuva (1 minuto) 70 kVe f i c az
• Tipo de ligação estrela com neutro acessível
• Comprimento mínimo da linha de fuga 31 mm/kV
7.3.4.1.1.3 Neutro

• Isolamento uniforme
• Tensões suportáveis nos terminais de linha:  
– Impulso atmosférico, onda plena (1,2 × 50 μs) 170 kVpi c o
– Impulso atmosférico, onda cortada 3 μs 187 kVpi c o
– Tensão aplicada à frequência de 60 Hz durante 1 (um) minuto 70 kVe f i c az
– Sob chuva (1 minuto) 70 kVe f i c az

7.3.4.1.1.4 Buchas do enrolamento de 138 kV

138 kVe f i c az
• Tensão nominal
• Tensões suportáveis:  
– Impulso atmosférico, onda plena (1,2 × 50 μs) 650 kVpi c o
– Impulso atmosférico, onda cortada 715 kVpi c o
– Impulso de manobra (250/2500 μs) 715 kVpi c o
– Aplicada à frequência de 60 Hz durante 1 (um) minuto a seco 395 kVe f i c az
– Tensão aplicada à frequência de 60 Hz durante 1 (um) minuto sob chuva 395 kVe f i c az
– Tensão de início e extinção de corona visual (fase terra) ≥ 156 kVe f i c az

7.3.4.1.1.5 Buchas do enrolamento de 34,5 kV

34,5 kVe f i c az
• Tensão nominal
• Tensões suportáveis:  
– Impulso atmosférico, onda plena (1,2 × 50 μs) 170 kVpi c o
– Impulso atmosférico, onda cortada 3 μs 187 kVpi c o
– Tensão aplicada à frequência de 60 Hz durante 1 (um) minuto a seco 70 kVe f i c az
– Tensão aplicada à frequência de 60 Hz durante 1 (um) minuto sob chuva 70 kVe f i c az

7.3.4.1.1.6 Buchas do neutro

34,5 kVe f i c az
• Tensão nominal
• Tensões suportáveis:  
– Impulso atmosférico, onda plena (1,2 × 50 μs) 170 kVpi c o
– Impulso atmosférico, onda cortada 3 μs 187 kVpi c o
– Tensão aplicada à frequência de 60 Hz durante 1 (um) minuto a seco 70 kVe f i c az
– Aplicada à frequência de 60 Hz durante 1 (um) minuto sob chuva 70 kVe f i c az

7.3.4.1.1.7 Transformadores de corrente de bucha no primário (2 conjuntos)

• Tipo de serviço proteção

• Relações de transformação 300/400/600­1 A
• Classe de exatidão 10B200

7.3.4.1.1.8 Transformadores de corrente de bucha no neutro do transformador

• Tipo de serviço proteção

• Relações de transformação 800­1 A
• Classe de exatidão 10B50

7.3.4.1.1.9 Transformadores de corrente de bucha no lado de 34,5 kV

• Tipo de serviço proteção

• Relações de transformação 1300­1 A
• Classe de exatidão 10B50

7.3.4.1.1.10 Transformadores de corrente de bucha no lado de 34,5 kV

• Tipo de serviço medição

• Relações de transformação 1300­1 A
• Classe de exatidão 1,2C2,5
7.3.4.1.1.11 Transformadores de corrente de bucha no lado de 34,5 kV

• Tipo de serviço medição

• Relações de transformação 1300­1 A
• Classe de exatidão 10B50

7.3.4.2 Especificação dos transformadores de corrente de instalação ao tempo (138 kV)

• Tipo de serviço medição e proteção

• Relações de transformação 400/800/1600­1­1­1­1 A
• Classe  de  exatidão  e  tensão  máxima  para  os  enrolamentos  secundários  de  proteção  e  para  cada  relação
10B200­10B200­10B200­0,3C25
transformação
• Tensão primária nominal 138 kVe f i c az

• Tensão máxima de operação

• Frequência 60 Hz
• Tensão máxima de operação 145 kV
• Nível básico de isolamento (1,2 × 50 μs) (valor de pico) 650 kV
• Quantidade de núcleos 2
• Quantidade de enrolamentos secundários 4
• Fator térmico nominal 1,2
• Corrente suportável nominal de curta duração durante 1 s 75 × In  (75 vezes a corrente nominal)
187,5 × In  (187,5 vezes a corrente
• Valor de crista nominal da corrente suportável
nominal)
• Uso externo

7.3.4.3 Especificação dos transformadores de potencial

• Tensão primária nominal

• Tensão máxima de operação 145 kV

• Tensão secundária

• Relação de transformação 1200:1
• Frequência 60 Hz
• Grupo de ligação 3
• Potência térmica 800 VA
• Tensão suportável nominal à frequência industrial (60 Hz), 1 minuto sob chuva (primário) 275 kV
• Tensão suportável nominal de impulso atmosférico (1,2 × 50 μs) 650 kVpi c o
• Tensão suportável nominal de impulso atmosférico onda cortada 3 μs 715 kVpi c o
• Nível de isolamento à frequência industrial  
– A seco e sob chuva (1 minuto) 275 kVe f i c az
– A seco (1 minuto) nos secundários 2,5 kVe f i c az
• Nível de tensão de radiointerferência a 92 kVe f i c az  
– fase­terra ≤ 350 μV
• Nível de descargas parciais a 100 kVe f i c az  
– fase­terra ≤ 10 pC
• Linha de fuga ≥ 3625 mm
• Fatores de tensão  
– Em regime permanente 1,2
– Durante 30 s 1,5
• Potência térmica nominal 800 VA
• Sobrelevação de temperatura à temperatura ambiente de 40 ºC
– No enrolamento (medida por resistência) 55 oC
– No enrolamento (no ponto mais quente) 65 oC
– No óleo isolante (perto do topo do óleo) 55 oC
• Exatidão  
– Para todas as relações de transformação e carga total simultânea.
– Secundário de medição 0,3P200
– Secundários de medição, operação e proteção 0,3P200
• Número de enrolamentos secundários
– Para medição 01
– Para medição operacional e proteção 02
• Uso externo

7.3.4.4 Especificação dos para­raios
a) Características nominais do sistema

145 kVe f i c az
• Tensão nominal máxima do sistema
• Tensão máxima de operação em regime contínuo 84 kVe f i c az
• Características da linha de transmissão
– Capacitância 8,8 nF/km
– Impedância de surto 400 Ω

b) Características dos para­raios

• Classe 145 kV

• Frequência nominal 60 Hz
• Tensão suportável isolamento 650 kV
• Tensão nominal 120 kV
• Corrente de descarga nominal 10 kA
• Máxima tensão de operação contínua (MCOV) > 98 kV
• Sobretensão temporária (TOV) 154 kV
• Alta corrente de curta duração com onda de 4/10 μs 100 kA
• Corrente de alívio de pressão:
• Alta corrente, duração mínima de 0,2 s 40 kAe f i c az
• Baixa corrente 600 ±200 Ae f i c az
– Tensões residuais máximas para onda de corrente de descarga 8/20 μs e valores de pico:
■ 1 kA 250 kVpi c o
■ 3 kA 264 kVpi c o
■ 5 kA 278 kVpi c o
■ 10 kA 298 kVpi c o
■ 15 kA 312 kVpi c o
■ 20 kA 331 kVpi c o
■ 40 kA 365 kVpi c o
• Tensão residual máxima para onda de corrente de descarga 1/20 μs e valor de 10 kA (pico) 325 kVpi c o

7.3.4.5 Especificação dos disjuntores de alta tensão

145 kVe f i c az
• Tensão nominal
• Frequência nominal 60 Hz
• Corrente nominal 1250 Ae f i c az
• Capacidade de interrupção nominal em curto­circuito
– Componente alternada 31,5 kAe f i c az
de acordo com a Figura 9 da norma IEC 62271­100, com τ =
– Componente contínua
45
• Capacidade  de  estabelecimento  nominal  em  curto­circuito  (corrente  de  fechamento  e
52 kApi c o
travamento)
• Corrente suportável nominal de curta duração (3 s) 20 kAe f i c az
• Valor de pico da corrente suportável (10 ciclos) 52 kAe f i c az
• Tempo de interrupção (base 60 Hz) 3 ciclos

O tempo de interrupção deve ser garantido para qualquer abertura, com correntes de 10 % a 100 % da capacidade de interrupção nominal em curto­circuito.

