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Faculdade de Engenharia
Geologia de Moçambique
RESOLUCAO DE FICHA DE GM
Discentes:
Pemba, 2024
1. Explique qual é a influência Geológica e Tectónica da falha Sanângoé.
R: Granito de Furancungo: são rochas tipicamente não magnéticas, nas cartas radiométricas, o
granito mostra assinaturas positivas claras de K e U, com Th a se encontrar menos presente. E
principalmente composto por granito biotitico porfiritico típico, cinzento roseado, de grão
grosseiro, comumente rico em fenocristais de feldspato potássico. Os granitos de Furancungo, com
uma datação convencional U/Pb sobre zircão forneceu uma idade de 1041+-4 M.a.
Os granitos de Macanga são caraterizados por apresentarem uma assinatura radiométrica elevada
em Th-U-K, são granitos bastantes maciços, com cor rosea e cinzenta clara e apresenta grão medio.
Aos zircões do granito de Macanga fornecem uma idade magnética entre 350 e 659 M.a.
4. As diferenças entre o Grupo de Rushinga e o Grupo de Gairezi.
R: Esses dois grupos estão integrados na cadeia de irumide tendo origem em bacias possivelmente
do tipo interarcos na bordadura dos cratões. Quanto a datação, Pinna et al. (1986) considera o
grupo de Gairrezi como equivalente lateral do grupo de Rushinga. o grupo de Rushinga subdivide-
se em monte pitão e rio Embuca. Estes grupos é constituído por gneisses e migmatitos bandados,
associados a quartzitos feldspáticos, meta-arcoses e calcários cristalinos. Esta associação litológica
confunde-se mais para sul com a do grupo de Gairezi. O grupo de Rushinga apresenta uma
deformação completa, onde sobressaiam as dobras deitadas. Quer o grupo se Rushinga, quer o de
Gairezi afloram a sul e a norte da Zâmbia, onde são agrupados no supergrupo de Muva. As
principais diferenças relevam-se no monte Pitão que é constituído por Anfibolito bandado, Gneisse
calco-silicato, mármore inferior, biotite gnaisse, mármore superior e quartzito superior.
R: O complexo de Nampula inclui todas as rochas a sul do Lúrio pois estas são todas da mesma
idade (meso proterozoico), apresentam mesmo tipo de estruturas deformacinais resultantes do
retrabalhamento Pan-Africano e por serem rochas do mesmo grau de metamorfismo, ou seja, essas
rochas resultaram do mesmo processo, isto e, do retrabalhamento e deposição de sedimentos pan-
africanos sucedidos por dobramento, metamorfismo e intrusões magmáticas durante o ciclo Pan-
Africano.
R: A semelhança entre o alto Benfica e o grupo de Angónia esta no facto de estes terem sido
formados pela orogenia Pan-Africana.
Complexo de Mavonde
Grupo de Munhimga
8. Qual a relação entre os limites geográficos da nova unidade com as antigas unidades?
R: A relação entre os limites geográficos das novas unidades comas antigas unidades, porem não
houve nenhuma alteração na carta geológica de 1987 assim como a de 2008, no entanto o grupo
de manica sofreu uma restrição para dar lugar a novas unidades mencionadas no número anterior.
R: A grande diferença entre esse complexo reside no tipo de litologias que cada um apresenta.
O complexo Mavonde é ígneo, constituído por granitoides caracterizados por composição granítica
e tonalitica, ganisses máficos e metagabros são tipo de rochas subordinadas. Os granitoides
apresentam geralmente cor cinza e possuem granulação bastante fina a média, sendo variavelmente
foliadas e gradando localmente a rochas porfiréticas.
10. Mencione as unidades que desapareceram na Carta Geológica de 1987 e explique porquê.
Macossa: pertence ao proterozoico médio e este grupo faz parte do Complexo de Barué e é
intrudido por rochas plutónicas de várias composições. Maioritariamente as rochas de Macossa
são de origem supracrustal e incluem sequências originadas numa fácies marinha pouco profunda.
É caracterizado por rochas sedimentares do Paleozoico e rochas ígneas, principalmente granitos,
que são encontradas na região de Macossa, em Moçambique. As rochas sedimentares incluem
calcários, siltitos, argilitos e arenitos, enquanto as rochas ígneas incluem granitos, sienitos e
dioritos
No complexo Barué distinguiram várias unidades lito-estratigráficas nesse complexo que não
podem ser identificadas como entidades separadas nas imagens de satélite e mapa geofísicos.
Como consequências, estas subunidades não foram mantidas no complexo de Barué recém
definido.
A parte norte do antigo Barué, ao sul de tete é composta por litologias que estão em contraste
com os outros, particularmente, a suite de guro Neoproterozoico desta parte de Moçambique não
continua para o sul do presente grupo Mtambo e, assim, o que implica uma ruptura em geologia,
particularmente visível nos dados radiométricos.
O antigo Complexo de Báruè era caracterizado por uma série de unidades lito estratigráficas de
idade proterozoica, nomeadamente o grupo Nhamatanda, grupo Mdzure, grupo Changara, grupo
Canxixe e grupo Mtambo. incluindo granitos, gnaisses, xistos, quartzitos e metabasaltos.
O novo Complexo de Báruè inclui uma série de unidades lito estratigráficas mais detalhadas e
uma melhor definição das antigas, incluindo a subdivisão de algumas unidades em subunidades
mais detalhadas em que o complexo de Barué foi dividida em dois blocos principais, cada um com
suas próprias características. O bloco norte do grande complexo Barué e agora designado como o
grupo de Mtambo, enquanto o bloco sul compõe o recém complexo Barué redefinido e reduzido,
e subdividido em grupo Macossa e grupo Chimoio. O novo complexo também apresenta uma
distribuição espacial diferente das rochas, com a identificação de novas unidades lito
estratigráficas e a revisão da posição e extensão de algumas unidades previamente identificadas.
13. Mencione as razões que levaram a reinterpretação de geologia de Moçambique em 3
grandes terrenos.
14. Quais as grandes diferenças entre os litotipos ao Norte de Lúrio e ao Sul do mesmo.
A sul do Lúrio é constituído por: Gnaisse biotite bandado, migmatito (P2NMgmc), Quartzo-
feldspato gnaisse (P2NMam); Gnaisse metapelitico, migmatito (P2NMpt), Granada-silimanite e
mica gnaisse (P2NMgs), Gnaissita anortita (P2NMan), Gnaisse Rpala (P2NMmd), Gnaisse
leucogranito (P2NMlc), Gnaisse granítica diatexitica, migmatita (P2NMgg).
15. Fale da Geologia económica do proterozoico moçambicano.
16 e 17 são repetição.
REFERENCIA BIBLIOGRAFICAS
Afonso, R. S., Ferra, M., & Marques, J. M. (1998). A Evolucao Geiologica de Mocambique.
Portugal-Lisboa : Instituto de Investigacao Cientifica tropical-Lisoa & Direcao Nacional
de Geoologia- Maputo.
GTK CONSORTIUM . (2006). Notícia Explicativa / Map Explanation Tome / Volume 2. Maputo:
National Directorate Of Geology & Ministry Of Mineral Resources.