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Subestação de Alta Tensão-4
Subestação de Alta Tensão-4
1 Projeto eletromecânico: P02EMARJPSI.01.0 Planta de situação.
Figura 2 Projeto eletromecânico: P02EMARJVSU.02.0 Arranjo da subestação 69/13,80 kV.
(Disponível online entre os materiais suplementares da obra.)
Figura 3 Projeto eletromecânico: P02EMARJVLA.03.0 Vista lateral da subestação – Cortes AA’ e CC’.
(Disponível online entre os materiais suplementares da obra.)
Figura 4 Projeto eletromecânico: P02EMARJVLA.04.0 Vista lateral da subestação – Cortes BB’ e DD’.
(Disponível online entre os materiais suplementares da obra.)
Figura 5 Projeto eletromecânico: P02EMARJABE.05.0 Altura da base dos equipamentos – Cortes AA’/BB’/CC’/DD’.
(Disponível online entre os materiais suplementares da obra.)
Figura 6 Projeto eletromecânico: P02EMARJESB.06.0 Estruturasuportes dos barramentos e equipamentos – Cortes AA’ e CC’.
Figura 7 Projeto eletromecânico: P02EMARJESE.07.0 Estrutura suportes dos barramentos – Cortes BB’ e DD’.
Figura 8 Projeto eletromecânico: P02EMARJSPD.08.0 SPDA – Áreas de proteção pelo método de Franklin – vista superior.
(Disponível online entre os materiais suplementares da obra.)
Figura 9 Projeto eletromecânico: P02EMARJSPD.09.0 SPDA – Cones de proteção pelo método de Franklin – Cortes AA’ / BB’ / CC’ / DD’.
Figura 10 Projeto eletromecânico: P02EMARJMAT.10.0 Malha de terra.
Figura 11 Projeto eletromecânico: P02EMARJDRE.11.0 Planta de drenagem.
(Disponível online entre os materiais suplementares da obra.)
Figura 12 Projeto eletromecânico: P02EMARJILP.12.0 Iluminação do pátio de manobra.
Figura 13 Projeto eletromecânico: P02EMARJICC.13.0 Iluminação da casa de comando e controle.
(Disponível online entre os materiais suplementares da obra.)
Figura 14 Projeto eletromecânico: P02EMARJQCA.14.0 Diagrama unifilar do quadro de carga da casa de comando e controle.
Figura 15 Projeto eletromecânico: P02EMARJELD.15.0 Planta de eletrodutos do sistema de controle.
Figura 16 Projeto eletromecânico: P02EMARJLBC.16.0 Locação de bases, caixas e postes.
(Disponível online entre os materiais suplementares da obra.)
Figura 17 Projeto eletromecânico: P02EMARJPLE.17.0 Planta de locação dos extintores de incêndio.
Figura 18 Projeto eletromecânico: P02EMARJDIS.18.0 Diagrama isométrico.
Detalhes de instalação
Equipamentos
Figura 1 Projeto eletromecânico: P02EMEQUDIT.01.0 Detalhe de instalação do transformador montado sobre a base.
Figura 2 Projeto eletromecânico: P02EMEQUDIT.02.0 Detalhe de instalação do transformador montado sobre a base – vista lateral.
Figura 3 Projeto eletromecânico: P02EMEQUDID.03.0 Detalhe de instalação do disjuntor de 69 kV.
Figura 4 Projeto eletromecânico: P02EMEQUDIP.04.0 Detalhe de instalação do transformador de potencial.
(Disponível online entre os materiais suplementares da obra.)
Figura 5 Projeto eletromecânico: P02EMEQUDIC.05.0 Detalhe de instalação do transformador de corrente.
(Disponível online entre os materiais suplementares da obra.)
Figura 6 Projeto eletromecânico: P02EMEQUDIP.06.0 Detalhes de instalação dos pararaios de sobretensão.
Figura 7 Projeto eletromecânico: P02EMEQUDCS.07.0 Detalhes de instalação da chave seccionadora sem lâmina de terra.
Figura 8 Projeto eletromecânico: P02EMEQUDCS.08.0 Detalhes de instalação da chave seccionadora com lâmina de terra.
Figura 9 Projeto eletromecânico: P02EMEQUDPR.09.0 Detalhe de instalação do pararaios de sobretensão na viga da estrutura do barramento.
Detalhes gerais da instalação
Figura 1 Projeto eletromecânico: P02EMDIGDII.01.0 Detalhe de instalação da cadeia de isoladores de disco.
Figura 2 Projeto eletromecânico: P02EMDIGDIB.02.0 Detalhe de instalação da tomada da bomba de tratamento do óleo do transformador.
Figura 3 Projeto eletromecânico: P02EMDIGDIF.03.0 Detalhe de instalação das hastes do tipo Franklin.
Figura 4 Projeto eletromecânico: P02EMDIGDIP.04.0 Detalhe de instalação da luminária de emergência.
Figura 5 Projeto eletromecânico: P02EMDIGDLU.05.0 Detalhe de instalação de luminária de pátio.
Figura 6 Projeto eletromecânico: P02EMDIGDLU.06.0 Detalhe de instalação de isolador de pedestal.
Detalhes de instalação
Peças de concreto / Peças metálicas
Figura 1 Projeto eletromecânico: P02EMPCMDPC.01.0 Peça de concreto para instalação dos pararaios de sobretensão.
Figura 2 Projeto eletromecânico: P02EMPCMDIJ.02.0 Suporte Jabaquara.
Figura 3 Projeto eletromecânico: P02EMPCMDST.03.0 Capitel – suporte para fixação dos TCs e TPs.
Figura 4 Projeto eletromecânico: P02EMPCMDVG.04.0 Detalhe construtivo da viga de concreto 120 × 170 × 4600 mm.
Figura 5 Projeto eletromecânico: P02EMPCMDVG.05.0 Viga de concreto do tipo 230 × 310 × 7100 mm.
Figura 6 Projeto eletromecânico: P02EMPCMDIA.06.0 Anel triplo.
Figura 7 Projeto eletromecânico: P02EMPCMDTC.07.0 Chapa suporte do TC – TP – chave seccionadora.
Figura 8 Projeto eletromecânico: P02EMPCMDTC.08.0 Chapa para aterramento.
Figura 9 Projeto eletromecânico: P02EMPCMDBL09.0 Braço de luminária.
Figura 10 Projeto eletromecânico: P02PCPCMDSC.10.0 Detalhe do suporte de fixação do cabo de média tensão do transformador.
SPDA da casa de comando e controle
Sistema de aterramento de cercas e portões
Figura 1 Projeto eletromecânico: P02PCSATSPD.01.0 SPDA da casa de comando e controle.
(Disponível online entre os materiais suplementares da obra.)
Figura 2 Projeto eletromecânico: P02PCSATATP.02.0 Detalhe de aterramento dos portões.
Figura 3 Projeto eletromecânico: P02PCSATATC.03.0 Detalhe de aterramento da cerca de arame liso.
Figura 4 Projeto eletromecânico: P02PCSATSEC.04.0 Seccionamento da cerca na travessia da linha de transmissão.
Sistema de medição de faturamento (SMF)
Figura 1 Medição de faturamento P02MFMEDITC.01.0 Detalhe de instalação dos transformadores de corrente.
(Disponível online entre os materiais suplementares da obra.)
Figura 2 Medição de faturamento P02MFMEDITP.02.0 Detalhe de instalação dos transformadores de potencial.
Figura 3 Medição de faturamento P02MFMEDCME.03.0 Detalhe construtivo da caixa de medição.
(Disponível online entre os materiais suplementares da obra.)
Figura 4 Medição de faturamento: P02MFMEDEME.04.0 Caminhamento do eletroduto da medição.
Projeto civil
Arquitetura da casa de comando e controle / instalações de utilidades
Figura 1 Projeto civil: P02PCCCISLF.01.0 Arquitetura da casa de comando e controle – vistas superior, lateral e fachadas.
Figura 2 Projeto civil: P02PCCCIACA.02.0 Arquitetura da casa de comando e controle – vista interna – canaletas.
(Disponível online entre os materiais suplementares da obra.)
Figura 3 Projeto civil: P02PCCCISLF.03.0 Instalação hidráulica da casa de comando e controle.
Figura 4 Projeto civil: P02PCCCIISC.04.0 Instalação sanitária da casa de comando e controle.
Figura 5 Projeto civil: P02PCCCIACC.05.0 Canaletas da casa de comando e controle (cabos de MT e BT).
Bases / Caixas / Vigas / Dutos / Muros / Cercas e portões
Figura 1 Projeto civil: P02PCBCVFBT.01.0 Arquitetura da base do transformador.
Figura 2 Projeto civil: P02PCBCVABD.02.0 Arquitetura e detalhe da base do disjuntor.
Figura 3 Projeto civil: P02PCBCVACB.03.0 Arquitetura caixa de brita.
Figura 4 Projeto civil: P02PCBCVACM.04.0 Detalhe construtivo da caixa de passagem de média tensão – 1,80 × 1,82 × 1,40 m.
Figura 5 Projeto civil: P02PCBCVAFC.05.0 Detalhe construtivo da caixa de 0,35 × 0,35 × 0,50 m.
Figura 6 Projeto civil: P02PCBCVAFC.06.0 Detalhe construtivo da caixa de 0,80 × 0,60 × 0,80 m.
Figura 7 Projeto civil: P02PCBCVAFC.07.0 Detalhe construtivo da caixa de 0,80 × 0,80 × 1,0 m.
Figura 8 Projeto civil: P02PCBCVAFB.08.0 Arquitetura da parede cortafogo.
Figura 9 Projeto civil: P02PCBCVDCM.09.0 Detalhe construtivo do muro.
Figura 10 Projeto civil: P02PCBCVDPS.10.0 Detalhe de pavimentação da sarjeta.
Figura 11 Projeto civil: P02PCBCVDCP.11.0 Detalhe construtivo dos portões.
(Disponível online entre os materiais suplementares da obra.)
Figura 12 Projeto civil: P02PCBCVCSO.12.0 Arquitetura da caixa separadora óleoágua.
Figura 13 Projeto civil: P02PCBCVCSO.13.0 Detalhe construtivo da caixa separadora óleoágua (continuação).
Figura 14 Projeto civil: P02PCBCVBCO.14.0 Arquitetura do barracão do canteiro de obras.
7.1 INTRODUÇÃO
Os sistemas de 138 kV no Brasil são utilizados por um número menor de concessionárias comparativamente com os sistemas de 69 kV. Para citar alguns exemplos, temos no Nordeste
as concessionárias da Bahia e Piauí e no Sul/Sudeste temos Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina. Normalmente, os sistemas de 138 kV são empregados nas áreas rurais
de grandes extensões e densidade de cargas média e baixa.
Já para centros urbanos com elevada densidade de carga somente é possível chegar às subestações abaixadoras através de sistemas subterrâneos. Em alguns casos, a tensão utilizada
nesses sistemas é de 230 kV, empregandose cabos isolados.
Finalmente, o sistema de 138 kV é uma excelente alternativa das concessionárias de distribuição dos estados com grande área territorial e com média densidade de carga, o que não
é economicamente viável realizar o atendimento na tensão de 69 kV.
Como já foi indicado no capítulo anterior, a configuração de uma subestação de alta tensão está associada aos seguintes fatores:
• Custo do investimento.
• Confiabilidade e continuidade requeridas pela carga.
• Flexibilidade de manobra operacional.
• Facilidade de execução da manutenção preditiva e operacional.
O número de indústrias que utilizam subestações abaixadoras de 138 kV é menor, comparativamente com o número de estabelecimentos industriais conectados em tensões de 69
kV.
Como já se afirmou anteriormente, há muitos modelos de subestação, cada um utilizando estruturas e arranjos físicos diferentes em função da importância e dimensão da carga, da
padronização da companhia concessionária etc. No caso de instalações industriais, são comuns dois tipos básicos de subestação. O tipo mais simples e muito utilizado é a subestação
formada por uma entrada de linha de transmissão e 1 (um) transformador de potência; o segundo tipo, empregado em instalações industriais de maior porte ou quando se requer uma
dupla alimentação, é formado por duas entradas de linha de transmissão e dois transformadores de potência.
Já as subestações de propriedades das concessionárias normalmente são construídas na versão de uma ou mais entradas de linha de transmissão e quatro ou mais saídas de
alimentadores de distribuição.
Da mesma forma como são constituídas as subestações de 69 kV ou 88 kV, também o são as subestações de 138 kV. Suas estruturas podem ser construídas em concreto armado ou
torres de aço treliçado. Para construções próximas ao litoral ou em áreas industriais onde estão presentes contaminantes corrosivos é compreensível que sejam utilizados postes de
concreto armado ou de material sintético, o que aos poucos está ganhando mercado.
7.2 COMPOSIÇÃO DE UMA SUBESTAÇÃO DE 138 kV
Toda subestação é composta dos ambientes citados a seguir.
7.2.1 Setor de alta tensão
Compreende o conjunto de estruturas aéreas para fixação dos pararaios, chaves seccionadoras, transformadores de corrente e de potencial, isoladores e barramentos flexíveis ou
rígidos de alta tensão.
O setor de alta tensão compreende as seguintes estruturas:
• Estrutura de entrada da linha de transmissão.
• Estrutura de pararaios.
• Estrutura dos transformadores de corrente e potencial para medição e proteção; o transformador de potencial pode ter no mínimo dois enrolamentos, sendo um para medição de
faturamento e outro para proteção. Também os transformadores de corrente podem ter no mínimo dois núcleos, sendo um para medição e outro para proteção. Nesses casos deve
haver separação dos terminais secundários dos respectivos equipamentos e os mesmos devem ser instalados em caixas metálicas separadas. Esse padrão é aceito por muitas
concessionárias brasileiras.
• Estrutura de seccionamento geral: chave seccionadora tripolar.
• Estrutura dos transformadores de corrente e potencial para a proteção de alta tensão, quando a concessionária não permite compartilhar os transformadores de medida.
• Estrutura dos disjuntores de alta tensão.
• Estrutura de transformação.
Nota: Em sua configuração, o barramento de subestações de 138 kV é normalmente duplo, configuração disjuntor a 4 (quatro) chaves. Também podem ser adotados barramentos
simples, dependendo da confiabilidade que se deseja para o empreendimento.
