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CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO

TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS

INTRODUÇÃO À INFORMÁTICA

Prof. Paulo Henrique Cruz Pereira

Varginha – Minas Gerais - 2007


SUMÁRIO

I. História dos Computadores..................................................................................................... 1


O que é computador?.............................................................................................................. 1
O início .................................................................................................................................... 1
2000 a.C. - O Ábaco ............................................................................................................... 1
1622 d.C. - A régua de cálculo............................................................................................... 1
1642 - A máquina de Pascal................................................................................................... 2
1672 - A Calculadora de Leibntz........................................................................................... 2
1822 - A Máquina que "ficou no papel"................................................................................ 3
1801 - O Tear Programável.................................................................................................... 3
1847 - A teoria de Boole ........................................................................................................ 4
1847 - A teoria de Boole ........................................................................................................ 4
1890 - Hollerith....................................................................................................................... 4
1948 - Teoria da Informação.................................................................................................. 5
As cinco gerações ................................................................................................................... 5
1ª Geração: tecnologia de válvulas (1940 - 1955)............................................................ 6
2ª Geração: a utilização do transistor (1955-1965) .......................................................... 8
3ª Geração: os circuitos integrados (1965-1980).............................................................. 9
4ª Geração: circuitos de larga escala (1980-1990) ........................................................... 9
5ª Geração: Ultra Large Scale Integration (1990 - hoje)................................................ 10
II. Hardware de Computadores ................................................................................................ 11
Processador............................................................................................................................ 11
Os fabricantes de processadores .......................................................................................... 11
Velocidade do processador................................................................................................... 12
Caches L1 e L2 ..................................................................................................................... 12
BIT E BYTE.......................................................................................................................... 13
Memória ................................................................................................................................ 13
ROM .................................................................................................................................. 13
RAM .................................................................................................................................. 14
Arquiteturas CISC e RISC ............................................................................................... 15
III. Dispositivos Periféricos...................................................................................................... 20

ii
Cooler .................................................................................................................................... 20
Placa mãe............................................................................................................................... 20
Disco rígido........................................................................................................................... 21
Capacidade de um disco rígido........................................................................................ 21
Estrutura interna de um disco rígido ............................................................................... 21
Placa de vídeo ....................................................................................................................... 22
Modem................................................................................................................................... 22
Drive de Disquetes(Floppy Disk - FD)................................................................................ 23
Drive de CD-ROM e DVD-ROM........................................................................................ 23
Placa de som.......................................................................................................................... 24
Placa de rede.......................................................................................................................... 24
Gabinete................................................................................................................................. 24
Padrões AT e ATX ............................................................................................................... 25
Interfaces ............................................................................................................................... 25
Teclado .................................................................................................................................. 26
Conectores DIN e PS/2......................................................................................................... 26
Mouse .................................................................................................................................... 26
Conectores DB9 e PS/2 ........................................................................................................ 27
Impressora ............................................................................................................................. 27
Scanner .................................................................................................................................. 28
ZIP Drive............................................................................................................................... 28
Monitores............................................................................................................................... 29
Estabilizador de voltagem e no-break ................................................................................. 29
IV. Sistemas Operacionais Gráficos ........................................................................................ 30
Explorando a Área de Trabalho do Windows..................................................................... 30
O Menu Iniciar ...................................................................................................................... 31
Trabalhando com o Windows .............................................................................................. 32
Obtendo Ajuda ...................................................................................................................... 33
Explorando Arquivos e Pastas ............................................................................................. 34
Localizar ................................................................................................................................ 35
Gerenciando Janelas Abertas ............................................................................................... 36

iii
Conectando-se à Internet ...................................................................................................... 37
Explorando o Active Desktop .............................................................................................. 38
Ferramentas Administrativas Básicas.................................................................................. 39
Backup............................................................................................................................... 39
Limpeza ............................................................................................................................. 39
Segurança .......................................................................................................................... 39
Usuário administrador e convencional............................................................................ 40
Compartilhando Recursos ................................................................................................ 41
V. Softwares Básicos ................................................................................................................ 42
Introdução.............................................................................................................................. 42
Editor de Imagem.................................................................................................................. 42
Desenhar uma Linha Reta ................................................................................................ 42
Preencher uma Área com Cor .......................................................................................... 42
Definir uma Imagem do Paint como Plano de Fundo da Área de Trabalho ................. 42
Exibir Linhas de Grade para Fazer Ajustes Finos com Cor........................................... 43
Trabalhar com Imagens de um Scanner ou de uma Câmera Digital ............................. 43
Editor de Textos.................................................................................................................... 43
Criar um Novo Documento.............................................................................................. 43
Abrir um Documento........................................................................................................ 43
Salvar Alterações em um Documento ............................................................................. 44
Imprimir um Documento do WordPad............................................................................ 44
Internet................................................................................................................................... 44
Provedor de Serviços de Internet (ISP, Internet Service Provider) ............................... 44
Rede Local (LAN, Local Área Network)........................................................................ 44
Rede Digital de Serviços Integrados (ISDN, Integrated Services Digital Network).... 44
Linha de Usuário Digital Assimétrica (ADSL, Asymmetric Digital Subscribe Line). 44
Modem de Cabo................................................................................................................ 44
E-Mail................................................................................................................................ 45
HD-Virtual ........................................................................................................................ 45
Anti-Vírus ......................................................................................................................... 45
VI. Editor de Textos.................................................................................................................. 46

