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Texto 1
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1.1. Explicite de que forma o sujeito poético caracteriza cada um deles. Justifique com
expressões do poema.
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1.3. Partilha da mesma opinião do sujeito poético face a estes dois espaços?
Indique as suas razões.
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Texto 2
“O espaço urbano está longe de ser homogéneo. O traçado das vias de circulação, o tamanho, o aspecto
e a disposição dos edifícios e a densidade das construções variam muito de zona para zona dentro da mesma
cidade. E às diferenças morfológicas, junta-se a grande diversidade de funções e dentro de cada função há
ainda nuances qualitativas, ou seja, níveis bastante diferenciados. Da zona central, com o seu comércio de
luxo e grande profusão de casas de espectáculos, escritórios, sedes de empresas e actividades hoteleiras,
até às zonas tipicamente industriais ou aos compactos bairros residenciais de gente modesta ou zonas de
luxuosas vivendas vai uma diferença abissal. Naturalmente que a causa desta diversidade funcional reside no
facto de toda a cidade possuir um conjunto de actividades terciárias (comércio, transportes, bancos,
administração, etc.), um conjunto de empresas industriais e um sector residencial. Assim, tendo em conta a
localização, a predominância e as características daqueles três grandes grupos de funções, podem delimitar-
se, no interior de uma cidade, unidades (zonas) espaciais funcionalmente mais ou menos homogéneas. São as
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chamadas
áreas funcionais, cada uma delas com as suas características próprias.
A renda locativa: factores condicionantes
1. A distância ao centro
A diferenciação funcional das cidades está intimamente relacionada com o desigual valor do solo que,
por sua vez, depende de vários factores, entre os quais sobressai a acessibilidades. O preço do solo, (ou a
renda locativa) depende, em primeiro lugar, da distância ao centro da cidade, decrescendo, em regra, da zona
central para a periferia. Com efeito, é na zona central que se cruzam os eixos de comunicação, apresentando,
por isso, a máxima acessibilidade, tanto do exterior como das restantes zonas da cidade. Desse facto resulta
ser a zona mais procurada pelas actividades terciárias que servem uma clientela muito dispersa. A
consequência da grande concentração destas actividades no centro é a exiguidade do espaço disponível, o que
faz com que a procura exceda a oferta. Daí que a zona central seja o lugar onde a renda locativa atinge o
valor mais elevado. À medida que nos afastamos do centro, a acessibilidades diminui, pelo que as actividades
terciárias importantes se dispersam cada vez mais. Então a procura de terrenos diminui, o que provoca um
decréscimo do seu preço.
No entanto, o desigual valor do solo ou renda locativa em função da distância ao centro da cidade não é
uniforme. Com efeito, mesmo nas zonas relativamente afastadas do centro surgem pequenos núcleos, onde
esse valor se eleva devido à sua aptidão para determinadas funções, como centros comerciais, hotéis,
repartições públicas importantes, comércio especializado, etc.
2. Outros factores:
- os transportes: de um modo geral, o solo é mais caro junto dos principais eixos de convergência ao
centro e nas zonas melhor servidas por meios de transporte.
-as características ambientais: condições micro-climáticas e de relevo, poluição, barulho, presença ou
ausência de zonas verdes, etc.; e ainda considerações de ordem social (prestigio, bairros degradados,
racismo), obviamente que influenciam o preço dos solos.
- o uso que pode ser dado de acordo com os planos gerais de urbanização. Por exemplo, o solo destinado
às actividades terciárias é, em regra, mais caro do que o destinado à habitação, e este mais caro do que o de
implantação da indústria. E ainda dentro da área habitacional, depende da qualidade da construção
projectada, sendo frequente que o preço do terreno depende mais da especulação imobiliária do que
propriamente do lugar de construção, dentro de determinada zona a urbanizar.”
Texto 3
Ao mesmo tempo que o carácter de cada paisagem se vai desvanecendo, vai aumentando o
interesse e procura da paisagem rural, por outros utilizadores que não a comunidade que nela vive
ou viveu. É neste contexto que se fala hoje de multifuncionalidade da paisagem rural, porque dela
cada vez mais se esperam várias funções: produção, não só em quantidade mas também de
qualidade, preservação dos recursos naturais, conservação da natureza, manutenção da identidade e
património cultural, recreio e turismo, qualidade de vida.
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Em
Portugal a paisagem rural oferece uma extraordinária riqueza e diversidade. Esta diversidade deve-se a uma
enorme variedade de condições naturais (apesar da relativa pequena dimensão do território), que foram sendo
aproveitadas e adaptadas por uma longa e específica acção humana, esbatendo certos contrastes no
território e realçando outros, e resultando na actualidade num mosaico cultural de extrema diversidade.
