Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
E
JUSTIFICAÇÃO DESTE LIVRO
1
A linguagem médica e justificação deste livro
2
A linguagem médica e justificação deste livro
3
A linguagem médica e justificação deste livro
4
A linguagem médica e justificação deste livro
5
A linguagem médica e justificação deste livro
6
A linguagem médica e justificação deste livro
7
A linguagem médica e justificação deste livro
8
A linguagem médica e justificação deste livro
1
Power em Inglês significa poder.
9
A linguagem médica e justificação deste livro
as mensagens que lhe são dadas por aqueles que dele cuidam. No
fundo, empowerment é dar o poder e a responsabilidade ao doen-
te, que deve ser o principal responsável pela sua saúde, mas isto
pressupõe informação deste e entendimento daquilo que o médi-
co diz.
Não se pode continuar com a atitude passiva, ignorante e desres-
ponsabilizante, tão características duma larga percentagem dos
nossos doentes, sobretudo dos que integram a faixa onde há
menos desenvolvimento intelectual e cultural, de pensarem que o
responsável por tudo de bom e mau que acontece à sua saúde é o
médico, a quem vêem como todo poderoso. E um dos primeiros
passos no sentido da responsabilização é a compreensão daquilo
que o médico lhes diz.
O doente pode e deve compreender a linguagem médica
Na realidade, esta linguagem só aparentemente é inacessível.
Desmistificar esta linguagem é pois uma necessidade que este
livro visa combater, porque nada há de místico nem de mítico na
nobre profissão médica. Muitas vezes o médico usa termos ina-
cessíveis à população geral, duma complexidade apenas aparen-
te, que dão a falsa sensação de que a linguagem médica é hermé-
tica às outras pessoas. Porém, se estas pessoas compreenderem a
formação dos termos médicos que lhes parecem imperceptíveis,
perceberão melhor o seu significado, e dialogarão melhor com
aqueles que deles cuidam. O leitor ficará surpreendido com a
rapidez e facilidade com que passará a compreender o significa-
do dessa terminologia.
Nem sempre os termos médicos significam que o médico sabe
ao certo o que se passa com o doente
É importante que compreenda bem o que acaba de ser ler. Ao
longo do livro poderá constatar que as palavras mais difíceis nem
10
A linguagem médica e justificação deste livro
11
A linguagem médica e justificação deste livro
12
A linguagem médica e justificação deste livro
13
A linguagem médica e justificação deste livro
14
I
RAÍZES, PREFIXOS E SUFIXOS
POR GRUPOS TEMÁTICOS
15
Parte I - Raízes, prefixos e sufixos por grupos temáticos
16
Parte I - Raízes, prefixos e sufixos por grupos temáticos
17
Parte I - Raízes, prefixos e sufixos por grupos temáticos
18
Parte I - Raízes, prefixos e sufixos por grupos temáticos
19
Parte I - Raízes, prefixos e sufixos por grupos temáticos
20
Parte I - Raízes, prefixos e sufixos por grupos temáticos
21
Parte I - Raízes, prefixos e sufixos por grupos temáticos
22
Parte I - Raízes, prefixos e sufixos por grupos temáticos
23
Parte I - Raízes, prefixos e sufixos por grupos temáticos
24
Parte I - Raízes, prefixos e sufixos por grupos temáticos
25
Parte I - Raízes, prefixos e sufixos por grupos temáticos
1
Paracentese também se usa em relação à drenagem de líquido do ouvido médio,
mediante punção do tímpano.
26
Parte I - Raízes, prefixos e sufixos por grupos temáticos
27
Parte I - Raízes, prefixos e sufixos por grupos temáticos
28
Parte I - Raízes, prefixos e sufixos por grupos temáticos
29
Parte I - Raízes, prefixos e sufixos por grupos temáticos
30
Parte I - Raízes, prefixos e sufixos por grupos temáticos
31
Parte I - Raízes, prefixos e sufixos por grupos temáticos
32
Parte I - Raízes, prefixos e sufixos por grupos temáticos
33
Parte I - Raízes, prefixos e sufixos por grupos temáticos
34
Parte I - Raízes, prefixos e sufixos por grupos temáticos
35
Parte I - Raízes, prefixos e sufixos por grupos temáticos
36
Parte I - Raízes, prefixos e sufixos por grupos temáticos
37
Parte I - Raízes, prefixos e sufixos por grupos temáticos
38
Parte I - Raízes, prefixos e sufixos por grupos temáticos
2
Taquicardia e bradicárdia significam coração a bater depressa ou devagar e
taquisfigmia e bradisfigmia significam pulso rápido ou lento, mas a diferença não é
apenas etimológica. Na maioria das condições, todos os batimentos do coração são
traduzidos numa pulsação, pelo que na maioria dos casos os conceitos são sobrepo-
níveis. Mas em certas disritmias cardíacas (dis = perturbação), pode haver batimen-
tos cardíacos que não se traduzam numa onda de pulso, e aí faz sentido esta destrin-
ça terminológica. Mas em condições fisiológicas os conceitos são sobreponíveis.