iv
Introdução.............................................................................................................................. 46
Inserir Texto .......................................................................................................................... 46
Salvar Documento................................................................................................................. 47
Fechar Documento................................................................................................................ 47
Iniciar Novo Documento ...................................................................................................... 47
Abrir Documento .................................................................................................................. 48
Selecionar Texto ................................................................................................................... 49
Recortar, Copiar e Colar Texto............................................................................................ 49
Desfazer e Refazer Alterações ............................................................................................. 49
Localizar Texto ..................................................................................................................... 49
Ortogafia e Gramática .......................................................................................................... 50
Dicionário de Sinônimos ...................................................................................................... 50
Negrito, Itálico e Sublinhado ............................................................................................... 51
Fonte, Tamanho e Cor .......................................................................................................... 51
Alterar Fonte ..................................................................................................................... 51
Alterar Tamanho............................................................................................................... 51
Alterar Cor ........................................................................................................................ 51
Realçar o Texto ..................................................................................................................... 51
Bordas.................................................................................................................................... 52
Números e Marcadores......................................................................................................... 52
Numeração ........................................................................................................................ 52
Marcadores........................................................................................................................ 52
Símbolos ................................................................................................................................ 53
Alinhamentos ........................................................................................................................ 53
Recuar Parágrafos ................................................................................................................. 53
Tabulação .............................................................................................................................. 53
Espaçamento da Linha.......................................................................................................... 54
Quebra de Página .................................................................................................................. 54
Inserir Figuras ....................................................................................................................... 54
Colunas .................................................................................................................................. 55
Números de Páginas ............................................................................................................. 55

v
Cabeçalho e Rodapé ............................................................................................................. 55
Comentários .......................................................................................................................... 55
Imprimir um Documento...................................................................................................... 56
Tabela .................................................................................................................................... 57
Criando Cartas Modelo, Envelopes e Etiquetas.................................................................. 57
Páginas WEB ........................................................................................................................ 59
Hyperlinks ......................................................................................................................... 60
VII. Planilha Eletrônica ............................................................................................................ 61
Introdução.............................................................................................................................. 61
Iniciando o Excel .................................................................................................................. 61
Abrindo o Excel................................................................................................................ 61
Encerrando o Excel........................................................................................................... 61
A tela do Excel...................................................................................................................... 62
Partes da tela do Excel.......................................................................................................... 62
Barra de fórmulas ............................................................................................................. 62
Exibindo e Ocultando a Barra de Fórmulas .................................................................... 62
Barra de status................................................................................................................... 63
Observações importantes sobre a cópia de fórmulas.......................................................... 63
Referências........................................................................................................................ 63
Escrevendo fórmulas usando o assistente de função...................................................... 65
Fazendo Gráficos dos Dados................................................................................................ 65
Criando gráficos................................................................................................................ 65
Criando Mapas no Excel ...................................................................................................... 67
Trabalhando com Fórmulas.................................................................................................. 69
Fórmula da SOMA ........................................................................................................... 69
Fórmula da SUBTRAÇÃO .............................................................................................. 71
Fórmula da MULTIPLICAÇÃO ..................................................................................... 71
Fórmula da DIVISÃO ...................................................................................................... 71
Fórmula da PORCENTAGEM ........................................................................................ 71
Fórmula do MÁXIMO ..................................................................................................... 72
Fórmula do MÍNIMO....................................................................................................... 72

vi
Fórmula da MÉDIA.......................................................................................................... 73
Fórmula da DATA............................................................................................................ 73
Fórmula da CONDIÇÃO SE............................................................................................ 73
Fórmula da CONDIÇÃO SE e E ..................................................................................... 75
Fórmula da CONDIÇÃO SE e OU.................................................................................. 76
Fórmula do CONTAR.VAZIO ........................................................................................ 76
Fórmula do SOMASE ...................................................................................................... 77
Fórmula do PROCV ......................................................................................................... 77
Fórmula do SE VAZIO .................................................................................................... 78
Referências Bibliográficas........................................................................................................ 80

vii
I. História dos Computadores

O que é computador?

Segundo o dicionário Houaiss, tem duas definições para computador:

1. O que computa; calculador, calculista.

2. Máquina destinada ao processamento de dados; dispositivo capaz de obedecer a instruções que


visam produzir certas transformações nos dados,com o objetivo de alcançar um fim determinado.

O início

Vamos inicialmente pegar a primeira definição. É sabido que os humanos sempre tiveram a
necessidade de calcular, seja para dividir os animais em grupos, definir os limites de suas terras ou
repartir a comida. Usou-se os dedos, fez-se marcas na areia ou nas pedras, mas em um
determinado momento esse tipo de técnica já não era mais suficiente para cálculos mais
complexos.

2000 a.C. - O Ábaco

Há cerca de quatro mil anos (2000 a.C.), povos primitivos desenvolveram sistemas de
cálculo e numeração mais poderosos do que os até então existentes, mas sem usar nenhum
"aparelho" para isso. Por volta de quinhentos anos mais tarde, surgia o primeiro instrumento capaz
de calcular com precisão e rapidez. Composto de varetas (pedaços de madeira dispostos
paralelamente) e pequenas bolas, nascia o primeiro modelo de Ábaco conhecido.
Todavia, somente muito tempo depois surgia um modelo mais evoluído e que é usado até
hoje no oriente: o ábaco chinês. Existem diversos modelos de ábaco, como o russo ou o japonês,
mas a versão chinesa tornou-se a mais conhecida mundialmente. O ábaco mostrou-se tão eficiente
e simples de usar que nada melhor que ele surgiu até o século XVII.

