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1.DIAGNÓSTICO DO PROBLEMA
Por todas essas razões, pode-se afirmar claramente que a família é a célula 1
ou estrutura essencial da sociedade e que o funcionamento geral do tecido social
depende de maneira muito significativa de seu funcionamento adequado.
1 CARVALHO, Olivia et al . O valor das práticas de educação parental: visão dos profissionais. Ensaio:
aval.pol.públ.Educ., Rio de Janeiro , v. 27, n. 104, p. 654-684, Sept. 2019 . Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-40362019000300654&lng=en&nrm=iso>.
2 SOUZA, Arlete Luiza. Interação Entre Escola e Família no Processo de Ensino e Aprendizagem da Criança, em Portal
3 SOUZA, Arlete Luiza. Interação Entre Escola e Família no Processo de Ensino e Aprendizagem da Criança, em Portal
da Educação. Disponível em: https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/medicina/interacao-
entre-escola-e-familia-no-processo-de-ensino-e-aprendizagem-da-crianca/57669.
4 SOUZA, Arlete Luiza. Interação Entre Escola e Família no Processo de Ensino e Aprendizagem da Criança, em Portal
5SOUZA, Arlete Luiza. Interação Entre Escola e Família no Processo de Ensino e Aprendizagem da Criança, em Portal
da Educação. Disponível em: https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/medicina/interacao-
entre-escola-e-familia-no-processo-de-ensino-e-aprendizagem-da-crianca/57669.
“Se a família a coloca a criança na escola, mas não a acompanha
pode gerar nela um sentimento de negligência e abandono em
relação ao seu desenvolvimento. Por falta de um contato mais
próximo e afetuoso, surgem as condutas caóticas e
desordenadas, que se refletem em casa e quase sempre,
também na escola em termo de indisciplina e de baixo
rendimento escolar”.6
6 MALDONADO, M. T. apud BITTENCOURT, Elaine Aparecida de Melo de. EDUCAÇÃO: A AUSÊNCIA DA FAMÍLIA NA
HISTÓRIA DAAPRENDIZAGEM ESCOLAR. 2017. Disponível em: http://www.uniedu.sed.sc.gov.br/wp-
content/uploads/2017/02/Elaine-Aparecida-de-Melo-de-Bitencourt.pdf
7 SOUZA, Arlete Luiza. Interação Entre Escola e Família no Processo de Ensino e Aprendizagem da Criança, em Portal
Por outro lado, sabe-se que, quando algo não vai bem no ambiente familiar,
o escolar também é afetado. Percebe-se que a grande maioria das dificuldades
apresentadas pelas crianças é proveniente de problemas familiares. Por falta de um
contato mais próximo e afetuoso, surgem as condutas caóticas e desordenadas, que se
reflete em casa e quase sempre, também na escola em termos de indisciplina e de baixo
rendimento escolar (MALDONADO, 1997, p. 11). 9
afirma que “a escola é um dos principais agentes de desenvolvimento das crianças, mas
9 SOUZA, Arlete Luiza. Interação Entre Escola e Família no Processo de Ensino e Aprendizagem da Criança, em Portal
da Educação. Disponível em: https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/medicina/interacao-
entre-escola-e-familia-no-processo-de-ensino-e-aprendizagem-da-crianca/57669.
10 ESTEVES, Jose M apud NUNES, NEUDIRAN GONÇALVES. A INFLUÊNCIA DA FAMÍLIA NA ESCOLA PARA A
CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO. 2012. Disponível em: https://www.webartigos.com/artigos/a-influencia-da-
familia-na-escola-para-a-construcao-do-conhecimento/99641
não o único.”11 É no seio familiar que se dá a maior parte do desenvolvimento da
primeira infância, e, por isso, se faz importante o fortalecimento do diálogo entre ambas
as instituições.
competências parentais para pais negligentes: Uma revisão e reflexão. Aná. Psicológica, Lisboa , v. 31, n. 3, p. 245-
268, set. 2013. Disponível em <http://www.scielo.mec.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0870-
82312013000300003&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 01 set. 2020.