Assim, à escala local, cada paisagem é única e reflecte tanto a história natural como cultural de um território,
fazendo parte integrante da identidade das comunidades que nela vivem. E fazendo o seu conjunto parte
integrante da identidade nacional.
Este papel da paisagem na identidade e na qualidade de vida das populações é hoje reconhecido e
defendido através de vários documentos estratégicos internacionais, dos quais se destaca a Convenção
Europeia da Paisagem, proposta pelo Congresso das Autoridades Regionais e Locais do Conselho da Europa e
aprovada em 2000. A Convenção tem como objectivo tanto a criação de instrumentos que permitam melhor
conhecer e gerir as paisagens, numa perspectiva integrada, mas também o desenvolvimento da consciência dos
vários actores e utilizadores da paisagem quanto à sua importância, as suas fragilidades e potencialidades, e a
atenção necessária à preservação da sua qualidade.
Na paisagem rural, o principal factor de transformação pelo Homem tem sido ao longo do
tempo a agricultura. Em cada região desenvolveram-se sistemas agrícolas específicos, aproveitando as
condições naturais e adaptados às restrições por elas impostas. A agricultura foi-se sempre modificando, mas
mantendo-se numa relação próxima e fechada com a comunidade que dela vivia e com o território utilizado.
Assim, até há recentemente, a identidade de cada comunidade prendia-se, por um lado, com a actividade
agrícola desenvolvida e as suas características próprias, mas também com o território onde ela se desenvolvia
e a paisagem daí resultante. E cada paisagem rural mantinha-se também assim única, com um carácter próprio
e facilmente reconhecido.
Nas últimas décadas vários factores levaram à transformação acelerada do sector agrícola e também
a mudanças cada vez mais marcantes das sociedades rurais. Para além da globalização de modelos e valores e
da transformação das sociedades, também o progresso tecnológico em várias frentes (factores de produção,
transportes e comunicações, entre outros) levaram a que se mudassem práticas e vivências. A agricultura
registou processos de especialização, concentração, intensificação, extensificação, abandono, etc. E também
a relação próxima e de dependência entre esta actividade, o território e os seus habitantes se foi
desvanecendo. Deste modo, as características que asseguravam o carácter de uma determinada paisagem
foram desaparecendo progressivamente, numa tendência geral para a simplificação e homogeneização das
paisagens e para a perca das suas características intrínsecas.
A mudança na paisagem, por diferentes causas, é um processo natural, visto que a paisagem é um
sistema dinâmico onde interagem tanto factores naturais como culturais. Mas as alterações no sentido da
homogeneização começaram há algumas décadas e continuam hoje em cada paisagem local, sem que sobre elas
se faça a necessária reflexão. O que parece especialmente absurdo porque, ao mesmo tempo que o carácter
de cada paisagem se vai desvanecendo, vai aumentando o interesse e procura da paisagem rural, por outros
utilizadores que não a comunidade que nela vive ou viveu. É neste contexto que se fala hoje de
multifuncionalidade da paisagem rural, porque dela cada vez mais se esperam várias funções: produção, não só
em quantidade mas também de qualidade, preservação dos recursos naturais, conservação da natureza,
manutenção da identidade e património cultural, recreio e turismo, qualidade de vida. E a estas funções se
associam vários actores e utilizadores: os proprietários e agricultores, tanto os locais como novos, os
caçadores e pescadores, os visitantes e turistas, os habitantes, tanto os de longa data como os recentes que
procuram outra qualidade ou tipo de vida, os que foram habitantes e que se mudaram, mas que se identificam
com a paisagem da sua infância, aqueles que desenvolvem actividades económicas com base na paisagem
(turismo, recreio, etc.), amantes e defensores da natureza e do ambiente, os técnicos e decisores, e
eventualmente muitos outros.
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Não se
pode assim esperar que o carácter de cada paisagem rural continue a depender exclusivamente da agricultura
ou da comunidade que nela vive. Essa é uma situação do passado, que deixou marcas profundas que devem ser
respeitadas, mas que tem que evoluir com base nas novas relações funcionais que se estabelecem hoje. A
verdadeira inovação e capacidade de resistência ao processo de globalização provêm mais provavelmente da
procura consciente de um novo carácter, que integre a herança do passado com a procura de várias funções
no presente e as expectativas em relação ao futuro. (…)”
Teresa Pinto-Correia
Departamento Planeamento Biofísico e Paisagístico Universidade de Évora
In: Jornal de Animação da Rede Portuguea Leader +, II Série, n.º 16, Janeiro/Fevereiro de 2004
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1.1. A
imagem do espaço rural, ou o modo como este é considerado, tem vindo a sofrer alterações.
Explique em que consiste a multifuncionalidade do espaço rural.
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1.2. Considere o concelho de Silves (ou o da sua área de residência): descreva a sua área
urbana e diga de que modo se verifica a multifuncionalidade do seu espaço rural.
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