Você está na página 1de 24

MFI-PBS

Descrição técnica

Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento


Versão. 1.0
Data: 27/jun/2007
Descrições Técnicas 1/23
Descrições Técnicas do MFI-PBS.doc LAS, 26/06/2007

ÍNDICE:
ÍNDICE: ..................................................................................................................................................................................................... 1
ÍNDICE DE FIGURAS:............................................................................................................................................................................. 2
ÍNDICE DE TABELAS: ............................................................................................................................................................................ 3
1. Introdução: ........................................................................................................................................................................................ 4
1.1. Sistema Citrino: ............................................................................................................................................................................ 4
2. Profibus DPV0: ................................................................................................................................................................................. 5
3. Descrição Técnica do MFI-PBS: ....................................................................................................................................................... 6
4. Configuração do MFI-PBS:............................................................................................................................................................... 7
5. Parametrização do MFI-PBS: .......................................................................................................................................................... 10
5.1. Exemplo utilizando o Sycon: ...................................................................................................................................................... 10
5.2. Parâmetros da interface MFI-PBS: ............................................................................................................................................. 14
5.2.1. Operation Mode: ..................................................................................................................................................................... 14
5.2.2. Diagnostic Information: .......................................................................................................................................................... 15
6. Diagnóstico do MFI-PBS: ............................................................................................................................................................... 16
6.1. Diagnóstico profibus: .................................................................................................................................................................. 16
6.2. Diagnósticos gerados pela interface MFI-PBS:.......................................................................................................................... 16
7. Leds do MFI-PBS: .......................................................................................................................................................................... 22
Descrições Técnicas 2/23
Descrições Técnicas do MFI-PBS.doc LAS, 26/06/2007

ÍNDICE DE FIGURAS:
Figura 1.1.1 – Sistema Citrino ................................................................................................................................................................... 4
Figura 2.1 – Exemplo de arquitetura Profibus ........................................................................................................................................... 5
Figura 5.1.1 – Exemplo de configuração e parametrização no Sycon (definindo Master) ....................................................................... 11
Figura 5.1.2 – Exemplo de configuração e parametrização no Sycon (instalando GSD) ......................................................................... 12
Figura 5.1.3 – Exemplo de configuração e parametrização no Sycon (definindo slave).......................................................................... 12
Figura 5.1.4 – Exemplo de configuração e parametrização no Sycon (ícone do slave) ........................................................................... 13
Figura 5.1.5 – Exemplo de configuração e parametrização no Sycon (configuração) ............................................................................. 13
Figura 5.1.6 – Exemplo de configuração e parametrização no Sycon (parametrização) .......................................................................... 14
Figura 6.1.1 – Diagrama de blocos dos dados do diagnóstico profibus ................................................................................................... 16
Figura 6.2.1 – Representação do cabeçalho do diagnóstico relacionado ao sistema ................................................................................ 16
Figura 6.2.2 – Representação do byte 1 do diagnóstico relacionado ao sistema ...................................................................................... 17
Figura 6.2.3 – Representação dos bytes 2 e 3 do diagnóstico relacionado ao sistema ............................................................................. 18
Figura 6.2.4 – Representação dos bytes 4 e 5 do diagnóstico relacionado ao sistema ............................................................................. 18
Figura 6.2.5 – Representação dos bytes 6 e 7 do diagnóstico relacionado ao sistema ............................................................................. 19
Figura 6.2.6 – Representação dos bytes 8 e 9 do diagnóstico relacionado ao sistema ............................................................................. 19
Figura 6.2.7 – Representação do cabeçalho do diagnóstico relacionado ao módulo (slot) ...................................................................... 20
Figura 6.2.8 – Representação dos bytes após o cabeçalho do diagnóstico relacionado ao módulo (slot) ................................................ 20
Figura 6.2.9 – Representação dos dados do diagnóstico relacionado ao canal do módulo ...................................................................... 21
Descrições Técnicas 3/23
Descrições Técnicas do MFI-PBS.doc LAS, 26/06/2007

ÍNDICE DE TABELAS:
Tabela 3.1 – Descrição técnica do módulo MFI-PBS ................................................................................................................................ 6
Tabela 4.1 – Quantidade de bytes dos módulos de E/S do Citrino ............................................................................................................ 7
Tabela 4.2 – Quantidade de bytes máxima do módulo MFI-PBS .............................................................................................................. 7
Tabela 4.3 – Verificação dos limites de dados do MFI-PBS para o exemplo 1 ......................................................................................... 8
Tabela 4.4 – Verificação dos limites de dados do MFI-PBS para o exemplo 2 ......................................................................................... 8
Tabela 4.5 – Verificação dos limites de dados do MFI-PBS para o exemplo 3 ......................................................................................... 9
Tabela 4.6 – Configuração das bases do exemplo da Figura 2.1 ............................................................................................................... 9
Tabela 5.1.1 – Exemplo de configuração ................................................................................................................................................. 10
Tabela 6.2.1 – Diagnóstico relacionado ao sistema ................................................................................................................................. 17
Tabela 7.1 – Significado dos leds de diagnóstico .................................................................................................................................... 22
Tabela 7.2 – Significado dos leds PB ST e FB Err .................................................................................................................................. 23
Tabela 7.3 – Leds do MFI-PBS quando a comunicação está OK ............................................................................................................ 23
Descrições Técnicas 4/23
Descrições Técnicas do MFI-PBS.doc LAS, 26/06/2007

1. Introdução:
O objetivo é definir o módulo de interface profibus escravo para o sistema Citrino.

O módulo MFI-PBS (Module Fieldbus Interface – Profibus Slave) é um módulo que tem o objetivo de dar
conexão remota dos módulos de E/S (por exemplo, M16AI-IV, M32DO-TR) no protocolo. Ou seja, um mestre
profibus de qualquer fabricante (Allen Bradley, Siemens, GE) poderá se comunicar com os módulos de E/S da
Fertron.
Nos próximos itens serão abordadas descrições técnicas, como devem ser feitas a instalação, configuração e
parametrização do módulo MFI-PBS e por fim explicar o diagnóstico e os leds.

