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CAMPINAS
2021
ANA CLÁUDIA VIANA WANZELER
CAMPINAS
2021
Ficha catalográfica
Universidade Estadual de Campinas
Biblioteca da Faculdade de Ciências Médicas
Maristella Soares dos Santos - CRB 8/8402
Título em outro idioma: Evaluation of the ocular surface, mediators and pathophysiological
mechanisms related to the pterygium
Palavras-chave em inglês:
Pterygium
Ophthalmology
Pterygium, Etiology
Biomarkers
Meibomian glands
Área de concentração: Oftalmologia
Titulação: Doutora em Ciências
Banca examinadora:
Mônica de Cássia Alves de Paula [Orientador]
Carlos Eduardo Leite Arieta
Rebecca Christina Kathleen Maunsell
Silvana Artioli Schellini
Eduardo Melani Rocha
Data de defesa: 20-09-2021
Programa de Pós-Graduação: Ciências Médicas
MEMBROS
“Aprender é a única coisa de que a mente nunca se cansa, nunca tem medo e
nunca se arrepende. “
Leonardo da Vinci
Ao meu esposo Italo, que sempre me incentiva, apoia e me inspira a ser um ser
humano melhor.
A minha orientadora Profa. Dra. Mônica Alves, pelo exemplo de dedicação ao ensino e
à pesquisa e todo apoio para a concretização desse trabalho.
À Bruna Duarte, por todo apoio e suporte para realização desse projeto.
À Adriana Franco Paes Leme e Ana Carolina Mattos Zeri, coordenadoras do Centro
Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNEPEM).
página
Figura 1 Pterígio primário nasal grau 2. 17
página
Distribuição dos dados demográficos,
topográficos, parâmetros da superfície
Tabela 1 33
ocular, sintomatologia e mediadores, de
acordo com a graduação do pterígio.
página
1. Introdução 17
1.1 Epidemiologia do pterígio 18
1.2 Apresentação clínica do pterígio 18
1.3 Patogênese do pterígio 21
1.4 Biomarcadores 23
2. Objetivos 25
2.1 Objetivos gerais 25
2.2 Objetivos específicos 25
3. Metodologia 26
3.1 Critérios de inclusão e exclusão 26
3.2 Coleta de dados clínicos 26
3.3 Avaliação topográfica e de superfície ocular 27
3.4 Avaliação laboratorial 28
3.4.1 Análise de proteômica 28
3.4.2 Quantificação de citocinas e mediadores 29
3.4.3 Imunohistoquímica com imunofluorescência 30
3.5 Análise estatística 32
4. Resultados 33
5. Discussão 42
6. Conclusão 47
7. Referências 48
8. Apêndices 58
8.1 Termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE) 58
8.2 Protocolo de atendimento 63
9. Anexos 65
9.1 Publicações de artigos científicos 65
9.2 Parecer Consubstanciado do Comitê de Ética em Pesquisa 89
17
1. Introdução
Figura 1: Pterígio primário nasal grau 2 (Fonte: Ocular Surface Disease: Cornea, Conjunctiva
and Tear film, Editora: Saunders).
18
1.4 Biomarcadores
2. Objetivos
3. Metodologia
de 2 mm, grau 3 quando atingiu a borda pupilar e grau 4 quando ultrapassou a pupila.
Em se tratando do aspecto biomicroscópico, foi classificado em involutivo/atrófico ou
carnoso/inflamado. Quanto a localização, foi classificado em nasal, temporal ou duplo
(nasal e temporal simultaneamente). Também foi classificado em primário ou
recidivado, quando paciente apresentava recidiva da lesão após procedimento
cirúrgico prévio.
Materiais (CNEPEM) sob supervisão das coordenadoras Adriana Franco Paes Leme
e Ana Carolina Mattos Zeri. O trabalho foi submetido no Portal de Serviços do LNBio
(www.lnbio.cnpem.br). Os resultados direcionados por esses experimentos foram
validados por métodos clássicos como Elisa e Westernblot.
