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Manual do supervisor de célula

Compilado em português por Hélio Ricardo Nichele

Editado por Ralph W. Neighbour Jr.

Um livro de ferramentas para os supervisores

Manual do supervisor de célula

Título original em inglês: The Zone Supervisor’s Guidebook

Copyright © 1997 por TOUCH Outreach Ministries, Inc.


Todos os direitos autorais em português por Ministério Igreja em
Células no Brasil
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CEP 81.670-420 Curitiba – PR
Tel/fax: 41 276.8655
Site: www.celulas.com.br
E-mail: celulas@celulas.com.br

Direção Geral: Robert Michael Lay


Tradução: Hélio Ricardo Nichele
Revisão: Ingrid Neufeld Lima
Valdemar Kroker
Diagramação:

Você tem liberdade para fotocopiar, copiar, adaptar, mudar ou


usar como modelo qualquer parte deste livro. Porém, não seria
um bom testemunho reimprimi-lo como um todo e vendê-lo com
o seu próprio nome. Nosso desejo principal é ver essa geração
de incrédulos sendo trazida para o Reino de Deus e para a
alegria da vida das Comunidades cristãs de base. Se esse
material vai ajudá-lo a fazer isso, vá em frente!
Temos apenas uma restrição quanto ao uso deste material: por
favor nos envie o que você adaptou ou criou que funcionou
melhor do que foi proposto. Estamos muito dispostos a melhorar
o que temos para sermos mais eficientes no nosso trabalho para
o Senhor Jesus.

Índice conferir
PREFÁCIO
1. Seu ministério como supervisor – parte 1

A. Descrição do ministério
B. Responsabilidades do ministério
C. Agenda do ministério

2. Seu ministério como supervisor – parte 2

A. Contrastando o ministério do pastor de congregação e do


supervisor
B. Objetivos do ministério
C. Seu chamado para o ministério
D. Sua indicação para o ministério
E. Linhas gerais para o ministério (textos bíblicos)
F. Linhas gerais para o ministério (igreja)
G. Sua autoridade para o ministério
H. Chamado para o ministério ou voluntariado

3. Seus relacionamentos como supervisor

A. Seu relacionamento com a igreja


B. Seu relacionamento com o pastor geral
C. Seu relacionamento com o pastor de congregação
D. Seu relacionamento com os líderes de célula
E. Seu relacionamento com os membros da célula

4. O supervisor como um administrador

A. Orientando o crescimento da sub-congregação


B. O protótipo inicial
C. Idéias –chave para serem lembradas na multiplicação de
líderes
D. Supervisionando líderes de célula
E. Administrando assuntos da sub-congregação

5. O supervisor como um pastor

A. Vida pessoal
B. A vida familiar do supervisor
C. A vida social do supervisor
D. Estratégias e modelos de evangelismo

6. O supervisor como líder


A. Liderança no contexto de comunidade
B. O que é um líder
C. Comunicação
D. Usando quatro chapéus

7. Perigos ocultos comuns ao supervisor


8. Relatórios
9. Roteiro para o treinamento

PREFÁCIO

Um princípio básico na administração é que o alcance do


controle de um executivo deve ser limitado. Isso é mais
evidente se ele está envolvido nas decisões diárias de um certo
grupo de pessoas. Ele não pode ter de maneira eficiente mais do
que doze pessoas sob sua responsabilidade.
Em um sistema onde a administração funciona por objetivos,
o trabalho diário de um administrador não é limitado pelo
número de relatórios que ele recebe, mas sim pelas tarefas que
seu departamento deve cumprir. Em cada situação, o limite de
responsabilidade pode abranger muito mais do que apenas uma
mão cheia de pessoas.
Em uma organização onde um grande número de
administradores são responsáveis pelo andamento da empresa,
onde cada um sabe quais são suas responsabilidades,
possivelmente eles são deixados isolados para cumprir as suas
tarefas. O número de administradores dentro de uma
organização pode ser consideravelmente reduzido sem afetar o
bom funcionamento da empresa.
Isso é muito mais possível em uma organização comercial
orientada por tarefas. Entretanto, nas igrejas os pastores
precisam ser orientados também para pessoas. Quando um
pastor é responsável por cem ou duzentos membros, a
qualidade do cuidado pastoral pode sofrer se ele for o único que
cuida das ovelhas.
Não é isso que deve acontecer na igreja em células. Na
estrutura de liderança de uma igreja em células, cada célula de
8 a 12 membros tem líder de célula e cada 3 ou 4 células têm
um supervisor percebendo as necessidades desse pequeno
rebanho que chamamos de sub-congregação. Esses
supervisores voluntários fazem o possível para associar as duas
orientações: pessoas e tarefas. Eles são como os gerentes de
empresas, fazendo a ligação entre os funcionários e a diretoria.
Esse grupo de supervisores voluntários são pessoas maduras
e dedicadas, que procuram o equilíbrio entre família, trabalho e
ministério para oferecer supervisão próxima e apoio aos líderes
e aos membros das células. Se isso não acontecer, o trabalho
pastoral ficará limitado e o crescimento das células será
fortemente afetado. Os supervisores se tornam uma extensão
dos braços e das pernas dos pastores, permitindo que eles
aumentem seus limites de responsabilidade, do cuidado pastoral
e do controle dos objetivos a serem alcançados como igreja.
Naturalmente, é do meio desse grupo de fiéis supervisores
que Deus têm levantado a maioria dos pastores e obreiros de
tempo integral das igrejas em células ao redor do mundo.
Neste livro queremos desenvolver uma clara compreensão
das atribuições e responsabilidades dos supervisores, bem como
aprender a treiná-los com as habilidades necessárias para
trabalhar como supervisor. Uma lista de apêndices no final do
livro contém formulários e relatórios que foram desenvolvidos
para melhorar a supervisão e a administração das células.
Também foi elaborado uma sugestão de roteiro de treinamento
para o curso de preparo de supervisores, que pode ser adaptado
à sua realidade.

1. SEU MINISTÉRIO COMO UM SUPERVISOR – PARTE 1

SEU LUGAR ESTRUTURALMENTE


Na estrutura de liderança e no funcionamento da igreja em
célula, o supervisor está inserido dentro de um contexto
abrangente de ministração, podendo ministrar para “baixo”
(líderes e membros), mas também para ser ministrado de
“cima” (pastores). Relembre o quadro abaixo:

NÍVEL DE NÍVEL NÍVEL DE COMUNIDADE


LIDERANÇA FUNCIONAL ABRANGÊNCIA DE PESSOAS
Pastor geral CELEBRAÇÃO Todas as 1000 (igreja
- Todas as congregações toda)
congregações reunidas
CONGREGAÇÃO
Pastor de distrito - Distrito - 3 a 4 - 500
Pastor de - Congregação congregações - 100
congregação - Sub- - 3 a 4 - 50
Supervisor congregação supervisores
- 2 a 4 células
Líder de célula CÉLULA 8-12 pessoas 8-12

1. A função do supervisor de uma sub-congregação abrange


cerca de 2 a 5 células e 25 a 75 pessoas.
2. O supervisor presta contas para o pastor de congregação
que cuida de 2 a 5 supervisores.

A. DESCRIÇÃO DO MINISTÉRIO

a. As funções do supervisor no nível da sub-congregação


(supervisão).
• Ele é designado para supervisionar dois a cinco
líderes de célula e entre 25 a 75 pessoas. Seu
objetivo é multiplicar essas células, vindo a formar
uma nova sub-congregação em um ano. O supervisor
está sujeito ao pastor de congregação, que “cuida”
de dois a cinco supervisores.
b. O papel como supervisor o torna um “capitão espiritual”
acima de cinco líderes e de aproximadamente 50 pessoas.
• Sua responsabilidade como supervisor é ser um
líder espiritual para os seus líderes e suas células.
• Há inúmeros exemplos de homens sendo organizados
em grupos de 50 para cumprirem uma tarefa debaixo
da liderança de um capitão (2 Reis 1.19-24; 2 Reis
2.7,16-17; Isaías 3.3). Não se prenda a números, mas
eles são boas referências gerenciais.
• Como um capitão de 50 pessoas, você irá liderar seu
povo na batalha espiritual debaixo do comandante
acima de “100” (o pastor de congregação) e do
comandante acima de “1000” (o pastor de distrito ou
o pastor geral). (Êxodo 18.13-23; Números 31.48).
• O próprio Senhor Jesus instruiu aos discípulos que
dividissem o povo em grupo de 50 na multiplicação
dos pães para 5000 homens (Lucas 9.14).

B. RESPONSABILIDADES DO MINISTÉRIO

a. Providenciar supervisão mais próxima e íntima


• No acompanhamento geral para o cumprimento dos
planos e alvos.
• Nos requerimentos administrativos de relatórios e
prestação de contas.
• No planejamento e organização das atividades de sua
supervisão, como eventos de treinamento,
comunhão, reuniões de oração e ministérios de
evangelismo.
b. Providenciar apoio mais próximo e íntimo
• Ajudar nos trabalhos pastorais, como batismos,
aconselhamento, bênção de casas, cultos fúnebres,
ensino, visitas a hospitais e visitas a lares.
• Visitar as células recém-formadas por cerca de três
semanas consecutivas e gastar um tempo extra com
o novo líder de célula.
• Nas células problemáticas, fazer visitas extras,
ajudando quando for necessário, avaliando os
encontros, reforçando a disciplina e eventualmente
fechando células.
• Nas células problemáticas deve-se fazer visitas
seguidas, assumindo o compromisso de ajudar e
caminhar junto quando necessário, fazendo os
comentários construtivos necessários, monitorando o
crescimento e confirmando e cuidando da vida do
líder.
c. Identificar e treinar um auxiliar de supervisor pelo
período de nove meses, equipando esse auxiliar para
executar todas as tarefas de um supervisor. O treinamento
desse auxiliar terá duas partes: formal, feita pela liderança
da igreja (equipe pastoral) e informal, por meio do seu
modelo. Esse auxiliar deve estar pronto para assumir
metade das células da sub-congregação quando ela
multiplicar em duas.

A. AGENDA DO MINISTÉRIO
a. É desejo da igreja deixá-lo livre de todas as atividades que
não são necessárias para seu ministério. A agenda é
responsabilidade inteiramente sua. Você irá desenvolvê-la
conforme as suas necessidades. Você deverá formar sua
agenda à luz das necessidades de sua vida como um todo.

Semana 1 Semana 2 Semana 3 Semana 4


Domingo Culto de Culto de Culto de Culto de
celebração celebração celebração celebração
Segunda-
feira
Terça-feira Ministração Encontro do Ministração Encontro do
/ visitas supervisor / visitas pastor de
com os congregaçã
líderes o com os
supervisore
s
Quarta-feira Visita a Visita a Visita a Visita a
uma célula uma célula uma célula uma célula
Quinta-feira
Sexta-feira
Sábado Encontro de Encontro do
liderança supervisor
de toda a com o
igreja pastor de
(3 partes) congregaçã
o
Participaçã Participaçã
o do culto o do culto
de jovens de jovens
(supervisor (supervisor
es de es de
jovens) jovens)

Esse calendário não leva em conta eventos de colheita,


encontros ocasionais com a congregação, situações especiais de
ministração e encontros informais com os líderes e com o pastor
de congregação.

b. Eventos semanais
• Cultos de celebração: Participe de um culto de
domingo junto com o restante de sua congregação.
• Visitação às células
- Uma noite por semana você deve visitar uma das
células de sua supervisão. Se possível, visite as
células num ciclo regular, visitando uma célula por
semana com atenção especial voltada para os grupos
mais fracos.
- O tempo vai variar, dependendo de quando as
células vão se encontrar. No início, você vai levar seu
auxiliar com você. Nas igrejas onde todas as células
se encontram no mesmo dia, as visitas serão restritas
a um dia da semana. Em igrejas sem dia definido
para o encontro, mais de uma célula pode ser
visitada por semana, dependendo da necessidade.
- É uma boa idéia chegar à célula sem aviso prévio,
ou com apenas um pequeno aviso. Isso dará para
você melhores dados do que está acontecendo no
grupo e vai evitar que uma “preparação especial”
seja feita para sua visita.
• Situações especiais de ministração
- De tempos em tempos você fará visitas especiais
para ajudar em algumas ministrações. Por exemplo:
visita a uma família de incrédulos, visita a alguém no
hospital, liderar a bênção de uma casa ou ministrar
em casos de envio de pessoas para trabalhos
específicos.
- Normalmente você estará acompanhado pelo líder
de célula e por alguns membros da célula. Algumas
vezes seu pastor de congregação acompanhará você
e o líder da célula nas visitas. É muito importante
para seus líderes e para os auxiliares estarem juntos
com vocês nesse tipo de trabalho.

c. Eventos mensais

• Encontro de liderança em conjunto


- Esse encontro é de mais ou menos 2 horas,
dividido em três partes.
- Reunião dos líderes de célula da sua supervisão
com você (parte 1).
- Reunião de todos os líderes com o pastor geral
(parte 2).
- Reunião dos supervisores da congregação com o
pastor de congregação (parte 3).

 Parte 1: tempo com supervisor


Participantes: um supervisor encontra-se com
todos os líderes de sua supervisão. (Esse é
o um dos dois encontros mensais com seus
líderes).
Duração: Essa primeira parte dura cerca de 30
minutos. É seu tempo mensal para
compartilhar idéias e estratégias com todos
os líderes de célula que você serve.
Sugestões práticas e direções de como
melhorar o ministério da sub-congregação
estão na pauta. Nota: esse NÃO é um
momento para devocional ou pregação,
mas sim um tempo para buscar soluções de
problemas. Comece na hora, venha
preparado e termine exatamente no
horário.
 Parte 2: tempo com o pastor geral
Participantes: O pastor geral, junto com os
pastores de congregação, supervisores e
líderes. O pastor geral fala a respeito das
visões que estão em seu coração, a respeito
da igreja e das planos para o futuro, ou
outra coisa que o Espírito Santo guiá-lo para
compartilhar. Depois desse tempo, os
líderes são dispensados.
Duração: Essa parte é dividida em duas: louvor e
adoração (20 minutos) e tempo com o
pastor geral (30 minutos).
 Parte 3: tempo com o pastor de congregação
Participantes: um pastor de congregação se
encontra com todos os supervisores de sua
congregação. Essa é uma das duas vezes
mensais que você e seus companheiros
supervisores terão juntos para receber
orientações do pastor de congregação a
respeito de estratégias de penetração da
congregação.
Duração: Cerca de 40 minutos.

• Células de edificação com os supervisores e


esposas, liderada pelo pastor de congregação.
- Uma noite por mês (a ser combinada pelos
participantes), seu pastor de congregação irá se
encontrar por duas horas com você e com os seus
companheiros supervisores.
- Essa é sua célula! É uma “célula de liderança” que
terá como agenda uma adaptação dos 4 “Es”.
Você também fará parte de uma célula “normal”,
especialmente para você poder levar seus
visitantes.
- Ela existe para sua edificação e para cooperar
com a edificação de seus companheiros
supervisores. Esse encontro é para você e para
sua esposa, se você for casado. Seu “líder de
célula” é seu pastor de congregação.
- Esse encontro acontecerá normalmente na casa
do pastor de congregação, ou num rodízio na casa
dos supervisores. Pode incluir um lanche. A Ceia
do Senhor também pode fazer parte, como uma
ceia Ágape.
- Esses encontros mensais devem ser vistos como
uma oportunidade para gerar unidade na equipe
de liderança da congregação.
• Célula de edificação com os líderes de célula e
suas esposas, liderada pelo supervisor.
- Uma noite por mês (a ser decidida pelos
participantes), você se encontrará com os líderes
de célula de sua supervisão com suas esposas.
- Essa será a célula dos seus líderes! É uma “célula
de liderança” que terá como agenda uma
adaptação dos 4 “Es”.
- Ela existe para edificação dos líderes e para
cooperar com a edificação entre eles. Esse
encontro é para os líderes e suas esposas, se
forem casados. Você será o “líder dessa célula”.
- Esse encontro acontecerá normalmente na sua
casa, ou num rodízio na casa dos líderes. Pode
incluir um lanche. A Ceia do Senhor também pode
fazer parte, como uma ceia Ágape.
- Deve haver um forte sentimento de unidade entre
o supervisor e os líderes que têm servido
voluntariamente. Uma das grandes recompensas
desse ministério é o ambiente fraternal criado
entre aqueles que estão ministrando nesse nível.
À medida que eles relatam o que Deus tem feito
em suas células, muitas novas dicas intensificarão
seus ministérios. Portanto, esses encontros
mensais devem ser vistos como um grande fator
gerador de unidade entre a equipe de trabalho da
sub-congregação (supervisão).

• (Sempre que for necessário) Encontro de


planejamento estratégico com os supervisores de
sua congregação.
- Esse é um encontro com o pastor de congregação
e dos demais supervisores de sua congregação
para um tempo de compartilhar qualitativo,
planejamento e prestação de contas. Todo
planejamento-chave e o compartilhar de relatórios
acontecerá nessa reunião.
- Uma sugestão é que esses encontros aconteçam
no segundo sábado do mês. Portanto, ele
acontecerá uma semana depois da reunião geral
da liderança da igreja e pode ser usado para
planejamento das atividades daqueles mês.
• (Sempre que necessário) Encontro de planejamento
estratégico com os líderes de célula da sua
supervisão.
- Esse é o tempo que o supervisor pode discutir as
estratégias de penetração para as áreas ou
pessoas não alcançadas da cidade:
 Ocasionalmente o encontro deve incluir um
passeio de carro pelas regiões próximas da
igreja ou na área a ser alcançada onde novas
células precisam ser plantadas. Esses
“passeios” devem gerar um compromisso de
oração por aquela área.
 Planos específicos de “plantio” de novas
células devem ser feitos em cooperação das
células dessa nova área.