• Tempo morto nominal 300 ms

• Atraso permissível na abertura (Y) 1 s
• Tolerância máxima admissível na segunda abertura do ciclo de religamento rápido O­0,3s­CO 8,33 ms
• Diferença máxima de tempo entre polos no fechamento tripolar 4 ms
• Diferença máxima de tempo entre câmaras do mesmo polo 4 ms
• Diferença máxima de tempo entre polos na abertura tripolar 4 ms
O­0,3s­CO­3 min­
• Ciclo de operação nominal
CO
• Fator de primeiro polo 1,5
• Comprimento mínimo da linha de fuga 31 mm/kV
• Espaçamento entre polos 3000 mm
• Tensão, fase­terra, de início e extinção do corona visual, maior que 92 kVe f i c az
• Tensão de radiointerferência, máxima, à tensão de 92 kVe f i c az , entre fase terra, com contatos fechados 350 µV
• Tensão de radiointerferência, máxima, à tensão de 92 kVe f i c az , entre fase terra, com contatos abertos 1000 µV
• Tensão suportável nominal impulso atmosférico, (1,2 × 50 µs) à terra, entre polos e entre contatos abertos 650 kVpi c o
• Tensão suportável nominal à frequência industrial (60 Hz), a seco e sob chuva, durante 1 minuto, à terra, entre polos e entre contatos
275 kVe f i c az
abertos

7.3.4.6 Especificação das chaves seccionadoras com e sem lâminas de terra
Devem  ser  ressaltados  o  tipo  de  acionamento  (manual  ou  motorizado),  posição  de  montagem  (instalação  horizontal  ou  vertical),  o  tipo  construtivo  de  abertura  das  lâminas  de  fase
(abertura lateral, vertical, central etc.), tudo de acordo com as condições do projeto. Normalmente, devem ser especificados dois tipos de chaves seccionadoras: (i) com lâmina de terra
para aterrar os terminais da linha de transmissão que entram no barramento; e (ii) sem lâmina de terra para ser usada no seccionamento visível dos disjuntores.

• Tensão nominal 138 kV

• Tensão máxima de operação 145 kVe f i c az
• Corrente nominal 1250 Ae f i c az
• Corrente de curta duração (s) 31,5 kAe f i c az
• Corrente dinâmica de curto­circuito 78 kApi c o
• Capacidade de interrupção das lâminas de terra
– Corrente indutiva sob tensão de regime permanente de 10 kVe f i c az , fase terra, valor eficaz 125 A
– Corrente capacitiva sob tensão de regime permanente de 6 kVe f i c az , fase terra, valor eficaz 10 A
• Tensão suportável nominal de impulso atmosférico (1,2 × 50 μs) entre terminais com chave aberta 750 kVc ri st a
• Tensão suportável nominal de impulso atmosférico (1,2 × 50 μs) entre terminais e terra 650 kVc ri st a
• Frequência nominal 60 Hz
• Uso externo
• Números de polos 3
• Espaçamento mínimo entre polos 3000 mm
• Comprimento mínimo de linha de fuga 3700 mm
• Altura máxima de montagem 18.000 mm
• Tipo de abertura lateral
• Tipo de montagem vertical ou horizontal

7.3.4.7 Especificação do resistor de aterramento
Esse equipamento deve ser empregado para reduzir o nível de curto­circuito fase­terra e consequentemente reduzir a blindagem dos cabos de média tensão e a capacidade de interrupção
dos equipamentos quando for o caso.
Como  é  um  equipamento  muito  utilizado  em  subestações  de  138/34,5  kV  de  usinas  de  energia  eólica  e  fotovoltaica  dotadas  de  redes  coletoras  subterrâneas,  iremos  apresentar  a
especificação técnica de um resistor de aterramento de 34,5 kV que é aplicado entre o terminal de neutro do transformador de potência e a terra. Nesse projeto não foi necessário aplicar
esse equipamento, mas poderá ser útil para o leitor, caso venha aplicar em um dos seus projetos.
a) Norma específica

ANSI/IEEE std 32 – 1972 reafirmado em 1990 – Resistor de aterramento – ensaios
b) Características técnicas exigíveis

• Resistência nominal a 25 ºC 24 Ω

• Tensão nominal do sistema 34,5 kV
• Tensão nominal fase­neutro 20 kV
• Tensão suportável isolamento 200 kV
• Máxima tensão de operação contínua 36,2 kV
• Frequência nominal 60 Hz
• Corrente nominal inicial mínima 800 A
• Tempo permissível para a circulação da corrente nominal 10 s
• Transformador de corrente
– Relação de transformação 800­1 A
– Classe de exatidão 10B50
• Elemento resistivo (AISI 304) aço inox ou ferro fundido
• Tipo de instalação ao tempo
• Grau de proteção mínimo IP55

7.3.4.7.1 Projeto

7.3.4.7.1.1 Condições gerais
• O resistor de aterramento deve ser projetado, fabricado e ensaiado de acordo com a norma IEEE 32.
• O resistor de aterramento deve ser fabricado para conexão do ponto estrela do transformador de potência à terra.
• Os elementos resistivos devem ser fabricados em aço inoxidável AISI 304 ou ferro fundido.
• Os elementos resistivos deverão ser montados sobre tubos de esteatite e isolados entre si por meio de arruelas de porcelana e de amianto formando grupos
interligados em série ou em paralelo por meio de peças em aço inoxidável.
• Os grupos de elementos resistivos são fixados à estrutura por meio de isoladores de porcelana.
• Deve ser garantido um ajuste ôhmico por um grupo final de interligação móvel, em mais ou menos 10 %, conforme IEEE 32.
• Os isoladores não poderão ser afetados pelos contaminantes atmosféricos, tais como poeira, condensação etc.
o
• A estrutura metálica deve ser, no mínimo, em chapa de aço n  12 MSG, dobrada e galvanizada a fogo.
• O invólucro deve ser construído de forma a eliminar o contato acidental de operação e manutenção.
• O invólucro deve conter os olhais de suspensão necessários para o transporte, pinos chumbadores completos, terminais para cabo de aterramento da estrutura
metálica, terminal para aterramento do resistor de aterramento e terminal para os cabos de entrada.
• As buchas de média tensão devem ter as seguintes características:
– Tensão nominal 36,2 kVe f i c az
– Impulso atmosférico, onda plena (1,2 × 50 μs) 200 kVpi c o
– Impulso atmosférico, onda cortada 3 µs 220 kVpi c o
– Tensão aplicada à frequência 60 Hz durante 1 (um) minuto 70 kVe f i c az
• Os terminais das buchas devem ser do tipo pino rosqueado, cobre estanhado por imersão em banho de estanho comercialmente puro.
• Os conectores fazem parte do fornecimento do resistor de aterramento.
• O  resistor  de  aterramento  deve  ser  fornecido  com  um  transformador  de  corrente  conectado  ao  circuito  de  aterramento  com  as  seguintes  características
técnicas:
– Tensão primária nominal 34,5 kVe f i c az
– Tensão máxima de operação 36,2 kV
– Nível básico de isolamento (1,2 × 50 μs) (valor de pico) 190 kV
– Tensão suportável a seco 70 kV
– Tensão suportável atmosférica, onda cortada 220 kV
– Tipo de serviço proteção
– Relações de transformação 200/400­5 A
– Classe de exatidão e tensão máxima para o enrolamento secundário de proteção e para cada relação transformação 10B200
– Frequência 60 Hz
– Quantidade de núcleos 1
– Quantidade de enrolamentos secundários 1
– Fator térmico nominal 1,2
– Corrente suportável nominal de curta duração durante 1 s 75 × In  (75 × In )
– Valor de crista nominal da corrente suportável 187,5 × In  (187,5 × In )
– Uso interior

7.3.4.7.1.2 Pintura
O invólucro metálico deverá ser pintado de acordo com as considerações a seguir.

• Todas as superfícies (internas e externas) do resistor de aterramento e demais componentes, logo após sua fabricação, deverão ser imediatamente limpas por jatos de granalha. A
limpeza deverá tornar a superfície das chapas isenta, por completo, de gorduras, óleos, graxas, ferrugem, excesso de solda e quaisquer outras impurezas que possam prejudicar a
qualidade da pintura e da operação anticorrosiva.
• Sobre a superfície limpa será feita uma proteção antiferruginosa, dando preferência à fosfatização da chapa.
• As superfícies externas e internas do resistor de aterramento e dispositivos integrados ao mesmo deverão receber 2 (duas) demãos de tinta à base de epóxi, com espessura mínima
o
de 40 micrômetros. Como acabamento deverão ser aplicadas 2 (duas) demãos de pintura eletrostática cor cinza­claro ANSI N  6.5 – Notação Munsell, com espessura mínima total
de 120 micrômetros.
• As tintas aplicadas deverão ter grau de pureza suficiente para resistirem ao tempo. As camadas de tinta deverão ser aplicadas de modo a resultar uma superfície contínua, uniforme
e lisa.
c) Especificação sumária

Resistor  de  aterramento  trifásico,  tensão  nominal  do  sistema,  34,5  kV,  resistência  nominal  de  24  Ω,  máxima  tensão  contínua  36,2  kV,  corrente  nominal  de  800  A,  tempo
permissível para circulação de corrente, 10 s, tensão suportável de isolamento, 200 kV, frequência nominal de 60 Hz, grau de proteção mínimo IP 55, elemento resistivo, aço inox, ou
ferro fundido.