Fig. 1: Ábaco

1622 d.C. - A régua de cálculo

Por volta do século XVII, pensadores do mundo todo se empenhavam em desenvolver


sistemas cada vez mais complexos e eficientes de calcular. Um dos métodos mais eficazes
descobertos na época foi criado pelo escocês John Napier, que introduziu à comunidade científica
o cálculo logarítmico em 1614. A própria palavras logaritmo foi escrita pela primeira vez por Napier
a partir do grego "logos" (que significa razão) e "aritmos" (que quer dizer números). A junção das
duas, em português, seria algo como "razão dos números". Os cálculos e tabelas criadas por

1
Napier após exaustivas horas de cálculo foram usados por William Oughtred por volta de 1620
para desenvolver a régua de cálculo.

Fig. 2: Régua de Cálculo

1642 - A máquina de Pascal

O próximo passo no desenvolvimento de máquinas de calcular foi a invenção da primeira


"engenhoca" capaz de somar ou diminuir números muito rapidamente. A Pascalina, como foi
apelidada a primeira calculadora mecânica, foi criada quando Pascal tinha apenas dezoito anos. O
modelo desenvolvido pelo jovem inventor consistia em uma caixa contendo rodas dentadas e
engrenagens, que conforme se encaixavam, produziam os cálculos visados. O operador girava as
rodas dentadas de modo que os números a serem somadao ficassem expostos no mostrador.
Cada casa decimal era representada por uma roda diferente, isto é, uma era a unidade, outra a
dezena, a seguinte a centena e assim por diante. Comercialmente, a Pascalina foi um fracasso
pois não foram produzidas mais de cinqüenta unidades e seu preço era excessivamente alto.

Fig. 3: Máquina de Pascal

1672 - A Calculadora de Leibntz

A Máquina de Pascal era boa, mas as operações mais complicadas e trabalhosas


(multiplicação e divisão) ficavam de fora de seu círculo operacional. Como uma evolução da
Pascalina, o alemão Gottfried Leibnitz, na ânsia de agilizar os intermináveis cálculos astronômicos
(conhecidos por ele durante uma visita, em Paris, ao astrônomo Christian Huygens), se empenhou
em aprimorar o modelo de Pascal. No ano seguinte à visita, Leibniz finalizava sua calculadora
mecânica capaz de fazer facilmente cálculos envolvendo as quatro operações fundamentais e
ainda extrair a raiz quadrada. O modelo era muito parecido com o de Pascal, mas com
componentes extras que agilizavam os cálculos e se moviam dentro da máquina, otimizando os
cálculos repetitivos.

2
Fig. 4: Calculadora de Leibntz

1822 - A Máquina que "ficou no papel"

Charles Babbage era um matemático inglês que sempre buscou a precisão matemática até
os limites da perfeição. Numa publicação científica do ano de 1822, Babbage escreveu sobre uma
novíssima máquina capaz de calcular e imprimir longas tabelas científicas. A máquina que
construiu, portanto, se empenhava em calcular funções (logarítmicas, trigonométricas, etc) sem o
auxílio de um operador. Esse modelo ficou conhecido como Máquina de Diferenças. Após vários
anos de trabalho, Babbage não conseguiu construir a máquina que ambicionava, ficando o protótipo
muito abaixo do esperado pelo matemático. Babbage ainda construiu a menos conhecida Máquina
Analítica.

Fig. 5: Máquina de Diferenças (Babbage)

1801 - O Tear Programável

Em 1801, Joseph Marie Jacquard desenvolveu uma maneira rápida e eficiente de


padronizar os desenhos nos tecidos de sua fábrica. Ele introduziu nos teares um sistema de
cartões perfurados que representavam justamente os desenhos pretendidos. Jacquard ficou tão
satisfeito com os resultados obtidos que se viu tentado a despedir vários funcionários logo depois
da implementação do sistema - coisa que fez tempos depois.

3
Fig. 6: Tear Programável

1847 - A teoria de Boole

Por mais estranho que possa parecer, uma das maiores revoluções para o "mundo dos
cálculos", não foi nenhuma máquina milagrosa ou a evolução das já existentes - mas sim uma
teoria. A publicação de dois livros, A Análise Matemática da Lógica e Uma Investigação das Leis
do Pensamento, em 1847 e 1854 respectivamente, deram a George Boole o título de inventor da
lógica matemática. Os dois livros formam a base da atual Ciência da Computação e da Cibernética.
O que Boole propôs era que qualquer coisa (sejam números, letras ou mesmo objetos) poderia ser
representado por símbolos e regras. Ele também introduziu o conceito dos códigos binários, ou
seja, apenas dois tipos de entidades - sim ou não, verdadeiro ou falso, um ou zero, ligado ou
desligado, passa corrente ou não passa corrente, em cima ou embaixo, etc. Boole achava que
eliminando elementos subjetivos e mantendo restritas as opções, o sistema se manteria menos
suscetível a falhas.

