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Software Livre e Produção Cultural
Revisão Textual:
Prof. Me. Claudio Brites
Software Livre e Produção Cultural
OBJETIVOS DE APRENDIZADO
• Conhecer as dinâmicas de funcionamento de softwares livres;
• Explorar o desenvolvimento colaborativo de softwares culturais livres;
• Proporcionar o estudo da interação entre agentes culturais e softwares.
UNIDADE Software Livre e Produção Cultural
Contextualização
A importância da cultura para o desenvolvimento socioeconômico é reconhecida
e debatida por governos e organismos internacionais. O tema consta, por exemplo,
no conjunto de linhas de ação da agenda da Cúpula Mundial sobre a Sociedade da
Informação (World Summit on the Information Society) e também está entre os
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 proposta pela
Organização das Nações Unidas (ONU), que prevê o fortalecimento de esforços para
proteger e salvaguardar o patrimônio cultural e natural do mundo.
É nesse sentido que a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência
e a Cultura (Unesco) estabeleceu, em junho de 2017, diretrizes operacionais denomi-
nadas Implementação da Convenção no Ambiente Digital. Dentre elas, encontram-se
o fornecimento de equipamentos digitais para instituições públicas (como bibliotecas
e centros culturais) e o fortalecimento das competências digitais do setor cultural para
participação no ambiente digital. As diretrizes do documento lembram a importância
de uma oferta inclusiva de conteúdo para o público, sem discriminar bens culturais
com base em origem, linguagem ou fatores sociais. As recomendações reafirmam
ainda a necessidade de se respeitar os direitos humanos no universo virtual, principal-
mente a liberdade de expressão, a liberdade artística e a igualdade de gênero.
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Software Livre e a Liberdade de Expressão
A ocupação do ciberespaço é iniciada por pessoas questionadoras e que, mediante
trocas colaborativas de conhecimentos, conceberam a dimensão digital. O movimento
político de base tecnológica do software livre se inicia na década de 1980 quando o
ativista-programador e hacker norte-americano Richard Stallman (1953-) funda o
movimento Software Livre.
O próprio Richard Stallman escreve sobre o Linux e o Sistema GNU. O texto está traduzido
para mais de 30 idiomas, inclusive o Português. Confira no site mais informações em Per-
guntas Frequentes sobre GNU/Linux. Disponível em: https://bit.ly/3f7raRq
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De acordo com Stallman (s.d.), algumas vezes perguntam se BSD também é uma
versão do GNU, como o GNU/Linux. “Os desenvolvedores do BSD se inspiraram
para fazer o código de seu software livre pelos exemplos do Projeto GNU, mas, o
código BSD teve uma pequena mudança”, afirma Stallman. Assim, sistemas BSD
de hoje usam alguns programas GNU, bem como o sistema GNU e suas variantes
usam alguns programas BSD. Entretanto, são dois sistemas diferentes que evoluíram
separadamente (STALLMAN, s.d.).
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De acordo com Rigolon (2017), desde março de 2017, o Windows lidera o mercado de com-
putadores pessoais, com nada menos do que 84,34%, vindo o Mac OS X (Apple) na sequ-
ência, com 11,68%. Já o sistema GNU/Linux fica com a parcela de 1,54%, ou seja, um valor
de importância bem reduzido, mas, ainda assim, é o único sistema operacional livre que
consegue entrar na briga com os principais concorrentes. Os dados são da empresa norte-
-americana Statcounter GlobalStats: https://bit.ly/3f4sZP1
Nos sistemas operacionais móveis (smartphones), também há um líder disparado: o Android
(Google). Em 2019, ele estava presente em 86,6% dos aparelhos, contra 13,4% do iOS (Apple),
conforme dados da consultoria norte-americana IDC: https://bit.ly/2YmdMmq
Contracultura Digital
Em um movimento de contracultura, na tentativa de quebra dessa hegemonia tec-
nológica, Rigolon (2017) lembra que os hackers sustentam um outro ambiente com
viés fomentador de inovações e de colaborações tecnológicas. “É importante deixar
claro que o termo designa um grupo com um conjunto de valores que agem no limi-
te da legalidade”, lembra a autora (RIGOLON, 2017, p. 16). Afirma ainda que eles
são capazes de modificar, em parte ou totalmente, sistemas existentes para melhor
benefício da sociedade, ao contrário dos crackers, que violam e quebram sistemas
de segurança. “Essa cultura hacker está diretamente ligada com a cultura digital pela
habilidade das pessoas se comunicarem em linguagens digitais constituindo uma
‘mente’ coletiva por meio da rede”.
