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Geograficamente o território moçambicano localiza-se no continente Africano, a sudeste da África Austral, na costa
oriental.
Quanto a localização cósmica, Moçambique fica situado entre os paralelos 10º 27´ e 26º 52´ de latitude sul e entre os
meridianos 30º 12´e 40º 51´de longitude este.
A situação geográfica de Moçambique na África Austral confere-lhe uma posição privilegiada pois funciona como porta
de entrada para os países vizinhos do interland (Malawi, Zâmbia, Suazilândia e Zimbabué).
Moçambique tem uma superfície de 799 380 km2 dos quais 13 000 km2 correspondem as águas interiores (águas dos rios,
lagos e albufeiras) e 786 380 km2 constituem terras firmes.
Características da costa moçambicana
A costa moçambicana caracteriza-se de norte ao sul pela presença de reentrâncias (Baias), Saliências (cabos), arquipélago,
ilhas e lagos, constituindo os principais acidentes.
Conceitos básicos:
Geologia: é uma ciência que estuda a história da terra desde a sua formação e as inúmeras transformações por que passou
até aos nossos dias.
Esta estrutura é o resultado da interacção complexa dos processos exógenos (movimentos externos) e endógenos
(movimentos internos) em que registaram uma série de fases de deformação, destruição e consolidação.
1) Pré-câmbrico: os seus terrenos são constituídos pelas rochas mas antigas (600 milhões de anos), e ocupa dois terço
do território nacional, distribuindo se sobretudo pela região norte e centro-ocidental do país. Sob ponto de vista
económico nas formações de pré-câmbrico ocorrem o ouro, cobre, talco, asbeltos e argilas.
Pré-câmbrico inferior ou arcaico: representado por cratão Rodesino, é constituído por formações mas antigas com
idade superior a 200 milhões de anos e, localiza-se essencialmente na província de Manica. Litologicamente é
constituída por rochas metamórficas.
Pré-câmbrico superior: é designado Por Cinturão de Moçambique (Moçambique Belt) está representado nas
províncias de Cabo Delgado, Nampula, Niassa, Zambézia e Manica-Sofala.
2) Fanerozoico: é constituído essencialmente por rochas sedimentares e algumas formações eruptivas ou ígneas, como
o basalto e riolitos. Distribui-se a partir do sul de Save (Maputo, Gaza e Inhambane) e vai se estreitando para norte
do país. Fazem parte do fanerozoico as rochas do Karroo, Jurássico, Cretácico e quaternário (períodos desta
formação).
Karroo: os sedimentos do karroo são da origem continental, resultante da putrefacção e mineralização da densa
vegetação depositada nas bacias com falhas. Esta formação distribui-se pelas províncias de Niassa, Cabo
Delgado, Tete, Manica e Sofala.
A importância económica do Karroo consiste na presença de enormes jazigos de carvão, ágatas, perlites, germânico e
bentonites usado como matéria-prima para as indústrias e recurso energético. A deposição do Karroo apresenta quatro
grupos que são: grupo de Dwyka (deposito de glaciogénicos) grupo de Ecca o mas importante por apresentar camadas
produtivas de carvão resultante da deposição de sedimentos de origem vegetal, grupo de Beaufort e Stomberg.
Jurássico: esta estrutura é constituída por formações de grés e conglomerados de Tete e calcário de Nampula e Cabo
Delgado. Os riolitos, ignimbritos e gabros constituem suas principais rochas eruptivas;
Cretácico: é constituído por rochas sedimentares e eruptivas, como granitos, sienitos, carbonatitos e traquitos. Nele
distingue-se o Cretácico indiferenciado e o Cretácico inferior que predomina na parte côncava do maciço de Lupata
na província de Tete. A importância económica do cretácico consiste na presença de hidrocarbonetos em Pande e
Temane na província de Inhambane e Buzi em Sofala, ouro no Sul da Gorongosa e calcário a oeste da cidade da
Beira.
Terciário e quaternário: estas duas formações têm semelhanças na sua composição litológica. O quaternário é
resultado da erosão de rochas formadas no terciário e é composto essencialmente por dunas, aluviões calcário,
lacustre, e coluviões. As duas formações distribuem-se por todo o sul do save estando também representados no
litoral centro do país ate a bacia de Rovuma. A importância económica do Quaternário reside na ocorrência de
importantes jazigos de ouro aluvial, areias pesadas, diatomitos, granadas, argilas e areias.
Rocha: é qualquer agregado natural constituído por um ou vários minerais podendo ou conter o vidro.
Mineral: é o elemento ou composto natural inorgânico, constituindo a crusta terrestre ou seja: são substâncias inorgânicas
naturais com uma composição química e uma estrutura cristalina definida.
Dada a estrutura geológica, Moçambique possui uma vasta variedade de recursos minerais que agrupam se em seguintes
grupos:
Solo: é a parte superficial da litosfera onde assenta toda a actividade humana e que assegura á vida das plantas e
dos animais. Em termos de definição: o solo é uma mistura complexa de material rochoso, matéria orgânica
(húmus – restos de plantas e animais), agua e ar.
A ciência que se dedica ao estudo dos solos, sua origem, composição, tipos e distribuição chama-se Pedologia.
As condições geológicas, hídricas, e morfológicas, o tipo de clima, a vegetação e o tempo são os factores que
influem bastante nas características dos solos do nosso país e a sua distribuição. Portanto, em Moçambique
predominam os seguintes tipos de solos:
a. Na zona norte: predominam solos argilosos que variam entre os solos franco-argilosos-avermelhados,
que ocupam a maior parte e os solos argilosos-vermelhados-acastanhados profundos (boa
permeabilidade, boa drenagem e fertilidade e baixa) devido as rohas do pré-câmbrico. No litoral da zona
norte predominam solos arenosos e fluviais de dunas costeiras.
b. Na região centro: predominam solos francos-argilosos e arenosos avermelhados ricos em calcário,
também solos franco-argiloso-arenosos acastanhados no sul da província de Tete e solos fluviais com
elevada fertilidade na bacia de Zambeze.
c. Na região sul : ocorrem solos arenosos brancos (pouco férteis e baixo poder de retenção de agua) solos
arenosos brancos, fluviais e marinhos. Na fronteira sul junto á cadeia dos Libombos distingue-se solos
delgados pouco profundos.
d. Junto do litoral: ocorrem solos de uma formação recente - solos arenosos pouco evoluídos de dunas
costeiras.
GEOMORFOLOGIA - ORIGEM E CARACTERÍSTICAS
Etimologicamente o vocábulo geomorfologia significa: Geo - terra, morfo - formas, lógia - ciência ou estudo,
logo:
Geomorfologia: é o ramo da Geografia física que se dedica ao estudo sistemático das formas do relevo
terrestre.
Morfologia: é a ciência que estuda o relevo, sua origem, sua evolução, suas diferentes formas, e sua
distribuição geográfica.
O relevo que o território nacional apresenta é o resultado da interacção complexa dos processos endogenéticos
(movimentos internos) que são movimentos que actuam lentamente ou bruscamente sobre a superfície da crusta
de modo a criar um relevo inicial ex: sismos, vulcões, terramotos etc. e dos processos exogenéticos
(movimentos externos) que ao actuarem sobre as rochas á superfície, modelam a paisagem isto é, o relevo
através do processo de erosão são eles: a acção das temperaturas, vento, da água da chuva, dos rios, etc.