14 Idem.
desinteresse pelos estudos e uma possível evasão escolar, dificuldade nas relações
sociais, isolamento e problemas psicológicos.
“De forma geral podemos dizer que toda criança que sofre violência
nos primeiros anos de vida pode ter o seu desenvolvimento cerebral
15Shaw, Daniel S., Habilidades parentais. Em: Tremblay RE, Boivin M, Peters RDeV, eds. Tremblay RE, ed. tema.
Enciclopédia sobre o Desenvolvimento na Primeira Infância [on-line]. http://www.enciclopedia-
crianca.com/sites/default/files/dossiers-complets/pt-pt/habilidades-parentais.pdf. Atualizada: Dezembro 2011.
Consultado: 01/09/2020.
16 REICHENHEIM, Michael E.; HASSELMANN, Maria Helena; MORAES, Claudia Leite. Conseqüências da violência
familiar na saúde da criança e do adolescente: contribuições para a elaboração de propostas de ação. Ciênc. saúde
coletiva, Rio de Janeiro , v. 4, n. 1, p. 109-121, 1999 . Available from
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81231999000100009&lng=en&nrm=iso>. access
on 01 Sept. 2020. https://doi.org/10.1590/S1413-81231999000100009
comprometido. Após um longo período vivenciando ou presenciando
a violência a criança terá seu sistema imunológico e nervoso afetado o
que resulta em inaptidões sociais cognitivas. A maioria das crianças
apresenta problemas sociais e baixa autoestima o que gera descuido
com o próprio corpo, e a longo prazo podem gerar alucinações, baixo
desempenho no trabalho e até gerar problemas de violência em
relacionamentos futuros.” 17
18 Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Violência intrafamiliar: orientações para prática em
serviço 1Secretaria de Políticas de Saúde. - Brasília: Ministério da Saúde, 2002.
19 Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Violência intrafamiliar: orientações para prática em
22Ibid
23 Ministério dos Direitos Humanos Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos - Disque Direitos Humanos Relatório
2017. Disponível em <https://www.gov.br/mdh/pt-br/acesso-a-informacao/ouvidoria/dados-disque-100/relatorio-
balanco-digital.pdf> acessado em 28 agosto 2020.
Fonte: Sinan
24 Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. Disque Direitos Humanos. Relatório 2019. Disponível
em: https://crianca.mppr.mp.br/arquivos/File/publi/mmfdh/disque_100_relatorio_mmfdh2019.pdf
25 CAMILO, Cláudia; GARRIDO, Margarida Vaz. Desenho e avaliação de programas de desenvolvimento de
competências parentais para pais negligentes: Uma revisão e reflexão. Aná. Psicológica, Lisboa , v. 31, n. 3, p. 245-
268, set. 2013. Disponível em <http://www.scielo.mec.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0870-
82312013000300003&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 01 set. 2020.
criança e do adolescente, tornaram a subir em 2017, com 89.049 ligações, um aumento
de aproximadamente 9,4%.26Foi um total de 61.416 casos denunciados de negligência,
seguidos de 39.561 de violência psicológica e 33.105 de violência física, violência sexual,
20.330 casos, e outras violências, 11.944.
26 Ministério dos Direitos Humanos Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos - Disque Direitos Humanos Relatório
2017. Disponível em <https://www.gov.br/mdh/pt-br/acesso-a-informacao/ouvidoria/dados-disque-100/relatorio-
balanco-digital.pdf> acessado em 28 agosto 2020.
27 Ministério dos Direitos Humanos Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos - Disque Direitos Humanos Relatório
Ainda pode-se encontrar dados referentes aos acusados e aos locais onde os
crimes acontecem. É alarmante o resultado de que as violências de origem intrafamiliar
e ocorridas na casa da vítima representa a maioria dos casos. Os crimes cometidos por
pessoas do círculo familiar, mãe, pai, familiares de segundo grau, padrasto, avó, tio e
outras relações com vínculo familiar, totalizam 79% dos casos. Os casos onde os pais são
acusados somam 58%, sendo 40% das violações cometidas pela mãe e 18% cometidas
pelo pai.