- Nem sempre é sábio para o supervisor discutir a


situação atual dos membros da célula com os
líderes nesse encontro.
 Isso faz o tempo sumir, enquanto quatro dos
cinco líderes ouvem os problemas de um
único líder ou célula.
 É melhor que o supervisor encontre-se
pessoalmente ou que fale com cada líder na
semana seguinte da reunião, fazendo um
resumo do que foi visto. Isso pode ser
apresentado de maneira escrita ou verbal na
reunião.

d. Eventos trimestrais

• Eventos de colheita
- São organizados duas a três vezes por ano e
abrange todas as células.
- Podem ser desde um grande evento musical a um
evento de uma célula para alcançar seus próprios
amigos num dos locais normais dos encontros.

e. Eventos semestrais

• Retiro da congregação (retiro de famílias)


- Duas vezes por ano você auxiliará seu pastor de
congregação num encontro de todas as células da
congregação, para gerar unidade, ministração
concentrada e evangelismo.

f. Eventos anuais

• Retiro de planejamento com o pastor geral


- Esse é um evento de três dias que acontece uma
vez por ano para construir espírito de equipe entre
os líderes de célula, supervisores e equipe de
tempo integral, tanto pastores como equipe
administrativa.
• Retiro de planejamento do distrito (ou apenas da
congregação)
- Se sua igreja for dividida em distritos, o pastor de
distrito se reunirá com os pastores de
congregação e os supervisores que pertencem a
esse distrito. Juntos, vocês irão avaliar e planejar o
próximo ano. Será um tempo para orar e buscar a
direção de Deus a respeito dos alvos para o
próximo ano, como batismos, multiplicação das
células, eventos de oração etc.
- Esse evento antecede o planejamento anual da
igreja. As informações obtidas nesse retiro são
encaminhadas para serem avaliadas e então
entrarem no calendário e no orçamento de toda a
igreja para o próximo ano.
- Freqüentemente são nesses encontros de
planejamento anual que os supervisores são
desafiados a saírem de seus empregos seculares
para unirem-se a equipe de tempo integral da
igreja como um pastor de congregação auxiliar.
Deve-se lembrar que um dos cinco supervisores
de uma congregação deverá ser “promovido” à
pastor de congregação! Nesses retiros podem ser
oportunidades de grandes viradas na vida das
pessoas que estão presentes (não esqueça de
incluir as esposas nas decisões).
• Dia da família do distrito (ou da congregação)
- Uma vez por ano, o distrito (ou a congregação) se
reunirá para ter um dia de descontração juntos
como família.
• Renovo na metade do ano
- Este é um encontro anual reunindo o pastor de
congregação, seus supervisores e líderes de célula
para avaliar o ministério baseado em seus planos
e objetivos para o ano, e para gerar comunhão e
edificação.

g. Sugerimos a seguir uma proposta de agenda de trabalho


para os supervisores. Essa agenda deve ser adaptada ao
contexto de cada igreja, lembrando sempre quais são as
prioridades e funções do supervisor (pastoreio e suporte
aos líderes de célula, apoio ao treinamento dos membros
da célula, visão a respeito do evangelismo e ponte com o
pastor de congregação).

ENCONTROS FREQÜÊNCIA DURAÇÃO


CELEBRAÇÃO
(Todas as congregações)
 Culto Semanalmente 2 horas
 Reuniões de liderança (com o Mensalmente 2 ½ horas
pastor geral e os pastores de
congregação) A cada 3 meses 3 horas
 Eventos de colheita

CONGREGAÇÃO
(Distrito/Congregação)
 Retiro de liderança Anualmente 3 dias
 Renovo na metade do ano Anualmente 1 dia
 Retiro de planejamento Anualmente 2 períodos
 Culto de oração Mensalmente 2 horas
Mensalmente 2 horas
 Encontro com o pastor de
congregação com os líderes de
Mensalmente 2 horas
célula
 Encontro com o pastor de
congregação e os outros
supervisores (da congregação)

CÉLULA
(Supervisão, célula e
membros) Mensalmente 2 horas
 Encontro com os líderes da sub-
congregação (supervisão) Semanalmente 2 horas
 Visita às células Quando 1-2 horas
 Situações especiais de precisar
ministração
Notas: Compartilhe uma palavra que resume seus sentimentos
sobre a descrição de um supervisor. Explique por que você
escolheu essa palavra.

2. SEU MINISTÉRIO COMO SUPERVISOR – PARTE 2

A. CONTRASTANDO O MINISTÉRIO DO PASTOR DE CONGREGAÇÃO E DO


SUPERVISOR

PASTOR DE CONGREGAÇÃO SUPERVISOR


Obreiro de tempo integral Posição não-
remunerada

TOMA DECISÕES AVALIA AS CONDIÇÕES DA


CÉLULA, DÁ RETORNO AO
PASTOR DE CONGREGAÇÃO,
RECOMENDA

REPRESENTANTE DA IGREJA REPRESENTANTE DO


PASTOR DE CONGREGAÇÃO

TAREFAS PASTORAIS TAREFAS DE


SUPERVISÃO/
ORIENTAÇÃO

CONFIRMA ALVOS PARA TODAS AS ESTABELECE


ALVOS PARA SUB-CONGREGAÇÕES UMA
SUB-CONGREGAÇÃO
(SUPERVISÃO)

ORIENTA CRESCIMENTO PARA A ORIENTA CRESCIMENTO


CONGREGAÇÃO PARA A SUPERVISÃO

IDENTIFICA ALVOS DE PESQUISA ALVOS NA SUA


PENETRAÇÃO PARA A SUPERVISÃO
CONGREGAÇÃO

NOMEIA LÍDERES DE CÉLULAS RECOMENDA LÍDERES


DE CÉLULAS EM POTENCIAL

É RESPONSÁVEL POR TODOS OS É RESPONSÁVEL POR


ASSUNTOS DA CONGREGAÇÃO ASSUNTOS DA
SUPERVISÃO.
EXERCE UM PAPEL DECISIVO
NAS ATIVIDADES DA
SUPERVISÃO

RESOLVE SITUAÇÕES DIFÍCEIS AUXILIA NA


RESOLUÇÃO DE
SITUAÇÕES DIFÍCEIS

FORMADOR PRINCIPAL DOS SUPERVISOR PRINCIPAL


LÍDERES DE CÉLULA, DOS LÍDERES DE
CÉLULAS
OBSERVANDO OS AUXILIARES
DE LÍDERES DE CÉLULAS

FORMADOR PRINCIPAL DOS MENTOR PRINCIPAL DO


AUXILIARES DE SUPERVISORES AUXILIAR DE
SUPERVISOR DA CONGREGAÇÃO

VISITA CADA CÉLULA CERCA DE 4 VISITA CADA


CÉLULA A VEZES/ANO CADA 5
SEMANAS (NO
MÍNIMO)

TELEFONA PESSOALMENTE PARA TELEFONA PARA OS


OS LÍDERES QUANDO NECESSÁRIO OS LÍDERES DE
CÉLULAS
SEMANALMENTE

DIRIGE REUNIÕES MENSAIS COM DIRIGE REUNIÕES


SUPERVISORES MENSAIS COM OS
LÍDERES
DE CÉLULAS

DETERMINA A MULTIPLICAÇÃO DE RECOMENDA A


CÉLULAS MULTIPLICAÇÃO DE
CÉLULAS

REALIZA CASAMENTOS, FUNERAIS, REALIZA


BATISMOS COM
VISITA A HOSPITAIS OS LÍDERES DE
CÉLULAS, CONDUZ
CERIMÔNIAS QUE
ACONTECEM NAS
CASAS, PROVÊ
ORIENTAÇÃO
ESPIRITUAL
EXAMINA OS RELATÓRIOS DISCUTE OS
RELATÓRIOS
SEMANAIS DAS CÉLULAS SEMANAIS COM OS
LÍDERES DAS CÉLULAS
POR TELEFONE OU
PESSOALMENTE

ACOMPANHA O SUPERVISOR / ACOMPANHA O LÍDER


DA
LÍDER DE CÉLULA NO CÉLULA NO EVANGELISMO
DE
EVANGELISMO INCRÉDULOS

VISITA INFORMALMENTE SUPERVISIONA


EVENTOS
UMA CÉLULA EM EVENTOS DE MULTIPLICAÇÃO DE UMA
ESPECIAIS CÉLULA. MOSTRA O
VÍDEO
DISCÍPULO-DISCIPULADOR

PREVÊ/PLANEJA A DATA DE PREVÊ/PLANEJA A DATA DE


MULTIPLICAÇÃO MULTIPLICAÇÃO PARA A
PARA A CONGREGAÇÃO SUB-CONGREGAÇÃO

B. OBJETIVOS DO MINISTÉRIO

a. Levantar
• um auxiliar de supervisor pelo menos uma vez por
ano, ajudando a prepará-lo para pastorear metade da
sua supervisão quando ela multiplicar.
• cinco novos líderes pelo menos uma vez por ano e
ajudar na preparação deles para assumirem cinco
novas células.

b. Multiplicar
• 5 células pelo menos uma vez por ano, por meio de
conversões a Cristo nessas células.

c. Ver
• “crianças espirituais” nutridas em Comunidades
cristãs de base (células), desenvolvendo contatos
com outros cristãos que irão orientá-los nos seus
crescimentos para a maturidade.
d. Invadir
• os “portões do inferno” e continuamente descobrir o
poder do Espírito Santo para “libertar os cativos”.

C. SEU CHAMADO PARA O MINISTÉRIO

1. A seleção é baseado na recomendação do pastor de


congregação

a. Os candidatos a supervisor são líderes de células da


igreja que já demonstraram na prática um ministério
frutífero. Esta é a primeira fase do estágio para
possibilitar o trabalho de tempo integral ou de ser um
pastor auxiliar da igreja.
b. A confirmação do chamado como supervisor não será
completada até o final do treinamento e da
confirmação do corpo, conforme Atos 6. A imposição
de mãos acontecerá diante da congregação,
introduzindo você ao ministério de supervisor. Em
algumas igrejas, essa função poderá ser associada a
ordenação de diácono ou diaconisa.

2. A escolha é baseada nos seguintes requerimentos:

a. Ter demonstrado um espírito de servo e ser chamado


para trabalhar como ministro nas células.
b. Ter experimentado vida como membro de uma
célula.
c. Ter completado o currículo do “Ano de treinamento”,
incluindo, Conhecendo minha Bíblia e livros de
discipulado, ou outro trilho de treinamento que a
igreja oferece.
d. Ter levado pessoalmente pelo menos uma pessoa a
Cristo.
e. Ter servido eficientemente em alguma equipe de
Grupos de Amizade ou Interesse.
f. Ter experimentado a multiplicação de pelo menos
duas células como líder.
g. Ter servido como um auxiliar de supervisor:
• participando do final-de-semana de formação do
supervisor.
• Compartilhando seis meses de ministério ao lado de
um outro supervisor, incluindo o período final da
“negligência benigna”.

D. SUA INDICAÇÃO PARA O MINISTÉRIO

1. Um pastor espiritual
a. Quando entrar nesse ministério, você estará se tornando
um servo de Deus de uma maneira especial. Você estará
sendo o pastor espiritual de um grupo de cerca de 50
crentes.
b. Você será modelo para eles de um ministro cristão.
c. Você será responsável pela maturidade espiritual deles.

2. Um forte chamado
a. O ministério de supervisor deve ser um chamado, não
apenas um “trabalho para a igreja”.
b. Obviamente, cada cristão deve ser “chamado” para
desempenhar o trabalho que se propôs a fazer. Mas,
quanto maior for a responsabilidade no serviço cristão,
mais forte o chamado deve ser.

3. Um passo solene
a. Este é um passo solene que você está dando. Portanto, é
fundamental que você tenha um bom tempo de oração a
respeito do seu chamado.
b. Sua ordenação para o ministério acontecerá apenas depois
que Deus confirmar que você foi chamado, ungido
(separado) e confirmado para servir nesse ministério.

4. Uma unção especial


a. Isto envolve uma “unção” especial do Espírito Santo.
b. No Antigo Testamento, os homens eram ungidos com óleo
quando Deus os separava para algum ministério. Por
exemplo:
• Quando Davi, o menino pastor, foi chamado, o
profeta Samuel ungiu-o para o ministério especial de
ser rei em Israel. O profeta Elias ungiu Eliseu como
seu sucessor. Em ambos os casos, o Senhor ordenou
que esses homens fossem separados e “ungidos”
para um ministério especial.
• Você deve perceber claramente que foi separado
para seu ministério como supervisor.

5. Uma pessoa especial para ungir


Aquele que unge você é o Espírito Santo de Deus
“E vós possuís unção que vem do Santo e todos tendes
conhecimento... Quanto a vós outros, a unção que dele
recebestes permanece em vós, e não tendes necessidade
de que alguém vos ensine; mas, como a sua unção vos
ensina a respeito de todas as coisas, e é verdadeira, e não
é falsa, permanecei nele, como também ela vos ensinou” 1
João 2.20,27.

E. LINHAS GERAIS PARA O MINISTÉRIO (TEXTOS BÍBLICOS)

Sua função como supervisor presume uma dupla


responsabilidade: a de supervisor (presbítero) de algumas
células e de servo (diáconos) na igreja. Entretanto, tanto as
qualificações de um supervisor (presbítero) como as de um
servo se complementam. Ser “apto para ensinar” é um requisito
muito necessário – mas usualmente nós interpretamos errado o
sentido de “ensinar” usado na Bíblia. Seria muito mais
apropriado definir “ensinar” com palavras como “mentorar”, ou
“equipar” ou “prover”. O ensino feito por um supervisor
eficiente não acontece em uma sala de aula, mas
principalmente por meio de exemplos e acompanhamento de
vidas.

a. Presbíteros são apontados:


Tito 1.4: “Escrevo a você, Tito, meu verdadeiro filho na fé,
esta fé que é sua e minha. Que a graça e a paz de Deus, o
Pai, e de Cristo Jesus, o nosso Salvador, estejam com você!”

b. Presbíteros têm padrões específicos:


Tito 1.6-9: “O presbítero deve ser um homem que ninguém
possa culpar de nada; deve ter somente uma esposa; os seus
filhos devem ser cristãos e não ter fama de maus ou
desobedientes. Pois aquele que tem a responsabilidade do
trabalho de Deus, como bispo, deve ser um homem que não
possa ser culpado de nada. Não deve ser orgulhoso, nem ter
mau gênio, não deve ser chegado ao vinho, nem violento,
nem ganancioso. Deve estar disposto a hospedar pessoas na
sua casa e deve amar o bem. Deve ser prudente, justo,
dedicado a Deus e disciplinado. Deve se manter firme na
mensagem que merece confiança e que está de acordo com
a doutrina. Assim ele poderá animar os outros com o
verdadeiro ensinamento e também mostrar o erro dos que
são contra esse ensinamento.”
c. Presbíteros devem proteger as Comunidades cristãs de base:
Tito 1.10-14: “Pois existem muitos, principalmente os que
vieram do Judaísmo, que são revoltados e enganam os outros
com as suas tolices. É preciso fazer com que eles parem de
falar, pois estão atrapalhando famílias inteiras por ensinarem
o que não devem, com a intenção vergonhosa de ganhar
dinheiro. Foi justamente um deles, um profeta da ilha de
Creta, quem disse: ‘Os cretenses só dizem mentiras. São
como animais selvagens, são uns preguiçosos que só pensam
em comida’. E ele tinha razão quando disse isso. Portanto,
você tem de repreender duramente esses falsos mestres
para que sejam sadios na fé e parem de dar atenção a
histórias inventadas por judeus e a ensinamentos humanos
que vêm de pessoas que rejeitam a verdade.”

d. Presbíteros devem ensinar o estilo de vida do Reino de Deus


para o povo de Deus:
Tito 2.1-15: “Mas você, Tito, ensine o que está de acordo com a doutrina
verdadeira. Ensine os mais velhos a serem moderados, sérios, prudentes e
firmes na fé, no amor e na perseverança. Aconselhe também as mulheres
mais idosas a viverem como devem viver as mulheres dedicadas a Deus. Que
elas não sejam caluniadoras, nem muito chegadas ao vinho! Que elas
ensinem o que é bom, para que as mulheres mais jovens aprendam a amar o
marido e os filhos e a ser prudentes, puras, boas donas de casa e obedientes
ao marido, a fim de que ninguém fale mal da mensagem de Deus! Aconselhe
também os homens mais jovens a serem prudentes. Você mesmo deve ser, em
tudo, um exemplo de boa conduta. Seja sincero e sério quando estiver
ensinando. Use palavras certas, para que ninguém possa criticá-lo e para
que os inimigos fiquem envergonhados por não terem nada de mau a dizer a
nosso respeito. Que os escravos obedeçam aos seus donos e os agradem em
tudo! Que não sejam respondões, nem roubem os seus donos! Pelo contrário,
que eles mostrem que são sempre bons e fiéis em tudo o que fazem. Desse
modo, por causa das coisas que eles fizerem, todos falarão bem da doutrina
a respeito de Deus, o nosso Salvador. Pois Deus revelou a sua graça para
dar a salvação a todos. Essa graça nos ensina a abandonarmos a descrença
e as paixões mundanas e a vivermos neste mundo uma vida prudente, correta
e dedicada a Deus, enquanto ficamos esperando o dia feliz em que aparecerá
a glória do nosso grande Deus e Salvador Jesus Cristo. Foi ele quem se deu
a si mesmo por nós, a fim de nos livrar de toda maldade e de nos purificar,
fazendo de nós um povo que pertence somente a ele e que se dedica a fazer o
bem. Ensine essas coisas e use toda a sua autoridade para animar e também
para repreender os seus ouvintes. E que ninguém despreze você!”

e. Presbíteros devem servir com simplicidade:


1 Pedro 5.1-4: “Eu, que também sou presbítero, dou agora
conselhos aos outros presbíteros que estão entre vocês. Sou
uma testemunha dos sofrimentos de Cristo e vou tomar parte
na glória que será revelada. Aconselho que cuidem bem do
rebanho que Deus lhes deu e façam isso de boa vontade,
como Deus quer, e não de má vontade. Não façam o seu
trabalho para ganhar dinheiro, mas com o verdadeiro desejo
de servir. Não procurem dominar os que foram entregues aos
cuidados de vocês, mas sejam um exemplo para o rebanho.
E, quando o Grande Pastor aparecer, vocês receberão a coroa
gloriosa, que nunca perde o seu brilho.”

f. Os presbíteros são dignos de receber remuneração de seus


ministérios:
2 Timóteo 2.6: “E o lavrador que trabalha no pesado deve
ser o primeiro a receber a sua parte na colheita”.

g. Presbíteros devem ter um caráter santo:


1 Timóteo 3.1-7; 14-15: “Este ensinamento é verdadeiro: Se
alguém quer muito ser bispo na Igreja, está desejando um
trabalho excelente. O bispo deve ser um homem que
ninguém possa culpar de nada. Deve ter somente uma
esposa, ser moderado, prudente e simples. Deve estar
disposto a hospedar pessoas na sua casa e ter capacidade
para ensinar. Não pode ser chegado ao vinho nem briguento,
mas deve ser pacífico e calmo. Não deve amar o dinheiro.
Deve ser um bom chefe da sua própria família e saber educar
os seus filhos de maneira que eles lhe obedeçam com todo o
respeito. Pois, se alguém não sabe governar a sua própria
família, como poderá cuidar da Igreja de Deus? O bispo não
deve ser alguém convertido há pouco tempo; se for, ele
ficará cheio de orgulho e será condenado como o Diabo foi. É
preciso que o bispo seja respeitado pelos de fora da Igreja,
para que não fique desmoralizado e não caia na armadilha do
Diabo. Escrevo essas coisas a você, esperando ir vê-lo logo.
Mas, se eu demorar, esta carta vai lhe dizer como devemos
agir na família de Deus, que é a Igreja do Deus vivo, a qual é
a coluna e o alicerce da verdade.”