1847 - A teoria de Boole

Por mais estranho que possa parecer, uma das maiores revoluções para o "mundo dos
cálculos", não foi nenhuma máquina milagrosa ou a evolução das já existentes - mas sim uma
teoria. A publicação de dois livros, A Análise Matemática da Lógica e Uma Investigação das Leis
do Pensamento, em 1847 e 1854 respectivamente, deram a George Boole o título de inventor da
lógica matemática. Os dois livros formam a base da atual Ciência da Computação e da Cibernética.
O que Boole propôs era que qualquer coisa (sejam números, letras ou mesmo objetos) poderia ser
representado por símbolos e regras. Ele também introduziu o conceito dos códigos binários, ou
seja, apenas dois tipos de entidades - sim ou não, verdadeiro ou falso, um ou zero, ligado ou
desligado, passa corrente ou não passa corrente, em cima ou embaixo, etc. Boole achava que
eliminando elementos subjetivos e mantendo restritas as opções, o sistema se manteria menos
suscetível a falhas.

1890 - Hollerith

Visando acelerar o imenso trabalho dispensado ao censo nos Estados Unidos, Hermann
Hollerith, desenvolveu um equipamento que usava os mesmos cartões perfurados idealizados por
Jacquard. Incentivado por John Shaw Billings (seu futuro sogro e funcionário do governo
americano, que havia dito a ele que o sistema de tabulação usado no censo poderia ser feito

4
usando cartões perfurados), Hollerith aperfeiçoou o modelo predecessor: o tear programável. A
máquina de Hollerith venceu várias outras num concurso realizado no mesmo ano que foi
construída e ganhou a concorrência, ficando responsável pelo censo americano.
Desta vez, cada cartão perfurado era dividido em zonas correspondentes ao sexo, idade,
moradia, data de nascimento, raça, nacionalidade e demais dados interessantes à um censo.
Depois de perfurados no lugar correspondente a determinada característica da pessoa, o cartão
era levado até a máquina propriamente dita. Os cartões eram então pressionados por dezenas de
pinos que procuravam passar pelos buracos do cartão, sendo que os pinos que atravessavam
eram somente aqueles dos lugares previamente perfurados. Uma vez transpassado o cartão, os
pinos mergulhavam em um recipiente de mercúrio, fechando um circuito e indicando sua posição.
Esse sistema trabalhou de forma tão veloz que os resultados do censo saíram em um terço do
tempo gasto usando métodos antigos.
O sucesso de Hollerith foi tanto que ele fundou, em 1896, a Tabulation Machine Company,
empresa especializada em operar e fabricar as máquinas. A TMC veio a fundir-se com mais duas
empresas formando a Computing Tabulation Recording Company. A mesma CTRC, anos depois
da morte de Hollerith, mudava de nome nascia a mundialmente famosa IBM - Internacional
Business Machine.

Fig. 7: Máquina de Hollerith

1948 - Teoria da Informação

Inspirado na lógica booleana de 1847, Claude Shannon, um estudante do MIT (Instituto de


Tecnologia de Massachusetts), estudava meios mais simples que não fossem através de grandes
e complicadas engrenagens de calcular. Ele percebeu quão semelhante era o princípio booleano
de números binários com um circuito elétrico - e que esse circuito poderia ser usado em um
computador. Prosseguindo em seus estudos e experiências sobre códigos binários, o estudante
publicou em sua tese de mestrado as conclusões que havia chegado. A sua teoria foi tão bem
recebida que dentro de meses já estava sendo adaptada aos sistema telefônicos americanos.
Shannon foi o responsável pela expansão do conceito de numeração binário e introduzindo nos
meios acadêmicos o bit como é conhecido atualmente: binary digit..

As cinco gerações

A partir do momento que surgiram os primeiros computadores na acepção popular da


palavra, divide-se a história dos computadores em cinco gerações distintas. O pulo para a geração
seguinte se dá com o advento de um nova tecnologia que possibilita grandes avanços do poder de
cálculo ou descobertas que modificam a base de um computador. Os computadores da primeira
geração serão analisados em separado, visto que cada novo modelo apresentava diferenças

5
substanciais. Da segunda geração em diante, serão analisadas características gerais dos
computadores, já que eles eram muitos e observá-los em separado renderia várias páginas.
Embora existam diferenças e discordâncias quanto as datas das gerações de computadores, será
usada aqui aquela mais amplamente aceita.

1ª Geração: tecnologia de válvulas (1940 - 1955)

1943 - Mark I
Numa parceria da IBM com a marinha Norte-Americana, o Mark I era totalmente
eletromecânico: ele tinha cerca de 17 metros de comprimento por 2 metros e meio de altura e uma
massa de cerca de 5 toneladas. O barulho do computador em funcionamento, segundo relatos da
época, se assemelhava a varias pessoas tricotando dentro de uma sala. Mark I continha nada
menos que 750.000 partes unidas por aproximadamente 80 km de fios. Ele foi o primeiro
computador totalmente automático a ser usado para fins bélicos.

Fig. 8: Mark I

1945 - ENIAC
A segunda Grande Guerra estava no seu auge e a demanda por computadores cada vez
mais rápidos vinha crescendo. Os britânicos criavam a menos famosa Colossus para decifrar os
códigos nazistas e os americanos apresentavam o ENIAC (Eletronic Numerical Integrator and
Calculator). O modelo utilizava válvulas eletrônicas e os números eram manipulados na forma
decimal. Apesar da alta velocidade para a época, era extremamente difícil mudar as instruções
contidas dentro do computador, já que a programação era feita por meio de válvulas e fios que
eram trocados de posição de acordo com o que se desejava. A demora ainda era maior porque o
computador utilizava o sistema decimal.