Tabela 1. Distribuição das notificações de negligência contra criança segundo local de ocorrência
por ano de notificação. Brasil, 2011 a 2018
ano da notificação
local de 201
ocorrência 1 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 Total
Local de pratica
esportiva 17 10 20 25 30 27 43 32 204
Via pública 391 657 742 905 881 980 1.214 1.290 7.060
Comércio/Serviços 145 405 343 692 870 661 752 895 4.763
Indústrias/constru
ção 2 5 13 7 8 6 11 12 64
1.37
Outros 8 1.555 1.991 2.278 2.198 2.179 3.651 4.046 19.276
Ignorado 689 1.240 1.167 1.124 1.575 1.424 3.672 3.373 14.264
Fonte: Sinan
Tabela 2. Distribuição das notificações de negligência contra criança segundo local de ocorrência
por ano de notificação. Brasil, 2011 a 2018.
ano da notificação
Fonte: Sinan
29 Vale destacar que o IBGE apresenta a categoria Mulher sem cônjuge e com filhos, mas não apresenta a categoria
Homens sem cônjuge e com filhos. Estas mães solo correspondem à 17,4% das famílias brasileiras no ano de 2009.
30Conforme Mapa de Aprendizagem 2015, desenvolvido pelo Iede, Fundação Lemann e Itaú BBA. Disponivel em:
https://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2019-09/participacao-de-pais-na-vida-escolar-melhora-
desempenho-dos-filhos
relevante fortalecer o diálogo entre os diversos atores que se relacionam com a
criança.”31
Destacamos dois estudos sobre a baixa participação dos pais na vida escolar
dos seus filhos:
de aprender de adolescentes de 15 a 17 anos / [coordenação Mário Volpi, Maria de Salete Silva e Júlia Ribeiro]. – 1.
ed. – Brasília, DF: UNICEF, 2014.
34 Disponivel em: https://www.educacao.sp.gov.br/noticias/pesquisa-inedita-revela-que-sete-em-cada-10-pais-
participam-da-vida-escolar-dos-filhos/
das famílias da rotina das mais de 5 mil escolas estaduais de São Paulo. 35
Foi constatado que:
i. quanto mais novo o aluno, maior o índice de participação dos
pais;
ii. 17% dos alunos do 7º ano disseram que os responsáveis nunca
ajudam no dever escolar;
iii. entre os estudantes do Ensino Médio a parcela que não conta
com o apoio dos pais sobe para 45,7%, quase três vezes
superior;
iv. entre os estudantes com menos de 12 anos (3º e 5º anos), 5%
ficam sem assistência da família na hora da lição;
v. a mãe foi apontada como a mais participativa nas tarefas (61%);
vi. o levantamento mostra ainda que um em cada três estudantes
conta com o apoio dos pais na hora do dever (33,9%);
vii. a parcela de alunos que indicou os irmãos como ajudantes
somou 26,8% e
viii. 60% dos pais e responsáveis buscam acompanhar as notas dos
filhos junto às unidades escolares.
2. Em outro estudo realizado em 2015 pelo Programa Internacional de
Avaliação de Estudantes (Pisa)36, reunindo os dados coletados pela
Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE),
foi constatado que:
i. No Brasil, 50,2% dos estudantes dizem que os pais têm interesse
pelas atividades escolares. A porcentagem coloca o país na 24ª
posição em um ranking de 49 países com o dado disponível. A
média dos países da OCDE é 48,07%.
ii. Os dados brasileiros apontam que há diferença entre aqueles
com maior nível socioeconômico, grupo no qual 63,2% dos
▫ 35 Os critérios utilizados no questionário foram: participação dos pais na vida escolar baseada em
participação de reunião com escola, acompanhamento do boletim bimestral ou das tarefas de casa
36 Último exame internacional com dados disponíveis, realizado em 2015, que avalia estudantes de 15 anos de
▫ Das 50 milhões de pessoas de 14 a 29 anos do país, 20,2% (ou 10,1 milhões) não
completaram alguma das etapas da educação básica, seja por terem
abandonado a escola, seja por nunca a terem frequentado. Desse total, 71,7%
eram pretos ou pardos.
