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O romance The Bell Jar (A Redoma de Vidro), de Sylvia Plath, publicado em 1963,
pode ser considerado uma possível autobiografia da autora por conter relatos de episódios
vividos por Plath em sua juventude. A. Alvarez, crítico literário e grande amigo da
autora, dedica um dos primeiros capítulos de seu livro, O Deus Selvagem (1972), a Sylvia
Plath. Nele, comenta sobre o romance The Bell Jar ser uma possível “autobiografia” de
Sylvia: “ela falava dele com certo constrangimento, definindo-o como um trabalho
autobiográfico de aprendiz que tivera de escrever para poder libertar-se do passado”
(ALVAREZ, 1999, p. 35).
A narradora protagonista reflete sua condição de mulher com profundo lirismo e com
um humor ácido, evidenciando sua condição-limite que culmina em uma tentativa de suicídio
– o que ecoa a biografia da própria autora, que repetira o mesmo ato e, anos mais tarde
(fevereiro de 1963), se matou “efetivamente”, com a cabeça dentro do fogão da cozinha
enquanto os filhos dormiam. Sendo possível entender o romance como uma autobiografia de
Plath, a protagonista Esther Greenwood seria, então, um alter ego de Sylvia. Por meio de
uma personagem inventada, Plath tenta expressar tudo aquilo que a confronta, em sua
completa subjetividade. É a partir daí que surgirão as duas metáforas fundamentais da
obra: a redoma e a figueira.
Esther estuda em uma universidade e ganha uma bolsa de estágio para trabalhar em
Nova York na redação de uma revista. Durante esse “intercâmbio”, se vê imersa em um mundo
de descobertas e experiências. Mas isso não atinge positivamente a personagem, como seria
o esperado para qualquer garota em sua situação:
Imagino que eu deveria estar entusiasmada como a maioria das outras garotas,
mas eu não conseguia me comover com nada. (Me sentia muito calma e muito
vazia, do jeito que o olho de um tornado deve se sentir, movendo-se
pacatamente em meio ao turbilhão que o rodeia.) (PLATH, 2014, p. 9).
Assim, por meio da visão única de uma narradora protagonista, temos descrita uma
juventude conturbada: um relacionamento complicado entre Esther e sua mãe, depressão,
relacionamentos amorosos “vazios”, tratamentos de eletrochoque e uma tentativa de
suicídio. Todos esses fatos a levam a refletir sobre suas escolhas pessoais e
Uma das primeiras características, portanto, que podem ser elencadas para essa
caracterização envolve partir da possibilidade de autobiografia no romance de Plath.
Esther Greenwood, a personagem protagonista de The Bell Jar, seria justamente parte dessa
relação “narrador-poeta e autor” que apresenta Tofalini. Adotando como suporte teórico
também Ralph Freedman em The Lyrical Novel (1963), o autor aponta: “El mundo se reduce a
un punto de vista lírico, el equivalente del ‘Yo’ del poeta: el ser lírico” (FREEDMAN,
1972, p. 21). As metáforas da redoma e da figueira propostas a partir do ponto de vista
lírico de Esther/Plath vão ao encontro do “conteúdo simbólico” ao qual se refere
Tofalini. Temos uma confirmação, em Freedman, da utilização de imagens metafóricas como
uma das formas de introduzir elementos líricos em um romance:
Adotamos este como o primeiro tópico a ser analisado no romance escolhido. As duas
metáforas que guiarão a maior parte do presente estudo auxiliam na aproximação entre o
romance e esse gênero mais próximo do lírico do que narrativo. Ricardo Gullón, em La
novela lírica (1984), vai ao encontro do já fora postulado por Freedman com relação ao
modo como o lirismo pode ser apresentado na narrativa:
Durante uma visita à ONU, Esther observa atentamente uma garota russa traduzindo
algumas expressões enquanto conversa com outros homens. A partir desse episódio, a
personagem começa a enumerar todas as coisas que não sabe fazer: cozinhar, taquigrafia,
dançar, andar a cavalo ou esquiar, falar alemão, ler hebraico ou escrever em chinês.
Enquanto senta no “coração à prova de som do prédio da ONU” (PLATH, 2014, p. 88),
mergulhada no seu próprio silêncio, Esther começa a refletir sobre o seu futuro:
A personagem se vê presa entre escolhas, já que, para que siga um caminho, será
necessário abandonar completamente outro. Essa situação confere-lhe sua angústia diante
da vida. Ela quer conseguir ser a esposa feliz, com uma carreira de poeta bem sucedida e
viajar o mundo, mas sabe que são “figos demais” para conseguir segurar em duas mãos.
