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Estatística é uma ciência exacta que estuda a colecta, a organização, a análise e registo de
dados de uma pesquisa por meio de uma amostra ou população, definida como:
População: conjunto de elementos que tem pelo menos uma característica em comum. Esta
característica deve delimitar correctamente quais são os elementos da população que podem
ser animados ou inanimados.
Amostra: subconjunto de elementos de uma população. Este subconjunto deve ter dimensão
menor que o da população e seus elementos devem ser representativos da população. A
selecção dos elementos que irão compor a amostra pode ser feita de várias maneiras e irá
depender do conhecimento que se tem da população e da quantidade de recursos disponíveis.
Variável
São aquelas que são numericamente mensuráveis, ou seja, seus possíveis valores são
numéricos ou resultantes de contagem.
Organização dos dados
Depois de feita uma pesquisa sobre uma determinada variável, o primeiro a se fazer é deixar
os dados mais organizados em forma de rol que nada mais é do que arranjar os dados em
ordem crescente. Isto porque geralmente quando se faz uma pesquisa numa primeira fase os
dados obtidos não estão organizados estão em bruto e não fornecem muita informação sobre
o objecto de estudo. Em seguida são organizados numa base de dados. A base de dados é uma
tabela de dupla entrada em que habitualmente as colunas são usadas para colocar os dados
referentes às variáveis e as linhas para identificar os sujeitos. Se, por exemplo, estivermos a
organizar dados referentes às notas de alunos, a base de dados teria duas colunas – uma para
o nome do aluno e outra para a nossa variável (Nota). A partir da informação organizada na
nossa base de dados, podemos construir uma tabela de distribuição de frequências.
Distribuição de frequências
Pode-se escolher qualquer uma destas opções sendo o importante tornar claro no texto ou na
tabela qual está sendo usada.
“Se houver muitos intervalos, o resumo não constituirá grande melhoria com relação aos
dados brutos. Se houver muito poucos, um grande volume de informação se perderá. Embora
não seja necessário, os intervalos são frequentemente construídos de modo que todos tenham
larguras iguais, o que facilita as comparações entre as classes”. (Pagano, 2004, p.11).
Segundo Montgomery (2003), ao passar dos dados brutos, que é o mesmo que os dados
apresentados numa distribuição de frequências pontual, para uma distribuição de frequência
em classes, algumas informações são perdidas, Por outro lado, essa perda é pequena quando
comparada ao ganho de concisão e de facilidade de interpretação da distribuição de
frequência.
Assim temos:
AT = Xmax – Xmin
K = √n número de classes;
AT
h = intervalo de cada classe.
K
Gráficos
Elementos do gráfico
As informações em um gráfico devem estar dispostas de maneira clara e verídica para que os
resultados finais sejam dados de modo coeso com a finalidade da pesquisa.
Tipos de gráficos
No seguinte trabalho vamos abortar somente de dois gráficos em particular: gráfico de barras
e o gráfico de sector:
Gráfico de barras
Exemplo
Imagine que determinada pesquisa tem por objectivo analisar o percentual de determinada
população que acesse ou tenha: internet, energia eléctrica, rede celular, aparelho celular ou
tablet. Os resultados dessa pesquisa podem ser dispostos em um gráfico como este:
Gráfico de sector
É utilizado para representar dados estatísticos com um círculo dividido em sectores, as áreas
dos sectores são proporcionais às frequências dos dados, ou seja, quanto maior a frequência,
maior a área do sector circular.
Exemplo
Este exemplo, de forma genérica, está apresentando diferentes variáveis com frequências
diversas para determinada grandeza, a qual pode ser, por exemplo, a percentagem de votação
em candidatos em uma eleição.
Media
A média aritmética é a soma de todos os valores observados da variável dividida pelo número
total de observações. É a medida de tendência central mais utilizada para representar a massa
de dados.
Representada pela letra grega µ, quando o seu calculo é feito por todos valores de uma
população;
Representada pela letra X, quando o seu calculo é feito por todos valores de uma amostra.
Representada por:
Pode ser simples, onde todos os valores possuem a mesma importância, ou ponderada, quando
considera pesos diferentes aos dados.
Esse tipo de média funciona de forma mais adequada quando os valores são relativamente
uniformes. Por ser sensível aos dados, nem sempre fornece os resultados mais adequados. Isso
porque todos os dados possuem a mesma importância (peso).
Fórmula:
Onde
Fórmula:
Onde:
Média geométrica
A média geométrica é definida, para números positivos, como a raiz n-ésima do produto de n
elementos de um conjunto de dados. Assim como a média aritmética, a média geométrica também é
uma medida de tendência central.
