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Nível II
UMA MENSAGEM PARA O LÍDER
Orientações
Apreciado líder,
Agradecemos sua disposição para participar como mestre orientador da série de formação
“Crescendo com o Mestre”. Sem dúvida, sua tarefa e responsabilidade serão
recompensadas pelo Senhor conforme a sua vontade. Estamos certos de que no
desenvolvimento deste maravilhoso ministério de ensino e formação, você será edificado
juntamente com os demais participantes.
Deus o abençoe!
CONTEÚDO
PRIMEIRA UNIDADE:
Objetivo: Entender quem é o Espírito Santo e como está disposto a agir em nós e através
de nós.
Base Bíblica:
Joel 2:28-29
INTRODUÇÃO
A Bíblia nos diz que o Espírito Santo é uma pessoa e sabemos que é assim, porque Ele
possui uma mente, emoções e uma vontade.
Também podemos saber que o Espírito Santo é Deus, porque Ele possui os atributos ou
características de Deus; por exemplo, o Espírito Santo é Onipotente (Salmos 139:7-8) e é
Onisciente (I Coríntios 2:10).
1. O profeta Ezequiel anunciou que um dia o Espírito Santo faria uma obra especial nas
pessoas (Ezequiel 36:26-27). O que o Espírito Santo fará em sua vida?
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2. Jesus devia ser crucificado e já não estaria fisicamente com seus discípulos (João
14:1-17). Quem iria vir para ocupar o lugar de Cristo?
5. A Bíblia diz em João 14:16: “e eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, a fim
de que esteja para sempre convosco”. Descreva, segundo os seguintes versículos,
como o Espírito Santo nos ajuda?
II Pedro 1:21.
O Espírito Santo é o Espírito de Cristo. Ele quer fazê-lo mais semelhante a Cristo.
1. A Bíblia foi inspirada pelo Espírito Santo (II Pedro 1:21; II Timóteo 3:16).
3. O Espírito Santo é o responsável por dar aos homens a convicção de pecado (João
16:7-11).
4. O Espírito Santo é o selo de Deus sobre seu povo (II Coríntios 1:22, 5:5; Efésios 1:13-
14).
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6. O Espírito Santo mora no coração dos filhos de Deus (Romanos 8:9-11; Efésios 2:21-
22; I Coríntios 6:19).
7. O Espírito Santo é nosso Intercessor, Ele conhece todas nossas fraquezas (Romanos
8:26).
8. O Espírito Santo é nosso Mestre, Ele nos faz lembrar de todas as coisas que Jesus
ensinou (João 14:26; I Coríntios 2:13).
Agora que você conhece um pouco mais a respeito do Espírito Santo e sua obra, o
que pediria ao Espírito Santo que realizasse em você?
João Wesley, disse que a perfeição cristã (ser cheio do Espírito Santo), é amar a Deus
com todo o coração, alma, mente e forças, e ao próximo como a si mesmo.
O batismo com o Espírito Santo introduziu nos primeiros discípulos este nível de vida.
Agora eles estavam à altura do que Cristo esperava deles em amor, em sacrifício, em
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motivos puros, em zelo santo e em fortaleza espiritual para não se render. Eles
exemplificavam a perfeição cristã.
Jesus associa o dom de poder com o batismo no Espírito Santo (Atos 1:8). Não o poder
político para restaurar o reino de Israel. A missão do Espírito é estabelecer o governo do
Reino de Cristo nos corações humanos, um por um, e revestir os discípulos de Cristo com
o poder espiritual necessário para serem seus instrumentos no cumprimento desta tarefa.
O Espírito Santo deseja ungir-nos com poder, ensinar-nos a Palavra, dar-nos sabedoria e
equipar-nos para o ministério, mas acima de tudo, quer e anseia ter intimidade conosco e
levar-nos à Presença de Deus, numa vida de santidade, ou em outras palavras, de
perfeição cristã. Esta vida é aquela que já não está escravizada sob o poder do pecado,
mas livre deste para glorificar a Deus em tudo.
1. A evidência primordial.
O Espírito Santo deve arrancar o pecado original que é a tendência que tem o homem a
fazer o errado (Romanos 7:15-20).
O batismo com o Espírito Santo deve trazer como resultado, uma mudança de vida na
pessoa:
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Devemos ansiar cada dia ser mais cheios do Espírito Santo. Quando estiver
em seu momento de oração, peça a Deus que seu Santo Espírito guie sua
vida em cada momento e fique com você sempre.
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Base Bíblica:
Atos 8:14-17
INTRODUÇÃO
Quando o crente resolve a batalha interior de sua alma (o que alguém chamou de “guerra
civil interior”), dando o controle total ao Espírito Santo, tem o privilégio de ser cheio d’Ele. A
Bíblia descreve também, esta nova e mais profunda relação com Deus, como a inteira
santificação.
2. Qual foi a mensagem que Filipe pregou aos samaritanos? (Atos 8:4-8, especialmente o
versículo 5).
3. O que pedia Paulo ao orar pelos cristãos de Éfeso? (Efésios 3:16, 19).
6. Que mudanças tinham acontecido na vida dos cristãos de Corinto? (I Coríntios 6:9-11,
especialmente o versículo 11).
7. A palavra “santificados”, com a qual Paulo os descreve no versículo 11, faz referencia à
“santificação inicial.” Como saber se os coríntios ainda tinham um sério problema
espiritual e precisavam de um relacionamento mais profundo e completo com Deus? (I
Coríntios 3:1-3)
8. Em quais áreas de sua vida tem sentido necessidade de uma experiência mais
profunda com Deus?
9. De que forma Deus tem agido em sua vida para suprir essa necessidade?
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Você anseia ser cheio do Espírito Santo e ser inteiramente santificado? Vejamos como
isso pode ser possível:
1. O que Deus fez para que o crente seja santificado ou purificado do pecado? (Hebreus
10:10, 14; Efésios 5:25-26).
2. Que estilo de vida Jesus espera de quem o segue? (João 12:24-25). Seu estilo de vida
é semelhante a esse modelo? Como?
De quantos pecados?
4. Quem pode receber a Plenitude do Espírito e/ou a Inteira Santificação? (Atos 5:32;
João 17:14, 17; I Tessalonicenses 1:6; 5:23-24). O que a pessoa deve fazer para
receber a plenitude do Espírito Santo e a Inteira Santificação?
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De que forma você mostrou antes interesse de ser cheio do Espírito Santo?
Como está mostrando agora seu desejo de ser cheio do Espírito?
O que significa para você apresentar seu corpo “em sacrifício vivo a Deus”?
9. Quanto tempo os discípulos tinham que esperar para serem cheios do Espírito? (Atos
2:4, 8:15-17).
11. Qual é o requisito que todos, que desejam receber a plenitude do Espírito ou ser
inteiramente santificados, devem cumprir? (Atos 26:18; Gálatas 3:14; I
Tessalonicenses 5:23-24).
Escreva dois objetivos que você se propõe nesse momento, como alvo, para
ter uma íntima comunhão com o Espírito Santo de agora em diante.
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Base Bíblica
I Coríntios 12:1
I Coríntios 14:1-12
INTRODUÇÃO
“A respeito dos dons espirituais, não quero, irmãos, que sejais ignorantes.” I
Coríntios 12:1.
Dons ou carismas: significam “presente, graça, favor, poder, dádiva, missão”. Os dons
procedem de Cristo e são distribuídos pelo Espírito Santo. Todos os crentes recebem a
unção do Espírito Santo (II Coríntios 1:21; I João 2:20, 27), são receptores desses dons, os
quais são capacidades sobrenaturais concedidas a cada crente com o propósito do serviço
e da função que têm dentro do corpo de Cristo que é a igreja (I Coríntios 12:7, 11).
Deve-se esclarecer que todos os dons, como presentes que provêm do Senhor, estão
destinados para que, através de seu uso, se glorifique a Cristo e nunca se exalte uma
habilidade natural de alguma pessoa.
Os dons do Espírito Santo são dados para serem usados. Não são “troféus” recebidos por
sermos bons obreiros. Os dons são ferramentas que equipam o crente para o serviço
diário no Senhor.