A metáfora da figueira, por enfatizar as possibilidades da vida de uma mulher,
pode ser relacionada com questões feministas, já que todos os “figos” revelam futuros
possíveis para Esther enquanto mulher jovem que deve escolher dentre tantos caminhos,
primeiramente entre profissão/casamento, filhos/viagens. Essa aproximação pode ser
traçada com base nas considerações de Lucia Zolin sobre os conceitos da teoria feminista,
que procura, a partir de Showalter (1985), “investigar as maneiras pelas quais a
autoconsciência da mulher traduziu-se na literatura por ela produzida num tempo e espaço
determinados e como ela se desenvolveu” (ZOLIN, 2009, p. 330). As reflexões de Zolin vão
ao encontro da obra de Plath, quando a estudiosa discute o posicionamento de determinadas
escritoras na representação da mulher em sua escrita:
Essa é uma das razões por que eu nunca quis me casar. A última coisa que eu
queria da vida era “segurança infinita” ou ser o “Lugar de onde a flecha
parte”. Eu queria mudança e agitação, queria ser uma flecha avançando em
todas as direções, como as luzes coloridas de um rojão de Quatro de Julho
(PLATH, 2014, p. 95).
Esther não se contenta com o que é condicionado à figura feminina. O casamento não
é uma solução, e nem muito menos um sonho a ser alcançado, como é “ensinado” às garotas
desde muito cedo. Mais uma vez, vemos a sua necessidade de ficar nesse “entre lugar”,
entre duas escolhas excludentes, e correr rapidamente entre ambas para jamais ter que de
fato escolher. Ela não quer um casamento que a fixe em apenas um ponto, mas ao mesmo
tempo busca inúmeros relacionamentos “vazios” em uma tentativa de preencher essa
necessidade de conhecimento de si através do outro (o que acontece em relacionamentos).
Assim como ocorre com o casamento, o fato de ter filhos não é visto positivamente
pela personagem. Em uma visita a um médico, em busca de contraceptivos – o que já indica
um pouco o posicionamento de Esther –, enquanto aguarda para ser atendida, ela observa
uma mulher com um bebê no colo:
Senti um cheiro que era uma mistura de cereal infantil, leite azedo e
fraldas fedendo a bacalhau, e me senti infeliz e frágil. Como parecia fácil
ter bebês para aquelas mulheres! Por que eu era tão distante e pouco
maternal? Por que eu não tinha vontade de devotar minha vida a uma série de
bebês gordos, como Dodo Conway?
Eu ficaria louca se tivesse que cuidar de um bebê o dia todo (PLATH, 2014,
p. 249).
Por mais que o cheiro lhe seja “azedo”, e a faça se sentir “infeliz e frágil”,
também a faz repensar o porquê de se sentir assim. Novamente, a personagem mergulha
dentro de si para refletir sobre o que a difere das demais, porque não consegue sentir o
que todas sentem ao ver uma criança. Ao mesmo tempo em que o ato de comprar um
contraceptivo revela a sua necessidade de fugir, novamente, do premeditado a uma mulher.
Se ainda hoje esse ato não é bem visto, no contexto de Esther era uma grande atitude para
uma jovem que não esperava casar-se e criar uma família: “eu era dona de mim mesma”
(PLATH, 2014, p. 250).
A sua condição de mulher, ou de simplesmente “ser”, é abalada. Ela não consegue se
enxergar como uma esposa feliz, uma mãe, ou uma poetisa. Há um bloqueio entre essas
ramificações, porque a alternativa é sempre única e ela a quer múltipla. O resultado
dessa abundância de opções, e a indecisão, causando o “apodrecimento” dos figos, leva à
angústia, um dos elementos fundamentais da obra de Plath. É a partir desse sentimento que
a personagem se vê diante do abismo do próprio eu.
Mas não somente a abundância leva a esse mergulho. Conforme já mencionado, a outra
metáfora utilizada por Esther para retratar seu sentimento de angústia é a redoma de
vidro. Após sua tentativa de suicídio por ingerir pílulas e se esconder no porão, a
personagem começa a ser tratada em clínicas psiquiátricas, passando até mesmo por
tratamentos de eletrochoque. Ajudada por uma personagem chamada sra. Guinea, Esther é
levada para uma clínica particular (e não mais ao hospital simples que estivera
internada):
Minha mãe disse que eu deveria ser grata à sra. Guinea, mas não conseguia
sentir nada. Não teria feito a menor diferença se ela tivesse me dado uma
passagem para a Europa ou um cruzeiro ao redor do mundo, porque onde quer
que eu estivesse – fosse o convés de um navio, um café parisiense ou Bangcoc
-, estaria sempre sob a mesma redoma de vidro, sendo lentamente cozida em
meu próprio ar viciado (PLATH, 2014, 208).