É usada com mais frequência em dados que apresentam valores que aumentam de forma sucessiva.
Formula:
MG = N√ X 1. X 2. X 3 … Xn
Aplicações
Moda
A moda (Mo) é o valor que apresenta a maior frequência da variável entre os valores
observados. Para o caso de valores individuais, a moda pode ser determinada imediatamente
observando-se o rol ou a frequência absoluta dos dados. Por outro lado, em se tratando de
uma distribuição de frequência de valores agrupados em classes, primeiramente é necessário
identificar a classe modal, aquela que apresenta a maior frequência, e a seguir a moda é
calculada aplicando-se a fórmula:
Mo = linf + ( D1
)
D1+ D 2
xh
É relevante salientar que um conjunto de dados pode apresentar todos seus elementos com a
mesma frequência absoluta, e neste caso não existirá um valor modal, o que significa que a
distribuição será classificada como amodal. Pode ocorrer, também, casos em que a sequência
de observações apresente vários elementos com frequência iguais, implicando numa
distribuição plurimodal.
O uso da moda é mais indicado quando se deseja obter, rapidamente, uma medida de
tendência central. Um outro aspecto que favorece a utilização da moda é que seu valor não é
afectado pelos valores extremos do conjunto de dados analisado.
Mediana
A Mediana (Md) representa o valor central de um conjunto de dados. Para encontrar o valor
da mediana é necessário colocar os valores em ordem crescente ou decrescente.
Quando o número elementos de um conjunto é par, a mediana é encontrada pela média dos
dois valores centrais. Assim, esses valores são somados e divididos por dois.
calcula-se
∑ fi ;
2
Media harmónica
A média harmónica é uma das três médias pitagóricas, sendo as outras as médias aritmética e
a media geométrica. Embora seja muito útil nos dias de hoje, a origem dela está no período
de antiguidade clássica Europeia, na Grécia Antiga. Durante o reinado de diocleciano (284 –
305), na região conhecida como Alexandria, surgiu na escola que foi responsável por estudos
inovadores e extremamente importantes para o desenvolvimento da ciência. Entre esses
estudos estão as três médias. Seu mentor foi o matemático Pitágoras, um estudante dedicado
de Eudoxo e Arquimedes
A média harmónica é usada quando duas grandezas inversamente proporcionais precisam ser
calculadas com o objectivo de descobrir sua média. Um exemplo clássico dessa situação é
quando precisamos trabalhar com conceitos de espaço e tempo.
Formula:
n
MH = 1 1 1
+ +…
X 1 X2 Xn
Medidas de dispersão
A utilização desses parâmetros torna a análise de uma amostra mais confiável, visto que as
variáveis de tendência central (média, mediana, moda) muitas vezes escondem a
homogeneidade ou não dos dados.
Amplitude Total
A amplitude total de um conjunto de dados é a diferença entre o maior e o menor valor
observado. A medida de dispersão não levar em consideração os valores intermediários
perdendo a informação de como os dados estão distribuídos e/ou concentrados.
AT = Xmax − Xmin
Desvio-médio
A diferença entre cada valor observado e a média é denominado desvio e é dado por (xi −μ)
se o conjunto de dados é populacional, ou por (xi − x) se os dados são amostrais.
Ao somar todos os desvios, ou seja, ao somar todas as diferenças de cada valor observado em
relação a média, o resultado é igual a zero (propriedade 5 da média). Isto significa que esta
medida não mede a variabilidade dos dados. Para resolver este problema, pode-se
desconsiderar o sinal da diferença, considerando-as em módulo e a média destas diferenças
em módulo é denominada desvio médio:
Dm =
∑ |Xi−MA|x fi calculo pela media para dados agrupados sem intervalos de
∑ fi
classe;
Dm =
∑ |Xi−Xmd|x fi calculo pela mediana para dados agrupados sem intervalos de
∑ fi
classe.
Variância
A variância é determinada pela média dos quadrados das diferenças entre cada uma das
observações e a média aritmética da amostra. O cálculo é feito com base na seguinte fórmula:
S2 =
∑ ( Xi−MA ) 2 variância de uma população;
n
S2 =
∑ ( Xi−MA ) 2 variância de uma amostra
n−1
Desvio Padrão
O desvio padrão é definido como a raiz quadrada da variância. Desta forma, a unidade de
medida do desvio padrão será a mesma da unidade de medida dos dados, o que não acontece
com a variância.