▫ Os resultados mostraram ainda que a passagem do ensino fundamental para o
médio acentua o abandono escolar, uma vez que aos 15 anos o percentual de
jovens quase dobra em relação à faixa etária anterior, passando de 8,1%, aos 14
37https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/28285-pnad-
educacao-2019-mais-da-metade-das-pessoas-de-25-anos-ou-mais-nao-completaram-o-ensino-
medio#:~:text=Entre%20os%20principais%20motivos%20para,escola%20ou%20creche%20em%202019.
anos, para 14,1%, aos 15 anos. Os maiores percentuais, porém, se deram a partir
dos 16 anos, chegando a 18,0% aos 19 anos ou mais.
▫ Entre os principais motivos para a evasão escolar, os mais apontados foram a
necessidade de trabalhar (39,1%) e a falta de interesse (29,2%). Entre as
mulheres, destaca-se ainda gravidez (23,8%) e afazeres domésticos (11,5%).
▫ O atraso ou abandono escolar atingia 12,5% dos adolescentes de 11 a 14 anos e
28,6% das pessoas de 15 a 17 anos.
▫ Entre os jovens de 18 a 24 anos, quase 75% estavam atrasados ou abandonaram
os estudos, sendo que 11,0% estavam atrasados e 63,5% não frequentavam
escola e não tinham concluído o ensino obrigatório.
38Menezes TT, Melo VJ. O pediatra e a percepçao dos transtornos mentais na infância e adolescência. Adolesc
Saude. 2010;7(3):38-46
39 MARINHO, M. L.apud MONDIN, Elza Maria Canhetti. CONTEXTO E COMPORTAMENTO: DEFININDO AS
Por outro lado, vários autores43 mostraram que pais que procuram
desenvolver habilidades sociais como estratégias educacionais, evitam que seus filhos
apresentem comportamentos antissociais.44
41 GOMIDE, Paula Inez Cunha et al . Correlação entre práticas educativas, depressão, estresse e habilidades sociais.
Psico-USF (Impr.), Itatiba , v. 10, n. 2, p. 169-178, Dec. 2005 . Available from
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-82712005000200008&lng=en&nrm=iso>. access
on 02 Sept. 2020. https://doi.org/10.1590/S1413-82712005000200008.
42 Eisenberg, N., Fabes, R., Carlo, G., Peer, A. L., Swintzer, G., Karbons, M. & Troyer, D. (1993). The relations of
empathy-related emotions and maternal practices to children's comforting behavior. Journal of Experimental Child
Development, 55, 131-150.
43Gelfand, D. M., Teti, D. M., Messinger, D. S. & Isabella, R. (1995). Maternal depression and the quality of early
attachment: An examination of infants, preschoolers, and their mothers. Developmental Psychology, 31(3), 364-376.
44GOMIDE, Paula Inez Cunha et al. Correlação entre práticas educativas, depressão, estresse e habilidades sociais.
PsicoUSF, Itatiba , v. 10, n. 2, p. 169-178, dez. 2005. Disponível em
<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-82712005000200008&lng=pt&nrm=iso>.
acessos em 28 ago. 2020.
