∞ X n X 1.6.1. Critério de Leibniz (Condição Suficiente de un = lim Sn = lim uk Convergência da Série Alternada) n→+∞ n→+∞ n=1 k=1 ∞ 1.1. Série Geométrica (−1)n an uma série alternada (an é uma STNN). P Seja n=1 ∞ X Se an & 0 (an for decrescente e lim an = 0) então a série alternada rn converge se e só se |r| < 1. é convergente. n=1 ∞ ∞ 1.6.2. Convergência Simples e Absoluta rn = 1 rn = r P P Nesse caso, 1−r ou 1−r . n=0 n=1 ∞ ∞ ∞ Se P P P un convergir e |un | também, então un é 1.2. Séries Telescópicas n=1 n=1 n=1 ∞ absolutamente convergente; X ∞ ∞ ∞ (un − un+k ) converge se e só se Se P P P un convergir mas |un | não, então un é n=1 n=1 n=1 n=1 lim (un+1 + un+2 + · · · + un+k ) existir e for finito. simplesmente convergente. A soma efectua-se escrevendo a expressão da sucessão de so- ∞ ∞ P P mas parciais Sn , simplificando pela propriedade telescópica dos É sempre verdade que se |un | convergir então un também. somatórios e calculando o seu limite. n=1 n=1 Para verificar se a série dos módulos é convergente, basta notar que 1.3. Séries de Dirichlet é uma STNN por definição e aplicar os critérios convenientes. ∞ X 1 1.7. Critérios da Razão e da Raiz p converge se e só se p > 1. n=1 n ∞ P Se p = 1, temos a série harmónica, que é divergente. Seja an uma série de termos não nulos (podem ser negativos). n=1 1.4. Condição Necessária de Convergência an+1 ∞ No critério da razão, seja L = lim ; X an un converge ⇒ lim un = 0 No critério da raiz, seja L = lim n |an |. p n=1 É utilizada apenas para provar que séries divergem. Se: X∞ lim un 6= 0 ⇒ un diverge L < 1 então a série é absolutamente convergente; n=1 L > 1 então a série é divergente; 1.5. Séries de Termos Não Negativos (STNN) L = 1 então o teste é inconclusivo.
1.5.1. 1º Critério de Comparação para STNN 2. Séries de Potências (de Funções)
∞ P ∞ P ∞ Sejam an e bn duas STNN tais que X an (x − a)n n=1 n=1 ∀n ∈ N, an ≤ bn . n=0
Então: chama-se uma série de potências de x − a ou centrada em a ∈ R.
∞ ∞ 2.1. Série de Taylor P P bn converge ⇒ an converge n=1 n=1 P∞ ∞ P Seja f : Df ∈ R uma função de classe C ∞ e a ∈ Df . Chama-se an diverge ⇒ bn diverge série de Taylor de f centrada em a à série de potências n=1 n=1 ∞ 1.5.2. 2º Critério da Comparação para STNN X f (n) (a) (x − a)n , ∞ P ∞ P n=0 n! Sejam an e bn duas STNN e que pode ser derivada e integrada termo-a-termo. n=1 n=1 an Se a = 0, chama-se série de MacLaurin, sendo as mais conhecidas: L = lim . ∞ ∞ ∞ bn X xn X x2n X x2n+1 Se ex = , cos x = (−1)n , sen x = (−1)n . n=0 n! n=0 (2n)! n=0 (2n + 1)! L ∈]0, +∞[ então as séries são da mesma natureza (ambas convergentes ou ambas divergentes); 2.2. Raio de Convergência L = 0 então, a partir de certa ordem, o denominador é
a n maior que o numerador; O raio de convergência da série é R = lim an+1 . L = +∞ então, a partir de certa ordem, o numerador é A série converge absolutamente quando |x − a| < R, ou seja, maior que o denominador. para x ∈]a − R, a + R[; Se L = 0 ou L = +∞, a conclusão segue da aplicação do 1º A série diverge quando |x − a| > R, ou seja, para Critério da Comparação. x ∈] − ∞, a − R[∪]a + R, +∞[; 1.5.3. Critério Integral Pode convergir ou divergir para x = a−R e x = a+R. Nestes Seja f : [1, +∞[ uma função contı́nua, positiva e decrescente. dois pontos, obtemos uma série numérica cuja convergência Então tem de ser testada caso a caso, aplicando os critérios conve- X∞ Z +∞ nientes. f (n) converge se e só se f (x) dx convergir. n=1 1