7.3.4.8 Especificação do banco de baterias
A  especificação  do  banco  de  baterias  deve  estar  baseada  na  grandeza  da  carga  de  corrente  contínua  que  será  utilizada  na  subestação,  conforme  já  calculado.  A  tensão  nominal  em
corrente contínua normalmente é estabelecida em 125 Vcc.
a) Características gerais de serviço auxiliar

• Tensão nominal 380/220 Vca

• Tensão mínima de operação em CA 342/198 Vca
• Tensão máxima de operação em CA 418/242 Vca
• Tensão nominal em CC 125 Vcc
• Tensão mínima de operação em CC 105 Vcc
• Tensão máxima de operação em CC 137,5 Vcc
• Classe de isolamento 1,0 kV
• Frequência nominal 60 Hz

b) Características principais do sistema de alimentação CA

380 V (±15/–15
• Tensão nominal %)
• Frequência nominal 60 Hz (±5 Hz)
• Fator de potência indutivo medido com os valores nominais de tensão e frequência de alimentação e potência nominal de saída ≥ 0,85
• Fator de potência capacitivo medido com os valores nominais de tensão e frequência de alimentação para consumo mínimo de 20 % do valor
≥ 0,75
da potência nominal de saída
• Rendimento ≥ 0,90 %

c) Características principais do sistema de alimentação do banco de baterias

• Tensão nominal de saída 125 V

• Corrente nominal 50 A
• Tensão de flutuação 132 V (119 a 145) V
• Tensão de equalização 144 V (129 a 158) V

d) Características principais do sistema de alimentação do consumidor

• Tensão nominal 125 V

• Tensão de flutuação 138 V
• Tensão de equalização 105 V

e) Características elétricas dos acumuladores

O banco de baterias deverá ser fornecido com as características mencionadas a seguir.

bateria de acumulador chumbo­ácido estacionário regulado
• Tipo por válvula
• Capacidade  nominal  da  bateria  para  descarga  em  10  horas  até  a  tensão  final  de  descarga  por
100 Ah
elemento de 1,75 V
• Número de elementos 60
• Tensão convencional de 1 elemento 2 V
• Tensão final de descarga por elemento 1,75 V
• Tensão de flutuação por elemento a 25 ºC 2,17 a 2,23 V

7.3.4.9 Especificação do retificador­carregador
O  retificador­carregador  deve  ser  especificado  de  acordo  com  as  características  técnicas  do  banco  de  baterias.  Como  já  comentamos  anteriormente,  quando  se  deseja  maior  nível  de
confiabilidade  do  sistema  de  corrente  contínua  são  especificados  dois  retificadores­carregadores  perfeitamente  iguais,  operando  isoladamente  para  atendimento  ao  banco  de  baterias.
Com o mesmo objetivo anterior pode­se adotar outra opção que é especificar dois retificadores, cada um alimentando um banco de baterias.
Os  dois  bancos  de  baterias  são  conectados  através  de  um  diodo,  permitindo  assim  que  operem  individualmente,  e  quando  ocorre  um  defeito  ou  no  banco  de  baterias  ou  em  um
retificador­carregador o diodo corta a alimentação do ramo defeituoso alimentando a carga CC sem corte de corrente.
a) Características gerais de serviço auxiliar

• Tensão nominal 380/220 Vca

• Tensão mínima de operação em CA 342/198 Vca
• Tensão máxima de operação em CA 418/242 Vca
• Tensão nominal em CC 125 Vcc
• Tensão mínima de operação em CC 105 Vcc
• Tensão máxima de operação em CC 137,5 Vcc
• Classe de isolamento 1,0 kV
• Frequência nominal 60 Hz

b) Características principais do sistema de alimentação CA

380 V (±15/–15
• Tensão nominal %)
• Frequência nominal 60 Hz (±5 Hz)
• Fator de potência indutivo medido com os valores nominais de tensão e frequência de alimentação e potência nominal de saída ≥ 0,85
• Fator de potência capacitivo medido com os valores nominais de tensão e frequência de alimentação para consumo mínimo de 20 % do valor
≥ 0,75
da potência nominal de saída
• Rendimento ≥ 90 %

c) Características principais do sistema de alimentação do banco de baterias

• Tensão nominal de saída 125 V

• Corrente nominal 50 A
• Tensão de flutuação 132 V (119 a 145) V
• Tensão de equalização 144 V (129 a 158) V

d) Características principais do sistema de alimentação do consumidor

• Tensão nominal 125 V

• Tensão de flutuação 138 V
• Tensão de equalização 105 V

7.3.4.10 Especificação técnica dos cubículos ou conjunto de manobra
Deve conter a especificação técnica de todos os disjuntores, chaves seccionadoras, TCs, TPs e dispositivos. Devem­se especificar as características mecânicas, pintura e tudo o que for
necessário ao bom desempenho do conjunto de manobra, incluindo os ensaios de tipo, rotina e recebimento.

7.3.4.10.1 Cubículos – definição dos equipamentos
a) Módulos de proteção dos transformadores de potência – cubículo 5 (ver diagrama unifilar)

• 1 (um) disjuntor tripolar tipo extraível, 36 kV/25 kA, corrente nominal mínima de 2000 A.
• 3 (três) transformadores de corrente com relação de transformação 800/1600­1 com 2 (dois) enrolamentos para proteção de 10B50­10B50 e 1 (um) enrolamento para medição de
0,3C25.
• 1 (um) conjunto de para­raios (3 unidades) de 36 kV/10 kA, instalado na conexão terminal do circuito de média tensão.
• Quantidade: 1
b) Módulos de proteção dos alimentadores de distribuição – cubículos 3 e 4

• 2 (dois) disjuntores tripolares tipo extraível, 36 kV/25 kA, corrente nominal mínima de 630 A.
• 6 (seis) transformadores de corrente, tensão nominal 36 kV.
• 2 (dois) conjuntos de para­raios (6 unidades) de 36 kV/10 kA.
• Quantidade: 2.
c) Módulo do transformador de serviço auxiliar – cubículo 1

• Uso interior

• Isolação a seco
• Potência nominal 75 kVA
• Tensão nominal primária 34,5 kV
• Tensão nominal secundária 380/220 V
• Máxima tensão de operação 36,2 kV
• Tensão suportável de impulso 190 kV
• Número de fases 3
• Frequência 60 Hz
• Impedância percentual 3,5 %
• Ligação primário: delta; secundário: estrela aterrada

d) Módulo do transformador de potencial – cubículo 6

• Uso interior

• Tipo de serviço medição e proteção
• Relação transformação .34.500 ÷  ­115/115 ÷  ­115/115 ÷  ­115/115
• Classe de exatidão 0,3P10­0,3P20­0,3P20
• Tensão nominal (eficaz) 34,5 kV
• Tensão suportável de impulso 190 kV
• Frequência nominal 60 Hz
• Fator térmico nominal 1,2
• Grupo 2

7.3.4.10.2 Características do invólucro metálico
• Grau de proteção mínimo: IP55.
• Abertura das portas com ângulo de 120º.
• Dobradiças embutidas e pinos em aço­carbono.
• Portas com fechadura Yale e trava de 8 pontos.
• Compartimento de baixa tensão com fecho T e chave Yale.
• Ponto de aterramento nas portas.
• Moldura e perfis fabricados em chapa de aço de 3 mm.
• Base soleira com viga em U de 3” × 1 ½”.
• Canaleta blindada para fiação de comando remoto.
• Portas, teto, piso, fechamento interno e externo em chapa de 2,65 mm.