Neste tema, discorre Kaloustian (1988, p.22):
45 TANNER, Claudia. A tale of two toddler brain scans: One shows the shocking impact caused by abuse and the
other reveals the difference love can make - but can you tell which is which? 2017. Disponível em:
https://www.dailymail.co.uk/health/article-5043215/Brain-scans-toddlers-reveal-impact-childhood-neglect.html
46 OECD (2011), Doing Better for Families, OECD Publishing, Paris,
http://dx.doi.org/10.1787/9789264098732-en.
como voluntários na escola, são mais propensos a se sair bem na escola, permanecer na
escola e apresentar menos problemas comportamentais do que as crianças cujos pais
não estão envolvidos.
Uma análise em 2005 realizada pela instituição Chicago Child Parent Center
– um programa de educação precoce com um componente de apoio aos pais – examinou
os fatores responsáveis pelos efeitos significativos do programa no longo prazo com
relação ao aumento das taxas de conclusão escolar e na redução das taxas de detenção
juvenil. Os autores realizaram análises e comprovaram que atitudes e expectativas
parentais, ao lado de maior participação na educação das crianças desde o começo do
programa, levam a mudanças sustentadas no ambiente familiar, que dão aos pais
melhores condições de apoiar o desempenho escolar e as normas comportamentais, o
que, por sua vez, tem efeitos ao longo prazo sobre os comportamentos dos
estudantes.48
47 Adema, W., M. Huerta, A. Panzera, O. Thévenon, and M. Pearson. 2009. “The OECD Family
Database: Developing a cross-national tool for assessing family policies and outcomes,”
Child Indicators Research 2(4): 437–460.
48 Arthur J. Reynolds, Success in Early Intervention: The Chicago Child-Parent Centers (Lincoln, NE.: 17 University of
Nebraska Press, 2000); and Arthur J. Reynolds and Dylan L. Robertson, “School-Based Early Intervention and Later
Child Maltreatment in the Chicago Longitudinal Study,” Child Development 74, no. 1 (February 2005): 3–26.
observou-se, por exemplo, menos agressivo física e verbalmente, mais adequado e
menos destrutivo.49
49McMahon RJ. Intervenções de capacitação de pais de crianças em idade pré-escolar. Em: Tremblay RE, Boivin M,
Peters RDeV, eds. Tremblay RE, ed. tema. Enciclopédia sobre o Desenvolvimento na Primeira Infância [on-line].
http://www.enciclopedia-crianca.com/habilidades-parentais/segundo-especialistas/intervencoes-de-capacitacao-
de-pais-de-criancas-em-idade. Publicado: Maio 2006 (Inglês). Consultado: 25/08/2020.
50GOODSON BD. Programas de apoio aos pais e resultados para a criança. Em: Tremblay RE, Boivin M, Peters RDeV,
eds. Tremblay RE, ed. tema. Enciclopédia sobre o Desenvolvimento na Primeira Infância [on-line].
http://www.enciclopedia-crianca.com/habilidades-parentais/segundo-
especialistas/programas-de-apoio-aos-pais-e-resultados-para-crianca. Publicado: Junho 2005 (Inglês).
Consultado: 25/08/2020.
51 EDWARDS, C.; GANDINI, L.; FORMAN. Abordagem de ReggioEmilia. Porto Alegre: Artmed, 1999.
meio de educação de valores no seio da família e no fortalecimento dos vínculos
familiares.52
52MATA, Natália Teixeira; SILVEIRA, Liane Maria Braga da; DESLANDES, Suely Ferreira. Família e negligência: uma
análise do conceito de negligência na infância, 2017. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/csc/v22n9/1413-
8123-csc-22-09-2881.pdf
53Conselho Municipal Dos Direitos da Criança e do Adolescente. Plano de Ação (2019-2029). São Roque. 2019.