7.2.2 Setor de média tensão
Compreende o conjunto de estruturas aéreas construídas a partir do secundário do transformador de potência para fixação dos pararaios, chaves seccionadoras, transformadores de
corrente e de potencial, isoladores e barramentos flexíveis (quando os barramentos estão instalados em estruturas aéreas e ao tempo) ou rígidos (barramentos instalados em cubículos
metálicos ou também em barramentos ao tempo, utilizando tubos de alumínio).
No caso de subestações industriais, o setor de média tensão normalmente é constituído de cubículos metálicos dos tipos metal enclosed, metal clad ou blindados em SF6 instalados
no interior da casa de comando e controle.
Para facilitar o entendimento do leitor e por ser de maior uso pelo setor industrial e pelas concessionárias, será estudado aqui apenas um tipo de subestação, ou seja, uma
subestação de barramentos primário e secundário simples e constituída por 1 (uma) linha de transmissão e 2 (dois) transformadores de potência.
7.2.3 Casa de comando e controle
A casa de comando e controle é composta por vários recintos e sua arquitetura é em função das características da subestação. No caso específico de subestações abaixadoras para
instalações industriais ou para subestações elevadoras de usinas de geração eólica e solar, podemse considerar os recintos citados a seguir como parte da arquitetura da casa de
comando e controle.
7.2.3.1 Sala de comando ou de cubículos
É onde se localizam os conjuntos de manobra de média tensão, mais comumente denominados cubículos. Neles estão instalados os disjuntores, os seccionadores, os transformadores de
corrente e de potencial, os retificadorescarregadores e o transformador de serviço auxiliar (TSA), quando assim definir o projetista. A área ocupada pela sala de comando é função da
quantidade de alimentadores. Cada alimentador é conectado individualmente a um cubículo metálico.
7.2.3.2 Sala de proteção e controle
É onde se localizam os painéis de proteção e controle no interior dos quais estão instalados os relés de proteção. Para reduzir o custo da subestação, em alguns projetos os conjuntos de
manobra incorporam os relés e os acessórios. Neste caso, não existirá a sala de proteção e controle. É aconselhável que os dispositivos de proteção e controle sejam instalados em
painéis específicos, que ficam arranjados em sala separada climatizada para sua melhor performance. Já a sala dos cubículos, em geral, não é climatizada, apenas provida de circulação
de ar.
A Figura 7.1 mostra a parte frontal e o esquema elétrico correspondente de um conjunto de manobra compacto, também denominado cubículos compactos, muito utilizado nas
subestações coletoras de usinas de energia eólica e fotovoltaica.
7.2.3.3 Sala de baterias
É onde se localiza o banco de baterias. Em algumas subestações que necessitam de maior confiabilidade são instalados dois bancos de baterias. Podemse também utilizar as baterias no
interior de um invólucro metálico, junto aos retificadorescarregadores, evitandose construir a sala de baterias.
7.2.3.4 Sala de operação
É uma pequena sala, não superior a 20 m2, no interior da qual se encontra instalado o sistema supervisório SCADA. Opcionalmente, podese localizar o sistema supervisório na sala de
proteção e controle, utilizandose uma mesa com os equipamentos de informática necessários à operação do sistema elétrico.
7.2.3.5 Banheiro
É um recinto pequeno, com área não superior a 6 m2, contendo um local para banho, uma pequena pia e um vaso sanitário. Muitas vezes se suprime o local de banho deixando que os
operadores utilizem os banheiros coletivos da indústria, quando for o caso. Em algumas instalações se constroem dois banheiros, sendo um para homem e outro para mulher.
7.2.3.6 Copa
É um recinto pequeno, com área não superior a 8 m2, contendo uma bancada com pia, espaço para acomodação de uma pequena geladeira ou bebedouro, e uma bancada utilizada para
realizar refeição.
Outros recintos podem ser adicionados aos que acabamos de mencionar. Em subestações de usinas geradoras de energia, tais como térmicas, eólicas e fotovoltaicas, normalmente
instaladas afastadas de centros urbanos, em geral se agregam aos recintos já conhecidos um depósito de material de manutenção, uma sala de reunião e uma sala de administração.
7.3 DESENVOLVIMENTO DE UMA SUBESTAÇÃO DE 138 kV
A potência nominal da subestação SE Terra Nova será determinada pela soma das cargas industriais no diagrama unifilar.
Pnt – potência nominal da subestação;
Padm , Pl am 1 , Pl am 2 – potências das cargas administrativas e outras cargas industriais (15 MVA), setor da laminação 1 (26 MVA) e setor da laminação 2 (32 MVA), totalizando 73
MVA.
Figura 7.1 Vista frontal de um conjunto de manobra compacto.
O projeto da subestação de 138 kV tem as seguintes características:
• Tensão nominal primária: 138 kV.
• Tensão nominal secundária: 34,5 kV.
• Número de transformadores: 2 × 75 MVA.
• Número de entradas e saídas de linhas de transmissão: 1.
• Configuração do barramento primário: aéreo simples.
• Configuração do barramento secundário: em invólucro metálico e barra simples.
• Atividade: siderurgia.
Antes de entrarmos em detalhes técnicos para elaboração de projeto da subestação de 138 kV, devemos fazer algumas considerações que antecedem a fase do projeto propriamente
dito.
Inicialmente, o projeto deve ser dividido em duas etapas, seja ele de interesse da iniciativa privada ou de órgão da administração pública. Na primeira etapa, denominada projeto
básico, devese desenvolver o projeto da subestação de forma completa considerando todos os detalhes possíveis. Nessa etapa, o projetista normalmente não conhece quais os
fabricantes dos diferentes equipamentos que serão utilizados no projeto, pois isso somente será definido após um processo licitatório realizado pela empresa proprietária do
empreendimento.
Nessa etapa do projeto, são utilizados os dimensionais dos equipamentos de determinado fabricante ou os desenhos dos equipamentos que normalmente constam nos arquivos
digitais da empresa projetista na forma de biblioteca.
Se o projeto é de interesse de uma empresa da administração pública, é obrigatória a realização de uma licitação pública. Por esse motivo, alguns pontos do projeto não poderão ser
detalhados, pois, para isso, é necessário saber as informações dos fabricantes dos equipamentos, como os dimensionais desses equipamentos, base de fixação, diagrama de ligação etc.
Os diagramas de interligação dos equipamentos e os diagramas funcionais, por exemplo, que são partes vitais de um projeto da subestação, somente podem ser elaborados depois de
conhecidos o fabricante dos relés, os modelos dos equipamentos e demais dispositivos a serem fornecidos. Após o processo licitatório, eleitos os fornecedores e conhecidos a ficha
técnica, os dimensionais, numeração dos terminais dos equipamentos etc. é que pode ser elaborado o denominado projeto executivo que deve estar muito próximo do Projeto Básico em
tudo que for possível.
Em uma fase mais inicial, quando o interessado deseja conhecer superficialmente o projeto da subestação do seu empreendimento, pode ser desenvolvido, antes do projeto básico, o
denominado projeto conceitual.
Para que possamos desenvolver o projeto de uma subestação é necessário inicialmente conhecer os documentos que devem ser elaborados de forma a atender às necessidades da
construção, detalhando o máximo possível cada desenho que deva ser utilizado na obra. Por motivo óbvio de espaço em um livro didático iremos omitir alguns poucos desenhos de
detalhes construtivos de menor importância. A seguir, analisamos os documentos que devem compor o projeto de uma subestação.
7.3.1 Diagramas: unifilares de proteção, serviços auxiliares, funcionais e interligação
O diagrama unifilar deve conter todos os equipamentos de força, tanto os equipamentos de alta tensão, instalados no pátio como os equipamentos de média tensão instalados na Casa de
Comando e Controle, associados aos dispositivos de proteção e controle com as respectivas funções de proteção. O diagrama unifilar simplificado tem como objetivo acompanhar a
documentação enviada para algumas organizações, tais como bancos, prefeituras etc. para pedido de financiamento, licenças ambientais entre outros.
O diagrama unifilar de proteção e controle deve conter todas as informações da versão simplificada, acrescentando, de forma sumária, as interligações dos dispositivos de proteção,
controle e sistema supervisório, indicando a lógica de proteção e controle da subestação. É um dos documentos mais pesquisados e úteis, pois sintetiza as características do Projeto.
Os diagramas unifilares para esse tipo de subestação normalmente são elaborados em papel com cercadura A0 para que seja possível ser lido com facilidade. Nesse projeto, será
mostrado o diagrama simplificado completo, cuja visualização fica comprometida, considerando as dimensões da página do livro. No entanto, serão disponibilizadas no GENIO,
ambiente virtual de aprendizagem do GEN | Grupo Editorial Nacional, as plantas que, pela dimensão, inviabilizam a sua leitura em detalhes. Nesse caso, o leitor, por meio de zoom,
poderá visualizar adequadamente os desenhos e os textos correspondentes. Esse processo será aplicado a todas as plantas em papel A1 e A0 que foram reduzidas a nível de uma página
de livro.
Para melhor leitura do diagrama unifilar, procedemos da mesma forma como explicado na Subseção 7.3.1.1.
Os diagramas funcionais compreendem as ligações entre os aparelhos no interior dos painéis de proteção e controle terminais (borneiras) dos referidos painéis. A partir desses
terminais, iniciase grande parte dos circuitos do projeto de interligação. Em cada planta está representado um diagrama específico. Os diagramas funcionais também compreendem as
ligações dos equipamentos como os TCs e TPs disjuntores etc. Os diagramas funcionais de um painel compreendem muitas plantas, variando de acordo com a complexidade do painel.
No projeto de uma subestação com apenas três painéis, são necessárias cerca de 40 plantas em papel de cercadura A3, que é o tamanho padronizado. Serão apresentados poucos
diagramas no sentido de mostrar ao leitor exemplos de ligação desses diagramas.
Os diagramas de interligação compreendem as conexões entre os terminais dos painéis de controle e os painéis de serviço auxiliares de CA e CC com os terminais dos
equipamentos de pátio e os terminais dos cubículos instalados na própria casa de comando e controle. O número de plantas é função da quantidade de alimentadores da subestação e do
número dos circuitos de distribuição em média tensão. Um projeto de um (1) alimentador de 138 kV e 4 (quatro) alimentadores de média tensão pode compreender cerca de 40 plantas,
cada uma delas representando um ou mais circuitos específicos. Essas plantas são normalmente apresentadas em papel de cercadura A3. O projeto de interligação somente pode ser
elaborado quando forem conhecidos os fabricantes com os respectivos dados técnicos de todos os equipamentos de alta e média tensões e os diagramas funcionais dos painéis de
proteção e controle e dos equipamentos, como observado anteriormente.
■ Planta P03ELDIUGER.01.0 Diagrama unifilar
■ Planta P03ELDIUPTD.02.0 Diagrama unifilar de proteção
■ Planta P03ELQCAFDA.03.0 Folha de dados do Quadro de Serviço Auxiliar em Corrente Alternada – QSA – CA
■ Planta P03ELQCAIIE.04.0 Simbologia – Identificação de equipamentos – Esquemáticos – CA
■ Planta P03ELQCAPEM.05.0 Quadro de Serviços Auxiliares – QSACA
■ Planta P03ELQCALMA.06.0 Lista de materiais do QSACA (modelo)
■ Planta P03ELQCALPL.07.0 Lista de Plaquetas – QSACA (modelo)
■ Planta P03ELQCADSA.08.0 Diagrama trifilar do QSACA – Alimentação pelo TSA ou GMG
■ Planta P03ELQCADMF.09.0 Diagrama multifilar do QSACA – Alimentação das cargas dos equipamentos da SE (modelo)
■ Planta P03ELQCCSIB.10.0 Simbologia – QSACC
■ Planta P03ELQCAFDA.11.0 Folha de dados do Quadro de Serviço Auxiliar em Corrente Contínua – QSACC (modelo)
■ Planta P03ELQCCPEMC.12.0 Quadro de Serviço Auxiliar em Corrente Contínua – QSACC
■ Planta P03ELQCCLMA.13.0 Lista de Material – QSACC (modelo)
■ Planta P03ELQCCLPL.14.0 Lista de Plaquetas – QSACC (modelo)
■ Planta P03ELFUNPTL.15.0 Diagramas funcionais – proteção de linha – TC
■ Planta P03ELFUNPTP.16.0 Diagramas funcionais – proteção de linha – TP
■ Planta P03ELINTQPC.17.0 Interligação – painel disjuntor e equipamentos
7.3.1.1 Serviços auxiliares
Os serviços auxiliares contam com os documentos relacionados a seguir.
7.3.1.1.1 Memorial de cálculo das cargas em corrente alternada (CA)
Esse memorial deve definir todas as cargas a serem alimentadas em corrente alternada, tais como bobinas de abertura e fechamento de disjuntores, chaves seccionadoras, motores de
manobra dos disjuntores e de chaves seccionadoras, iluminação de pátio, dos acessos e da casa de comando e controle, climatização da casa de comando e controle, bomba de poço,
bomba de recalque da caixad’água etc. Essas cargas definem a potência nominal do transformador de serviço auxiliar (TSA).
Uma questão a ser levantada é a carga da tomada de pátio para alimentação da bomba do filtro de óleo do transformador. Em geral, admitese para essa tomada uma corrente de
carga de 100 A/380 V que corresponde a uma potência nominal de 66 kVA. Essa carga associada às demais pode resultar em um transformador de serviço auxiliar de potência muito
elevada. Há certos procedimentos em que a filtragem do óleo é feita com o transformador em operação e, portanto, devese considerar toda a carga de CA conectada. Uma alternativa é
suprimir essa tomada e contratar os serviços de filtragem do óleo do transformador juntamente com um grupo motor gerador. A elaboração dos cálculos desse documento pode ser
vista no Exemplo de Aplicação (3.1).