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de softwares nas plataformas de busca on-line. A escolha do SourceForge se deu, con-
forme os pesquisadores do LabLivre/UFABC, principalmente pela sua hospedagem
de softwares de código aberto, permitindo observar quais os mais utilizados com essa
característica, em geral, procurados por membros de comunidades de código aberto.
Figura 3 – O software de áudio Audacity é gratuito e de código aberto, para Windows, Mac OS X,
GNU/Linux e outros sistemas operacionais. O aplicativo é em inglês, mas aceita o tradutor do Google
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de plantas – com exceção do último, voltado para a prototipagem 3D e projetos elé-
tricos, hidráulicos e outras arquiteturas de infraestrutura.
No âmbito da escrita, poucos são os mais baixados, além do Microsoft Word, que
possuem código fechado, com o levantamento apresentando como resultado: Viper,
WibTex, WordWeb, yWriter, PSPad Editor e ConsEdit. Apesar de um número rela-
tivamente pequeno de resultados diversos, a utilização desses softwares é distinta,
podendo ser para a verificação de plágios, a adição de referências, a correção orto-
gráfica, a conversão para o formato HTML ou, ainda, para usos mais voltados para a
composição de livros e peças de teatro. Isso indica que a pequena diversidade encon-
trada se justifica para usos mais específicos e direcionados para a atuação do usuário.
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Figura 4 – O Microsoft GIF Animator é um aplicativo simples e fácil de utilizar para a criação de GIFs animados
Por fim, temos o SourceForge, um site dedicado aos softwares de código aberto e
que apresenta alternativas em todos os segmentos aos programas com licença paga
ou àqueles gratuitos, mas que não permitem sua alteração de acordo com as necessi-
dades dos usuários. No quesito Arquitetura e Design de Interiores, além do já citado
SweetHome 3D, são listados, também, o Skyscaper e o ngPlant, ambos voltados
para a confecção de plantas e sua modelagem. Para a utilização referente a Áudio
e Mixagem, o Audacity aparece novamente, junto com o SoX – Audio Exchange,
para a edição de som, a aplicação de filtros e a conversão de formatos. A lista é
completa por tuxguitar e MuseScore, utilizados para a elaboração e a reprodução de
partituras e tablaturas musicais.
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Nos softwares de Imagem, além do Gimp e do Gimphoto (uma modificação do
primeiro), aparecem entre os mais baixados o CinePaint, software simples para edi-
ção de imagens, similar ao Microsoft Paint, e o The SeaShore Project, que permite
a adição de camadas e filtros, assim como disponibiliza ferramentas para a edição
de imagens e figuras.
Outro ponto relevante em relação à baixa inserção dos softwares livres junto a
usuários comuns é a dificuldade de adaptar esses programas ao seu uso devido à
necessidade de conhecimentos de linguagem de programação que, apesar de estar
em crescente difusão, ainda é considerada um empecilho para que os usuários se
“arrisquem” a utilizar e modificar essas aplicações (PENTEADO et al., 2019).
Compartilhando o Conhecimento
Para Rigolon (2017, p. 21), a razão fundamental para uma sociedade ter sistemas
com código-fonte abertos e que privilegiem a transparência ao invés da restrição e
comercialização do conhecimento é a estruturação de uma nova forma de democra-
cia em rede. A cultura digital, conforme a autora, vem formando hábitos:
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[...] dentro de uma sociedade cada vez mais conectada e que está ampa-
rada por um tecido digital que possibilita o surgimento de iniciativas po-
tentes e que pretendem seguir formando um ecossistema de colaboração
de forma democrática.
De acordo ainda com Rigolon (2017), algumas iniciativas brasileiras têm como
essência esses princípios, como, por exemplo, o software livre Mapas Culturais, os
sites Arte Fora do Museu e Cultura Educa e a comunidade Rede Livre.