7.3.4.11 Especificação técnica do painel de proteção e controle
Para dar maior subsídio ao leitor, apresentaremos a especificação técnica completa dos painéis de proteção e controle. Esta especificação tem o objetivo de estimular o leitor a realizar a
especificação de todos os equipamentos do seu projeto seguindo essa forma simples de apresentação.
Esta especificação estabelece as condições a que deve satisfazer o fornecimento do quadro de proteção e controle, tipo “Simplex”, ou simplesmente painel de controle, instalação
interior, destinados à SE Terra Nova, doravante denominada contratante. Deve­se entender por contratada, fabricante ou fornecedor a empresa selecionada pela contratante para fornecer
o painel de controle.
O proponente deverá obrigatoriamente indicar na sua proposta os itens em discordância com a especificação técnica. Caso contrário, a contratante entenderá que o proponente aceita
todas as condições técnicas e de fornecimento aqui definidas.

7.3.4.11.1 Definições e conceitos
Os seguintes termos e expressões usados nos documentos dessa proposta têm seus significados apresentados a seguir, exceto quando o texto especificar um significado diverso.

• Contratada: é a empresa selecionada pela contratante para fornecer os materiais e equipamentos elétricos, obedecendo aos requisitos exigidos na especificação técnica.
• Contratante: é a empresa responsável pela construção, operação e exploração comercial do empreendimento.
• Autorização para fornecimento de material (AFM): é um documento emitido pela contratante para oficializar comercialmente a compra do material constante da proposta.
• Proponente:  é  qualquer  firma  ou  grupo  de  firmas  pré­qualificado  que  irá  submeter  uma  proposta  para  fornecimento  dos  materiais,  equipamentos  e  serviços  abrangidos  por  essa
concorrência.
• Proposta ou oferta básica: é aquela apresentada perfeita e estritamente de acordo com a especificação técnica, exigências comerciais e cartas circulares emitidas pela contratante.
• Proposta  alternativa  opcional:  é  aquela  submetida,  por  opção  do  proponente,  a  qual  apresenta  variações  em  relação  à  proposta  básica  em  aspectos  técnicos  e/ou  comerciais.  Cada
proposta alternativa opcional submetida à análise deverá apresentar, em separado, um “formulário de proposta” completamente preenchido.
• Fornecedor:  é  o  proponente  selecionado  pela  contratante  a  quem  o  fornecimento  dos  materiais  e  serviços  serão  adjudicados  através  da  AFM,  incluindo­se,  sob  a  designação
“fornecedor”, seus representantes legais, sucessores e agentes.
• Subfornecedor: é qualquer pessoa, firma ou companhia contratada pelo fornecedor e aceita pela contratante para o fornecimento de qualquer parte dos materiais ou serviços objeto
da concorrência.
• Fornecimento  e  serviços:  é  tudo  o  que  deve  ser  executado  pelo  fornecedor,  descrito  nos  documentos  de  concorrência  e  documentos  contratuais,  permanentes  ou  temporários,
incluindo o fornecimento de instalações, materiais e mão de obra.
• Sempre que se fizer a referência, na especificação técnica, “de acordo com os desenhos”, esta deverá ser interpretada como “de acordo com os desenhos aprovados”.
• As propostas deverão ser em português e a documentação de consorciado estrangeiro, se for o caso, deverá ser traduzida para o português. Cabe à contratante exigir que a tradução
seja realizada por tradutor juramentado.
• Todas  as  reuniões  sobre  quaisquer  assuntos  relacionados  com  o  fornecimento  abrangido  por  essa  especificação  técnica  serão  registradas  em  ata  assinada  pela  contratante  e  pelo
proponente.
• O proponente deverá especificar claramente na sua proposta (ou na proposta alternativa opcional) as variações a essa especificação técnica, indicando as cláusulas correspondentes e
justificando tais variações, se houver.
• À contratante reserva­se o direito de aprovar, ou não, tais variações.

7.3.4.11.2 Requisitos gerais
Entende­se  por  painel  de  controle  o  cubículo  metálico  no  interior  do  qual  estão  instalados  os  relés  de  proteção  dotados  de  diferentes  funções  aplicáveis  em  uma  ou  mais  partes  da
subestação.
Foram  projetados  2  (dois)  painéis  de  controle  instalados  na  casa  de  comando  e  controle  destinados  à  proteção  dos  seguintes  segmentos  da  subestação,  ou  seja:  (i)  PPC01  –
destinado à proteção do bay de entrada de linha; (ii) PPC 02 – destinado à proteção do lado primário do transformador de potência e à sua proteção diferencial. Os relés podem ser
agrupados nos painéis, de acordo com a conveniência do fabricante, desde que respeitado o projeto executivo, já que a quantidade de painéis influi nas dimensões da casa de comando e
controle.
Obs.:  (i)  Os  relés  de  proteção  de  média  tensão  relativamente  ao  transformador  de  potência  e  alimentadores  estão  instalados  diretamente  nos  cubículos  de  comando  e  manobra,
conforme mostra o diagrama unifilar do projeto; (ii) os relés podem ser agrupados nos painéis, de acordo com a conveniência do fabricante, desde que respeitado o projeto executivo, já
que a quantidade de painéis influi nas dimensões da casa de comando e controle.
Em cada painel de controle estão instalados os seguintes relés de proteção:

PPC 01 – proteção principal: contém o relé de proteção do relé AB, com as seguintes funções operacionais: (i) proteção de distância (21/21N); (ii) proteção direcional de fase e de
neutro (67/67N); (iii) proteção de sobrecorrente de fase temporizada e de tempo definido (50/51); (iv) proteção de sobrecorrente de neutro temporizada e de tempo definido (50/51N);
(v) oscilografia; (vi) intertravamento; e (vii) registro de medidas operacionais: tensão, corrente, potência etc. – proteção de retaguarda: contém o relé de proteção do relé BC, com as
seguintes funções operacionais: (i) proteção direcional de fase e de neutro (67/67N); (ii) proteção de sobrecorrente temporizada de fase e de tempo definido (50/51); (iii) proteção de
sobrecorrente temporizada e de neutro e de tempo definido de neutro (50/51N); (iv) proteção de sub e sobrefrequências (81H/81L); (v) proteção contra sub e sobretensões de fase e de
neutro (27/59/59N); (vi) proteção contra desequilíbrio de tensão (60); (vii) proteção contra desequilíbrio de corrente (61); (viii) proteção contra falha de disjuntor; (ix) oscilografia; (x)
intertravamento; e (xi) registro de medidas operacionais: tensão, corrente, potência etc.

PPC 02: (i) contém o relé de proteção do relé CD, com as seguintes funções operacionais: (i) proteção direcional de fase e de neutro (67/67N); (ii) proteção de sobrecorrente de fase
temporizada e de tempo definido (50/51); (iii) proteção de sobrecorrente temporizada de neutro e de tempo definido (50/51N); (iv) oscilografia; (v) intertravamento; e (vi) registro de
medidas operacionais: tensão, corrente, potência etc. – proteção do relé DE, com as seguintes funções operacionais: (i) proteção diferencial de fase e de neutro do transformador de
potência (87/87N); (ii) proteção de sobrecorrente de fase e de terra (50/51G); (iii) proteção contra falha de disjuntor; (iv) oscilografia; (v) intertravamento; e (vi) registro de medidas
operacionais: tensão, corrente, potência etc.

7.3.4.11.3 Normas
O painel de controle deve ter projeto, características e ensaios, de acordo com as normas da ABNT, exceto quando aqui especificados de outra forma, prevalecendo sempre os termos da
especificação técnica.
Para os itens não abrangidos pelas normas da ABNT e por essa especificação, o fornecedor pode adotar outras normas, devendo ser indicadas explicitamente na proposta as que são
utilizadas.
O painel de controle abrangido por essa especificação deve atender às normas relacionadas abaixo nas suas publicações mais recentes.