4. Resultados
Idade (anos) 51,5 ± 11,3 47,3 – 55,6 57,1 ± 10,9 52 – 62,2 0,09
K1 (D) 43,2 ± 2 42,5 – 44 42,8 ± 3,8 40,7 – 45 0,92
K2 (D) 44,9 ± 1,9 44,1 – 45,6 47,5 ± 3,2 45,7 – 49,3 0,001
Astigmatismo
corneano (pterígio) 1,6 ± 1,1 1,1 – 2 4,6 ± 3,3 2,7 – 6,4 0,006
(D)
Astigmatismo
corneano
1,2 ± 1 0,8 – 1,6 1,5 ± 1,5 0,8 – 2,3 0,0002
(contralateral)
(D)
NITBUT
9,8 ± 4,8 8,1 – 11,6 9,9 ± 5,1 7,6 – 12,3 0,95
(segundos)
Hiperemia
2,7 ± 0,6 2,4 – 2,9 2,7 ± 0,6 2,4 – 3 0,96
conjuntival
Altura do menisco
0,3 ± 0,1 0,3 – 0,4 0,3 ± 0,1 0,2 – 0,4 0,27
lacrimal (mm)
34
Olho vermelho
7,7 ± 3 6,3 – 9,1 8 ± 2,1 6,7 – 9,4 0,96
(0-10)
Irritação (0-10) 7,1 ± 1,7 6,3 – 7,9 6,5 ± 3,4 4,3 – 8,6 0,92
Lacrimejamento
5,8 ± 3,6 4,1 – 7,4 6 ± 3,9 3,4 – 8,5 0,76
(0-10)
Visão borrada
6,7 ± 3,5 5,1 – 8,3 7,2 ± 2,9 5,4 – 9 0,95
(0-10)
Estética (0-10) 7,9 ± 3 6,5 – 9,3 7,5 ± 3,2 5,4 – 9,5 0,66
IL-6 (pg/mg) 1,3 ± 0,3 0,7 – 1,9 1,8 ± 0,7 0,1 – 3,4 0,85
191,7 –
IP10 (pg/mg) 412 ± 105 258 ± 102,3 38,5 – 477,3 0,12
632,3
TNF-á (pg/mg) 1,2 ± 0.2 0,7 – 1,8 0,7 ± 0,3 0,1 – 1,4 0,08
447,7 ± 170,3 – 374,3 ± 110,2 –
IL-10 (pg/mg) 0,86
132,1 725,2 123,1 638,4
EGF (pg/mg) 13,8 ± 1,4 10,7 – 17 15,5 ± 2,6 9,6 – 21,5 0,53
VEGF (pg/mg) 11,5 ± 2,6 5,5 – 17,5 7,6 ± 2,1 2,5 – 12,7 0,37
Idade (anos) 58,5 ± 13,3 47,3 – 69,6 52,8 ± 10,8 49,5 – 56,1 0,26
K1 (D) 42,7 ± 3,3 40 – 45,5 43,2 ± 2,5 42,3 – 44 0,40
K2 (D) 46,2 ± 5,2 41,8 – 50,6 45,7 ± 1,8 45 – 46,2 0,40
Astigmatismo
corneano (pterígio) 3,5 ± 2,7 1,1 – 5,8 2,4 ± 2,4 1,6 – 3,2 0,18
(D)
35
Astigmatismo
corneano
0,9 ± 0,7 0,3 – 1,5 1,4 ± 1,3 1 – 1,8 0,003
(contralateral)
(D)
NITBUT (segundos) 9,5 ± 7,1 3,5 – 15 10 ± 4,5 8,7 – 11,5 0,36
Hiperemia conjuntival 2,7 ± 0,1 2,5 – 2,9 2,3 ± 0,7 1,8 – 2,9 0,005
Altura do menisco
0,4 ± 0,2 0,2 – 0,6 0,3 ± 0,1 0,31 – 0,39 0,25
lacrimal (mm)
Olho vermelho (0-10) 9±1 7,7 – 10 7,7 ± 2,8 6,6 – 8,8 0,82
Irritação (0-10) 7±2 4,5 – 9,4 6,8 ± 2,5 5,9 – 7,8 0,51
Lacrimejamento
6,4 ± 2,6 3 – 9,6 5,8 ± 3,8 4,4 – 7,3 0,92
(0-10)
Visão borrada (0-10) 8,8 ± 1 7,4 – 10 6,7 ± 3,4 5,4 – 7 0,25
Estética (0-10) 7 ± 2,9 3,3 – 10,6 8±3 6,8 – 9 0,34