Assim constata-se que Moçambique apresenta as seguintes formas de relevo: planícies, planaltos, montanhas e
depressões.
Planície: ocupa quase metade do território nacional (44%), desenvolvendo ao longo da costa e forma uma faixa
estreita entre a foz do rio Rovuma e a delta do rio Zambeze. Ela larga-se para a região sul de Save, ocupando
quase a totalidade da área - grande planície moçambicana.
É considerada como uma planície homogénea pois não apresenta depressões muito pronunciadas nem elevações
significativas.
Ao longo dos vales dos principais rios é comum destacar depressões de acumulação devido aos processos de
erosão fluvial, são os casos das planícies de Incomáti, do Limpopo, do Save, do Búzi, Zambeze e do Lúrio são
atravessadas pelos rios com o mesmo nome. Existe ainda Planície litoral que se estende ao longo de toda a faixa
costeira desde a foz de Rovuma até á Ponta de Ouro.
Planaltos: estendem-se para as fronteiras ocidentais e encontram-se nas regiões do norte e do centro e numa
pequena faixa de Maputo e Gaza, ao da fronteira ocidental sul.
Morfologicamente distingue-se no país duas superfícies planálticas que são: planaltos médios - com 200 a 600m
de altitude e os altiplanaltos: com 600 a 1000m de altitude.
Montanhas: as principais formações montanhosas situam-se nas regiões ocidentais do centro e norte do
território erguendo-se da zona planáltica e com altitude superior a 1000 metros. As mais importantes surgem
como cadeias montanhosas destacando-se as seguintes:
Clima: é uma sucessão de vários estados do tempo verificados durante um longo período e numa determinada região.
Tempo: combinação passageira de vários fenómenos atmosféricos numa região num determinado momento.
A ciência que estuda os climas, na sua especialidade, suas características, sua relação com outros fenómenos, sua
distribuição e variação chama-se climatologia.
Moçambique devido a sua localização geográfica na zona inter-tropical, apresenta um clima de tipo tropical caracterizado
geralmente por temperaturas médias superiores a 20ºc, excepto nas zonas montanhosas (18ºc), e duas estações de ano bem
definidas: a quente e chuvosa (Outubro a Abril) e fresca e seca (Abril a Setembro).
Factores de clima: são todas as circunstâncias que influenciam os elementos climáticos, modificando o seu
comportamento: o relevo, a latitude, a continentalidade etc. Os valores das temperaturas médias anuais, a distribuição das
precipitações no território nacional devem-se a influência os seguintes factores:
a) A situação geográfica: o país situa-se na zona intertropical (zona quente) o que provoca temperaturas médias
acima de 20ºc e um clima predominantemente tropical.
b) Latitude: é o grau de aproximação ou afastamento de qualquer ponto geográfico em relação ao equador. Dai
quanto menor for a latitude maior será a temperatura e a precipitação e vice-versa. Ou seja nas regiões próximas
do equador registam-se temperaturas mas elevadas porque a inclinação dos raios é menor, a superfície a ser
atravessada é menor assim menor será a superfície a ser aquecida, contrariamente as regiões junto dos pólos onde
as temperaturas e as precipitações são baixas. Por essa razão, na região norte de Moçambique as temperaturas e as
precipitações são elevadas.
c) Altitude: é a distância em metros medida na vertical que vai do nível médio das águas do mar ate ao ponto dado.
Á medida que a altitude aumenta a temperatura diminui e as precipitações tornam-se frequentes. É o exemplo das
regiões montanhosas do país (Chiré-Namúli, Angónia e Marávia, Chimoio, pequenos libombos, Amaramba
Maniamba) com temperaturas relativamente baixas e precipitações frequentes.
d) Continentalidade. é o grau de aproximação ou afastamento de qualquer ponto geográfico em relação ao mar. A
medida que nos afastamos do mar chove menos e as temperaturas aumentam isto é, as amplitudes térmicas são
maiores. Por isso nas regiões situadas no interior de Moçambique em particular no sul de Save e Tete chove
pouco em relação as regiões do litoral.
e) Ventos alíseos: são ventos que sopram das altas pressões subtropicais para as baixas pressões equatoriais (sopram
dos trópicos para o equador) Estes movimentam horizontalmente massas de ar quentes e húmidas que provocam
grandes precipitações com maior frequência ao longo da costa moçambicana. Esses partem do sudeste e durante o
seu percurso ar fica carregado de humidade.
f) Zona de convergência intertropical: é caracterizada por zonas de baixas pressões equatoriais, onde se formam
nuvens de desenvolvimento vertical e que originam precipitações em todas regiões do norte e a norte da província
de Tete
g) Corrente marítima quente do canal de Moçambique: devido a situação geográfica na costa oriental da Africa
todo o litoral moçambicano está sujeita a influência da corrente quente que se dirige ora para o norte ou para o sul
facilitando a evaporação e logo as precipitações.
O clima de Moçambique é de tipo tropical e devido a influência de factores já mencionados, apresenta os seguintes
subtipos:
a) Clima tropical húmido: localiza-se na região norte do país (excepto as zonas montanhosas), em Sofala,
estendendo-se numa faixa do litoral sul do país. Características: possui uma época de chuvas mais longa em
relação a época seca (durante 7 a 8 meses), e temperaturas médias anuais que oscilam entre os 24ºca 26ºc.
b) Clima tropical seco: predomina na metade da região sul concretamente no interior de Maputo, Inhambane e Gaza,
no extremo sul das províncias de Manica e Sofala e também no sul da província de Tete. Características: possui
um período seco mas longo que o período das chuvas, as suas temperaturas médias anuais são superiores a 26ºc e
precipitação rara.
c) Clima modificado pela altitude: localiza-se nas regiões de altitudes elevadas (nas zonas montanhosas)
essencialmente nas províncias de Manica (Planalto de Chimoio), Niassa (Planalto de Lichinga) norte da província
de Tete (Planalto de Marávia e Angónia) e no sul do país (Namaacha). Características: possui temperaturas médias
anuais que oscilam entre 18 a 20ºc e uma estação chuvosa maior que a seca devido a influência da altitude
d) Clima tropical semi-árido: localiza-se no interior da província de Gaza na faixa compreendida entre Chicualacuala
e Massingir. Características: apresenta uma estação seca muito longa que a chuvosa (2 a 3 meses de chuvas) e as
suas temperaturas médias oscilam entre os 24ºc a 26ºc sendo portanto um clima mas árida do país.
HIDROGRAFIA
Hidrografia: é a ciência físico-geográfica que estuda a hidrosfera, as suas características e a relação que estabelece com
outros componentes da geosfera. Ela tem como objecto do estudo os fenómenos que tem lugar na hidrosfera, isto é as
particularidades geográficas da camada líquida da terra.
Hidrosfera: e a parte líquida da terra formada pelas águas superficiais (águas dos rios, lagos, mares e oceanos) e águas
subterrâneas.
Hidrografia de Moçambique
Na hidrografia de Moçambique incluem-se as águas superficiais (águas dos rios e lagos) que ocupam uma área de 13000
km2, águas marinhas que se estendem por toda a costa do país numa área de 2470km e águas subterrâneas.
As características dos rios moçambicanos dependem da influência do clima, da disposição do relevo e da situação
geográfica.
Em função do relevo e situação geográfica: a maior parte dos rios moçambicanos (exceptuando o norte do país) têm as
suas nascentes nos países vizinhos do oeste e correm de oeste-este atravessando sucessivamente planícies, planaltos e
montanhas indo desaguarem no oceano Índico.