S=
√ ∑ ( Xi−MA ) 2
n
Quando todos os valores de uma amostra são iguais, o desvio padrão é igual a 0. Sendo que,
quanto mais próximo de 0, menor é a dispersão dos dados.
Coeficiente de Variação
O coeficiente de variação é uma medida de dispersão relativa definida como a razão entre o
Uma desvantagem do coeficiente de variação é que ele deixa de ser útil quando a média está
próxima de zero. Uma média muito próxima de zero pode inflacionar o CV. Um coeficiente
de variação superior a 50% sugere alta dispersão o que indica heterogeneidade dos dados.
Quanto maior for este valor, menos representativa será a média. Neste caso, opta-se pela
mediana ou moda, não existindo uma regra prática para a escolha de uma destas medidas. O
pesquisador, com sua experiência, é que deverá decidir por uma ou outra. Por outro lado,
quanto mais próximo de zero, mais homogéneo é o conjunto de dados e mais representativa
será sua média.
Tensão
A tensão eléctrica é quantidade de energia gerada para movimentar uma carga, portanto, o
gerador necessita liberar energia eléctrica para movimentar uma carga electrizada. É dada
por:
U = I.R
U = tensão electrica
I= corrente electrica
R = resistência electrica
U = P.I
U = tensão electrica
P = potencia electrica
I = corrente electrica
A sua unidade de medida é volt em homenagem a Alessandro volta, que desenvolveu a pilha
voltaica, percursora da bactéria electrica.
Variação de tensão
Outro parâmetro que define o tipo de variação de tensão é o tempo que persiste, sendo
classificado por momentâneo quando esta duração é menor que três segundos; ou temporário,
quando acontece entre 3 segundos e 3 minutos, e pode ser classificado também como
variação de tensão de longa duração, quando o tempo ultrapassa 3 minutos.
Outra classificação deste distúrbio da energia eléctrica é com relação ao seu valor. Pode ser
classificada em elevação de tensão quando este valor ultrapassa 1,1 p.u., portanto qualquer
valor que ultrapassar 10% do valor nominal de referência será considerado elevação de
tensão. Se o valor for reduzido entre 0,9 e 0,1 p.u., este fenómeno será conhecido como
afundamento de tensão e se o valor reduzir para menos de 0,1 p.u., o fenómeno muda de
nome e passa se chamar interrupção.
As quedas e variações na tensão eléctrica podem ocorrer por diversos factores, inclusive por
consumos durante o dia, alguns factores são:
Durante toda extensão de uma rede de distribuição não é possível manter a mesma tensão em
todas as instalações, pois sobre todas elas haverá uma queda de tensão, por mínima que seja,
dessa forma no final da rede será uma diferença considerável em relação ao início.
Outro factor que pode ocasionar a queda de tensão na rede é a distância, devido a própria
resistência dos cabos, fazendo com que a tensão caia progressivamente a partir da fonte
geradora, que no caso da distribuição eléctrica é o transformador. O mesmo pode ocorrer
dentro da instalação, caso as distâncias entre o quadro de distribuição de cargas (QDC) e as
cargas sejam grandes.
Exercícios
Resolução:
a) Rol:
Tensão Contage Fi
m
185 |||| 4
187 |||| 5
Distribuicao de dados em interval de classes
190 |||| ||| 8
195 |||| ||| 8 AT = Xmax – Xmin
classes
AT 45
h= h= =5 intervalo das classes
K 9