Devemos distinguir entre os dons do Espírito Santo e os talentos naturais que são dons
implícitos no caráter e na personalidade do indivíduo. Os verdadeiros dons espirituais
diferem dos talentos naturais, porque estes últimos podem ser desenvolvidos e utilizados
unicamente para a satisfação própria. Podendo ser altamente egoístas. Por outro lado, os
dons do Espírito, estão relacionados com a vida corporal da igreja.
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Em I Coríntios 12:7-10, encontramos nove dons do Espírito que podemos dividir em três
grupos:
1. Dons de conhecimento:
Palavra de sabedoria;
Palavra de ciência;
Discernimento de espíritos.
3. Dons de comunicação:
Profecia;
Línguas;
Interpretação de línguas.
Você acha que existe alguma diferença entre um dom e um talento natural? Se sua
resposta for sim, como você faria a diferença?
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1. Palavra de Sabedoria.
Palavra de sabedoria se deriva da raiz Logos, que significa palavra, ensino, doutrina,
mensagem; e Sofia, discernimento, entendimento, juízo, bom senso, prudência, habilidade
para compreender a verdadeira essência das coisas.
Também revela o tempo no qual os propósitos de Deus hão de se realizar, o que uma
pessoa, uma igreja ou uma instituição deve fazer e como proceder segundo a vontade de
Deus.
É a palavra que flui num momento determinado e específico, dando o conselho certo,
direção, motivação, consolação ou exortação de Deus.
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2. Palavra de Ciência.
O profeta Aias foi advertido por Deus do engano que haveria de vir contra ele (I
Reis 14:2-6).
Eliseu viu sobrenaturalmente tudo o que seu criado fez (II Reis 5:20-27).
Eliseu é informado sobre os planos de guerra do rei da Síria (II Reis 6:9-12).
Jesus conhece tudo acerca do passado da mulher samaritana (João 4:16-18).
Jesus sabia com antecedência tudo sobre o lugar preparado para a Páscoa e da
pessoa que levaria os discípulos a esse lugar (Lucas 22:10-12).
Deus revelou a Ananias o nome da rua onde Saulo estava e que também Saulo o
tinha visto numa visão (Atos 9:10-12).
Deus, por meio de uma visão, se revela a Cornélio e lhe disse tudo acerca de
Pedro, e a Pedro dá uma visão preparando-o para seu encontro com Cornélio (Atos
10:1-6; 17-19).
3. Discernimento de Espíritos.
Discernimento de espíritos não é ler a mente, nem pressentir, nem julgar, nem criticar, nem
suspeitar. É a habilidade para distinguir o espírito atrás de uma pessoa, situação, ação ou
mensagem. É especialmente discernir qual é o verdadeiro motivo ou motivos que movem
as pessoas.
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Numa ocasião, Jesus discerniu quando Pedro falou inspirado por Deus (Mateus
16:16-17), e quando falou inspirado por Satanás (Mateus 16:22-23).
Os olhos espirituais do servo de Eliseu foram abertos e conseguiu ver anjos ao
redor de Eliseu (II Reis 6:16-17).
Isaías conseguiu ver o Senhor (Isaías 6:1).
Em sua vida diária, com sua família, com seus amigos e com seus colegas,
como poderiam ser úteis o dom de sabedoria ou o dom de ciência?
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Base Bíblica:
Hebreus 12:2
INTRODUÇÃO
Os dons de poder e ação são aqueles que se exercem e como resultado se observam
eventos sobrenaturais e fora do comum, tendem a ser temporais e de grande impacto por
seus resultados, eles foram muito comuns no Novo Testamento e seguem ainda vigentes.
1. Dom de fé.
O dom de fé é diferente da fé diária que vem por conhecer a Deus, conhecer a sua
Palavra, proclamar o milagre e acreditar que já foi feito, como lemos em Marcos 11:22-24.
O dom de fé representa uma forma única de fé, que vai além da simples crença ou fé
salvadora. Consiste numa confiança sobrenatural que não deixa dúvida alguma ao redor
do assunto tratado. O dom de fé é importante para alcançar respostas extraordinárias à
oração. A Palavra de Deus produz a fé cristã básica. A fé para o extraordinário vem com
um dom direto do Espírito Santo. Esta fé que consegue resultados é, em verdade, uma
das capacidades que cada um de nós deveria "procurar" (I Coríntios 12:30).
O dom de fé não é o poder de pensar positivamente, não é visualizar algo ou alguém, não
é uma habilidade humana. É a confiança fervorosa em Deus que nos dá o valor para
empreender e vencer as situações difíceis que excedem as forças humanas. É a fé que
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descreveu o Senhor Jesus em Mateus 17:20 – “fé com um grão de mostarda”-, uma fé que
pode mover as montanhas de dificuldade.
2. Dons de cura.
Os dons de cura, mais que experiências emocionais, são aqueles mediante os quais Deus
concede cura pelo Espírito. O plural sugere que da mesma maneira que existem muitas
doenças e enfermidades, há diferentes formas nas quais Deus cura os que estão doentes.
Então, os dons de cura são a distribuição sobrenatural do poder de cura de Deus nas
pessoas que precisam.
O ministério de Jesus se caracterizou por ser um ministério de poder e cura (Marcos 6:56;
João 5:8), mas também o Senhor delegou responsabilidade e deu autoridade para que
seus discípulos servissem da mesma forma. "E, à medida que seguirdes, pregai que está
próximo o reino dos céus. Curai enfermos, ressuscitai mortos, purificai leprosos, expeli
demônios; de graça recebestes, de graça dai." (Mateus 10:7-8).
Tiago aconselhou às pessoas doentes a crer nos dons de cura que o Senhor depositou
nos líderes da igreja (Tiago 5:14-15). Mas o fato de que há dons de cura, não significa que
o trabalho consagrado de médicos e enfermeiras deva ser rejeitado. Só o fanatismo
rejeitaria a medicina eficaz e disponível.
3. Dom de milagres.
O dom de fazer milagres é uma demonstração sobrenatural do poder de Deus, por meio do
qual, as leis da natureza são alteradas, suspendidas ou controladas. O fazer milagres
(energemate dunameon), energeia é a fonte etimológica de nossa palavra energia, e
dunamis é a raiz dos vocábulos dínamo e dinamite. Os tradutores têm usado: "habilidade,
abundância, fato, força, milagre, potência, poder e trabalho" para traduzir dunamis. Tem
traduzido energia como "função, obra ou operação". No Novo Testamento é usado o
termo dunamis para descrever resultados que não poderiam produzir-se por agentes nem
meios naturais.
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1. Dom de profecia.
Esse é um dos dons que com maior facilidade de criar confusão, muitos pensam que
profetizar significa predizer ou prognosticar o futuro, e ainda que esse dom o seja de
alguma forma, no Novo Testamento profetizar significa muito mais que predizer. Em I
Coríntios 14:3, Paulo define o dom de profecia como "Mas o que profetiza fala aos
homens, edificando, exortando e consolando.". Mais que predizer, profetizar significa
compartilhar a Palavra de Deus com os que necessitam ouvi-la.
A palavra profética não é irrevogável, por exemplo, se Deus dá uma palavra profética de
juízo, mas as pessoas recebem a palavra, se arrependem e obedecem, Deus pode mudar
de parecer com respeito ao castigo que havia planeado fazer (Jeremias 18:7-8).
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Concorda com a Palavra de Deus? Uma "palavra" falada da parte de Deus nunca
contradiz a Palavra escrita (Gálatas 1:8).
Traz liberdade?
Toda palavra profética deve confirmar uma palavra ou um sentir que Deus já colocou em
nosso coração. Se não, é bom escrever a profecia e esperar sua confirmação. Por
exemplo: a Bíblia diz que Maria, a mãe do Jesus, guardava tudo em seu coração (Lucas
1:38; 2:19, 51).
2. Dom de línguas.
É o poder de Deus dando a alguns crentes o poder de falar de forma sobrenatural. Não é
um idioma terreno que se possa aprender, tampouco de falar palavras de forma incoerente
ou tratar de imitar algum tipo de idioma. O dom de línguas só é de benefício para a
igreja quando há alguém que as interprete. (I Coríntios 14:5).