Devido a disposição do relevo na região norte e centro do país (planaltos e montanhas) os rios dessas regiões percorrem
vales estreitos e sofrem várias quedas ou cataratas ao longo do seu percurso tornando assim navegáveis e possuindo um
elevado potencial hidroeléctrico.
Na região sul do país os rios apresentam meandros durante o seu percurso e um potencial hidroeléctrico muito baixo
devido á predominância de planícies.
Em função do clima: devido as características climáticas do nosso país a maior parte dos rios moçambicanos apresentam
um regime periódico com caudais variáveis ao longo do ano, isto é, apresentam um caudal mas volumoso na época
chuvosa e um caudal menos volumoso na época seca.
Bacia hidrográfica: é o terreno ou conjunto de terras drenado pelas águas dos rios e pelos seus afluentes. Das cercas de
25 bacias hidrográficas que drenam o país são de destacar de norte para sul as seguintes:
Lago: são extensões de uma massa permanente de água relativamente ampla e mais ou menos profunda depositada numa
depressão de terreno e sem comunicação imediata com o mar.
Quanto a extensão: Os lagos de grande extensão no país são: lago Niassa, Chiúta, Amaramba e Chirúa todos situados a
noroeste do país concretamente na província de Niassa.
Lagos tectogénicos: pois são de origem tectónica isto é, originam-se de fracturas de terreno, ou por inflexões da crusta
terrestre ou por desabamento de cavidades subterrâneas. Por ex: lago Niassa o maior lago natural do país com 28678km 2
ocupando 10º lugar no mundo, o lago Chiúta, Amaramba e Chirúa
Lagos exogénicos: resultam através de factores externos relacionados com a erosão e acumulação de sedimentos.
Ocorrem em todo o litoral e nas margens dos rios, por ex: lago Quissico, Manhali, Zevane, Piti, Chiguire etc.
Lagos artificiais: são lagos que resultam da acção do homem sendo por isso conhecidos por albufeiras ou barragens. Ex:
barragem de Cahora Bassa na província de Tete concretamente do distrito de Songo, no rio Zambeze sendo a maior
barragem do país com uma superfície de 27000 km 2.
As águas subterrâneas
As águas subterrâneas: forma-se a partir da água da chuva que ao atingir a superfície da terra uma parte escorre ate aos
rios e lagos, outra é absorvida pelas raízes das plantas e outra infiltra-se ate encontrar uma camada impermeável, onde se
acumula sub a camada preenchendo os espaços vazios das rochas, constituindo assim reservatórios subterrâneas ou
toalhas subterrâneas.
Oceano Indico: constituem fronteira de Moçambique na parte este. O Indico desempenha um papel bastante importante
para o país pois:
É através dele que se fazem as ligações marítimas entre o norte, o centro e o sul do país, deste com outros países de África
e de outros continentes.
.Permite o desenvolvimento das actividades pesqueiras (pesca artesanal, semi-indústrial e industrial), turística e a
instalação de portos para servirem os países do interland.
Biogeografia: é o ramo da geografia física que explica a origem, as condições geográficas e a distribuição territorial das
plantas e animais. Ela permite-nos destacar as prioridades de aproveitamento racional da fauna e da flora e ainda apoiar a
definição dos princípios gerais e regionais relativos a sua defesa.
Fitogeografia (vegetação): é a ciência que estuda a distribuição geográfica da flora e a sua variação.
Tipos de vegetação Localização Aptidão
Estepe ou Matagal: com Nos regiões com climas tropical seco Aptidão alta e intermédia para
vegetação de 3 a 7 m e semi-árido, concretamente no Sul de o pastoreio.
Save e a sul de Tete.
Savanas (arbórea, arbustiva e Nas zonas com clima tropical húmido Aptidão alta e intermédia para
herbácea) a sua vegetação tem o pastoreio.
uma altura de 0,5 a 3m
vegetação natural do nosso país é constituída por diferentes tipos de formação vegetal resultante dos seguintes factores: o
clima (temperatura e humidade), factores edáficos (composição e natureza dos solos) o relevo, a latitude e o grau de
intervenção do homem.
Dentre as principais espécies florestais (118 espécies) com valor comercial existente no país merecem particular destaque
as seguites: pau rosa, pau preto, madeira de úmbila, sândalo, chanfuta, jambirre, tule, ébano, Inhamarra e umbana, estas
localizadas nas províncias do centro e norte do país.
Flora cultural: a maior parte destas espécies resultam do aproveitamento e melhoramento das espécies trazidas da Ásia,
Europa, América do Sul e Austrália a mais de V séculos pelos árabes e portugueses. As principais espécies culturais de
Moçambique são: cajueiro, mafurreira, milho, Mangueira, ocanho, chazeiro, algodão etc.
Zoogeografia: é a ciência que estuda a distribuição geográfica da fauna (conjunto de animais selvagens).
Os parques e reservas biológicas em Moçambique são áreas protegidas, interditas a qualquer tipo de utilização pública
incluindo a caça ou permitida num regime restrito.
Em Moçambique destaca-se 6 parques e 6 reservas biológicas ocupando actualmente uma área de 12,6% da superfície.
Tais parques e reservas são :
Parque nacional de Gorongosa: localiza-se na província de Sofala junto a Serra da Gorongosa, numa área de 530
0km2 e a mais importante zona de protecção com milhares de espécies faúnisticos dentre os quais se destacam: a pala-
pala, leões, zebra, elefantes, leopardos, búfalos, crocodilos hipopótamos, macacos, cágados etc.
Parque nacional do Bazaruto: localiza-se no arquipélago do bazaruto, na província de Inhambane com uma área de
1600km2. Destaca-se em especial os animais marinhos como por exemplo: dugongo, tartaruga marinha, corais etc.
Parque nacional de Zinave: localiza-se no distrito de Govuro, na província de Inhambane, ocupando uma área de
6000km2 e é importante para a protecção da natureza. São certas espécies características as seguintes: girafa, avestruz,
matagaiça etc.
Parque nacional de Banhine: localiza-se junto as margens do rio Changane na província de Gaza, com uma área de
7000km2. Neste parque predomina o avestruz, os antílopes, e outros herbívoros de tamanho médio.
Parque nacional das Quirimbas: na província de Cabo Delgado, com uma área de 7500km2.
Parque nacional de Limpopo: localiza-se na província de Gaza e tem uma área de 10000km2.
Reserva de Marromeu: localiza-se na parte norte da província de Sofala. Existem deste parque diversas espécies de
mamíferos mas o búfalo, e o nhacoso são os que existem em nº muito elevado.
Reserva do Niassa: situa-se na província de Niassa e ocupa uma área de 42200km2 As espécies típicas desta reserva são:
búfalo, zebra, cabrito cinzento, elefantes etc.
Reserva de Pomene: localiza-se na província de Inhambane e tem uma área de 200km2 . O dugongo, a tartaruga marinha,
e corais são animais predominantes desta reserva.
Reserva de Maputo: situa-se no distrito de Matutuine na província de Maputo com uma área de 700km2. É considerado
como um autêntico museu biológico. Possui ocasionalmente espécies como: mangul, Simango, Chango, porco do mato,
nhala, impala, elefante, ate o rinoceronte branco.
Recursos marinhos
A localização de Moçambique ao longo de uma costa com cerca de 2470km constitui um factor que lhe confere uma
riqueza, em recursos marinhos digna de registo por ex: magumba, anchoveta, carapau, sardinha, atuns, tubarões etc.
