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Procurar um poema de Língua Portuguesa

Quando-Sophia de Mello Breyner


Quando o meu corpo apodrecer e eu for morta
Continuará o jardim, o céu e o mar,
E como hoje igualmente hão-de bailar
As quatro estações à minha porta.

Outros em Abril passarão no pomar


Em que eu tantas vezes passei,
Haverá longos poentes sobre o mar,
Outros amarão as coisas que eu amei.

Será o mesmo brilho, a mesma festa,


Será o mesmo jardim à minha porta,
E os cabelos doirados da floresta,
Como se eu não estivesse morta.

Olá a todos, hoje venho falar acerca de um poema. Um poema que fiquei
apaixonado assim que o li. Um poema que fez com que eu alterasse o poema que
tinha escolhido. Um poema que gosto realmente! O poema que falo é de Sophia de
Mello Breyner e o seu título é: Quando.
Escolhi-o, pois achei a letra lindíssima e gostei da forma como o poema nos cativa
e nos coloca a pensar acerca da nossa posição no planeta Terra. Este poema fala
acerca da vida de todos nós, no nosso planeta e pela forma como somos
substituídos por outra pessoa. Reforça ainda a ideia a sobre a maneira de como a
nossa morte será esquecida, pois irá haver sempre alguém, neste planeta, que nos
irá substituir. A única coisa que fica presente após morrermos são as várias coisas
que usufruímos durante a nossa vida e irão ser usufruídas pelas gerações futuras!

Este poema é composto por 3 quadras e por rimas emparelhada (abba),


interpolada (bcbc) e cruzada (dada). Podemos observar uma metáfora na linha
11:”E os cabelos doirados da floresta” e uma personificação nas linhas 3 e 4: “E
como hoje hão-de bailar” e “As quatro estações à minha volta”.

Aconselho a todos a leitura e a reflexão deste poema, pois certamente irão gostar
de o ler!

Nome: Francisco Melro Marques/ Nº6/ 8ºB

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