Mapas Culturais
O software livre Mapas Culturais foi criado pelo Instituto TIM a partir de uma
parceria com a Secretaria de Cultura do Município de São Paulo e com o coletivo
digital Hacklab, em 2013, para pensar no desenho de um sistema que pudesse pro-
porcionar à gestão pública um mapeamento colaborativo das informações culturais.
Mapas Culturais é o software-base do Sistema Nacional de Informações e Indicadores
Culturais (SNIIC), a plataforma tem sido disponibilizada pelo Ministério da Cultura,
gratuitamente, a todos os estados e municípios interessados em implementá-la.
O sistema gerou a criação do site Mapa da Cultura, desenhado para abrigar cinco áreas cul-
turais: agentes, espaços, eventos, projetos e editais. A dimensão de transparência de dados
também foi pensada na elaboração da plataforma, pois é possível acessar os dados públicos
das entidades fazendo downloads de planilhas em formato aberto, proporcionando compar-
tilhamento de informações e fomentando pesquisas e análise dos dados (RIGOLON, 2017).
Disponível em: https://bit.ly/3f9Wzmm
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Mapa da Cultura: Agentes, Espaços, Eventos, Projetos e Editais
• Agentes: Em março de 2020, o site contava com 68.168 agentes cadastrados
(artistas, gestores, produtores e instituições), colaborando com a gestão da cul-
tura com informações sobre suas iniciativas, preenchendo seu perfil de agente
cultural. É possível cadastrar um ou mais agentes (grupos, coletivos, bandas, ins-
tituições, empresas etc.), além de associar ao perfil eventos e espaços culturais
com divulgação gratuita;
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Manual Operacional do Mapas Culturais – A publicação foi elaborada com base na expe-
riência acumulada durante os processos de capacitação de gestores para uso do sistema e o
feedback recebido no percurso de implementação. Seu objetivo é auxiliar desenvolvedores e
gestores públicos no uso de Mapas Culturais. Disponível em: https://bit.ly/3bUxYQ8
Rigolon (2017) observa como o software livre Mapas Culturais possibilita que
desenvolvedores tenham acesso ao código do sistema e o modifiquem conforme
suas necessidades, gerando aplicações derivadas. Essas melhorias desenvolvidas são
compartilhadas com toda a rede para que possam se beneficiar das mudanças feitas,
fortalecendo a colaboração e o compartilhamento de informações entre todas as
pessoas envolvidas. O resultado, a longo prazo, segundo a autora, será uma série de
indicadores culturais que os gestores culturais brasileiros poderão usufruir para en-
tender melhor quais são os hábitos culturais de suas localidades entre outros dados,
fortalecendo uma das metas do Plano Nacional de Cultura ao criar uma cartografia
da diversidade das expressões culturais em todo o território nacional.
Para selecionar as primeiras 100 obras de arte que estariam mapeadas, a equipe de-
finiu um conjunto de critérios para privilegiar a relevância reconhecida por especialistas,
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Cultura Educa
O projeto teve início em 2012, sob coordenação do Instituto Lidas, que iniciou o
mapeamento do entorno de 15 mil escolas da rede pública brasileira com objetivo de
integrar políticas entre o Ministério da Cultura e o Ministério da Educação ao elabo-
rar uma base pública de dados que gerou o portal CulturaEduca. Cruzar os dados das
escolas e dos equipamentos culturais, de saúde e assistência social foi fundamental
para elaborar um mapa georreferenciado, além de proporcionar o cadastramento
participativo da sociedade civil para auxiliar na cartografia colaborativa.
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Para a equipe do projeto, os compromissos com a educação formal são insubsti-
tuíveis, mas é necessário investir na educação não formal que pode motivar novas
ações no campo escolar. O portal CulturaEduca já está na versão 2.0 e pretende ser
uma ferramenta que facilite o diálogo entre educação e cultura, dando potência para
as comunidades locais.
Rede Livre
A RedeLivre surgiu em 2012 como forma de materializar o desejo de uma comu-
nidade de desenvolvedores que pretendiam criar uma rede social sem fins lucrativos.
