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Linguagem da religião no

Budismo
Membros:
Athos Camara Amorim;
Cristiano Brites Cordeiro Lemos;
Eduardo Ferreira dos Santos;
Erick Matheus da Silva Lima;
Gianni Bahia Morais Faria.

Roteiro da apresentação:
Introdução
História
Filosofia
Linguagens da religião
Linguagem nas fronteiras
Introdução:
O Budismo é uma das religiões mais antigas e foi instituída no
século V a.C, por um príncipe Hindu, conhecido como Siddhartha
Gautama (Buda). Essa religião tem como objetivo explicar os
motivos do sofrimento humano, por meio das Quatro Verdades,
ensinada pelo o mesmo, enquanto ainda era vivo (SCHERER, 2005).
Ensinamentos
O Buda nada registrou, onde seus ensinamentos foram
unicamente verbais, permanecendo na memória de seus discípulos
que os difundiram oralmente por repetição e recitação nos
mosteiros da Índia. Posteriormente apareceram inúmeros tratados
que forma o cânone sagrado dos livros budistas, batizado de
Tipitaka (em Páli ) ou Tripitaka (em sânscrito) (Silva e Homenko,
1978).
Escolas
Atualmente é possível categorizar as escolas budistas em três
grandes veículos:

Theravada;
Mahayana;
Vajrayana.
Localização Geográficas das escolas:
No sudeste asiático, se encontra as várias linhagens Theravada
como representantes deste ramo.

No Mahayana e suas variantes regionais das escolas da Terra


Pura, Ch’an, Zen, Son, Thien, Tendai, T’ien T’ai, Nichiren e
dezenas de outras surgidas na China, Japão, Coréia, Vietnam e
leste asiático.

As Vajrayana temos as escolas tibetanas, e algumas chinesas e


japonesas, como a nipônica Shingon.

Fonte: (REDYSON, 2014; 40 YOSHINORI, 2006; YOSHINORI, 2007).


Peculiaridades do Budismo
quem foi
?
AFEGANISTÃO
CHINA

o Buddha
h i s t ó r i c o
PAQUISTÃO
NE
PA
L BUTÃO

B
A
N
G
L
A
D
E
S
H

ÍNDIA
A L E N D A D E
Siddhartha Gautama GO
G O LL FF O
O D
D EE B
B EE N
NGGA
A LL A
A

viveu há cerca de 2.500 anos;

filho de um rei/líder de clã;


SRI
LANKA

profecia: asceta ou monarca;

vida luxuosa, sem contato com o mundo exterior;

as quatro visões: os velhos, o doente, o cadáver e o asceta;

série de revelações até alcançar a iluminação.


FONTE:
TRICYCLE
O budismo
pós-falecimento de Buddha
turqui a
SÍRIA
cazaqui stão mongóli a

chi na

até a contemporaneidade IRAQUE


i rã
AFEGANISTÃO

NEP
AL
paquistão
arábi a
– CONCÍ LI OS BUDi STAS e o 1º ci sma; saudi ta MYANMAR
í ndi a
– SURGI MENTO DA ESCOLA Theravāda; TAILÂNDIA

– MI SSÕES PATROCI NADAS COM APOI O DO ESTADO;

– cânone pāli /tri pi taka;

SSII
NNGG
AAPP
UURR
AA
– DI FUsão PELA ÁSI A CENTRAl;

– SURGI MENTO da escola mahayana;

– I NTRODUÇÃO EM TERRI TÓRI O CHI NÊS;

– surgi mento da escola Vajrayāna;

– declí ni o progressi vo na í ndi a;

– declí ni o gradati vo ao longo da ási a central;

– refloresci mento durante o i mpéri o mongol;

– chegada no oci dentE. buddho


FONTE: TRICYCLE
WORLD HISTORY ENCYCLOPEDIA
As Quatro Nobres Verdades:
O Sofrimento existe
A Origem do Sofrimento
O Cessar do Sofrimento
O Caminho Octuplo
O Nobre Caminho Octuplo:

Meio de vida correto


Esforco correto
Atencao plena correta
Concentracao correta
Entendimento

correto
Aspiracao correta
Linguagem correta
Acao correta
Linguagens da religião:

Linguagem é um poderoso sistema de modelagem do

mundo e de constituição de relações.

(...)as linguagens da religião são um tipo de

linguagem da cultura. Como tal elas repousam

sobre os três sistemas semióticos fundamentais:

o gesto, a imagem/metáfora e a narrativa.


(..) todos os três elementos – gesto,

imagem, narrativa - estão


implicados uns nos outros, pois são

estruturas cognitivas e semióticas


fundamentais.
Gestos

''É no gesto que encontramos uma das ligações básicas da

linguagem com o corpo.


