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Na obra As duas fridas, de 1939, Frida  khalo mostra-se como uma mulher dividida pela dor
lacerante do corpo e da instabilidade dos seus relacionamentos, e que ao mesmo tempo é
intensa, apaixonada e repleta de esperança. 
O quadro mostra duas Fridas sentadas sobre um sofá de cordas sem encosto, uma ao lado da
outra de mãos dadas. Ao fundo temos um céu muito escuro e talvez tempestuoso dando-nos a
ideia de que naquele instante a autora não vislumbrava um horizonte claro, um futuro, mas sim
uma eminente tempestade. As duas Fridas olham para o mesmo lugar, com olhar altivo,
concentrado e enigmático. A pele de cada uma diferencia-se através da tonalidade, uma é um
pouco mais escura do que a outra, assim como as expressões faciais. A de pele mais clara tem
um rosto mais suave e feminino.

Este trabalho artístico oferece uma impressão da dualidade que existe


nas mulheres, sendo o duplo ponto de vista que Frida tem sobre si
mesma, pois observa-se uma Frida segura, forte e apaixonada.

Enquanto a outra Frida tem o coração ferido, ela expressa sua dor
através das gotas de sangue que mancham seu impecável vestido
branco.

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