39
Parte I - Raízes, prefixos e sufixos por grupos temáticos
40
Parte I - Raízes, prefixos e sufixos por grupos temáticos
41
Parte I - Raízes, prefixos e sufixos por grupos temáticos
42
Parte I - Raízes, prefixos e sufixos por grupos temáticos
43
Parte I - Raízes, prefixos e sufixos por grupos temáticos
• Col(e) e colo. Col e cole têm a ver com tudo que é biliar. Colo
significa cólon (ou intestino grosso). Portanto, não confundir
cole com col. Colo não é o prefixo que indica os colos do orga-
nismo, cujo prefixo é cérvico, como referido em I.C.1.
– Col - Colúria é uma urina escura, da cor vinho do Porto,
devida à presença de bílis ou substâncias provenientes do seu
metabolismo (col + uria). - Colangite é a inflamação (ite) das
vias biliares, etimologicamente dos vasos (angio) biliares. -
Colangiografia o exame em que se vêm as vias (vasos) bilia-
res após injecção de contraste.
– Cole - Colecisto é a bexiga (cisto) que guarda a bílis, ou seja
a vesícula biliar. Portanto, colecistite é a inflamação da vesí-
cula. – Colecistoquinina é a hormona que a faz contrair. -
Mas o canal que sai da vesícula biliar chama-se cístico,
embora seja um canal biliar e não urinário.
– Colo - Colonoscopia é a observação para dentro do cólon
com um colonoscópio (escopia = espreitar). - Colite é qual-
quer inflamação do cólon e colopatias ou colonopatias são as
doenças do cólon. A maioria das pessoas que diz ter colite, de
facto não a tem, pois não se trata duma doença inflamatória
(ite = inflamação), mas sim da chamada colopatia espástica,
exemplo paradigmático das doenças psicossomáticas. Exis-
tem colites propriamente ditas que são situações mais sérias.
• Hepato e espleno significam fígado e baço respectivamente
– Hepático é tudo que diz respeito ao fígado. - Hepatologia é a
sub-especialidade da Gastroenterologia que se dedica ao fíga-
do. - Hepatopatia é uma doença do fígado. - Hepatites são as
hepatopatias inflamatórias. - Hepatomegalia é o aumento de
dimensões do fígado.
– Esplénico é tudo o que diz respeito ao baço. - Esplenomegalia
é o aumento de dimensões do baço. - Esplenocontracção é a
contracção do baço.
44
Parte I - Raízes, prefixos e sufixos por grupos temáticos
45
Parte I - Raízes, prefixos e sufixos por grupos temáticos
46
Parte I - Raízes, prefixos e sufixos por grupos temáticos
47
Parte I - Raízes, prefixos e sufixos por grupos temáticos
48
Parte I - Raízes, prefixos e sufixos por grupos temáticos
49
Parte I - Raízes, prefixos e sufixos por grupos temáticos
50
Parte I - Raízes, prefixos e sufixos por grupos temáticos
51
Parte I - Raízes, prefixos e sufixos por grupos temáticos
52
Parte I - Raízes, prefixos e sufixos por grupos temáticos
53
Parte I - Raízes, prefixos e sufixos por grupos temáticos
54
Parte I - Raízes, prefixos e sufixos por grupos temáticos
55
Parte I - Raízes, prefixos e sufixos por grupos temáticos
56
Parte I - Raízes, prefixos e sufixos por grupos temáticos
3
A palavra humortem duas acepçõs, mas relacionadas: líquidos do organismo
(humor aquoso, humor vítreo, imunidade humoral) e estados de espírito (bom ou
mau humor). A relação deve-se a que de longa data os autores tiveram a correcta
intuição que o vários estados de espírito se devem à influência de humores líquidos
circulantes no corpo, numa altura em nada se sabia sobre neurotransmissores.. A
origem da palavra melancolia é ilustrativa destas relações, como se explica em I.K.