IL-6 (pg/mg) 0,7 ± 0,2 0 – 1,3 1,8 ± 0,4 0,8 – 2,7 0,31
IP10 (pg/mg) 402,5 ± 183 -45 – 850 337 ± 79,4 174 – 500 0,82
TNF-á (pg/mg) 1 ± 0,5 -1 – 3,1 1 ± 0,2 0,5 – 1,4 0,97
175,4 ± -72,8 –
IL-10 (pg/mg) 483,2 ± 104 268,5 – 698 0,54
101,4 423,5
VEGF (pg/mg) 12,2 ± 10,3 -11,9 – 14,3 9,4 ± 1,5 6,1 – 12,8 0,72
NITBUT
0,151 0,050 0,085 -0,425
(dioptrias)
Altura do
menisco lacrimal 0,213 0,226 0,090 0,213
(mm)
Hiperemia
-0,042 0,190 0,154 0,293
Conjuntival
Meiboscore
0,277 0,483*
superior
MGD/PTCOL
0,578* 0,069 0,580* 0,424
superior
Meiboscore
0,277 0,483*
inferior
MGD/PTCOL
0,147 0,557* 0,521* 0,768*
inferior
Atrófico Carnoso
Meiboscore Meiboscore Meiboscore Meiboscore
superior inferior superior inferior
K1 (D) 0,326 0,377 0,149 0,403
K2 (D) -0,078 0,025 0,184 -0,011
Astigmatismo
Corneano -0,223 -0,107 0,181 -0,415*
(D)
NITBUT
0,299 -0,264 <0,0001 -0,204
(segundos)
Altura do menisco
0,534 0,088 0,127 0,269
lacrimal (mm)
Hiperemia
0,143 0,529 -0,022 0,186
conjuntival
Meiboscore
0,800 0,277
superior
MGD/PTCOL
0,276 0,266 0,590* 0,202
superior
Meiboscore inferior 0,800* 0,277
MGD/PTCOL
0,690 0,800 0,234 0,6169*
inferior
Figura 7A. (A) Pterígio carnoso e recidivado; (B) Imunofluorescência por microscopia confocal:
Laminina em vermelho, CD31 em verde; DAPI para núcleos celulares em azul; (C)
Imunofluorescência por microscopia confocal: Fibronectina em vermelho, CD45 em verde,
DAPI para núcleos celulares em azul; (D) Hematoxilina & eosina, (E) Autofluorescência.
Figura 7B. (A) Pterígio carnoso e primário; (B) Imunofluorescência por microscopia confocal:
Laminina em vermelho, CD31 em verde, DAPI para núcleos celulares em azul; (C)
Imunofluorescência por microscopia confocal: Fibronectina em vermelho, CD45 em verde,
DAPI para núcleos celulares em azul; (D) Hematoxilina & eosina, (E) Autofluorescência.
Figura 7C. (A) Pterígio atrófico e primário; (B) Imunofluorescência por microscopia confocal:
Laminina em vermelho, CD31 em verde, DAPI para núcleos celulares em azul; (C)
Imunofluorescência por microscopia confocal: Fibronectina em vermelho, CD45 em verde,
DAPI para núcleos celulares em azul; (D) Hematoxilina & eosina, (E) Autofluorescência.