7.3.1.1.2 Memorial de cálculo das cargas em corrente contínua (CC)
Esse memorial define todas as cargas que devem ser alimentadas em corrente contínua, tais como bobinas de abertura e fechamento dos disjuntores, das chaves seccionadoras, dos
motores de carregamento da mola dos disjuntores e das chaves seccionadoras, da iluminação de emergência de pátio, dos acessos e da casa de comando e controle. Essas cargas
definem a capacidade nominal do retificadorcarregador e do banco de baterias. A elaboração desse documento pode ser vista nos Exemplos de Aplicação (3.2), (3.3) e (3.4).
Devese alertar para o fato de que alguns equipamentos, tais como disjuntores e chaves seccionadoras são manobrados com bobinas e motores em corrente alternada. No entanto, a
maioria desses equipamentos, nesse nível de tensão, é alimentada em corrente contínua.
7.3.1.1.2.1 Memorial de cálculo do grupo motor gerador (GMG)
Esse memorial define todas as cargas que devem ser alimentadas em corrente alternada consideradas de emergência, tais como os retificadores do banco de baterias, iluminação de
pátio, dos acessos e da casa de comando e controle etc. Devese evitar incluir como carga de emergência a climatização da sala de controle. A elaboração desse documento pode ser
vista no Exemplo da Aplicação (3.1).
7.3.2 Projeto eletromecânico
O projeto eletromecânico de uma subestação do tipo industrial ou usinas térmicas, eólicas e fotovoltaicas deve conter no mínimo os documentos relacionados a seguir.
7.3.2.1 Memorial de cálculo
Deve conter o descritivo do projeto e as suas características técnicas, podendo ser assim apresentado:
• descrição do projeto;
• cálculo luminotécnico da subestação;
• quantificação da carga: iluminação, motores, climatização, resistores, reatores etc.;
• determinação da capacidade do(s) transformador(es) da subestação;
• determinação da seção dos condutores;
• determinação dos condutos: eletrodutos, canaletas, eletrocalhas, escada para cabos, etc.;
• cálculo da compensação reativa da instalação: fator de potência e número de bancos de capacitores automáticos e fixos;
• cálculo da capacidade dos aparelhos de climatização da sala de painéis;
• cálculo da capacidade dos exaustores que devem ser utilizados na sala de cubículos;
• cálculo das correntes de curtocircuito: para defeitos fase e terra e trifásicos;
• cálculo da malha de aterramento;
• cálculo dos ajustes dos relés destinados às proteções dos setores de média e alta tensões;
• cálculo dos dispositivos de proteção e manobra de baixa tensão relativos aos quadros de serviços auxiliares em corrente contínua e alternada: corrente nominal, capacidade de
interrupção e ajustes das unidades térmicas dos relés de sobrecarga e de curtocircuito das unidades magnéticas dos disjuntores;
• cálculo do sistema de proteção contra descargas atmosféricas (SPDA) da casa de comando e controle;
• cálculo do SPDA das estruturas, barramentos e equipamentos instalados no pátio de manobra;
• cálculo dos esforços horizontais e verticais para dimensionamento das estruturas suportes resultantes da ação do vento a uma velocidade de 110 km/h a 130 km/h agindo sobre: (i)
os cabos energizados ou tubos que constituem os barramentos; (ii) os cabosguarda de proteção contra raios incidentes; (iii) os equipamentos instalados em suportes fixados às
estruturas; (iv) as próprias estruturas. Depois o cálculo desses esforços devem ser representados numa planta denominada Diagrama Isométrico.
No Memorial de Cálculo devem constar ainda os espaçamentos elétricos e as distâncias de segurança dos barramentos. A distância entre os condutores e entre os condutores e as
estruturas é um dos pontos de definição da área necessária à construção da subestação. A Tabela 7.1 fornece os afastamentos mínimos admitidos em projetos de subestação de 138 kV.
Tabela 7.1 Espaçamentos elétricos mínimos de segurança
Tensões nominais (kV)
Espaçamentos mínimos dos barramentos
Entre fases
Barras rígidas m 1,50
Barras flexíveis m 2,50
Entre fases e terra
Barras rígidas m 1,30
Barras flexíveis m 2,00
Entre fases e solo
Barras rígidas m 3,70
Barras flexíveis m 4,30
No projeto eletromecânico apresentamos todas as plantas detalhadas necessárias à montagem da subestação sem deixar dúvidas aos profissionais que irão atuar na obra.
7.3.2.2 Arranjo físico
É um conjunto de plantas que mostra a arquitetura da subestação.
■ Planta P03EMARJPSI.01.0 Planta de situação
■ Planta P03EMARJVSU.02.0 Vista superior do pátio da subestação 138/34,5 kV
■ Planta P03EMARJVLA.03.0 Vista lateral da subestação – Cortes AA’ (veja P03EMARJVSU.02.0)
■ Planta P03EMARJESB.04.0 Vista frontal da subestação – Corte CC’ (P03EMARJVSU.02.0)
■ Planta P03EMARJESE.05.0 Estruturas suportes dos barramentos – Corte DD’ (veja P03EMARJVSU.02.0)
■ Planta P03EMARJESE.06.0 Estruturas suportes dos barramentos – Corte EE’ (veja P03EMARJVSU.02.0)
■ Planta P03EMARJESE.07.0 Estruturas suportes dos barramentos – Corte FF’ (veja P03EMARJVSU.02.0)
■ Planta P03EMARJMAT.08.0 Malha de aterramento
■ Planta P03EMARJMAT.09.0 Malha de terra – Detalhes construtivos
■ Planta P03EMARJBLD.10.0 Blindagem
■ Planta P03EMARJDRE.11.0 Drenagem
■ Planta P03EMARJLOP.12.0 Locação de bases e postes
■ Planta P03EMARJLBC.13.0 Locação das caixas e canaletas
■ Planta P03EMARJLBC.14.0 Locação de eletrodutos
■ Planta P03EMARJLBC.15.0 Extintores de incêndio
■ Planta P03EMARJLBC.16.0 Rota de Fuga
7.3.2.3 Detalhes de instalação dos equipamentos
Devem constar dos detalhes de instalação e montagem de todos os equipamentos de pátio e do interior da casa de comando e controle.
■ Planta P03EMEQUDIT.01.0 Detalhe de instalação do transformador montado sobre a base.
■ Planta P03EMEQUDIT.02.0 Detalhe de instalação do transformador montado sobre a base – continuação.
■ Planta P03EMEQUDIT.03.0 Detalhe de instalação do disjuntor.
■ Planta P03EMEQUDIC.04.0 Detalhe de instalação do transformador de corrente.
■ Planta P03EMEQUDIP.05.0 Detalhe de instalação do transformador de potencial.
■ Planta P03EMEQUDIP.06.0 Detalhes de instalação dos pararaios de sobretensão.
■ Planta P03EMEQUDCS.07.0 Detalhes de instalação da chave seccionadora com lâmina de terra.
■ Planta P03EMEQUDCS.08.0 Detalhe de instalação do resistor de aterramento.
■ Planta P03EMEQURET.09.0 Instalação do retificado, QCA e QCC.
■ Planta P03EMEQUBAT.10.0 Instalação do banco de baterias.
■ Planta P03EMEQUGER.11.0 Instalação do grupo motor gerador de emergência.
■ Planta P03EMEQUGER.12.0 Detalhe de instalação do grupo motor gerador de emergência – continuação.
■ Planta P03EMEQUTSA.13.0 Transformador de Serviços Auxiliares.
■ Planta P03EMEQUTSA.14.0 Detalhe de instalação do transformador de Serviços Auxiliares – continuação.
■ Planta P03EMEQUTSA.15.0 Detalhe de instalação do transformador de Serviços Auxiliares – continuação.
7.3.2.4 Detalhes gerais de instalação de materiais
São um conjunto de plantas mostrando os detalhes de montagem da subestação. Outros detalhes podem ser necessários e dependem do projeto.
■ Planta P03EMDIGDII.01.0 Detalhe de instalação da cadeia de isoladores de suspensão
■ Planta P03EMDIGDIB.02.0 Detalhe de instalação da tomada da bomba de tratamento do óleo do transformador
■ Planta P03EMDIGDIF.03.0 Detalhe de instalação das hastes do tipo Franklin
■ Planta P03EMDIGDIC.04.0 Detalhe de instalação do cabo OPGW
■ Planta P03EMDIGDIQ.05.0 Detalhe de instalação dos cubículos e painéis
7.3.2.5 Iluminação da Casa de Comando e Controle
É um conjunto de plantas em que são definidos os projetos de iluminação dos recintos da casa de comando e controle.
■ Planta P03EMICCICP.01.0 Iluminação da casa de comando e controle
■ Planta P03EMICCICP.02.0 Iluminação da casa de comando e controle (continuação)
■ Planta P03EMICCIAL.03.0 Iluminação do almoxarifado.
■ Planta P03EMICCIAL.04.0 Iluminação de emergência do almoxarifado continuação
■ Planta P03EMICCQDL.05.0 Quadro de Luz – QDL01
■ Planta P03EMICCQDL.06.0 Quadro de Luz – QDL02
■ Planta P03EMICCQDL.07.0 Sistema de climatização da casa de comando e controle
■ Planta P03EMICCQDL.08.0 Sistema de climatização da casa de comando e controle continuação
■ Planta P03EMICCQDL.09.0 Sistema de climatização da casa de comando e controle continuação
■ Planta P03EMICCQFC.10.0 Quadro de Força – QF do Sistema de climatização
7.3.2.6 Iluminação de pátio
Corresponde ao projeto e tipo de padrão das estruturas de iluminação do pátio de manobra.
■ Planta P03EMIPASPD.01.0 Conjunto de iluminação com uma pétala
■ Planta P03EMIPASPD.02.0 Conjunto de iluminação com duas pétalas
■ Planta P03EMIPAIEM.03.0 Conjunto de iluminação de emergência em CC
7.3.2.7 Peças metálicas e de concreto
São apresentadas as plantas necessárias à fabricação de algumas peças metálicas.
■ Planta P03EMPMCHFR.01.0 Haste para descargas atmosféricas do tipo Franklin.
■ Planta P03EMPMCDCL.02.0 Detalhe construtivo do braço de luminária.
7.3.2.8 Relação de material e orçamento
Devem ser relacionados todos os materiais e equipamentos utilizados no projeto, indicando a quantidade, preço unitário obtido por meio dos fornecedores, da internet, dos revendedores
e das casas comerciais. Não será apresentada neste livro.
7.3.2.9 Sistema de medição de faturamento (SMF)
Consiste nas plantas de detalhes de instalação dos transformadores de medição e da caixa de medição.
■ Planta P03MFSMFIGE.01.0 Informações gerais
■ Planta P03MFSMFITP.02.0 Características gerais
■ Planta P03MFSMFSIM.03.0 Simbologia
■ Planta P03MFQMEDMP.04.0 Diagrama de comutação do medidor principal
■ Planta P03MFQMEDMP.05.0 Diagrama de comutação do medidor de retaguarda
■ Planta P03MFQMETCB.06.0 Topologia de comunicação / Breakout cable (modelo)
■ Planta P03MFQMEDQM.07.0 Vista externa do quadro de medição
■ Planta P03MFQMEQMD.08.0 Vista superior do quadro de medição / interligação das réguas de borne.
■ Planta P03MFQMEPQT.09.0 Listas de plaquetas (modelo)
■ Planta P03MFQMELMT.10.0 Listas de materiais (modelo)
7.3.3 Projeto civil
Consta das plantas de arquitetura e do projeto estrutural da casa de comando e controle, detalhes das ferragens dos suportes, vigas, caixas, canaletas, lajes entre outros, tudo que for
necessário à construção das obras civis.
O projeto civil deve ser elaborado obrigatoriamente por um profissional da área de Engenharia Civil preferencialmente com conhecimento das características peculiares de uma
subestação. Já o projeto de arquitetura da casa de comando e controle deve ser elaborado por um profissional de Arquitetura de nível médio ou superior, obrigatoriamente orientado por
um profissional da área de Engenharia Elétrica com amplo conhecimento em subestações de potência, pois as necessidades dos recintos da casa de comando e controle dependem
principalmente dos arranjos físicos dos cubículos e dos painéis de proteção e controle.
Os projetos de arquitetura e de obras civis apresentados neste capítulo foram elaborados por profissionais dessas áreas.
Os desenhos do projeto civil apresentados a seguir têm como função básica fornecer ao profissional de engenharia elétrica envolvido em um projeto de subestação de potência uma
relação mínima das plantas que devem ser elaboradas por um profissional de engenharia civil.
7.3.3.1 Bases dos equipamentos, canaletas, caixas, cercas e portões
É a parte do projeto que mostra os detalhes de construção das estruturas de fixação dos equipamentos, das caixas de passagem, canaletas de pátio e da Casa de Comando e Controle e
demais estruturas do projeto, conforme se mostra nas plantas a seguir.
■ Planta P03PCESTBDJ.01.0 Estrutural da base do disjuntor
■ Planta P03PCESTTRA.02.0 Estrutural base trafo de potência – estrutural da base do transformador de potência.
■ Planta P03PCBCVDCC.03.0 Detalhe construtivo da caixa de passagem: 0,5 × 0,5 × 0,5 m
■ Planta P03PCBCVDCC.04.0 Detalhe construtivo da caixa de passagem 5: 1,20 × 1,0 × 1,4 m
■ Planta P03PCBCVDCP.05.0 Detalhe construtivo da canaleta de pátio
■ Planta P03PCBCVDCC.06.0 Detalhe construtivo da canaleta da casa de comando e controle
■ Planta P03PCBCVDCP.07.0 Detalhe construtivo do portão de acesso
■ Planta P03PCBCVDCP.08.0 Detalhe construtivo da cerca de arame liso
7.3.3.2 Casa de comando e controle, arquitetura e instalações de utilidades
Corresponde às plantas a seguir apresentadas. Não serão apresentadas as plantas do projeto estrutural da casa de comando e controle, cujos cálculos devem ser realizados por um
engenheiro civil.
Entendese por instalações de utilidades os projetos hidrossanitários (água e esgoto), incêndio e iluminação (apresentado no projeto eletromecânico).