57
Parte I - Raízes, prefixos e sufixos por grupos temáticos
58
Parte I - Raízes, prefixos e sufixos por grupos temáticos
59
Parte I - Raízes, prefixos e sufixos por grupos temáticos
60
Parte I - Raízes, prefixos e sufixos por grupos temáticos
61
Parte I - Raízes, prefixos e sufixos por grupos temáticos
62
Parte I - Raízes, prefixos e sufixos por grupos temáticos
63
Parte I - Raízes, prefixos e sufixos por grupos temáticos
64
Parte I - Raízes, prefixos e sufixos por grupos temáticos
4
Lítico também é o adjectivo do sufixo lito que quer dizer pedra, como em Paleolí-
tico ou em Neolítico. Lito no sentido de pedra será estudado em I.N.
65
Parte I - Raízes, prefixos e sufixos por grupos temáticos
5
Nestes dois últimos exemplos, catarse catártico, apesar de começados por “cata”
e fazer sentido a interpretação efectuada, eles provêm duma raiz grega diferente, que
ainda faz mais sentido: Kathaíro que significa purificar.
66
Parte I - Raízes, prefixos e sufixos por grupos temáticos
67
Parte I - Raízes, prefixos e sufixos por grupos temáticos
68
Parte I - Raízes, prefixos e sufixos por grupos temáticos
69
Parte I - Raízes, prefixos e sufixos por grupos temáticos
70
Parte I - Raízes, prefixos e sufixos por grupos temáticos
71
Parte I - Raízes, prefixos e sufixos por grupos temáticos
6
Veja também tumor mais abaixo neste capítulo
7
Veja também neoplasias no item plasia
72
Parte I - Raízes, prefixos e sufixos por grupos temáticos
73
Parte I - Raízes, prefixos e sufixos por grupos temáticos
74
Parte I - Raízes, prefixos e sufixos por grupos temáticos
75
Parte I - Raízes, prefixos e sufixos por grupos temáticos
76
Parte I - Raízes, prefixos e sufixos por grupos temáticos
77
Parte I - Raízes, prefixos e sufixos por grupos temáticos
78
Parte I - Raízes, prefixos e sufixos por grupos temáticos
79
Parte I - Raízes, prefixos e sufixos por grupos temáticos
80
Parte I - Raízes, prefixos e sufixos por grupos temáticos
81
Parte I - Raízes, prefixos e sufixos por grupos temáticos
8
Não confundir interno com interior nem externo com exterior,. Interno e externo
têm a ver com a proximidade ou afastamento em relação ao plano sagital, o plano
vertical que divide o corpo nas metades direita e esquerda. Tudo que está mais pró-
ximo deste plano é interno em relação ao que está mais afastado dele e vice-versa.
Interior e exterior têm a ver com cavidades, dentro e fora.
82
Parte I - Raízes, prefixos e sufixos por grupos temáticos
83
Parte I - Raízes, prefixos e sufixos por grupos temáticos
84
Parte I - Raízes, prefixos e sufixos por grupos temáticos
B
B
B
Orto Para Meta
85
Parte I - Raízes, prefixos e sufixos por grupos temáticos
86
Parte I - Raízes, prefixos e sufixos por grupos temáticos
9
Antes das letras “b” ou “p" sin transforma-se em sim
87
Parte I - Raízes, prefixos e sufixos por grupos temáticos
88
Parte I - Raízes, prefixos e sufixos por grupos temáticos
10
Hemogramas são análises de rotina das mais banais à constituição do sangue
(hemo + grama) onde se quantifica o número dos elementos figurados do sangue por
mm3 deste, ou seja: eritrocitos, leucócitos e seus tipos principais e trombocitos ou
plaquetas. Para além da contagem do seu número, também se procede a outras ava-
liações de tamanho e cor destas células circulantes.
89
Parte I - Raízes, prefixos e sufixos por grupos temáticos
90
Parte I - Raízes, prefixos e sufixos por grupos temáticos
11
As principais excepções a este sistema de catalogação das obras musicais são as
de Bach, Mozart e Schubert. As de Bach designam-se por BWV (Bach-Werke-
Verzeichnis = Catálogo das obras de Bach), as de Mozart por K (da palavra alemã
Kochel = caderno) e as de Scubert por D (da palavra alemã Deutsch = alemão). Não
é este o livro adequado para abordar estes assuntos.