40
ID: CON__P13646-1;K7EQH6;K7EMJ2
_ 0,000 -3,923
(não identificada)
Apolipoprotein A-I;Truncated
APOA1 0,005 4,065
apolipoprotein A-I
UPK3BL;POL
Uroplakin-3b-like protein 0,006 -1,698
R2J3
Alpha-1-antichymotrypsin; Alpha-1-
SERPINA3 0,016 1,629
antichymotrypsin His-Pro-less
5. Discussão
presente estudo. Outra limitação foi a inexistência de grupo controle para amostras de
tecido conjuntival saudável, já que é difícil justificar exérese de tecido são, e ainda se
possível, seria restrito a um grupo pequeno de cirurgias, como as de estrabismo,
realizado mais em crianças, cujo o pareamento por idade seria dificultado. Outras
publicações relataram que IL-6 e IL-8 foram abundantemente expressas,
predominantemente pelo epitélio do pterígio, com imunorreatividade adicional da IL-8
associada ao endotélio vascular. Tais citocinas pró-inflamatórias mostram relação
direta com a radiação UVB (88). Além disso, também foi relatado aumento na
produção de IL-1 e TNF-alfa após a exposição aguda à radiação UV em células do
estroma corneano humano, o que corrobora com estado inflamatório encontrado nos
pterígios (89). A IL-4 já foi identificada nos tecidos perivasculares e células endoteliais
do estroma e encontra-se elevada no tecido do pterígio recorrente (90). O VEGF foi
encontrado em macrófagos do pterígio, sugerindo um papel na angiogênese, na
deposição de colágeno e, possivelmente, no crescimento do pterígio (91). O HB-EGF,
um potente mitógeno, já foi identificado no epitélio e vasos do pterígio e, foi
significativamente induzido por UVB em células epiteliais derivadas de pterígio (92).
A IL-10 não parece ser suficiente para regular o aumento do processo inflamatório, já
que não houve diferença nos níveis de concentração entre pacientes com pterígios e
o grupo controle em estudos anteriores (93,94). Não há relatos de pesquisas sobre
associação de IP10 e pterígio na literatura pertinente.
As análises de imunofluorescência por microscopia confocal deste estudo
mostraram expressão positiva, em vasos e células epiteliais de CD31, um importante
marcador de angiogênse, mais pronunciada em amostras de pterígio recidivado. A
angiogênese na fisiopatologia do pterígio foi investigada em outro estudo com o
mesmo marcador (CD31) e permitiu a identificação de uma vascularização muito mais
rica no pterígio quando comparada com a conjuntiva normal (95). A angiogênese induz
a hiperplasia epitelial associada ao crescimento fibrovascular, proliferação celular,
remodelação do tecido conjuntivo e inflamação. Houve expressão equivalente de
laminina na membrana basal e vasos, além da expressão intensa de fibronectina no
tecido da matriz extracelular em todas as amostras. Ainda observamos a ausência de
marcação de CD45 em amostras atróficas, carnosas ou recorrentes no nosso estudo.
Na literatura pertinente, um estudo mostrou que a laminina foi fortemente expressa na
parede dos vasos sanguíneos, moderadamente na membrana basal do epitélio e
46
6. Conclusão
7. Referências
Dysfunction Correlate with the Pterygium Size and Thickness Pre- and
Postexcision in Patients with Pterygium. Figus M, editor. J Ophthalmol
[Internet]. 2019;2019:5935239. Available from:
https://doi.org/10.1155/2019/5935239
75. Kampitak K, Tansiricharernkul W, Leelawongtawun W. A comparison of
precorneal tear film pre and post pterygium surgery. J Med Assoc Thai. 2015
Mar;98 Suppl 2:S53-5.
76. Kampitak K, Leelawongtawun W. Precorneal tear film in pterygium eye. J Med
Assoc Thai. 2014 May;97(5):536–9.
77. Ozsutcu M, Arslan B, Erdur SK, Gulkilik G, Kocabora SM, Muftuoglu O. Tear
osmolarity and tear film parameters in patients with unilateral pterygium.
Cornea. 2014 Nov;33(11):1174–8.
78. Han SB, Jeon HS, Kim M, Lee S-J, Yang HK, Hwang J-M, et al. Quantification
of Astigmatism Induced by Pterygium Using Automated Image Analysis.
Cornea. 2016 Mar;35(3):370–6.