• Perceba essas características:

 O cerne de ser um supervisor: especialmente


chamado para servir seu Senhor neste ministério; não
é um “cargo eletivo”, mas uma “função ungida”.
 Acima de reprovação: uma vida que está livre as
possibilidade de retaliações por hábitos e pecados.
 Não ser bígamo: puro na mente, comprometido com
uma vida conjugal correta.
 Moderado: ser cuidadoso para não usar em demasia
qualquer coisa que possa se tornar um abuso.
 Auto-controlado: no controle de opiniões, sentimentos
e paixões.
 Respeitável: no grego, refere-se a ter um bom
comportamento; modesto, simples.
 Hospitaleiro: no grego – “amigo de visitantes”.
 Capaz de ensinar: uma capacidade para instruir
outros, usando todos os meios apropriados.
 Não chegado a bebedeiras: literalmente – “não
estando próximo do vinho”. Aqui, o abuse do álcool é
especificamente desencorajado.
 Não violento, mas gentil: não briguento – uma pessoa
que não briga, que não agride verbal ou fisicamente
outras pessoas.
 Não amante do dinheiro: alguém que não tenha
cobiça por dinheiro ou luxo.
 Administre bem sua própria família: alguém que seja
capaz de liderar sua família com amor e delicadeza.
 Saber educar seus filhos: alguém que não permite
que seus filhos sejam indisciplinados. Ao contrário,
filhos que obedeçam com respeito as orientações dos
pais sem acessos de raiva.
 Não ser recém-convertido: literalmente, alguma
coisa “plantada recentemente”. A relação é que um
“filho” ou um “jovem” não deve receber o trabalho de
um “pai” que conhece os caminhos de Deus. Alguém
que já entenda que o trabalho de Deus não é feito
usando apenas habilidades pessoais.
 Que seja respeitado pelos de fora: As palavras “com
os de fora” aqui especificamente se refere a
incrédulos. Deve haver o mesmo estilo de vida tanto
entre cristãos como entre incrédulos.

• Conclusões:
Em uma igreja em células, aqueles que crescem dentro
da estrutura, passando de “filhinho” para um “jovem”
para “pai”, que experimentou na sua vida os valores do
Reino, que levou outras pessoas para Jesus, são
indicados para serem líderes de célula. De cada cinco
líderes de célula, um deverá assumir a função de
supervisor. A descoberta daqueles que irão servir como
presbíteros são feitas à medida que eles servem nas
células. Eles não são selecionados devido sua
personalidade, ou seu poder, ou sua capacidade
persuasiva, mas porque são servos fiéis de Deus, que
obtiveram o respeito daqueles que vão olhar para ele
como um líder em suas vidas.

Tempo para avaliação:


• Durante os últimos 3 meses, quais qualificações do
supervisor Deus tem tratado com você de maneira
mais específica?
• Compartilhe uma experiência significativa que você
teve levando uma outra pessoa a Jesus, sendo parte
de um grupo de interesse ou liderando uma célula.

F. LINHAS GERAIS PARA O MINISTÉRIO (IGREJA)


a. O supervisor é alguém que demonstra o chamado com
espírito doador para servir como um ministro dentro das
células.
b. Ele tem experiências vividas
• Experiências de vida como membro de uma célula,
completando o currículo do “Ano de treinamento”.
• Experiência de liderança de pelo menos duas células
que multiplicaram.
• Experiência de levar pelo menos uma pessoa a Jesus.
c. Ele demonstra um serviço eficiente
• Serviço eficiente em uma equipe de grupo de
interesse.
• Serviço eficiente como um auxiliar de supervisor.
- participação em um Final-de-semana de
auxiliar do supervisor.
- acompanhamento por seis meses das
atividades do supervisor, incluindo um
período final de “negligência benigna”.
d. E as esposas como supervisoras?
• Há muitos benefícios quando os casais ministram
juntos, tanto na liderança de células como na
supervisão. Compartilhando a carga, eles dividem o
trabalho pela metade, podem ministrar de maneira
mais eficiente tanto para homens como para
mulheres, podem aconselhar o mesmo sexo
facilmente, estão ministrando às mesmas pessoas e
compartilhando juntos as alegrias! A regra deve ser
que esposas acompanhem seus maridos na função
de supervisor, mas ela precisa levar algumas
situações em consideração para isso:
- Se você tem filhos, como eles serão cuidados
enquanto você estará ministrando a outros?
Eles estarão nas células? Eles poderão
participar normalmente da célula com um
parente ou um amigo adulto enquanto você
vai visitar outras células? As crianças
desviarão sua atenção enquanto você está na
célula?
- Pense nas vantagens que ambos – marido e
esposa – terão sendo supervisores (ou líderes
de célula), servindo na liderança juntos. Há
harmonia em casa para fazer isso? Foi levado
em consideração os custos para assumir esse
ministério juntos?
• A possibilidade de servir juntos vai depender do tipo
de células que existem em sua igreja. Se as células
são de gerações integradas ou células mistas de
adultos, um casal seria ideal para liderar e para
supervisionar. Se as células são homogêneas (só de
homens ou só de mulheres) trabalhar juntos seria
impossível!
• Se vocês lideram juntos, ainda assim precisam ter
uma pessoa ou casal como auxiliares. Organize sua
estratégia para possibilitar que seja feita a rotação
para visitar as outras células de sua supervisão.
• Lembre-se que sua esposa pode desempenhar um
papel importantíssimo de apoio e auxílio mesmo não
sendo designada com o título de “supervisora”.

G. SUA AUTORIDADE PARA O MINISTÉRIO

1. Área de autoridade
a. Como supervisor, você irá servir como pastor e mentor
administrativo de uma sub-congregação de células.
b. Da mesma forma, você irá aconselhar, pastorear,
mentorear e, se necessário, corrigir os líderes e
membros debaixo de sua supervisão. Sua principal área
de atuação será no pastoreio dos líderes e
consequentemente aos membros da célula.
P a s t o r g e r a l

P a s t o r d e d i s t r i t o

P a s t o r d e c o n gP r a e s g t ao çr ã d o e c o n gP r a e s g t ao çr ã d o e c o n g r e g a ç

S u p e r v Si s uo pr e r v Si s uo pr e r v Si s uo pr e r v Si s uo pr e r v Si s uo pr e r v i s o r

3 a 5 c é l u l a s 3 a 5 c é l u l a s
Notas: As pessoas precisam primeiro aprender a estar debaixo
de autoridade para depois poder exercê-la. Como esse princípio
se relaciona com o seu trabalho de supervisor?

2. Agindo debaixo de autoridade


a. Como supervisor você irá servir debaixo da autoridade
do pastor de congregação, sendo uma extensão do
ministério dele.
b. Antes de fazer decisões a respeito de designações da
sub-congregação, você deve pedir orientações do seu
pastor de congregação. Um dos segredos do sucesso
de seu trabalho é andar próximo ao seu pastor de
congregação, tanto para prestar contas a respeito
de seu trabalho como para ser pastoreado. Você
irá relatar a ele como anda a saúde de suas células e
líderes de sua supervisão.
c. Você dará sugestões a seu pastor de congregação a
respeito de auxiliares para líder de célula em potencial.
Neste caso, sua indicação é primordial.
d. De tempos em tempos também será necessário que
você dê sugestões de nomes de líderes que tenham
potencial para ser auxiliar de supervisor.
e. Você e o seu pastor de congregação irão avaliar de
tempos em tempos o ministério do seu próprio auxiliar e
as multiplicações em sua supervisão.

3. Disponibilidade para aconselhar – quanto você vai estar


disponível para isso?
a. O desejo da igreja é liberar você das muitas horas que
envolvem aconselhamentos mais longos. Sabe-se que
você tem um papel fundamental no desenvolvimento
das células, e esses aconselhamentos mais longos vão
influenciar em sua função inicial, ou no tempo com sua
família, ou ambos.
• Guarde seu tempo com relação a assuntos
relacionados com aconselhamento! Como líder de
célula, você experimentou quanto tempo pode ser
desprendido para apenas uma pessoa problemática
antes que haja “quebrantamentos”.
• Se você sente que tem uma habilidade e um
ministério especiais no aconselhamento com
pessoas, converse a respeito deste assunto com seu
pastor de congregação. A igreja busca sempre utilizar
e apoiar cada cristão baseado na forma que Deus o
capacitou, e isso também inclui você!
b. Na maior parte das vezes, deixe o aconselhamento ser
feito pelo líder da célula. Entretanto, este
aconselhamento nunca deve exceder as habilidades do
líder. Os dons e habilidades variam de pessoa para
pessoa.
c. Os casos mais sérios devem ser encaminhados para o
pastor de congregação por seu intermédio. Ele fará o
aconselhamento ou reencaminhará para uma pessoa
apropriadamente treinada para isso.
d. Evite aconselhar pessoas do sexo oposto sozinho. Se
você é um homem e precisa aconselhar uma mulher,
peça para uma outra mulher estar junto com você. Se
você é uma mulher aconselhando um homem, peça que
um outro homem esteja presente.
e. O pastor de congregação deixará você e o líder da
célula informado quando um membro da célula está
debaixo de aconselhamento e ministração da equipe
pastoral. O pastor de congregação também procurará
fazer o melhor possível para deixar você a par do
desenvolvimento de maneira geral dos processos de
ministração, já que as informações são confidenciais!
f. Quando um membro da célula estiver buscando
aconselhamento e ministração com alguém da equipe
pastoral, seria muito importante que fosse feita uma
consulta ao líder da célula antes de dar qualquer tipo de
conselho mais específico. Isso ajuda evitar que
diferentes conselhos sejam dados aos membros da
célula. Na maioria das vezes, o conselho dado a uma
pessoa será bem diferente se todos os fatos forem
conhecidos.
g. Deve-se buscar confirmação clara antes de compartilhar
qualquer palavra que Deus deu a um líder em relação a
algum membro da célula. Se a palavra edificar a pessoa,
então ela deve ser compartilhada. Entretanto, se a
palavra envolver a necessidade de mudanças sérias na
vida de pessoa, seria interessante primeiro compartilhar
com seu pastor de congregação.

• Um exemplo disso pode ser dizer a alguém que para


Deus não tem problemas continuar um processo de
divórcio.
• Outro exemplo é aconselhar alguém dizendo que
Deus falou para a pessoa sair do emprego ou vender
alguma propriedade.
Notas: Há normalmente dois canais que direcionam nossa
caminhada. Optar por não aconselhar todo mundo é um canal e
estar continuamente envolvido em aconselhamento é outro
canal. Onde você está em relação a esses dois canais?

Em qual caminho você tende a caminhar?

Como você pode manter o equilíbrio na sua caminhada?

Que tipos de experiências você tem julgado como profecia?

Que tipo de treinamento você sente necessidade de ter nessa


área?

H. CHAMADO PARA O MINISTÉRIO OU VOLUNTARIADO

a. Um VOLUNTÁRIO olha para o ministério como mais um


compromisso que ele é obrigado a cumprir, mas alguém
CHAMADO por Deus olha para o ministério como outra
oportunidade para ser usado por Deus (questão = tempo).
b. Um VOLUNTÁRIO olha para as críticas construtivas com
ressentimento, mas alguém CHAMADO por Deus é agradecido
pelo retorno que as pessoas dão ao seu trabalho, já que ele
quer sempre melhorar o que faz.
c. Um VOLUNTÁRIO dedica o mínimo de esforço necessário, mas
o CHAMADO por Deus dedica o máximo de esforço.
d. Um VOLUNTÁRIO fica sentado e reclama das inúmeras coisas
que estão chateando ele, mas alguém CHAMADO por Deus
assume sua responsabilidade pessoal de ajudar a melhorar o
que precisa ser melhorado.
e. Um VOLUNTÁRIO sente-se ameaçado pelos dons e
habilidades dos outros, mas alguém CHAMADO por Deus
sente-se seguro pela direção de Deus em sua vida.
f. Um VOLUNTÁRIO não busca estudar ou preparar-se melhor no
que está fazendo (afinal de contas ele é um voluntário), mas
alguém que e CHAMADO por Deus tenta se preparar para
exercer seu ministério da melhor forma possível.
g. Um VOLUNTÁRIO é cego a respeito das necessidades do
ministério, mas alguém CHAMADO por Deus ora
intensamente pelas necessidades do ministério.
h. Um VOLUNTÁRIO vai desistir diante dos primeiros sinais de
advesidades ou de desencorajamento, mas alguém
CHAMADO por Deus permanece e continua a trabalhar,
apesar dos obstáculos no caminho.
i. Um VOLUNTÁRIO é mais propenso a ciúme e inveja, mas
alguém CHAMADO por Deus glorifica a Deus por distribuir
habilidades espirituais.
j. Um VOLUNTÁRIO se retrai e evita resolver conflitos pessoais,
mas alguém CHAMADO por Deus busca resolver todos os
conflitos de relacionamento para preservar a unidade da
equipe com a qual ele está servindo.
k. Um VOLUNTÁRIO tem como sua principal fonte de
desempenho os seus dons e suas habilidades, mas alguém
CHAMADO por Deus sabe que ser usado por Deus é a melhor
recompensa que alguém pode ter em sua vida.
l. Um VOLUNTÁRIO não aceita ser colocado em situações de
“tensão”, mas alguém CHAMADO por Deus responde com
humilde dependência em Deus.

Adaptado de “Fundamentos para


um ministro de música” – Rory
Noland

Para conversar:
1. Avaliando sua vida, quais responsabilidades do supervisor
mais se adaptam a você? Quais coisas você antevê que serão
os maiores desafios?
2. Supervisor não é um cargo eletivo, mas uma função ungida.
O que isso significa para você? Quais são seus sentimentos a
respeito de seu próprio chamado?
3. Qual é sua atitude em relação a agendar seu tempo?
4. Explique por que é tão importante ter um planejamento do
tempo quanto é importante ter um orçamento financeiro.
5. Como você pode equilibrar o planejamento de tempo com um
“estilo de vida integrado”? Em outras palavras, como você
pode planejar seu tempo sem compartimentalizar sua vida?
6. Reveja todos os níveis de encontros com os participantes
correspondentes. Compartilhe como cada um deles será um
benefício genuíno para você e não necessariamente apenas
uma reunião da igreja.

3. SEUS RELACIONAMENTOS COMO SUPERVISOR

(Inserir figura da página E-4 da apostila)

A. SEU RELACIONAMENTO COM A IGREJA

Como um membro do grande corpo


A igreja é o corpo de Cristo na terra. Ele é precioso e
todas as partes dele devem ser amadas. Isso inclui
outros grupos de igrejas além desta igreja local. Evite
fazer críticas a respeito de outros grupos. Possibilite
que eles participem da mesma comunhão com o
nosso Mestre.

Como um ministro da igreja

Servir como um ministro da igreja é um chamado


sagrado! Você deve olhar para si mesmo como uma
pessoa que será vista como um “presbítero” da
igreja, e servir aos outros dessa maneira.

Como um ministério útil para equipar os crentes

Os cinco ministérios de Efésios 4.11-12: “Foi ele


quem ‘deu dons às pessoas’. Ele escolheu alguns
para serem apóstolos, outros para profetas, outros
para evangelistas e ainda outros para pastores e
mestres da Igreja. Ele fez isso para preparar o povo
de Deus para o serviço cristão, a fim de construir o
corpo de Cristo”.

Nesta passagem há cinco ministérios de serviço


distintos que Deus deu para equipar os crentes para
seus ministérios. Há uma perspectiva na qual você se
tornará cada um desses cinco de tempo em tempo
em seu ministério. Isso faz parte de seu
“aprendizado” como supervisor. Gradualmente, à
medida que você serve como supervisor, você irá
perceber que algumas dessas áreas ficarão mais
fortes em sua vida. Compartilhe esses momentos
com o seu pastor de congregação!

• Apóstolo: “deixe meu povo ir”


Você irá servir como “apóstolo” quando ajudar a
plantar novas células em novas áreas de sua
supervisão.

• Profeta: “deixe meu povo ouvir”


Você irá servir como “profeta” quando Deus lhe der
palavras de conhecimento a respeito de
necessidades e situações de pessoas de sua
supervisão.
• Pastor: “Deixe meu povo ser cuidado”
Você irá servir como “pastor” quando ministrar às
necessidades espirituais, físicas e emocionais da vida
dos membros de sua célula

• Mestre: “Deixe meu povo saber”


Você irá servir como “mestre” quando ajudar os
novos-convertidos respondendo suas dúvidas a
respeito da Bíblia e da vida cristã.

• Evangelista: “Deixe meu povo crescer”


Você irá servir como “evangelista” quando levar suas
células a desenvolverem ministérios para penetrarem
nas vidas dos incrédulos.

B. SEU RELACIONAMENTO COM O PASTOR GERAL


Como seu líder ungido

a. Ele é o homem ungido por Deus para liderar o trabalho.


Ele receberá do Espírito Santo a visão geral e os alvos
para a igreja, e então vai compartilhar essas coisas com
vocês no tempo apropriado.
b. Uma vez por mês você se encontrará com ele numa
reunião com toda a liderança.
c. Ele tem a responsabilidade de supri-lo com as
ferramentas necessárias para você poder exercer seu
ministério.
d. Ele deve estar disponível para ajudá-lo em sua
caminhada, como pastor, amigo e companheiro de
batalha.

C. SEU RELACIONAMENTO COM O PASTOR DE CONGREGAÇÃO

Superviso Superviso
r r

Pastor de
congregaç
ão

Supervis
Supervis
or
or
Como seu pastor
- Essa é a pessoa que Deus providenciou para cuidar
e pastor você. Ele está profundamente interessado
em você, não apenas em seu ministério, mas na sua
vida, na sua família, no seu trabalho etc.