Fig. 9: ENIAC

1949 - O sucessor do ENIAC


O EDVAC (Electronic Discrete Variable Computer), apesar de ser mais moderno, não
diminuiu de tamanho e ocupava 100% do espaço que o ENIAC ocupava. Todavia, ele era dotado
de cem vezes mais memória interna que o ENIAC - um grande salto para a época. As instruções já

6
não eram passadas ao computador por meios de fios ou válvulas: elas ficavam em um dispositivo
eletrônico denominado linha de retardo. Esse dispositivo era um tubo contendo vários cristais que
refletiam pulsos eletrônicos para frente e para trás muito lentamente. Um outro grande avanço do
EDVAC foi o abandono do modelo decimal e a utilização dos códigos binários, reduzindo
drasticamente o número de válvulas. Seus criadores, Mauchly e Eckert, começaram a trabalhar
neste modelo logo após o lançamento do ENIAC.

Fig. 10: EDVAC

1951 - UNIVAC I
Baseado na revolucionária teoria de Von Neumann (pensada por ele a partir do
funcionamento do EDVAC), o UNIVAC I (Universal Automatic Computer) era bem menor que seus
predecessores. Tinha "apenas" vinte metros quadrados e uma massa de cerca de cinco toneladas.
O computador recebia as instruções de cartões magnéticos e não mais de cartões perfurados.
Foram construídas nos anos seguintes máquinas muito semelhantes, como o MANIAC-II
(Mathematical Analyser Numerator, Integrator and Computer), MANIAC-II e o UNICAC-II. Foram
produzidas quinze unidades do UNIVAC I e ele foi o primeiro computador comercial da história.

Fig. 11: UNIVAC-I

1954 - IBM 650


O computador IBM 650 foi disponibilizado publicamente nos USA pela IBM em Dezembro
de 1954. Media 1,5 m X 0,9 m X 1,8 m e tinha uma massa de 892 Kg. O IBM 650 era indicado para
resolver problemas comerciais e científicos. A empresa projetou a venda de 50 exemplares do
computador (mais do que todos os computadores do mundo juntos) - o que foi considerado um
exagero. Apesar do pessimismo, em 1958, duas mil unidades do IBM 650 estavam espalhadas
pelo mundo. O IBM 650 era capaz de fazer em um segundo 1.300 somas e 100 multiplicações de
números de dez dígitos.

7
Fig. 12: IBM-650

2ª Geração: a utilização do transistor (1955-1965)

Em 1952 surgiu um novo componente que apresentava inúmeras vantagens em relação às


antigas válvulas: ele tinha características como menor aquecimento, maior poder de cálculo e
confiabilidade e um consumo de energia bem menor - com o adicional de que não necessitava de
tempo para aquecer. A Bell Laboratories inventava o transistor. Os cálculos passaram a ser
medidos de segundos para microssegundos. As linguagens utilizadas para esses computadores
eram normalmente a FORTRAN, COBOL ou ALGOL.
A partir desse momento, devido à maior facilidade e praticidade do transistor, muitos
modelos de computadores surgiram. O primeiro modelo de computado 100% transistorizado foi o
TRADIC, da Bell Laboratories. Outro modelo dessa época era o IBM 1401, com uma capacidade
memória base de 4.096 bytes operando em ciclos de memória de 12 microssegundos. A instalação
de um IBM 1401 ocupava uma sala e o tamanho dos computadores ainda era bastante grande.
Existiam também outros modelos, como o sofisticado IBM 7094. O IBM TX-0, de 1958, tinha um
monitor de vídeo de alta qualidade, além de ser rápido e relativamente pequeno. Um outro modelo
de computador virou mania no MIT era o PDP-1: alunos utilizavam o computador para jogar Rato-
no-Labirinto e Spacewar utilizando o auxílio de uma caneta óptica e um joystick. No entanto, os
elevados custos destas máquinas restringiam sua utilização a aplicações estratégicas do governo,
grandes empresas e universidades.

Fig. 13: IBM-7094

8
3ª Geração: os circuitos integrados (1965-1980)

A terceira geração inicia-se com a introdução do circuitos integrados (transistores,


resistores, diodos e outras variações de componentes eletrônicos miniaturizados e montados sobre
um único chip) aos computadores. Após o surgimento desses circuitos, no final da década de 50,
eles foram aprimorando-se até chegar ao estágio de adaptação aos computadores. O custo de
produção de um computador começavam a cair, atingindo uma faixa de mercado que abrangia
empresas de médio porte, centros de pesquisa e universidades menores. Uma nova linguagem foi
desenvolvida pelo Grupo de Cambridge: a CPL. O Burroughs B-2500 foi um dos primeiros modelos
dessa geração. O PDP-5, produzido pela DEC, foi o primeiro minicomputador comercial e o INTEL
4004 o primeiro microprocessador (circuito integrado que contém todos os elementos de um
computador num único local). Eram alguns de seus componentes a unidade calculadora e a
memória.
Além disso, diversos modelos e estilos foram sendo lançados nessa época: IBM-PC, Lotus
1-2-3, Sinclair ZX81/ZX Spectrum, Osborne1 e os famosos IBM PC/XT. O PC/XT usava o sistema
operacional PC/MS-DOS, uma versão do MS-DOS desenvolvida para a IBM pela Microsoft.

