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1. Refira quatro traços caracterizadores do estado de espírito do sujeito poético nos versos 1 a
12.
2. Interprete o desejo expresso pelo sujeito poético na última estrofe, enquanto conclusão do
poema.
a) b) c)
1. «como ninguém ainda 1. gradação 1. «uma cousa como qualquer
esteve» (v. 5) cousa que já vi» (v. 12)
2. «sem depois nem antes» (v. 2. personificação 2. «Sem vida, sem morte
6) material» (v. 14)
3. «passam sem ver-me os 3. antítese 3. «Uma sombra num chão
instantes» (v. 7) irreal» (v. 16)
1. Nas três primeiras estrofes, o sujeito poético descreve um lugar idealizado. Apresente duas
características desse espaço e exemplifique cada uma delas com uma transcrição pertinente.
3. Explicite dois sentidos das anáforas e das suas variantes (versos 1, 5, 9, 13, 17 e 19), tendo
em conta o desenvolvimento temático do poema.
1. Explique o modo como o sujeito poético perceciona o som do piano, de acordo com o
conteúdo das duas primeiras estrofes.
2. Explicite o sentido dos versos «Sem ele penso e sou eu, / Com ele esqueço a sonhar…» (vv.
11-12).
3. Refira três das marcas linguísticas que, a partir da terceira estrofe, sugerem a existência de
um diálogo e transcreva um exemplo de cada uma dessas marcas.
O sentir e o desejar
São banidos dessa terra.
O amor não é amor
Nesse país por onde erra
Meu longínquo divagar.
2. Explicite o modo como é vivida a passagem do tempo, tendo em conta a segunda estrofe do
poema.
3. Relacione o verso «É uma infância sem fim.» (v. 17) com o sentido global do poema.
Cai do firmamento
Um frio lunar.
Um vento nevoento
Vem de ver o mar.
Quase maresia,
A hora interroga,
E uma angústia fria
Indistinta voga.
1.1. Estabelece uma relação entre a descrição do espaço exterior e o estado de espírito
do sujeito poético.
1.2. Indica um dos efeitos de sentido produzidos pela interrogação “Que é feito da
vida/Dos outros, em mim?” (vv. 13-14).
1.1. O sujeito poético descreve uma atmosfera exterior desagradável (“frio lunar”, v. 2;
“vento nevoento”, v. 3; “maresia”, v. 5; “A brisa é diluída”, v. 15), em cuja descrição a
aliteração em [v] (vv. 3 e 4), que reproduz o som do vento, intensifica a sensação de
incómodo. As características desse espaço coincidem com as do seu interior,
preenchido por uma “angústia fria” (v. 7), que “Indistinta voga” (v. 8). O “eu” sente,
interiormente, um “tédio” “imenso” (v. 12) e uma “mágoa sem fim” (v. 16), que se
espalham no seu íntimo como a brisa que sente, exteriormente, “diluída” (v. 15).
1.3. Os versos 9, 10, 19 e 20 remetem para a reflexão sobre as relações entre a emoção
e a razão. O sujeito poético reconhece que vive dominado pelo pensamento (“o que
penso”), surpreendendo-se com alguns rasgos emocionais (“Não sei o que chora /
Em mim”), que gostaria de manter, pelo que apela à sensibilidade divina para que o
deixe viver pelo “coração”.