79. Viegas MTC, Pinheiro SMB, Viegas FRV, Santos AF da S, Diniz WG, Maia NC
de F. Avaliação da qualidade de vida em portadores de pterígio ocular no
município de Palmas. Rev Bras Ciências da Saúde - USCS. 2016;14(47):5–11.
80. Khan FA, Khan Niazi SP, Khan DA. The impact of pterygium excision on
corneal astigmatism. J Coll Physicians Surg Pak. 2014 Jun;24(6):404–7.
81. Altan-Yaycioglu R, Kucukerdonmez C, Karalezli A, Corak F, Akova YA.
Astigmatic changes following pterygium removal: comparison of 5 different
methods. Indian J Ophthalmol. 2013 Mar;61(3):104–8.
82. Ibrahim OMA, Matsumoto Y, Dogru M, Adan ES, Wakamatsu TH, Shimazaki J,
et al. In vivo confocal microscopy evaluation of meibomian gland dysfunction in
atopic-keratoconjunctivitis patients. Ophthalmology. 2012 Oct;119(10):1961–8.
83. Wu H, Lin Z, Yang F, Fang X, Dong N, Luo S, et al. Meibomian Gland
Dysfunction Correlates to the Tear Film Instability and Ocular Discomfort in
Patients with Pterygium. Sci Rep [Internet]. 2017 Mar 24;7:45115. Available
from: https://doi.org/10.1038/srep45115
84. Arita R, Fukuoka S, Morishige N. Meibomian Gland Dysfunction and Contact
Lens Discomfort. Eye Contact Lens. 2017 Jan;43(1):17–22.
85. Villani E, Arita R. Imaging of meibomian glands: from bench to bedside and
back. Vol. 33, Eye (London, England). 2019. p. 695–7.
56
8. Apêndices
Você está sendo convidado a participar como voluntário de uma pesquisa. Este
documento, chamado Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, visa assegurar
seus direitos como participante e é elaborado em duas vias, uma que deverá ficar com
você e outra com o pesquisador.
Por favor, leia com atenção e calma, aproveitando para esclarecer suas
dúvidas. Se houver perguntas antes ou mesmo depois de assiná-lo, você poderá
esclarecê-las com as pesquisadoras. Se preferir, pode levar este Termo para casa e
consultar seus familiares ou outras pessoas antes de decidir participar. Não haverá
nenhum tipo de penalização ou prejuízo se você não aceitar participar ou retirar sua
autorização em qualquer momento.
Justificativa e objetivos:
Procedimentos:
Participando do estudo você realizará:
59
1. Avaliação dos olhos que incluirá questionário com perguntas sobre as suas doenças
e sobre possíveis alterações nos olhos que atrapalhem suas atividades diárias,
qualidade de vida antes e após a cirurgia e exame dos olhos pelo oftalmologista –
inclui: coleta de lágrima, avaliação dos olhos com uso de 2 tipos de colírios que não
alteram a visão em aparelhos oftalmológicos específicos (Oculus Keratograph 5M,
Topografia e Tomografia de córnea, Microscopia especular e Lâmpada de Fenda);
2. Coleta de amostras de lágrimas para estudo que serão armazenadas em tubo
específico e congeladas até o exame de laboratório;
3. Caso você tenha indicação de cirurgia para retirada do pterígio, será solicitado seu
consentimento para a coleta de amostra do pterígio para avaliação. A amostra será
constituída do pterígio que é retirado durante a cirurgia e em nada vai interferir no
tratamento proposto.
Todas as amostras de pterígio e lágrima serão armazenadas em um congelador
para posterior análise.
Você será avaliado no Hospital de Clínicas da Unicamp no Ambulatório de
Conjuntiva e acompanhado por cerca de 2 horas para cumprir os exames desse
estudo. Na ocasião, você deverá responder ao questionário, e será realizado exame
oftalmológico, exames complementares e coleta de lágrimas como já descritos
anteriormente. A cirurgia será agendada de acordo com a data disponível para o
procedimento e tem, geralmente, duração de 1h. Durante as consultas de retorno após
a cirurgia, agendadas rotineiramente no 7°, 30° e 90° dia pós-operatório também
serão realizados exame oftalmológico e o paciente deverá responder ao questionário
novamente. Todo e qualquer esclarecimento antes das avaliações ou durante o curso
da pesquisa sobre a metodologia do estudo será prontamente comunicado
verbalmente pelos pesquisadores envolvidos.