As línguas estão dirigidas a Deus, não aos seres humanos (I Coríntios 14:2).
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Não devem ser uma pedra de tropeço para eles (I Coríntios 14:23).
Os melhores dons como a profecia e o amor (I Coríntios 13:1 - 14:1), nos farão
crescer em maturidade espiritual para que edifiquemos a igreja. (I Coríntios 14:12).
Nota: Lamentavelmente esse dom tem sido mal interpretado por algumas denominações
cristãs ensinando que as línguas são o resultado necessário e evidente do batismo no
Espírito Santo. Outros cometem o erro de acreditar que só as pessoas que falam em
línguas têm alcançado a maturidade espiritual.
Devemos entender que a evidência do batismo no Espírito Santo na vida do crente não
são as línguas, senão uma vida transformada conforme o caráter de Jesus (santidade,
fidelidade, obediência, amor, etc.).
É o poder de Deus dado a alguns crentes para entender, julgar e explicar o significado dos
diversos gêneros de línguas. Este se dá de forma sobrenatural. Não é uma simples
tradução, parecer ou intuição, senão que é uma mensagem sobrenatural para a igreja e de
exortação para o pecador.
Todos os dons são necessários e muito importantes para a igreja; peça a Deus
que lhe mostre quais são os dons que lhe tem dado e pense de que forma você
pode apoiar a igreja e servir com eles.
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SEGUNDA UNIDADE
Objetivo: Conhecer o poder de cura de Deus e experimentar sua obra maravilhosa cada
dia.
Base Bíblica:
Êxodo 15:26.
INTRODUÇÃO
Os cristãos têm um Deus que cura, um Deus presente no mundo e sensível às aflições de
seus filhos. Em Êxodo 15:26 lemos: “... Eu sou o Senhor que te sara", acreditamos num
Deus amoroso e onipotente, com o poder e com vontade de curar seus filhos.
I. Jesus e a Cura
No ministério de Jesus podemos ver como, além de perdoar e salvar os homens, o Senhor
curava toda doença e enfermidade daqueles que se aproximavam d’Ele com fé. Em sua
morte na cruz, Ele levou nossas enfermidades e sofreu nossas dores. "Certamente, ele
tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si... e pelas suas
pisaduras fomos sarados.” (Isaías 53:4-5). Deus é o que cura toda doença e enfermidade
(Salmos 103:3).
Primeiro devemos entender que ainda que o pecado e a enfermidade tenham entrado no
mundo pela desobediência do homem (Adão), nem todas as enfermidades podem ser
consideradas como resultado de algum pecado da pessoa. Na maioria dos casos não
estaremos seguros das causas da enfermidade, mas o que sabemos é que temos a
Jesus, aquele que tem todo o poder e a autoridade para curar os homens segundo a
sua vontade.
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Crescendo com o Mestre Nível II – A Vida Cristã Guiada pelo Espírito Santo
A cura divina não é uma obrigação que o Senhor tem com todos os enfermos do mundo
(isso quer dizer que nem todos os enfermos serão curados), tampouco é uma oração ou
rito especial, nem é uma manipulação do amor de Deus por parte dos homens. É a
consciência que tem o homem de que Deus, como ser Todo-poderoso, tem a autoridade e
o poder para curá-lo de qualquer enfermidade, quando assim Ele quiser fazer. É por isso
que o homem deve aprender a confiar em Deus e esperar pacientemente n’Ele.
Jesus reconheceu que o pecado que há no mundo é o resultado das malignas atividades
de Satanás (Lucas 13:16). Algumas vezes há pessoas que sofrem enfermidades como
consequência direta de algum pecado cometido (João 5:14). Mas Cristo falou claramente
a seus discípulos que isso não sempre é assim (João 9:2-3). Em algumas situações,
Jesus resolveu primeiro o problema do pecado nos enfermos antes de curá-los de suas
enfermidades (Mateus 9:2). Mas ao ler os evangelhos percebemos que casos assim foram
poucos.
A única fonte de cura divina é a obra de Jesus na cruz (Isaías 53; Mateus 8:16-17), nela,
Jesus levou nossos pecados e também nossas enfermidades (I Pedro 2:24).
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Crescendo com o Mestre Nível II – A Vida Cristã Guiada pelo Espírito Santo
"Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e estes façam
oração sobre ele, ungindo-o com óleo, em nome do Senhor. E a oração de fé
salvará o enfermo, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-
lhe-ão perdoados." Tiago 5:14-15.
O óleo é símbolo do Espírito Santo e o ungir o enfermo com óleo é outra maneira de
ministrar cura (Tiago 5:14). Em Marcos 6:13 diz que os discípulos saíam, pregavam e
"expeliam muitos demônios e curavam numerosos enfermos, ungindo-os com óleo". O
óleo era uma das medicinas antigas mais conhecidas (Isaías 1:6; Lucas 10:34). Alguns
acreditam que Tiago pôde ter usado essa expressão a partir o ponto de vista médico nesta
passagem. Mas outros consideram que seu uso aqui é como ajuda à fé, um sinal exterior
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da cura que Deus trará como resposta à oração de fé. O Senhor delegou autoridade sobre
seus discípulos para que ministrem libertação aos cativos e efetuem cura aos enfermos
(Lucas 9:1), e em Marcos 6:12-13 diz: "Então, saindo eles, pregavam ao povo que se
arrependesse; expeliam muitos demônios e curavam numerosos enfermos, ungindo-os
com óleo".
3. A oração de fé.
"A oração de fé" de que fala Tiago, é a que é capaz de salvar o enfermo, é simplesmente
essa oração que se faz com uma fé viva e decidida no Senhor. Cristo é nosso Médico
Divino, é quem responde ao clamor de fé do justo (o crente que faz a vontade de Deus).
Não se fala aqui da justiça do homem, mas da que é nossa pela justificação feita por Jesus
em nós. Os que têm crido n’Ele são lavados em seu sangue e feitos novas criaturas n’Ele.
De forma que "a oração eficaz do justo", a que "pode muito", só é possível através de
Jesus Cristo.
Nota: No Novo Testamento podemos encontrar diferentes formas nas quais Jesus e
seus discípulos curaram os enfermos. Exemplo: a imposição de mão, os enfermos lhe
tocaram, os tecidos que foram tocados por Paulo, a sombra de Pedro. Em outras
situações, Jesus repreendeu os demônios de enfermidade (Mateus 9:32-33; Marcos
9:17-27; Lucas 8:2). Mas isso não pode levar-nos à equivocada ideia de que há
momentos ou maneiras específicas nas quais Deus cura os enfermos, como fórmulas
ou estratégias que contradizem a ideia de que Deus é Soberano, que cura a quem Ele
quer, quando Ele quer. Não há limites para o poder de Deus. Ele pode curar os
enfermos de qualquer forma, por isso não devemos pretender ter as fórmulas de cura.
Como seus filhos, devemos ter em mente que Deus cura, e cura segundo a sua
vontade e não segundo a nossa, e que cura através de homens, esperando deles fé e
compaixão pelos enfermos.
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Reflita por um momento sobre “os obstáculos” à cura; se você acha que algum
deles está presente em seu caso, peça a Deus que remova essa situação
conforme a sua vontade.
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Objetivo: Conhecer que Deus cura nossas emoções da mesma forma que pode curar
nossas doenças físicas.
Base Bíblica:
João 10:10
INTRODUÇÃO
“... Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância.” João 10:10b.
Jesus não veio só nos salvar, mas nos dar vida e vida em abundância que inclui a cura de
nossas enfermidades tanto físicas como emocionais, causadas pelos abusos, pela solidão,
pela rejeição, pelas desilusões, pelas preocupações, pela opressão demoníaca, pelos
fracassos da vida, por uma má relação com os pais, pela culpa, pelo divórcio, etc.