Disponível em: http://saoroque.sp.gov.br/arquivos/plano_de_aCAo_municipal_12032926.pdf
exclusivas nos campos educacionais ou de assistência social. Nesse
sentido, ações que ajudem as famílias a realizarem suas melhores
práticas e consolidarem estilos participativos contribuem para o
desenvolvimento integral das crianças e, por consequência, da
sociedade. De modo geral, as famílias devem contar com ações
públicas específicas que reconheçam o importante papel que têm
como rede de cuidado e afeto. Mais importante ainda é o
reconhecimento de que as práticas parentais não devem ser deixadas
como elemento de discrição exclusiva dos pais e cuidadores, mas que
esses podem ser informados e orientados a desenvolver ações para as
quais existem evidências, como apresentadas acima, que promovem o
desenvolvimento emocional, psicológico e intelectual das crianças, em
especial na primeira infância.” 54
Por este motivo, faz-se necessário que o Governo Federal oferte ações de
sensibilização e orientação de pais para o desempenho das funções familiares e das
habilidades parentais e favoreça, em consequência, o envolvimento da família na escola,
fortalecendo essas duas frentes de educação. O investimento nessa fase é estratégico
para o país.
Corroborando com tal entendimento, o Pacto San José da Costa Rica prevê
em diversos dispositivos a proteção da família e o dever dos pais para com a educação
de seus filhos:
55 https://presrepublica.jusbrasil.com.br/legislacao/109224/lei-de-diretrizes-e-bases-lei-9394-96#art-12
Da mesma forma, a Base Nacional Comum Curricular – BNCC enfatiza que
“nessa direção, e para potencializar as aprendizagens e o desenvolvimento das crianças,
a prática do diálogo e o compartilhamento de responsabilidades entre a instituição de
Educação Infantil e a família são essenciais.”
57WEBER, L. N. D., Selig, G. A.; BERNARDI, M. G. & Salvador, A. P. V. (2006). Continuidade dos estilos parentais
através das gerações-transmissão intergeracionais de estilos parentais. Paidéia, 16(35),407-414.
58 FONSECA, Patrícia Nunes da et al . Hábitos de estudo e estilos parentais: estudo correlacional. Psicol. Esc. Educ.,
reflexões sobre uma possível relação à luz de abordagens interdisciplinares. 2020. Disponível em:
https://jus.com.br/artigos/79709/desestruturacao-familiar-e-criminalidade-juvenil/3
saudáveis emocionalmente, famílias fortalecidas e uma sociedade mais íntegra. Quanto
mais cedo se investir no desenvolvimento da criança maior será o retorno para ela
própria, para sua família e para a sociedade.
61BRASIL. Secretaria Especial de Direitos Humanos. Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do Direito de
Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária. 2006. Disponível em:
http://www.dhnet.org.br/dados/pp/a_pdfdht/plano_nac_convivencia_familiar.pdf
tenham centralidade nas famílias asseguram o direito de crianças e adolescentes a uma
convivência familiar e comunitária positiva.62
62 MACANA, E; COMIM, F. O papel das práticas e estilos parentais no desenvolvimento da primeira infância, In:
PLUCIENNIK, G; LAZZARI, C.; CHICARO, M. (org.) Fundamentos da Família como promotora do desenvolvimento
infantil: parentalidade em foco. São Paulo: Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, 2015.
63 UNICEF (2015). A Systematic Review of Parenting Programmes for Young Children. New York, Author.
Prevenção de Problemas de Desenvolvimento e Comportamento da Criança
(LAPREDES), da Universidade de São Paulo, em Ribeirão Preto, com a American
Psychological Association – APA no sentido de desenvolver estudos voltados
para a validação do ACT para a realidade brasileira (Silva, Stern & Anderson,
2002).
65Boletim do MPGO. Censo Escolar registra queda de 4% em matrículas do ensino médio nas escolas públicas. 2019.
Disponível em: http://www.mpgo.mp.br/boletimdompgo/2020/02-
fev/paginas/infancia_juventude_educacao/noticias/censo-escolar-registra-queda-de-4percent-em-matriculas-do-
ensino-medio-nas-escolas-
publicas.html#:~:text=Em%202019%20foram%202.432.216,Minist%C3%A9rio%20da%20Educa%C3%A7%C3%A3o%
20(MEC).
