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Conceito
Considera-se restaurante o estabelecimento que fornece ao público
alimentação mediante pagamento. Esse conceito engloba os mais variados
tipos de estabelecimentos. Cada um deles, contudo, possui características
específicas, em função das quais são mais precisamente definidos. O Decreto
84.910, de 15 de julho de 1980, em seu artigo 2° b, define restaurante de
turismo como “o estabelecimento destinado à prestação de serviços de
alimentação e que, por suas condições de localização ou tipicidade, possa ser
considerado de interesse turístico”.
Classificação
Os restaurantes, em geral, podem ser classificados de várias maneiras. Uma
delas é a de agrupá-los por categorias do tipo: luxo, primeira categoria,
segunda categoria e terceira categoria. Essas categorias são representadas
por símbolos, como garfos, por exemplo. Tais símbolos são afixados nas
entradas dos estabelecimentos para melhor orientar os clientes. Para um
restaurante enquadrar-se numa das categorias, deve preencher uma boa
variedade de requisitos, todos eles focados na percepção do cliente. Afinal, é
o cliente que define e julga a qualidade. Nada impede que se faça uma
classificação dos restaurantes levando-se em consideração variáveis tais
como: tipicidade da cozinha, tipo de serviço proposto, tamanho do
estabelecimento, entre outras. No que diz respeito aos restaurantes existentes
nos hotéis, deve-se enfatizar algumas peculiaridades. Uma delas refere-se às
normas de classificação. Um hotel de cinco estrelas não poderá, por exemplo,
possuir um restaurante de terceira categoria. Não existe congruência. Por isso
o restaurante sempre deve estar em harmonia com a categoria do hotel. Isso
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não exclui que o restaurante possa se caracterizar por cozinhas típicas e por
modalidades de serviço bem definidas. Visto que não existe um consenso
sobre o tipo de serviço e categorias que os restaurantes se encaixam, é
preferível classificá-los em algumas das mais genéricas categorias e, entre
elas, especificar cada restaurante de acordo com o tipo de comida que serve,
tais como:
a) Pizzarias – muitas nem são consideradas restaurantes; entretanto, as que
oferecem o serviço ao cliente (com salão e mesas) são classificadas como um
desses tipos e recebem o nome de restaurante e pizzarias.
https://novonegocio.com.br/ideias-de-negocios/montar-pizzaria/
b) Fast foods – abrangem a maioria das categorias de restaurantes e
lanchonetes, pois oferecem serviços rápidos de alimentação. Os restaurantes
self-services estão incluídos neste quesito, pois fast food refere-se à rapidez
com que a comida é servida, e não com que é preparada. Um bom exemplo
desta categorias são Habib’s, McDonald’s, SubWay e entre outros.
c) Bares e similares – incluem as famosas petiscarias, ou seja, bares que
oferecem porções e aperitivos podendo, ou não, servirem alguns pratos
rápidos. Exemplo clássico é Cachaçaria do Dedé, Fellice e outros.
d) Churrascarias e rodízios – é um restaurante que prepara e serve churrasco.
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e) Temáticos – restaurantes especializados em culinárias específicas e,
nesse caso, podem oferecer uma variedade de serviços de acordo com o
tema e a maneira de servir originárias do país ou região de origem.
f) Tradicionais – são os restaurantes comuns que, na maioria, oferecem
serviço à la carte, predominantemente servindo à russa (travessas nas
mesas).
g) Gastronômicos ou de alta cozinha – são os restaurantes finos,
contemporâneos, podendo ou não apresentar alguma especialidade, porém
utilizando várias culturas e técnicas e geralmente oferecendo serviços
diferenciados, como manobrista de carro e garçom com carrinho de
sobremesa oferecendo ao final do prato principal.
Tipologia
Em meados do século XX, com o aparecimento do turismo em grande escala
e da globalização da economia, surgem novas necessidades, motivações e
desejos gastronômicos a serem satisfeitos através de novos tipos de
restaurantes. Em vista disso, além dos restaurantes denominados clássicos,
surgiram outras formas de fornecer comida e bebida ao público.
TIPOLOGIA DA RESTAURAÇÃO
Restaurante clássico/internacional
Churrascaria Restoroute
Centro gastronômico
Buffet Lancheria
Cafeteria Snack-bar
Coffee-shop
Casa de massas
Café colonial
Confeiteria Sorveteria
Café Bar Americano
Night-club Pub
Casa de sucos e vitaminas
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Restaurante de empresa Entre outros
GASTRONOMIA
RESTURANTES EM HOTÉIS
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Sendo terceirizado ou não, deve-se levar em conta alguns pontos na hora de
escolher a estrutura do restaurante, como por exemplo: localização (térreo ou cobertura),
tipo (internacional ou tradicional), horário de atendimento (almoço e jantar ou 24 horas).