Tensão fi Fr FA FR
185 |---190 9 9/81 = 0,111 x100% = 11,1% 9 11,1
190 |---195 8 8/81 = 0,098 x 100% = 10% 17 21,1%
195 |--- 200 8 8/81 = 0,98 x 100% = 10% 25 31,1%
200 |--- 205 7 7/81 = 0,086 x 100% = 8,6% 32 39,7%
205 |--- 210 17 17/81 = 0,209 x 100% = 20,9% 49 60,6%
210 |--- 215 11 11/81 = 0,135 x 100% = 13,5% 60 74,1%
215 |--- 220 12 12/81 = 0,148 x 100% = 14,8% 72 88,9%
220 |--- 225 6 6/81 = 0,074 x 100% = 7,4% 78 96,3%
225 |--- 230 3 3/81 = 0,037 x 100% = 3,7% 81 100%
∑ 81 100%
Tensão fi xi fr FA FR
185 |---190 9 187,5 9/81 = 0,111 x100% = 11,1% 9 11,1
190 |---195 8 192,5 8/81 = 0,098 x 100% = 10% 17 21,1%
195 |--- 200 8 197,5 8/81 = 0,98 x 100% = 10% 25 31,1%
200 |--- 205 7 202,5 7/81 = 0,086 x 100% = 8,6% 32 39,7%
205 |--- 210 17 207,5 17/81 = 0,209 x 100% = 20,9% 49 60,6%
210 |--- 215 11 212,5 11/81 = 0,135 x 100% = 13,5% 60 74,1%
215 |--- 220 12 217,5 12/81 = 0,148 x 100% = 14,8% 72 88,9%
220 |--- 225 6 222,5 6/81 = 0,074 x 100% = 7,4% 78 96,3%
225 |--- 230 3 227,5 3/81 = 0,037 x 100% = 3,7% 81 100%
∑ 81 100%
Mp = 206,3
Mediana
Tensão fi FA
Md = = = 40,5 49
185 |---190 9 9
190 |---195 8 17
195 |--- 200 8 25
200 |--- 205 7 32
205 |--- 210 17 49 ∑ fi 81
≈
210 |--- 215 11 60 2 2
215 |--- 220 12 72
220 |--- 225 6 78
225| --- 230 3 81
∑ 81
[ 40,5−32 ]
Md = 205 + x5
17
8,5
Md = 205 + x5
17
42,5 3485+42,5 3527,5
Md = 205 + = =
17 17 17
Md = 207,5
Desvio medio
Media: X =
∑ Xi . fi = 16717 = 206,3
∑ fi 81
FA
| Xi – X |. fi
Tensão fi Xi Xi.fi |Xi – Xmd |. f
185 |---190 9 187, 1687,5 18,8 x 9 =169,2 20 x 9 = 180 9
5
190 |---195 8 192, 1540 13,8 x 8 = 110,4 15 x 8 = 120 17
5
195 |--- 200 8 197, 1580 8,8 x 8 = 70,4 10 x 8 = 80 25
5
200 |--- 205 7 202, 1417,5 3,8 x 7 = 26,6 5 x 7 = 35 32
5
205 |--- 210 17 207, 3527,5 1,2 x 17 20,4 O x 17 = 0 49
5
210 |--- 215 11 212, 2337,5 6,2 x 11 = 68,2 5 x 11 = 55 60
5
215 |--- 220 12 217, 2610 11,2 x 12 = 134,4 10 x12 =120 72
5
220 |--- 225 6 222, 1335 16,5 x 6 = 99 15 x 6 = 90 78
5
225 |--- 230 3 227, 682,5 21,2 x 3 = 63,6 20 x 3 = 60 81
5
∑ 81 16717 762,2 740
Calculo pela media:
Dm =
∑ |Xi−206,3|fi = 762,2 = 9,43
∑ fi 81
Dm =
∑ |Xi−207,5|fi = 740 = 9,13
∑ fi 81
Variança
S = √ 7261,8 = 85,24
Desvio padrao
| Xi – X |
Tensão fi Xi Xi.fi |Xi – X|2 |Xi – X|2.fi
185 |---190 9 187, 1687,5 -18,8 353,44 3180,96
5
190 |---195 8 192, 1540 -13,8 190,44 1523,52
5
195 |--- 200 8 197, 1580 -8,8 77,44 619,52
5
200 |--- 205 7 202, 1417,5 -3,8 14,44 101,08
5
205 |--- 210 17 207, 3527,5 1,2 1,44 24,48
5
210 |--- 215 11 212, 2337,5 6,2 38,44 422,84
5
215 |--- 220 12 217, 2610 11,2 125,44 1505,28
5
220 |--- 225 6 222, 1335 16,5 262,44 1574,64
5
225 |--- 230 3 227, 682,5 21,2 449,44 1348,32
5
∑ 81 16717 762,2 10300,64
√ √
2
10300,64
S = ∑ ( xi −x ) . fi =
n 81−1
S = √ 128,758
S = 11,3
Série 1
21,87% 18,75% 18,75% 12,5% 9,37% 9,37% 6,25% 3,12%
100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
187,5 192,5 197,5 202,5 207,5 212,5 217,5 222,5
Moda
Tensão
185 |---190
fi
9
Mo = liminf + ( f −fantf −fant
+ f −fpost )
xh
190 |---195
195 |--- 200
8
8
Mo = 185 + ( 7+7−6
7
)x5
200 |--- 205 7
Mo = 185 + x5
205 |--- 210 17
210 |--- 215 11
215 |--- 220 12
220 |--- 225 6
( 7+17 )
225 |--- 230 3
∑ 81
7 35
Mo = 185 + x 5 = 185 +
8 8
1480+35 1515
Mo = =
8 8
Mo = 189,375
I.