Dessa forma, não haverá processo de seleção e todas as famílias das escolas
que aderirem ao Projeto serão convidadas. Será feita apenas a inscrição para fins de
avaliação e acompanhamento das famílias interessadas e participantes do Projeto.
Não se aplica.
Não haverá.
4.1.3. Municípios
Não se aplica.
7. GESTÃO DE RISCOS
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Adema, W., M. Huerta, A. Panzera, O. Thévenon, and M. Pearson. 2009. “The OECD
Family Database: Developing a cross-national tool for assessing family policies and
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ou mais não completaram o ensino médio. Disponível em:
https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-
noticias/releases/28285-pnad-educacao-2019-mais-da-metade-das-pessoas-de-25-
anos-ou-mais-nao-completaram-o-ensino-
medio#:~:text=Entre%20os%20principais%20motivos%20para,escola%20ou%20creche
%20em%202019.
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Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) - 10 desafios do ensino médio no
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[coordenação Mário Volpi, Maria de Salete Silva e Júlia Ribeiro]. – 1. ed. – Brasília, DF:
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ESTUDO DE CASO:
Resumo
Principais Resultados
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on 02 Sept. 2020. https://doi.org/10.1590/S1413-82712005000200008.
O estudo, realizado em 2005 por pesquisadores da Universidade de São
Paulo (USP), selecionou em seu modelo teórico sete práticas educativas que comporiam
o Estilo Parental, sendo cinco relacionadas ao desenvolvimento de comportamentos
antissociais e duas favoráveis ao desenvolvimento de comportamentos pró-sociais. O
abuso físico, a punição inconsistente, a disciplina relaxada, a monitoria negativa e a
negligência são consideradas estratégias educacionais negativas.
O estudo sugere que a negligência ocorre quando os pais não estão atentos
às necessidades de seus filhos, ausentam-se das responsabilidades, omitem-se no
auxílio aos filhos, ou simplesmente quando há interação familiar sem afeto, sem amor.
Estresse
O estresse, nos dias atuais, tem afetado grande parte da população, estando
fortemente presente na vida moderna. Malagris e Castro (2000) conceituam estresse
como uma reação do organismo decorrente de alterações psicofisiológicas que
acontecem quando uma pessoa enfrenta situações que podem irritá-la, amedrontá-la,
excitá-la, confundi-la ou mesmo proporcionar intensa felicidade. Sendo assim, qualquer
evento que favoreça uma quebra do equilíbrio do organismo exigindo adaptação pode
ser fonte de estresse. Estes estressores podem ser externos e internos. Os externos são
os acontecimentos que ocorrem na vida das pessoas e os internos são as características
individuais adquiridas pelo sujeito em sua vida, a saber, padrão comportamental,
crenças, capacidade de enfrentamento, sentimentos, cognições, habilidades sociais do
sujeito.
Habilidades sociais
Método
Participantes
A amostra foi composta por oito famílias (pai, mãe e filhos), que foram
selecionadas a partir do IEP aplicado nos filhos, sendo quatro com Índice de Estilo
Parental Negativo (IEP entre -8 e -34) e quatro com Índice de Estilo Parental Positivo (IEP
entre +7 e +15). Os adolescentes, quatro meninos e quatro meninas, tinham idade
variando entre 14 e 17 anos, média de 14 anos, e todos frequentavam a 8a série do
Ensino Fundamental, sendo metade de uma escola pública e a outra metade de uma
escola particular. A idade dos pais variava de 36 a 63 anos, média de 48 anos, e das
mães, de 38 a 52 anos, média de 45 anos.
Instrumentos
Resultados
A avaliação geral indicou que a maioria dos membros das famílias com IEP
positivo obteve IHS elevado (87,5%), ausência total de depressão e baixa incidência de
estresse (25% de seus membros). Por outro lado, entre os participantes das famílias com
IEP negativo, 62,5% apresentaram repertório insuficiente em habilidades sociais, todos
os membros obtiveram escores indicativos de estresse e 62,5% deles, escores
indicativos de depressão.
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