É importante entender que as emoções que experimentamos em algum momento, não são
a causa do problema, mas a manifestação dele. Muitas vezes, temos essas emoções sob
controle, mas de repente uma pessoa ou alguma situação pode fazer disparar essa
emoção ou essa ferida emocional que temos em nosso interior. Não necessitamos mexer
com os sintomas, isto é, com as emoções, mas precisamos chegar à raiz do problema.
Que ferida há em nós que nos faz sentir assim? A seguir estão algumas das emoções que
se manifestam em nós como resultado de alguma experiência dolorosa:
Tristeza;
Desânimo;
Depressão;
Insegurança;
Rejeição;
Preocupação, ansiedade;
Temor / medo;
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Complexos;
Estresse;
Culpabilidade e vergonha;
Ira;
Autocomiseração / autopiedade.
1. O sentimento de culpa por ter feito algo errado (Salmos 51:1, 12).
4. O cansaço físico. Elias, depois de uma grande vitória, devido a seu cansaço físico,
foi vulnerável ao ataque do inimigo e desejava morrer (I Reis 19:1-4).
5. Perda das esperanças (Salmos 27:13).
6. As enfermidades e os problemas físicos.
7. O não amar a si próprio ou não aceitar a si mesmo.
8. Momentos de solidão.
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IV. A depressão
A depressão é uma das armas mais destrutivas de Satanás. “O ladrão vem somente para
roubar, matar e destruir...” João 10:10a.
O diabo lança seus dardos de injúria, de insulto ou de rejeição, os quais somados à ira, à
amargura ou ao ressentimento e multiplicado pela autocompaixão ou autocomiseração
produz como resultado a depressão.
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7. Perdoando tudo o que obstrua nossa paz interior, nossa relação com Deus e com o
próximo.
A fase da infância é muito importante na vida do ser humano, é nessa fase onde se
adquirem os fundamentos para sua estabilidade emocional, física e espiritual. Nessa
idade, pode ficar marcado para o bem ou para o mal. Uma criança é como concreto
fresco, um pássaro pequeno pode deixar impressões nele, tudo o que acontece deixa
marca boa ou ruim, e tudo isso vai se refletir em sua vida.
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Objetivo: Entender que somos pessoas exclusivas, únicas e valiosas diante de Deus e de
todas as pessoas.
Base Bíblica
Mateus 22:39
INTRODUÇÃO
Amar-se a si próprio é estar satisfeito e agradecido com o que somos e com o que temos.
Quando isso acontece, Deus pode trabalhar em nossas vidas nos fazendo cada dia
melhores.
2. Aceito - me?
a. Minha idade?
b. Meu sexo?
c. Meu temperamento?
d. O ser solteiro (a)?
e. Meu estado de saúde?
f. Minha aparência?
g. Meu casamento?
h. Meus filhos, meus pais?
i. Minha situação econômica?
Amar-nos é importante para poder ter uma vida cristã bem sucedida. Jesus disse:
“Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Mateus 22:39b). A razão pela qual muitas
pessoas têm problemas em seus relacionamentos com outros, não aceitam os demais e os
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criticam ,é porque não têm aprendido a amar a si próprias. O conceito que temos sobre
nós mesmos influenciará grandemente em nossa atitude para com Deus, com os amigos,
com a família e com o futuro.
Uma das razões pelas quais não nos aceitamos é porque queremos comprazer ou agradar
aos demais, e as pessoas nos avaliam segundo os conceitos do mundo e não segundo os
princípios de Deus (I Samuel 16:7; Lucas 16:15).
1. Aparência física.
2. Inteligência e estudos realizados.
3. Dinheiro.
4. Classe social.
1. Um conceito negativo.
2. Mecanismos de defesa.
3. Uma ênfase excessiva nas coisas materiais.
4. Ressentimento e amargura.
5. Um espírito de independência.
6. Rejeição à autoridade.
7. Autocrítica e autocondenação.
8. Complexo de inferioridade ou de superioridade.
9. Sentimentos de rejeição.
10. Depressão.
1. Devoção a Deus.
2. Amor pelas pessoas.
3. Respeito à autoridade.
4. Obediência à Palavra de Deus.
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Deus deu início a um novo tempo na vida de seu povo, onde Sua Presença e poder se
fazem cada vez maiores no meio daqueles que o buscam. Porém, muitos sentem que
suas vidas não podem ser preenchidas pelo Espírito Santo, acham que não podem
experimentar a Presença e o amor de Deus por completo. Quantas vezes já aconteceu de
você querer entrar em comunhão com o Pai e sentir que não pode expressar tudo o que há
em seu interior? Será por que em sua vida há lembranças, imagens, ressentimentos de
seu passado que o condicionam e não lhe permite apresentar-se puro, sem mancha diante
de Deus? Ele quer curar todas suas feridas, restaurar sua vida por completo, tirar de sua
mente e do seu coração toda lembrança triste de seu passado, toda injustiça, toda rejeição
e abandono que ainda o ferem, todo condicionamento que impede a obra do Espírito
Santo. Hoje é tempo de iniciar a paz com seu Pai, de examinar sua vida diante d’Ele, e
começar a experimentar a plenitude de Seu Espírito.
Jesus pagou um preço muito alto pela restauração completa de toda nossa vida. Ele
conhece a origem de todos nossos problemas e tem toda capacidade para solucioná-los,
se dispusermos nosso coração (Salmos 147:2-3).
Todos nós tivemos experiências boas e ruins. As experiências boas nos têm deixado
sentimentos e lembranças agradáveis, mas as experiências más e amargas têm deixado
feridas, e vazios no coração: sentimentos de solidão, medo, depressão e muitas vezes de
morte (Provérbios 15:13).
Os psicólogos podem até achar a causa do problema, mas só Jesus pode curar as feridas
do coração. Sabemos que uma pessoa está ferida pelas reações que tem em seu lar, em
seu trabalho, na igreja e diante dos problemas em geral.
É a obra que Jesus Cristo faz por meio do Espírito Santo, curando cada experiência
passada e arrancando toda sua dor.
Muitos pensam que ao entregar-se a Cristo e ao ser curado espiritualmente, tudo na vida
fica totalmente restaurado, mas algumas condições não acontecem assim, existem
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pessoas que ainda continuam tendo muitos problemas, temores e complexos. Todo nosso
passado foi perdoado, mas não necessariamente curado, já não há culpa, mas há dor.
Assim como Cristo morreu por nossos pecados e nossas enfermidades, Ele também
morreu por nossas dores (Isaías 53:4).
A cura interior não apaga as memórias do passado, mas tira a dor que essa experiência
produziu (Jó 11:16).
Um coração disposto.
“Se dispuseres o coração e estenderes as mãos para Deus; se lançares para longe
a iniquidade da tua mão e não permitires habitar na tua tenda a injustiça, então,
levantarás o rosto sem mácula, estarás seguro e não temerás. Pois te esquecerás
dos teus sofrimentos e deles só terás lembrança como de águas que passaram. A
tua vida será mais clara que o meio-dia; ainda que lhe haja trevas, serão como a
manhã. Sentir-te-ás seguro, porque haverá esperança; e muitos procurarão obter o
teu favor.” Jó 11:13-19.
Perdoar é liberar. Quando não perdoamos, permanecemos atados à pessoa que nos feriu,
mas quando perdoamos somos desatados e podemos amar, abençoar, prosperar e viver
uma vida abundante.
Assim como Deus nos perdoa, Ele também espera que nós perdoemos aos demais. Não
há pecado tão grande que Deus, em seu amor e misericórdia, não possa perdoar.
Se guardarmos ressentimento por alguém não poderemos desfrutar da paz que traz o
perdão. O rancor por alguém nos impede de avançar em nosso crescimento espiritual, o
rancor nesse caso se converte num obstáculo, e é por essa razão que atualmente há
muitos cristãos que estão estagnados. Lembremos: o perdão traz liberdade a nossa vida
(Mateus 6:14-15).
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Não lute com as próprias forças. Peça a Jesus que lhe ajude, só Ele e mais ninguém pode
dar-lhe a fortaleza para fazê-lo.
Oração: “Senhor Jesus, por anos tenho guardado rancor, e sei que devo perdoar,
mas não tenho as forças necessárias, te peço que me ajudes a fazê-lo porque sei
que é o certo e é o que tu esperas de mim. Amém.”.