91
Parte I - Raízes, prefixos e sufixos por grupos temáticos
92
Parte I - Raízes, prefixos e sufixos por grupos temáticos
93
Parte I - Raízes, prefixos e sufixos por grupos temáticos
94
Parte I - Raízes, prefixos e sufixos por grupos temáticos
I.H – Número
Os prefixos indicativos de número fazem parte da linguagem
comum, pelo que não se justifica desenvolver aqui o tema. Ape-
nas referir que algumas palavras médicas, aparentemente difí-
ceis, decorrem destas raízes.
– Monoparésia é a parésia dum só membro (parésia - I.E.3) –
Monocitos são leucócitos referidos em I.C.2. – Monómeros
são os constituintes dos polímeros (ver I.C.1).
– Bicuspidia aórtica é a mais comum das cardiopatias congéni-
tas, assim chamada porque a válvula aórtica em vez de três,
tem apenas duas válvulas sigmoideias.
– Dímeros são agregados de duas moléculas (di e meros = par-
te): é o caso dos d-dímeros que se medem na urgência.
– Diplo também indica dois, como em diplopia, diplococo,
diplóide, respectivamente ver duas inagens, cocos que se
associam aos dois e dois e número de cromosomas.
– Tricúspida é o nome da válvula que separa a aurícula direita
do ventrículo homolateral, assim chamada por ter três cuspi-
das, ao contrário da do lado esquerdo (mitral).
– Tetraplegia é a paralisia dos quatro membros. - Tetralogia de
Fallot é uma grave cardiopatia congénita, assim chamada
porque este autor descobriu nela quatro malformações ou per-
turbações associadas (tetra = 4).
– Os icosanóides ou eicosanóides são importantes mediadores
que englobam as prostaglandinas e os leucotrienos entre
outros. Chamam-se assim porque todos derivam dum ácido
existente nas membranas celulares dos animais, o ácido ara-
quidónico, o qual tem vinte átomos de carbono (icosa ou
eicosa = 20)
95
Parte I - Raízes, prefixos e sufixos por grupos temáticos
96
Parte I - Raízes, prefixos e sufixos por grupos temáticos
97
Parte I - Raízes, prefixos e sufixos por grupos temáticos
98
Parte I - Raízes, prefixos e sufixos por grupos temáticos
99
Parte I - Raízes, prefixos e sufixos por grupos temáticos
100
Parte I - Raízes, prefixos e sufixos por grupos temáticos
101
Parte I - Raízes, prefixos e sufixos por grupos temáticos
I.K – Cores
Este um grupo de prefixos menos conhecidos, mas que explica
muitas das palavras aparente/difíceis usados em ciências médicas
e biológicas.
• Cromo é cor. Cromoterapia é o tratamento pela cor. - Células
cromófilas e cromófobas são as que têm afinidade ou não para
os corantes, ou seja para ficarem coloridas. Na realidade, as
técnicas de coloração são das mais usadas para identificar célu-
las em microscopia, pois a sua afinidade para os diferentes
corantes, indica diferentes características delas. – - Cromoso-
mas são os corpos (soma = corpo) corados que se vêm no
núcleo, que contêm a informação genética.
102
Parte I - Raízes, prefixos e sufixos por grupos temáticos
103
Parte I - Raízes, prefixos e sufixos por grupos temáticos
104
Parte I - Raízes, prefixos e sufixos por grupos temáticos
105
Parte I - Raízes, prefixos e sufixos por grupos temáticos
106
Parte I - Raízes, prefixos e sufixos por grupos temáticos
107
Parte I - Raízes, prefixos e sufixos por grupos temáticos
força mantida. A força a que estas raízes aludem tanto pode ser
osmótica, como pode ser muscular ou outra.
– Tónus muscular é o estado mínimo de contracção que os
músculos mantêm mesmo quando estão em repouso. – Pela
mesma razão se fala em tónus simpático e em tónus paras-
simpático.
– Contracção muscular isotónica é aquela durante a qual o
músculo está sempre a exercer a mesma força (iso = igual).
– Bebidas isotónicas são aquelas que têm a mesma pressão
osmótica do plasma (tónus osmótico). Analogamente se fala
em bebidas e em soros hipotónicos e hipertónicos: glucose
hipertónica: é uma solução de glucose tão concentrada que
tem uma pressão osmótica superior à do plasma
– O peritoneu é a membrana que faz força à volta (peri) das
vísceras abdominais.