■ Planta P03PCCAEPBA.01.0 Planta baixa da casa de comando e controle
■ Planta P03PCCAEFCC.02.0 Vista da fachada da casa de comando e controle
■ Planta P03PCCAEESQ.03.0 Esquadrias da casa de comando e controle
■ Planta P03PCCAEDAE.04.0 Detalhe de aterramento das esquadrias
■ Planta P03PCCAEHID.05.0 Hidrossanitário da casa de comando e controle
■ Planta P03PCCAEHID.06.0 Hidrossanitário – continuação
■ Planta P03PCCAEHID.07.0 Hidrossanitário – detalhe construtivo da instalação do esgoto
■ Planta P03PCCAEINC.08.0 Sistema de incêndio da casa de comando e controle
■ Planta P03PCCAEINC.09.0 Detalhes dos dispositivos do sistema de incêndio
■ Planta P03PCCAEINC.10.0 Detalhes dos dispositivos do sistema de incêndio
7.3.3.3 Projeto de suportes de TCs, TPs, vigas e chaves
Consiste nas plantas de detalhamento das bases dos portes que sustentam as estruturas do barramento, bem como as bases dos suportes dos equipamentos que não são apoiados
diretamente no solo.
■ Planta P03PCESTEPC.01.0 Instalação de postes de concreto
■ Planta P03PCESTAPC.02.0 Capitel dos TPs e TCs
■ Planta P03PCESTEVI.03.0 Viga de 8100 mm
■ Planta P03PCESTEVI.04.0 Viga de suporte do 7100 mm
■ Planta P03PCESTEVI.05.0 Viga de suporte das chaves seccionadora: 5500 mm
■ Planta P03PCESTISO.06.0 Diagrama isométrico das estruturas
7.3.4 Especificações técnicas
São compostas por um conjunto de especificações compreendendo os equipamentos, cubículos e painéis elétricos que serão utilizados no projeto.
Para que o responsável pela obra possa solicitar qualquer equipamento para a compra, é necessário possuir a especificação técnica detalhada desse equipamento, normalmente
elaborada pelo projetista da subestação a partir das necessidades e características do projeto.
O procedimento correto para adquirir um equipamento é enviar a especificação técnica desse equipamento a dois ou mais fabricantes ou fornecedores que vão elaborar suas
propostas técnicoeconômicas, ressaltando, quando necessário, as discordâncias com a especificação técnica recebida do cliente/projetista, e que serão analisadas e aceitas ou não pelo
projetista que é normalmente indicado como responsável por essa tarefa.
A ausência de uma especificação técnica detalhada sempre resulta na aquisição de um equipamento com deficiência técnica para operar satisfatoriamente naquele projeto em
particular, mesmo que esse produto seja fabricado por empresas de renome e reconhecimento internacionais.
Uma especificação técnica completa é um documento volumoso; iremos dar ênfase nos seguintes itens:
• Normas a que deve satisfazer o equipamento antes, durante e após sua fabricação.
• Características elétricas que devem satisfazer às necessidades do projeto.
• Características mecânicas do equipamento: tipo e espessura das chapas, esquema de pintura, características do óleo isolante do equipamento etc.
• Condições econômicas (no caso do transformador, o melhor equipamento é aquele que tem o menor preço com as menores perdas elétricas anuais, desde que satisfaça às outras
condições de fornecimento impostas pela especificação técnica).
• Análise e aprovação inicial e final dos desenhos antes da autorização do cliente ao fabricante para a fabricação do equipamento.
• Definição dos ensaios de tipo, de rotina e de recebimento.
• Garantias por tempo determinado no caso de ocorrência de algum defeito no equipamento.
• Condições comerciais, referidas aos ensaios e defeitos no equipamento.
• Treinamento dos técnicos do comprador visando à sua manutenção e operação.
• Transporte do equipamento até as instalações do comprador.
Como a especificação técnica é um documento que conduz a um material impresso volumoso, iremos abordar apenas os aspectos técnicos.
As normas a que devem satisfazer os equipamentos já foram relacionadas no Capítulo 4.
7.3.4.1 Especificação do transformador de potência
O transformador é, em regra geral, o equipamento de maior custo no orçamento de uma subestação. Em consequência, deve ser especificado com critério, de forma a atender a todos os
requisitos do projeto.
Um dos itens mais caros de um transformador de potência é o comutador de “tape” automático sob carga, também denominado comutador em derivação sob carga (CDC), cuja
função é manter a tensão de saída controlada dentro de uma estreita faixa de variação. Durante o desenvolvimento da especificação técnica de um transformador de potência para
determinado empreendimento, seja ele de geração ou não, devese consultar a norma da concessionária local sobre a obrigatoriedade de atendimento a algum requisito técnico, como,
por exemplo, a exigência do comutador de tape automático ou não.
É importante que sejam estabelecidos alguns valores mínimos e máximos a serem garantidos pelo fornecedor do transformador. No mínimo, devem ser exigidos nos ensaios: (i)
perdas no ferro; (ii) perdas no cobre; (iii) rendimento; e (iv) impedância percentual. Quanto mais detalhada for a especificação técnica, melhor será o produto recebido.
Também devese decidir sobre a utilização ou não de um sistema de rodas bidirecionais para movimentação do transformador.
Esse sistema somente deve ser empregado quando existir um transformador reserva montado sobre trilho para ser cambiado com outro transformador no caso de defeito. Caso
contrário usar somente a base de arraste.
7.3.4.1.1 Características elétricas do transformador de potência
• Potência 45 (ONAN)/60 (ONAF1)/75 (ONAF2) MVA
• Tensão nominal primária 138.000 V
• Tensão nominal secundária 34.800/20.091 V
• Derivações de tensão (comutador de derivação sem carga e sem tensão) 140,76/138,0/134,71/131,04/128,1234,5 kV
• Tensão inferior fixa 34.800/20.091 V
• Impedância de sequência positiva no “tape” 138.00034.500 V, potência base 45 MVA a 75 ºC 10,0 % (tolerância de ± 7,5 %)
• Impedância de sequência positiva no “tape” 138.00034.500 V, potência base 75 MVA a 75 ºC 12 % (tolerância de ± 7,5 %)
7.3.4.1.1.1 Enrolamentos de 138 kV
• Isolamento progressivo
• Tensões suportáveis nos terminais de linha:
– Impulso atmosférico, onda plena (1,2 × 50 μs) 650 kVpi c o
– Impulso atmosférico, onda cortada 3 μs 715 kVpi c o
– Tensão a frequência de 60 Hz durante 1 (um) minuto 275 kVe f i c az
– Impulso de manobra (100/1000 μs) 60 kVe f i c az
• Tipo de ligação (7200 ciclos entre terminais de linha e neutro) 60 He f i c az
7.3.4.1.1.2 Enrolamentos de 34,5 kV
• Isolamento uniforme
• Tensões suportáveis nos terminais de linha:
– Impulso atmosférico, onda plena (1,2 × 50 μs) 170 kVpi c o
– Impulso atmosférico, onda cortada 3 μs 187 kVpi c o
– Tensão aplicada à frequência de 60 Hz durante 1 (um) minuto 70 kVe f i c az
– Sob chuva (1 minuto) 70 kVe f i c az
• Tipo de ligação estrela com neutro acessível
• Comprimento mínimo da linha de fuga 31 mm/kV
7.3.4.1.1.3 Neutro
• Isolamento uniforme
• Tensões suportáveis nos terminais de linha:
– Impulso atmosférico, onda plena (1,2 × 50 μs) 170 kVpi c o
– Impulso atmosférico, onda cortada 3 μs 187 kVpi c o
– Tensão aplicada à frequência de 60 Hz durante 1 (um) minuto 70 kVe f i c az
– Sob chuva (1 minuto) 70 kVe f i c az
7.3.4.1.1.4 Buchas do enrolamento de 138 kV
138 kVe f i c az
• Tensão nominal
• Tensões suportáveis:
– Impulso atmosférico, onda plena (1,2 × 50 μs) 650 kVpi c o
– Impulso atmosférico, onda cortada 715 kVpi c o
– Impulso de manobra (250/2500 μs) 715 kVpi c o
– Aplicada à frequência de 60 Hz durante 1 (um) minuto a seco 395 kVe f i c az
– Tensão aplicada à frequência de 60 Hz durante 1 (um) minuto sob chuva 395 kVe f i c az
– Tensão de início e extinção de corona visual (fase terra) ≥ 156 kVe f i c az
7.3.4.1.1.5 Buchas do enrolamento de 34,5 kV
34,5 kVe f i c az
• Tensão nominal
• Tensões suportáveis:
– Impulso atmosférico, onda plena (1,2 × 50 μs) 170 kVpi c o
– Impulso atmosférico, onda cortada 3 μs 187 kVpi c o
– Tensão aplicada à frequência de 60 Hz durante 1 (um) minuto a seco 70 kVe f i c az
– Tensão aplicada à frequência de 60 Hz durante 1 (um) minuto sob chuva 70 kVe f i c az
7.3.4.1.1.6 Buchas do neutro
34,5 kVe f i c az
• Tensão nominal
• Tensões suportáveis:
– Impulso atmosférico, onda plena (1,2 × 50 μs) 170 kVpi c o
– Impulso atmosférico, onda cortada 3 μs 187 kVpi c o
– Tensão aplicada à frequência de 60 Hz durante 1 (um) minuto a seco 70 kVe f i c az
– Aplicada à frequência de 60 Hz durante 1 (um) minuto sob chuva 70 kVe f i c az
7.3.4.1.1.7 Transformadores de corrente de bucha no primário (2 conjuntos)
• Tipo de serviço proteção
• Relações de transformação 300/400/6001 A
• Classe de exatidão 10B200
7.3.4.1.1.8 Transformadores de corrente de bucha no neutro do transformador
• Tipo de serviço proteção
• Relações de transformação 8001 A
• Classe de exatidão 10B50
7.3.4.1.1.9 Transformadores de corrente de bucha no lado de 34,5 kV
• Tipo de serviço proteção
• Relações de transformação 13001 A
• Classe de exatidão 10B50
7.3.4.1.1.10 Transformadores de corrente de bucha no lado de 34,5 kV
• Tipo de serviço medição
• Relações de transformação 13001 A
• Classe de exatidão 1,2C2,5
7.3.4.1.1.11 Transformadores de corrente de bucha no lado de 34,5 kV
• Tipo de serviço medição
• Relações de transformação 13001 A
• Classe de exatidão 10B50
7.3.4.2 Especificação dos transformadores de corrente de instalação ao tempo (138 kV)
• Tipo de serviço medição e proteção
• Relações de transformação 400/800/16001111 A
• Classe de exatidão e tensão máxima para os enrolamentos secundários de proteção e para cada relação
10B20010B20010B2000,3C25
transformação
• Tensão primária nominal 138 kVe f i c az
• Tensão máxima de operação
• Frequência 60 Hz
• Tensão máxima de operação 145 kV
• Nível básico de isolamento (1,2 × 50 μs) (valor de pico) 650 kV
• Quantidade de núcleos 2
• Quantidade de enrolamentos secundários 4
• Fator térmico nominal 1,2
• Corrente suportável nominal de curta duração durante 1 s 75 × In (75 vezes a corrente nominal)
187,5 × In (187,5 vezes a corrente
• Valor de crista nominal da corrente suportável
nominal)
• Uso externo
7.3.4.3 Especificação dos transformadores de potencial
• Tensão primária nominal
• Tensão máxima de operação 145 kV
• Tensão secundária
• Relação de transformação 1200:1
• Frequência 60 Hz
• Grupo de ligação 3
• Potência térmica 800 VA
• Tensão suportável nominal à frequência industrial (60 Hz), 1 minuto sob chuva (primário) 275 kV
• Tensão suportável nominal de impulso atmosférico (1,2 × 50 μs) 650 kVpi c o
• Tensão suportável nominal de impulso atmosférico onda cortada 3 μs 715 kVpi c o
• Nível de isolamento à frequência industrial
– A seco e sob chuva (1 minuto) 275 kVe f i c az
– A seco (1 minuto) nos secundários 2,5 kVe f i c az
• Nível de tensão de radiointerferência a 92 kVe f i c az
– faseterra ≤ 350 μV
• Nível de descargas parciais a 100 kVe f i c az
– faseterra ≤ 10 pC
• Linha de fuga ≥ 3625 mm
• Fatores de tensão
– Em regime permanente 1,2
– Durante 30 s 1,5
• Potência térmica nominal 800 VA
• Sobrelevação de temperatura à temperatura ambiente de 40 ºC
– No enrolamento (medida por resistência) 55 oC
– No enrolamento (no ponto mais quente) 65 oC
– No óleo isolante (perto do topo do óleo) 55 oC
• Exatidão
– Para todas as relações de transformação e carga total simultânea.
– Secundário de medição 0,3P200
– Secundários de medição, operação e proteção 0,3P200
• Número de enrolamentos secundários
– Para medição 01
– Para medição operacional e proteção 02
• Uso externo
7.3.4.4 Especificação dos pararaios
a) Características nominais do sistema
145 kVe f i c az
• Tensão nominal máxima do sistema
• Tensão máxima de operação em regime contínuo 84 kVe f i c az
• Características da linha de transmissão
– Capacitância 8,8 nF/km
– Impedância de surto 400 Ω
b) Características dos pararaios
• Classe 145 kV
• Frequência nominal 60 Hz
• Tensão suportável isolamento 650 kV
• Tensão nominal 120 kV
• Corrente de descarga nominal 10 kA
• Máxima tensão de operação contínua (MCOV) > 98 kV
• Sobretensão temporária (TOV) 154 kV
• Alta corrente de curta duração com onda de 4/10 μs 100 kA
• Corrente de alívio de pressão:
• Alta corrente, duração mínima de 0,2 s 40 kAe f i c az
• Baixa corrente 600 ±200 Ae f i c az
– Tensões residuais máximas para onda de corrente de descarga 8/20 μs e valores de pico:
■ 1 kA 250 kVpi c o
■ 3 kA 264 kVpi c o
■ 5 kA 278 kVpi c o
■ 10 kA 298 kVpi c o
■ 15 kA 312 kVpi c o
■ 20 kA 331 kVpi c o
■ 40 kA 365 kVpi c o
• Tensão residual máxima para onda de corrente de descarga 1/20 μs e valor de 10 kA (pico) 325 kVpi c o
7.3.4.5 Especificação dos disjuntores de alta tensão
145 kVe f i c az
• Tensão nominal
• Frequência nominal 60 Hz
• Corrente nominal 1250 Ae f i c az
• Capacidade de interrupção nominal em curtocircuito
– Componente alternada 31,5 kAe f i c az
de acordo com a Figura 9 da norma IEC 62271100, com τ =
– Componente contínua
45
• Capacidade de estabelecimento nominal em curtocircuito (corrente de fechamento e
52 kApi c o
travamento)
• Corrente suportável nominal de curta duração (3 s) 20 kAe f i c az
• Valor de pico da corrente suportável (10 ciclos) 52 kAe f i c az
• Tempo de interrupção (base 60 Hz) 3 ciclos
O tempo de interrupção deve ser garantido para qualquer abertura, com correntes de 10 % a 100 % da capacidade de interrupção nominal em curtocircuito.