“eis que lhe trarei a ela saúde e cura e os sararei; e lhes revelarei abundância de
paz e segurança” Jeremias 33:6.
Jesus entende a dor da alma, sabe que existe e quer dar ao homem descanso dessas
lutas internas, que talvez levem anos agoniando e escravizando o espírito do homem. João
10:10 diz que Ele veio nos dar vida, mas não qualquer espécie de vida, senão uma vida
abundante. Esta é uma vida de alegria, de paz e de bênção, pois o filho de Deus não deve
ficar deprimido e perturbado pelas diferentes feridas emocionais do passado, ma que deve
gozar de uma vida abundante que Deus oferece àqueles que abrem seu coração a Ele e
confiam no poder de cura e na restauração do Espírito Santo.
Agora entendemos que a vontade de Deus para nós não é a dor, nem a depressão, nem a
mágoa, etc. Ele tem planos de vitória, paz e benção para cada um de seus filhos.
Apropriemo-nos do que Jesus já fez por nós na cruz e comecemos a viver uma vida de
felicidade e vitória.
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Objetivo: Conhecer que Deus tem um plano para nossa vida e que o nosso desejo e a
nossa oração permanentes, é entender esse plano e viver conforme a sua vontade.
Base Bíblica
I João 2:17.
INTRODUÇÃO
Nós, seres humanos, não somos um acidente da natureza. “Deus tem um propósito para
nossa vida”. Antes de nascermos, Deus já tinha pensado em nós e o que precisamos fazer
agora é procurar a forma de conhecer e entender “qual é o plano de Deus para nossa vida”
(Efésios 5:17; I João 2:17; Jeremias 1:5).
I. A vontade de Deus.
Em vez de pedir que o sintoma desapareça, devemos pesquisar, por que está
acontecendo. Em que momento nós temos saído da vontade de Deus?
1. A Bíblia.
O que diz a Bíblia? Estou fazendo alguma coisa oposta à vontade de Deus?
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2. O Espírito Santo.
Deus está em nós por meio de seu Espírito Santo, Ele nos guia e nos motiva, ou nos
inquieta impedindo-nos de fazer algo.
3. As Circunstâncias.
4. Os Conselheiros.
Jesus disse: “As ovelhas ouvem a minha voz” (Jo 10:27a). Escutar a voz de Deus é um
dever de todo filho de Deus. Se quisermos obedecer e agradar a Deus, é preciso ouvir sua
voz (não a voz audível de Deus, mas a voz de Deus que ouvimos em nosso coração).
A seguir, alguns passos que podem nos ajudar a ouvir a voz de Deus:
1. Pedir a Deus que nos ajude em nossos próprios pensamentos como também nas
opiniões de outras pessoas (II Coríntios 10:5; Provérbios 3:5).
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2. Resistir ao inimigo, que tratará de enganar-nos. Usar a autoridade que Jesus nos tem
dado para silenciar a voz do diabo (Tiago 4:7; Efésios 6:10-20).
3. Esperar uma resposta. Se tivermos perguntado algo a Deus, devemos esperar sua
resposta.
5. Fazer-nos a seguinte pergunta: Obedecemos a Deus na última coisa que Ele nos falou
que fizéssemos? Não podemos esperar mais conselhos da parte de Deus, se não
temos obedecido ao que Ele nos tem ordenado.
6. Devemos receber a direção de Deus de forma pessoal e direita. Deus usa outros para
confirmar o que Ele já nos tem mostrado, mas confiar nos outros para receber palavra
específica de Deus pode ser perigoso (I Reis 13).
7. Às vezes, Deus usa as pessoas espiritualmente sensíveis para confirmar o que Ele nos
tem falado (II Coríntios 13:1).
8. Cuidado com o engano de Satanás. A direção do Espírito Santo nos conduz para mais
perto de Jesus e à verdadeira liberdade; ao contrário, a direção de Satanás nos afasta
de Deus e nos escraviza. A direção divina nunca contradiz aos princípios da Palavra
de Deus.
9. Algumas vezes Deus usa a oposição das pessoas para dirigir-nos (Atos 21:10-14). O
que pode parecer como um bloqueio da parte dos líderes de Deus, pode ser a forma na
qual Deus nos dirige a um ministério ou a um propósito mais amplo. O importante é ter
uma atitude rendida ao Senhor (Daniel 6:6-23; Atos 4:18-21).
10. Aprendemos a ser sensíveis e a distinguir a voz de Deus, à medida que praticamos o
ouvir a sua voz. Existe uma grande diferencia entre: O jovem Samuel (I Samuel 3:4-7)
e o Samuel experimentado e maturo (I Samuel 8:7-10; 12:11-18).
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11. A relação pessoal com Deus é a razão mais importante para ouvir sua voz. O
propósito da direção divina é chegar a uma intimidade maior com aquele que guia ou
dirige. Crescemos no conhecimento do Senhor, quando Ele nos fala e na medida em
que lhe ouvimos e lhe obedecemos, alegramos seu coração (Mateus 7:24-27).
Deus, em seu infinito poder, pode usar a forma que Ele desejar para comunicar-nos sua
vontade nos diferentes aspectos de nossa vida (a profecia, os sonhos, as visões, as sinais,
etc.); o problema está em que alguns homens, por sua ignorância da Palavra ou por
fanatismo religioso, tentam manipular esses meios de revelação conforme seus desejos
pessoais. Não podemos esquecer que a vontade de Deus para nossa vida a achamos em
sua Santa Palavra (a Bíblia) e que seu Espírito Santo habita em nós, guiando-nos cada dia
por caminhos de verdade. Agora, o papel do homem consiste em humilhar-se totalmente
diante Deus, ser sensível à direção do Espírito Santo e obedecer radicalmente a todos os
mandamentos, para que desta maneira possa estar confiante, de qual é a direção especial
de Deus para sua vida.
Cada dia, durante seu tempo de oração e estudo bíblico, peça a Deus que lhe
ajude a fazer Sua vontade e que lhe permita entender o propósito divino para sua
vida.
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TERCEIRA UNIDADE
Base Bíblica
Marcos 12:30
INTRODUÇÃO
Jesus obedeceu em tudo ao Pai, sua obediência não foi algo fácil, mas sim foi custosa,
pois o fez até a morte, e por isso é que sua obediência é exemplar para todos nós.
“Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, pois Ele,
subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus;
antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em
semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se
humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz. Pelo que também
Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para
que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra,
e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai.”
Filipenses 2:5-11.
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Características da Obediência.
“Eu é que sei que pensamentos tenho a vosso respeito, diz o Senhor;
pensamentos de paz e não de mal, par vos dar o fim eu desejais.”
Jeremias 29:11
2. O governo. Sempre que suas leis não vão de encontro às leis de Deus
estabelecidas na Bíblia (Romanos 13:1-7).
3. A igreja. Aos pastores que Deus designou para cuidar do rebanho (Hebreus 13:17;
I Pedro 5:2).
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1. Para crescer em sabedoria e graça. O único evento que conta nas Escrituras a
respeito da infância e da juventude de Jesus foi a discussão que teve com seus pais
relacionada à autoridade. Isso aconteceu quanto tinha 12 anos de idade: devia o
Senhor seguir seu chamado espiritual e estar na casa de seu Pai ou devia submeter-se
a seus pais e deixar seu ministério no templo? O Senhor se submeteu a seus pais e a
Bíblia diz que “... crescia Jesus em sabedoria, estatura e graça, diante de Deus e dos
homens" (Lucas 2:49-52).
3. Para receber uma direção clara nas decisões da vida (Provérbios 6:20-22).
A desobediência à autoridade.
Às vezes, nós enfrentamos situações nas quais há oposição da parte de nossos pais ou de
outra pessoa em autoridade, ou nos pedem para fazer alguma coisa que vai contra a Bíblia
ou contra nossos princípios morais.