1.1. Sistema Citrino:


O Sistema Citrino é a mais nova família de CLPs (Controladores Lógicos Programáveis) da Fertron. Este
sistema é baseado por CPUs, Módulos de entradas e saídas digitais e analógicas, módulos de interfaces de rede de
campo (fieldbus) e módulos de fontes.
Portanto o sistema Citrino tem a capacidade de automatizar vários tipos de aplicações distintas dando
bastante flexibilidade.
O módulo MCPU-1 é um módulo que tem alta capacidade de processamento e de memória. Ele contém 20
MBytes de memória e a CPU trabalha numa freqüência de 500MHz.
Os módulos de entrada e saída (E/S) digitais e analógicas podem ser compostos de vários módulos distintos,
como por exemplo M16AO-IV (módulo com 16 saídas analógicas), M32DI-24V (módulo de 32 entradas digitais com
acionamento em 24 Volts).
O módulo de interface de rede, é um módulo que pode conter um protocolo específico para controle. O MFI-
PBS é um módulo de interface de rede profibus escravo. Este módulo propicia uma conectividade para os módulos de
entradas e saídas digitais e analógicas do Citrino em um protocolo padrão. Desta maneira, é possível utilizar os
módulos de E/S com outros tipos de CPUs de outros fabricantes que contenham um módulo Mestre no protocolo
profibus.

[FFC1] Comentário: Faltou a figura…


Figura 1.1.1 – Sistema Citrino
Descrições Técnicas 5/23
Descrições Técnicas do MFI-PBS.doc LAS, 26/06/2007

2. Profibus DPV0:
Como já foi dito anteriormente, o módulo de interface de rede de campo Profibus MFI-PBS, é um módulo
escravo que propicia uma conectividade para os módulos de E/S digitais e analógicas do Citrino em um protocolo
padrão. Desta maneira, é possível utilizar os módulos de E/S com outros tipos de CPUs de outros fabricantes que
contenham um módulo Mestre no protocolo profibus.
Na Figura 2.1 abaixo, tem um exemplo de configuração utilizando o módulo mestre MFI-PBM com o módulo
escravo MFI-PBS. Como pode-se observar, é possível fazer até dois segmentos de módulos de E/S por escravo
profibus DP. Neste exemplo foi colocado no segmento 0 (zero) 4 módulos M16AI-IV e 4 módulos M32DI-24V. No
segmento 1, foi colado 2 módulos M32DI-24V, 4 módulos M16AO-IV e dois módulos M32DO-TR. Neste exemplo foi
colocada a capacidade máxima de dados do MFI-PBS no profibus (152 bytes entrada e 136 bytes de saída).

Figura 2.1 – Exemplo de arquitetura Profibus

O módulo MFI-PBS atende aos comandos do protocolo profibus DPV0. Como pode ser observado na Figura
2.1, a rede profibus pode trabalhar em uma taxa máxima de transmissão de 12 Mbits e o protocolo interno FBUS
trabalha em uma taxa fixa de 8Mbits. Desta maneira, o sistema Citrino poderá ter uma alta taxa de atualização de
variáveis de processo.
Descrições Técnicas 6/23
Descrições Técnicas do MFI-PBS.doc LAS, 26/06/2007

3. Descrição Técnica do MFI-PBS:


Abaixo estão relacionadas as características do módulo MFI-PBS:

Número máximo de módulos 16


Número máximo de segmentos 2
Número máximo de pontos de E/S 512
digitais
Capacidade maxima de dados de 152 bytes
entrada
Capacidade maxima de dados de 136 Bytes
saída
Definição dos pinos do conector 1 (NC) 6 (+5V-Bus)
profibus (DB9) 2 (NC) 7 (NC)
3 (B-Line) 8 (A-Line)
4 (RTS) 9 (NC)
5 (GND-Bus)
Tensão de alimentação 5,2Vdc (±3%) passado via MPS-1
Troca a quente Sim
Leds de Indicação PWR, FAIL, PB ST, FB Err, AT, AS, PB On, PB Err e PB Off
Consumo máximo 400 mA
Calibração Não necessária
Baudrate Detecção automática de 9,6Kbps até 12Mbps
Troca a quente dos módulos E/S Sim
Isolação
entre sistema e comunicação 2 KV/min
entre sistema e PE 1 KV/min
Temperatura de operação 0 ºC a 50 ºC
Base BMFI-PBS

