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Nova versão do documento, referência em diagnóstico,

entrou em vigor no início de janeiro


A Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID) é
uma das principais ferramentas utilizadas na rotina médica com o objetivo de guiar diagnósticos e
mapear estatísticas e tendências de saúde em nível mundial.
A Organização Mundial de Saúde – OMS (do inglês, World Health Organization – WHO) lançou,
em junho de 2018, a 11ª revisão da CID, aprovada em maio de 2019, com revisão e atualização
científica, implementação de novas ferramentas e formato eletrônico e mais acessível.
O objetivo é gerar diagnósticos mais assertivos, coleta de dados estatísticos atualizados, e
possibilitar planejamento e ações assistenciais e de políticas públicas.
TEA passa a englobar o que era considerado como
Transtorno Global do Desenvolvimento na CID10
A CID 11 segue o que foi proposto na quinta e última edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de
Transtornos Mentais – DSM-5 (APA, 2013), que unificou todos os quadros com características do
autismo (você pode ver como a classificação do DSM para o autismo evoluiu na nossa
página Marcos Históricos)
.Em vigor desde este início de janeiro, a nova CID também adotou a nomenclatura Transtorno do
Espectro do Autismo para englobar todos os diagnósticos anteriormente classificados na CID 10
como Transtorno Global do Desenvolvimento.
Entre eles, estão: Autismo infantil, Autismo atípico, Síndrome de Asperger, Transtorno
Desintegrativo da Infância, Transtorno com hipercinesia associado à Retardo Mental e a movimentos
estereotipados; com exceção da Síndrome de Rett, que passa a ser classificada no código LD90.4
(WHO, 2018).

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