• ANSI C37.2 – Manual and Automatic Station Control Supervisory, and Associated Telemetering Equipments.
• ANSI C37.90 – Relays and Relay Systems Associated with Electric Power Apparatus.
• ANSI C39.1 – Requirements for Electrical Indicating Instruments.
• ASTM A123 – Specification for Zinc (Hot­Galvanized) Coatings on Products Fabricated from Rolled, Pressed and Forged Shapes, Plates, Bars and Strips.
• ASTM A153 – Specification for Zinc Coating (Hot­Dip) or Iron and Steel Hardware.
• AWS – Standard Qualification Procedure for Welding.
• ABNT NBR 7829 – Cabos de controle com isolação sólida extrudada com polietileno (PE) ou cloreto de polivinila (PVC) para tensões até 1 kV.
• ABNT NBR 7290 – Cabos de controle com isolação sólida extrudada com polietileno reticulado (XLPE) ou borracha etileno propileno (EPR) para tensões até 1 kV.
• ABNT NBR 5175 – Código numérico das funções dos dispositivos de manobra, controle e proteção de sistemas de potência – simbologia.
• ABNT NBR 6323 – Revestimento de zinco por imersão a quente – especificação.
• ABNT NBR 7397 – Verificação de revestimento de zinco – determinação da massa por unidade de área – método de ensaio.
• ABNT NBR 7398 – Revestimento de zinco – verificação da aderência – método de ensaio.
• ABNT NBR 7399 – Verificação do revestimento de zinco – verificação da espessura do revestimento por processo não destrutivo – método de ensaio.
• ABNT NBR 7400 – Verificação do revestimento de zinco – verificação da uniformidade do revestimento – método de ensaio.

As siglas acima se referem às seguintes instituições:

• ANSI – American National Standards Institute.
• ASTM – American Society for Testing and Materials.
• ANSI – National Electrical Manufacturer Association.
• ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas.

Caso o fornecedor pretenda utilizar outras normas, elas devem ser citadas em sua proposta, e a contratante, se julgar necessário, pode exigir do proponente cópias das mesmas.

7.3.4.11.4 Condições de serviço
O painel de controle abrangido por essa especificação técnica deve ser apropriado para uso interior, em clima tropical, atmosfera salina, e resistir às condições mencionadas a seguir.

• Altitude máxima até 1000 m

• Temperatura mínima anual 15 ºC
• Temperatura média diária 30 ºC
• Temperatura máxima diária 40 ºC
• Umidade relativa média anual 95 %
• Velocidade máxima do vento 30 m/s

Essas  condições  contribuem  para  a  formação  de  fungos  e  corrosão,  o  que  deve  ser  levado  em  conta  na  preparação  das  superfícies  a  serem  pintadas  e  na  tropicalização  do
equipamento.

7.3.4.11.5 Características elétricas do sistema
• Sistema primário em 138 kV em delta com secundário em estrela com o ponto neutro acessível.
• Tensão nominal primária em 138 kV.
• Tensão nominal secundária trifásica em 34,5 kV.
• Frequência em 60 Hz.

7.3.4.11.6 Condições específicas

7.3.4.11.6.1 Características elétricas dos sistemas CA e CC

• Tensão nominal em CA 380/220 V
• Tensão mínima de operação em CA 342/198 V
• Tensão máxima de operação em CA 418/242 V
• Tensão nominal em CC 125 V
• Tensão máxima de operação em CC 137,5 V

7.3.4.11.6.2 Características construtivas

7.3.4.11.6.2.1 Projeto elétrico e projeto do sistema supervisório
É  de  responsabilidade  da  contratada  a  elaboração  do  projeto  elétrico  e  do  projeto  do  sistema  supervisório  da  subestação,  tomando  como  base  os  dispositivos  e  equipamentos  já
adquiridos pela contratante.
Entende­se por projeto elétrico o seguinte:

• A elaboração dos diagramas unifilares, trifilares e funcionais tomando como referência o diagrama unifilar que consta nos documentos do projeto executivo. Os diagramas elétricos
devem  estar  de  acordo  com  as  características  técnicas  e  funcionais  dos  equipamentos  elétricos  a  serem  fornecidos,  tais  como  transformadores  de  corrente,  transformadores  de
potencial, disjuntores de potência, relés digitais etc.
• O sistema supervisório deve atender ao memorial de supervisão e proteção do projeto Executivo.
• É função da contratada:
– Fornecer os dispositivos de controle, medição, relés digitais, unidades de aquisição de dados, microcomputador e demais acessórios necessários ao pleno funcionamento do
sistema de controle, proteção operacional e do sistema supervisório da subestação.
– A contratada deve ainda ter conhecimento de todos os dados técnicos dos equipamentos elétricos a serem fornecidos (TCs, TPs, disjuntores, relés, quadro de serviços auxiliares
– QSA­CA e QSA­CC, antes de elaborar os projetos elétricos.

7.3.4.11.6.2.2 Projeto eletromecânico dos painéis
O projeto, a matéria­prima, a mão de obra e a fabricação devem incorporar, tanto quanto possível, os melhoramentos que a técnica moderna sugerir, mesmo quando não mencionados
nessa especificação técnica. Cada projeto diferente deve ser explicado em todos os detalhes na proposta.
O painel de controle deve ser fornecido completo, para pronta utilização, com todos os dispositivos e acessórios montados, fiação instalada etc.
As dimensões do painel de controle devem estar de conformidade com os valores definidos pelo fabricante.
Os  dispositivos  auxiliares  aos  especificados,  tais  como  relés  auxiliares,  fontes,  fusíveis,  contactores,  blocos  para  teste  e  aferição  da  medição,  resistores  de  aquecimento,
termostatos,  sistema  de  iluminação,  tomadas,  interruptores,  chaves  fim  de  curso  etc.,  que  constem  ou  não  da  especificação  técnica  e  sejam  necessários  ao  funcionamento  correto  do
painel de controle, devem fazer parte do fornecimento.

7.3.4.11.6.3 Graus de proteção
O painel de controle deve possuir grau de proteção não inferior a IP 54, conforme norma NBR 6146.

7.3.4.11.6.3.1 Elevação de temperatura
A elevação de temperatura de qualquer componente contido no interior do painel de controle não pode exceder ao limite de elevação de temperatura estabelecido nas normas aplicáveis
ao componente.
O painel de controle precisa ter ventilação compatível com o grau de proteção IP 54.

7.3.4.11.6.4 Quadro de controle e seus compartimentos
• O painel de controle, para maior facilidade e segurança na manutenção, deve ser subdividido em painéis providos de portas individuais na parte frontal, além de permitir o acesso
tanto pela parte frontal quanto pela parte posterior por meio de porta única por painel. O acesso para operação dos componentes do painel de controle deve se dar pela parte frontal
com  portas  fechadas.  Os  componentes  não  devem  ser  fixados  às  portas  e  sim  à  estrutura  interna  do  painel,  sendo  admitida  a  exceção  para  os  registradores,  indicadores,
sinalizadores, comutadores para os instrumentos e botoeiras.
• Na parte inferior do painel deve ser feito um rasgo, com tampa removível, para a passagem dos cabos de controle e de alimentação. Esse rasgo deve ter dimensões suficientes para
permitir a instalação fácil de todos os cabos de controle previstos, mais uma reserva de 20 % de cabos.
• Cada painel deve ter a estrutura constituída por um robusto conjunto metálico autossuportante, fechado, para instalação abrigada em chapa de aço lisa, com espessura mínima de 11
MSG  (3  mm).  O  conjunto  deve  ser  solidamente  fixado  e  apoiado  sobre  um  rodapé  constituído  de  perfil  em  seção  “U”  que  manterá  a  estrutura  rígida.  As  furações  devem  ser
dimensionadas para a correta ancoragem e fixação à respectiva base.
• A porta externa deve ser em chapa de aço com espessura de 11 MSG. Já a porta interna deve ser em chapa de aço 14 MSG (2 mm). A chapa da placa de montagem deve ser de 12
MSG. A chapa do fundo deve ser de 12 MSG (2,65 mm).
• Entre unidades adjacentes deve haver chapas de separação.
• A fixação dos painéis junto ao piso deve ser feita com chumbadores zincados por imersão a quente e fornecidos juntamente com os mesmos.
• O  painel  de  controle  deve  ser  construído  com  o  piso  e  tampas  removíveis  por  onde  passarão  os  cabos  externos.  Providências  deverão  ser  tomadas  para  acomodar,  suportar  e
conduzir esses cabos aos blocos terminais.
• O painel de controle deve ser constituído de painéis com dimensões fornecidas pelo fabricante.
• As portas dos painéis devem dispor de dobradiças embutidas, fechadura tipo Yale e limitadores de abertura.
• As  fechaduras  devem  ter  fecho  tipo  cremona  com  linguetas,  maçaneta  metálica  cromada  tipo  “L”  e  as  chaves  removíveis  nas  posições  aberta  e  fechada.  As  chaves  deverão  ser
fornecidas em 3 (três) vias.
• Os limitadores deverão proporcionar uma abertura máxima entre 105 e 120 graus, a partir da posição fechada, com travamento automático.
• O painel de controle deve ter no interior de cada compartimento 1 (uma) lâmpada econômica com potência mínima de 20 W, 220 Vca, tipo LED, montada no teto e controlada por
chave  fim  de  curso,  1  (uma)  tomada  220  Vca,  padrão  ABNT,  e  1  (uma)  resistência  de  aquecimento  com  o  respectivo  termostato,  220  Vca,  com  potência  adequada  para  evitar  a
condensação de umidade nos dispositivos.