- Compartilhe sua caminhada com ele. Ele terá um


relacionamento de “prestação de contas” com você
e estará disponível para ministrar a qualquer fardo
ou necessidade que sobrevenha sobre você. Não
hesite em procurá-lo.

Como seu modelo


- Olhe para ele como seu modelo para o ministério e
serviço. Deixe que ele mostre para você como agir
em determinadas áreas do ministério onde você
ainda não se sente seguro.
- Ele está disponível a acompanhá-lo em seu
ministério. Leve-o junto quando você sentir
necessidade de sua orientação.
- De tempos em tempos, de maneira regular, ele irá
visitar as células debaixo de sua supervisão. Juntos,
vocês poderão trabalhar algumas particularidades
de cada célula. Algumas vezes ele poderá não estar
disponível para ajudar e ir junto com você em alguns
conflitos, mas você terá sua orientação, oração e
bênção.

Como seu líder


Ele irá organizar um encontro mensal com os outros
supervisores de sua congregação. Esse será um
tempo especial para você, pois será sua célula, onde
você compartilhará sua vida e suas necessidades e
poderá orar com o seu parceiro. Será o local para
recarregar as baterias. Esses encontros são
fundamentais para gerar unidade e comunhão, que
resultará em grandes benefícios para as células
debaixo de sua supervisão.

D. SEU RELACIONAMENTO COM OS LÍDERES DE CÉLULA

Líder Líder

Supervisor

Líder
Líder
Notas:
• Como outras pessoas têm investido na sua vida?
• Como você tem sido modelo para outras pessoas
atualmente?

Sua autoridade sobre eles


• Deverá haver cuidado e respeito para com
aqueles que você serve e lidera. Sua “autoridade”
sobre eles deve ser conquistada. Isso se dará
como resultado do amor e respeito que eles vão
desenvolver por você quando observarem sua
sabedoria e seu coração de servo.

Seu investimento neles


Seu maior ministério será investir sua própria vida
em seus líderes:
a. Servindo-os como um modelo para seus
ministérios.
b. Ajudando-os em suas necessidades.
c. Encorajando-os
d. Ajudando-os a obterem sucesso
e. Cuidando para que eles não peguem atalhos ou se
desviem.

Sua avaliação deles


• Você precisará AVALIAR os pontos fortes e os pontos
fracos dos líderes de célula de sua supervisão.
- Aprenda como avaliar as habilidades deles, tanto
como facilitadores dos encontros da célula, como
no pastoreio do “rebanho” na célula. Ajude seus
líderes por meio de reuniões de avaliação em
conjunto.
- Crie uma atmosfera de amor entre vocês que irá
possibilitar que você dê direções específicas
quando as atividades não estiverem sendo bem
desenvolvidas.
- Explique para os novos líderes que você quer
ajudá-los sendo modelo em áreas do ministério
onde ele não tenha tanta experiência. Explique
que isso não significa uma repreensão, mas que o
aprendizado do ministério de liderança de célula é
feito muito mais na prática do que em sala de aula
com teoria.
- Aprenda a usar as Perguntas de avaliação da
célula (Apêndice 2) depois de cada visita que fizer
aos grupos.
- Aprenda a usar o Formulário de Auto-avaliação
do líder de célula (Apêndice 3) no final de cada
mês, ou quando você achar conveniente. Revise
essa lista junto com seu líder (faça isso em
particular!). Faça isso de maneira amável,
sugerindo melhorias que podem ser feitas no
progresso do grupo.

Tempo para verificação: Como você demonstra sua aprovação e


dá encorajamento para aqueles que você lidera?

Seu incentivo para eles


- As pessoas que se sentem bem sobre si mesmas
produzirão bons resultados.
- Busque sempre ajudar os líderes de célula
desenvolverem o máximo de seus potenciais.
- Elogie e reconheça o trabalho de seus líderes
quando fizerem coisas boas.
- Confronte-os quando fizerem alguma coisa errada.
Quando isso precisar acontecer, faça com que eles
saibam o quanto você os aprecia; um abraço ou
um gesto amável será muito apropriado.

Seu aconselhamento
- Aprenda a ACONSELHAR eficientemente os seus
líderes de célula. Permita que eles tenham
liberdade para compartilhar com você o máximo
possível.
- Direcione os olhos deles para verem as situações
que estão enfrentando sobre a perspectiva do
poder de Deus e da fé que Ele vai agir.
- Dê a eles ensino baseado na Bíblia.
- Encerre cada encontro, do grupo ou pessoal, com
oração.
- Encoraje-os a confessarem e a andarem pela fé.
E. SEU RELACIONAMENTO COM OS MEMBROS DA CÉLULA

Em situações cotidianas
Espera-se que todas as pessoas que agem baseados
nos valores espirituais, tenham sucesso em suas
vidas. Alguns cristãos não acreditam nisso, mas sua
tarefa é fazer com que eles experimentem isso!

Em situações especiais
a. Aos doentes: visitá-los para orar por cura é um ato
de fé. Sua presença é importante para ajudar no
processo de recuperação. Se a visita não for
possível, tente ao menos dar um telefonema.
b. Aos que estão passando por crises: procure
discernimento em Deus se a situação pede que
você seja amável, firme ou duro.
c. Situações de falecimento: pessoas em choque não
ouvem o que você está falando. Elas apenas
sabem que você está ali por causa delas.

Em situações de evangelismo
- Você pode ser modelo de como as pessoas
compartilham sua fé e levam outros a Jesus. É
uma de suas tarefas mais importantes.
- Se uma célula não está ganhando outros para
Jesus, conduza os membros dessa célula para um
encontro de treinamento de Tocando corações
(João 3.16). Se não houver nenhum encontro
marcado em sua igreja, verifique com seu pastor
de congregação a possibilidade de fazer esse
encontro apenas com essa célula. Depois,
organize visitas a incrédulos “tipo A” com essa
célula.
- Não deixe que a célula ande muito tempo sem
ganhar nenhuma pessoa para Jesus! O objetivo da
igreja é honrar o compromisso com nosso Senhor
de “fazer discípulos”. Esse é o coração de nosso
trabalho!

Em situações de treinamento
Seus objetivos para equipar todos os membros para o
ministério devem incluir que:
• Cada pessoa seja treinada em conceitos básicos da
Bíblia.
• Cada pessoa deve repensar seu sistema de valores.
• Cada pessoa seja capacitada para alcançar incrédulos
“tipo A”.
• Cada pessoa possa experimentar alcançar incrédulos
“tipo B” por meio de Grupos de interesse.
• Cada pessoa possa especializar-se em uma área de
ministério:
- depois do “Ano de treinamento”, cada membro
da célula deve buscar a orientação de Deus de
onde e como pode servir melhor.
- As células podem ter alvos baseados em grupos
especiais para serem alcançados. Grupos de
crentes podem entrar em áreas específicas da
sociedade. Esteja alerta para como Deus deseja
usar vocês e encoraje seus grupos com esses
desafios!

4. O SUPERVISOR COMO UM ADMINISTRADOR (60%)

A. ORIENTANDO O CRESCIMENTO DA SUB-CONGREGAÇÃO

Visitando e avaliando o encontro da célula


Lidando com situações difíceis

ADMINISTRADOR - Orientando o crescimento da sub-


congregação

Monitorando o crescimento – relatório/histórico do trilho do


membro da célula
- Relatório semanal do líder de célula
- Relatório semanal de visitação do
supervisor

a. Monitorando o crescimento. Há três ferramentas


empregadas pelo supervisor para monitorar o crescimento:

• Relatório do trilho do membro da célula


- A célula tem seu próprio trilho, feito pelo pastor de
congregação (ou alguém designado). Há um
cuidado especial no cuidado do progresso do
desenvolvimento de cada membro da célula pelo
Ano de treinamento. Esses relatórios do trilho
resumem os perfis não apenas das células, mas
também onde cada membro da célula se encontra
no Ano de treinamento. Esse relatório deve ser
atualizado pelo supervisor cada vez que ele visita
uma célula, passando essa informação para o
escritório da igreja, aos cuidados do pastor de
congregação.

• Relatório semanal do líder de célula


- O relatório semanal deve ser devolvido no
máximo até o domingo seguinte do encontro. Esse
relatório deve ser avaliado cuidadosamente pelo
supervisor. Se há questões no relatório que
precisam ser encaminhadas para o pastor de
congregação, o supervisor é o responsável para
que isso aconteça o mais rápido possível. As
questões que o próprio supervisor pode resolver
devem ser resolvidas no decorrer da semana.
Existem sistemas para computador que ajudam na
administração das informações das células,
gerando relatórios que podem ser repassados
para o supervisor e demais interessados
periodicamente.

• Relatório semanal de visitação do supervisor


- Essa é sua avaliação do encontro da célula que
você visita cada semana. Uma avaliação regular
completa vai ajudá-lo a compreender as condições
das células que você foi chamado para
supervisionar. Esse relatório pode ser dado ao
pastor de congregação no domingo seguinte à sua
visita (ou quando for combinado) para facilitar o
planejamento para as próximas semanas.
Notas: De que maneira as 3 ferramentas realmente ajudam e
não apenas são um monte de relatórios pesados para serem
preenchidos?

b. Visitando e avaliando o encontro da célula


• Benefícios de sua visita
- O líder de célula pode ver um modelo de como
facilitar certos momentos do encontro.
- Permite que você interaja com os membros da
célula.
- Permite que você gaste tempo com as pessoas
com potencial para ser auxiliar de líder de célula.
- Permite que você comunique a visão da igreja
para a célula.
- Encoraja os membros da célula para serem apoio
para o líder da célula.
- Oportunidade para atualizar os membros da célula
a respeito do que está acontecendo nas outras
células.

• Possibilidade de interação
- Quantas vezes uma pessoa de uma igreja
tradicional com 250 membros podem se encontrar
em particular com o pastor geral? Pesquisas
mostram que 20% dos membros vão ter um
relacionamento próximo com o ele, quando
interagem em comitês ou reuniões
administrativas. Os outros 80% vêem suas visitas
como “ameaça” (ou, quando estiver no hospital,
talvez como um sinal de que a doença é mais
séria do que se imaginava!).
- Nas igrejas em células, o supervisor preza em
gastar tempo com cada célula, de encontrar-se
com os membros e perceber quais precisam de
um cuidado especial.

• Preparação para a visita


- Ore pelo líder e pelos membros da célula
- Ore para que Deus use sua vida para ministrar da
maneira que for necessário.
- Confirme o local e o horário do encontro com o
líder da célula, sem dar muito aviso que você
estará no encontro. Isso é para prevenir que
preparações especiais sejam feitas por causa de
sua visita. Procure conhecer as pessoas novas que
estão na célula que você ainda não conhece.
- Verifique antes quem são as pessoas que fazem
parte da célula que você vai visitar. Relembre
seus nomes e algumas particularidades para
facilitar o contato.

Notas
• Como líder de célula, alguma vez seu supervisor visitou sua
célula e “tirou” partes do encontro?
• Como você se sentiu?
• Como você planeja agir sendo você o supervisor?
c. Avalie cada parte do encontro (Lembre-se de ser um
participante, não um espectador ou um “juiz” com uma
prancheta!)

1. Quando você chegar


- Se possível, chegue antes para orar junto com
aqueles que serão os facilitadores das diferentes
partes do encontro da célula.
- Apresente-se às pessoas da célula que ainda não
conhece.
- Elogie aqueles que fizeram esforços especiais para
chegarem no horário.
- Pergunte para o líder da célula se há alguma coisa
que você pode fazer no encontro e como essa parte
deve ser conduzida. Não há problema se você
simplesmente participar da reunião, sem ter uma
participação específica em partes do encontro.
- Você pode liderar alguns períodos do encontro
para servir de modelo para o líder e demais
membros da célula. Isso vai ajudar a desenvolver
as habilidades que eles possuem.

2. Durante o encontro

a. ENCONTRO (Quebra-gelo)
Durante o quebra-gelo, esteja sensível às
informações compartilhadas – histórias familiares,
feridas, sistema de valores etc. – que podem revelar
áreas para ministração ou apenas permitir que você
conheça melhor uma pessoa.

b. EXALTAÇÃO (Louvor)
- Seja um adorador, mas observe como a pessoa
que lidera o louvor conduz esse período.
- Ajude o líder do louvor para que seja objetivo em
sua condução.
- Ore pela direção do Espírito Santo.
- Use a adoração durante o período de Edificação.
- Se ninguém compartilhar, siga a direção do
Espírito Santo para edificar o grupo, sendo o
exemplo.
- Depois da adoração (se você combinou com o
líder do grupo que você iria participar):
• Tenha um tempo de discussão a respeito
de ouvir a Deus. Você pode ler 1
Coríntios 14.26. Pergunte aos membros
do grupo coisas que Deus colocou em
seus corações durante o período de
edificação. Anote as coisas que Deus
tem falado para que aja reflexão.
• Ajude o grupo perceber que no ambiente
seguro da célula, cada um pode sentir-
se à vontade para ser usado por Deus na
edificação dos outros.
• Revise os recursos para a edificação: um
texto bíblico, incluindo Salmos; músicas;
manifestação de algum outro dom –
sempre debaixo da clara direção do
Espírito Santo.

c. EDIFICAÇÃO
- Não permita que você seja o centro das
atenções, dando respostas profundas para todas
as perguntas feitas.
- A palavra e a ação de Deus na vida de cada
pessoa do grupo deve ser o foco do encontro.
Redirecione as perguntas para o grupo para eles
perceberem como a Palavra de Deus está
tocando suas vidas.
- Assuma a direção do grupo quando você
perceber que o líder perdeu o controle:
• O grupo está vagando sem destino:
recomece com uma pergunta de
descoberta.
• Um membro da célula monopoliza o
encontro: redirecione o compartilhar
para outros membros do grupo.

d. EVANGELISMO
- Quando tiver oportunidade, compartilhe com a
célula que você está visitando sobre
evangelismo, especialmente quando você
percebeu que existem poucos visitantes vindo
nesse grupo.
- Perceba se há um tempo apropriado para
ministração e aplicação do que foi conversado no
período de Edificação.
- Explique a visão de expansão da célula por meio
do crescimento e da multiplicação.
• As células precisam multiplicar para
crescer.
• Células eventualmente morrem se não
multiplicarem. Isso é uma atitude de
sobrevivência.
- Comunique a visão de evangelismo.
•Alcançando incrédulos “tipo A” em nosso
oikos.
•Alcançando incrédulos “tipo B” por meio
dos Grupos de interesse.
•Compartilhe e ore em grupos de dois ou
três pelo oikos, pelo próximo evento de
colheita e planeje visitas e outras coisas
para alcançar essas pessoas.
•Verifique como os novos-convertidos
estão sendo cuidados.
•Verifique como estão os relacionamentos
discípulo-discipulador.
•Você pode concluir o encontro pedindo
para os membros fazerem um
compromisso para crescer em sua
devoção para Deus e para alcançar seus
amigos para Jesus.

Tempo para avaliação: Como as visitas de seu supervisor


ajudaram você pessoalmente no passado quando você era
membro e depois líder de célula?

3. No final do encontro.

a. Sempre que possível, reuna-se com o líder e com o


auxiliar da célula. Esse encontro pode ser depois
da célula (quando o restante do grupo já tiver ido
embora) ou em alguma outra situação que vocês
estarão juntos. Não precisa gastar muito tempo
nesse tipo de avaliação. Use as Perguntas de
avaliação do encontro (apêndice 2), ou o Relatório
de visita do supervisor à célula (apêndice 9) como
um guia, passando pelos pontos fortes e fracos do
encontro.
b. Se você tirou alguma parte do encontro, explique
porque você fez isso.
Esse relatório é dividido em 7 partes. Enquanto você
preenche o relatório de visita, avalie, em espírito de
oração, seu líder e o encontro fazendo perguntas a
respeito dos dados que você está preenchendo.

• Parte 1 – PARTICULARIDADES

a. A célula tem um auxiliar? Se sim, ele está


treinado? Se não, por que não? Há algum líder em
potencial que você poderia ajudar a se
desenvolver?
b. Qual é a freqüência do grupo? Mais quantos
membros o grupo precisa ter para multiplicar?
c. Baseado no número de membros regulares,
quando você recomenda que seja a data da
próxima multiplicação?
d. A célula começa no horário? Se não, por quê? Você
precisa conversar individualmente com alguém
que sempre chega atrasado sem nenhum bom
motivo?
e. A célula termina no horário? Qual parte do
encontro contribui para que a célula acabe tarde?
Por quê?

• Parte 2 – Avaliação do encontro

a. Avalie as quatro partes do encontro usando os


códigos a seguir: (0) = não foi feito; (1) = fraco; (2)
= médio; (3) = bom; (4) = excelente
 ENCONTRO
- O quebra-gelo foi apropriado? Atingiu o
propósito de facilitar o ambiente para os
visitantes? Ou, na ausência de visitantes, foi útil
para unir os membros da célula e dar a eles um
sentimento de pertencerem ao grupo?
 EXALTAÇÃO
- O líder do louvor fez o melhor possível para
levar as pessoas a adorarem? Como estava a
disposição dos móveis? Haviam livro ou folhas
de música?
- O líder do louvor tinha um objetivo e uma
direção? O foco era o Senhor? Houve unidade
para louvar e adorar?
- O líder do louvor deu liberdade para que os
membros da célula expressassem sua maneira
de adorar a Deus?
• levantar as mãos
• bater palmas
• ficar em pé, ajoelhados, prostrado ou
dançando
• proclamar em alta voz, clamar
- As músicas foram bem selecionadas e
planejadas? O tempo foi apropriado? Novas
músicas foram ensinadas de maneira
adequada?
 EDIFICAÇÃO
- O facilitador abriu a Bíblia e leu o texto usado
pelo pastor no último domingo?
- O facilitador entendeu o objetivo do texto
bíblico e da passagem?
- A direção e o controle do facilitador permitiram
que a aplicação e o aprofundamento da
mensagem fossem resumidas e bem-
orientadas?
- A discussão e o compartilhar da Palavra
desafiou as pessoas a aplicarem o que foi visto?
Houve edificação do grupo?
- Houve um período de ministração e oração que
acompanhou o período de adoração, onde Deus
pôde usar as pessoas do grupo para ministrar
umas às outras? O compartilhar da Palavra
ajudou esse momento?
 EVANGELISMO
- Foi compartilhado a visão da célula de alcançar
incrédulos?
- Houve prestação de contas a respeito da
responsabilidade de cada membro da célula?
- Houve tempo para as pessoas compartilharem
seus planos de evangelismo para a próxima
semana?
- O encontro terminou com um período de oração
pelos membros das famílias que ainda são
incrédulos, pelos amigos, pelos planos de
evangelismo da célula, pelos eventos de
colheita da célula?