• Dinamia ou dinâmica também significam força. Adinamia é
falta de força. – Farmacodinamia ou fármacodinâmica é o
capítulo da Farmacologia que estuda o modo de acção dum
fármaco, ou seja a “força” que ele faz.
• Esteno também significa força, mas para além disso tem outro
significado vizinho: significa aperto ou estreito.
– Astenia significa falta de forças, mostrando que aqui “esteno”
tem a conotação de força12. Idem para miastenia, neurastenia,
psicastenia que significam respectivamente falta de forças de
causa muscular, nervosa ou psicológica. A primeira é uma
doença autoimune da sinapse e as duas últimas palavras são
sintomas incaracterísticos.
Mas na maioria dos casos esteno significa aperto.
12
Os dois significados de esteno decorrem das duas palavras gregas parecidas donde
provem a mesma raiz em Português: do adjectivo stenós que significa “estreito ou
delgado” e do substantivo sthénos que significa “força”.
108
Parte I - Raízes, prefixos e sufixos por grupos temáticos
109
Parte I - Raízes, prefixos e sufixos por grupos temáticos
110
Parte I - Raízes, prefixos e sufixos por grupos temáticos
111
Parte I - Raízes, prefixos e sufixos por grupos temáticos
112
Parte I - Raízes, prefixos e sufixos por grupos temáticos
113
Parte I - Raízes, prefixos e sufixos por grupos temáticos
114
Parte I - Raízes, prefixos e sufixos por grupos temáticos
115
Parte I - Raízes, prefixos e sufixos por grupos temáticos
13
Propanona é a vulgar acetona
116
Parte I - Raízes, prefixos e sufixos por grupos temáticos
• Ano, eno, ino, ol, al, ona, óico, ina tal como vimos nos exem-
plos acima, indicam respectivamente
– Ano – Hidrocarbonetos saturados: metano, etano, propano,
butano, pentano, hexano, etc.
– Eno - Hidrocarbonetos insaturados com uma dupla ligação:
metileno, propileno
– Ino - Hidrocarbonetos insaturados com uma tripla ligação
como o etino, mas que vulgarmente é chamado acetileno.
– Ol – São álcoois, como o etanol, o propanol e o butanol. Os
beta-bloqueantes são álcoois porque terminam todos em ol,
tal como os polifenóis14 e os esteróis (ver a seguir)
– Al – Aldeídos, como por exemplo o etanal
– Ona – Cetonas como a propanona (acetona), etc.
– Óico – São ácidos orgânicos: etanóico ou ácido acético, pro-
panóico, etc.
– Ina – São aminas. Tiamina é a vitamina B1 – As outras vita-
minas receberam esta designação porque se julgou que tam-
bém eram aminas (aminas vitais), o que se constatou não ser
verdade para a maioria – Substâncias importantes em Fisiolo-
gia e em Fisiopatologia como a serotonina e a histamina são
as aminas derivadas dos aminoácidos triptofano e histidina
respectivamente a amina que dá tónus ao soro e a amina dos
tecidos (histo).
• Ase é o sufixo que indica tratar-se dum enzima: fosfatases,
desidrogenses, ATPase, lipase, amilase, fosforilases, etc.
• Esterol é um poliálcool com uma estrutura própria, formada
por um núcleo de três anéis benzénicos e um anel de ciclopen-
tano, conjunto a que se dá o nome de núcleo ciclopentanoperi-
drofenantrénico. São exemplos o colesterol e os esteróis vege-
tais ou fitosteróis. Dada a vastidão do mundo dos esteróis, nem
14
Plural do sufxo “ol” é “óis”.
117
Parte I - Raízes, prefixos e sufixos por grupos temáticos
15
Ao contrário da maioria dos termos que têm origem grega ou latina, a palavra sák-
khar é de origem sânscrita.
118
Parte I - Raízes, prefixos e sufixos por grupos temáticos
16
Uma das classificações dos glúcidos é em oses e ósidos.
119
Parte I - Raízes, prefixos e sufixos por grupos temáticos
120
Parte I - Raízes, prefixos e sufixos por grupos temáticos
121
Parte I - Raízes, prefixos e sufixos por grupos temáticos
17
Dado que ectomia é um sufixo e não uma palavra independente, o termo isolado
que se usa quando se extrai algo é exérese.