7.3.4.11.6.5 Aterramento
• A barra de aterramento deve possuir terminais adequados para ligação à malha de terra da subestação. Os conectores devem ser próprios para ligação em terminais de cabo de cobre.
A dimensão desses terminais deve corresponder aos cabos com seção de 70 a 120 mm2.
• O  posicionamento  das  barras  de  aterramento  deve  ser  feito  de  modo  a  facilitar  a  montagem  e  desmontagem  dos  elementos  que  compõem  o  conjunto  durante  os  períodos  de
manutenção.
• Todas as divisões metálicas entre compartimentos e unidades dos cubículos devem ser devidamente aterradas à barra de aterramento geral.

7.3.4.11.6.6 Fiação e bornes terminais
a) Para facilidade de manutenção, a fiação deve ser facilmente acessível e os circuitos devem ser identificados em todos os terminais com um código alfanumérico correspondente à
identificação dos diagramas topográficos.
b) Os condutores devem ser contínuos, sem emendas, e instalados de tal forma que a isolação não esteja sujeita a danos mecânicos.
c) As  aberturas  devem  ser  dimensionadas  de  forma  a  permitir  a  instalação  fácil  de  todos  os  cabos  de  controle  necessários,  bem  como  de  eventuais  acréscimos  de  cabos
correspondentes à reserva de 20 % dos terminais.
d) As réguas terminais destinadas às ligações externas devem ser montadas em posição que facilite a entrada, instalação e arranjo dos cabos.
e) Os circuitos de cada painel devem ser protegidos por disjuntores adequados.
f) Os condutores devem ser de cobre, flexíveis, formação mínima 19 fios, com isolamento anti­higroscópio, não propagante de chamas, classe de isolamento 750 V, de acordo com as
normas aplicáveis.
g) Toda a fiação interior dos painéis deve ser feita entre terminais, sem emendas ou derivações.
h) Todas as ligações terminais com parafusos devem ser providas de uma arruela lisa e uma arruela de pressão.
i) A fiação para os circuitos de força e para os transformadores de corrente deve ter seção mínima de 4 mm2 e, para os circuitos de controle e para os transformadores de potencial, a
fiação deve ter, no mínimo, 1,5 mm2 de seção.
j) Os condutores devem ser identificados em ambas as extremidades, de acordo com os diagramas de fiação, fornecidos pelo fabricante por meio de anilhas plásticas com algarismos
e/ou letras de forma visíveis e indeléveis, de modo que fiquem voltados para a extremidade do condutor o código e o borne do componente ao qual esta extremidade deve ser ligada.
A fiação deve ter as cores mencionadas a seguir.
• Sistemas de corrente alternada
– Circuito de tensão e força:
■ Fase A – vermelho (VM).
■ Fase B – azul (AZ).
■ Fase C – branco (BR).
– Circuito de corrente:
■ Fase A – vermelho e preto (VM/PR).
■ Fase B – azul e preto (AZ/PR).
■ Fase C – branco e preto (BR/PR).
– Neutro e aterramento – preto (PR).
– Controle – marrom (MR).
• Sistema de corrente contínua
– Positivo – amarelo (AM).
– Negativo – verde (VD).
– Controle – cinza (CZ).

Toda fiação deve correr em calhas plásticas com tampa removível, evitando, ao máximo, fiação externa.
k) Os  blocos  terminais  devem  ser  do  tipo  régua  de  borne,  multipolares  em  bronze  estanhado,  classe  de  isolamento  750  V,  corrente  de  30  A,  com  placa  separadora  entre  polos  e
conexões através de parafuso passante. Cada painel deve ser fornecido com a instalação de 20 % de bornes de reservas.
l) Os blocos terminais devem ser facilmente visíveis, acessíveis e claramente identificados (inclusive cada borne).
m) As interligações entre painéis devem ser feitas através de réguas terminais instaladas, em separado, em cada painel, especialmente para esse fim e com identificação própria. Deve
ser incluída a letra “T” imediatamente após a letra “X” (régua de borne, norma ABNT NBR 5280) no código de identificação dos blocos terminais de interligação, e obedecendo às
demais regras para a identificação dos componentes.
n) Todas as extremidades dos condutores devem ser providas de terminais à compressão do tipo olhal, em bronze estanhado, exceto nos componentes em que não for possível a sua
utilização, sendo permitido, nestes casos, o uso de terminais tipo em bronze. Na régua de borne fica obrigado o uso de terminal tipo olhal.

7.3.4.11.6.7 Blocos de teste e aferição
Os blocos para teste e aferição devem possuir as características a seguir.

• Montagem semiembutida em painel.
• Tensão nominal 250 V.
• Corrente nominal 30 A.
• Chaves individuais, tipo faca.
• Ter 3 (três) chaves para circuito de tensão e 3 (três) chaves (com duas lâminas) para circuito de corrente que curto­circuitam os terminais dos transformadores de corrente, quando
iniciado o movimento no sentido da abertura, mantendo­os curto­circuitados após a abertura total.

7.3.4.11.6.8 Sinaleiros

• Quando aplicados, os sinaleiros devem ter o visor quadrado de 36 × 36 mm, lentes na cor definida pela sua função e soquete para lâmpada Led.
• Se forem utilizados sinaleiros para 220 Vca, eles devem ser equipados com lâmpadas LED 240 Vca, 4,8 W, e os sinaleiros para 125 Vcc devem ter internamente um resistor em
série a fim de reduzir para 75 % o valor da tensão aplicada à lâmpada. As lâmpadas incorporadas aos sinaleiros para 125 Vcc serão do tipo BA 15d, 130 Vca, 5,2 W.

7.3.4.11.6.9 Acessórios e sobressalentes

• O proponente deve anexar à proposta uma lista de peças sobressalentes recomendáveis, com preços e tempo estimado para substituição.
• As peças sobressalentes devem ser idênticas, em todos os aspectos, às peças do equipamento proposto. Portanto, para facilitar a eventual aquisição, na lista de peças sobressalentes
deve constar a mesma codificação dos componentes apresentada no projeto do painel de controle.
• Durante o período de 10 (dez) anos, contada a partir da data de entrega, o fornecedor deve se comprometer a fornecer, mediante encomenda e dentro do prazo máximo de 2 (dois)
meses, qualquer peça do painel de controle ou de seus componentes, cuja substituição se torne necessária, com exceção dos dispositivos e componentes de informática que ficaram
obsoletos.

7.3.4.11.6.10 Placa de identificação
O painel de controle deve possuir placa de identificação em aço inoxidável, com espessura mínima de 1,0 mm, localizada em posição visível, contendo as informações a seguir.

• Nome da contratante.
• Nome do fornecedor e local da fabricação (Cidade e Estado – CGC).
• Nome do equipamento: painel de comando e Controle.
• Número de série.
• Número de autorização e fornecimento de material (AFM) e item.
• Ano de fabricação.
• Tipo: segundo a classificação do fornecedor.
• Tipo ou modelo do fabricante.
• Grau de proteção.
• Tensão, corrente em CA, frequência.
• Tensão, corrente em CC.
• Massa total do painel.
• Número e data da norma aplicável.
• Demais características elétricas de cada equipamento que sejam relevantes.

7.3.4.11.6.11 Plaqueta de identificação

• Os  painéis  terão  plaquetas  de  identificação  em  acrílico,  dimensões  100  ×  40  ×  7  mm,  gravação  em  baixo­relevo  na  cor  branca  com  fundo  na  cor  preta,  fixadas  por  parafusos  no
centro da parte superior da área frontal de cada painel.
• Todos os componentes mantidos na parte frontal dos painéis devem ser identificados por plaquetas de acrílico, dimensões 60 × 20 × 3 mm, gravação branca em fundo preto, fixadas
por parafusos, preferencialmente acima do respectivo componente.
• Pelo menos 10 % de plaquetas sem gravação, de cada tamanho, deverão ser fornecidas para utilização pela contratante.
• Todos  os  demais  componentes,  inclusive  os  instalados  na  parte  frontal,  devem  ser  identificados  por  meio  de  plaquetas  internas.  As  plaquetas  devem  ser  fixadas  próximo  aos
componentes através de material adesivo.