• Parte 3 – Avaliação do grupo


a. Quais são algumas necessidades imediatas desta
célula nas áreas de liderança, ministérios e
treinamento?
b. Quais são algumas necessidades que precisam ser
alcançadas em uma data futura?
c. Você vê possibilidades de pessoas da própria célula
para atingir essas necessidades?

• Parte 4 – Planos de ação

a. Quais são seus planos de ação para suprir as


necessidades imediatas?
b. Quais são seus planos de ação para suprir as
necessidades futuras?

• Parte 5 – Oração e adoração do grupo

a. Quais foram algumas orações respondidas que nos


levam a adorar a Deus?
b. Quais são alguns motivos de oração surgidos no
grupo?

• Parte 6 – Oração e adoração pessoal

Há algum motivo de oração ou adoração pessoal?

• Parte 7 – Outras observações

RELATÓRIO 1
Relatório semanal de visitação do supervisor

- Particularidades
- Nome do supervisor:
- Data da visita:
- Distrito:
- Congregação:
- Nome do líder:
- Data recomendada para a multiplicação:
- Nome do auxiliar:
- Local do encontro:
- Total de presentes:
- Horário de início;
- Horário de término:
- Avaliação do encontro
- Avalie as atividades da célula usando os códigos a seguir (0)
= não feito; (1) = pobre; (2) médio; (3) = bom; (4) =
excelente
- Partes Quem fez comentários
- ENCONTRO (QUEBRA-GELO) ( )
- EXALTAÇÃO (ADORAÇÃO) ( )
- EDIFICAÇÃO
- Aprofundamento da palavra ( )
- Aplicação da palavra ( )
- EVANGELISMO
- Compartilhar a visão ( )
- Planos de evangelismo ( )
- Ministério ( )
- Avaliação do grupo
- Necessidades imediatas Resolvido?sim não
- Planos futuros Resolvido?sim não
- Planos de ação
- Necessidades imediatas
- Planos futuros
- Motivos de oração e adoração do grupo
- Motivos de oração e adoração pessoais
- Outras observações
- Lido por: data:

4. Lidando com situações difíceis

• Multiplicação de uma célula com um auxiliar


- Ajude o líder a identificar os estágios da vida da
sua célula. No tempo certo, encoraje-o a começar
um período de “negligência benigna” com sua
própria célula. Nas semanas que antecedem a
multiplicação, o líder deve participar como um
membro da célula e deixar o auxiliar liderar o
grupo. Como supervisor, faça visitas consecutivas
no período que o auxiliar estiver liderando a
célula. Reuna-se com os auxiliares fora do
encontro para edificar relacionamentos. Ajude o
líder da célula e levar o grupo para o próximo
estágio, multiplicando em dois grupos.

• Multiplicação de uma célula sem um auxiliar


- “Importar” um auxiliar para um grupo é
necessário em algumas situações, especialmente
quando o grupo está “grávido” e já está passando
do tempo de multiplicar, mas não tem um auxiliar
presente. “Importe” um auxiliar de um grupo que
tenha mais de um auxiliar. Permita que o
“importado” tenha um período de dois ou três
meses de adaptação com o grupo para edificar
relacionamentos com os membros da célula.
- Outras vezes a multiplicação apenas vai acontecer
quando você (com uma célula pronta para
multiplicar com 15 pessoas, mas sem auxiliar)
encontrar uma outra célula pequena, que tem
pelo menos um auxiliar, mas que tem uma média
de freqüência de cerca de 9 pessoas. Fundindo as
duas células, elas podem se multiplicar , depois de
algum tempo de convívio, por três com cerca de 8
pessoas cada.
- Todos esses acertos e “importações” devem ser
bem conversadas entre todas as partes, para
ninguém sentir-se “lesado” pelas mudanças. As
implicações do Reino de Deus devem estar acima
de interesses menores, por isso cuidados
especiais são necessários para não causar
problemas para ninguém.

• Dissolução de uma célula


- A dissolução de uma célula acontece quando ela
não crescer num período de 9 meses. A
necessidade de “fechar” uma célula precisa
cuidados especiais para evitar dúvidas e feridas.
- Encontre-se com o líder e depois com a célula
para explicar as razões por detrás da decisão de
dissolver a célula.
- Dê mais três meses para a célula crescer. Permita
que eles tenham um tempo de busca profunda
diante de Deus.
- Se não houver nenhuma mudança depois desse
período de graça, decida com o líder a data para
fechar a célula e como distribuir os membros da
célula para outras células.
- Explique novamente porque a célula precisa ser
dissolvida. Encoraje-os a começarem em outras
células. Não permita que mais do que três pessoas
da célula dissolvida se juntem a outra célula. Isso
é para prevenir que a dinâmica da outra célula
seja prejudicada pela entrada de muita gente ao
mesmo tempo. Anuncie o planejamento de
redistribuição dos membros e ouça eventuais
descontentamentos. Converse e faça mudanças
onde for necessário.
- (Veja mais informações a esse respeito no capítulo
6 – O supervisor como líder.)

B. O PROTÓTIPO INICIAL

Nota: Muitas pessoas que estão usando esse manual


estão em sua fase de transição para uma igreja em
células. Por causa disso, não tem toda a visão e a
prática das situações e dos problemas de uma igreja
em células, bem como do processo de multiplicação
de uma célula. Por essa razão, adicionamos essa
seção ao livro. Se você já passou dessa fase, também
é muito importante que você releia esse conteúdo
para confirmar seu trabalho e para eventuais ajustes.

CÉLULA-PROTÓTIPO, CICLO DE MULTIPLICAÇÃO

Quando se planeja a multiplicação de uma célula-protótipo,


é crucial que você comece com o fundamento certo e seja capaz
de manter um crescimento constante. A multiplicação incial,
como vamos mostrar adiante, vai parecer um processo lento,
especialmente nas primeiras etapas. Esteja consciente, no
entanto, que o que começa como uma única célula irá
finalmente, como no corpo humano, desenvolver-se em um
corpo completamente maduro e funcional, no qual Cristo vai
habitar e por meio do qual ele vai viver.

Nós estaremos considerando seis ciclos de multiplicação,


começando com uma única célula-protótipo e culminando com uma
congregação de 25 células com a liderança apropriada para cada
nível. Ao passarmos pelos ciclos, vamos parar e fazer observações e
notar itens cruciais.

Este material está sendo apresentado de modo que, além


de ter uma fórmula, seja possível entender o papel vital do
pastor geral no processo de desbravamento e desenvolvimento.
Você vai descobrir a necessidade de um pré-planejamento de
pelo menos dois ciclos de multiplicação, a função imprescindível
de auxiliares em todos os níveis de liderança e alguns dos
problemas inerentes a uma multiplicação geométrica pura.
Quando terminarmos você terá entendido por que insistimos
que a multiplicação não é uma questão de multiplicar células,
mas sim de multiplicar líderes.

ETAPA DE PROTÓTIPO

(gráfico)

LCI: Líder da célula inicial

• O pastor da igreja deve liderar a célula inicial!


Gaste o tempo necessário neste ciclo (normalmente esse
tempo é maior do que prevemos). Não dê ouvidos à
mentalidade do “caminho mais curto”.
É fundamental que o pastor geral tenha a EXPERIÊNCIA de ser
um líder de célula.
É fundamental que o pastor geral seja MODELO como líder de
célula.

• A célula-protótipo começará com um máximo de 12


pessoas.
Se pessoas casadas estiverem envolvidas, seus cônjuges
devem fazer parte do protótipo inicial.
As pessoas envolvidas devem entender que:
1) Elas vão servir como futuros líderes de célula,
supervisores e pastores de congregação;
2) Elas devem se submeter a um currículo de
desenvolvimento de líderes e servos e não a uma
mentalidade de sentar e sugar;
3) Ao progredirem no currículo de liderança, outras
responsabilidades que tenham na igreja vão diminuir
proporcionalmente;
4) O pastor da igreja planejará rigorosamente essa
diminuição de responsabilidades.
Esta não é uma “simulação”. O pastor não estará
multiplicando estruturas ou idéias, você estará multiplicando
vidas e valores.
É necessário identificar duas pessoas como os primeiros
auxiliares. Mais dois auxiliares serão necessários até o
momento em que a célula estiver pronta para multiplicar.
Este não deverá ser um problema, já que cada membro
assumiu o compromisso da liderança tanto como casal como
individualmente.
• Esteja sempre consciente dos critérios de
desenvolvimento do protótipo e faça avaliações
periódicas durante o crescimento da célula.
Negue-se a pegar atalhos durante o caminho. As falhas do
protótipo serão passadas ao modelo de produção. Todas as
futuras células muito provavelmente não funcionarão melhor
do que esta inicial.

• Quando a célula estiver pronta para multiplicar, o líder


da célula se tornará o primeiro supervisor e passará a
célula protótipo para os dois auxiliares que foram
treinados e discipulados.
Eles, agora, começarão suas novas células com auxiliares
escolhidos.

1a GERAÇÃO DE MULTIPLICAÇÃO

(gráfico)
NOTAS
S: Supervisor
AS: Auxiliar de supervisor
LC: Líder de célula
ALC: Auxiliar de líder de célula

• O pastor geral não está mais liderando uma célula.


O bastão foi passado para frente e agora o pastor geral
está desbravando um novo terreno como o primeiro
supervisor. Ele está novamente experimentando e sendo
modelo para outros.
Cuidado com a cilada de tentar acumular as funções de
liderar uma das novas células formadas e de ser supervisor.
• Um mau precedente será aberto.
• Isso levará a uma posição de fácil sobrecarga e se
cansaço!

• O pastor geral se torna supervisor.


Neste momento o pastor geral ainda não terá um auxiliar de
supervisor.
• Ele está supervisionando apenas duas células.
Geralmente ele precisará de um auxiliar quando eles já
foram líderes durante dois ciclos. Então o ciclo anterior
seria o treino deles como auxiliares de supervisor.
• No momento o pastor não tem líderes com
habilidades comprovadas para ministrar numa célula.
Quando os paradigmas mudam, tudo volta à estaca
zero. O que qualificava alguém para liderança sob o
paradigma antigo, já não o qualifica no paradigma atual.
A igreja pode ter tido excelentes líderes de grupos
pequenos. Isso não é suficiente para qualificar nem
equipar alguém para servir como um bom líder de
célula.

• O pastor geral concentra-se na supervisão de células.


Ele concentra-se em como transbordar vida para os líderes de
célula.
É evidente que o pastor exercerá funções de administrador
no relacionamento com seus líderes, mas deve concentrar-se
em ser mais pastor do que administrador. Como supervisor,
ele é o pastor direto dos líderes de célula.
Outros compromissos com a igreja ou o fato de que os líderes
são sadios não podem impedir que o pastor proveja cuidado
pastoral de qualidade. O estilo de cuidado que ele modelar
será o padrão passado adiante. Consulte nosso material para
descrições mais detalhadas e ajuda para suas
responsabilidades.

• No começo do ciclo da célula, cada célula deve ter


escolhido o seu auxiliar.
Não se deve permitir a existência de vácuos na liderança.
Cada célula deve ter um líder de célula e pelo menos um
auxiliar desde seu começo.

• As duas células atuais devem se multiplicar apenas


para três, não quatro células.
Um dos líderes de célula atuais deve se tornar um auxiliar de
supervisor.
• Isso requer uma multiplicação para três células em
vez de quatro.
• O futuro supervisor não deve ser privado do
crescimento necessário, pedindo que ele abandone o
treinamento atual para acontecer a multiplicação para
quatro células.
• O futuro supervisor não pode ser sobrecarregado,
exigindo que ele lidere uma célula e participe
simultaneamente do treinamento para supervisor.

2a GERAÇÃO DE MULTIPLICAÇÃO

(gráfico)
NOTAS
S: Supervisor
AS: Auxiliar de supervisor
LC: Líder de célula
ALC: Auxiliar de líder de célula

• Desenvolva o auxiliar de supervisor.


O líder de célula passa por um ciclo completo de
treinamento para aprender no nível cognitivo, para crescer
espiritualmente e para desenvolver habilidades por meio do
treinamento no trabalho, como auxiliar.
Do mesmo modo, o auxiliar de supervisor precisa passar
por um ciclo completo de treinamento antes de ser colocado
na função de supervisor. Dê-lhe a atenção necessária. Mais
uma vez o pastor geral será você está sendo um modelo. Ele
será para ele um modelo de treinamento de auxiliar que ele
mesmo estará imitando em breve.

• Nas primeiras etapas as suas células vão experimentar


tanto a reformulação como a multiplicação. Isso é
normal!
Nenhuma célula será deixada sozinha por mais de nove
meses.
Novos líderes e auxiliares emergirão constantemente.
Novas pessoas serão constantemente acrescentadas às suas
células pelo evangelismo do oikos.
Quando você perde um líder devido a uma promoção a
supervisor, uma reformulação vai ajudá-lo a evitar a
estagnação e deterioração de suas células.

3a GERAÇÃO DE MULTIPLICAÇÃO

(gráfico)
NOTAS
PC: Pastor de congregação
S: Supervisor
AS: Auxiliar de supervisor
LC: Líder de célula
ALC: Auxiliar de líder de célula

• O pastor geral começa agora a cumprir o papel de


pastor de congregação.

• O auxiliar de supervisor foi devidamente ensinado e


preparado e agora começa a servir como supervisor.
• Um dos três líderes de célula anteriores agora se torna
auxiliar de supervisor.
Isso requer uma multiplicação para cinco células em vez de
seis.
• O futuro supervisor não deve ser privado do
crescimento necessário pedindo que ele abandone o
treinamento atual para que se possa multiplicar para
seis células.
• O futuro supervisor não deve ser sobrecarregado
exigindo que ele lidere uma célula e participe
simultaneamente do treinamento para supervisor.

• Se uma das três células que estão prontas para


multiplicar tem dois auxiliares treinados em vez de
apenas um, não seria possível a multiplicação para
seis células?
É verdade que treinar dois auxiliares permitirá, em tese, a
criação de uma nova célula e a substituição do líder de célula
que agora está se tornando um supervisor.
No entanto, essa decisão criará duas sub-congregações e o
novo auxiliar de supervisor deixará seu ciclo de aprendizado
para servir imediatamente como supervisor. Não é sábio
encurtar o seu treinamento.

• Cinco células é uma sub-congregação muito grande


para um supervisor?
Se o supervisor está treinando apropriadamente o auxiliar e
começando a delegar células para ele conforme estas ficam
prontas, nem o supervisor ou o auxiliar estarão carregando
mais do que três células. Essa é uma carga suportável.

4a GERAÇÃO DE MULTIPLICAÇÃO

(gráfico)
NOTAS
PC: Pastor de congregação
S: Supervisor
AS: Auxiliar de supervisor
LC: Líder de célula
ALC: Auxiliar de líder de célula

• Já que a sub-congregação não estará completamente


duplicada ao final deste ciclo, o pastor de congregação
pode continuar sem um auxiliar durante este ciclo,
evitando assim a necessidade de tirar mais um líder de
célula do processo de multiplicação e de colocá-lo
como auxiliar de pastor de congregação.

• No começo deste ciclo você está em algum lugar entre


24-36 meses (2-3 anos) na sua transição.
Nesta fase haverá um total de 8 células capazes de acomodar
um máximo de 100 membros, e esperando receber um
mínimo de 16 novos crentes.

• As oito células podem ser divididas em sub-


congregações de 5/3 ou 4/4.
O modo como as células serão divididas vai depender da
força dessas células, do relacionamento com os supervisores
e auxiliares de supervisores e da força relativa de cada dupla
de supervisor – auxiliar de supervisor.

• Lembre-se, nós estamos pressupondo o melhor cenário


possível, isto é, nenhum líder ou auxiliar em nenhum
dos níveis se mudou para outra cidade, faleceu,
desistiu ou demitiu-se em virtude de razões pessoais.
Se esse foi o caso e não houve treinamento pelo menos dois
auxiliares de célula, então provavelmente precisará voltar
uma etapa e reagrupar.
Promova o desenvolvimento adiantado de futuros líderes.
Considere a hipótese de treinar dois auxiliares de célula ou
estabeleça um programa de treinamento de auxiliares como
segurança.

5a GERAÇÃO DE MULTIPLICAÇÃO

(gráfico)
NOTAS
PC: Pastor de congregação
S: Supervisor
AS: Auxiliar de supervisor
LC: Líder de célula
ALC: Auxiliar de líder de célula

• Agora o pastor de congregação tem um auxiliar e um


novo pastor foi levantado para trabalhar com a igreja.
Em virtude do tamanho da congregação, deve haver apoio
financeiro suficiente disponível.

• Nesse estágio, ter dois auxiliares em


aproximadamente 1/3 das células é uma necessidade
absoluta para o crescimento contínuo das células. Não
é meramente um luxo ou uma boa idéia!

6a GERAÇÃO DE MULTIPLICAÇÃO

(gráfico)
NOTAS
PC: Pastor de congregação
S: Supervisor
AS: Auxiliar de supervisor
LC: Líder de célula
ALC: Auxiliar de líder de célula

• Agora a congregação está completa.


O pastor geral torna-se um pastor de distrito.

• Portanto, a cada ciclo um pastor passará a fazer parte


da equipe de tempo integral, enquanto a multiplicação
acelera rapidamente.
Para manter o crescimento, muitos auxiliares devem ser
continuamente treinados em todos os níveis.

C. IDÉIAS-CHAVE PARA SEREM LEMBRADAS NA MULTIPLICAÇÃO DE LÍDERES

• A multiplicação começa lentamente, mas torna-se uma


bola de neve rapidamente.

• Você apenas multiplica células depois de ter


multiplicado líderes.
Concentre-se no desenvolvimento de líderes. As células serão
conseqüência.

• Não esparrame demais os seus esforços nem seja


rápido demais. Você se lembra da história do coelho e
da tartaruga?

• Atalhos geralmente não são mais rápidos. Nem toda


porta aberta significa um convite para entrar. Algumas
podem levar ao poço de um elevador!

• Multiplique força, não fraqueza!

• Futuros ministros de tempo integral vão surgir do


próprio corpo.
Portanto, ministério prático e aprovado é indispensável!

• Aqueles que lideram devem ir à frente.


Não coloque alguém acima de uma posição em que ainda não
serviu.