• Tempo morto nominal 300 ms
• Atraso permissível na abertura (Y) 1 s
• Tolerância máxima admissível na segunda abertura do ciclo de religamento rápido O0,3sCO 8,33 ms
• Diferença máxima de tempo entre polos no fechamento tripolar 4 ms
• Diferença máxima de tempo entre câmaras do mesmo polo 4 ms
• Diferença máxima de tempo entre polos na abertura tripolar 4 ms
O0,3sCO3 min
• Ciclo de operação nominal
CO
• Fator de primeiro polo 1,5
• Comprimento mínimo da linha de fuga 31 mm/kV
• Espaçamento entre polos 3000 mm
• Tensão, faseterra, de início e extinção do corona visual, maior que 92 kVe f i c az
• Tensão de radiointerferência, máxima, à tensão de 92 kVe f i c az , entre fase terra, com contatos fechados 350 µV
• Tensão de radiointerferência, máxima, à tensão de 92 kVe f i c az , entre fase terra, com contatos abertos 1000 µV
• Tensão suportável nominal impulso atmosférico, (1,2 × 50 µs) à terra, entre polos e entre contatos abertos 650 kVpi c o
• Tensão suportável nominal à frequência industrial (60 Hz), a seco e sob chuva, durante 1 minuto, à terra, entre polos e entre contatos
275 kVe f i c az
abertos
7.3.4.6 Especificação das chaves seccionadoras com e sem lâminas de terra
Devem ser ressaltados o tipo de acionamento (manual ou motorizado), posição de montagem (instalação horizontal ou vertical), o tipo construtivo de abertura das lâminas de fase
(abertura lateral, vertical, central etc.), tudo de acordo com as condições do projeto. Normalmente, devem ser especificados dois tipos de chaves seccionadoras: (i) com lâmina de terra
para aterrar os terminais da linha de transmissão que entram no barramento; e (ii) sem lâmina de terra para ser usada no seccionamento visível dos disjuntores.
• Tensão nominal 138 kV
• Tensão máxima de operação 145 kVe f i c az
• Corrente nominal 1250 Ae f i c az
• Corrente de curta duração (s) 31,5 kAe f i c az
• Corrente dinâmica de curtocircuito 78 kApi c o
• Capacidade de interrupção das lâminas de terra
– Corrente indutiva sob tensão de regime permanente de 10 kVe f i c az , fase terra, valor eficaz 125 A
– Corrente capacitiva sob tensão de regime permanente de 6 kVe f i c az , fase terra, valor eficaz 10 A
• Tensão suportável nominal de impulso atmosférico (1,2 × 50 μs) entre terminais com chave aberta 750 kVc ri st a
• Tensão suportável nominal de impulso atmosférico (1,2 × 50 μs) entre terminais e terra 650 kVc ri st a
• Frequência nominal 60 Hz
• Uso externo
• Números de polos 3
• Espaçamento mínimo entre polos 3000 mm
• Comprimento mínimo de linha de fuga 3700 mm
• Altura máxima de montagem 18.000 mm
• Tipo de abertura lateral
• Tipo de montagem vertical ou horizontal
7.3.4.7 Especificação do resistor de aterramento
Esse equipamento deve ser empregado para reduzir o nível de curtocircuito faseterra e consequentemente reduzir a blindagem dos cabos de média tensão e a capacidade de interrupção
dos equipamentos quando for o caso.
Como é um equipamento muito utilizado em subestações de 138/34,5 kV de usinas de energia eólica e fotovoltaica dotadas de redes coletoras subterrâneas, iremos apresentar a
especificação técnica de um resistor de aterramento de 34,5 kV que é aplicado entre o terminal de neutro do transformador de potência e a terra. Nesse projeto não foi necessário aplicar
esse equipamento, mas poderá ser útil para o leitor, caso venha aplicar em um dos seus projetos.
a) Norma específica
ANSI/IEEE std 32 – 1972 reafirmado em 1990 – Resistor de aterramento – ensaios
b) Características técnicas exigíveis
• Resistência nominal a 25 ºC 24 Ω
• Tensão nominal do sistema 34,5 kV
• Tensão nominal faseneutro 20 kV
• Tensão suportável isolamento 200 kV
• Máxima tensão de operação contínua 36,2 kV
• Frequência nominal 60 Hz
• Corrente nominal inicial mínima 800 A
• Tempo permissível para a circulação da corrente nominal 10 s
• Transformador de corrente
– Relação de transformação 8001 A
– Classe de exatidão 10B50
• Elemento resistivo (AISI 304) aço inox ou ferro fundido
• Tipo de instalação ao tempo
• Grau de proteção mínimo IP55
7.3.4.7.1 Projeto
7.3.4.7.1.1 Condições gerais
• O resistor de aterramento deve ser projetado, fabricado e ensaiado de acordo com a norma IEEE 32.
• O resistor de aterramento deve ser fabricado para conexão do ponto estrela do transformador de potência à terra.
• Os elementos resistivos devem ser fabricados em aço inoxidável AISI 304 ou ferro fundido.
• Os elementos resistivos deverão ser montados sobre tubos de esteatite e isolados entre si por meio de arruelas de porcelana e de amianto formando grupos
interligados em série ou em paralelo por meio de peças em aço inoxidável.
• Os grupos de elementos resistivos são fixados à estrutura por meio de isoladores de porcelana.
• Deve ser garantido um ajuste ôhmico por um grupo final de interligação móvel, em mais ou menos 10 %, conforme IEEE 32.
• Os isoladores não poderão ser afetados pelos contaminantes atmosféricos, tais como poeira, condensação etc.
o
• A estrutura metálica deve ser, no mínimo, em chapa de aço n 12 MSG, dobrada e galvanizada a fogo.
• O invólucro deve ser construído de forma a eliminar o contato acidental de operação e manutenção.
• O invólucro deve conter os olhais de suspensão necessários para o transporte, pinos chumbadores completos, terminais para cabo de aterramento da estrutura
metálica, terminal para aterramento do resistor de aterramento e terminal para os cabos de entrada.
• As buchas de média tensão devem ter as seguintes características:
– Tensão nominal 36,2 kVe f i c az
– Impulso atmosférico, onda plena (1,2 × 50 μs) 200 kVpi c o
– Impulso atmosférico, onda cortada 3 µs 220 kVpi c o
– Tensão aplicada à frequência 60 Hz durante 1 (um) minuto 70 kVe f i c az
• Os terminais das buchas devem ser do tipo pino rosqueado, cobre estanhado por imersão em banho de estanho comercialmente puro.
• Os conectores fazem parte do fornecimento do resistor de aterramento.
• O resistor de aterramento deve ser fornecido com um transformador de corrente conectado ao circuito de aterramento com as seguintes características
técnicas:
– Tensão primária nominal 34,5 kVe f i c az
– Tensão máxima de operação 36,2 kV
– Nível básico de isolamento (1,2 × 50 μs) (valor de pico) 190 kV
– Tensão suportável a seco 70 kV
– Tensão suportável atmosférica, onda cortada 220 kV
– Tipo de serviço proteção
– Relações de transformação 200/4005 A
– Classe de exatidão e tensão máxima para o enrolamento secundário de proteção e para cada relação transformação 10B200
– Frequência 60 Hz
– Quantidade de núcleos 1
– Quantidade de enrolamentos secundários 1
– Fator térmico nominal 1,2
– Corrente suportável nominal de curta duração durante 1 s 75 × In (75 × In )
– Valor de crista nominal da corrente suportável 187,5 × In (187,5 × In )
– Uso interior
7.3.4.7.1.2 Pintura
O invólucro metálico deverá ser pintado de acordo com as considerações a seguir.
• Todas as superfícies (internas e externas) do resistor de aterramento e demais componentes, logo após sua fabricação, deverão ser imediatamente limpas por jatos de granalha. A
limpeza deverá tornar a superfície das chapas isenta, por completo, de gorduras, óleos, graxas, ferrugem, excesso de solda e quaisquer outras impurezas que possam prejudicar a
qualidade da pintura e da operação anticorrosiva.
• Sobre a superfície limpa será feita uma proteção antiferruginosa, dando preferência à fosfatização da chapa.
• As superfícies externas e internas do resistor de aterramento e dispositivos integrados ao mesmo deverão receber 2 (duas) demãos de tinta à base de epóxi, com espessura mínima
o
de 40 micrômetros. Como acabamento deverão ser aplicadas 2 (duas) demãos de pintura eletrostática cor cinzaclaro ANSI N 6.5 – Notação Munsell, com espessura mínima total
de 120 micrômetros.
• As tintas aplicadas deverão ter grau de pureza suficiente para resistirem ao tempo. As camadas de tinta deverão ser aplicadas de modo a resultar uma superfície contínua, uniforme
e lisa.
c) Especificação sumária
Resistor de aterramento trifásico, tensão nominal do sistema, 34,5 kV, resistência nominal de 24 Ω, máxima tensão contínua 36,2 kV, corrente nominal de 800 A, tempo
permissível para circulação de corrente, 10 s, tensão suportável de isolamento, 200 kV, frequência nominal de 60 Hz, grau de proteção mínimo IP 55, elemento resistivo, aço inox, ou
ferro fundido.
7.3.4.8 Especificação do banco de baterias
A especificação do banco de baterias deve estar baseada na grandeza da carga de corrente contínua que será utilizada na subestação, conforme já calculado. A tensão nominal em
corrente contínua normalmente é estabelecida em 125 Vcc.
a) Características gerais de serviço auxiliar
• Tensão nominal 380/220 Vca
• Tensão mínima de operação em CA 342/198 Vca
• Tensão máxima de operação em CA 418/242 Vca
• Tensão nominal em CC 125 Vcc
• Tensão mínima de operação em CC 105 Vcc
• Tensão máxima de operação em CC 137,5 Vcc
• Classe de isolamento 1,0 kV
• Frequência nominal 60 Hz
b) Características principais do sistema de alimentação CA
380 V (±15/–15
• Tensão nominal %)
• Frequência nominal 60 Hz (±5 Hz)
• Fator de potência indutivo medido com os valores nominais de tensão e frequência de alimentação e potência nominal de saída ≥ 0,85
• Fator de potência capacitivo medido com os valores nominais de tensão e frequência de alimentação para consumo mínimo de 20 % do valor
≥ 0,75
da potência nominal de saída
• Rendimento ≥ 0,90 %
c) Características principais do sistema de alimentação do banco de baterias
• Tensão nominal de saída 125 V
• Corrente nominal 50 A
• Tensão de flutuação 132 V (119 a 145) V
• Tensão de equalização 144 V (129 a 158) V
d) Características principais do sistema de alimentação do consumidor
• Tensão nominal 125 V
• Tensão de flutuação 138 V
• Tensão de equalização 105 V
e) Características elétricas dos acumuladores
O banco de baterias deverá ser fornecido com as características mencionadas a seguir.
bateria de acumulador chumboácido estacionário regulado
• Tipo por válvula
• Capacidade nominal da bateria para descarga em 10 horas até a tensão final de descarga por
100 Ah
elemento de 1,75 V
• Número de elementos 60
• Tensão convencional de 1 elemento 2 V
• Tensão final de descarga por elemento 1,75 V
• Tensão de flutuação por elemento a 25 ºC 2,17 a 2,23 V
7.3.4.9 Especificação do retificadorcarregador
O retificadorcarregador deve ser especificado de acordo com as características técnicas do banco de baterias. Como já comentamos anteriormente, quando se deseja maior nível de
confiabilidade do sistema de corrente contínua são especificados dois retificadorescarregadores perfeitamente iguais, operando isoladamente para atendimento ao banco de baterias.
Com o mesmo objetivo anterior podese adotar outra opção que é especificar dois retificadores, cada um alimentando um banco de baterias.
Os dois bancos de baterias são conectados através de um diodo, permitindo assim que operem individualmente, e quando ocorre um defeito ou no banco de baterias ou em um
retificadorcarregador o diodo corta a alimentação do ramo defeituoso alimentando a carga CC sem corte de corrente.
a) Características gerais de serviço auxiliar
• Tensão nominal 380/220 Vca
• Tensão mínima de operação em CA 342/198 Vca
• Tensão máxima de operação em CA 418/242 Vca
• Tensão nominal em CC 125 Vcc
• Tensão mínima de operação em CC 105 Vcc
• Tensão máxima de operação em CC 137,5 Vcc
• Classe de isolamento 1,0 kV
• Frequência nominal 60 Hz
b) Características principais do sistema de alimentação CA
380 V (±15/–15
• Tensão nominal %)
• Frequência nominal 60 Hz (±5 Hz)
• Fator de potência indutivo medido com os valores nominais de tensão e frequência de alimentação e potência nominal de saída ≥ 0,85
• Fator de potência capacitivo medido com os valores nominais de tensão e frequência de alimentação para consumo mínimo de 20 % do valor
≥ 0,75
da potência nominal de saída
• Rendimento ≥ 90 %
c) Características principais do sistema de alimentação do banco de baterias
• Tensão nominal de saída 125 V
• Corrente nominal 50 A
• Tensão de flutuação 132 V (119 a 145) V
• Tensão de equalização 144 V (129 a 158) V
d) Características principais do sistema de alimentação do consumidor
• Tensão nominal 125 V
• Tensão de flutuação 138 V
• Tensão de equalização 105 V
7.3.4.10 Especificação técnica dos cubículos ou conjunto de manobra
Deve conter a especificação técnica de todos os disjuntores, chaves seccionadoras, TCs, TPs e dispositivos. Devemse especificar as características mecânicas, pintura e tudo o que for
necessário ao bom desempenho do conjunto de manobra, incluindo os ensaios de tipo, rotina e recebimento.