Excessiva exploração para fins comerciais (madeira e touros para as indústrias de mobiliário) e material de construção;
A pastagem excessiva.
Conservação
A conservação das florestas, pressupõe o uso regrado e sustentável deste recurso de maneira a evitar desastres ecológicos
como aqueles que gozam hoje o mundo por exemplo: mudanças climáticas, esgotamento de água, desertificação,
desaparecimento de certas espécies faunísticos, degradação e poluição dos solos, esgotamento do petróleo, gás etc.
UNIDADE 2: Geografia económica de Moçambique
Geografia económica: é o ramo da geografia que estuda os aspectos sócios económicos juntamente com as suas forças
produtivas. Por sx: a população, a agricultura e a pecuária, a indústria e o comercio, os transportes e vias de comunicação
e o turismo.
Geografia da população: é o ramo da geografia humana que estuda as diferenças territoriais da população no que diz
respeito a sua composição (etária, sexual, social e profissional), sistema territorial dos povoamentos e o seu
desenvolvimento.
Permite-nos conhecer o nº total de habitantes duma determinada região, a sua composição (etária, sexual, social e
profissional);
Facilita a implantação de infra-estruturas socio-económicos como escolas, hospitais, furos de água, estradas, postos de
empregos para além de planificar o uso racional de recursos naturais.
Variantes demográficos: são elementos notáveis e evolutivos que nos permite o estudo progressivo da população. São
eles: a natalidade, a fecundidade, a esperança de vida, a mortalidade e a migração.
Natalidade: é o número total de nascimentos vivos ocorridos num determinado lugar durante um ano civil.
Taxa de natalidade: é o nº total de nascimentos ou nados vivos por mil habitantes durante um ano civil. Ou seja:
TN= 1000
A partir de 1950-1997 a taxa de natalidade em Moçambique tem vindo a registar uma tendência decrescente. Contudo o
índice actual é ainda bastante elevado se comparar aos índices de alguns países de África.
O elevado índice de analfabetismo que dificulta a divulgação de certos métodos contraceptivos por ex: a pílula, o
uso de preservativo, o planeamento familiar, diafragma etc;
A cultura tradicional de ter muitos filhos como garantia da segurança social na velhice e como força de trabalho
no campo;
As crenças religiosas que proíbem a pratica de determinados actos (aborto, planeamento familiar, o uso de
preservativo etc)
A mudança de mentalidade;
Os casamentos tardios;
A melhoria do nível de vida e a consequente maior preocupação pela educação dos filhos;
A mortalidade em Moçambique
Taxa de mortalidade: é o nº total de óbitos por mil habitantes durante um ano. Ou seja:
TM= x1000
CN=N-M.
Taxa de crescimento natural: é a diferença existente entre a taxa de natalidade e a taxa de mortalidade. TCN=TN-TM.
Taxa de mortalidade infantil: é o número de óbitos de crianças com menos de um ano de idade por cada mil
nascimentos vivos num ano. Isto é:
No nosso país a taxa de mortalidade infantil é mais elevada nas zonas rurais do que nas zonas urbanas devido:
Em geral, a taxa de mortalidade em Moçambique tem vindo a registar uma redução gradual a partir de 1975 devido as
seguintes causas:
O termino da guerra;
A introdução de meios eficazes para combater as epidemias (antibióticos, anti-palúdicos, insecticidas, sulfamidos etc);
As grandes carências e deficiências alimentares (quantidade e qualidade), a frequência das epidemias e, o baixo nível
sanitário (ex: a precariedade das condições de higiene).
Fecundidade (fertilidade): é o nº real de filhos por cada mulher durante a sua vida ou seja: é o nº médio de filhos que
cada mulher tem durante o seu período fértil.
Taxa de fecundidade: é o número de nados vivos por mil mulheres com idades compreendidas entre os 15-49 anos,
durante um ano. Ou seja:
TF= NV x100%
A elevada taxa de fecundidade (cada mulher durante o seu período de fertilidade tem em media 6,2 filhos) em
Moçambique constitui uma das causas das elevadas taxas de natalidade a nível nacional.
Esperança de vida: é o número médio de anos que um individuo espera viver ao nascer.
A esperança de vida varia na razão inversa com a mortalidade pois quanto menor for a mortalidade numa região, maior
será a esperança de vida.
A esperança de vida no país tem um desnível muito grande comparada com a dos países desenvolvidos e de outros PVD,
pois no nosso país a esperança média de vida corresponde a 47 anos para mulheres e 45 anos para homens, enquanto que
nos países desenvolvidos é de 75 anos ou mais e noutros PVD corresponde a 55 anos.
Migração: é o deslocamento de pessoas ou grupos humanos que abandonando os seus lugares de origem procuram
instalar-se noutras regiões ou países.
Considera-se emigração quando é a saída da população de uma região para outra e imigração quando é a entrada da
população numa região ou país.
a)Causa naturais: por exemplo: os sismos violentos, as erupções vulcânicas, a fome, a desertificação, as epidemias, a
erosão, as cheias, as seca prolongadas etc.
b)Causas económicas: os salários baixos, as altas taxas de desemprego, a fraca assistência médica etc.
c)Causas politicas: a guerra, as perseguições politicas, as manifestações contra regimes políticos entre outros
conflitos.
d) Causas étnicas e religiosas: por exemplo: as diferenças culturais, a discriminação social e racial (apartheid) etc.
2.Causas atractivas: todas as melhores condições de vida por exemplo. Climas favoráveis, melhores salários, melhores
empregos, melhores serviços de saúde, de educação, de transporte e vias de comunicação etc.
Os movimentos migratórios provocam sempre alterações bastantes importantes quer nas zonas de partida assim como de
chegada. Tais consequências são:
Positivas Negativas
Redução da população;
Diminuição do crescimento
natural;
Zona de Demográficos Diminuição da pressão da Despovoamento;
origem ou população
Envelhecimento da
partida
população;
Diminuição de jovens;
Redução da fecundidade.
Surgimento de bairros de
latas,
Crescimento efectivo
Crescimento efectivo: é a soma do crescimento natural e saldo migratório. C.ef = CN+SM.
Actualmente a população de Moçambicana está a crescer a uma taxa de 1,3% por ano devido a melhoria da qualidade de
vida.
Êxodo rural: é a saída massiva de pessoas das áreas rurais para as áreas urbanas (cidades)
A falta de emprego,
Atracção psicológica exercida pelas melhores condições de vida nas cidades entre outros.
-Garantir infra-estruturas socio-económicas: vias de comunicação, melhores postos de saúde, fontes de água, melhores
escolas e uma habitação condigna.
Refugiado: é todo o individuo que temendo ser perseguido por motivos da raça, religião , nacionalidade, ou por causa
das suas opiniões politicas, abandona o país de origem da sua nacionalidade para fixar noutro país.
Deslocado: é todo o indivíduo que diante um perigo real (cheia, sismo, vulcões, guerra, conflitos sociais etc) tem de
abandonar a sua região de origem para instalar-se noutra região.
Estrutura da população
Permite-nos conhecer a proporção das classes em idade de fornecer trabalho e das classes que constituem encargos para o
estado e o resto da população (velhos e crianças);
Estrutura etária e sexual da população: é a distribuição da população em grupos ou faixas de idade e sexo.
Para representar a estrutura etária baseia-se por meio de um gráfico designado pirâmide etária.