Exemplo: Os pais de uma menina se opõem a seu desejo de se casar com quem ela
considera que é a vontade de Deus ou o caso do esposo que proíbe a sua esposa de ir à
igreja, ou os pais que se opõem a que o jovem estude no instituto bíblico para servir ao
Senhor. Em casos como esses é necessário fazer o seguinte:
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A Daniel foi ordenado fazer coisas que violavam os princípios bíblicos e Daniel propôs
em seu coração não se contaminar (Daniel 1:8).
A intenção básica dos que estão em autoridade não é que sejamos miseráveis, mas o
contrário, é para nossa felicidade e nossa realização. Quando mudamos nossas
atitudes podemos discernir ou perguntar-lhes por que se opõem a nossos assuntos ou
nossas decisões.
Depois que Daniel discerniu a intenção do chefe, procurou uma alternativa que não
violava suas convicções morais, mas que, ao mesmo tempo, permitiria que os que
estavam em autoridade conseguissem alcançar seus propósitos (Daniel 1:12-13).
4. Dar tempo para que Deus mude a decisão dos que estão em autoridade. Deus
pode exercer pressão externa sobre a autoridade para que mude de opinião.
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Objetivo: Compreender que Deus tem e sempre terá um plano maravilhoso para as
famílias, isso inclui o relacionamento do casal e o relacionamento com os filhos, quando
eles chegam.
Base Bíblica:
Gênesis 2:24.
Efésios 5:31
INTRODUÇÃO
Na Bíblia, Deus inclui quatro vezes uma declaração sobre o casamento: “Por isso, deixa o
homem pai e mãe, e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne.” (Gênesis
2:24; Mateus 19:5; Marcos 10:7-8; Efésios 5:31). Esta declaração aparece uma vez antes
da queda do homem no pecado e três vezes depois dela. Nela se encontra o propósito de
Deus para o casamento, tanto para o homem perfeito como para o pecador.
I. Formando um Casamento
O plano de Deus para o casamento indica que o esposo e a esposa devem deixar seus
pais. O que significa isso? Certamente nãos quer dizer abandoná-los e deixá-los por
completo (Êxodo 21:12; Marcos 9:7-13; I Timóteo 5:8). Tampouco significa que devem
separar-se geograficamente a uma grande distância. No início do casamento, viver
demasiado perto dos pais, pode tornar difícil “deixá-los”. Contudo, é possível deixar pai e
mãe e viver na casa vizinha; também é possível viver a cem quilômetros deles e não deixá-
los. Também, é possível que não tenham deixado a seus pais ainda que eles tenham
falecido.
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Deixar seus pais significa que seu relacionamento com eles deve mudar radicalmente,
estabelecendo um relacionamento adulto com eles e se ocupando mais com as ideias,
opiniões e hábitos de seu cônjuge. Não ser escravos do afeto, aprovação, ajuda e
conselho de seus pais, precisando eliminar qualquer atitude má para com eles, pois caso
contrário, continuarão ligados emocionalmente ainda que fisicamente fiquem longe.
Significa deixar de procurar que seu cônjuge mude ao gosto de seus pais, decidindo que a
relação esposo e esposa tem prioridade sobre toda outra relação humana.
Assim, devem preocupar-se em ser um bom filho/filha ou mãe/pai, mas devem preocupar-
se mais ainda em ser bom esposo/esposa. Os filhos não precisam de pais complacentes
que continuamente se despreocupem um com outro, porém pais que ensinem como
enfrentar e resolver os problemas e os eduquem para ser bons esposos e esposas e a
relacionar-se com outras pessoas.
Se você é pai ou mãe, seu objetivo deve ser preparar os seus filhos para que os deixem,
não para que fiquem. Sua vida não deve girar em torno deles porque isso os transformará
em deficientes emocionais. Você deve preparar-se para o dia em que seus filhos irão
embora, devem desenvolver interesses comuns, aprender a fazer tarefas juntos e a
aprofundar a amizade entre vocês.
Quando seus filhos casarem, vocês não devem procurar organizar suas vidas. Devem
permitir que o jovem marido seja o cabeça de sua casa, que ele próprio tome as decisões,
que considere a sua esposa e não a vocês como sua responsabilidade primária e sua
ajuda. Deve animar a sua filha a depender de seu marido e não de vocês em relação à
direção, à ajuda, ao companheirismo e ao afeto.
Unir-se um ao outro.
Na verdade, alguns sugerem que deveríamos renovar nossos votos de casamento a cada
ano, assim como renovamos a carteira de motorista. Outros sugerem que nos esqueçamos
de tudo, o transtorno do casamento civil e as tensões da cerimônia de casamento. Para
eles, o casamento é algo de conveniência, de sorte que pode ser temporal. Tudo depende
de “como ficam as cartas”. Mas Deus diz: “Eu não planejei assim. Eu quis que o
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O casamento, então, não é uma questão de sorte, mas de eleição deliberada. Não é só um
assunto de conveniência, mas de obediência. Não depende de “como ficam as cartas”,
mas de quão dispostos e decididos estamos para trabalhar em seu sucesso. Um bom
casamento está baseado mais no compromisso do que nos sentimentos ou na atração
física.
A esposa promete que será fiel ainda que o marido engorde, fique careca ou tenha que
usar lentes bifocais, ainda que perca sua saúde, sua riqueza, seu emprego, seu atrativo,
ainda que apareça alguém mais interessante. O esposo, por sua vez, promete ser fiel
ainda que a esposa perca sua beleza e atrativo, ainda que ela não seja tão delicada,
ordenada ou submissa como ele gostaria, ainda que não satisfaça completamente seus
desejos sexuais, ainda que gaste o dinheiro nesciamente ou mesmo seja uma má
cozinheira.
O casamento significa que o marido e a mulher entram numa relação na qual aceitam total
responsabilidade e se comprometem um ao outro, sem levar em consideração os
problemas que possam surgir.
Quando uma pessoa se converte a Cristo, deixa sua antiga forma de viver, sua justiça
própria, seus próprios esforços para salvar-se e se entrega a Cristo, que morreu em lugar
dos pecadores. Nesse ato, entrega-se a Cristo, compromete-se com Cristo. A mesma
essência da fé salvadora é uma entrega pessoal onde você promete confiar total e
completamente em Cristo e servir-lhe fiel e diligentemente, sem levar em conta como se
sente ou que problemas possam surgir (Romanos 10:9; Atos 16:31; Filipenses 3:7, 8; I
Tessalonicenses 1:9-10).
Da mesma forma, o casamento segundo Deus, envolve uma entrega total e irrevogável
das pessoas, uma a outra.
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Para Deus, o casamento significa reconhecer que deverão enfrentar problemas, mudar
opiniões sobre si mesmos, procurar a ajuda de Deus e resolver os problemas em vez de
escapar deles, porque não há possibilidades de desfazer o vínculo. Estão comprometidos
um ao outro por toda vida. Devem unir-se um ao outro hoje e amanhã e enquanto os dois
viverem.
Nosso objetivo como pais é ver nossos filhos dependendo seriamente de Cristo e de sua
Palavra, no qual devemos nos esforçar. Mas, como faremos? Que estratégias ou métodos
devemos utilizar para alcançar o objetivo? Em efésios 6:4, encontramos uma tripla
resposta a esta pergunta. Uma parte da resposta esta expressa em forma negativa,
quando Deus nos diz o que devemos evitar na formação de nossos filhos, no entanto as
outras duas, estão apresentadas em forma positiva, onde Deus nos diz o que devemos
fazer.
Enquanto na parte negativa, Deus nos diz que devemos evitar provocar a ira em nossos
filhos. Aqui temos que explicar o significado das palavras “provocar” e “ira”, para evitar dar
um sentido errado ao ensino desta frase. Não provocar a ira não significa que nunca
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Significa que nunca devemos tratá-los de tal forma que suas paixões sejam
desnecessariamente incitadas, procedendo de forma que seja estimulado um estilo de vida
iracundo, convertendo-se em homens e mulheres irascíveis. A versão A Bíblia ao Dia nos
oferece uma paráfrase deste versículo, sinalizando claramente seu significado “E enquanto
a vocês, pais, não fiquem sempre repreendendo e castigando a seus filhos, com o qual
podem provocar neles ira e ressentimentos.”. Observemos a palavra ressentimentos. O
que devemos evitar é exasperar a nossos filhos ao ponto de produzir neles um
ressentimento profundo e duradouro.