122
Parte I - Raízes, prefixos e sufixos por grupos temáticos
18
Prolapso significa algo descaiu ou que passou para o outro lado
123
Parte I - Raízes, prefixos e sufixos por grupos temáticos
124
Parte I - Raízes, prefixos e sufixos por grupos temáticos
125
II – DICIONÁRIO DE
RAÍZES, PREFIXOS E SUFIXOS
127
Parte II - Dicionário de raízes, prefixos e sufixos
128
Parte II - Dicionário de raízes, prefixos e sufixos
129
Parte II - Dicionário de raízes, prefixos e sufixos
130
Parte II - Dicionário de raízes, prefixos e sufixos
131
Parte II - Dicionário de raízes, prefixos e sufixos
132
Parte II - Dicionário de raízes, prefixos e sufixos
133
Parte II - Dicionário de raízes, prefixos e sufixos
134
Parte II - Dicionário de raízes, prefixos e sufixos
135
Parte II - Dicionário de raízes, prefixos e sufixos
136
Parte II - Dicionário de raízes, prefixos e sufixos
137
Parte II - Dicionário de raízes, prefixos e sufixos
138
Parte II - Dicionário de raízes, prefixos e sufixos
139
Parte II - Dicionário de raízes, prefixos e sufixos
140
Parte II - Dicionário de raízes, prefixos e sufixos
141
III
DICIONÁRIO DE
PALAVRAS MÉDICAS
143
Parte III – Dicionário de palavras médicas
144
Parte III – Dicionário de palavras médicas
145
Parte III – Dicionário de palavras médicas
146
Parte III – Dicionário de palavras médicas
147
Parte III – Dicionário de palavras médicas
148
Parte III – Dicionário de palavras médicas
149
Parte III – Dicionário de palavras médicas
150
Parte III – Dicionário de palavras médicas
151
Parte III – Dicionário de palavras médicas
152
Parte III – Dicionário de palavras médicas
153
Parte III – Dicionário de palavras médicas
154
Parte III – Dicionário de palavras médicas
155
Parte III – Dicionário de palavras médicas
156
Parte III – Dicionário de palavras médicas
157
Parte III – Dicionário de palavras médicas
158
Parte III – Dicionário de palavras médicas
159
Parte III – Dicionário de palavras médicas
160
Parte III – Dicionário de palavras médicas
161
Parte III – Dicionário de palavras médicas
162
Parte III – Dicionário de palavras médicas
163
Parte III – Dicionário de palavras médicas
164
Parte III – Dicionário de palavras médicas
165
Parte III – Dicionário de palavras médicas
166
Parte III – Dicionário de palavras médicas
167
Parte III – Dicionário de palavras médicas
168
Parte III – Dicionário de palavras médicas
169
Parte III – Dicionário de palavras médicas
170
Parte III – Dicionário de palavras médicas
171
Parte III – Dicionário de palavras médicas
172
Parte III – Dicionário de palavras médicas
173
Parte III – Dicionário de palavras médicas
174
Parte III – Dicionário de palavras médicas
175
Parte III – Dicionário de palavras médicas
176
IV
AUTOAVALIAÇÃO
177
Parte IV – Auto-avaliação
178
Parte IV – Auto-avaliação
179
Parte IV – Auto-avaliação
180
Parte IV – Auto-avaliação
181
Parte IV – Auto-avaliação
182
Parte IV – Auto-avaliação
IV.C. Soluções
As soluções são apresentadas sob forma de tabela, para que pos-
sa tapar a coluna da direita, se quiser fazer os exercício directa-
mente na folha das soluções.
Série A
1. Acondroplasia Ausência de crescimento de cartilagem (a + condro +
plasia)
2. Acrocianose Cianose, ou seja coloração azulada das extremida-
des (acro + ciano + ose)
3. Acromatopsia Incapacidade de ver e distinguir as cores (a + cromo
+ opsia)
4. Agenesia Estrutura que não cresceu (a +génese)
5. Agrafia Incapacidade de escrever (a + grafia)
6. Alália Incapacidade de falar (a + lália)
183
Parte IV – Auto-avaliação
184
Parte IV – Auto-avaliação
Série B
12 9
1 O um Tera. 1 Tera = 10 e 1 Giga = 10
2 Se a operação não for efectuada a espreitar para o interior (endoscopia) e a
manejar por pequenos furos, primeiro haverá que abrir o local (tomia = cortar).