7.3.4.10.1 Cubículos – definição dos equipamentos
a) Módulos de proteção dos transformadores de potência – cubículo 5 (ver diagrama unifilar)
• 1 (um) disjuntor tripolar tipo extraível, 36 kV/25 kA, corrente nominal mínima de 2000 A.
• 3 (três) transformadores de corrente com relação de transformação 800/16001 com 2 (dois) enrolamentos para proteção de 10B5010B50 e 1 (um) enrolamento para medição de
0,3C25.
• 1 (um) conjunto de pararaios (3 unidades) de 36 kV/10 kA, instalado na conexão terminal do circuito de média tensão.
• Quantidade: 1
b) Módulos de proteção dos alimentadores de distribuição – cubículos 3 e 4
• 2 (dois) disjuntores tripolares tipo extraível, 36 kV/25 kA, corrente nominal mínima de 630 A.
• 6 (seis) transformadores de corrente, tensão nominal 36 kV.
• 2 (dois) conjuntos de pararaios (6 unidades) de 36 kV/10 kA.
• Quantidade: 2.
c) Módulo do transformador de serviço auxiliar – cubículo 1
• Uso interior
• Isolação a seco
• Potência nominal 75 kVA
• Tensão nominal primária 34,5 kV
• Tensão nominal secundária 380/220 V
• Máxima tensão de operação 36,2 kV
• Tensão suportável de impulso 190 kV
• Número de fases 3
• Frequência 60 Hz
• Impedância percentual 3,5 %
• Ligação primário: delta; secundário: estrela aterrada
d) Módulo do transformador de potencial – cubículo 6
• Uso interior
• Tipo de serviço medição e proteção
• Relação transformação .34.500 ÷ 115/115 ÷ 115/115 ÷ 115/115
• Classe de exatidão 0,3P100,3P200,3P20
• Tensão nominal (eficaz) 34,5 kV
• Tensão suportável de impulso 190 kV
• Frequência nominal 60 Hz
• Fator térmico nominal 1,2
• Grupo 2
7.3.4.10.2 Características do invólucro metálico
• Grau de proteção mínimo: IP55.
• Abertura das portas com ângulo de 120º.
• Dobradiças embutidas e pinos em açocarbono.
• Portas com fechadura Yale e trava de 8 pontos.
• Compartimento de baixa tensão com fecho T e chave Yale.
• Ponto de aterramento nas portas.
• Moldura e perfis fabricados em chapa de aço de 3 mm.
• Base soleira com viga em U de 3” × 1 ½”.
• Canaleta blindada para fiação de comando remoto.
• Portas, teto, piso, fechamento interno e externo em chapa de 2,65 mm.
7.3.4.11 Especificação técnica do painel de proteção e controle
Para dar maior subsídio ao leitor, apresentaremos a especificação técnica completa dos painéis de proteção e controle. Esta especificação tem o objetivo de estimular o leitor a realizar a
especificação de todos os equipamentos do seu projeto seguindo essa forma simples de apresentação.
Esta especificação estabelece as condições a que deve satisfazer o fornecimento do quadro de proteção e controle, tipo “Simplex”, ou simplesmente painel de controle, instalação
interior, destinados à SE Terra Nova, doravante denominada contratante. Devese entender por contratada, fabricante ou fornecedor a empresa selecionada pela contratante para fornecer
o painel de controle.
O proponente deverá obrigatoriamente indicar na sua proposta os itens em discordância com a especificação técnica. Caso contrário, a contratante entenderá que o proponente aceita
todas as condições técnicas e de fornecimento aqui definidas.
7.3.4.11.1 Definições e conceitos
Os seguintes termos e expressões usados nos documentos dessa proposta têm seus significados apresentados a seguir, exceto quando o texto especificar um significado diverso.
• Contratada: é a empresa selecionada pela contratante para fornecer os materiais e equipamentos elétricos, obedecendo aos requisitos exigidos na especificação técnica.
• Contratante: é a empresa responsável pela construção, operação e exploração comercial do empreendimento.
• Autorização para fornecimento de material (AFM): é um documento emitido pela contratante para oficializar comercialmente a compra do material constante da proposta.
• Proponente: é qualquer firma ou grupo de firmas préqualificado que irá submeter uma proposta para fornecimento dos materiais, equipamentos e serviços abrangidos por essa
concorrência.
• Proposta ou oferta básica: é aquela apresentada perfeita e estritamente de acordo com a especificação técnica, exigências comerciais e cartas circulares emitidas pela contratante.
• Proposta alternativa opcional: é aquela submetida, por opção do proponente, a qual apresenta variações em relação à proposta básica em aspectos técnicos e/ou comerciais. Cada
proposta alternativa opcional submetida à análise deverá apresentar, em separado, um “formulário de proposta” completamente preenchido.
• Fornecedor: é o proponente selecionado pela contratante a quem o fornecimento dos materiais e serviços serão adjudicados através da AFM, incluindose, sob a designação
“fornecedor”, seus representantes legais, sucessores e agentes.
• Subfornecedor: é qualquer pessoa, firma ou companhia contratada pelo fornecedor e aceita pela contratante para o fornecimento de qualquer parte dos materiais ou serviços objeto
da concorrência.
• Fornecimento e serviços: é tudo o que deve ser executado pelo fornecedor, descrito nos documentos de concorrência e documentos contratuais, permanentes ou temporários,
incluindo o fornecimento de instalações, materiais e mão de obra.
• Sempre que se fizer a referência, na especificação técnica, “de acordo com os desenhos”, esta deverá ser interpretada como “de acordo com os desenhos aprovados”.
• As propostas deverão ser em português e a documentação de consorciado estrangeiro, se for o caso, deverá ser traduzida para o português. Cabe à contratante exigir que a tradução
seja realizada por tradutor juramentado.
• Todas as reuniões sobre quaisquer assuntos relacionados com o fornecimento abrangido por essa especificação técnica serão registradas em ata assinada pela contratante e pelo
proponente.
• O proponente deverá especificar claramente na sua proposta (ou na proposta alternativa opcional) as variações a essa especificação técnica, indicando as cláusulas correspondentes e
justificando tais variações, se houver.
• À contratante reservase o direito de aprovar, ou não, tais variações.
7.3.4.11.2 Requisitos gerais
Entendese por painel de controle o cubículo metálico no interior do qual estão instalados os relés de proteção dotados de diferentes funções aplicáveis em uma ou mais partes da
subestação.
Foram projetados 2 (dois) painéis de controle instalados na casa de comando e controle destinados à proteção dos seguintes segmentos da subestação, ou seja: (i) PPC01 –
destinado à proteção do bay de entrada de linha; (ii) PPC 02 – destinado à proteção do lado primário do transformador de potência e à sua proteção diferencial. Os relés podem ser
agrupados nos painéis, de acordo com a conveniência do fabricante, desde que respeitado o projeto executivo, já que a quantidade de painéis influi nas dimensões da casa de comando e
controle.
Obs.: (i) Os relés de proteção de média tensão relativamente ao transformador de potência e alimentadores estão instalados diretamente nos cubículos de comando e manobra,
conforme mostra o diagrama unifilar do projeto; (ii) os relés podem ser agrupados nos painéis, de acordo com a conveniência do fabricante, desde que respeitado o projeto executivo, já
que a quantidade de painéis influi nas dimensões da casa de comando e controle.
Em cada painel de controle estão instalados os seguintes relés de proteção:
PPC 01 – proteção principal: contém o relé de proteção do relé AB, com as seguintes funções operacionais: (i) proteção de distância (21/21N); (ii) proteção direcional de fase e de
neutro (67/67N); (iii) proteção de sobrecorrente de fase temporizada e de tempo definido (50/51); (iv) proteção de sobrecorrente de neutro temporizada e de tempo definido (50/51N);
(v) oscilografia; (vi) intertravamento; e (vii) registro de medidas operacionais: tensão, corrente, potência etc. – proteção de retaguarda: contém o relé de proteção do relé BC, com as
seguintes funções operacionais: (i) proteção direcional de fase e de neutro (67/67N); (ii) proteção de sobrecorrente temporizada de fase e de tempo definido (50/51); (iii) proteção de
sobrecorrente temporizada e de neutro e de tempo definido de neutro (50/51N); (iv) proteção de sub e sobrefrequências (81H/81L); (v) proteção contra sub e sobretensões de fase e de
neutro (27/59/59N); (vi) proteção contra desequilíbrio de tensão (60); (vii) proteção contra desequilíbrio de corrente (61); (viii) proteção contra falha de disjuntor; (ix) oscilografia; (x)
intertravamento; e (xi) registro de medidas operacionais: tensão, corrente, potência etc.
PPC 02: (i) contém o relé de proteção do relé CD, com as seguintes funções operacionais: (i) proteção direcional de fase e de neutro (67/67N); (ii) proteção de sobrecorrente de fase
temporizada e de tempo definido (50/51); (iii) proteção de sobrecorrente temporizada de neutro e de tempo definido (50/51N); (iv) oscilografia; (v) intertravamento; e (vi) registro de
medidas operacionais: tensão, corrente, potência etc. – proteção do relé DE, com as seguintes funções operacionais: (i) proteção diferencial de fase e de neutro do transformador de
potência (87/87N); (ii) proteção de sobrecorrente de fase e de terra (50/51G); (iii) proteção contra falha de disjuntor; (iv) oscilografia; (v) intertravamento; e (vi) registro de medidas
operacionais: tensão, corrente, potência etc.
7.3.4.11.3 Normas
O painel de controle deve ter projeto, características e ensaios, de acordo com as normas da ABNT, exceto quando aqui especificados de outra forma, prevalecendo sempre os termos da
especificação técnica.
Para os itens não abrangidos pelas normas da ABNT e por essa especificação, o fornecedor pode adotar outras normas, devendo ser indicadas explicitamente na proposta as que são
utilizadas.
O painel de controle abrangido por essa especificação deve atender às normas relacionadas abaixo nas suas publicações mais recentes.
• ANSI C37.2 – Manual and Automatic Station Control Supervisory, and Associated Telemetering Equipments.
• ANSI C37.90 – Relays and Relay Systems Associated with Electric Power Apparatus.
• ANSI C39.1 – Requirements for Electrical Indicating Instruments.
• ASTM A123 – Specification for Zinc (HotGalvanized) Coatings on Products Fabricated from Rolled, Pressed and Forged Shapes, Plates, Bars and Strips.
• ASTM A153 – Specification for Zinc Coating (HotDip) or Iron and Steel Hardware.
• AWS – Standard Qualification Procedure for Welding.
• ABNT NBR 7829 – Cabos de controle com isolação sólida extrudada com polietileno (PE) ou cloreto de polivinila (PVC) para tensões até 1 kV.
• ABNT NBR 7290 – Cabos de controle com isolação sólida extrudada com polietileno reticulado (XLPE) ou borracha etileno propileno (EPR) para tensões até 1 kV.
• ABNT NBR 5175 – Código numérico das funções dos dispositivos de manobra, controle e proteção de sistemas de potência – simbologia.
• ABNT NBR 6323 – Revestimento de zinco por imersão a quente – especificação.
• ABNT NBR 7397 – Verificação de revestimento de zinco – determinação da massa por unidade de área – método de ensaio.
• ABNT NBR 7398 – Revestimento de zinco – verificação da aderência – método de ensaio.
• ABNT NBR 7399 – Verificação do revestimento de zinco – verificação da espessura do revestimento por processo não destrutivo – método de ensaio.
• ABNT NBR 7400 – Verificação do revestimento de zinco – verificação da uniformidade do revestimento – método de ensaio.
As siglas acima se referem às seguintes instituições:
• ANSI – American National Standards Institute.
• ASTM – American Society for Testing and Materials.
• ANSI – National Electrical Manufacturer Association.
• ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas.
Caso o fornecedor pretenda utilizar outras normas, elas devem ser citadas em sua proposta, e a contratante, se julgar necessário, pode exigir do proponente cópias das mesmas.
7.3.4.11.4 Condições de serviço
O painel de controle abrangido por essa especificação técnica deve ser apropriado para uso interior, em clima tropical, atmosfera salina, e resistir às condições mencionadas a seguir.
• Altitude máxima até 1000 m
• Temperatura mínima anual 15 ºC
• Temperatura média diária 30 ºC
• Temperatura máxima diária 40 ºC
• Umidade relativa média anual 95 %
• Velocidade máxima do vento 30 m/s
Essas condições contribuem para a formação de fungos e corrosão, o que deve ser levado em conta na preparação das superfícies a serem pintadas e na tropicalização do
equipamento.
7.3.4.11.5 Características elétricas do sistema
• Sistema primário em 138 kV em delta com secundário em estrela com o ponto neutro acessível.
• Tensão nominal primária em 138 kV.
• Tensão nominal secundária trifásica em 34,5 kV.
• Frequência em 60 Hz.
7.3.4.11.6 Condições específicas
7.3.4.11.6.1 Características elétricas dos sistemas CA e CC
• Tensão nominal em CA 380/220 V
• Tensão mínima de operação em CA 342/198 V
• Tensão máxima de operação em CA 418/242 V
• Tensão nominal em CC 125 V
• Tensão máxima de operação em CC 137,5 V
7.3.4.11.6.2 Características construtivas
7.3.4.11.6.2.1 Projeto elétrico e projeto do sistema supervisório
É de responsabilidade da contratada a elaboração do projeto elétrico e do projeto do sistema supervisório da subestação, tomando como base os dispositivos e equipamentos já
adquiridos pela contratante.
Entendese por projeto elétrico o seguinte:
• A elaboração dos diagramas unifilares, trifilares e funcionais tomando como referência o diagrama unifilar que consta nos documentos do projeto executivo. Os diagramas elétricos
devem estar de acordo com as características técnicas e funcionais dos equipamentos elétricos a serem fornecidos, tais como transformadores de corrente, transformadores de
potencial, disjuntores de potência, relés digitais etc.