Pirâmide etária: é um gráfico que representa a distribuição da população de uma dada região em faixas de idade e sexo.
Para construir uma pirâmide etária coloca-se os dados referentes ao sexo masculino á esquerda e os referentes ao sexo
feminino á direita dividindo por níveis etários de 0-4; 5-9, assim sucessivamente.
A pirâmide etária permite-nos conhecer muitos aspectos relacionados com o comportamento da população, relativamente
ao tipo da população, a esperança media de vida, população activa, influencia das guerras, migrações e epidemias.
Por favor deixar um espaço de 10 linhas para a construção da pirâmide etária da população moçambicana
É uma pirâmide constituída maioritariamente por população jovem isto é, tipicamente dos países subdesenvolvidos.
Possui uma base larga o que significa uma elevada taxa de natalidade e não muito alta a mortalidade infantil;
O topo é curto e estreito, sinonimo de que há poucos idosos, logo a esperança média de vida é reduzida;
A taxa do crescimento natural á muito alta o que implica mais gasto para o estado na área de educação, habitação
condigna, saúde, emprego etc;
NB:A partir da idade adulta há uma maior percentagem de mulheres (52%) em relação a homens (48%). Esta situação é
causada pelas seguintes razoes:
Estrutura sectorial da população: é a distribuição da população em sectores ou ramos de actividades económicas. Ela
subdivide-se em:
Sector primário: engloba toda a população que se dedica ás actividades extractivas ou de exploração da terra. Exemplo: a
agricultura, a caça, a silvicultura, a pesca etc.
Sector secundário: abrange toda a população que se dedica ás actividades de transformação de produtos. Por exemplo:
funcionários das indústrias transformadoras, de construção civil e obras públicas, da distribuição da água, energia etc.
Sector terciário: é constituída por população que nada produzem mas asseguram com o seu trabalho a existência de todos
sectores. Por exemplo: o comércio, transportes, educação, saúde, seguros bancas, profissões liberais (médicos, advogados
e engenheiros) entre outros.
a)População activa (grupos de 15-64 amos): é um conjunto de indivíduos que constituem mão-de-obra disponível para a
produção de bens.
b)População inactiva ou passiva: é a parte da população que não exerce nenhuma actividade remunerada. Por ex: as
crianças, os reformados, os que possuem incapacidade física ou mental, os velhos etc.
Chama-se população economicamente inactiva aquela que não contribuem em nada para o estado.
É muito difícil distinguir a população activa da população inactiva pois há pessoas que estão acima de 15 anos mas são
economicamente inactiva por outro lado há pessoas que estão acima dos 64 anos mas estão a fornecer as suas forças de
trabalho.
No nosso país o sector primário congrega a maior parte da população activa (mas de 70%) devido:
-Ao fraco nível de desenvolvimento das suas actividades por exemplo: a agricultura e a indústria;
Enquanto que nos países desenvolvidos a maior parte da população activa encontra-se no sector secundário e terciário.
Distribuição da população moçambicana é muito desigual porque existem áreas densamente povoadas e áreas menos
povoadas.
-A maior parte da população moçambicana concentram-se principalmente nas regiões de clima tropical húmido (com
temperaturas suaves e chuvas mas ou menos abundantes) sobretudo ao longo do litoral, nas regiões com solos férteis por
ex: ao longo das margens dos rios e lagos e nas regiões com aspectos morfológicos adequadas (planícies) por serem zonas
que permitem o desenvolvimento do organismo humano e a pratica de actividades como agricultura e pecuária etc. E
evitam as regiões de climas excessivamente quentes e secos por exemplo: região de Pafúri, e as regiões muito frias e
montanhosas.
Factores socio-económicos: as maiores concentrações populacionais situam-se nas regiões com subsolos ricos em
recursos minerais, nas regiões com melhores vias de comunicação e transporte, nas regiões com uma intensa actividade
industrial, comercial, pesqueira, turística entre outros. Exemplo: A na cidade de Maputo, da Beira, , de Quelimane, de
Nampula etc.
Factores políticos e históricos – culturais: nos locais onde se fez sentir a guerra dos 16 anos e de libertação nacional o
número de habitantes é muito reduzido em relação as áreas que foram mais pacíficos.
Províncias mais populosas de Moçambique
Província da Zambézia: com 3892854 habitantes, sendo a 2ª mais populosa. e 2ª mais extensa (105008km2).
-O desemprego;
-Saúde;
-Educação;
Causas:
Ritmos de crescimento demográfico acelerado;
A pobreza e;
As condições ambientais que afectam o nosso país (as secas, cheias, inundações, pragas etc)
Deficiente gestão de resíduos sólidos o que tem causado a poluição dos recursos hídricos;
Alto índice de desemprego o que resulta ondas de criminalidade, mendicidade, strss, perda de auto estima, marginalidade
etc;
Mudanças climáticas resultantes das actividade humanas ligadas á produção e consumo de alimentos.
Agricultura: é uma actividade essencialmente do meio rural que se dedica a produção de bens de consumo para a
população e matérias-primas para as indústrias. Tais bens e matérias-primas são de origem animal e vegetal.
Importância da agricultura
Fornece matérias-primas para as indústrias de produtos alimentares, que é fonte de emprego nas sociedades modernas;
É uma actividade que ocupa maior parte da população economicamente activa (PEA) - mais de 80% da população
moçambicana;
a)Clima: é um factor indispensável na produção agrícola, pois é através da temperatura e humidade (do ar e solo) que se
determina:
-A natureza e a qualidade do solo, a distribuição geográfica das espécies e o período do seu cultivo e de maturidade.
Assim a secura e o frio impõe limites naturais na pratica agrícola é o caso das regiões muito quentes ex: região de Pafuri.
c)Relevo: as terras baixas (planícies costeiras, vales dos rios e bacias hidrográficas) são intensivamente trabalhadas por
serem de fácil cultivo e por possuírem condições pedologicos e climáticas favoráveis. No entanto existem culturas que
devido as suas exigências ecológicas são cultivadas nos planaltos e montanhas por exemplo: cultivo de chá nas
montanhas de Chiré–Namúli.
d)Solos: devido as condições climáticas, a cobertura vegetal e a composição quimica, os solos mais adequados a cultura
alimentares assim como de rendimento localizam-se na zona norte e centro.
a)Factores sócio-culturais: explica se pela escolha de culturas para o cultivo em detrimento das outras nas diferentes
regiões do país (cereais, tubérculos ou hortas).
b)Factores económicos: condicionam a transformação da agricultura de subsistência para uma agricultura virada ao
mercado, onde a escolha de culturas passa a depender do mercado nacional e internacional .
c)Factores técnicos: os progressos tecnológicos e científicos permitem o aumento da produção e produtividade, a criação
de excedente e a melhoria da dieta alimentar das populações. Mas no nosso país, a maior parte da população (cerca de
80%) emprega técnicas e tecnologias ainda rudimentares resultando assim fraco rendimento, salvo apenas algumas
empresas nacionais ou multinacionais.
No período colonial a agricultura era administrada em grande parte pela burguesia colonial, a qual detinha as melhores
terras para o cultivo e cujo objectivo da produção era em grande parte para exportação e abastecimento da crescente
indústria local e regional. Cabia aos nativos as terras pouco férteis ou inférteis. Nesse período a agricultura seguia a
seguinte estrutura de produção:
Principais produtos: cafés, cacau, borracha, algodão, caju, sisal, banana e tabaco.