• Bom cuidado pastoral começa pelo topo e se move


para baixo.
Isso vai prevenir estresse e desistência.

• Planejamento e previsão devem acontecer com pelo


menos dois ciclos de antecedência.
Desenhe graficamente os ciclos de multiplicação das células
com pelo menos 1-2 anos de antecedência para ajudá-lo a
prever o que será preciso antes de chegar lá.
Preveja suas necessidades de líderes e supervisores e
planeje hoje.

• Não espere até que precise de um líder.


Princípio das Escrituras: Deus tem a provisão antes que
tenhamos a necessidade.
Dê a seus líderes tempo para serem escolhidos e treinados.

• A multiplicação acontece no nível mais baixo.


Um aumento do número dos pastores de distrito requer um
aumento do número dos pastores de congregação que requer
um aumento do número dos supervisores que requer um
aumento do número líderes de célula e requer auxiliares de
célula adicionais.
Se você não os desenvolver a nível de célula, você não os
terá em níveis superiores.

• Deus nos tem dado tempo para preparar a rede.


Nós estamos orando por uma nova colheita. Os discípulos
estavam constantemente consertando suas redes. Quando a
época da pesca chegou, mesmo as redes que tinham
estavam quase rebentando. Agora é hora de preparar e
consertar a rede. Vai ser muito tarde para reparos quando o
Espírito Santo der crescimento explosivo para as células.

• Prepare-se agora para o amanhã!

D. SUPERVISIONANDO LÍDERES DE CÉLULA


a. Áreas para serem observadas quando se encontrar
individualmente com os líderes de célula.

Supervisionando líderes de célula


Encontrando-se com o líder individualmente
Encontrando-se junto com outros líderes de célula
Acompanhamento dos auxiliares
Administrador
Orientando o crescimento da sub-congregação

• Gaste tempo regularmente com cada líder de célula na


área do ministério dele. Sirva de modelo de como
ministrar nas áreas onde o líder pede por ajuda, como
em situações de falecimento, visitas hospitalares,
libertação, conflitos matrimoniais ou situações difíceis de
aconselhamento.
• Promova períodos de comunhão e prestação de contas
para conversar com o líder de célula individualmente e
com a família dele.
• Conduza uma “avaliação de trabalho” em particular a
cada três meses com cada um dos líderes.
• Reveja a freqüência das células semanalmente.
• Avalie os encontros da célula e faça sugestões de
melhorias.
• Planeje a multiplicação das células junto com o líder da
célula e o auxiliar. Utilize a Folha de planejamento do
ciclo de vida da célula para ajudá-lo nesse planejamento
a longo prazo.

Adicionar ‘folhão” feito pela IEIM Ctba

Folha de planejamento do ciclo de vida da célula


(exemplo)

Folha de planejamento do ciclo de vida da célula


Distrito: Oeste
Congregação: Marco Antônio
Supervisor: Luiz Alberto e Sandra
Líder: Cristian e Adriane
Auxiliar: Rogério e Maria Carolina
Data Númer Estágio de Perguntas Edificação Testemunh Ativida Obser-
o de desenvolvi- de quebra- o de da vações
encontr mento gelo célula
os planeja
da
2/fev 4 Conhecimen Perguntas Atos 2.42-Precisamos Jantar Distribui
to dos Quaker 47 –evangelizar com as r o ciclo
Koinonia do e ganhar 4 famílias de vida
NT pessoas p/ da
mult. em célula
dez.
7/mar 6 Conflito Principal Mt 18.15- Eles nos Retiro Atenção
aconteci- 35 – perdão conhecerão de para a
mento pelo nosso famílias rotação
desde último AMOR! da
encontro célula
21/ma 8 Conflito Qual texto O que Devemos
r bíblico significa ser SAL!
ajudou você evitar uns
nessa aos outros?
semana?
12 Comunidade Pelo que Atos 4.23- Devemos Meia- Avisar
você é mais 31 ser LUZ! noite de para
agradecido oração trazer
nesse ano? sábado lanche
2/ago 14 Comunidade Lição mais 1 João 4.7- Devemos Evento Quem
difícil que 12 – ser de precisa
Deus amando FERMENTO! colheita ser
ensinou para uns aos convida-
você nesse outros do?
ano?
8/set 20 Evangelismo Qual Discussão 2 Almoço
fortaleza das testemunhos das
Deus está perguntas a respeito senhora
tratando a do sermão de pessoas s a cada
respeito de do pastor que foram 2
evangelismo alcançadas semana
s
b. Áreas a serem observadas quando se encontrar com
todos os líderes em conjunto
• Discuta problemas comuns de todos os grupos e
busquem soluções apropriadas para cada um deles.
• Reafirme a visão da sub-congregação
• Discute as atividades da sub-congregação

c. Desenvolvimento dos auxiliares de liderança


• Seleção dos auxiliares de líder de célula
- Trabalhe junto com seus líderes de célula na
seleção do (s) provável (is) auxiliar(es). Auxiliares
em potencial são normalmente identificados
inicialmente pelo líder de célula. Verifique mais a
fundo suas experiências de conversão, se isso
ainda não foi feito em outras situações da célula
ou no relacionamento pessoal.
- Ajude seus líderes de célula a envolverem os
auxiliares em potencial em situações de
ministério.
- Peça que o auxiliar em potencial preencha o
Formulário de perfil do auxiliar.
- Você, como supervisor, deve fazer uma entrevista
com o auxiliar em potencial.
 Discuta o tempo de compromisso que ele
terá como um futuro líder de célula.
 Explore a abertura que existe para o uso
de dons espirituais em sua vida.
 Verifique quanto a esposa dele apoia esse
ministério de liderança.
 Convide-o para participar do final de
semana de auxiliar de líder de célula.

• Treinamento do auxiliar de líder de célula.


- Os auxiliares começam a participar de oito
semanas de treinamento com o pastor geral ou
com o pastor de congregação.
- O auxiliar recebe mais atribuições do líder da
célula.
- Trabalhe bem próximo do líder de célula nesse
período de treinamento. Verifique se os auxiliares
estão realmente crescendo por estarem sendo
envolvidos no ministério prático.
- Verifique se os auxiliares estão evangelizando e se
já completaram o “Ano de treinamento”.
- Os auxiliares passam a dirigir os encontros de
célula gradualmente, até liderarem todo o
encontro, enquanto o líder age com a “negligência
benigna”.

Nota: O treinamento do auxiliar acontecerá usando três


materiais: Manual do líder de célula, Manual do auxiliar de
célula e Ponha ordem no seu mundo interior.

• Avaliação do auxiliar de líder de célula


- Avaliação depois do treinamento feita pelo
supervisor e pelo pastor de congregação.
- A avaliação será baseada nas qualidades referente
de fidelidade, disponibilidade, submissão e vontade
de aprender.

E. ADMINISTRANDO OS PROBLEMAS DA SUB-CONGREGAÇÃO

Administrando os assuntos da sub-congregação


Desenvolvimento de auxiliares
Multiplicação da sub-congregação
Situações que precisam de relatório
Administrador
Supervisionando líderes de célula
Orientando o crescimento da sub-congregação

a. Desenvolvendo auxiliares de supervisor

• Menção
Alguns líderes de célula pode estar fazendo um
esplêndido trabalho e podem atrair a sua atenção
como um provável supervisor em potencial. Faça
disso um assunto de oração. Fale com o seu pastor
de congregação antes de falar com outras pessoas.
Antes de anunciar sua decisão para a pessoa que tem
condição de ser um auxiliar de supervisor, lembre-se
que nem todos os bons líderes serão bons
supervisores. Deve haver algo a mais – os dons de
liderança e administração. O líder de célula que você
tem em vista para ser supervisor manifesta esses
dons?

• Ministério
No começo, leve o auxiliar de supervisor com você
para todos os encontros de célula que ele puder
acompanhá-lo. Depois dos encontros, discutam junto
a eficiência do líder da célula. Compartilhe e façam
sugestões que possam fortalecer o líder.
Compartilhem juntos a visão de como e quando cada
célula irá se multiplicar. Comece a perceber quem
poderá ser convidado para ser líderes de célula para
assumir o lugar do auxiliar de supervisor.

• Modelo
Como você já sabe, o ministério de supervisor é
melhor aprendido tendo modelos do que com ensinos
em um seminários ou em sala de aula. Nas áreas em
que você perceber que seu auxiliar necessita de
treinamento, convide-o para acompanhá-lo quando
for ministrar nessa área para alguma outra pessoa.

• Monitorar
À medida que vocês ministrarem juntos, passe um
grupo de cada vez para seu auxiliar, até que metade
deles esteja nas mãos dele. Monitore de perto a
eficiência do grupo, visitando você mesmo
ocasionalmente esses grupos.

b. Multiplicação da sub-congregação

• Em conjunto com o pastor de congregação, o


supervisor determina como as células podem ser
redistribuídas para criar uma nova sub-congregação e
quando é uma data apropriada para essa
multiplicação. Sempre que for possível, siga padrões
definidos para criar as novas sub-congregações.

c. Situações que requerem relatórios

Para assegurar que todos os membros da célula estão


recebendo cuidado apropriado, é importante que o líder de
célula relate para a equipe de tempo integral (pastoral)
assuntos que requeiram a atenção deles. O líder de célula
e o supervisor são obrigados a informar a equipe de tempo
integral os seguintes assuntos:

• Situações da vida do líder


Mudanças na vida do líder (viagens a trabalho, férias,
maternidade etc.) ou a continuação dos estudos (aulas
à noite, cursos profissionalizantes etc.) que podem
afetar diretamente sua disponibilidade como líder.

• Situações de ministério
Isso inclui problemas crônicos de membros que não
puderam ser resolvidos depois de um certo período de
ministração e ajuda dos membros e do líder da célula,
problemas sérios no casamento envolvendo divórcio,
violência familiar ou imoralidade sexual.

• Qualquer indício de desunião.


Não significa que não pode haver diferenças de opinião
e discussão a respeito delas. Entretanto, o líder de
célula e o supervisor devem estar atentos a atitudes
rebeldes e atitudes diretas de insubordinação.

• Questões doutrinárias
Qualquer indicação de alguma falsa doutrina deve ser
relatada com o propósito de haver um ensino
apropriado e esclarecimentos a respeito. Isso pode ser
abordado no sermão do pastor.

• Situação financeira
Qualquer necessidade de ser levantar fundos no nível
de célula para qualquer propósito deve ser relatada
imediatamente à equipe de tempo integral (pastoral).

• Profecias opressoras
Qualquer profecia sobre assuntos específicos, tanto
para a célula ou para os membros da célula, devem ser
compartilhadas com as pessoas da equipe de tempo
integral (pastoral) para haver discernimento e
aconselhamento.

Para conversar

1. Qual habilidade organizacional você deve


desenvolver para se tornar mais eficiente como
administrador?
2. Avalie suas habilidades para ajudar as pessoas a
prestarem contas. Quais são seus pontos fortes e
seus pontos fracos?
3. Olhe mais uma vez os parágrafos a respeito de como
lidar com situações difíceis. Quais conceitos ficaram
mais fortes para você? Por quê?
6. O SUPERVISOR COMO UM PASTOR (30%)

Vida pessoal
Vida familiar
Caminhada com Deus
Vida social
Pastor

A. VIDA PESSOAL

a. A caminhada do supervisor com Deus

• Oração

- Oração pelo enchimento contínuo do Espírito


Santo em sua própria vida.
- “Oração sem cessar” quando respostas não vêm.
Aprenda a descansar em Deus e permanecer em
oração até que você obtenha a “vitória”!
- Oração pelos doentes.
- Oração por soluções para os problemas pessoais
dos membros.
- Oração por alvos e desejos pessoais da vida de
outras pessoas.

• Evangelismo

- Ter um forte desejo de ver incrédulos vindo a


Cristo.
- Escolher uma pessoa específica para testemunhar
a respeito de Jesus.
- Orar com freqüência pelas almas que serão
ganhas para Jesus.
- Diagnosticar as necessidades primárias das
pessoas.
- Estabelecer algum contato social antes de
testemunhar.
- Compartilhar o testemunho de outras pessoas que
tiveram os mesmos problemas e venceram.
- Depois da pessoa aceitar Jesus, cuidar do
crescimento espiritual dela por mais um certo
período de tempo.
• Relacionamento com Deus

“Vocês, porém, não vivem como manda a natureza


humana, mas como o Espírito de Deus quer, se é que
o Espírito de Deus vive realmente em vocês. Quem
não tem o Espírito de Cristo não pertence a ele. Mas,
se Cristo vive em vocês, então, embora o corpo de
vocês vá morrer por causa do pecado, o Espírito de
Deus é vida para vocês porque vocês foram aceitos
por Deus. Se em vocês vive o Espírito daquele que
ressuscitou Jesus, então aquele que ressuscitou Jesus
Cristo dará também vida ao corpo mortal de vocês,
por meio do seu Espírito, que vive em vocês.”
Romanos 8.9-11.

Perceba a maneira como Deus habita em você,


baseado nos versículos acima. Sua vida contém a
“plenitude do Deus Supremo”. Seu ministério deve
fluir diretamente DELE e não de seus próprios
talentos.

• Relacionamento com o Pai

“Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder


de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que
crêem no seu nome” João 1.12.

Deus é o Pai daqueles que crêem no Senhor Jesus


Cristo. Como um Pai, Deus dá vida a seus filhos. Não
há filiação sem um novo nascimento. Seu
relacionamento entre Pai e filho formará as verdades
fundamentais para o trabalho em equipe. Você não é
escravo debaixo de um senhor.

• Relacionamento com o Filho – o seu Senhor

Colossenses 2.6,10: “Portanto, já que vocês


aceitaram Cristo Jesus como Senhor, vivam unidos
com ele... e, por estarem unidos com Cristo, vocês
também têm essa natureza. Ele domina todos os
poderes e autoridades espirituais”.
- Reconhecimento de sua autoridade
- Total submissão à sua vontade
- Firme compromisso com Seu chamado
- Dar a Ele a glória em todos as circunstâncias
• Relacionamento com o Espírito Santo – seu professor
e parceiro

João 14.26: “Mas o Auxiliador, o Espírito Santo, que o


Pai vai enviar em meu nome, ensinará a vocês todas
as coisas e fará com que lembrem de tudo o que eu
disse a vocês”.

João 15.26: “Quando chegar o Auxiliador, o Espírito


da verdade, que vem do Pai, ele falará a respeito de
mim. E sou eu quem enviará esse Auxiliador a vocês
da parte do Pai.”.

João 14.16: “Eu pedirei ao Pai, e ele lhes dará outro


Auxiliador, o Espírito da verdade, para ficar com
vocês para sempre”.

João 16.7: “Eu falo a verdade quando digo que é


melhor para vocês que eu vá. Pois, se não for, o
Auxiliador não virá; mas, se eu for, eu o enviarei a
vocês”.

• Crescendo na graça

- Nada é mais importante para o ministério de


supervisor do que uma profunda experiência com
a presença, com o poder e com o propósito de
Deus!
- A principal prioridade em seu treinamento deve
ser no desenvolvimento do caráter. Adotar o
sistema de valores do Reino de Deus é uma
jornada.
- A prestação de contas deve acontecer na igreja
para avaliar a continuação da caminhada do
supervisor com Deus. O começo do
desenvolvimento do sistema de prestação de
contas pode acontecer nos encontros com o
pastor de congregação para buscar a presença de
Deus. Encontros particulares, bem como a
observação das atitudes, vão ajudar o pastor de
congregação e o pastor geral avaliarem a
temperatura espiritual de cada supervisor.
Conversas francas e abertas a respeito de
necessidades financeiras e tentações sexuais são
fundamentais nos encontros entre supervisores e
pastor de congregação.

Notas:
• Quais são as diferenças de realizar um treinamento voltado
para metodologias ou para o caráter? Como desenvolver o
ministério centrado no desenvolvimento do caráter?
• Numa escala de 0 a 10, dê uma nota para seu desejo de
prestar contas para alguém atualmente.

B. VIDA FAMILIAR DO SUPERVISOR

• As esposas dos supervisores são cruciais para a


eficiência do ministério.
- Se não houver completo comprometimento com a
tarefa por ambos os cônjuges, a eficiência do
ministério será atrapalhada.
- Freqüentemente as esposas precisarão estar
presentes em situações de aconselhamento,
principalmente quando mulheres estiverem
envolvidas.
- Diferente da igreja convencional, a vida de
relacionamentos na igreja em células significa que
toda família irá participar em muitos dos eventos
da congregação.

• Há duas atitudes observadas entre os obreiros


cristãos a respeito da conciliação entre ministério e
família. A primeira é dividir o tempo da família e do
ministério.
- O pastor explica para a família: “Nós devemos ter
nosso próprio tempo em particular como família.
Não vamos atender o telefone na segunda-feira.
Essa noite será exclusivamente nossa. Será a
noite da família”.
- Mesmo que isso pareça ser uma boa idéia à
primeira vista, um cuidado a ser observado é que
essa atitude pode levar muitos filhos de pastores
a concluírem: “Meu pai não pensa que seu
ministério é sua primeira prioridade. Ele coloca o
ministério em um escaninho e eu fico num outro
escaninho. Ele tem duas prioridades diferentes em
sua vida, e eu pertenço a apenas uma delas”.
Esse tipo de comentário pode criar um sentimento
na família de que o ministério é “o inimigo”, que é
colocado de lado quando a família deve vir
primeiro! Isso pode resultar que nossas crianças
rejeitem o ministério como um modelo a ser
seguido por suas próprias vidas.

• A segunda atitude é unir o ministério e o tempo


da família.
- Com isso não mostramos dicotomia em nossas
prioridades. A família está incluída no ministério
sempre que for possível, fazendo que eles
percebam que todos são ministros,
compartilhando o chamado de seus pais.
- Como exemplo, o Dr. Ralph Neighbour conta:
“Quando meus filhos estavam crescendo eu
estava envolvido na plantação de igrejas.
Freqüentemente meus filhos viajavam comigo,
ajudando nas visitas, arrumando cadeiras,
convidando outras crianças para virem aos cultos
etc. Como família, freqüentemente orávamos por
pessoas doentes. Os meninos iam ao hospital
comigo e, enquanto eu ia ao quarto visitar os
doentes, eles ficavam na recepção do hospital
orando. Não havia dicotomia. Eles foram criados
para sentirem-se parte vital do ministério”. Esse
modelo combina com os valores básicos de uma
igreja em células e é altamente recomendado.