Tabela 3.1 – Descrição técnica do módulo MFI-PBS

A interface de rede de campo MFI-PBS pode se comunicar com qualquer mestre profibus que atenda a
norma EN 50170. O módulo MFI-PBS é configurado e parametrizado pelo mestre através de seu software
configurador. Por exemplo, deve-se utilizar o configurador ProSoft da Allen-Bradley para configurar com o mestre
MVI69 PDPM-V1. Deve-se utilizar o configurador Software SIMATIC Manager da Siemens para configurar com os
mestres da família S7-400. Ainda é necessário utilizar o arquivo GSD do módulo MFI-PBS (disponível no site da
Fertron para download), para conseguir configurar o equipamento através dos Softwares configuradores. Este
arquivo GSD contém informações de todos os módulos de E/S da Fertron. No capítulo Parametrização e
configuração será explicado com mais detalhes a configuração deste módulo.
É necessário utilizar uma fonte de barramento (MPS-1) para alimentar o segmento que se encontra o
equipamento MFI-PBS. Esta fonte consegue alimentar o MFI-PBS e os outros oito módulos deste segmento. Se for
necessário mais um segmento, deve-se colocar mais uma fonte MPS-1, com o módulo expansor (MEXP-1) e os
módulos do outro segmento (observar Figura 2.1).
O módulo MFI-PBS também conta com uma variedade de leds de diagnóstico para orientar o instalador de
erros na rede ou nos segmentos. Este item será explicado com mais detalhes no capítulo de diagnósticos.
Descrições Técnicas 7/23
Descrições Técnicas do MFI-PBS.doc LAS, 26/06/2007

4. Configuração do MFI-PBS:
Para que se consiga configurar a interface MFI-PBS, torna-se necessário interpretar a quantidade de
pontos de entrada e saída em qualquer aplicação. Partindo deste princípio, torna-se também necessário saber a
quantidade de bytes de entradas e saídas para cada um dos módulos do sistema Citrino.
Na Tabela 4.1 abaixo, tem uma relação da quantidade de bytes em cada um dos módulos do Citrino
necessárias para realizar a configuração.

Qtd. de pontos Qtd. de bytes Qtd. de bytes Qtd. de bytes


Módulo Descrição
ou de canais de parametrização de dados de entrada de dados de saída
M32DI-24V 32 Entradas Digitais 24 Vdc 32 2 4 -
M8FI 8 Entradas de frequência 8 3 16 -
M32DO-TR 32 Saídas Digitais Transistor 32 6 - 4
M16AI-IV 16 Entradas Analógicas Corr. e Tens. 16 9 32 -
M16AO-IV 16 Saídas Analógicas Corr. e Tens. 16 6 - 32

Tabela 4.1 – Quantidade de bytes dos módulos de E/S do Citrino

Alguns módulos do sistema Citrino ainda estão em desenvolvimento e por isso ainda não entraram na Tabela
4.1, como por exemplo o módulo de entradas analógicas para temperatura (Pt100 e termopar) e o módulo de
entradas de encoders.
Um outro ponto importante é saber os limites de configuração e parametrização da interface de rede de
campo profibus MFI-PBS. Estes limites estão relacionadas na Tabela 4.2 abaixo.

Qtd. de bytes máxima Qtd. de bytes máxima Qtd. de bytes máxima Qtd. máxima
Módulo Descrição
de param. de dados de entrada de dados de saída de módulos
Interface de rede de
MFI-PBS 88 152 136 16
campo profibus

Tabela 4.2 – Quantidade de bytes máxima do módulo MFI-PBS

IMPORTANTE:

Com relação a parâmetros é importante lembrar que 1 byte será sempre enviado e utilizado pela própria interface (MFI-PBS).
Portanto no calculo final deverá ser somado 1 byte.

Com relação a parâmetros é importante lembrar que 1 byte será sempre enviado e utilizado pela própria
interface (MFI-PBS). Portanto no calculo final deverá ser somado 1 byte.
Abaixo serão relacionados alguns exemplos para poder interpretar melhor a configuração por nó profibus.
No site da Fertron está disponível um arquivo no formato de extensão xls do Excel para fazer estes cálculos
automaticamente. Basta entrar com a quantidade de módulos envolvidos na aplicação que uma warning será gerada se
qualquer um dos limites da Tabela 4.2 for excedido.

 Exemplo 1:

o 150 pontos de entradas digitais;


o 15 pontos de entradas de frequências;
o 128 pontos de saídas digitais;
o 64 canais de entradas analógicas;
o 32 canais de saídas analógicas;

 Os módulos utilizados de acordo com o número de pontos são:


Descrições Técnicas 8/23
Descrições Técnicas do MFI-PBS.doc LAS, 26/06/2007

 5 módulos M32DI-24V (150 pontos de entradas digitais/32 ≈ 5);


 2 módulos M8FI (15 pontos de entradas de frequências/8 ≈ 2);
 4 módulos M32DO-TR (128 pontos de saídas digitais/32 = 4);
 4 módulos M16AI-IV (64 canais de entradas analógicas / 16 = 4);
 2 módulos M16AO-IV (32 canais de saídas analógicas / 16 = 2);

Agora deve ser verificado se algum limite foi ultrapassado.