O céu azul abria sua abóbada sobre o rio, e o rio estava sarapintado de
velas de embarcações. Me preparei para a fuga, mas nesse momento minha mãe e
meu irmão colocaram a mão sobre a maçaneta da porta. Os pneus roncaram ao
passar sobre o chão gradeado da ponte. Água, velas, céu azul e gaivotas
passavam ao redor como um cartão-postal improvável, que agora
atravessávamos.
Afundei no banco de veludo cinza e fechei meus olhos. O ar da redoma me
comprimia, e eu não conseguia me mover (PLATH, 2014, p. 209).
O suicídio, para Esther, é visto como um método de fugir de tudo aquilo que a
comprime. Seria uma fuga da redoma. Mas o mesmo “ar viciado” continua a lhe envolver, com
braços que a impedem de pular para fora do carro, condicionando ainda mais sua situação
de “prisioneira” de seu próprio espaço. Pois o ar que a sufoca é o próprio que ela
expira, as ramificações da figueira são as próprias que ela mesma almeja.
Ao fim do seu tratamento na nova clínica, Esther está tendo uma conversa com sua
médica, dra. Nolan, sobre como as pessoas a veriam depois do tratamento, e como ela
deveria agir sobre isso. Seus pensamentos voltam-se para sua mãe, em tom culposo, por ter
sido uma filha de vinte anos internada em um manicômio e ainda assim ter sido perdoada:
– Vamos continuar de onde paramos, Esther – ela havia me dito, com seu
sorriso doce de mártir. – Vamos fingir que tudo não passou de um sonho ruim.
Um sonho ruim.
Para a pessoa dentro da redoma de vidro, vazia e imóvel como um bebê morto,
o mundo inteiro é um sonho ruim (PLATH, 2014, p. 266).
O humor ácido de Sylvia ao lidar com a depressão da sua personagem nos leva para
sua aproximação com o tema da morte. Ela compara Esther a um “bebê morto” dentro da
redoma que a imobiliza. A repetição da expressão “sonho ruim”, usada por sua mãe, carrega
um tom de ironia:
Um sonho ruim.
Eu lembrava de tudo.
Lembrava de cadáveres e de Doreen e da história da figueira e do diamante de
Marco e do marinheiro no Common Park e da enfermeira vesga e dos termômetros
quebrados e do negro com dois tipos de feijão e dos nove quilos que ganhei
graças à insulina e da rocha que se erguia entre o céu e o mar como uma
caveira cinzenta (PLATH, 2014, p. 266).
A solidão de Esther pode ser representada pela sua falta de correspondência com
sua mãe, que quer representar todos os episódios depressivos/suicidas da filha como um
mero “sonho ruim”. Isso corrobora o proposto por Tofalini, por nenhuma personagem
conseguir conhecer profundamente a outra, mesmo se tratando de mãe e filha. A comunicação
é falha entre ambas, pois Esther nunca consegue explicar o que a aflige – e a mãe não
poderia entender, de qualquer forma.
A redoma continua sobre Esther, independente de onde esteja. Mesmo no fim do
tratamento, próximo ao momento de ser liberada da clínica, em uma conversa de despedida
com uma de suas colegas, a protagonista reage ao “A gente se vê” dito por ela:
– a redoma de vidro não desceria novamente sobre mim, com suas distorções
sufocantes? (PLATH, 2014, p. 270).
Nesse trecho, a personagem retoma alguns dos “figos” que a figueira lhe
proporcionava, sendo qualquer um deles aptos a ficarem presos sob a sua redoma. A
figueira, em si, também nascia e morria dentro da sua redoma de vidro. Respiravam o mesmo
“ar viciado”, ambas imóveis, vazias, e sujeitas ao apodrecimento. Aqui, novamente, a
personagem revela seu sentimento de aprisionamento em um mundo ruim - não um “sonho
ruim”. Seu vazio a sufoca.
Assim, a partir da apresentação dessas duas metáforas presentes no romance de
Sylvia Plath, a angústia se torna evidente e presente em dois contextos completamente
diferentes, mas que, ao mesmo tempo, se completam, além de ambas levarem Esther a um
mergulho interior. Por se tratar de metáforas completamente subjetivas, que envolvem
apenas a personagem e o seu vazio, mesmo quando vista em meio à “abundância”, temos outra
característica importante da obra de Plath: o silêncio.
O silêncio é um elemento recorrente em The Bell Jar. Toda a ideia do “vazio” que
envolve a personagem retoma esse conceito de silêncio, pois não há palavras a serem ditas
como um meio de salvar-se daquela situação. Não há o que dizer para que os figos não
apodreçam ou para que a redoma a liberte. Esther pensa na metáfora dos figos enquanto
passeia pela ONU, mas antes de chegar, enquanto estava ainda dentro do carro do
motorista, há a seguinte passagem:
Como se estivesse presa dentro da redoma, qualquer ruído de “fora” não a atingia.