Notas:
• Compartilhe como você está incluindo seus filhos no
ministério.
• Qual é sua opinião a respeito dos modelos apresentados de
envolvimento da família no ministério?
• Descreva seu relacionamento com seus vizinhos.
• Como eles descreveriam esse relacionamento?
• O que você está fazendo para aprofundar o nível atual de
relacionamento?

C. VIDA SOCIAL DO SUPERVISOR


• É fácil afundar-se num ministério que envolve o
cuidado de 5 células, fazendo com que a vida social
da família resuma-se apenas a atividades em torno
da sub-congregação. É bom desenvolver
relacionamentos com as pessoas que não fazem
parte da igreja.
- Quem são as pessoas que moram na sua
vizinhança?
- Elas olham para você apenas como uma pessoa
que fica indo de lá para cá, ou elas conhecem
você e sua família?
- Elas já foram convidadas para ir em sua casa e
você já foi convidado para ir na casa delas?

• Os amigos de seus filhos conhecem você? Os


professores deles conhecem você como pessoa, ou
apenas como pais de seus alunos? Você ampliou seu
estilo de vida para se relacionar com incrédulos “tipo
B”? Os modelos que você gerar causarão um grande
impacto na vida dos líderes e dos membros das
células. A vida social de Jesus claramente ilustra que
ele era amigo de beberrões e pecadores. Ele vive em
nós! Nós não devemos restringi-lo, já que ele vive
em nós, de sociabilizar-se com as pessoas que ele
ama e que ele deseja ter comunhão.
• Uma proporção equilibrada da vida do
supervisor deve ser usada para colocar a sua família
em contato com pessoas que não fazem parte da
igreja. Essa esfera de influência irá proporcionar
novos contatos com pessoas que poderão ver Jesus
em você. Por outro lado, vai evitar que os contatos
sociais de sua família estejam restritos às outras
famílias da igreja.

Nota: Com quem você tem vida social na igreja? E fora dela?

D. ESTRATÉGIAS E MODELOS DE EVANGELISMO


• “Se o ouro enferruja, o que o ferro irá fazer?” Esse
comentário mostra a necessidade desesperadora dos
supervisores serem modelos maduros de Cristo, que era
“amigo dos bêbados e pecadores”. Se o hábito de se
relacionar com incrédulos não for desenvolvido como
prioridade no começo de um ministério, esse exemplo
negativo de nunca ser visto levando incrédulos para Jesus
será devastador.
• Leia esse diálogo obtido de um fórum de debate a
respeito de células na Internet (agradecimento especial a
Dave Grimes).

Pastor A: “Cheguei a conclusão que meu próprio


ministério é fortemente voltado para cuidar
de ovelhas. Mesmo sendo recompensado
por ver a vida de pessoas mudarem à
medida que elas se aprofundavam com
Deus em seus grupos, não tivemos
nenhuma conversão em nosso ministério.
Metade de nossos grupos funcionam sem
visitantes e não usam nenhuma ferramenta
para incentivar o evangelismo, como
colocar uma cadeira vazia na sala. A
maioria de nossos grupos fecha nas férias
de verão e quando eles reabrem até vemos
algumas multiplicações, ainda assim não
cremos que estamos alcançando os
incrédulos eficientemente.”
Pastor B: “Uma das palavras que mais ocupa meu
coração e minhas orações a respeito do
ministério de células é “significado”. Eu
procuro ministrar de tal maneira que resulte
em um significado eterno, e não num mero
“consumismo cristão”, que foi muito do que
aconteceu nos primeiros oito anos de meu
ministério. É difícil fazer isso na igreja de
hoje, porque ela é baseada em modelos
corporativos de “expressões prontas”. A
igreja baseada em programas fragmentou
de tal maneira o corpo, que a ‘vida de
corpo’ é difícil de ser encontrada além de
um oikos artificial (de um grupo etário, por
exemplo). A coisa mais bonita de um grupo
de interesse é que ele busca as
necessidades desse oikos enquanto
expande as suas fronteiras e traz
significado para a vida uns dos outros por
meio de ‘Cristo em nós, a esperança da
glória.’”
Pastor A: “Um ponto a ser considerado: talvez o foco
desses grupos seja mais o discipulado (que
tende a fazer o grupo crescer para dentro)
do que em fazer DISCÍPULOS (onde o foco
está em alcançar outras pessoas). Essa é
uma mudança sutil quando as pessoas
começam a se acomodar com a visão, ou a
visão perde seu sentido de urgência por
algum motivo.”
Pastor B: “Eu tenho me chocado como o meu mundo
como pastor está fechado. Eu também não
tenho amigos de verdade que não
conhecem a Cristo em meu oikos, e tenho,
mesmo que tarde, tentado mudar isso.
Entretanto, a mudança não é simplesmente
porque preciso ser modelo de
comportamento para meu rebanho, mas
pelo motivo básico de ser obediente a
Cristo.”
Pastor A: “Eu tenho empatia com os seus
sentimentos, e sentia a mesma coisa (e
ainda sinto). Eu gostaria de encorajá-lo a ir
ao encontro das pessoas – na sua
vizinhança, talvez participando de alguma
reunião de empresários, tentando ser amigo
deles (uma ótima maneira de abrir os olhos
dos homens de negócio para o evangelho!)
– de qualquer maneira, você pode encontrar
pessoas e cultivar relacionamentos. Mas
chamo sua atenção para que isso seja feito
por obediência a Jesus, NÃO por culpa de
não ter feito isso antes, nem por desejo de
ser modelo de comportamento para sua
igreja. Deus vai honrar suas intenções e
seus esforços!”
Pastor B: “Eu sinto que nossos grupos estão
amplamente centrados na visão que passei
para eles, não apenas nas palavras, mas
nas atitudes. Nossos grupos estão falhando
em alcançar outras pessoas para Jesus
porque eu (e outras pessoas da equipe de
tempo integral) temos falhado
pessoalmente nessa área.”
Pastor A: “Sei que isso vai necessitar uma grande
reavaliação de minhas prioridades, e que,
provavelmente, incluirá negligenciar o
cuidado de alguns dos grupos existentes.
Eu não quero perder as coisas boas que
têm acontecido em nossos grupos, mas
sinto que Deus está nos chamando para
algo melhor.”
Pastor B: “Com relação à sua ansiedade acima –
‘perder as coisas boas que têm
acontecido...’ – só posso ter esse
pensamento e, agradecido, compreender
que tenho agarrado por anos (tendo uma
personalidade ‘tipo A’ que constantemente
luta pelas coisas de Deus que pertencem
legitimamente a Ele): aquilo que realmente
é bom, vai durar para sempre (estando
correto diante de Deus) e NUNCA será
perdido. Uma mudança de paradigmas traz
uma mudança de comportamentos e tempo
gasto em oração diante de Deus como
PESSOA (não apenas você ou sua equipe de
tempo integral) trarão mudanças que
acompanharão a visão que Deus tem dado
para você e vai trazer a mudança na ênfase
daquilo que Deus quer de seu povo”.
Pastor B: “Ralph Neighbour freqüentemente diz:
‘Visão não se aprende, se pega’. Modelar
comportamentos certos é apenas parte da
equação. As pessoas devem ser
encorajadas a orar, devem ter oportunidade
de orar como corpo e a visão deve ser
articulada e vivida antes que ela seja pega!
Entretanto, chamo sua atenção para não se
condenar por uma mudança de paradigmas
ou visão! O inimigo não ama nada mais do
que derrotar o que as coisas boas têm feito,
trazendo desânimo e incertezas em função
das mentiras acima. ‘Só eu conheço os
planos que tenho para vocês: prosperidade
e não desgraça e um futuro cheio de
esperança. Sou eu, o Eterno, quem está
falando’ Jeremias 29.11.”

Nota: O que chamou sua atenção neste “diálogo na Internet”?

Para conversar:
1. Como você descreve sua caminhada com Deus agora,
comparada com um ano atrás?
2. Há áreas dos compromissos como supervisor que você e sua
esposa não concordam ou tem algumas reservas?
3. Você concorda ou discorda que a autoridade tem que ser
conquistada? Por quê? Como a autoridade pode ser
conquistada? Como pode ser perdida?

5. O SUPERVISOR COMO LÍDER (10%)

A. A LIDERANÇA NO CONTEXTO DE COMUNIDADE


A
A liderança revela-se no contexto de comunidade. Paulo
sabia disso e, depois de formar novas igrejas, deixou o grupo
sozinho para que o desenvolvimento da liderança se tornasse
evidente. Se tivesse permanecido, sua presença poderia ter
esmagado a possibilidade de se levantar os líderes locais.
Depois de uma ausência por algum período ele iria designar
presbíteros nas igrejas.

B. O QUE É UM LÍDER?
• É uma pessoa que encoraja outros.
• Alguém que motiva outros a alcançarem os objetivos do
grupo.
• Alguém que planeja com antecedência e compartilha a
visão.
• Um líder é, na verdade, um facilitador, não um instrutor.
• Um líder confirma, encoraja, desafia e libera outros
para servirem com eficiência.
• Em resumo, o líder é um servo com dons!
• Em qualquer grupo de 10-13 pessoas, três ou mais irão
emergir com as qualidades que poderiam prover futuros
líderes para a congregação. Estas pessoas precisam ser
localizadas e capacitadas.

Alguns anos atrás Ray Prior tornou-se o presidente das


empresas Borden, uma das maiores estruturas corporativas na
América. Ele conheceu o Senhor Jesus por meio de uma célula
após sua esposa Billie ter se convertido. Um dia lhe foi perguntado:
“Ray, como você lidera seu imenso conglomerado de empresas?
Qual é o segredo da sua eficiência que lhe trouxe ao alto posto
que ocupa hoje?” Ele respondeu: “Cada manhã, ao acordar, tenho
um encontro com o Senhor Jesus e começo a ouvir a sua voz.
Nesse período, peço-lhe que traga à minha mente as necessidades
das pessoas-chave que trabalham diretamente comigo. Enquanto
penso nas suas fraquezas, planejo o meu dia. Procuro fortalecer o
homem mais fraco da minha equipe. Trabalho ao lado dele. Penso
com ele a respeito das possíveis soluções. Faço o que posso para
assegurar que ele tenha um dia bem-sucedido.”

• Este é um líder que serve a outros! Seu critério para dar


uma promoção para uma pessoa era observar naquela
pessoa a habilidade de ajudar outros. Líderes não são
formados de pessoas temerosas de que seus poderes
possam ser removidos, mas de pessoas que procuram
preparar outros para fazer o que eles mesmos sabem
fazer melhor.
A estrutura da igreja em células existe para preparar pessoas
para a liderança a partir do momento em que elas ingressam em
uma célula. Quem é um bom discipulador? Quem ajuda
voluntariamente a outros? Quem toma outro membro da célula
pela mão e, com naturalidade, lhe mostra como fazer algo novo? O
líder em potencial não irá dominar o grupo. Em vez disso, será
evidente a sua habilidade de facilitar, fortalecer e encorajar outros.

NOTAS
Tempo para avaliação!
• Como você reage às fraquezas que observa em outras pessoas?
• Compartilhe uma experiência inesquecível onde você caminhou ao
lado de uma pessoa mentoreando ela, após tornar-se um líder de
célula.

C. COMUNICAÇÃO
O supervisor deve informar continuamente o pastor de
congregação a respeito das pessoas que possuem potencial
espiritual e pessoal para se tornarem líderes. A liderança é
desenvolvida por meio de mentoreamento, e não por meio de
instrução. Andar ao lado, mostrando como fazer, é a única maneira
de treinar líderes em potencial.

• O Ano de treinamento é uma ferramenta muito


válida de avaliação! Observando aqueles que
conscientemente completaram as tarefas diárias
de crescimento dos livretos, que serviram de
maneira eficiente como discipulador, que
completaram o Conhecendo minha Bíblia e que
alcançaram incrédulos “tipo A” e “tipo B”, conclui-
se que estas pessoas são as mais constantes e
seguras dentro da igreja.
• O teste DISC (Chave para relacionamentos
saudáveis) oferece dicas excelentes para os tipos
de líderes na célula. Outros livros são muito bons
para ajudar a localizar aqueles que têm
habilidades de liderança e que podem ser melhor
encaixados em organização, motivação, atividades
pioneiras, persuasão, encorajamento,
investigação, adaptação ou como estrategista.

D. USANDO QUATRO CHAPÉUS

• A função do supervisor como um líder envolve a


necessidade de usar quatro chapéus:
- Ele usa o chapéu de visionário para a sub-
congegação, debaixo da visão ampliada da
congregação, definindo alvos apropriados e
exercitando administração e liderança
necessárias para executar seu propósito.
- Um segundo chapéu é de motivador.
- Seu terceiro chapéu é de ser modelo,
especialmente tendo o evangelismo como
um estilo de vida.
- Seu quarto chapéu é ser um representante
do pastor de congregação para os membros
da sub-congregação.

 Chapéu 1: Visionário

Líder
Visionário
Objetivos de vida
Dons de liderança
Dons administrativos

Tempo para avaliação

a. Objetivos de vida claramente definidos.

• Você é muito mais do que você faz. Você é a


pessoa responsável de fazer o que você faz! Por
que você faz as coisas que faz? Compreenda quem
você é! Você é os seus OBJETIVOS DE VIDA ou é
alguém que necessita de objetivos para a vida e é
arrastado pelas correntes da vida. Você tem
inúmeros objetivos de vida. Como um cristão, eles
podem abranger muitas áreas do seu ministério,
casamento (ou um chamado para permanecer
solteiro), carreira e tempo para lazer.

• Freqüentemente nos comportamos de


determinadas maneiras porque temos medo das
conseqüências que teremos se mudarmos o que
estamos fazendo. Queremos melhorias, mas não
queremos mudanças. Como resultado, vivemos
sem objetivos de vida. Quanto nosso SENHOR
controla o que fazemos? Quanto nossa CULTURA
controla o que fazemos? Quanto você sente que
está perdendo e falhando devido a “corrida em
círculos” que você está envolvido? Quanto suas
DÍVIDAS controlam o que você faz? Quantas coisas
você faz para CHAMAR A ATENÇÃO de outras
pessoas?

• Qual é a sua “ZONA DE CONFORTO”?


- Seus objetivos de vida criaram uma “zona de
conforto” em sua vida.
- Quando você estiver vivendo dentro dos objetivos
corretos da vida, você estará em paz com o que
estiver fazendo. Quando você estiver vivendo fora
deles, você se sentirá desconfortável e vazio. Por
isso é importante que você tenha certeza do
chamado de Deus para o seu ministério, para que
ele dê um objetivo para o seu ministério como
supervisor. Você deverá sentir-se “confortável”
ajudando o crescimento de outros e ministrando
às pessoas.

• Seus OBJETIVOS DE VIDA relacionados ao seu


ministério irão determinar a importância que os
líderes de célula têm na sua vida.
- Por exemplo: “Um dos objetivos de minha vida é
ser usado pelo Espírito Santo para ajudar a
desenvolver obreiros cristãos para que nossa
nação possa ser alcançada para Jesus ainda nessa
geração.”

• Escreva SEUS objetivos de vida


relacionados com o chamado que Deus fez
para você ser supervisor:
______________
______________

Você precisa saber

b. Dons de liderança

• “Liderança” em Romanos 12.8 – proistamenos:


“alguém presidindo acima de outras pessoas”. O
termo também é usado em 1 Timóteo 3.4-5 e 12
para se referir ao governo de uma casa. Isso
descreve seu ministério como um supervisor.

• Visão de liderança
- Sua visão: plantar uma célula em cada região de
sua supervisão no ano de 2001 (por exemplo).
Como esse objetivo pode ser quebrado em anos,
meses e semanas? Ore a respeito disso até que
você tenha a visão de como isso poderá ser
alcançado. A profundidade de sua visão é o limite
para o seu ministério. O pastor Yonggi Cho falou
que a grande deficiência entre os obreiros cristãos
é a falta de visão.

• Como um líder visionário, tenha perspectivas


realísticas
- Quantas horas você pode realmente investir
semanalmente em seu ministério?
- Qual é a maneira mais eficiente para você usar
essas horas?
- Quais serão suas prioridades para que as tarefas
do ministério sejam cumpridas em tempo?

Notas:
• Quantas horas semanais você está disposto a gastar como
supervisor?
• Em suas próprias palavras, defina “liderança pela fé”.

Tempo para avaliação:


• Como você imagina que sua vida irá mudar quando você
deixar de ser “alguém da tripulação” para ser o “timoneiro”?
• Quais podem ser alguns dos resultados de NÃO estar na
frente da administração de sua sub-congregação?

• Como um líder visionário, tenha um plano


realístico de implantação.
- Cada membro da célula deve ser equipado para
alcançar os perdidos.
- Cada membro da célula deve estar envolvido em
um ministério de ajuda para as pessoas virem a
conhecer a Deus.
- Cada célula deve crescer numa média de um ou
dois membros por mês.
- Em não mais do que nove meses, cada célula
deve estar pronta para se multiplicar em duas.
- Suas cinco células se tornarão dez em nove meses
ou menos.
- Seu auxiliar de supervisor deverá estar pronto
para assumir metade das células quando houver
essa multiplicação.
• Liderança pela fé
- Se sua visão vier por meio da sua vida de oração,
sua fé possibilitará perceber o que Deus irá fazer!
- Saber que o trabalho será feito por meio do poder
de Deus.
- “Fé é crer que é assim, quando não parece ser
assim, porque você sabe que Deus vai fazer que
isso seja assim.”
- “Descartando tudo, eu confio NELE!”
- A fé está sempre interessada no futuro e não no
passado.
- A fé permite que você coloque a visão em
ação.

c. Dons administrativos

• A palavra grega para administração é


kuberneseis – “timoneiro”, descrevendo aquele
que dirige um navio.
- Esse é um nível intermediário da tarefa de
gerenciamento.
- A capitão do navio é o encarregado.
- O timoneiro dirige a tripulação do navio e tem
certeza que cada trabalhador faz sua parte no
cumprimento de sua função. Isso descreve seu
ministério como supervisor.

• Pensamento e planejamento futuro


- Tenha relatórios periódicos (semanais ou
quinzenais) de cada célula de sua supervisão, com
relação à freqüência das células, conversões etc.
- Tenha uma lista atualizada dos ministérios de
alcance e ajuda de cada célula.
- Cheque o roteiro de treinamento de cada membro
da célula.
- Verifique se cada líder está direcionando com
amor a vida das pessoas, com o objetivo de que
cada um se envolva no ministério o mais rápido
possível.