Qtd. de bytes Qtd. de bytes Qtd. de bytes


Módulo Qtd. de módulos
de parametrização de dados de entrada de dados de saída
M32DI-24V 5 2 x 5 = 10 4 x 5 = 20 -
M8FI 2 3x2=6 16 x 2 = 32 -
M32DO-TR 4 6 x 4 = 24 - 4 x 4 = 16
M16AI-IV 4 9 x 4 = 36 32 x 4 = 128 -
M16AO-IV 2 6 x 2 = 12 - 32 x 2 = 64
Total 17 89 180 80

Tabela 4.3 – Verificação dos limites de dados do MFI-PBS para o exemplo 1

Em vermelho é notificado o que excedeu o limite e em verde o que está dentro do limite. O que se pode
concluir com este exemplo é que como excedeu a quantidade de módulos (máximo 16), a quantidade de bytes de
parâmetros (máximo de 88) e a quantidade de bytes de entrada (máximo 152), seria necessário colocar mais um nó
profibus (MFI-PBS) para atender a esta aplicação.

 Exemplo 2:

o 250 pontos de entradas digitais;


o 160 pontos de saídas digitais;
o 20 canais de entradas analógicas;
o 10 canais de saídas analógicas;

 Os módulos utilizados de acordo com o número de pontos são:


 8 módulos M32DI-24V (250 pontos de entradas digitais/32 ≈ 8);
 5 módulos M32DO-TR (160 pontos de saídas digitais/32 = 5);
 2 módulos M16AI-IV (20 canais de entradas analógicas / 16 ≈ 2);
 1 módulos M16AO-IV (10 canais de saídas analógicas / 16 ≈ 1);

Qtd. de bytes Qtd. de bytes Qtd. de bytes


Módulo Qtd. de módulos
de parametrização de dados de entrada de dados de saída
M32DI-24V 8 2 x 8 = 16 4 x 8 = 32 -
M32DO-TR 5 6 x 5 = 30 - 4 x 5 = 20
M16AI-IV 2 9 x 2 = 18 32 x 2 =64 -
M16AO-IV 1 6x1=6 - 32 x 1 = 32
Total 16 71 96 52

Tabela 4.4 – Verificação dos limites de dados do MFI-PBS para o exemplo 2

Neste exemplo, todos os limites foram satisfeitos, por isso apenas um nó profibus (MFI-PBS) é necessário.
Descrições Técnicas 9/23
Descrições Técnicas do MFI-PBS.doc LAS, 26/06/2007

 Exemplo 3:

o 100 pontos de entradas digitais;


o 10 pontos de entradas de frequências;
o 70 pontos de saídas digitais;
o 66 canais de entradas analógicas;
o 28 canais de saídas analógicas;

 Os módulos utilizados de acordo com o número de pontos são:


 4 módulos M32DI-24V (100 pontos de entradas digitais/32 ≈ 4);
 2 módulos M8FI (10 pontos de entradas de frequências/8 ≈ 2);
 3 módulos M32DO-TR (70 pontos de saídas digitais/32 ≈ 3);
 5 módulos M16AI-IV (66 canais de entradas analógicas / 16 ≈ 5);
 2 módulos M16AO-IV (28 canais de saídas analógicas / 16 ≈ 2);

Qtd. de bytes Qtd. de bytes Qtd. de bytes


Módulo Qtd. de módulos
de parametrização de dados de entrada de dados de saída
M32DI-24V 4 2x4=8 4 x 4 = 16 -
M8FI 2 3x2=6 16 x 2 = 24 -
M32DO-TR 3 6 x 3 = 18 - 4 x 3 = 12
M16AI-IV 5 9 x 5 = 45 32 x 5 = 160 -
M16AO-IV 2 6 x 2 = 12 - 32 x 2 = 64
Total 16 90 200 76

Tabela 4.5 – Verificação dos limites de dados do MFI-PBS para o exemplo 3

Neste exemplo foi excedida a parametrização e a quantidade de bytes de entrada. Portanto, deverá ser
colocado mais um nó para atender a esta aplicação.
Após ser definido o número de nós, é necessário configurar os segmentos nas bases (BMFI-PBS), MEXP-1
(quando for utilizada) e também configurar os terminadores de linha e retorno nas bases BMIO-1, assim como
acontece com qualquer configuração do sistema Citrino.
No exemplo da Figura 2.1, é necessário fazer o seguinte:

BMFI-PBS BMCPU(base MEXP-1) BMIO-1 (Todos os módulos)


Segmentos
DIP 1 DIP 2 DIP 3 DIP 1 DIP 2 DIP 1
Endereço Profibus Se ultimo nó 1-2 ON Slots 0-6 (1 a 4 OFF)
Segmento 0 1-2 ON - -
0 até 125 caso contrário 1-2 OFF Slot 7 (1-2 OFF 3-4 ON)
Slots 8-14 (1 a 4 OFF)
Segmento 1 - - - 1 ON 2 OFF Modbus
Slot 15 (1-2 ON 3-4 OFF)

Tabela 4.6 – Configuração das bases do exemplo da Figura 2.1


Descrições Técnicas 10/23
Descrições Técnicas do MFI-PBS.doc LAS, 26/06/2007

5. Parametrização do MFI-PBS:
Quando se fala em parametrização no profibus, estamos falando a maneira como queremos que aquele
determinado escravo trabalhe. Por exemplo, se existe um módulo de entrada analógica de corrente e tensão, iremos
dizer a ele se ele vai trabalhar em 4-20mA ou em 0-10V.
É de responsabilidade do mestre profibus possuir um software programador que possa parametrizar os
escravos através do arquivo GSD.
É de responsabilidade dos escravos gerarem o arquivo GSD compatível com o equipamento e com a norma
Profibus.
Neste capítulo será mostrado como o equipamento pode ser parametrizado via o Software Sycon System
Configurator que será o software utilizado para parametrizar o mestre profibus fertron MFI-PBM.