• O sistema supervisório deve atender ao memorial de supervisão e proteção do projeto Executivo.
• É função da contratada:
– Fornecer os dispositivos de controle, medição, relés digitais, unidades de aquisição de dados, microcomputador e demais acessórios necessários ao pleno funcionamento do
sistema de controle, proteção operacional e do sistema supervisório da subestação.
– A contratada deve ainda ter conhecimento de todos os dados técnicos dos equipamentos elétricos a serem fornecidos (TCs, TPs, disjuntores, relés, quadro de serviços auxiliares
– QSACA e QSACC, antes de elaborar os projetos elétricos.
7.3.4.11.6.2.2 Projeto eletromecânico dos painéis
O projeto, a matériaprima, a mão de obra e a fabricação devem incorporar, tanto quanto possível, os melhoramentos que a técnica moderna sugerir, mesmo quando não mencionados
nessa especificação técnica. Cada projeto diferente deve ser explicado em todos os detalhes na proposta.
O painel de controle deve ser fornecido completo, para pronta utilização, com todos os dispositivos e acessórios montados, fiação instalada etc.
As dimensões do painel de controle devem estar de conformidade com os valores definidos pelo fabricante.
Os dispositivos auxiliares aos especificados, tais como relés auxiliares, fontes, fusíveis, contactores, blocos para teste e aferição da medição, resistores de aquecimento,
termostatos, sistema de iluminação, tomadas, interruptores, chaves fim de curso etc., que constem ou não da especificação técnica e sejam necessários ao funcionamento correto do
painel de controle, devem fazer parte do fornecimento.
7.3.4.11.6.3 Graus de proteção
O painel de controle deve possuir grau de proteção não inferior a IP 54, conforme norma NBR 6146.
7.3.4.11.6.3.1 Elevação de temperatura
A elevação de temperatura de qualquer componente contido no interior do painel de controle não pode exceder ao limite de elevação de temperatura estabelecido nas normas aplicáveis
ao componente.
O painel de controle precisa ter ventilação compatível com o grau de proteção IP 54.
7.3.4.11.6.4 Quadro de controle e seus compartimentos
• O painel de controle, para maior facilidade e segurança na manutenção, deve ser subdividido em painéis providos de portas individuais na parte frontal, além de permitir o acesso
tanto pela parte frontal quanto pela parte posterior por meio de porta única por painel. O acesso para operação dos componentes do painel de controle deve se dar pela parte frontal
com portas fechadas. Os componentes não devem ser fixados às portas e sim à estrutura interna do painel, sendo admitida a exceção para os registradores, indicadores,
sinalizadores, comutadores para os instrumentos e botoeiras.
• Na parte inferior do painel deve ser feito um rasgo, com tampa removível, para a passagem dos cabos de controle e de alimentação. Esse rasgo deve ter dimensões suficientes para
permitir a instalação fácil de todos os cabos de controle previstos, mais uma reserva de 20 % de cabos.
• Cada painel deve ter a estrutura constituída por um robusto conjunto metálico autossuportante, fechado, para instalação abrigada em chapa de aço lisa, com espessura mínima de 11
MSG (3 mm). O conjunto deve ser solidamente fixado e apoiado sobre um rodapé constituído de perfil em seção “U” que manterá a estrutura rígida. As furações devem ser
dimensionadas para a correta ancoragem e fixação à respectiva base.
• A porta externa deve ser em chapa de aço com espessura de 11 MSG. Já a porta interna deve ser em chapa de aço 14 MSG (2 mm). A chapa da placa de montagem deve ser de 12
MSG. A chapa do fundo deve ser de 12 MSG (2,65 mm).
• Entre unidades adjacentes deve haver chapas de separação.
• A fixação dos painéis junto ao piso deve ser feita com chumbadores zincados por imersão a quente e fornecidos juntamente com os mesmos.
• O painel de controle deve ser construído com o piso e tampas removíveis por onde passarão os cabos externos. Providências deverão ser tomadas para acomodar, suportar e
conduzir esses cabos aos blocos terminais.
• O painel de controle deve ser constituído de painéis com dimensões fornecidas pelo fabricante.
• As portas dos painéis devem dispor de dobradiças embutidas, fechadura tipo Yale e limitadores de abertura.
• As fechaduras devem ter fecho tipo cremona com linguetas, maçaneta metálica cromada tipo “L” e as chaves removíveis nas posições aberta e fechada. As chaves deverão ser
fornecidas em 3 (três) vias.
• Os limitadores deverão proporcionar uma abertura máxima entre 105 e 120 graus, a partir da posição fechada, com travamento automático.
• O painel de controle deve ter no interior de cada compartimento 1 (uma) lâmpada econômica com potência mínima de 20 W, 220 Vca, tipo LED, montada no teto e controlada por
chave fim de curso, 1 (uma) tomada 220 Vca, padrão ABNT, e 1 (uma) resistência de aquecimento com o respectivo termostato, 220 Vca, com potência adequada para evitar a
condensação de umidade nos dispositivos.
7.3.4.11.6.5 Aterramento
• A barra de aterramento deve possuir terminais adequados para ligação à malha de terra da subestação. Os conectores devem ser próprios para ligação em terminais de cabo de cobre.
A dimensão desses terminais deve corresponder aos cabos com seção de 70 a 120 mm2.
• O posicionamento das barras de aterramento deve ser feito de modo a facilitar a montagem e desmontagem dos elementos que compõem o conjunto durante os períodos de
manutenção.
• Todas as divisões metálicas entre compartimentos e unidades dos cubículos devem ser devidamente aterradas à barra de aterramento geral.
7.3.4.11.6.6 Fiação e bornes terminais
a) Para facilidade de manutenção, a fiação deve ser facilmente acessível e os circuitos devem ser identificados em todos os terminais com um código alfanumérico correspondente à
identificação dos diagramas topográficos.
b) Os condutores devem ser contínuos, sem emendas, e instalados de tal forma que a isolação não esteja sujeita a danos mecânicos.
c) As aberturas devem ser dimensionadas de forma a permitir a instalação fácil de todos os cabos de controle necessários, bem como de eventuais acréscimos de cabos
correspondentes à reserva de 20 % dos terminais.
d) As réguas terminais destinadas às ligações externas devem ser montadas em posição que facilite a entrada, instalação e arranjo dos cabos.
e) Os circuitos de cada painel devem ser protegidos por disjuntores adequados.
f) Os condutores devem ser de cobre, flexíveis, formação mínima 19 fios, com isolamento antihigroscópio, não propagante de chamas, classe de isolamento 750 V, de acordo com as
normas aplicáveis.
g) Toda a fiação interior dos painéis deve ser feita entre terminais, sem emendas ou derivações.
h) Todas as ligações terminais com parafusos devem ser providas de uma arruela lisa e uma arruela de pressão.
i) A fiação para os circuitos de força e para os transformadores de corrente deve ter seção mínima de 4 mm2 e, para os circuitos de controle e para os transformadores de potencial, a
fiação deve ter, no mínimo, 1,5 mm2 de seção.
j) Os condutores devem ser identificados em ambas as extremidades, de acordo com os diagramas de fiação, fornecidos pelo fabricante por meio de anilhas plásticas com algarismos
e/ou letras de forma visíveis e indeléveis, de modo que fiquem voltados para a extremidade do condutor o código e o borne do componente ao qual esta extremidade deve ser ligada.
A fiação deve ter as cores mencionadas a seguir.
• Sistemas de corrente alternada
– Circuito de tensão e força:
■ Fase A – vermelho (VM).
■ Fase B – azul (AZ).
■ Fase C – branco (BR).
– Circuito de corrente:
■ Fase A – vermelho e preto (VM/PR).
■ Fase B – azul e preto (AZ/PR).
■ Fase C – branco e preto (BR/PR).
– Neutro e aterramento – preto (PR).
– Controle – marrom (MR).
• Sistema de corrente contínua
– Positivo – amarelo (AM).
– Negativo – verde (VD).
– Controle – cinza (CZ).
Toda fiação deve correr em calhas plásticas com tampa removível, evitando, ao máximo, fiação externa.
k) Os blocos terminais devem ser do tipo régua de borne, multipolares em bronze estanhado, classe de isolamento 750 V, corrente de 30 A, com placa separadora entre polos e
conexões através de parafuso passante. Cada painel deve ser fornecido com a instalação de 20 % de bornes de reservas.
l) Os blocos terminais devem ser facilmente visíveis, acessíveis e claramente identificados (inclusive cada borne).
m) As interligações entre painéis devem ser feitas através de réguas terminais instaladas, em separado, em cada painel, especialmente para esse fim e com identificação própria. Deve
ser incluída a letra “T” imediatamente após a letra “X” (régua de borne, norma ABNT NBR 5280) no código de identificação dos blocos terminais de interligação, e obedecendo às
demais regras para a identificação dos componentes.
n) Todas as extremidades dos condutores devem ser providas de terminais à compressão do tipo olhal, em bronze estanhado, exceto nos componentes em que não for possível a sua
utilização, sendo permitido, nestes casos, o uso de terminais tipo em bronze. Na régua de borne fica obrigado o uso de terminal tipo olhal.
7.3.4.11.6.7 Blocos de teste e aferição
Os blocos para teste e aferição devem possuir as características a seguir.
• Montagem semiembutida em painel.
• Tensão nominal 250 V.
• Corrente nominal 30 A.
• Chaves individuais, tipo faca.
• Ter 3 (três) chaves para circuito de tensão e 3 (três) chaves (com duas lâminas) para circuito de corrente que curtocircuitam os terminais dos transformadores de corrente, quando
iniciado o movimento no sentido da abertura, mantendoos curtocircuitados após a abertura total.
7.3.4.11.6.8 Sinaleiros
• Quando aplicados, os sinaleiros devem ter o visor quadrado de 36 × 36 mm, lentes na cor definida pela sua função e soquete para lâmpada Led.
• Se forem utilizados sinaleiros para 220 Vca, eles devem ser equipados com lâmpadas LED 240 Vca, 4,8 W, e os sinaleiros para 125 Vcc devem ter internamente um resistor em
série a fim de reduzir para 75 % o valor da tensão aplicada à lâmpada. As lâmpadas incorporadas aos sinaleiros para 125 Vcc serão do tipo BA 15d, 130 Vca, 5,2 W.
7.3.4.11.6.9 Acessórios e sobressalentes
• O proponente deve anexar à proposta uma lista de peças sobressalentes recomendáveis, com preços e tempo estimado para substituição.
• As peças sobressalentes devem ser idênticas, em todos os aspectos, às peças do equipamento proposto. Portanto, para facilitar a eventual aquisição, na lista de peças sobressalentes
deve constar a mesma codificação dos componentes apresentada no projeto do painel de controle.
• Durante o período de 10 (dez) anos, contada a partir da data de entrega, o fornecedor deve se comprometer a fornecer, mediante encomenda e dentro do prazo máximo de 2 (dois)
meses, qualquer peça do painel de controle ou de seus componentes, cuja substituição se torne necessária, com exceção dos dispositivos e componentes de informática que ficaram
obsoletos.
7.3.4.11.6.10 Placa de identificação
O painel de controle deve possuir placa de identificação em aço inoxidável, com espessura mínima de 1,0 mm, localizada em posição visível, contendo as informações a seguir.
• Nome da contratante.
• Nome do fornecedor e local da fabricação (Cidade e Estado – CGC).
• Nome do equipamento: painel de comando e Controle.
• Número de série.
• Número de autorização e fornecimento de material (AFM) e item.
• Ano de fabricação.
• Tipo: segundo a classificação do fornecedor.
• Tipo ou modelo do fabricante.
• Grau de proteção.
• Tensão, corrente em CA, frequência.
• Tensão, corrente em CC.
• Massa total do painel.
• Número e data da norma aplicável.
• Demais características elétricas de cada equipamento que sejam relevantes.
7.3.4.11.6.11 Plaqueta de identificação
• Os painéis terão plaquetas de identificação em acrílico, dimensões 100 × 40 × 7 mm, gravação em baixorelevo na cor branca com fundo na cor preta, fixadas por parafusos no
centro da parte superior da área frontal de cada painel.
• Todos os componentes mantidos na parte frontal dos painéis devem ser identificados por plaquetas de acrílico, dimensões 60 × 20 × 3 mm, gravação branca em fundo preto, fixadas
por parafusos, preferencialmente acima do respectivo componente.
• Pelo menos 10 % de plaquetas sem gravação, de cada tamanho, deverão ser fornecidas para utilização pela contratante.
• Todos os demais componentes, inclusive os instalados na parte frontal, devem ser identificados por meio de plaquetas internas. As plaquetas devem ser fixadas próximo aos
componentes através de material adesivo.
7.3.4.11.6.12 Apresentação da proposta
As propostas devem atender às exigências da especificação técnica e conter, no mínimo, as seguintes informações:
• Prazo para aprovação de desenhos.
• Garantia do fornecedor ou fabricante.
• Cotação individualizada para execução dos ensaios de tipo.
• Juntamente com a proposta, o fornecedor deve enviar:
– Lista dos dados dos equipamentos ofertados, conforme essa especificação técnica.
– Desenhos de dimensões contendo detalhes de fabricação.
– Condições garantidas de serviço de operação do painel de controle.
– Altitude acima do nível do mar: 1000 m.
– Temperatura mínima anual: 15 ºC.
– Temperatura média anual: 30 ºC.
– Temperatura média diária: 40 ºC.
– Velocidade máxima do vento: 30 m/s.
– Pressão máxima do vento: 700 Pa.
– Umidade relativa do ar em média anual: acima de 80 %.
O proponente deve indicar claramente, em sua proposta, todos os pontos que apresentem discordância com essa especificação técnica, identificando os itens e apresentando suas
justificativas.
7.3.4.11.7 Apresentação dos desenhos
7.3.4.11.7.1 Desenhos
a) O fornecedor deve enviar por meio eletrônico ou pela Internet a lista dos desenhos de referência juntamente com 1 (uma) cópia dos desenhos para serem submetidos à aceitação pela
contratante antes do início da fabricação do painel de controle. O fornecedor deve enviar, no mínimo, os seguintes desenhos:
• Lista de desenhos: relação de todos os desenhos que compõem o projeto do fabricante.