Mas também não era apenas a falta de barulho do mundo, era o seu próprio silêncio: “O
silêncio me deprimia. Não era o silêncio do silêncio. Era o meu próprio silêncio” (PLATH,
2014, p. 26). Como em uma degradação, o mundo exterior deixa de ter voz. Quando rodeada
por pessoas, as bocas delas se movem, mas não há som algum, “como se eles estivessem no
convés de um navio que zarpava, largando-me sozinha no meio de um silêncio imenso”
(PLATH, 2014, p. 86).
Ao “silenciar” o mundo que a rodeia, a personagem mergulha em si mesma como um
modo de se aproximar do mais profundo. Esse é um dos elementos elencados por Tofalini ao
caracterizar um romance lírico:
ela conseguia mergulhar em si e refletir sobre sua vida de forma mais profunda. Para
Sylvia, esse mergulho significava soltar as “rédeas da mão” e escrever.
A linguagem, portanto, é completamente abalada por esse sentimento de angústia e
afetada por esse processo de silenciamento. De acordo com Maurice-Jean Lefevbe, em
Estrutura do discurso da poesia e da narrativa, “a postulada plenitude da linguagem, por
assim dizer enrolada sobre si mesma, nunca faz mais que indicar, no seu próprio centro,
uma ausência” (LEFEBVE, 1980, p. 120). Quanto mais se escreve, ou quanto mais o autor
pretende atingir alguma plenitude da linguagem, mais se aponta para essa ausência. Para
Sylvia, quanto mais ela escrevia, mais estava se autodestruindo, e essa autodestruição a
levava mais e mais próxima ao suicídio. Ana Cecília Carvalho, em A poética do suicídio em
Sylvia Plath , discute essa relação do silêncio com a escrita de Plath:
Assim, podemos entender que um dos temas que atraía Sylvia era justamente a morte,
e por consequência, o suicídio, que muitas vezes foi citado em seu romance e até mesmo em
alguns de seus poemas. Como ocorre em The Bell Jar, não há uma possível explicação para
seus atos, assim como nunca houve uma resposta exata para todas as tentativas da autora e
até mesmo a sua “tentativa final”. Eles também não agem como uma “fuga” ou uma “salvação”
da personagem. Na passagem após a tentativa de suicídio com ingestão de pílulas, enquanto
Esther estava no hospital, sua mãe e seu irmão entram no quarto. Sua mãe “tinha um ar
amoroso e recriminador. (...) Como você está? – perguntou meu irmão. Olhei para minha mãe
nos olhos. – Igual – eu disse”. (PLATH, 2014, p. 193).
O tema da morte/suicídio, mesmo que doloroso, era como uma “inspiração” para
Plath. Como já descrito anteriormente, sua escrita agia como uma forma de autodestruição,
por apresentar tantos elementos únicos e particulares da autora. Ainda de acordo com
Alvarez,
Para Alvarez, o suicídio de Sylvia foi um pedido de ajuda para tudo que estava
passando: talvez o fato de ter que cuidar dos filhos sozinha, ou ter enfrentado uma
separação difícil com Ted Hughes (envolvendo possíveis traições da parte dele). Por isso,
sua completa inclinação para esses temas, de acordo com o autor, seria uma forma de
ajudá-la a escrever, mesmo que a destruísse. Ela encara seu próprio abismo, enfrentando
mais uma vez a “quase-morte”, para conseguir deixar fluir as palavras:
Sylvia encara seus terrores íntimos com determinação e sem desviar o olhar,
mas o esforço e o risco envolvidos na tarefa agiam sobre ela como um
estimulante: quanto mais as coisas pioravam e quanto mais diretamente ela
escrevia sobre elas, mais fértil sua imaginação se tornava (ALVAREZ, 1999,
p. 39).
Toda essa influência íntima daquilo que acontecia em sua vida sendo retratado em
suas obras nos leva a pensar a linguagem de Plath diferentemente. Retomando as reflexões
propostas por Carvalho, a escrita de Sylvia pode ser caracterizada como uma “escrita da
melancolia”:
É por meio desse tipo de experiência que o mergulho interior ocorre. Vemos que o
lirismo se torna mais evidente. O silêncio a deixa tão próxima de si mesma ao ponto de
ouvir as batidas do seu coração, mas ele não bate como um coração comum. Dentro dela, ela
consegue ouvir o seu interior, em um ritmo cardíaco, repetindo a afirmação como se isso
fosse uma necessidade para que ela pudesse “ser”.
Refer ncias
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