5.1. Exemplo utilizando o Sycon:


Para se conseguir parametrizar o módulo é necessário anteriormente configurá-lo. Para isso é necessário
instalar o arquivo GSD no configurador do Mestre para poder interpretá-lo e posteriormente configurá-lo.
Além dos módulos já definidos na Tabela 4.1 também existe o módulo reserva (MRES-1). A finalidade deste
módulo é a de declarar um slot não utilizado inicialmente e reservado para uso futuro. Por exemplo, imagine que se
tenha a seguinte configuração:

Segmento Slot Módulo Utilizado


0 M32DI-24V
1 M32DI-24V
2 MRES-1
3 MRES-1
Segmento 0
4 MRES-1
5 M8FI
6 MRES-1
7 M32DO-TR
8 M32DO-TR
9 MRES-1
10 M16AI-IV
11 M16AI-IV
Segmento 1
12 MRES-1
13 MRES-1
14 M16AO-IV
15 MRES-1

Tabela 5.1.1 – Exemplo de configuração

Neste exemplo, o módulo reserva foi utilizado várias vezes para futuras ampliações. Este hardware caberia
em apenas 1 segmento, porém o cliente sabe que será ampliado o seu controle no futuro e por isso ele já deixou
disponível em seu painel a montagem final que ele terá.
Agora que já se conhece todos os módulos da família Citrino, vamos configurar e parametrizar utilizando o
exemplo da Figura 2.1. Para que possa ser configurado abra o Configurador Sycon.
Agora siga os seguintes passos e observe Figura 5.1.1, Figura 5.1.2, Figura 5.1.3, Figura 5.1.4, Figura 5.1.5 e
Figura 5.1.6.

1. Clique no menu Insert->Master;


Descrições Técnicas 11/23
Descrições Técnicas do MFI-PBS.doc LAS, 26/06/2007

2. No lugar do mouse aparecerá a letra M. Clique na barra vertical que se encontra no software do
Sycon. Aparecerá um diálogo;
3. Neste diálogo mova a barra de rolagem (Available Masters) e clique em COM-C-DPM e logo em
seguida em Add>> (observe Figura 5.1.1);
4. Pode-se modificar o endereço (Station Address) ou modificar o tag (Description). Se não quiser
modificar nada clique em ok;
5. Agora instale o GSD, clicando em File->Copy GSD. Em seguida localize o arquivo (FTR_0B2A.gsd) já
salvo em seu computador (Figura 5.1.2);
6. Clique no menu Insert->Slave;
7. No lugar do mouse aparecerá a letra S. Clique na barra vertical que se encontra no software do
Sycon abaixo do mestre. Aparecerá um diálogo;
8. Neste diálogo mova a barra de rolagem (Available Slaves) e clique em MFI-PBS e logo em seguida em
Add>> (observe Figura 5.1.3);
9. Pode-se modificar o endereço (como exemplo coloque 5 em Station Address) e em Description
coloque MFI_PBS (Figura 5.1.3);
10. Desta maneira aparecerá um ícone como o da Figura 5.1.4;
11. Agora a configuração deve ser feita. Pegando o exemplo da Figura 2.1, coloque 4 módulos de M16AI-
IV, 6 módulos M32DI-24V, 4 módulos M16AO-IV e 2 módulos M32DO-TR dando um duplo clique no
módulo selecionado na janela Slave Configuration (Figura 5.1.5);
12. Para parametrizar cada um dos módulos nos slots, clique em Parameter Data... e aparecerá uma
janela como o da Figura 5.1.6. Se clicarmos no botão Common, aparecerão dois parâmetros
específicos da interface e não dos módulos nos slots (Operation Mode e Diagnostic Information).
Esses dois diagnósticos não serão discutidos agora. Deixo-os como está. Se clicarmos no botão
Module, pode-se parametrizar um módulo em um determinado slot. Para parametrizar o primeiro
M16AI-IV, basta dar um duplo clique no primeiro módulo da janela da Figura 5.1.6 e escolher as
opções. Qualquer outra parametrização deverá ser feita utilizando o mesmo raciocínio. Após
finalizado clique em OK em todas as janelas;

Figura 5.1.1 – Exemplo de configuração e parametrização no Sycon (definindo Master)


Descrições Técnicas 12/23
Descrições Técnicas do MFI-PBS.doc LAS, 26/06/2007

Figura 5.1.2 – Exemplo de configuração e parametrização no Sycon (instalando GSD)

Figura 5.1.3 – Exemplo de configuração e parametrização no Sycon (definindo slave)


Descrições Técnicas 13/23
Descrições Técnicas do MFI-PBS.doc LAS, 26/06/2007

Figura 5.1.4 – Exemplo de configuração e parametrização no Sycon (ícone do slave)

Figura 5.1.5 – Exemplo de configuração e parametrização no Sycon (configuração)


Descrições Técnicas 14/23
Descrições Técnicas do MFI-PBS.doc LAS, 26/06/2007

Figura 5.1.6 – Exemplo de configuração e parametrização no Sycon (parametrização)

A intenção não é a de entender completamente como funciona a configuração dos mestres. Para isso, deverá
ser lido o manual do Mestre que será utilizado. A idéia foi a de mostrar simplesmente como devem ser feitas a
configuração e parametrização utilizando o arquivo GSD.