Fig.14: IBM PC/XT

4ª Geração: circuitos de larga escala (1980-1990)

Ainda mais avançados que os circuitos integrados, eram os circuitos de larga escala (LSI -
mil transistores por "chip") e larguíssima escala (VLSI - cem mil transistores por "chip"). O uso
desses circuitos na construção de processadores representou outro salto na história dos
computadores. As linguagens mais utilizadas eram a PROLOG , FP, UNIX e o início da utilização
da linguagem C. Logo em 1981 nasce o 286 utilizando slots ISA de 16 bits e memórias de 30
pinos. Quatro anos mais tarde era a vez do 386, ainda usando memórias de 30 pinos mas com
maior velocidade de processamento. Ao contrário do 286, era possível rodar o Windows 3.11 no
386. Introduziu-se no mercado as placas VGA e suporte a 256 cores. Em 1989, eram lançados os
primeiros 486 DX: eles vinham com memórias de 72 pinos (muito mais rápidas que as antigas de
30 pinos) e possuíam slots PCI de 32 bits – o que representava o dobro da velocidade dos slots
ISA. Os três últimos computadores citados popularizaram tanto o uso dessas máquinas que foi
cunhado o conceito de "PC", ou "Personal Computer" (Computador Pessoal em português).

9
Fig. 15: Processadores 386 e 486 da Intel

5ª Geração: Ultra Large Scale Integration (1990 - hoje)

Basicamente são os computadores modernos. Ampliou-se drasticamente a capacidade de


processamento de dados, armazenamento e taxas de transferência. Também é nessa época que
os processos de miniaturização são iniciados, diminuindo o tamanho e aumentando a velocidade
dos agora "populares" PC´s. O conceito de processamento está partindo para os processadores
paralelos, ou seja, a execução de muitas operações simultaneamente pelas máquinas. Surge o
primeiro processador Pentium em 1993, dotado de memórias de 108 pinos, ou DIMM. Depois vem
o Pentium II, o Pentium III e mais recentemente o Pentium 4 (sem contar os modelos similares da
concorrente AMD). Nesse meio tempo iam surgindo o slot AGP de 64 bits, memórias com mais
pinos e maior velocidade, HD´s cada vez mais rápidos e com maior capacidade, etc. Na realidade,
as maiores novidades dessa época são os novos processadores, cada vez mais velozes.

Fig. 16: O computador pessoal atual

Enfim, a informática evolui cada vez mais rapidamente e as velocidades de processamento


dobram em períodos cada vez mais curtos. Para se ter uma noção disso, basta observar que entre
os modelos de computador mais antigos, os espaçamentos entre uma novidade e outra eram de
dezenas de anos, sendo que hoje não chega a durar nem um mês. Isso nos leva a concluir que o
avanço científico e do poder de cálculo avança de maneira que não se encontra paralelo da
história humana, barateando os custos e tornando acessíveis os computadores às pessoas de
baixa renda.
Quem sabe uma nova geração de computadores não está por vir ? Alguns falam em
processadores quânticos quando os limites da miniaturização do silício foram atingidos, enquanto
outros falam em moléculas de água armazenando informações - mas o fato é que coisas novas
vão surgir e novas gerações deixarão a atual tão longe e ultrapassada como está a segunda para
nós. Mesmo rompendo recentemente a barreira dos terabytes, a evolução dos computadores ainda
está longe de terminar.

10
II. Hardware de Computadores
Processador

Este é um dos componentes mais importantes de um PC. O processador é o responsável


por executar as instruções que formam os programas. Quanto mais rápido o processador executar
essas instruções, mais rápida será a execução dos programas. Alguns exemplos de processadores
são: Pentium 4, Pentium III, Celeron, K6-2, Athlon e Duron.

Fig. 17: Processador AMD

Este é um dos componentes mais importantes de um PC. O processador é o responsável


por executar as instruções que formam os programas. Quanto mais rápido o processador executar
essas instruções, mais rápida será a execução dos programas. Alguns exemplos de processadores
são: Pentium 4, Pentium III, Celeron, K6-2, Athlon e Duron.

Os fabricantes de processadores

Os dois principais fabricantes de processadores são a Intel e a AMD. Cada um deles


produz modelos adequados a cada aplicação. Existem modelos básicos, para serem usados nos
PCs mais simples e baratos, modelos de médio e de alto desempenho:

Processadores Intel

Modelo Aplicação
Este é o processador mais simples fabricado pela Intel. Trata-se de
uma versão simplificada do Pentium III. A diferença principal é que
Celeron
possui apenas 128 kB de cache L2, enquanto o Pentium III possui 256
kB.
Este foi um dos principais processadores da Intel, usado nos PCs de
Pentium III
médio desempenho.
Este é um novo processador “recentemente lançado”, que substituiu o
Pentium 4
Pentium III.
Ainda vai demorar um pouco para os usuários de médio porte tenham
Itanium acesso a este processador. Ao ser lançado terá preços muito elevados,
e será destinado a PCs super avançados.
Tabela 1: Modelos de aplicações de alguns processadores da Intel

Processadores AMD

11
Modelo Aplicação
Entre 1998 e 2000 este processador foi muito utilizado nos PCs de
K6-2
baixo custo.
Foi o substituto do K6-2 para suprir o mercado de PCs simples.
Podemos dizer que assim como o Celeron é uma versão simplificada do
Duron
Pentium III, o Duron é uma versão simples do Athlon, o concorrente do
Pentium III, produzido pela AMD
Athlon Este é um dos principais e mais velozes processadores da AMD
Substituiu o Athlon, com correções de alguns bugs e melhoramentos de
Serpron
sua tecnologia.
Tabela 2: Modelos de aplicações de alguns processadores da AMD

Velocidade do processador

A velocidade de um processador é medida em MHz (megahertz) ou em GHz (Gigahertz).