• Tenha fatos!
- Antes de fazer qualquer coisa para ajudar seus
líderes de célula, você deve ter o maior número
possível de fatos.

• Pesquise áreas-alvo em sua sub-congregação

• A aplicação prática de sua visão e a sua fé


devem confirmar a maneira que a visão será
cumprida.

 Chapéu 2: Motivador (definindo o passo)

Motivador
Tomando posse de sua supervisão
Liderar fazendo
Sendo orientado a pessoas
Visionário
Líder

a. Tomando posse de sua supervisão


• Esse território geográfico, ou grupo etário ou
segmento da sociedade deve ser visto como o local
que Deus tem designado para você, o supervisor,
para alcançar os perdidos e equipar os salvos.
- É o fogo que queima dentro do seu espírito que
lançará labaredas no corações dos seus líderes
de célula!

b. Liderar fazendo

• Mostrar os passos a serem dados é a maneira


mais valiosa para levar as células para o ministério.
- Eles precisam ver as conversões obtidas pelo
supervisor.
- Eles devem saber que o supervisor já teve
experiência com Grupos de interesse ou amizade
antes de serem convidados para dirigir isso.
- Quando houver uma discussão a respeito da
necessidade de penetrar em novas regiões, eles
saberão que o supervisor já estudou e orou a
respeito, apresentando com compaixão esse novo
projeto potencial de colheita.

• O Dr. Neighbour conta a história a seguir para ilustrar


a importância de liderar fazendo:
“Em 1966 Arthur Blesset colocou-me em seu carro e
foi até uma região de Hollywood onde haviam
pessoas que não conheciam Jesus. No meio de uma
tranqüilo rua residencial, repentinamente ele parou o
carro, ficou na calçada e disse: ‘O Senhor me falou
que veremos alguém aceitar a Cristo exatamente
nesse lugar!’ Nós saímos do carro, nos ajoelhamos na
grama e começamos a orar para o Senhor nos
mostrar quem seria salvo. Enquanto fazíamos isso,
um carro passou lentamente pela rua. O Arthur
caminhou até o carro e cumprimentou a motorista,
que era uma senhora com um pouco mais de vinte
anos e com duas crianças sentadas no banco de trás.
‘Com licença’, disse ele, ‘eu creio que você entrou
nessa rua porque precisa de Jesus. Ele nos enviou
aqui para esperar você!’ Imediatamente ela começou
a chorar e disse: ‘Meu marido me abandonou e eu
não tenho condições de cuidar dessas duas crianças.
Eu deixei o gás aberto em nosso apartamento para
tirar nossas vidas, quando percebi que não podia
destruir a vida delas, mesmo que estive disposta a
acabar com minha vida. Então coloquei eles no carro
para que o gás pudesse sair do apartamento e estou
dirigindo sem direção para matar tempo até que
possamos voltar para o apartamento. Deus mandou
você para mim e eu para você!’ Nos momentos que
se seguiram, ela aceitou Jesus e recebeu o endereço
de seu novo trabalho, uma casa de café que Arthur
estava trabalhando naquela época. Aquele foi um dos
pontos marcantes de minha vida! Foi a primeira vez
que fui exposto claramente a uma palavra de
conhecimento que foi confirmada tão claramente.
‘Liderando fazendo’, o Arthur impactou para sempre
minha vida.”

• O supervisor deve perceber que quanto mais a


maioria dos membros e líderes das células
estiverem expostos à sua visão e autoridade, mais
eles darão vazão de maneira audaciosa aos dons
que o Espírito quer que eles tenham.

Notas:
• De que maneira você tem permitido que o Espírito Santo use
sua vida com dons específicos (palavra de conhecimento,
sabedoria, profecia etc.) ?
• Você tem hesitado ou parou de utilizar algum dom? Por quê?

c. Sendo orientado a pessoas

* A eficiência do supervisor está fortemente baseada no


lema “Ame as pessoas e use as coisas” e não em “Ame
as coisas e use as pessoas”.
- Desejar estar com as pessoas das células, amá-las
e orar por elas deve fazer parte de suas atividades
diárias.
- Mandar cartões de aniversário, lembrar e
parabenizar pelo “aniversário” de batismo,
perguntar como está alguma situação específica
etc. são fortes maneiras de dizer “eu me preocupo
com você”.
- Se esses laços de amor são formados, as células
estarão cheias de pessoas que irão amar a
liderança e se voluntariar para projetos
ministeriais!

Tempo para avaliação!


• De maneira prática, como você vai cumprir o lema “Ame as
pessoas, use as coisas”?
• De que maneiras no passado você “amou as coisas e usou as
pessoas”?
• Se perguntássemos à sua célula atual como você demonstra
“cuidado” por eles, como você acha que eles irão responder?
• Qual é a área mais difícil para você ser “orientado para
pessoas”?

 Chapéu 3: Modelo (Ser modelo de evangelismo como


estilo de vida).

Líder
Visionário
Motivador
Modelo
Evangelismo pessoal a incrédulos “tipo A”
Evangelismo pessoal a incrédulos “tipo B”

a. Evangelismo pessoal a incrédulos “tipo A”

• Jesus deseja que nosso círculo de ministério seja


constantemente ampliado. Não há nenhuma
maneira mais poderosa de cumprir isso do que
fazer constantes contatos buscando
relacionamentos com novas pessoas.
• O supervisor deve manter um relacionamento
pessoal com pelo menos 3 ou 4 incrédulos. Esse
deve ser seu ‘estilo de vida’!
• Os membros das células que já observaram o
supervisor sendo modelo para alcançar incrédulos
“tipo B”, serão mais impelidos a desenvolver um
ministério frutífero.
• Agindo continuamente como modelo no
evangelismo, o supervisor mantém sua
credibilidade para que o evangelismo continue
sendo uma parte natural e normal do seu estilo de
vida próprio e para o estilo de vida dos membros.

b. Evangelismo pessoal a incrédulos “tipo B”

• Particularmente durante o período de transição,


cada célula deve ser orientada para trabalhar com
Grupos de interesse e de amizade.
• O supervisor deve estar fortemente envolvido
na supervisão e no estímulo do lançamento de
novos Grupos de interesse e amizade para
incrédulos “tipo B”.
• Portanto, o supervisor deve servir como modelo,
guiando os “pais” para ministrarem aos incrédulos
“tipo B”.
• Se ele nunca tiver feito isso antes, o supervisor
deve participar como membro de um dos Grupos
que já estão funcionando.

 Chapéu 4: Representante (representante do pastor de


congregação)

Líder – modelo – motivador – visionário


Representante
Ter a visão da sub-congregação
Provê retorno das situações da sub-congregação
Implementa as decisões do pastor de congregação
Encaminhando auxiliares de líder
Supervisionando a multiplicação das células
Fechamento de células
Lidando com rebeldia e pecado
a. O supervisor deve possuir a visão da sub-
congregação.

• Cada supervisor irá re-escrever a visão da sub-


congregação para preencher os mesmos objetivos
da congregação.
- Não precisa haver adições além do escopo da
visão da congregação.
- Os objetivos por conversões, grupos, equipamento
dos membros da célula etc. serão adaptados aos
desafios de sua supervisão.
- As características únicas de sua comunidade
devem ser consideradas para escrever a visão. Por
exemplo, verifique se há algum grupo particular
de pessoas em sua sub-congregação (divorciados,
por exemplo). Isso deve refletir a maneira que a
visão será escrita.

b. Você deve promover retornos para o pastor de


congregação à respeito das condições da sub-
congregação.

• Há um fluxo constante de informações que


devem ser relatadas para o pastor de congregação
(em uma igreja pequena, o pastor geral) a respeito
das condições das células na sub-congregação.
- Isso é tanto verbal, com conversas do dia a dia
com as outras pessoas da equipe como por meio
dos relatórios semanais.

c. O supervisor deve implementar as decisões do pastor


de congregação.

• Encaminhamento de auxiliares de líderes em


potencial
- Auxiliares em potencial devem ser encaminhados
pelo líder de célula e pelo supervisor apenas
depois que o pastor de congregação der sinal
verde para que o processo se inicie.
- O pastor de congregação freqüentemente irá
verificar com o pastor geral (ou pastor de distrito)
detalhes para seguir o processo, desde que eles
saibam assuntos confidenciais que possam
influenciar as decisões para tornar a pessoa um
futuro líder de célula.
- O auxiliar em potencial e sua esposa são então
visitados pelo líder da célula e pelo supervisor
para fazer o convite para trabalhar como futuro
líder de célula. Se houver uma resposta positiva, a
célula é informada e orientada para orar sobre o
assunto por uma ou duas semanas, dando em
seguida sua confirmação verbal pela escolha. O
fato de uma pessoa do meio da célula ser
levantada para o ministério vai desafiar os
membros dessa célula na sua caminhada no
Reino.
- A indicação é então endossada pelo líder de célula
e pelo supervisor e encaminhada para a
aprovação do pastor de congregação. Uma carta
formal de convite pode então ser encaminhada
para o auxiliar pelo pastor de congregação,
fornecendo a data do próximo Final-de-semana do
auxiliar de célula. O pastor de congregação deve
procurar desenvolver um contato com o futuro
líder o quanto antes, para que os laços de
relacionamento sejam aprofundados.

• Supervisionando a multiplicação das células


- A multiplicação das células deve ser um trabalho
em conjunto do líder, auxiliar, supervisor e pastor
de congregação.
- Na data da multiplicação é importante haver a
Ceia do Senhor onde o supervisor vai impor as
mãos sobre os dois novos líderes e seus auxiliares,
clamando uma capacitação especial do Espírito
Santo para o ministério.

• Problemas que requerem atenção especial


- Situação um: O líder da célula não está sendo
eficiente na condução da célula. Um ou mais dos
quatro “Es” podem estar sendo mal executados.
Parece que, como auxiliar, o líder não foi
adequadamente treinado ou não recebeu
mentoreamento adequado. O supervisor deve
gastar pessoalmente tempo com ele e com o
auxiliar para retreiná-los, podendo facilitar partes
do encontro (ou o encontro todo) por algumas
semanas para ajudar a compreensão de como
encaminhar um encontro. Mentoreamento é a
chave para melhorar as habilidades de um líder. O
supervisor observa mais algumas semanas o
andamento do encontro, podendo,
eventualmente, enviar o auxiliar ou o líder para
participar de uma outra célula por algumas
semanas para treinamento.
- Situação dois: O supervisor ou o pastor de
congregação vai visitar pessoalmente ou liga para
uma pessoa que abandonou a célula. Três faltas
na célula sem uma desculpa plausível (doença,
férias etc.) pode ser uma bandeira vermelha para
sinalizar a necessidade do início do processo de
busca da “ovelha perdida”. Perguntas sinceras
permitem que as dificuldades sejam expostas.
Atitudes adequadas devem então ser tomadas
como: encaminhamento para tratar alguma área
específica, início do processo de disciplina ou
transferência da pessoa para uma outra célula.
- Situação três: Algumas vezes a dificuldade está
com um membro específico da célula que tem um
temperamento muito agressivo que ofende as
outras pessoas. O líder de célula pode não ter
capacidade para confrontar ou aconselhar essa
pessoa. O supervisor pode ter que intervir e
trabalhar com essa pessoa, alertando ele sobre as
dificuldades que estão sendo geradas na célula.
Se a atitude individual não pode ser tratada num
ambiente de um grupo pequeno, o
aconselhamento particular passa a ser necessário.
A pessoa então é convidada a ter alguns
encontros com o pastor de congregação, inclusive
podendo-se chegar à conclusão que é necessário
que essa pessoa seja transferida para uma outra
célula. O supervisor deve acompanhar a
continuidade do processo e verificar se o grupo
melhorará com o tratamento dessa pessoa.
- Situação quatro: Por algum motivo qualquer o
líder não participou do período de treinamento
como auxiliar e percebe que entrou num
ministério que não está capacitado. Neste caso, o
líder sente-se muito pressionado e inadequado,
como se tivesse caído em um armadilha. Uma
conversa sincera deve acontecer. O pastor de
congregação pode expressar que percebe que o
líder não está se sentindo confortável no
ministério de liderança de célula. Se houver
concordância com essa observação, o pastor pode
expressar que percebeu que houve falha em
algum ponto do preparo, entendendo que todos
estão em fase de aprendizagem em como melhor
equipar os líderes. Juntos pode-se concluir que
seria bom que esse líder participasse de um
treinamento ou até que ele seja transferido para
uma outra célula como auxiliar para voltar para a
liderança em uma próxima multiplicação.
Normalmente esse líder vai suspirar aliviado com
essas possibilidades. Obviamente você terá um
outro problema associado a esse: um outro líder
para assumir essa célula. Se o auxiliar estiver
melhor preparado, isso vai resolver o problema
até que você encontre um outro auxiliar dentro do
próprio grupo.

Notas:
• Você já passou por alguma situação semelhante às que foram
apresentadas como líder de célula ou auxiliar?
• Sem citar nomes, compartilhe como essas situações foram
resolvidas.

• Fechamento de células
-
- Situação cinco: O pastor de congregação chega à
conclusão que o grupo tem tantos problemas que
precisa ser dissolvido. Se a célula passou pelo
Estágio de conflitos e permaneceu por muito
tempo lidando com coisas difíceis, eles podem ter
entrado em um impasse. Se isso não puder ser
resolvido por meio de conversas e negociações
com o supervisor, o pastor de congregação pode
ser chamado para interagir. Se ainda assim não
houver soluções cabíveis, o grupo precisa ser
dissolvido e os membros encaminhados para
outros grupos da sub-congregação. Em muitos
casos isso é um “tratamento de choque” que vai
animar de novo membros desanimados e
indiferentes, que vão pedir mais uma chance para
continuarem como grupo. Nesse caso, o pastor
deve colocar condições bem definidas que
qualificarão o grupo para continuar. Normalmente
isso vai se referir sobre a necessidade do grupo
crescer por meio de novos contatos e conversões
dentro de um período determinado (2 meses, por
exemplo). Algumas conversas a respeito dessa
possibilidade e para desenvolver estratégias de
alcance são necessárias para mostrar para o
grupo como eles devem agir. Sempre esses
encontros devem terminar com um bom período
de oração. Direta ou indiretamente o pastor deve
ficar bem próximo desse grupo nas semanas
seguintes, confirmando e elogiando os avanços
alcançados.
- Fechar uma célula é um processo doloroso para as
pessoas envolvidas. Se não for bem feito, o líder e
o auxiliar podem ter uma profunda percepção que
falharam, gerando sentimentos negativos,
podendo até mesmo fazer com que eles decidam
sair da igreja. Os membros da célula podem
sentir-se desencorajados e não quererem
participar da célula para a qual foram designados.
Entretanto, muita oração e algumas atividades
preliminares devem acontecer antes da célula ser
dissolvida.
- A dissolução de uma célula deve ser
cuidadosamente pré-planejada. Cada pessoa
envolvida deve ser consultada em particular a
respeito dessa decisão. Pergunte se ela tem
amigos em outras células, onde ela poderia
participar junto. As pessoas podem receber um
breve relato com os nomes e local de trabalho das
pessoas que fazem parte de uma outra célula para
ajudar na transferência. A mudança apenas
acontecerá quando eles tiveram algumas idéias a
respeito de quem serão as pessoas que eles vão
se encontrar. Esse é um processo que consome
bastante tempo, mas que irá “salvar” e preservar
as pessoas envolvidas na dissolução.

• Lidando com rebeldia e pecados


- Situações podem surgir dentro das células onde
aqueles com espírito de rebeldia se recusam a
honrar e a submeter-se ao líder e ao supervisor.
Onde isso não puder ser tratado
satisfatoriamente, o supervisor pode requerer a
atuação do pastor de congregação. Muitas vezes
esse tipo de pessoa pode estar lutando com
opressão demoníacas. Quando as raízes
espirituais da rebelião tiverem sido removidas, a
decisão de como lidar com a situação pode ser
melhor definida.
- Quando um membro da célula é descoberto
vivendo em pecado e o conselho do líder e do
supervisor for ignorado, o pastor de congregação
deve ser chamado. Um exemplo comum é um
casal que começa a participar da célula, mas que
vive junto sem ser casado. Outro exemplo é uma
mulher que não consegue sustentar a si mesmo e
os seus filhos e, por isso, concorda em viver com
um homem para conseguir sobreviver, sem
nenhuma intenção de se casar com ele.
- Esses casos são delicados e devem ser tratados
com muita oração. É muito fácil “disciplinar” uma
pessoa de maneira legalista e farisaica. Mas faz
parte do coração e da atitude de Deus tratar os
casos, por mais complexos que sejam, com amor,
compaixão e com desejo de reconciliação.

Para conversar

1. Quais áreas da sua vida ainda são controladas pelo MEIO


(sociedade) em que você vive?
2. Quanto suas atuais DÍVIDAS financeiras controlam sua
disponibilidade para as coisas do Reino de Deus?
3. Quanto o MEDO DE PESSOAS comandam você?
4. Qual é sua “ÁREA DE CONFORTO”? Quais alvos para sua vida
foram criados em virtude dessa área?
5. Existem áreas no CONTROLE DO TEMPO em que você precisa
de ajuda? Você já compartilhou isso com seu supervisor ou
com o seu pastor de congregação?
6. Esse capítulo fala a respeito de “tomar posse de sua sub-
congregação”. Como isso pode ser saudável? Como isso pode
ser danoso?
7. Quais são suas atividades atuais para alcançar incrédulos
“tipo B” para Jesus?
8. Nos relatos de casos difíceis vistos no final do capítulo, qual
(is) decisão (ões) você tomaria como líder de célula, baseado
na luz e no conhecimento que você tem?

7. PERIGOS OCULTOS COMUNS AO SUPERVISOR


1. Passividade
2. Atalhos
3. Ser um líder de célula e um supervisor ao mesmo tempo.
4. Ser um líder de célula e um auxiliar de supervisor ao mesmo
tempo.
5. Um sistema administrativo que tenha pouco cuidado de vidas
e relacionamentos

“Credo” do supervisor

EU IREI...
1
ser fiel à minha própria casa e família.
2
visitar fielmente as células que forem designadas para mim.
3
ler minha Bíblia regulamente.
4
orar continuamente pelos líderes sob minha supervisão
5
visitar regularmente as casas dos crentes e incrédulos junto com
líderes de célula
6
ganhar outros para Cristo com entusiasmo

CONCLUSÃO (PALAVRA DE INCENTIVO)

8. RELATÓRIOS DO SUPERVISOR

9. ROTEIRO PARA TREINAMENTO

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