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escolhido. Porém, depois de várias alianças mal sucedidas e após a aparente infinita
insatisfação e desobediência de seu povo, Deus resolveu por em prática mais uma vez seu
Plano Santo e desta vez, o fez de forma a fazer uma Aliança de Redenção definitiva com seu
povo: enviou seu único filho, o Redentor, o Salvador, aquele que viria para nos mostrar o amor
do Pai e nos livrar de todos os pecados.
O povo judeu há muito esperava o Messias, o Enviado por Deus, mas o aguardava como um
guerreiro que iria vir do céu, rasgando as nuvens e com uma espada eliminando os inimigos,
mostrando toda sua majestade, pode e força do Único Deus através de uma guerra sangrenta.
O Pai, porém tinha outra ideiam uito mais amorosa e singela, mas muito mais carregada de
ensinamentos, justiça e sacrifícios: Seu Filho Único viria ao mundo através de uma mulher,,
nasceria e viveria como um homem normal, apesar de sua divindade, até o momento de sua
Revelação como o Messias. Nesta forma humana, ensinaria e mostraria ao mundo o Amor, a
justiça de Deus e, morrendo na cruz por nós, nos libertaria de todo pecado, revelando mais
uma vez o Plano de Deus e renovando mais uma vez a sua aliança com seu povo.
Com isso, Deus escolhe uma jovem donzela, que teve sua criação no templo , junto aos
sacerdotes. Uma jovem que foi consagrada a Deus e era extremamente obediente e tinha uma
fé profunda em Deus.
Maria, filha de Ana e Joaquim, foi uma criança muito desejada por seus pais, e quando eles
imploraram a Deus por um filho, Deus abençoou estes pais, já em idade avançada, com esta
menina, Maria. Ana e Joaquim ficaram tão agradecidos a Deus por esta Graça que consagram a
menina a Deus e assim, ela foi criada no Templo e pelos sacerdotes desde os três anos de
idade. Esta criança cresceu e quando se tornou adolescente, em idade casadoura, não poderia
mais ficar no Templo e por isso, foi prometida a José, um jovem carpinteiro da linhagem de
Davi.
Mas esta menina recebeu a honra de ter sido escolhida por Deus para que através dela seu
Filho unigênito viesse ao mundo. Num belo dia, uma Anjo apareceu a Maria e Saudando-a
como a Cheia de Graça, lhe contou sobre o desejo de Deus. Mesmo ficando confusa no início, a
jovem pura não se opôs ao Plano de Deus, aceitando humilde e obedientemente sua missão,
com fé infinita a Deus. Esta é a primeira grande lição que Maria nos dá, a de sermos
obedientes a Deus, confiar nEle.
Com este grande exemplo, Maria se torna não apenas mãe de Deus, mas também se torna
mãe de toda a Igreja e de toda a humanidade.
Maria foi a escolhida para contribuir para com a Nossa Salvação, verdade esta descrita por
São João Paulo II, na Encíclica Redemptoris Mater, quando diz: “ Existe uma correspondência
singular entre o momento da Encarnação do Verbo e o momento do nascimento da Igreja. E a
pessoa que une estes dois momentos é Maria: Maria em Nazaré e Maria do Cenáculo de
Jerusalém”. (Redemptoris Mater, 24)
A Virgem Maria é chamada por muitos de Co-Redentora, e neste sentido, é necessário dizer
que este título, entre tantos outros, se deve ao fato de valorizar a dor de mãe ao ver seu único
e santo Filho morrer de forma cruel para salvar seu povo do pecado. Aqui percebemos
novamente a obediência, fé e abnegação de Maria, pois apesar de tanta dor, de ter seu
coração transpassado ela ficou firme com Deus.
Sendo assim, a Igreja tem na Virgem Maria a sua figura de mãe e virgem, aquela a quem tem
que ser imitada em sua fidelidade, força e fé em Deus, imitada em sua obediência a Ele,
seguindo sempre ao lado do povo de Deus.
Dogma é um termo grego que significa “o que se pensa é verdade”, para a Igreja, os dogmas
são verdades de fé, verdades absolutas que apenas se aceitam, pois são reveladas por Deus na
Bíblia e na Tradição da Igreja.
1) Maternidade Divina:
2) Virgindade Perpétua:
O Concílio de Latrão em 649 preconizou como verdade a Virgindade Perpétua de Maria. Nossa
Senhora foi sempre virgem, isto é, antes do parto, durante o parto e após o parto. Por meio da
virgindade, Maria mostra uma existência totalmente centrada a serviço do Messias, expõe
uma total disponibilidade para os desígnios de Deus.
3) Imaculada Conceição:
Em 08 de dezembro de 1854, o Papa Pio IX definiu este terceiro dogma. O Pontífice declarou
que Nossa Senhora é imune a toda mancha de pecado original. Este dogma que, em Maria,
começa o processo de renovação e purificação de todo o povo.
4) Assunção de Maria:
Último dogma mariano, proclamado pelo Papa Pio XII a 1 de novembro de 1950, onde ele
afirma que Nossa Senhora, após terminar o curso terreno de sua vida, foi assunta ao céu de
corpo e alma. Imaculada e Assunta aos céus, Maria é a realização perfeita do Projeto de Deus
sobre a humanidade. “A Assunção manifesta o destino do Corpo Santificado pela Graça, a
criação material participando do corpo e alma, reinando após a peregrinação da história+.
(CNBB Catequese Renovada n 235).