5.2. Parâmetros da interface MFI-PBS:


Existem dois parâmetros que são da interface MFI-PBS e não são parâmetros para os slots. Os parâmetros
da interface são:

1. Operation Mode;
2. Diagnostic Information;

5.2.1. Operation Mode:


Em Operation Mode, o usuário estará parametrizando se ele quer que a interface trabalhe com troca a
quente habilitada (hot swapping enabled) ou troca a quente desabilitada (hot swapping disabled). O conceito de
troca a quente deverá estar bem compreendido para que não haja dúvidas do modo de operação.
Imagine que um módulo já esteja alimentado em seu barramento (sua base) e operando normalmente. Caso o
usuário retire o módulo de sua base e coloque outro módulo igual (por exemplo retire um módulo M32DI-24V e
coloque outro M32DI-24V), o sistema continuará funcionando normalmente. Este fenômeno é denominado troca a
quente de módulo de entrada e saída.

IMPORTANTE:
Se a interface MFI-PBS não conseguir comunicar com um módulo de entrada dentro de um intervalo de 5
segundos, seus sinais serão zerados por definição. Desta maneira, se o usuário quiser fazer a troca sem
alterar o conteúdo do sinal, esta troca deve ser feita em tempo menor que 5 segundos.
Descrições Técnicas 15/23
Descrições Técnicas do MFI-PBS.doc LAS, 26/06/2007

 Troca a quente desabilitada (hot swapping disabled):

Este é o modo de operação mais crítico. Se algum módulo não estiver presente em sua base, a interface de
rede MFI-PBS entrará em estado de erro e só sairá deste estado caso o usuário coloque o módulo em seu
local. No estado de erro a interface só disponibilizará diagnósticos e não trocará mais dados com o mestre.
A interface MFI-PBS entrará em estado de erro neste modo de operação quando ela detectar que:

1. Algum módulo declarado na configuração está ausente no sistema;


2. Algum módulo declarado na configuração está localizado em uma posição ( slot) incorreta ou
incompatível com o sistema;
3. Algum módulo está com defeito;

 Troca a quente habilitada (hot swapping enabled):

Este modo de operação é um modo mais flexível para se trabalhar. Se algum módulo não estiver presente em
sua base, a interface de rede MFI-PBS simplesmente enviará um diagnóstico, mas ela contínuará trocando
dados dos módulos restantes com o mestre.
Porém a interface ainda pode entrar em estado de erro, caso ocorra a seguinte situação:

1. Algum módulo declarado na configuração está localizado em uma posição ( slot) incorreta ou
incompatível com o sistema;

Se a interface estiver em erro ela só sairá desta condição caso este erro seja corrigido.
A diferença deste modo de operação com o anterior é que a interface não entrará em erro caso algum
módulo esteja ausente. Desta maneira, a troca a quente pode ser feita sem problemas.

5.2.2. Diagnostic Information:


Em Diagnostic Information, o usuário estará habilitando o envio do diagnóstico do MFI-PBS para o mestre
(diagnostic enabled) ou desabilitando o envio de diagnóstico do MFI-PBS para o mestre (diagnostic disabled). Este
tipo de parametrização é necessária por que alguns mestres antigos profibus consideram a presença de diagnóstico
como um erro.
Se esta opção estiver desabilitada o mestre não indicará que a interface de rede possui um erro.
Descrições Técnicas 16/23
Descrições Técnicas do MFI-PBS.doc LAS, 26/06/2007

6. Diagnóstico do MFI-PBS:
Quando se fala em diagnóstico profibus, se fala em diagnóstico que atende a norma EN 50170.
Neste capítulo será explicado brevemente como deve ser interpretado o diagnóstico profibus sem entrar
em muitos detalhes da norma EN 50170 pois este não é o conceito do manual. O que será explicado detalhadamente
será o diagnóstico gerado pela interface MFI-PBS.

6.1. Diagnóstico profibus:


O diagnóstico profibus é dividido em três camadas. Abaixo é mostrado como deverá ser enviado o
diagnóstico caso aconteça algum tipo de erro na remota (MFI-PBS).

6 bytes Device Related Identifier Related Channel Related


Mandatory (Optional) (Optional) (Optional)

Figura 6.1.1 – Diagrama de blocos dos dados do diagnóstico profibus

Os primeiros 6 bytes são mandatórios pelo protocolo, portanto não será explicado neste documento. Na
remota profibus MFI-PBS, será enviado os três tipos de diagnósticos quando ocorrerem. Abaixo está explicado o
formato de cada um deles.

6.2. Diagnósticos gerados pela interface MFI-PBS:


Como já foi explicado anteriormente, a interface gera os 3 níveis de diagnóstico do profibus:

1. Device Related Diagnostic (Diagnóstico relacionado ao sistema);


2. Identifier Related Diagnostic (Diagnóstico relacionado ao módulo - Slot);
3. Channel Related Diagnostic (Diagnóstico relacionado ao canal do módulo);

Não precisam necessariamente existir os 3 tipos de diagnósticos. Pode existir somente um dos três tipos em
uma determinada situação.