Jay Adams falou que isso significa que a criança: “deve ser alcançada em seu coração
com a Palavra de Deus. A mensagem que fala de um Deus de amor que veio e se deu a si
próprio por seu povo, deve chegar primeiro ao coração de nossos filhos, conduzindo-os ao
arrependimento e à fé. Os pais devem guiá-los ao arrependimento, à convicção de pecado
e ao Salvador. E logo devem continuar mostrando-lhes o que Ele deseja e motivá-los...”.
Com isso não quero dizer que, pessoalmente, devamos dar todo o ensino. Em verdade,
podemos e devemos utilizar todos os recursos da igreja e inclusive recorrer a irmãos
cristãos para que nos ajudem nesta tarefa. Podemos e devemos pôr nas mãos de nossos
filhos uma boa literatura cristã e enviá-los a uma escola cristã onde o ensino bíblico seja
diariamente ministrado.
Uma terceira parte da estratégia na criação dos filhos está nas palavras: “na admoestação
do Senhor”. Ao contrário do que muitos pensam especialmente para os que não têm filhos
ou não se ocupam muito com eles, as crianças não são anjos. Como sinalizamos
anteriormente, as Escrituras afirmam que “... a criança entregue a si mesma vem a
envergonhar a sua mãe” (Provérbios 29:15). Isso acontece porque “a estultícia está ligada
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ao coração da criança” (Provérbios 22:15). São “por natureza, filhos da ira” (Efésios 2:3).
Tem-se afastado (de Deus e do caminho da retidão) “desde sua concepção” (Salmos 51:5;
58:3).
As crianças não fazem o certo por natureza, nem tampouco estão impacientes por
escolher o bom e o santo. De fato, é tudo o contrário. Em consequência, Deus diz que
necessitamos discipliná-los para ajudá-los a escolher corretamente e para que aprendam a
fazer o bem e viver retamente. A disciplina refere-se ao ensino indispensável e com
estrutura, ou seja, ao ensino que fique gravado em suas mentes.
Deus diz: “Se querem que seus filhos cresçam bem, terão que fazer com que obedeçam.
Haverá situações que se oporão às coisas que são para seu bem e nesses casos, terão
que utilizar a disciplina para motivá-los a fazer o certo”.
É importante observar que há só uma classe de disciplina que devemos utilizar na criação
de nossos filhos: “a disciplina do Senhor”. A disciplina do Senhor é a que ensina a Bíblia, e
uma leitura cuidadosa do livro de Provérbios lhe darão instruções práticas sobre esse
assunto. Esse grande lívro não só contém algumas das ideias do homem sobre a
disciplina, mas a verdade de Deus quanto à verdadeira disciplina (ideias tomadas do livro
“Fortaleciendo el matrimonio” de Wayne Mack).
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Objetivo: Compreender que a vida cristã tem desafios e que estamos num mundo onde
os sofrimentos e a dor afetam a todas as pessoas, mas não estamos sozinhos, pois o
Senhor está conosco.
Base Bíblica:
Mateus 4:1
Jó 2:2-10
INTRODUÇÃO
A vida não é só formada de momentos bons e alegres, mas também de tempos difíceis, de
prova (solidão, tristeza, dor, dificuldade, desemprego, problemas financeiros, cansaço,
desânimo, orações não respondidas, etc.). Deus permite esses momentos para confrontar-
nos e nos ensinar os princípios de sua Palavra, para que sejamos maduros
espiritualmente, o salmista disse: "Foi-me bom ter eu passado pela aflição, para que
aprendesse os teus decretos" (Salmos 119:71).
1. Provar nossa fidelidade. Amar a Deus quando tudo está bem na vida é fácil, mas
fazê-lo durante as provas não é tão fácil. No deserto, Deus quer ver se nosso amor por
Ele está condicionado às benções que nos dá. O verdadeiro amor não pode ser
interessado; é verdade que precisamos do favor de Deus para viver, mas nosso amor
por Ele deve transcender o material e terreno (Jó 13:15).
2. Provar nossa mente. Deus permitiu que os israelitas passassem pelo deserto para
confrontá-los com sua mentalidade de escravidão. Durante 400 anos os israelitas
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tinham sido escravos e com essa mentalidade não podiam conquistar a terra
prometida, por isso Deus os levou ao deserto para que eles renovassem sua mente,
fossem libertos e aprendessem a ter uma mentalidade de conquistadores. A questão
é: Que mentalidade temos? De escravidão, de pobreza, de terceiro-mundo, de
negatividade, opositora, orgulhosa, medrosa, complexada? No deserto somos
confrontados para sermos libertados.
3. Deus quer revelar o que há em nosso coração. A Bíblia diz que "enganoso é o
coração" (Jeremias 17:9). Só sabemos o que está realmente em nosso coração
quando passamos pelo deserto (Deuteronômio 8:2). O que sai de nossa boca nos
momentos de dificuldade? Temos um coração de um verdadeiro adorador? Da
abundância do coração fala a boca. No deserto somos confrontados com as coisas
ocultas que há em nosso coração para receber liberdade total.
4. Escutar o que Deus quer nos falar. "Portanto, eis que eu a atrairei, e a levarei para o
deserto, e lhe falarei ao coração." Oséias 2:14. Estamos tão ocupados com nossas
atividades e compromissos que não temos tempo para ouvir a Deus; por isso, Ele
permite que passemos por momentos de dificuldade, que o busquemos e assim Ele
nos fale. Deus quer que lhe digamos: "não seja feita minha vontade senão a tua." O
que queres? Quais são os teus propósitos?
5. Ensina-nos uma lição. Quando aprendemos a lição somos promovidos e Deus nos
confia novas responsabilidades. Se não aprendermos a lição, então teremos que
repeti-la e geralmente a segunda lição é mais intensa que a primeira. Essa é a razão
pela qual muitos cristãos seguem dando voltas pelo deserto (Hebreus 12:5-11).
6. Preparar-nos para a bênção. Assim como o ouro e a prata têm que passar pelo fogo
para serem purificados e o diamante ou a esmeralda, em estado bruto, têm que ser
polidos antes de se converterem numa pedra preciosa, assim também Deus tem que
nos preparar para receber as bênçãos (Tiago 1:2-3).
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2. Sendo motivados por outros a pecar. A esposa de Jó lhe falou “... Ainda
conservas a tua integridade? Amaldiçoa a Deus e morre" (Jó 2:9). Em momentos
de dificuldade sempre vão vir pessoas que nos dirão o que a nossa carne,
ressentida e irada quer ouvir: “... e onde está teu pastor? É que os pastores só
tosquiam as ovelhas, mas não as cuidam". Quando murmuramos contra as
pessoas que servem a Deus (pastores e líderes), de maneira indireta estamos
expressando nosso ressentimento contra Deus. Em momentos de prova não
devemos permitir que as pessoas "adocem nossos ouvidos" com críticas contra os
ungidos de Deus, nem contra ninguém.
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3. Culpando-nos a nós mesmos. É muito diferente ser confrontado por Deus de ser
acusado pelo diabo. No deserto devemos aprender a lição e fazer as correções
necessárias sem permitir que o inimigo traga-nos à condenação.
O louvor e a adoração devem ser a resposta imediata que sai de nossos lábios, tanto em
momentos de bênção como em momentos em que perdemos tudo. A adoração não só
deve ser nossa resposta imediata, mas também nossa atitude permanente, nosso estilo de
vida.
Adorar é seguir amando a Deus e seguir confiando n’Ele. Nossas provas e nosso
sofrimento não são motivos de alegria para Deus, mas sim nossa resposta em meio às
provas. Nosso problema é que esperamos que Deus se acomode a nossa forma de
pensar ou a nossas expectativas e se algo acontecer que não entendemos, então não
adoramos. Nesses momentos devemos ouvir a voz de Deus que nos diz: "Porque os
meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os meus
caminhos, porque, assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus
caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos, mais altos do
que os vossos pensamentos." Isaías 55:8-9.