INTRODUÇÃO
Sabemos que a escola possui um papel importante na educação dos sujeitos, e que a família é
fundamental na sua formação. Os pais ou encarregados de educação possuem um papel
fundamental junto da instituição escolar, buscando elo e parcerias para desenvolver um
ensino de qualidade. Onde a escola e sua equipe devem estar preparadas com o fim de
garantir a participaçãodos pais ou encarregados de educação, com vista manterem-se sempre
informados sobre processo de aprendizagem dos seus filhos.
A definição deste tema pode surgiu com base na observação do cotidiano da vida
profissional, em programas de pesquisa, em contacto e relacionamento com os intervenientes
da escola, no feedback de pesquisas já realizadas e em estudo da literatura especializada.
1.1 Objectivos
1.1.1 Geral
Compreender a participação dos pais ou encarregados de educação no processo de
ensino e aprendizagem.
1.1.2 Específicos
Descrever a Escola Primária do 1º e 2º Graus de Mavume.
Identificar as formas de envolvimento dos pais ou encarregados na vida escolar dos
seus educandos;
Analisar o impacto da participação dos pais ou encarregados de educação com o PEA
dos alunos.
METODOLOGIA
Para esta pesquisa far-se-ão entrevistasestruturadas e semi-estruturadas com base num guião
previamente elaborado; será feita a selecção dos tópicos; a elaboração de questões; a
consideração do tipo de análise e preparação de um plano de entrevista tal como recomenda
BELL,1997:119. Sobre o uso desta técnica de recolha de dados, LUDKE & ANDRÉ
(2003:34), mostram que tem grande vantagem sobre outras técnicas e que ela permite a
captação imediata e corrente da informação desejada, praticamente com qualquer tipo de
informante e sobre os mais variados tópicos. A presente pesquisa vai materializar em estudo
de todos os intervenientes da escola de Mavume, mas com mais enfoque a um grupo
específico que servirá de amostra para validação das entrevistas cujo grupo alvo são pais ou
encarregados de educação, alunos e professores. Para amostra serão evolvidos em termos de
quantidades: 10 pais ou encarregados de educação, 10 alunos e 5 professores, portanto serão
entrevistados pelo menos 25 elementos.
Para além das entrevistas será aplicado o questionário. O questionário, para RICHARDSON
(1999), esta técnica é vantajosa na pesquisa porque apresenta uniformidade, devido ao
vocabulário, à ordem das perguntas e às instruções iguais para os entrevistados, ainda o
questionário poderá ser anônimo para que as pessoas se sintam com maior liberdade de
expressar suas opiniões. Entretanto, com o questionário, a resposta idealmente procurada
seria a que exprime, direta ou indiretamente, através da subjetividade do indivíduo, o
fenômeno social a ser compreendido. Ainda nesta pesquisa usar-se-á o levantamento
bibliográfico que possibilitará a confrontação de ideias dos autores e realidade do campo, a
consulta de sites da Internet bem como a análise de documentos normativos da escola.
III: FUNDAMENTACAO TEÓRICA
3.1.1 Família
A palavra “família” é derivada do latim famulas que significa “escravo doméstico”. Este
termo foi criado para designar um novo grupo social que surgiu entre as tribos latinas, ao
serem introduzidas à agricultura e também a escravidão legalizada.Para FENHANE &
CAPECE (2003), família é um conjunto de pessoas unidas por laço de parentesco, pelo
sangue ou por alianças. A família é vista como um sistema social responsável pela
transmissão de valores, crenças, ideias que estão presentes na sociedade. Porém, ela tem uma
forte influência no comportamento dos indivíduos, principalmente nas crianças, que
aprendem as diferentes formas de existir, de ver o mundo e de construir as suas próprias
relações sociais.
DIOGO (1998) entendea família como a primeira etapa de socialização da criança e como tal
ela constitui a primeira escola para ela que lhe fornece as bases sólidas para a construção da
sua vida académica, social e cultural. Nesta linha de pensamento entende-se que a família é a
primeira escola da criança, por isso, quando o meio familiar falha ou é deficiente incumbe à
escola manter vivas ou mesmos fornecer, as potencialidades de aprendizagem. Pois, a relação
entre a escola e a família encontra-se ligada às mudanças sociais, à vida em sociedade e à
formação do cidadão, na óptica de que a educação da criança compete aos professores e a
todos aqueles que apresentam modelos da vida social aceitáveis, daí que, a família tem de
estar envolvida nos processos educativos e deve ter como função complementar a escola.
1 Bibliografia