Essas duas grandezas têm o seguinte significado:

1 MHz = 1 milhão de ciclos por segundo; e


1 GHz = 1000 MHz = 1 bilhão de ciclos por segundo.

O ciclo é a unidade mínima de tempo usada nas operações internas do processador.


Assim como um relógio mecânico faz todos os seus movimentos baseados no segundo, o
processador faz seu trabalho baseado em ciclos. Por exemplo, para efetuar uma operação
matemática simples, o processador demora um ciclo. Operações mais complicadas podem
demorar dois ou mais ciclos. Por outro lado, os processadores modernos são capazes de executar
duas ou mais operações ao mesmo tempo. Muitos dizem que cada ciclo corresponde a uma
operação, mas na verdade pode corresponder a duas ou mais operações, ou até mesmo a menos
de uma operação, dependendo do que o processador estiver fazendo. É correto dizer que quanto
maior é o número de MHz, maior será o número de operações realizadas por segundo, ou seja,
mais veloz será o processador. A velocidade do processador, medida em MHz ou GHz, é chamada
de clock. Por exemplo, o processador Pentium III/900 tem clock de 900 MHz, o Athlon/1200 tem
clock de 1200 MHz, ou 1.2 GHz, e assim por diante. A partir de 1000 MHz passamos a usar a
unidade GHz. Por exemplo, 1 GHz = 1000 MHz, 1.1 GHz = 1100 MHz, 1.13 GHz = 1130 MHz, etc.
Os fabricantes sempre produzem cada modelo de processador com vários clocks
diferentes. O Pentium III, por exemplo, era produzido (até o final do ano 2000) com os seguintes
clocks: 500, 533, 550, 600, 650, 667, 700, 733, 750, 800, 850, 866, 900, 1000 MHz.

Caches L1 e L2

Serve para sincronizar a troca de informações entre os periféricos do computador Por


exemplo: Se a sua memória RAM é mais rápida do que o seu HD, o cache ajusta as velocidades
de modo que estes dois periféricos consigam trabalhar de modo sincronizado. Quase todos os
processadores modernos possuem caches L1 e L2 (alguns como o K6-2, que possui apenas cache
L1, por isso utiliza uma cache L2 externa, instalada na placa de CPU). O usuário não escolhe a
quantidade de cache que quer no seu computador. Ela é embutida no processador e não há como
alterá-la.
A cache L2 acelera diretamente o desempenho da RAM. A cache L1, por sua vez, é ainda
mais rápida, e acelera o desempenho da cache L2. Este sistema torna o computador veloz, mesmo
utilizando memórias RAM lentas.
De um modo geral, uma quantidade maior de cache L1 e L2 resulta em maior
desempenho, mas este não é o único fator em jogo. Também entram em jogo a velocidade (clock)
da cache e o seu número de bits. A tabela que se segue mostra características das caches de
alguns processadores.

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BIT E BYTE

Os computadores "entendem" impulsos elétricos, positivos ou negativos, que são


representados por 1 e 0, respectivamente. A cada impulso elétrico, damos o nome de Bit (BInary
digiT). Um conjunto de 8 bits reunidos como uma única unidade forma um Byte.
Para os computadores, representar 256 números binários é suficiente. Por isso, os bytes
possuem 8 bits. Basta fazer os cálculos. Como um bit representa 2 valores (1 ou 0) e um byte
representa 8 bits, basta fazer 2 (do bit) elevado a 8 (do byte) que é igual a 256.
Os bytes representam todos os sinais, todas as letras (maiúsculas e minúsculas), sinais de
pontuação, acentos, sinais especiais e até sinais que não podemos ver, mas que servem para
comandar o computador e são enviados pelo teclado.
Para que isto aconteça, os computadores têm armazenado em sua memória, uma tabela
que combina números binários com símbolos: a tabela ASCII (American Standard Code for
Information Interchange). Nesta tabela, cada byte representa um caractere ou um sinal.
A partir daí, foram criados vários termos para um entendimento melhor sobre a capacidade
de armazenamento de dados dos computadores. São eles:

1 Byte - 8 bits
1 Kilobyte ou Kbyte (KB) -1024 bytes
1 Megabyte ou Mbyte (MB) -1024 Kbytes
1 Gigabyte ou Gbyte (GB) -1024 Mbytes
1 Terabyte ou Tbyte (TB) -1024 Gbytes

É também através dos bytes que se determina o comprimento da palavra de um computador, ou


seja, a quantidade de bits que ele utiliza na composição das instruções internas, como por
exemplo:

8 bits - palavra de 1 byte


16 bits - palavra de 2 bytes
32 bits - palavra de 4 bytes

Memória

Sua quantidade é medida em bytes ou MB (mega bytes). Como sabemos, um byte é uma
unidade de informação capaz de armazenar uma letra, dígito numérico ou caracter. Podemos
dividir as memórias em duas grandes categorias: ROM e RAM. Em todos os computadores
encontramos ambos os tipos. Cada um desses dois tipos é por sua vez, dividido em várias outras
categorias.