RedeLivre: https://bit.ly/3f4zSzR
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Constituindo uma rede que se dispõe a ser uma ponte entre pessoas e ideias para
se chegar a ações utilizando a lógica distribuída da Internet, a RedeLivre tem um
arranjo de governança compartilhada que garante a autonomia dos envolvidos que
estão na ponta ao favorecer trocas e arranjos solidários que convergem em mídias
livres e dão ênfase na inteligência coletiva (RIGOLON, 2017).
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A partir desse contexto surge um conjunto de representações que se articula em
torno do “independente”, na medida em que ele tende a gerar formações identitárias
e agenciamentos coletivos (eventos, associações, agrupamentos etc.), aplicado a pro-
dutores (músicos, artistas, jornalistas etc.) e a seus respectivos campos de atuação,
como “o circuito do cinema independente”, “os veículos da mídia independente” etc.
(MUNIZ JR., 2016, p. 110).
Comparado a categorias como “alternativo(a)”, “marginal”, “autônomo(a)”,
“experimental”, “underground”, “autoral”, “livre”, muitas vezes toma-
das como equivalentes, o “independente” parece ser aquela que possui
uma circulação mais bem consolidada quando se trata de demarcar um
ethos [costume] dissidente ou contra-hegemônico da produção cultural.
(MUNIZ JÚNIOR., 2016, p. 114)
Música independente
Para ilustrar, Muniz Júnior. (2016) lembra a importância dos contextos sociotem-
porais específicos na formação e criação de produções culturais independentes, mas
também as peculiaridades de cada setor da produção simbólica, dado que cada um
deles carrega uma história relativamente particular. Isso, por exemplo, ocorre no uni-
verso da música, e particularmente do rock, em que o adjetivo “independente” passa a
ser usado em concomitância à sua redução inglesa “indie” (derivado de independent)
a partir da década de 1980, nos Estados Unidos e no Reino Unido.
Essa denominação, por sua vez, passa a designar não apenas um conjunto de
músicos, bandas, discos, shows etc., que não possuem contratos de publicação e
distribuição com grandes empresas, mas, também, seus públicos consumidores e,
por extensão, elementos de seu estilo de vida (vestuário, hábitos, linguagem etc.).
“A circulação do termo ganha contornos tais que o indie passa, também, a designar
um subgênero dentro do rock” (MUNIZ JÚNIOR, 2016, p. 114).
O indie “raiz”, da década de 1980, era muito forte entre as bandas de rock e punk,
cujos estilos são similares aos ideais do movimento. No decorrer do tempo, entre-
tanto, essa música independente foi ganhando mais público, conquistando espaço
e se espalhando pelo mundo. Consequentemente, o indie começou a despertar o
interesse das grandes gravadoras.
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O indie pode ter nascido nos Estados Unidos e no Reino Unido, mas ele definiti-
vamente se espalhou pelo mundo, e é claro que tem seus representantes brasileiros.
Alguns até são confundidos com cantores de MPB, mas o toque alternativo, tanto nas
letras quanto no som, é o que traz o estilo indie. Na lista de Fernandes (2019) estão
o cantor Rubel, que começou a escrever suas primeiras músicas enquanto estudava
artes na Universidade do Texas, nos Estados Unidos. Seu primeiro álbum, Pearl, foi
lançado em 2013, pela distribuidora independente Tratore. O álbum Casas (2018),
segundo na carreira do artista, foi indicado ao Grammy Latino de Melhor Álbum de
Rock ou Música Alternativa em Língua Portuguesa. O cantor credita à internet todo
o seu sucesso. Seguem na lista: Clarice Falcão, Supercombo e Picanha de Chernobill.
Rubel, nascido em Volta Redonda (RJ), já teve uma de suas músicas como trilha de novela,
disponível em: https://bit.ly/2VPJ97j
Cinema Independente
A repercussão positiva da música alternativa nos circuitos culturais, analisa Muniz
Júnior. (2016, p. 114),
[...] parece não ocorrer (pelo menos não com a mesma intensidade) no
universo do cinema, da literatura ou do jornalismo, onde o ‘independen-
te’ será objeto de outros investimentos discursivos e identitários.