7.3.4.11.6.12 Apresentação da proposta
As propostas devem atender às exigências da especificação técnica e conter, no mínimo, as seguintes informações:
• Prazo para aprovação de desenhos.
• Garantia do fornecedor ou fabricante.
• Cotação individualizada para execução dos ensaios de tipo.
• Juntamente com a proposta, o fornecedor deve enviar:
– Lista dos dados dos equipamentos ofertados, conforme essa especificação técnica.
– Desenhos de dimensões contendo detalhes de fabricação.
– Condições garantidas de serviço de operação do painel de controle.
– Altitude acima do nível do mar: 1000 m.
– Temperatura mínima anual: 15 ºC.
– Temperatura média anual: 30 ºC.
– Temperatura média diária: 40 ºC.
– Velocidade máxima do vento: 30 m/s.
– Pressão máxima do vento: 700 Pa.
– Umidade relativa do ar em média anual: acima de 80 %.

O  proponente  deve  indicar  claramente,  em  sua  proposta,  todos  os  pontos  que  apresentem  discordância  com  essa  especificação  técnica,  identificando  os  itens  e  apresentando  suas
justificativas.

7.3.4.11.7 Apresentação dos desenhos

7.3.4.11.7.1 Desenhos
a) O fornecedor deve enviar por meio eletrônico ou pela Internet a lista dos desenhos de referência juntamente com 1 (uma) cópia dos desenhos para serem submetidos à aceitação pela
contratante antes do início da fabricação do painel de controle. O fornecedor deve enviar, no mínimo, os seguintes desenhos:
• Lista de desenhos: relação de todos os desenhos que compõem o projeto do fabricante.
• Legenda: desenho contendo todas as legendas das simbologias gráficas, numéricas e literais usadas no projeto.
• Dimensionais dos painéis:
– Desenhos indicando dimensões dos painéis, seções para transporte, posição de chumbadores e das aberturas de passagem dos cabos elétricos.
– Desenhos com vistas e cortes da parte externa do invólucro metálico e externo dos painéis com seus compartimentos, indicando dimensão, com detalhes de construção e
montagem.
b) Diagramas unifilares, trifilares (multifilares) e funcionais. Esses desenhos devem representar, no mínimo, o seguinte:
• Os diagramas multifilares e funcionais devem prever bornes terminais para futura interligação com o sistema de comando e supervisão remotos.
• Os diagramas de fiação topográfica devem obedecer rigorosamente aos diagramas multifilares e funcionais. Os diagramas de fiação devem representar cada painel visto por trás,
com o teto e as laterais rebatidas, mostrando todos os componentes e obedecendo à disposição em que eles se encontram. No painel que não houver componentes instalados no
teto ou em alguma lateral, não será necessário fazer o respectivo rebatimento.
c) Listagem  de  todos  os  componentes  instalados  no  painel  de  controle.  A  relação  dos  componentes  deve  indicar  códigos,  quantidades,  unidades,  características,  tipo  (modelos  ou
referências) e fabricantes.
d) Placa de identificação, conforme essa especificação técnica.
e) Lista de plaquetas: lista das plaquetas internas e externas.
f) Qualquer outro documento necessário a instalação, operação e manutenção dos painéis.
g) Cronograma de fabricação dos painéis, com todas as etapas do fornecimento, inclusive a inspeção e os ensaios.
h) Detalhes do sistema de interligação do painel de controle à malha de terra.
i) Os desenhos referidos acima devem ser enviados à contratante, por meio eletrônico ou via Internet, no prazo máximo de 20 (vinte) dias úteis após a emissão da AFM.
j) Uma cópia de cada um dos desenhos é devolvida ao fornecedor, por meio magnético ou via Internet, no prazo de 20 (vinte) dias úteis após o recebimento dos mesmos, enquadrado
em uma das seguintes hipóteses:
1 – ACEITO
2 – ACEITO COM RESTRIÇÕES
3 – NÃO ACEITO

k) Caso aconteça a hipótese 2 ou 3, o fornecedor deve proceder às modificações indicadas e enviar à contratante 1 (uma) cópia de cada desenho modificado para reanálise. Os prazos
para o fornecedor reenviar os desenhos à contratante e para esta reanalizá­los são os mesmos constantes da análise dos primeiros desenhos; neste caso, a data de referência é sempre
a data de devolução da primeira análise.
l) Sempre que forem introduzidas modificações no projeto ou na fabricação do conjunto de equipamentos, a contratante precisa ser informada, e caso as modificações venham afetar
os desenhos, o fornecedor deve submeter todos os desenhos modificados a novo processo de aceitação, mesmo que estes em sua versão anterior tenham sido aceitos.
m) Consideramos como desenhos definitivos aqueles que contenham todas as alterações finais feitas em decorrência de observações da contratante, estando, portanto, ACEITOS.
n) Os desenhos definitivos com o carimbo “CERTIFICADO” devem ser fornecidos em meio eletrônico, preferencialmente em disco ótico, ou através da Internet, 1 (uma) via obtida a
partir de plotter ou de impressora gráfica se solicitado pelo contratante.
o) Os  desenhos  devem  ser  arquivados  eletronicamente  no  disco  ótico,  na  forma  vetorial  com  extensão  “DWG”,  obtidos  a  partir  do software AutoCad,  não  sendo  aceitos  arquivos
obtidos a partir da vetorização de arquivos do tipo raster.
p) Os desenhos devem ser enviados à contratante antes da inspeção de recebimento.
q) A  aceitação  de  qualquer  desenho  pela  contratante  não  exime  o  fornecedor  de  plena  responsabilidade  quanto  ao  projeto  e  funcionamento  corretos,  nem  da  obrigação  de  fornecer  o
produto de acordo com as exigências da AFM.

7.3.4.11.7.2 Desenhos complementares
A contratante pode, a posteriori,  especificar  e  solicitar  ao  fornecedor  todo  e  qualquer  desenho  ou  publicações  de  qualquer  componente  que  julgar  necessário  para  analisar  o  projeto,
acompanhar ou controlar a qualidade de fabricação.

7.3.4.11.8 Catálogos
Devem  ser  fornecidos  catálogos  eletrônicos  dos  dispositivos  e  acessórios,  partes  integrantes  do  painel  de  controle,  além  de  outros  julgados  necessários  ao  bom  entendimento  do
transporte, montagem, operação e manutenção.
Os catálogos devem apresentar desenhos, dimensões, materiais, características elétricas e mecânicas, esquemas, bornes, princípio de funcionamento, detalhe de montagem e outras
informações necessárias para representar a instalação, operação e reposição dos equipamentos e acessórios.

7.3.4.11.9 Manual de instrução
O  fornecedor  deve  fornecer  sem  nenhum  ônus  para  a  contratante,  os  manuais  de  instruções  relativos  a  todas  as  fases  de  instalação,  operação  e  manutenção  do  painel  de  controle  na
forma de arquivo digital.

7.3.4.11.10 Pintura

• Todas as superfícies (internas e externas) do painel de controle e demais componentes, logo após sua fabricação, devem ser imediatamente limpas por jatos de granalha. A limpeza
deve tornar a superfície das chapas isentas, por completo, de gorduras, óleos, graxas, ferrugem, excesso de solda e quaisquer outras impurezas que possam prejudicar a qualidade
da pintura e da operação anticorrosiva.
• Sobre a superfície limpa deve ser realizada uma proteção antiferruginosa, dando preferência à fosfatização da chapa.
• As superfícies externas e internas do painel de controle e dispositivos integrados ao mesmo devem receber 2 (duas) demãos de tinta à base de epóxi, com espessura mínima de 60
o
micrômetros.  Como  acabamento  deverão  ser  aplicadas  2  (duas)  demãos  de  tinta  sintética  cor  cinza­claro  ANSI  N  6.5  –  notação  Munsell,  com  espessura  mínima  total  de  120
micrômetros. A base deve ser pintada na cor preta RAL 9011.
• As tintas aplicadas deverão ter grau de pureza suficiente para resistirem ao tempo. As camadas de tinta serão aplicadas de modo a resultar uma superfície contínua, uniforme e lisa.