As dúvidas sobre quaisquer procedimentos ou outros dados da pesquisa
serão esclarecidas através de contato telefônico (Pesquisadora: Ana Cláudia Viana
Wanzeler (19-971336670) ou visita ao Ambulatório de Oftalmologia, às terças e
sextas-feiras.
Benefícios:
Você não terá benefícios diretos ou qualquer prejuízo com a sua participação
no projeto, mas será indiretamente beneficiado na medida em que os dados do estudo
60
Desconfortos e riscos:
Indenização e Ressarcimento:
Sua participação é voluntária. Não haverá compensação econômica ou financeira
por sua participação nesse estudo, ou seja, não há previsão de nenhum ressarcimento
de gastos referentes a transporte, alimentação e demais custos com despesas
relacionados à sua participação, mas também você não terá gastos extras relativos
61
aos exames, cirurgias e consultas médicas e não haverá qualquer alteração no seu
tratamento e acompanhamento no serviço.
Armazenamento de material:
● O material armazenado será utilizado para os estudos propostos neste termo
e com possibilidade de oportunidade para utilização futura;
● Toda nova pesquisa a ser realizada com o material armazenado será
submetida para aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) e, quando
for o caso, da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP);
( ) concordo em participar do presente estudo, porém NÃO AUTORIZO o
armazenamento do meu material biológico, devendo o mesmo ser descartado
ao final desta pesquisa.
( ) concordo em participar do presente estudo e AUTORIZO o armazenamento
do meu material biológico, sendo necessário meu consentimento a cada nova
pesquisa, que deverá ser aprovada pelo CEP institucional e, se for o caso, pela
CONEP.
O descarte do material armazenado será autorizado nas seguintes situações:
após 2 anos do término do estudo ou a pedido do participante em qualquer momento
do estudo.
Em caso de falecimento ou condição incapacitante, os direitos sobre o material
armazenado deverão ser dados a:
__________________________________________. (pedir para o participante
indicar o nome de uma pessoa a ser contatada).
Contato:
Em caso de dúvidas sobre a pesquisa, você poderá entrar em contato com as
pesquisadores Ana Cláudia Viana Wanzeler e Dra Mônica Alves de Paula,
Departamento de Oftalmologia, Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP),
CEP: 13083-970, Campinas – São Paulo; Fone/fax (19)3521-7396; email:
anaclaudiavw@yahoo.com.br, monicaalvesdepaula@gmail.com.
Em caso de denúncias ou reclamações sobre sua participação e sobre questões
éticas do estudo, você poderá entrar em contato com a secretaria do Comitê de Ética
62
__________________________________________________________________
(Assinatura do participante ou nome e assinatura do seu RESPONSÁVEL LEGAL)
Responsabilidade do Pesquisador:
Asseguro ter cumprido as exigências da resolução 466/2012 CNS/MS e
complementares na elaboração do protocolo e na obtenção deste Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido. Asseguro, também, ter explicado e fornecido uma
via deste documento ao participante. Informo que o estudo foi aprovado pelo CEP
perante o qual o projeto foi apresentado. Comprometo-me a utilizar o material e os
dados obtidos nesta pesquisa exclusivamente para as finalidades previstas neste
documento ou conforme o consentimento dado pelo participante.
________________________________________Data: ____/_____/______.
(Assinatura do pesquisador)
63
Identificação
Nome: HC:
Anamnese
Exame oftalmológico
Leucoma
Tomografia de córnea
Microscopia Confocal
Irritação
Olho vermelho
Lacrimejamento
Flutuação da visão
Estética
65
9. Anexos
9.1 Anexo 1 - Publicações de artigos científicos
Artigo 1
66
67
68
69
70
Artigo 2
71
72
73
74
75
76
77
78
79
80
Artigo 3
81
82
83
84
85
86
87
88
89