Após a Independência o nosso governo tomou algumas medidas importantes com vista a modificar a estrutura agrária
colonial a favor do povo moçambicano, tais medidas foram:
-Criação de machambas de povo, de cooperativas agrícolas de produção agro-pecuária e empresas estatais. É neste
período que a produção baixou.
-Nas machambas colectivas e cooperativas a produção baixou devido a inexperiência do trabalho em moldes colectivos;
-Nas machambas estatais a queda da produção deveu-se a inexperiência, incompetência técnica e de gestão das comissões
nomeadas pelo estado;
-Nas plantações (cana de açúcar, chá, algodão etc) o capital estrangeiro reduziu o investimento de manutenção e produção
das explorações.
Na actualidade: a agricultura contínua a ser principal actividade da economia do nosso país ocupando cerca de 80% da
população economicamente activa no sector familiar agricultura tradicional) e com características de um país em via de
desenvolvimento (dependência de factores naturais, empregue instrumentos e técnicas rudimentares, ocupação de
pequenas áreas e inférteis, sistema policultural e como consequência o rendimento é muito baixo. Os restantes 20%
situam-se no sector empresarial (agricultura moderna) com seguintes características: uso de instrumentos e técnicas
sofisticadas, sistema monocultural, mão-de- obra assalariado, um rendimento alto capaz de alimentar o mercado nacional
e internacional.
-Solo pedregoso;
Tipos de culturas
Culturas de subsistência ou alimentares: são culturas geralmente praticadas pelo sector familiar para a sua subsistência.
Culturas de rendimento ou de mercado: são culturas praticadas pelo sector empresarial visando o mercado consumidor.
-Fornece ao homem alimentos ricos em proteínas tais como: ovos, carne, leite e seus derivados (queijo e manteiga
etc);
É um precioso auxílio no trabalho agrícola em muitas regiões de agricultura tradicional dado ao fornecimento de
estrume e ajuda na lavoura.
Nas regiões com altitudes muito elevadas, e regiões tropicais quentes e muito húmidas a pecuária tem pouca importância
pelo facto de existir numerosas parasitas e doenças que dizimam o gado. Ex: a mosca tsé-tsé. Portanto, destacam-se três
no país regiões de criação de gado a saber:
a)Sul do Save;
b)Tete;
2.Factores socio-económicos
Religiosos: impedem a criação de certos animais á determinados povos. Ex: entre os muçulmanos não existe a criação de
suínos porque a religião lhes proíbe o consumo de carne de porco.
-As migrações;
Tanto no período colonial assim como hoje a pecuária está organizada em moldes empresariais á responsabilidade de
pequenos e grandes criadores de gado bem como em moldes campesino (sector familiar).
Apôs a independência nacional, assistiu-se um decréscimo de efectivos pecuários em resultado das seguintes
causas:
Suínos - Maputo.
Pesca
É uma pesca executada na base de instrumentos artesanais (redes, linhas, anzóis e embarcações de construção artesanal);
As embarcações são frágeis, pequenas, sem frigoríficos e em certos casos sem motor;
Salga-se e seca – se o peixe excedente, para evitar a sua deterioração e para que mas tarde ele passa ser consumido ou
vendido.
3.1 Na costa:
3.2 No interior:
E no lago Niassa.
Segundo a sua ordem de importância destacam-se: o camarão, lagosta, Gamba, caranguejo, lulas, e peixe.
A actividade pesqueira tem como principal problema a extinção em larga escala das espécies aquáticas que não resistem a
intensa intervenção do homem. Isso deve se a retirada nos oceanos em particular de uma quantidade de espécies marinhas
e outras em estado juvenil pondo em perigo o equilíbrio ecológico dos oceanos e mares.
Reduzir as cotas de pesca isto é, limite da quantidade das espécies marinhas recolhidas;
Imposto aos armadores pelas entidades oficiais do país;
Optar por uma legislação que imponha redes de pesca de malha mas larga para evitar a captura de exemplares ainda em
fase de crescimento.
Silvicultura.: é o acto de criar e desenvolver povoamentos florestais para a satisfação das necessidades do homem. Ou
seja:
Fornece combustível lenhoso (lenha e carvão) e materiais de construção (lacalacas, estacas etc) á população;
Fornece matérias-primas para as indústrias de mobiliário, de construção civil, de colas, papel, fraldas descartáveis etce;
Principais espécies florestais naturais ou nativas do nosso país: chafuta, umbila, sândalo, tule, panga-panga,
jambir, pau-rosa e pau-preto e predominam nas províncias de centro e norte do país devido ao elevado índice de
pluviosidade condicionado pelos climas tropical húmido e de altitude.
Principais espécies artificiais ou culturais no nosso país são: eucaliptos, casuarinas e pinheiros. Estas ocupam a maior
extensão nas províncias de Manica, Sofala (Dondo), Zambézia, Nampula, Cabo de Delgado, Niassa e Maputo (Namaacha,
Salamanga e Marracuene).
a)Criar e implementar leis que visam a protecção das espécies partindo das seguintes acções:
c)Incentivar o uso de energias alternativas como: a electricidade, e gás natural em substituição de lenha e carvão;
e)Desenvolver e promover acções que visam a recuperação da vegetação em áreas urbanas por meio de projectos de
plantio das árvores;
Industria: conceito
Industria: é o conjunto de processos ordenados e metódicas empregues pelo homem para transformar matérias-primas em
objectos úteis as suas necessidades.
Importância da indústria no contexto da economia nacional
-Cria prestigio a uma determinada região pois promove a criação de infra-estruturas múltiplas e o desenvolvimento de
outras actividades económicas ou seja: dinamiza o desenvolvimento económico do país.
-Garante o equilíbrio da balança de pagamento mediante o incremento da produtividade que eleva o produto nacional
bruto (PNB).
O nosso país, embora rico em recursos naturais, mas apresenta um fraco nível de desenvolvimento industrial em resultado
dos seguintes factores:
-Cria prestigio a uma determinada região pois promove a criação de infra-estruturas múltiplas e o desenvolvimento de
outras actividades económicas ou seja: dinamiza o desenvolvimento económico do país.
-Garante o equilíbrio da balança de pagamento mediante o incremento da produtividade que eleva o produto nacional
bruto (PNB).
Características gerais
Após a independência, o estado moçambicano reestruturou o sector industrial com vista a satisfazer as necessidades da
população, desligando-se do cordão umbilical que matinha com as potencias estrangeira o exemplo de Portugal. Assim
tomaram se as seguintes medidas:
1.Indústria extractiva: ocupa-se na extracção de minerais energéticos (gás natural, e carvão) de metais ferrosos e não
ferrosos, de minerais metálicos, pedras preciosas e semi-preciosas. Este sector da indústria é desenvolvido nas províncias
de Tete (bacia carbonífera de Moatize) Zambézia, Nampula, Cabo Delgado (Moantepuez), Niassa Manica, Sofala e
Maputo (Salamanga e Boane)
2.Indústria transformadora: é aquela que recebe a matéria-prima bruta ou semi-elaborada e transforma em produtos
semi-acabados ou acabados destinados a outras indústrias ou ao consumo final. É conhecida também como indústria
ligeira.
No nosso país, este sector teve início no século XIX e ocupa-se fundamentalmente no processamento de matérias-
primas para exportação e na produção de bens de uso e consumo como por exemplo: calçados, produtos
alimentares, bebidas etc.