 Diagnóstico relacionado ao sistema:

Neste tipo de diagnóstico é relatado uma informação de formato geral, como por exemplo, módulos ausentes,
módulos sem configuração ou sem parametrização. Este diagnóstico terá o cabeçalho para identificar o tipo ( device
related) e a quantidade de diagnósticos, incluindo o cabeçalho. Após o cabeçalho deverão estar os bytes relativos ao
diagnóstico. A representação deste diagnóstico está na Figura 6.2.1.

MSB LSB
Significado:
7 6 5 4 3 2 1 0
Nº bit
Tamanho do bloco em bytes
incluindo o header (8 bytes)

Fixado 00

Figura 6.2.1 – Representação do cabeçalho do diagnóstico relacionado ao sistema


Descrições Técnicas 17/23
Descrições Técnicas do MFI-PBS.doc LAS, 26/06/2007

Os dados do diagnóstico do sistema após o cabeçalho será representado de acordo com a Tabela 6.2.1.

Byte Descrição do byte


0 Cabeçalho e número de bytes deste diagnóstico
1 Erros Gerais do sistema
2 Módulos ausentes ou errados do slot 0 até slot 7
3 Módulos ausentes ou errados do slot 8 até slot 15
4 Módulos com erros de parametrização do slot 0 até slot 7
5 Módulos com erros de parametrização do slot 8 até slot 15
6 Módulos com erros de configuração do slot 0 até slot 7
7 Módulos com erros de configuração do slot 8 até slot 15
8 Módulos sem alimentação externa do slot 0 até slot 7
9 Módulos sem alimentação externa do slot 8 até slot 15

Tabela 6.2.1 – Diagnóstico relacionado ao sistema

Na Figura 6.2.2, Figura 6.2.3, Figura 6.2.4, Figura 6.2.5 e Figura 6.2.6 estão explicados bit a bit como devem
ser interpretados os bytes de diagnóstico relacionado ao sistema gerado pelo MFI-PBS.

Byte 1
Significado:
7 6 5 4 3 2 1 0
Nº bit Erros de comunicação
Erros de parametrização
Erros de configuração

Erros de Alimentação externa


Reservado para uso futuro

Figura 6.2.2 – Representação do byte 1 do diagnóstico relacionado ao sistema


Descrições Técnicas 18/23
Descrições Técnicas do MFI-PBS.doc LAS, 26/06/2007

Byte 4 Significado:

7 6 5 4 3 2 1 0
Nº bit

Módulo 0 – sem comunicação

Módulo 7 - sem comunicação


Byte 5

7 6 5 4 3 2 1 0
Nº bit
Módulo 8 - sem comunicação

Módulo 15 - sem comunicação

Figura 6.2.3 – Representação dos bytes 2 e 3 do diagnóstico relacionado ao sistema

Byte 4 Significado:

7 6 5 4 3 2 1 0
Nº bit

Módulo 0 - erro de parametrização

Módulo 7 - erro de parametrização


Byte 5

7 6 5 4 3 2 1 0
Nº bit

Módulo 8 - erro de parametrização

Módulo 15 - erro de parametrização

Figura 6.2.4 – Representação dos bytes 4 e 5 do diagnóstico relacionado ao sistema


Descrições Técnicas 19/23
Descrições Técnicas do MFI-PBS.doc LAS, 26/06/2007

Byte 6 Significado:

7 6 5 4 3 2 1 0
Nº bit

Módulo 0 - erro de configuração

Módulo 7 - erro de configuração


Byte 7

7 6 5 4 3 2 1 0
Nº bit

Módulo 8 - erro de configuração

Módulo 15 - erro de configuração

Figura 6.2.5 – Representação dos bytes 6 e 7 do diagnóstico relacionado ao sistema

Byte 8 Significado:

7 6 5 4 3 2 1 0
Nº bit

Módulo 0 – sem alimentação externa

Módulo 7 - sem alimentação externa


Byte 9

7 6 5 4 3 2 1 0
Nº bit

Módulo 8 - sem alimentação externa

Módulo 15 - sem alimentação externa

Figura 6.2.6 – Representação dos bytes 8 e 9 do diagnóstico relacionado ao sistema

 Diagnóstico relacionado ao módulo (slot):

Neste diagnóstico é informado qual módulo tem um diagnóstico. Este diagnóstico trabalhará em conjunto
com o diagnóstico relacionado ao canal do módulo. Ou seja, este diagnóstico só será gerado se existir um problema
de canal em um determinado módulo. No diagnóstico relacionado ao módulo, o usuário pode identificar qual módulo
tem o problema e no diagnóstico relacionado ao canal identificará, logicamente, qual (is) canal (is).
Haverá apenas 2 bytes identificadores onde cada bit representará qual o módulo que apresenta problemas
relativos ao channel related. Os módulos que não estiverem na configuração deverão ter o bit zerado. 1 byte será o
cabeçalho, portanto este diagnóstico terá necessariamente 3 bytes.
Descrições Técnicas 20/23
Descrições Técnicas do MFI-PBS.doc LAS, 26/06/2007

MSB LSB
Significado:
7 6 5 4 3 2 1 0
Nº bit
Tamanho do bloco em bytes
incluindo o header (3 bytes)

Fixado 01

Figura 6.2.7 – Representação do cabeçalho do diagnóstico relacionado ao módulo (slot)

Significado:

7 6 5 4 3 2 1 0
Nº bit

Módulo 0 – com diagnóstico

Módulo 7 - com diagnóstico

7 6 5 4 3 2 1 0
Nº bit

Módulo 8 - com diagnóstico

Módulo 15 - com diagnóstico

Figura 6.2.8 – Representação dos bytes após o cabeçalho do diagnóstico relacionado ao módulo (slot)

