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A conjuntura da realidade brasileira em saúde tem se constituído de fenômenos

multideterminados; perduram importantes e graves problemas sociais e de saúde


reprodutiva entre os adolescentes. Podem-se citar a gravidez inoportuna e as Doenças
Sexualmente Transmissíveis (DSTs). Esses dois itens evidenciam a necessidade de
conectar, fortemente, as áreas da saúde e da educação, a fim de efetivar a promoção e
educação em saúde visando, nesse caso, à saúde sexual e reprodutiva dos adolescentes.

Objetivo: analisar os resultados de intervenções e a atuação de um profissional da saúde,


como educador em Saúde do Adolescente, principalmente, na área reprodutiva e sexual,
com alunos de uma escola municipal de Santa Maria/RS.

Métodos: pesquisa exploratória e descritiva, do tipo quanti/qualitativo. Durante o ano


letivo de 2013, foram realizados 17 encontros/ intervenções de profissionais da saúde de
uma Estratégia Saúde da Família (periodicidade quinzenal), com 32 adolescentes, com
idade entre 12 e 14 anos. Utilizou-se a metodologia participativa. Aplicou-se um
questionário pré e pós-teste e entrevista individual.

Resultados e discussão: o Projeto acrescentou conhecimentos sobre a saúde sexual e


reprodutiva. Verificou-se que a realização de ações combinadas (saúde e escola) pode
contribuir para o desenvolvimento de adolescentes mais informados e criticamente mais
reflexivos, principalmente, quando se trata de temas de abordagem complexa e não
contemplados em currículo formal. O trabalho com temas sensíveis relacionados à
saúde sexual e reprodutiva, em uma abordagem dinâmica, honesta e participativa pode
constituir-se em estratégia eficiente para promover possíveis mudanças de
comportamento dos adolescentes frente à sexualidade.

Considerações finais: por meio deste estudo, percebeu-se a relevância da execução de


ações educativas participativas e continuadas, ofertadas por pessoal qualificado e
habilitado a trabalhar com saúde sexual e reprodutiva.

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