(...) o gesto, se constitui essencialmente de imagens, essas

imagens do corpo, no gesto, ganham sequenciamento espaço-

temporal. Ou seja, gestos se constituem, de certa forma,


em narrativas."
Imagens e metaforas
Imagens e

metáforas

tendem a se

organizar em

campos

imagéticos e
metafóricos por

meio de

associações.
(...) a metáfora é a

imagem em ação

nos sistemas

linguísticos.
Imagens e metaforas

"Como as divindades, os ancestrais e os seres


iluminados são entidades que pertencem a âmbitos
distintos, o terreno, o subterrâneo e o celeste, ou como
transpõem os limites do tempo, sendo do passado, de
outras vidas, do futuro distante e interminável, ou
abolindo o tempo, as comunidades religiosas só podem
ousar se referir a eles por meio de metáforas"

Narrativas
"Nas narrativas temos uma estrutura cognitiva fundamental

que organiza ações eventualmente dispersas em um

conjunto coeso de tempo, espaço, agentes e causalidade. "


Linguagens nas fronteiras
... no âmbito das representações simbólicas,do que trata

a religião em última instância, parece que tudo está em

aberto, podendo ser lido e relido em diferentes


perspectivas.

Dhamma
“Não há nada no universo ou

fora, bom ou mau, condicionado

ou não condicionado, relativo

ou absoluto, que não esteja

incluído neste termo.”


Linguagens nas fronteiras
Os textos culturais não partilham da precisão dos
manuais, pois, devido aos múltiplos códigos que os
constituem, eles estão voltados para a produção
infinita de textualidade (LOTMAN, 2000b,11-19).
Ficcionalidade
É uma característica em que a religião
compartilha com a arte. (...) Os textos religiosos de
fronteira, quando nas margens das sociedades e das
culturas vigentes os sujeitos religiosos ousadamente criam
novas formas de devoção e de relação com o sagrado
(NOGUEIRA, 2015, 115-142).

(...) E se religião, vista como esse grande


sistema cultural criador incessante de
textualidades , ousar “horizontalizar”
relações, todo um conjunto de saberes
constituídos podem ser de fatos
questionados.

O Grotesco

Nesse sentido a fronteira com que os textos religiosos lidam é


uma fronteira dupla: a dos temas e hierarquias da sociedade e as
do seu próprio sistema linguístico e cultural. Por isso uma das
formas privilegiadas das linguagens da religião são as formas do
grotesco.
Uma definição do
grotesco é
impossível de ser
dada, pois ele é
constituído
pela quebra de
fronteiras,
desrespeito às
classificações,
montagem de uma
imagem
a partir de partes
não pertinentes.

O Grotesco
O grotesco é tão amplo que pode ser relacionado à fertilidade
da terra e à alegria vital do povo (carnaval), como também pode
estar associado às imagens do monstruoso e do abjeto. Ou seja,
o grotesco é constituído pelas imagens que nos causam horror
ou prazer desconcertante, ou os dois ao mesmo tempo.

Referencias:

Revista TRICYCLE

Buddhism for Begginers. Trycicle, New York, [s.d.]. Disponível em: https://tricycle.org/beginners. Acesso em: 26 set. 2022.

Nogueira
SOUZA, Paulo Augusto Nogueira de. Religião e linguagem: proposta de articulação de um campo complexo.
HORIZONTE-Revista de Estudos de Teologia e Ciências da Religião, p. 240-261, 2016.
REDYSON, Deyve. Budismo: da Índia para Mundo. O Buddha, o Dharma e a
Sangha. Rever: Revista de Estudos da Religião, São Paulo, v. 14, n. 1, p.153-278, jan.
2014. Disponível em:

Silva, Georges e Homenko, Rita. Budismo: psicologia do autoconhecimento. São


Paulo: Editora Pensamento. 1978.

YOSHINORI, Takeuchi (Org.). A espiritualidade budista: Índia, sudeste asiático,


Tibete e China primitiva. São Paulo: Perspectiva, p. 473. 2006.

YOSHINORI, Takeuchi (Org.). A espiritualidade budista: China mais recente,


Coréia, Japão e mundo moderno. São Paulo: Perspectiva, p. 576. 2007.

Buddhists Schools: Theravada, Mahayana & Vajrayana. buddho, 21 jun. 2018.


Disponível em: https://buddho.org/buddhism-history-and-schools/. Acesso em: 22 out.
2022.

MARK, Joshua J. Buddhism. World History Encyclopedia, 25 set. 2020. Disponível em:
https://www.worldhistory.org/buddhism/. Acesso em: 21 out. 2022

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