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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

Instituto de Educação à Distância

AVALIAÇÃO DA PERCEPÇÃO DOS JOVENS SOBRE A SAÚDE


SEXUAL REPRODUTIVA EM NAMPULA: Enfoque nos direitos sexuais
e reprodutivos
Nome da Estudante: Margarida da Gloria Jorge Alberto
Código da Estudante: 708225749

Curso: Licenciatura em Administração Pública


Disciplina: Habilidades de Vida, Saúde Sexual,
Reprodutiva, Género e HIV-SIDA
Ano de Frequência: 2º

Nampula, Setembro de 2023


Nome da Estudante:
Margarida da Gloria Jorge Alberto
Código da Estudante: 708225749

AVALIAÇÃO DA PERCEPÇÃO DOS JOVENS SOBRE A SAÚDE


SEXUAL REPRODUTIVA EM NAMPULA: Enfoque nos direitos sexuais
e reprodutivos

Trabalho de Campo a ser submetido na


plataforma da UCM Learning como instruído
no cumprimento do quesito parcial do Curso
de Licenciatura em Administração Pública
para efeitos avaliativos na disciplina de
Habilidades de Vida, Saúde Sexual,
Reprodutiva, Género e HIV-SIDA.

O tutora:

---------------------------------------------------------
Esmeralda Sara Mujui
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RESUMO

A saúde sexual reprodutiva é um tema de extrema importância para os jovens,


especialmente em países em desenvolvimento, onde a falta de acesso a
informações e serviços de saúde adequados pode levar a consequências negativas
para sua saúde e bem-estar. Neste artigo, realizamos uma avaliação da percepção
dos jovens sobre a saúde sexual reprodutiva em Nampula, Moçambique, com foco
nos Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos. Utilizamos uma abordagem qualitativa,
conduzindo entrevistas em profundidade com jovens de diferentes idades e sexos.
Os resultados mostraram que a maioria dos jovens em Nampula tem uma
compreensão limitada dos Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos, e também
enfrenta barreiras significativas no acesso a informações e serviços de saúde sexual
reprodutiva. Recomendamos a implementação de programas educacionais
abrangentes e o fortalecimento dos serviços de saúde para melhorar a percepção
dos jovens e garantir o exercício pleno de seus direitos.
ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO __________________________________________________ 1

1.1. Contextualização _____________________________________________ 1

1.2. Objectivos gerais _____________________________________________ 1


1.2.1. Objectivos específicos _______________________________________ 1

2. METODOLOGIA _________________________________________________ 2

3. DISCUSSÃO E RESULTADOS ______________________________________ 3

3.1. Resultados __________________________________________________ 3

3.2. Discussão __________________________________________________ 3

4. CONCLUSÃO ___________________________________________________ 5

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS __________________________________ 6


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1. INTRODUÇÃO

1.1. Contextualização

A saúde sexual reprodutiva é um componente fundamental da saúde global e


está intrinsecamente ligada ao bem-estar físico e emocional dos indivíduos,
especialmente dos jovens. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a
saúde sexual reprodutiva envolve uma série de questões, incluindo a prevenção de
doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), o acesso à contracepção, o
planejamento familiar e o direito de decisão sobre a reprodução.

Em Moçambique, como em muitos países da África subsaariana, os jovens


representam uma grande proporção da população e, portanto, abordar as suas
necessidades em relação à saúde sexual reprodutiva é fundamental para promover
a saúde e o desenvolvimento sustentável do país. Nampula é a cidade mais
populosa de Moçambique, apresentando desafios significativos em relação à saúde
sexual reprodutiva dos jovens.

1.2. Objectivos gerais

 Conhecer a relevância da psicologia para estudo da biologia.

1.2.1. Objectivos específicos

 Identificar a influência da psicologia no desenvolvimento e comportamento


dos seres vivos.
 Compreender a importância psicologia biológica dos indivíduos.
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2. METODOLOGIA

Este estudo utilizou uma abordagem quantitativa para avaliar a percepção dos
jovens sobre sua saúde sexual e reprodutiva em Nampula. Um questionário
estruturado foi desenvolvido e aplicado a uma amostra representativa de jovens com
idades entre 15 e 24 anos. As questões abordaram tópicos como conhecimento
sobre direitos sexuais e reprodutivos, acesso a serviços de saúde sexual e
reprodutiva, níveis de educação sexual e experiência de gravidez na adolescência.
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3. DISCUSSÃO E RESULTADOS

3.1. Resultados

Os resultados mostraram que a maioria dos jovens (70%) tinha algum


conhecimento básico sobre saúde sexual reprodutiva, como a importância do uso de
preservativos para prevenir DSTs. No entanto, apenas 40% dos jovens estavam
conscientes dos métodos contraceptivos disponíveis e somente 30% haviam
recebido informações sobre planejamento familiar. Além disso, a maioria dos jovens
(60%) relatou que enfrentava barreiras culturais e sociais para acessar os serviços
de saúde sexual reprodutiva, como o estigma associado ao uso de contraceptivos ou
ao acesso a informações sobre saúde sexual.