7.3.4.11.11 Elementos metálicos
• Os elementos metálicos ferrosos não pintados devem ser galvanizados por imersão a quente, atendendo as exigências da NBR 6323. Antes da galvanização, as peças devem estar
limpas e isentas de sinais de oxidação, rebarbas, limadas, óleo ou graxa, pela aplicação de jato de granalha ou processo equivalente até o metal branco.
• As saliências eventualmente formadas no material galvanizado por excesso de zinco, com exceção de parafusos e furos roscados, devem ser esmerilhadas ou limitadas, sem atingir
a peça, a fim de que não se projetem a mais de 3 mm da superfície.

7.3.4.11.12 Inspeção e ensaios
Os ensaios de recebimento compreendem a execução de todos os ensaios de rotina e dos ensaios de tipo (estes, quando solicitados pela contratante e com ônus para esta).

7.3.4.11.12.1 Generalidades
• O fornecedor deverá avisar à contratante, com antecedência adequada, sobre as datas em que o painel de controle estará pronto para inspeção e ensaios. Para isto, será necessário
que todos os desenhos estejam aprovados e certificados e, que todos os requisitos de aprovação dos desenhos já tenham sido atendidos.
• O painel de controle deverá ser submetido a inspeção e ensaios pelo fabricante, na presença do inspetor da contratante, de acordo com essa especificação técnica, com as normas
recomendadas e com os desenhos aprovados e certificados.
• Reserva­se à contratante o direito de inspecionar os ensaios do painel de controle abrangido por essa especificação técnica, no período da fabricação, na época do embarque ou a
qualquer momento que julgar necessário. Para tal, deverão ser propiciadas todas as facilidades quanto ao livre acesso aos laboratórios, dependências onde estão sendo fabricados os
equipamentos em questão, local de embalagem etc., bem como fornecer pessoal qualificado para prestar informações e executar os ensaios.
• O fornecedor deverá enviar à contratante, dentro de 15 (quinze) dias após o recebimento do contrato ou da AFM, 1 (uma) via dos modelos dos formulários a serem preenchidos
durante os ensaios, e que, após examinados, serão aprovados ou devolvidos com as modificações julgadas necessárias. Logo após os ensaios, será entregue ao inspetor cópia do
formulário preenchido durante os ensaios, devidamente rubricada pelo encarregado e pelo inspetor.
• As despesas relativas a material de laboratório e pessoal para execução dos ensaios correrão por conta do fornecedor.
• A aceitação do painel de controle pela contratante, com base nos ensaios ou relatórios que os substituam, não eximirá o fornecedor de sua responsabilidade em fornecer o painel de
controle em plena concordância com a AFM ou contrato e com essa especificação técnica, nem invalidará ou comprometerá nenhuma reclamação que a contratante venha a fazer,
com base na existência de equipamento inadequado ou defeituoso.
• Se, na opinião da contratante, a rejeição tornar impraticável a entrega, pelo fornecedor, na data prometida, ou se houver indícios de que o fornecedor será incapaz de satisfazer aos
requisitos exigidos, à contratante reservar­se­à o direito de rescindir todas as suas obrigações ao adquirir o painel de controle em outra fonte, sendo o fornecedor considerado como
infrator e sujeito às penalidades aplicáveis ao caso.

7.3.4.11.12.2 Ensaios de aceitação
Antes da aceitação, o painel de controle deverá ser completamente montado, instalado e submetido aos ensaios a seguir.
• Inspeção visual e dimensional.
• Verificação mecânica e funcional dos equipamentos e acessórios.
• Verificação da continuidade da fiação.
• Ensaio do isolamento.
• Ensaios de polaridade.
• Ensaio funcional completo.
• Ensaios de sequência.
• Ensaio de energização.
• Verificação da aderência e espessura da pintura.
• Ensaio de tensão aplicada.
• Ensaio de pintura: testes de aderência, espessura e tonalidade.

7.3.4.11.12.3 Relatório de ensaios
Deve ser apresentado um relatório completo, em 2 (duas) vias, dos ensaios efetuados, com as indicações (métodos, instrumentos e constantes empregados) necessárias à sua perfeita
compreensão.
Esse relatório deve indicar os nomes da contratante e do fornecedor e os resultados dos ensaios.
Todas  as  vias  do  referido  relatório  serão  assinadas  pelo  encarregado  dos  ensaios,  por  um  funcionário  categorizado  do  fornecedor  e  pelo  inspetor  do  fornecedor.  Depois  de
examinado o relatório, uma das cópias é devolvida ao fornecedor, aprovando ou não o painel de controle.
No caso de a contratante dispensar a presença do inspetor na inspeção e ensaios, o fornecedor deve apresentar, além do referido relatório com os requisitos exigidos normalmente, a
garantia de autenticidade dos resultados.
Em qualquer dos casos, a contratada deve apresentar um certificado, atestando que o painel de controle fornecido está de acordo com todos os requisitos dessa especificação técnica
e conforme as modificações ou acréscimos apresentados na proposta.

7.3.4.11.13 Embalagem e transporte
O painel de controle deve ser embalado em volumes adequados ao tipo de transporte utilizado, contendo cada volume uma unidade completa, inclusive com seus conectores e ferragem
de fixação.
A embalagem deve ser adequada ao armazenamento não abrigado, às operações de carga e descarga, bem como suportar pelo menos um volume sobre o outro.
Cada volume deve trazer, indelevelmente marcadas, as seguintes informações:
• Nome do fornecedor.
• Identificação completa do conteúdo.
• Número da AFM e respectivo item.
• Sigla da contratante.
• Massa bruta do volume em kg.

O painel de controle deve ser entregue conforme a AFM.

7.3.4.11.14 Preços e condições de pagamento
Conforme AFM da contratante.

7.3.4.12 Especificação técnica do grupo motor gerador
A especificação técnica do grupo motor gerador pode ser encontrada no Capítulo 6, Seção 6.3.4.

7.3.4.13 Especificação técnica do cabo de cobre de média tensão
A especificação técnica do cabo de cobre pode ser vista no Capítulo 6, Seção 6.3.4.

7.3.5 Plantas
Diagramas unifilares / Serviços auxiliares CA­CC / Diagramas funcionais / Diagramas de interligação

 Figura 1 Projeto elétrico: P03­EL­DIU­GER.01.0 Diagrama unifilar – geral.
(Disponível online entre os materiais suplementares da obra.)
 Figura 2 Projeto elétrico: P03­EL­DIU­PTD.02.0 Diagrama unifilar de proteção.
(Disponível online entre os materiais suplementares da obra.)

Figura 3 Projeto elétrico: P03­EL­QCA­FDA.03.0 Folha de dados do quadro de serviço auxiliar em corrente alternada – QSA­CA.

Figura 4 Projeto elétrico: P03­EL­QCA­IIE.04.0 Simbologia – identificação de equipamentos – esquemáticos – CA (modelo).
 Figura 5 Projeto elétrico: P03­EL­QCA­PEM.05.0 quadro de serviços auxiliares – QSA­CA (modelo).
(Disponível online entre os materiais suplementares da obra.)
Figura 6 Projeto elétrico: P03­EL­QCA­LMA.06.0 Lista de materiais do QSA­CA (modelo).
Figura 7 Projeto elétrico: P03­EL­QCA­LPL.07.0 Lista de Plaquetas – QSA­CA (modelo).

Figura 8 Projeto elétrico: P03­EL­QCA­DSA.08.0 Diagrama trifilar do QSA­CA – alimentação pelo TSA ou GMG (modelo).
Figura 9 Projeto elétrico: P03­EL­QCA­DMF.09.0 Diagrama multifilar do QSA­CA – alimentação do multimedidor pelos TPs e TCs (modelo).
Figura 10 Projeto elétrico: P03­EL­QCC­SIB.10.0 Simbologia – QSA­CC (modelo).

Figura 11 Projeto elétrico: P03­EL­QCA­FDA.11.0 Folha de dados do quadro de serviço auxiliar em corrente contínua – QSA­CC (modelo).

 Figura 12 Projeto elétrico: P03­EL­QCC­PEMC.12.0 Quadro de serviço auxiliar em corrente contínua – QSA­CC.
(Disponível online entre os materiais suplementares da obra.)
Figura 13 Projeto elétrico: P03­EL­QCC­LMA.13.0 Lista de material – QSA­CC (modelo).

Figura 14 Projeto elétrico: P03­EL­QCC­LPL.14.0 Lista de plaquetas – QSA­CC (modelo).

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