Todos querem o resultado final da vida de Jó depois da aflição, (Jó 42:10-17), mas
estamos todos dispostos a passar pelo mesmo processo? Responderemos da mesma
forma que Jó fez?
A causa da aflição não é tão importante como a correta reação diante da prova. Como
responderemos em meio à aflição?
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Quanto mais próximos estamos da vitória, maiores serão os gigantes que temos que
enfrentar. Quando os israelitas chegaram à terra prometida tiveram que enfrentar os
gigantes. (Número 13:33). Mas Deus nos diz que não devemos temer porque Ele está
conosco.
O Senhor nos diz, Estás no deserto? Eu também estive ali. Em Hebreus 4:15, quando se
refere a Jesus, diz: "Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se
das nossas fraquezas; antes, foi ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas
sem pecado.”.
Nasceu num lar pobre. Quando Jesus foi apresentado no templo, seus pais deram
a oferta que davam as famílias pobres: duas rolinhas ou duas pombinhas (Lucas
2:24; Levítico 12:6-8). Depreciativamente, nós nos referimos a Jesus como "o filho
do carpinteiro" (Mateus 13:55).
Órfão de pai. A tradição ensina que José morreu; assim, Jesus teve que tomar seu
lugar. Trabalho pesado.
Jesus viveu a ingratidão. De dez leprosos que Jesus curou só um voltou para dar-
lhe graças (Lucas 17:12-17).
Sentiu tristeza e angústia quando se aproximava o dia de sua morte (João 12:27;
Mateus 26:37) e precisou de amigos para que orassem com ele (Mateus 26:38-45).
Foi menosprezado. Por ele pagaram só trinta moedas de prata (Mateus 26:15;
Zacarias 11:12-13); o mesmo preço que o dono de um boi tinha que pagar se
algum de seus animais chifrasse um escravo ou uma escrava (Êxodo 21:32).
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E o momento mais difícil foi quando, por causa de nossos pecados, Jesus é
abandonado por Deus, o Pai e em sua dor clamou em alta voz: “... Deus meu, Deus
meu, porque me desamparaste?" (Mateus 27:46).
Quando você estiver numa situação difícil, lembre-se de que todo cristão
pode passar por isso e você não está imune ao sofrimento, mas o Senhor
prometeu seu Santo Espírito como Consolador. Ânimo, você não está
sozinho!
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Objetivo: Conhecer através das Escrituras, o plano de Deus para a área financeira.
Base Bíblica:
Filipenses 4:18-19
INTRODUÇÃO
1. Deus é generoso.
2. Tudo o que temos provem da mão de Deus.
3. Deus nos conhece e está interessado em nossas necessidades.
Porém há alguns princípios na Bíblia que nos ajudam na boa e correta administração dos
recursos financeiros.
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Tanto o dízimo como a oferta são práticas cujo objetivo é procurar o benefício da obra de
Deus e como resultado, produzir benefícios no cristão.
O dízimo
O dízimo responde a uma prática muito antiga que antecede os tempos de Abrão. Esta
prática consistia em entregar os 10% aos reis ou a uma divindade. O primeiro registro
bíblico o achamos em Gênesis 14:20: “... e de tudo lhe deu Abrão o dízimo”. Segundo esta
porção bíblica, Abrão (Abraão) decidiu entregar a Melquisedeque, rei e sacerdote de
Salém, o dízimo de todos os despojos da guerra. Com o tempo, a prática do “dízimo”
evoluiu, tanto assim que Jacó decidiu fazer um voto ao Senhor dizendo: “e a pedra, que
erigi por coluna, será a Casa de Deus, e, de tudo quanto me concederes, certamente eu te
darei o dízimo” (Gênesis 28:22).
Com o tempo, o dízimo chegou a ser parte da Lei de Moisés, como uma estratégia para
sustentar e manter os gastos do ministério sacerdotal dos levitas, quem eram responsáveis
de ministrar a Deus e servir ao povo de Israel. O dízimo fez parte de sua cultura e também,
facilitava a ajuda aos necessitados. Hoje cumpre a mesma função, sendo usado para o
sustento dos ministros e do ministério em geral.
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"Trazei todos os dízimos à casa do Tesouro, para que haja mantimento na minha
casa..." (Malaquias 3:10).
A oferta
São chamadas ofertas os donativos voluntários que são entregues para apoiar as
atividades, projetos ou ministérios. As ofertas são usadas para a manutenção do lugar
onde os cristãos se reúnem com o propósito de participar das celebrações litúrgicas, de
ensino e de discipulado. Não se deve confundir com uma cobrança ou pagamento, pois
isso não é ético nem tem respaldo bíblico. A oferta é voluntária e deve ser motivada por um
espírito de cooperação, ajuda e amor pelos demais irmãos. A oferta, assim como o dízimo,
deve ser apresentada ao Senhor.
A Bíblia nos anima a ser generosos ao dar. A generosidade no crente vem quando
compartilha a natureza de Deus, pois Sua Natureza é a bondade e a generosidade. O
apóstolo Paulo afirmou: “Cada um contribua segundo tiver proposto no coração, não com
tristeza o por necessidade; porque Deus ama a quem dá com alegria. Deus pode fazer-vos
abundar em toda graça, a fim de que, tendo sempre, em tudo, ampla suficiência,
superabundeis em toda boa obra, como está escrito: Distribuiu, deu aos pobres, a sua
justiça permanece para sempre.” (II Coríntios 9:7-9).
1. Semeadura e colheita
“aquele que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia com fartura com
abundância também ceifará”.
(II Coríntios 9:6)
Ainda que o interesse pelos resultados de nossos atos generosos não é o que deve mover-
nos, é importante reconhecer que a provisão que recebemos será diretamente proporcional
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à porção que semeamos (damos). Cada vez que abençoamos a outros, estamos
preparando-nos para receber a ceifa. Há muitas formas de semear, uma delas é ajudando
ao necessitado. A Bíblia neste sentido nos aconselha o seguinte:
“Quem se compadece do pobre ao Senhor empresta, e este lhe paga o seu benefício.”
(Provérbios 19:17)
2. Poupar
Poupar é a forma mais sábia de preparar-se para o futuro. Esse princípio não deve
confundir-se com a acumulação de riquezas, pois Deus condena a acumulação egoísta de
bens (Lucas 12:13-15 e 18:18-25). A acumulação de riquezas e bens é sinônimo de
avareza, o que significa que o lugar de Deus é ocupado pelas riquezas. Jesus disse:
“Ninguém pode servir a dois senhores porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao
outro, ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e às
riquezas.” (Mateus 6:24).
Poupar é ser consciente do amanhã, isso não significa que desconfia do poder de Deus
para prover-lhe, pelo contrário, demonstra que é bom administrador do que Ele lhe dá.
Devemos ser sensatos ao gastar. Gastar mais da conta não nos converte em pessoas de
fé, mas pode atrasar os planos de Deus.
3. Integridade (diligência)
Deus não abençoa os compromissos financeiros que não possamos cumprir. As dívidas
são a principal causa dos fracassos financeiros de muitas pessoas. Isso não significa que
nunca podemos estabelecer um compromisso financeiro, mas que devemos ser sensatos.
Na hora de envolver-nos em um compromisso financeiro, é importante fazer-nos as
seguintes perguntas:
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3) É justo que o faça? Um especialista em finanças falou que antes de comprar algo,
devíamos identificar se é produto da uma necessidade ou simplesmente de um
desejo. Os desejos sempre podem esperar.
Amado Irmão:
Você acaba de finalizar a primeira etapa de preparação em nosso programa de formação
nível II, titulado “A Vida Cristã Guiada pelo Espírito Santo”. Esperamos que tenha sido
grande bênção para sua vida.
Esperamos que você continue com sua preparação no Nível III, onde estudaremos a visão
e a missão da igreja, e aprenderá como pode viver uma vida cristã de alegria e serviço a
Deus.
Lembre-se de que lhe esperamos em “Crescendo com o Mestre - Nível III”, de formação
de liderança.
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