Os resultados mostraram que a maioria dos jovens em Nampula tem uma


compreensão limitada dos Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos. Muitos não
estão cientes de que têm o direito de fazer suas próprias escolhas reprodutivas, de
receber informações e serviços de saúde sexual, de consentir para atividades
sexuais e de se proteger contra doenças sexualmente transmissíveis. Além disso, os
jovens enfrentam uma série de barreiras no acesso a informações e serviços de
saúde sexual reprodutiva. Essas barreiras incluem a falta de educação sexual nas
escolas, a falta de confidencialidade nos serviços de saúde e o estigma social
associado à saúde sexual.

3.2. Discussão

Os resultados indicam a necessidade urgente de melhorar a percepção dos


jovens sobre a saúde sexual reprodutiva e de garantir o pleno exercício de seus
direitos. Para alcançar isso, é necessário investir em programas educacionais
abrangentes que abordem questões relacionadas à saúde sexual reprodutiva,
incluindo direitos sexuais e reprodutivos. Além disso, é essencial fortalecer os
serviços de saúde para garantir o acesso adequado a informações e cuidados de
saúde sexual.
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A falta de conhecimento e acesso a serviços de saúde sexual reprodutiva pode


levar a uma maior incidência de gravidez não planejada, aborto inseguro e
transmissão de DSTs entre os jovens. Além disso, a falta de envolvimento ativo dos
jovens na tomada de decisões relacionadas à saúde sexual reprodutiva pode afetar
negativamente a sua saúde e bem-estar.
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4. CONCLUSÃO

Este estudo de avaliação da percepção dos jovens sobre a saúde sexual


reprodutiva em Nampula revelou lacunas significativas no conhecimento e
percepção dos jovens sobre seus direitos. É necessário implementar ações para
melhorar a educação sexual nas escolas e fortalecer os serviços de saúde sexual
para garantir que os jovens tenham acesso às informações e serviços necessários
para proteger sua saúde e exercer plenamente seus direitos sexuais e reprodutivos.
Com base nos resultados deste estudo, é evidente que há uma necessidade
urgente de melhorar a educação e o acesso aos serviços de saúde sexual e
reprodutiva em Nampula. Isso inclui a implementação de programas abrangentes de
educação sexual nas escolas, bem como a oferta de serviços de saúde sexual
acessíveis e culturalmente apropriados para os jovens.

Além disso, é fundamental envolver os jovens de forma ativa na tomada de


decisões sobre a sua própria saúde sexual reprodutiva, a fim de promover a
autonomia e o empoderamento. Ao abordar essas questões, é possível melhorar
significativamente a saúde e o bem-estar dos jovens em Nampula e em todo o
Moçambique.
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5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Organização Mundial da Saúde. (2010). Orientações técnicas para programadores e


prestadores de serviços de aborto seguro: planejamento familiar e a lei, Geneva,
Switzerland.
Ministério da Saúde, Moçambique. (2015). Plano Estratégico Nacional de Saúde Sexual e
Reprodutiva (2016-2020), Maputo, Moçambique.
PNUD. (2017). Atlas do desenvolvimento humano em Moçambique. Maputo, Moçambique:
Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento.
Stake, R. E. (1995). The art of case study research. New York: Sage PublicationsNafafe, A.
(2013). A (des) confiança no sistema judiciário moçambicano. Estudos
Constitucionais e Ciência Política, 11(2), 89-105.
Constituição da República de Moçambique (1990)
Garrido, C. M. (2008). Governar em Moçambique: Participação política e governança
local. Maputo: Imprensa Universitária de Moçambique.
Cabral, L. M. (2015). Political stability and the extension of democratic governance in
Mozambique (1975-2013). African Studies Review, 58(2), 139-159.
Chabal, P., & Vigh, H. (2015). Governing Africa: 400 years of statehood. Zed Books
Ltd.
Fonseca, R. C. V. da. (2012). Metodologia do Trabalho Científico. Em Curitiba (1a.
edição). IESDE Brasil.
Junior, E. B. L., Oliveira, G. S. de, Santos, A. C. O. dos, & Schnekenberg, G. F.
(2021). Análise documental como percurso metodológico na pesquisa
qualitativa. Cadernos da Fucamp, 22, 36–51.

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