2.1 Ramos da indústria ligeira
Indústria de calçado e outros artigos de vestuário: na província de Maputo, Sofala, Manica e Zambézia;
Indústria de descaroçamento de algodão e desfibramento de sisal: na província de Sofala, Cabo Delgado Niassa e
Inhambane.
2.2 Industria pesada ou de base: é aquela indústria que utiliza matéria-prima de grande volume e que fabrica produtos
pesados e volumosos. Está pouco representado no país e ocupa-se principalmente na produção siderúrgica, metalurgia
e de construção civil. Exemplo: o Mozal - expoente máximo da indústria pesada moçambicana.
Ramos da indústria pesada: indústria de produtos minerais não metálicos, a metalúrgica de base, de construção civil, de
pesca, a química e de materiais de construção.
A indústria transformadora encontra-se concentrada nas cidades densamente povoadas que são:
A actividade industrial é a principal responsável pela poluição do meio ambiente devido a libertação de enormes
quantidades de gases tóxicos (dióxido de carbono, enxofre, cloroflourbonatos etc), fumo e barulho provocando assim a
poluição do ar atmosférico, do solo, sonora e das águas dos rios, mares, oceanos e lagos.
-Anomalias nos seres vivos o exemplo de cegueira, cancro da pele, atrofia, destruição das defesas imunológicas dos
homens e envelhecimento precoce;
-Degradação e esgotamento dos recursos naturais;
-Implementar o reflorestamento, visto que as árvores absorvem grandes quantidades de dióxido de carbono reduzindo
assim o teor deste gás na troposfera;
-Instalar as indústrias mas poluentes nas regiões mas afastadas dos centros residenciais;
-Fomentar a educação ambiental de modo a permitir uma consciencialização ecológica rumo a sustentabilidade ambiental;
-Adoptar o princípio de 3R (reciclagem, redução e reutilização) tanto nos resíduos sólidos bem como nos diversos
recursos naturais;
-Instalar filtros especiais ou catalizadores para retenção de fumos e gases que poluem o meio ambiente;
-Optar por outras fontes de energia menos poluentes em substituição do carvão etc.
Transportes: é um conjunto de meios e vias de comunicação bem como dos diversos aspectos e instalações que
asseguram o seu normal funcionamento. Ou seja:
O transporte pressupõe:
Favorecem a dispersão geográfica das actividades económicas, permitindo que se implantem em regiões
economicamente deprimidas o que atenua os desequilíbrios socioeconómicos regionais.
a)Transportes primitivos: por ex: o homem e os animais que usam as suas forças.
d)Oleodutos e gasodutos.
a)Transportes fluviais;.
b)Transportes marítimas;
O sistema de transporte no nosso país é fraco sendo constituído maioritariamente por estradas terciárias, de terra
abatida (12%), intransitáveis em grande parte do ano e 15% são as revestidas ou asfaltadas (estradas principais)
As principais estradas ligam os principais centros urbanos estando quase todas localizadas ao longo do litoral.
São elas: estrada Maputo-Xai-Xai-Inhambane; Beira –Chimoio -Tete; Beira-Quelimade-Nampula; e Nampula-
Nacala.
As secundárias e terciárias distribuem se por todas as províncias mas com maior destaque nas províncias de
Zambézia, Sofala, Tete e Nampula.
Principais corredores
Corredor da Beira: é constituído pelo complexo ferro-portuário da Beira que estabelece a ligação entre o porto
da Beira e a vila de Machipande, Um sistema de pipeline (oleoduto) ligando o porto da Beira e o Zimbabué, e
duas linhas férreas e duas estradas principais.
Sua função: constitui a via mais rápida e económica de acesso para os países do interland (Zimbabué, Zâmbia e
Malawi) assim como para outros países como R. C. de Congo r Botswana.
No âmbito da SADC este corredor constitui a principal vai de comunicação do Malawi com o mercado mundial
bem como com outros países do interland.
Corredor de Maputo: é constituído pelo complexo ferro-portuario de Maputo e duas estradas principais
ligando Maputo ao Zimbabué e a África de Sul (auto estrada Maputo Withank).
Principais linhas-férreas
Caminhos-de-ferro de Moçambique-Sul (CFM-S): comporta o porto de Maputo e as linhas ferreas de
Limpopo ou Chicualacuala, de Ressano Garcia e Goba, ligando Zimbabué, RSA e Suazilândia respectivamente.
Principais portos
Porto de influencia regional: porto de Maputo, da Beira (em Sofala) e de Nacala (em Nampula) servem o
nosso país e países vizinhos pois asseguram o manuseamento das suas cargas de importação e exportação.
Porto de influencia local: porto de Inhambane, Chinde, Quelimane, Macuze, e Pebane (Zambézia), Moma,
Angoche, e Lumba (Nampula), Pimba e Mocimboa da Praia.
Principais aeroportos
Seis aeroportos internacionais: Maputo / Mavalane, Beira, Nampula, Chinagodze (Tete), Vilaculos e Pemba.
Nove aeródromos secundários: Inhaca, Bilene, Inhambane, Songo, Angoche, Lumbo, Mocimboa da praia,
Chimoio e Ponta de Ouro.
Telecomunicações em Moçambique
O nosso país possui actualmente uma rede fixa, duas redes móveis e Internet.
Poluição sonora: deve-se ao rumor de certos motores de automóveis exemplo de motor de helicóptero, avião
etc.
Outros problemas:
-Elevado índice de acidentes e mortes ocasionados pelo desrespeito das normas e leis de transito, excesso de
velocidade e não comprimento da lotação estabelecida principalmente os transportes semi-colectivos de
passageiros vulgo chapas.
Comércio
Comércio: é o fluxo de bens dos produtores para consumidores directo ou indirectamente em troca de um valor
monetário ou de um outro bem, ou seja:
É toda a troca de bens de serviços ou valores que reflicta a decisão e o desejo de uma parte de adquirir ou
comprar algo e da outra parte em ceder ou vender.
Produto interno bruto: é a soma dos valores de todos os bens e serviços produzidos num pais qualquer que
seja a nacionalidade da empresa que os produz.
PIB per capita: é o valor médio dos bens ou serviços produtos por cada indivíduo.
Produto nacional bruto: é a soma dos valores de todos os bens e serviços produzidos pelas empresas nacionais
de determinado pais onde quer que elas se encontram instalado.
Balança comercial: é a diferença entre o valor das importações e o valor das exportações.
Balança de Pagamento: é a soma algébrica das trocas comerciais de serviços, e de capitais realizados por um
país com o resto do mundo.
Constitui uma fonte de emprego e como consequência o melhoramento das condições de vida da
população.
A actividade comercial entre os povos de Moçambique e bastante antiga, tendo ganhado o maior impulso com a
chegada de comerciantes Asiáticos Árabes e Indianos e mas tarde dos Europeus na costa moçambicana cujo o
objectivo era garantir a troca de produtos agrícolas com bens de consumo industrializados estabelecendo assim
a ligação entre o meio rural e urbano.
Após a independência nacional assistiu se uma desintegração quase completa na rede comercial (crise na
comercialização) o que levou o estado a criar a Empresa Estatal de Comercialização Agrícola (AGRICOM)
para a intervenção directa a nível dos campos agrícolas no processo de comercialização.
Assim foi papel do estado a definir a politica de preços de produtos e investir em infra estruturas físicas como
armazéns como forma de garantir reservas alimentares estratégicas.