• Legenda: desenho contendo todas as legendas das simbologias gráficas, numéricas e literais usadas no projeto.
• Dimensionais dos painéis:
– Desenhos indicando dimensões dos painéis, seções para transporte, posição de chumbadores e das aberturas de passagem dos cabos elétricos.
– Desenhos com vistas e cortes da parte externa do invólucro metálico e externo dos painéis com seus compartimentos, indicando dimensão, com detalhes de construção e
montagem.
b) Diagramas unifilares, trifilares (multifilares) e funcionais. Esses desenhos devem representar, no mínimo, o seguinte:
• Os diagramas multifilares e funcionais devem prever bornes terminais para futura interligação com o sistema de comando e supervisão remotos.
• Os diagramas de fiação topográfica devem obedecer rigorosamente aos diagramas multifilares e funcionais. Os diagramas de fiação devem representar cada painel visto por trás,
com o teto e as laterais rebatidas, mostrando todos os componentes e obedecendo à disposição em que eles se encontram. No painel que não houver componentes instalados no
teto ou em alguma lateral, não será necessário fazer o respectivo rebatimento.
c) Listagem de todos os componentes instalados no painel de controle. A relação dos componentes deve indicar códigos, quantidades, unidades, características, tipo (modelos ou
referências) e fabricantes.
d) Placa de identificação, conforme essa especificação técnica.
e) Lista de plaquetas: lista das plaquetas internas e externas.
f) Qualquer outro documento necessário a instalação, operação e manutenção dos painéis.
g) Cronograma de fabricação dos painéis, com todas as etapas do fornecimento, inclusive a inspeção e os ensaios.
h) Detalhes do sistema de interligação do painel de controle à malha de terra.
i) Os desenhos referidos acima devem ser enviados à contratante, por meio eletrônico ou via Internet, no prazo máximo de 20 (vinte) dias úteis após a emissão da AFM.
j) Uma cópia de cada um dos desenhos é devolvida ao fornecedor, por meio magnético ou via Internet, no prazo de 20 (vinte) dias úteis após o recebimento dos mesmos, enquadrado
em uma das seguintes hipóteses:
1 – ACEITO
2 – ACEITO COM RESTRIÇÕES
3 – NÃO ACEITO
k) Caso aconteça a hipótese 2 ou 3, o fornecedor deve proceder às modificações indicadas e enviar à contratante 1 (uma) cópia de cada desenho modificado para reanálise. Os prazos
para o fornecedor reenviar os desenhos à contratante e para esta reanalizálos são os mesmos constantes da análise dos primeiros desenhos; neste caso, a data de referência é sempre
a data de devolução da primeira análise.
l) Sempre que forem introduzidas modificações no projeto ou na fabricação do conjunto de equipamentos, a contratante precisa ser informada, e caso as modificações venham afetar
os desenhos, o fornecedor deve submeter todos os desenhos modificados a novo processo de aceitação, mesmo que estes em sua versão anterior tenham sido aceitos.
m) Consideramos como desenhos definitivos aqueles que contenham todas as alterações finais feitas em decorrência de observações da contratante, estando, portanto, ACEITOS.
n) Os desenhos definitivos com o carimbo “CERTIFICADO” devem ser fornecidos em meio eletrônico, preferencialmente em disco ótico, ou através da Internet, 1 (uma) via obtida a
partir de plotter ou de impressora gráfica se solicitado pelo contratante.
o) Os desenhos devem ser arquivados eletronicamente no disco ótico, na forma vetorial com extensão “DWG”, obtidos a partir do software AutoCad, não sendo aceitos arquivos
obtidos a partir da vetorização de arquivos do tipo raster.
p) Os desenhos devem ser enviados à contratante antes da inspeção de recebimento.
q) A aceitação de qualquer desenho pela contratante não exime o fornecedor de plena responsabilidade quanto ao projeto e funcionamento corretos, nem da obrigação de fornecer o
produto de acordo com as exigências da AFM.
7.3.4.11.7.2 Desenhos complementares
A contratante pode, a posteriori, especificar e solicitar ao fornecedor todo e qualquer desenho ou publicações de qualquer componente que julgar necessário para analisar o projeto,
acompanhar ou controlar a qualidade de fabricação.
7.3.4.11.8 Catálogos
Devem ser fornecidos catálogos eletrônicos dos dispositivos e acessórios, partes integrantes do painel de controle, além de outros julgados necessários ao bom entendimento do
transporte, montagem, operação e manutenção.
Os catálogos devem apresentar desenhos, dimensões, materiais, características elétricas e mecânicas, esquemas, bornes, princípio de funcionamento, detalhe de montagem e outras
informações necessárias para representar a instalação, operação e reposição dos equipamentos e acessórios.
7.3.4.11.9 Manual de instrução
O fornecedor deve fornecer sem nenhum ônus para a contratante, os manuais de instruções relativos a todas as fases de instalação, operação e manutenção do painel de controle na
forma de arquivo digital.
7.3.4.11.10 Pintura
• Todas as superfícies (internas e externas) do painel de controle e demais componentes, logo após sua fabricação, devem ser imediatamente limpas por jatos de granalha. A limpeza
deve tornar a superfície das chapas isentas, por completo, de gorduras, óleos, graxas, ferrugem, excesso de solda e quaisquer outras impurezas que possam prejudicar a qualidade
da pintura e da operação anticorrosiva.
• Sobre a superfície limpa deve ser realizada uma proteção antiferruginosa, dando preferência à fosfatização da chapa.
• As superfícies externas e internas do painel de controle e dispositivos integrados ao mesmo devem receber 2 (duas) demãos de tinta à base de epóxi, com espessura mínima de 60
o
micrômetros. Como acabamento deverão ser aplicadas 2 (duas) demãos de tinta sintética cor cinzaclaro ANSI N 6.5 – notação Munsell, com espessura mínima total de 120
micrômetros. A base deve ser pintada na cor preta RAL 9011.
• As tintas aplicadas deverão ter grau de pureza suficiente para resistirem ao tempo. As camadas de tinta serão aplicadas de modo a resultar uma superfície contínua, uniforme e lisa.
7.3.4.11.11 Elementos metálicos
• Os elementos metálicos ferrosos não pintados devem ser galvanizados por imersão a quente, atendendo as exigências da NBR 6323. Antes da galvanização, as peças devem estar
limpas e isentas de sinais de oxidação, rebarbas, limadas, óleo ou graxa, pela aplicação de jato de granalha ou processo equivalente até o metal branco.
• As saliências eventualmente formadas no material galvanizado por excesso de zinco, com exceção de parafusos e furos roscados, devem ser esmerilhadas ou limitadas, sem atingir
a peça, a fim de que não se projetem a mais de 3 mm da superfície.
7.3.4.11.12 Inspeção e ensaios
Os ensaios de recebimento compreendem a execução de todos os ensaios de rotina e dos ensaios de tipo (estes, quando solicitados pela contratante e com ônus para esta).
7.3.4.11.12.1 Generalidades
• O fornecedor deverá avisar à contratante, com antecedência adequada, sobre as datas em que o painel de controle estará pronto para inspeção e ensaios. Para isto, será necessário
que todos os desenhos estejam aprovados e certificados e, que todos os requisitos de aprovação dos desenhos já tenham sido atendidos.
• O painel de controle deverá ser submetido a inspeção e ensaios pelo fabricante, na presença do inspetor da contratante, de acordo com essa especificação técnica, com as normas
recomendadas e com os desenhos aprovados e certificados.
• Reservase à contratante o direito de inspecionar os ensaios do painel de controle abrangido por essa especificação técnica, no período da fabricação, na época do embarque ou a
qualquer momento que julgar necessário. Para tal, deverão ser propiciadas todas as facilidades quanto ao livre acesso aos laboratórios, dependências onde estão sendo fabricados os
equipamentos em questão, local de embalagem etc., bem como fornecer pessoal qualificado para prestar informações e executar os ensaios.
• O fornecedor deverá enviar à contratante, dentro de 15 (quinze) dias após o recebimento do contrato ou da AFM, 1 (uma) via dos modelos dos formulários a serem preenchidos
durante os ensaios, e que, após examinados, serão aprovados ou devolvidos com as modificações julgadas necessárias. Logo após os ensaios, será entregue ao inspetor cópia do
formulário preenchido durante os ensaios, devidamente rubricada pelo encarregado e pelo inspetor.
• As despesas relativas a material de laboratório e pessoal para execução dos ensaios correrão por conta do fornecedor.
• A aceitação do painel de controle pela contratante, com base nos ensaios ou relatórios que os substituam, não eximirá o fornecedor de sua responsabilidade em fornecer o painel de
controle em plena concordância com a AFM ou contrato e com essa especificação técnica, nem invalidará ou comprometerá nenhuma reclamação que a contratante venha a fazer,
com base na existência de equipamento inadequado ou defeituoso.
• Se, na opinião da contratante, a rejeição tornar impraticável a entrega, pelo fornecedor, na data prometida, ou se houver indícios de que o fornecedor será incapaz de satisfazer aos
requisitos exigidos, à contratante reservarseà o direito de rescindir todas as suas obrigações ao adquirir o painel de controle em outra fonte, sendo o fornecedor considerado como
infrator e sujeito às penalidades aplicáveis ao caso.
7.3.4.11.12.2 Ensaios de aceitação
Antes da aceitação, o painel de controle deverá ser completamente montado, instalado e submetido aos ensaios a seguir.
• Inspeção visual e dimensional.
• Verificação mecânica e funcional dos equipamentos e acessórios.
• Verificação da continuidade da fiação.
• Ensaio do isolamento.
• Ensaios de polaridade.
• Ensaio funcional completo.
• Ensaios de sequência.
• Ensaio de energização.
• Verificação da aderência e espessura da pintura.
• Ensaio de tensão aplicada.
• Ensaio de pintura: testes de aderência, espessura e tonalidade.
7.3.4.11.12.3 Relatório de ensaios
Deve ser apresentado um relatório completo, em 2 (duas) vias, dos ensaios efetuados, com as indicações (métodos, instrumentos e constantes empregados) necessárias à sua perfeita
compreensão.
Esse relatório deve indicar os nomes da contratante e do fornecedor e os resultados dos ensaios.
Todas as vias do referido relatório serão assinadas pelo encarregado dos ensaios, por um funcionário categorizado do fornecedor e pelo inspetor do fornecedor. Depois de
examinado o relatório, uma das cópias é devolvida ao fornecedor, aprovando ou não o painel de controle.
No caso de a contratante dispensar a presença do inspetor na inspeção e ensaios, o fornecedor deve apresentar, além do referido relatório com os requisitos exigidos normalmente, a
garantia de autenticidade dos resultados.
Em qualquer dos casos, a contratada deve apresentar um certificado, atestando que o painel de controle fornecido está de acordo com todos os requisitos dessa especificação técnica
e conforme as modificações ou acréscimos apresentados na proposta.
7.3.4.11.13 Embalagem e transporte
O painel de controle deve ser embalado em volumes adequados ao tipo de transporte utilizado, contendo cada volume uma unidade completa, inclusive com seus conectores e ferragem
de fixação.
A embalagem deve ser adequada ao armazenamento não abrigado, às operações de carga e descarga, bem como suportar pelo menos um volume sobre o outro.
Cada volume deve trazer, indelevelmente marcadas, as seguintes informações:
• Nome do fornecedor.
• Identificação completa do conteúdo.
• Número da AFM e respectivo item.
• Sigla da contratante.
• Massa bruta do volume em kg.
O painel de controle deve ser entregue conforme a AFM.
7.3.4.11.14 Preços e condições de pagamento
Conforme AFM da contratante.
7.3.4.12 Especificação técnica do grupo motor gerador
A especificação técnica do grupo motor gerador pode ser encontrada no Capítulo 6, Seção 6.3.4.
7.3.4.13 Especificação técnica do cabo de cobre de média tensão
A especificação técnica do cabo de cobre pode ser vista no Capítulo 6, Seção 6.3.4.
7.3.5 Plantas
Diagramas unifilares / Serviços auxiliares CACC / Diagramas funcionais / Diagramas de interligação
Figura 1 Projeto elétrico: P03ELDIUGER.01.0 Diagrama unifilar – geral.
(Disponível online entre os materiais suplementares da obra.)
Figura 2 Projeto elétrico: P03ELDIUPTD.02.0 Diagrama unifilar de proteção.
(Disponível online entre os materiais suplementares da obra.)
Figura 3 Projeto elétrico: P03ELQCAFDA.03.0 Folha de dados do quadro de serviço auxiliar em corrente alternada – QSACA.
Figura 4 Projeto elétrico: P03ELQCAIIE.04.0 Simbologia – identificação de equipamentos – esquemáticos – CA (modelo).
Figura 5 Projeto elétrico: P03ELQCAPEM.05.0 quadro de serviços auxiliares – QSACA (modelo).
(Disponível online entre os materiais suplementares da obra.)
Figura 6 Projeto elétrico: P03ELQCALMA.06.0 Lista de materiais do QSACA (modelo).
Figura 7 Projeto elétrico: P03ELQCALPL.07.0 Lista de Plaquetas – QSACA (modelo).
Figura 8 Projeto elétrico: P03ELQCADSA.08.0 Diagrama trifilar do QSACA – alimentação pelo TSA ou GMG (modelo).
Figura 9 Projeto elétrico: P03ELQCADMF.09.0 Diagrama multifilar do QSACA – alimentação do multimedidor pelos TPs e TCs (modelo).
Figura 10 Projeto elétrico: P03ELQCCSIB.10.0 Simbologia – QSACC (modelo).
Figura 11 Projeto elétrico: P03ELQCAFDA.11.0 Folha de dados do quadro de serviço auxiliar em corrente contínua – QSACC (modelo).
Figura 12 Projeto elétrico: P03ELQCCPEMC.12.0 Quadro de serviço auxiliar em corrente contínua – QSACC.
(Disponível online entre os materiais suplementares da obra.)
Figura 13 Projeto elétrico: P03ELQCCLMA.13.0 Lista de material – QSACC (modelo).
Figura 14 Projeto elétrico: P03ELQCCLPL.14.0 Lista de plaquetas – QSACC (modelo).