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Isso ocorre principalmente por dois fatores interdependentes: o perfil das salas de
cinema que foram abertas nos últimos anos e o descrédito da produção nacional frente
à produção estrangeira com altos investimentos em publicidade e que costuma pre-
dominar nas salas de cinema e nos canais de televisão. (LABOISSIÈRE, 2018, n.p.)
Outra questão levantada por Laboissière (2018) está relacionada ao contexto atual
que evidencia a inexistência de cinemas em muitos lugares, já que as salas de bairro
e no interior não voltaram a existir.
Nas cidades, o alto valor dos ingressos dificulta o acesso para grande par-
te da população. O público que consegue ir assiste majoritariamente fil-
mes estrangeiros, poucos nacionais, menos ainda filmes independentes.
(LABOISSIÈRE, 2018, n.p.)
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Figura 14 – Cartaz do filme Terra Deu, Terra Come (2010), do diretor Rodrigo Siqueira
Fonte: Divulgação/Projeto Antenados
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Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
Sites
Taturana Mobilização Social
A plataforma mobiliza parceiros em todo o Brasil e articula redes em torno de
materiais audiovisuais. Sua tecnologia social permite que as produções extrapolem
a telona e se espalhem por circuitos de difusão em centros culturais, cineclubes,
escolas, organizações e instituições sociais, pontos de cultura, universidades,
coletivos, praças e equipamentos públicos etc. A iniciativa busca ampliar a difusão
de obras audiovisuais a partir de redes culturais; engajar pessoas e instituições em
causas e conteúdos relevantes abordados pelas obras; formar público para a cultura
audiovisual; democratizar o acesso ao cinema brasileiro; e ocupar espaços públicos
e de interesse público com atividades socioculturais ligadas a cinema/audiovisual.
As exibições são sempre gratuitas e seguidas de roda de conversa ou outra atividade.
https://bit.ly/2SnWKR8
Corais – Plataforma para Desenvolvimento de Projetos Colaborativos
O Corais é um Living Lab filiado à Rede Europeia de Living Labs. Living Lab é um
espaço de desenvolvimento de projetos compartilhado por várias organizações públicas
e privadas que desejam colaborar para inovar em conjunto. O Living Lab facilita a troca
de conhecimento e oferece infraestrutura para cocriação e teste de novos produtos.
No Corais, tudo que é postado no sistema fica disponível para os participantes do projeto
e também para qualquer pessoa que esteja logada no Corais, criando assim uma base
de conhecimento para futuras consultas, a tão aclamada documentação exigida pelos
gerentes de projetos gerada instantaneamente com o desenvolvimento do projeto.
https://bit.ly/2zIjNQ1
Visite
Choque Cultural
A Galeria Choque Cultural foi fundada em 2004, em São Paulo/SP, e logo se
transformou em uma das principais referências globais em arte urbana e novas
linguagens contemporâneas, apresentando jovens artistas ao lado de nomes já
consagrados e internacionais. O programa de exposições é focado na apresentação
integral de artistas e coletivos, ou seja, nas mídias diversas que compõem suas
obras, através de exposições indoor, nas ruas ou virtuais. Além das exposições, a
Choque investe em intercâmbios, residências, intervenções urbanas, colaborações,
imersões e outras experiências multidisciplinares.
Leitura
Produtoras Colaborativas e uma Tecnologia Digital Social
Quem trabalha com os princípios da cultura livre, especialmente a partir do software
livre e das licenças Creative Commons, já passou pela situação: você apresenta seu
projeto/pesquisa/produto para alguém (ou um grupo de pessoas), é aplaudido, recebe
os parabéns. Em determinado momento, depois ou mesmo durante os parabéns, surge
alguém a questionar: “muito interessante o trabalho de vocês, mas como vocês se
sustentam, se tudo é livre? Como ganham dinheiro, se o software é dado de graça?”.
https://bit.ly/2zFcV5W
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Referências
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por caminhos de autonomia. Revista do Centro de Pesquisa e Formação, n. 3,
nov. 2016. Disponível em: <https://www.sescsp.org.br/files/artigo/81a9b9a2-e89a-
401e-a7ed-b944fdf85930.pdf>. Acesso em: 19 mar. 2020.
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