Essas decisões ficam mais fáceis de serem tomadas quando temos uma empresa
que atinge a um público restrito (ex. executivos), mas devem ser analisadas com mais
cuidado quando o hotel abrange um leque maior de hóspedes.
Em seguida, veremos como é formada a brigada de serviço do salão de um
restaurante de uma determinada categoria, pois como em todos os setores da hotelaria,
encontraremos estruturas menores onde as funções serão desempenhadas por um número
menor de profissionais e outras onde o tipo de serviço oferecido aos clientes e hóspedes
exige uma maior especialização dos funcionários.
Brigada do Salão
Maître
Ë o espelho de sua empresa, para isso deve sempre demonstrar sua boa educação e
cortesia no atendimento;
Garante a qualidade no de serviços, através da supervisão e controle de todo o trabalho
executado no restaurante;
Auxilia a elaboração de cardápios;
Faz escalas de revezamento;
Ë responsável por todo o treinamento da equipe, tanto na parte técnica, quanto na parte
comportamental, estando assim, sempre apta a prestar um trabalho com qualidade;
Recebe os clientes na entrada do restaurante;
Pesquisa a satisfação do cliente com a refeição e atendimento;
Supervisiona o trabalho do garçom, caso ele apresente dificuldade na utilização de
alguma técnica de serviço;
Recebe sugestões e reclamações;
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Despede-se do cliente quando o mesmo está deixando o salão.
Sommelier
Chefe de Fila
Supervisiona as atividades da brigada de trabalho, quando do funcionamento do
restaurante;
Efetua a coordenação do mise en place do restaurante;
Atende aos pedidos dos clientes;
Substitui tanto o Maître, quanto o garçom, se houver necessidade;
Verifica a correta utilização dos equipamentos e utensílios do restaurante por parte de
funcionários e clientes;
Auxilia no fechamento do restaurante;
Garçom
Efetua o mise en place da: sala, mesas, aparadores, etc.;
Prepara o ménage;
Em caso de buffet, auxilia na sua montagem;
Atende os pedidos dos clientes;
Serve os pedidos dos clientes, utilizando as técnicas de serviço;
Faz a cobrança da conta;
Commis
Auxilia o garçom durante o atendimento aos clientes;
Auxilia no mise en place;
Serve o couvert;
Encaminha as comandas;
Transporta os pedidos da cozinha até o guéridon;
Mantém o aparador sempre abastecido
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Obs.: existe em alguns restaurantes requintados, o aprendriz, que desempenha as
funções de auxiliar de commis.
Organização do salão
MENU
Apresentação do menu
O lay-out do menu deve ser uma das preocupações do gerente de A&B. Aqui
seguem algumas dicas para elaborar um menu que venha a contribuir com o sucesso do
restaurante:
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f) Facilidade ao ler – qualidade da impressão, tipo de letra, contraste das letras com o
fundo escolhido
g) Apresentação – limpeza é essencial bem como não deve haver rasuras
h) Reposição – imprimir número suficiente para casos de necessidade de reposição
i) Preço – usar recursos que permitam a alteração de preços, sem rasurá-los, tais como
tiras encaixadas ou adesivas
j) Quantidade – número suficiente para atender aos clientes que se encontram no salão
k) Propaganda – não utilizar menus com propaganda de outras empresas
l) Marketing – afixar menus em locais estratégicos como lobby, elevadores, etc. com o
intuito de vender o produto
m) Identificação – identificar a empresa no menu (ex. logomarca, nome, endereço)
n) Caracterização – cada tipo de ambiente, deverá ter seu menu específico. Ex.: coffee-
shop, restaurante, bar, etc.
UTILIZAÇÃO DA BANDEJA
COMANDA
A comanda é um impresso utilizado pelo maitre e pelo garçom, que tem a
finalidade de organizar e controlar os pedidos efetuados pelos comensais.
Ela deve ser confeccionada geralmente em três vias, que terão o seguinte
destino:
1ª) Cozinha – para a confecção do prato;
2ª) Caixa – para o controle dos gastos da mesa;
3ª) Garçom – para controle dos pedidos e organização na hora de servir a
refeição.
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Cuidados que devem ser tomados ao preencher uma comanda:
a) Escrita clara e legível e de forma completa (nunca esquecer a hora do pedido, UH,
nº da mesa);
b) Carnes devem ter a informação do ponto de cozimento (bem ou mal passado ou ao
ponto);
c) Bebidas devem ser solicitadas em comanda à parte;
d) Se houver devolução de pedido, confeccionar nova comanda;
e) A cada novo pedido preencher nova comanda.
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Modelo de Comanda
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