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Depósitos de skarn

Em termos de ambientes tecnoticos:

 W, Mo e Sn mostram preferencias por configurações intracontinentais,


 Cobre, ouro, ferro e zinco em contextos de associações com ambientes de arcos
magmáticos
Imagem: Ambientes Tectônicos idealizados de depósitos de skarns.

O COMPORTAMENTO DOS SKARNS VARIA EM FUNÇÃO DA


PROFUNDIDADE
A profundidade controla o tamanho e a geometria dos skarns e o estilo de alteração;

Em MAIORES PROFUNDIDADES, tendem a ser:

 PARALELO ao contato com o corpo intrusivo;


 Usualmente com largura estreita e maior comprimento vertical;
 Tende a ser afetado por deformação dúctil;

Em MENORES PROFUNDIDADES (APICAIS)

 Tendem a ser afetados por uma deformação mais rúptil, com fraturamentos e
falhamentos;
 Apresentam grande influência das alterações retrogradas

UMA PRIMEIRA VISÃO SOBRE OS TIPOS DE DEPÓSITOS DE SKARN


Depósitos de Skarns mineralizados em Ferro, podem ser de dois tipos, dependendo da rochas
hospedeiras:

1. Ferro Cálcico: associados a mármores cálcicos (normalmente contém granadas)


2. Ferro Magnesiano: associados a mármores magnesianos (quase não tem granada,
dominados por forsterita, calcita, etc)
Os depósitos de Skarns Mineralizados em W, Cu, Zn-Pb, Mo, Sn e Au são predominantemente
associados à mármores cálcicos

CARACTERISTICAS DOS DIFERENTES TIPOS DE DEPÓSITOS DE SKARNS


 Zn Skarns: associados a magmas oxididados e costumam apresentar minerais de Fe e
Mn
 Mo-Skarns: ocorrem associados a magmas oxidados com intensa assimilação crustal
 Sn-Skarns: Ocorrem associados a plutons evoluídos, Tipo S reduzidos, com alto
conteúdo de SiO2 e com intensa assimilação crustal, comumente relacionados a
greisens.
 Fe-Skarns: Enriquecimento geoquímico em Mg, Ni, V, Sc, empobrecimento em álcalis e
Si, razão Rb/Sr<1, tem a magnetita como mineral minério, maior proporção de
endoskarn do que exoskarn. Na zona de transição, em contato com o mármore
calcítico, desenvolvem-se os sulfetos e zonações entre eles.
 Cu-Skarns: Associados ao sistema pórfiro, associação de margem continental ativa,
arco de ilha ou continental, afinidade com magmas calci-alcalinos, oxidados (série
magnetita) e tipo I, alojados em profundidades mais rasas.

A coloração e composição da granada varia de acordo com a distância do corpo


intrusivo, as granadas mais próximas ao corpo intrusivo são maiores, e de colorações
mais intensas- escuras (geralmente associadas à variedade andradita), na zona
próxima ao contato (mais distante do corpo) granada mais esverdeada de composição
grossularítica.

A primeira fase relacionada ao processo de skarnitização, hornfels (metamorfismo


isoquimico), com o processo de metassomatismo, os fluidos são adicionados às rochas
hospedeiras, logo, as primeiras fases inciais associadas a rochas hospedeira, são
compostas inicialmente por sílica (wollastonita), depois infiltração de ferro (+mg) que
gera os piroxênios, posteriormente o alumínio e ferro, as granadas são o produto da
fase final progradante. A T aumenta da esquerda pra direita. As mineralizações são
predominantes no exoskarn.

COMPARATIVO ENTRE DEPÓSITOS DE SKARN COM FERRO E SKARNS COM FERRO E COBRE (Xie
et al. 2015)

Somente Fe: associados a uma influência de crosta continental


Fe e Cu: associados a rochas com maior influencia mantélica (depósitos de arcos)

 W-Mo Skarns: Associam-se a corpos batolíticos alojados em ambientes de crosta


continental espessada; Os granitos são do Tipo I, cálci-alcalinos, reduzidos,
metaluminosos a fracamente peraluminosos, e mostram evidencias de contaminação
crustal, com razões Sr-Sr em torno de 0,710.
 Au- Skarn: Composição varia de acordo com o grau de oxidação.
 Skarns de ouro reduzidos: Associados a rochas clásticas ao invés de
carbonáticas, dioritos e granodioritos com ilmenita são as intrusivas
associadas, baixa razão granada cpx;
 Skarn de ouro oxidados:

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