Depois haverá que parar o sangramanto da ferida operatória (hemo= sangue e
estase = parar), para depois ter início a técnica cirúrgica própriamente dita.
3 Isostenúria significa sempre a mesma (iso) pressão (ou força = esteno) osmóti-
ca da urina (uria).
4 Dis = perturbação e crinia = secreção. Portanto é para as perturbações das
secreções brônquicas, quando se apresentam muito espessas, por isso difíceis
de expelir. No fundo estes xaropes são os banais expectorantes ou seja, fluidi-
ficantes das secreções brônquicas.
5 Aumento da pressão do sangue dentro das veias, tal como acontece com a das
artérias.
6 É a extracção cirúrgica (ectomia) do excesso de gordura (lipo) do abdómen e
da respectiva pele (dermo) que a recobre.
7 Odonto = dente + logia = especialidade, ou seja uma profissão que cuida dos
dentes. Odonto + algia = dor é a banal dor de dentes.
8 Porque é preponderante na enervação dos pulmões (pneumo) e do estômago
(gástrico).
9 Masto = mama e óide = semelhante a. Portanto é em forma de mama.
185
Parte IV – Auto-avaliação
10 Lobo + ectomia = extracção. Portanto é a remoção dum lobo destes órgãos em vez
de extrair o órgão na sua totalidade.
11 Quando se procede à oftalmoscopia, a mácula é a pequena zona mais escura
na parede posterior do olho: mácula pequena mancha.
12 Com a mesma (homo) origem (génea )ou diferente (hétero), embora se aplique
geralmente a padrões morfológicos.
13 Bio = vida + química. È a química da vida.
14 Tomo = cortar e grafia = registo gráfico. Assim, a TAC é um conjunto de ima-
gens de cortes sucessivos duma dada região do corpo, efectuados ao longo
dum mesmo eixo de corte, e cujas imagens são processadas por computador
para melhor definição das mesmas.
15 A = ausência de e emia = sangue. Portanto não é a palavra mais correcta para
as situações a que se refere, dado que o problema é a falta de quantidade sufi-
ciente e não ausência total, e o que está em causa não é o volume de sangue
mas sim a sua riqueza em hemoglobina e/ou em eritrocitos.
16 Andro = masculino e géneo = gerador. Portanto são as hormonas que dão
caracteres masculinos ao indivíduo.
17 A = ausência de e pirexia = fogo ou febre. Portanto quer dizer ficar sem febre.
18 A insulina tanto é produzida pelo pâncreas, portanto endogenamente (endo =
dentro e geno = origem) como pode ser administrada farmacologicamente, por-
tanto originada fora do corpo (exo = fora).
19 É o músculo que fragmenta através do corpo (dia = através de ), neste caso as
cavidades torácica da abdominal.
20 Flebo = veia e pexia = fixação. No fundo é fixar a veia com alguns pontos para
não se movimentar com o sistema do soro, e assim diminuir as probabilidades
da sua laceração e ter que se mudar de veia.
21 Porque são os que dão origem à vida (gen = gerar ou originar).
22 Poli = muito ou muitas neste caso. Ite = inflamação. Artro = articulação e arté-
ria. Portanto são coisas muito diferentes: poliartrites são quadros reumatismais
que se caracterizam pelo envolvimento de várias articulações, ao passo que
poliarterites são doenças inflamatórias das artérias.
23 Lombo + algia = dor da zona lombar, independentemente da sua etiologia. Ape-
nas descreve a região que dói. - Ciático + algia é uma dor por compromisso do
nervo ciático, ou das suas raízes, independentemente da dor ser na zona lom-
bar ou no membro inferior. - Lombociatalgia é a palavra que designa dor na
zona lombar causada por compromisso do nervo ciático ou das suas raízes.
24 Congénita é a alteração com que se nasce, mas que não é obrigatóriamente
familiar (geno = nasce com). Genéticas são as doenças de transmissão fami-
liar, que tanto se podem manifestar à nascença, como em qualquer fase da
vida, conforme a doença em causa. Ou seja as doenças genéticas podem ser
congénitas ou não e as doenças congénitas podem ser genéticas ou não.
25 Braquial diz respeito a braço. - Branquial refere-se às guelras ou brânquias,
quer de espécies animais inferiores filogeneticamente, quer a estruturas deri-
vadas dos arcos branquiais do embrião, na fase em que ele respira por este
mecanismo
186
Parte IV – Auto-avaliação
187