Com o PRE (programa de reabilitação económica) cresceu bastante a participação do sector privado na
comercialização graças ao apoio da assistência prestadas por instituições financeiras e organizações não
governamentais (ONG), contudo o pais não é auto-suficiente devido a:
Comércio externo
Na área do comércio externo, o nosso pais representa nos últimos anos uma balança comercial deficitária
(negativa) pois as receitas das exportações não cobrem mais de 30٪ das importações, isto é, o valor das
importações é maior do que o valor das exportações, portanto, compra se mas do que se vende.
Energia eléctrica, algodão, açúcar, madeira, camarão, peixes e crustáceos, tabaco, chá, copra, castanha e
amêndoa de caju, citrino e carvão.
Africa do Sul ;
Portugal e Suécia ;
Japão e China ;
Zimbabué ;
Franca e Índia.
NB: As importações são principalmente constituídos por: bens de consumo, matérias primas (produtos químicos
e metálicos, petróleo e cereais) e bens de equipamentos.
Turismo em Moçambique
Turista: é toda a pessoa sem a distinção de sexo, raça língua ou região, que ingressa no território de uma
localidade diferente daquela em que tem residência habitual e nela permaneça pelo menos um prazo de 24 horas
e o máximo de 6 meses no decorrer de um ano com a finalidade de recreio, desporto, estudos, negócios etc.
Importância socio-económica do turismo
Beleza da paisagem natural, numerosas praias, ilhas, lagos e lagoas de toda a costa, as parques e reservas
nacionais, os lugares históricos, monumentos, grandes empreendimentos, clima favorável, pesca
desportiva e caça, e a população acolhedora e pacifica.
Exemplo: na província de Inhambane: oferece ao turista o parque de Zinave; as belas praias de Závora, tofo e
Barra; as bonitas e atractivas lagoas em Zavala, Inharime, Pomene e Vilaculos; e o arquipélago de Bazaruto.
Tipos de turismo
Turismo balnear: é a actividade associada a exploração de áreas do litoral, por exemplo: as praias.
Turismo religioso: é uma actividade turística associada a áreas do interesse religioso exemplo: visitas a templos,
a santuários as peregrinações nossa senhora de Fátima Namaacha.
Turismo cinegético: é o conjunto de actividades turísticas relacionadas com a caca, fotografias, filmagem e
contemplação de animais bravios.
Turismo recreativo: é o conjunto de actividades desportivas desenvolvidas pelos turistas nos seus tempos de
ferias com objectivo de descansar, e de quebrar a rotina do dia a dia.
Turismo ambiental orienta se para actividades em áreas remotas do interesse paisagístico com o objectivo de
preservar o meio ambiente e a promoção do bem estar da comunidades locais. É também designado por turismo
ecológico ou ecoturismo.
Para alem desses tipos, destaca se também o turismo cultural, urbano, de montanha (exploração de áreas
montanhosas), e étnico.
Impacto do turismo
A presença de turistas numa dada região tem causado o surgimento da prostituição, roubo, criminalidade e
outras formas de mortalidade.
Impacto social: o turismo ajuda a estimular o interesse dos habitantes pela sua própria cultura, suas tradições,
costumes e património histórico exemplo a gastronomia, o artesanato, festivais etc.
Impacto económico: Fluxo de moeda convertível, criação de actividades secundárias de apoio como lojas de
material de pesca, mergulho, posto de saúde, artesanato, e mas emprego.
Graves problema de erosão em resultado da circulação de viaturas ao longo das praias, e da retirada das areias
para a construção ;
Despejo indiscriminado de lixo e como consequência perda de estética da área, proliferação de doenças e
poluição das aguas ;
Trafico ilegal de espécies protegidas o que contribui para a eliminação de espécies raras como e o caso de chita,
girafa etc.
África Austral: é uma região do continente africano geograficamente situada a sul do equador, ocupando uma
área de 5 982 867 km2 com uma população de 117 432 800 habitantes.
Limites
Relevo
A actual configuração geomorfologica (relevo) da África Austral dispõe-se em escadaria do interior para o
litoral, distinguindo-se três formas principais que são:
Planícies (0-200 m): cobrem o litoral, sendo mais larga no sul de Moçambique e mais estreita na RSA e está
representada ainda ao longo dos vales dos rios Zambeze por exemplo;
Planaltos (200-1000m): constituem a principal forma de relevo da África Austral, encontrando-se mais
representado nos países do interior e do oeste.
Montanhas (1000m e mais): estão agrupados em cadeias isoladas em destaque para a de Drankesberg que se
situa na África do Sul e Lesotho.
Clima
A África Austral localiza-se na zona intertropical e temperada do sul, apresentando portanto climas quentes
caracterizados por temperaturas superiores a 20ºc e duas estações do ano, dependente de factores como: altitude,
continentalidade, correntes marítimas (quente de canal de Moçambique e fria de Benguela), altas pressões
subtropicais, massas de ar de origem polar, convergência intertropical e ventos aliseos.
Principais lagos
Lago Niassa, Chiuta, Amaramba, e Chirua. E os lagos artificiais são Kariba e Cahora Bassa
Países……………………………………………………….Língua oficial
A África do Sul……………………………………………..Inglês
Botswana…………………………………………………...Inglês
Lesotho……………………………………………………..Inglês
Malawi……………………………………………………...Inglês
Madagáscar…………………………………………………Francês
Moçambique e Angola…………………………………....Português
Zâmbia e Zimbabwe………………………………………Inglês
Suazilândia…….………………………………………….Inglês
Namíbia……………………………………………………Inglês
Maurícias………………………………………………….Inglês
A SADC tem como origem os países da linha da frente, criada em 1975 e formada por Angola, Moçambique,
Tanzânia, Zâmbia e Botswana com objectivos quase exclusivamente políticos e militares tais como: libertar a
região de regimes minoritários, de situações coloniais, isolar internacionalmente o regime de apartheid e evitar
possíveis alianças políticas e económicas da Africa do Sul com alguns países da região.
Posteriormente em 1 de Abril de 1980, em Lusaka (Zâmbia), cria-se a SADCC (conferencia coordenadora para
o desenvolvimento da Africa Austral), constituída por noves países dos quais destacamos: Angola,
Moçambique, Tanzânia, Zâmbia, Botswana, Malawi, Zimbabwe, Suazilândia e Lesotho, cujo o principal
objectivo foi unir esforços e realizar projectos de desenvolvimento que permitissem aos países-membros reduzir
a sua dependência económica em geral , e particularmente em relação a África do Sul.
Em 17 de Agosto de 1992, em Windoek, capital de Namíbia, cria-se a SADC (Comunidade para o
desenvolvimento da Africa Austral), em substituição da SADCC. Neste período aderiram mas cinco países tais
como: Madagáscar, Maurícias, Africa do Sul, R.D. do Congo, Seychelles e Namíbia, passando actualmente a
ser composta por 15 países, com a sede em Gaborone (Botswana).
Objectivos da SADC
Desenvolver o comércio regional entre os países membros como meio de obtenção de benefícios das
actividades ordenadas na produção;
Constituição de uma região economicamente integrada culminando com o calendário oficial numa união
monetária, ( uma única moeda em 2018).
Moçambique: gás natural, carvão alumínio, camarão, açúcar, copra, castanha de caju, algodão.
Namíbia: diamante, urânio, peixe e carne.
Lesotho: la.
Zâmbia: cobre.
Pais Área
Zâmbia Mineração
Namíbia Pesca