 Diagnóstico relacionado ao canal do módulo:

Como já foi explicado anteriormente, neste nível são identificados o canal do módulo e a razão do
diagnóstico.
O tamanho do diagnóstico por entrada é de 3 bytes por canal diagnosticado. Na Figura 6.2.9 está ilustrado
os 3 bytes de diagnóstico do canal.
Os erros especificados pelo fabricante (maior ou igual a 16) serão definidos no GSD para cada um dos
módulos. Os seus significados também podem ser encontrados no manual de cada um dos módulos.
Descrições Técnicas 21/23
Descrições Técnicas do MFI-PBS.doc LAS, 26/06/2007

identificador
MSB LSB
Significado:
Nº bit 7 6 5 4 3 2 1 0
Módulo identificador de 0 a 63

Fixado em 10
Nº do canal
MSB LSB
Significado:
7 6 5 4 3 2 1 0
Nº bit
Canal identificador de 0 a 63

Entrada/Saída
00 reservado
01 entrada
10 saída
11 entrada/saída
tipo
MSB LSB
Significado:
7 6 5 4 3 2 1 0
Nº bit
Tipo de erro
Tipo do canal
000 reservado
001 bit
010 2 bit
Tipo de erro 011 4 bit
0 reservado 100 byte
1 curto circuito 101 word
2 subtensão 110 2 words
3 sobretensão 111 reservado
4 sobrecarga
5 alta temperatura
6 cabo rompido
7 excedeu o valor limite inferior
8 excedeu o valor limite superior
9 erro
10 reservado
.
15 reservado
16 especifiado pelo fabricante
.
31 especifiado pelo fabricante

Figura 6.2.9 – Representação dos dados do diagnóstico relacionado ao canal do módulo


Descrições Técnicas 22/23
Descrições Técnicas do MFI-PBS.doc LAS, 26/06/2007

7. Leds do MFI-PBS:
A interface profibus indica diagnósticos e falhas de rede através dos leds em seu frontal. O significado de
cada um dos leds pode ser visto na Tabela 7.1.
Os dignósticos dos leds visam ajudar o usuário para detectar erros ou problemas na rede profibus, incluindo
erros durante configuração e parametrização dos módulos E/S.

Texto Cor do Texto


Significado do LED
esquerdo LED direito
Aceso: Módulo Energizado
PWR Verde
Apagado: Módulo Desernegizado
Piscando: Falha de hardware ou reset
FAIL Vermelho
Apagado: Situação normal
Piscando: nº de piscadas indica diagnóstico do nó Profibus-DP
PB Vermelho ST
Apagado: Situação normal
Piscando: nº de piscadas indica diagnóstico F-Bus
FB Vermelho Err
Apagado: Situação normal
Aceso: Indica existência de tráfego acíclico no nó Profibus
AT Verde 4
Apagado: Indica ausência de tráfego acíclico no nó Profibus
Aceso: Falha geral do módulo MFI-PBS
AS Vermelho
Apagado: Situação normal
Aceso: Indica que o nó está online e comunicando
PB Verde On Piscando: Situações especiais, como durante configuração
Apagado: Indica que o nó não está online
Aceso: Indica erros de configuração e operação na rede Profibus
PB Vermelho Err
Apagado: Situação normal
Aceso: Indica que o nó Profibus está offline
PB Vermelho Off
Apagado: Indica que o nó Profibus está online

Tabela 7.1 – Significado dos leds de diagnóstico

Os leds PB ST e FB Err, indicam diversas situações dependendo do número de vezes que o led pisca. O led
PB ST indica algum estado relacionado a rede profibus e o led FB Err indica algum estado relacionado aos módulos
de E/S que ocupam os slots ao lado da interface MFI-PBS.
Na Tabela 7.2 é apresentada o significado dos leds PB ST e FB Err.
Descrições Técnicas 23/23
Descrições Técnicas do MFI-PBS.doc LAS, 26/06/2007

Significado do LED PB ST
Apagado: Situação normal
Piscando 1 vez: Falha geral de operação do módulo MFI-PBS
Piscando 2 vezes: Módulo gerando static diagnostic
Piscando 3 vezes: Falha na comunicação de mensagens entre módulo e rede profibus
Piscando 4 vezes: Falha na troca de dados (data-exchange) na DPRAM do chip profibus
Significado do LED FB Err
Apagado: Situação normal
Piscando 1 vez: Erro de parametrização em um ou mais módulos E/S
Piscando 2 vezes: Erro de configuração em um ou mais módulos E/S
Piscando 3 vezes: Erros de comunicação (data-exchange) em um ou mais módulo de E/S

Tabela 7.2 – Significado dos leds PB ST e FB Err

Quando não há nenhum diagnóstico, os leds deverão ficar na situação escrita na Tabela 7.3. Nesta situação o
módulo MFI-PBS está recebendo os dados do mestre profibus e está conseguindo repassar para todos os módulos
sem nenhum problema.

LED PWR LED FAIL LED PB ST LED FB Err LED AT LED AS LED PB On LED PB Err LED PB Off
Aceso Apagado Apagado Apagado Apagado Apagado Aceso Apagado Apagado

Tabela 7.3 – Leds do MFI-PBS quando a comunicação está OK

Você também pode gostar