ROM
ROM significa read only memory, ou seja, memória para apenas leitura. É um tipo de
memória que, em uso normal, aceita apenas operações de leitura, não permitindo a realização de
escritas. Outra característica da ROM é que seus dados não são perdidos quando ela é desligada.
Ao ligarmos novamente, os dados estarão lá, exatamente como foram deixados.
Dizemos então que a ROM é uma memória não volátil. Alguns tipos de ROM aceitam
operações de escrita, porém isto é feito através de programas apropriados, usando comandos de
hardware especiais. Uma típica aplicação da ROM é o armazenamento do BIOS do PC, aquele
programa que entra em ação assim que o ligamos. Este programa testa a memória, inicializa o
hardware e inicia a carga do sistema operacional.

BIOS

O BIOS é um programa que fica armazenado em uma memória ROM, localizada na placa
mãe. BIOS significa Basic Input-Output System, ou seja, sistema básico de entrada e saída. É

13
correto dizer “o BIOS”, e não “a BIOS”. Pelo fato de estar armazenado em uma memória ROM, o
BIOS não é apagado quando o computador é desligado. Ele é executado assim que o computador
é ligado. É o responsável por realizar o teste de memória, ativar as principais interfaces e iniciar a
carga do sistema operacional.

Fig. 18: Bios na placa mãe

Na mesma ROM onde fica armazenada o BIOS, temos também um programa para definir
configurações de hardware. Este programa é chamado CMOS Setup. Nele podemos definir a data
e a hora, indicar os discos rígidos presentes e escolher várias opções de funcionamento, como a
velocidade das memórias e outros tantos detalhes.

PROM (ROM Programável)

Programável pelo usuário somente uma vez, não volátil e não apagável. Apresenta como
estrutura interna uma matriz de fusível.

EPROM (PROM Apagável)

Programada por pulsos elétricos, apagável por luz ultravioleta, não se apaga parte da
memória, elevada capacidade de armazenamento em relação à ROM e PROM e não volátil.
Obs.: Quando se deixa esta memória sem a proteção (janela de vidro) em luz ambiente, depois de
um certo tempo perdemos parte dos dados gravados.

E2PROM ou EEPROM

Apagável e programável por pulsos elétricos, não volátil, para se apagar necessitamos
selecionar a posição da memória, baixa velocidade do ciclo de erase e save, para se gravar
novamente tem de apagar o que estava gravado anteriormente.

RAM

RAM é um tipo de memória, volátil, ou seja ela armazena as informações importantes e


descarta as desnecessárias e além disso, ela perde informação na falta de energia elétrica. Para
que um programa possa ser executado, ele precisa inicialmente ser carregado na memória. Os
dados que esses programas manipulam (por exemplo, textos e imagens) também precisam estar
na memória. O tipo de memória usada em larga escala nos computadores é chamada de RAM. A
quantidade de memória é medida em MB (megabytes).
Quanto mais avançados são os programas que queremos utilizar, maior será a taxa de
utilização da memória.

14
Fig. 19: Pente de Memória

Arquiteturas CISC e RISC

Examinaremos agora a classificação dos computadores baseada no número e no tipo das


instruções que são implementadas no sistema. Quanto maior a variedade de instruções, maior as
variações da via de dados que devem ser implementadas no processador e mais complicado será
o sistema.
Se acompanharmos a história da evolução do projeto de computadores. descobriremos
que cada geração é, geralmente, mais sofisticada que a sua predecessora. Os melhoramentos da
tecnologia permitem maior variedade dos tipos de instrução e modos de endereçamento e,
conseqüentemente, devem-se incluir mais possibilidades para a via de dados (barramentos de
dados). Estes avanços da tecnologia resultam nos chamados computadores com conjunto de
instruções complexas (máquinas CISC - Complex Instruction Set Computers). Compiladores
são escritos para utilizar o conjunto expandido de instruções sendo que, quando utilizada a
linguagem assembly para a programação, o programa é mais fácil de ser implementado, devido ao
grande número de instruções disponíveis. Essa filosofia dominou a indústria dos computadores por
muitas décadas. No entanto, estudos realizados na década de 70 formaram a base para uma
abordagem modificada para o projeto de construção de computadores.
Essa abordagem é centrada no projeto de computadores com conjunto de instrução
reduzido (máquinas RISC - Reduced Instruction Set Computer), os quais têm um número
menor de instruções (se comparados com máquinas CISC). Em nível de hardware, o projeto
enfatiza a execução de instruções o mais rapidamente possível. O alvo da arquitetura RISC de
computadores é atingir cálculos rápidos, usando uma via de dados relativamente simples. Para
podermos apreciar a filosofia RISC, examinaremos a arquitetura CISC com mais detalhes para
criarmos uma base de comparação.

CISC e Microprogramação

Computadores CISC obtêm seus grandes conjuntos de instrução devido a uma técnica
chamada de microprogramação, a qual insere circuitos lógicos seqüenciais dentro da unidade de
controle. Isto é, na realidade, similar a termos um computador menor operando dentro do
computador principal. A abordagem de microprogramação divide cada operação básica em
microinstruções, as quais incluem comandos que podemos descrever superficialmente, tais como:

get[RX] # Ler dado de RX


input [RX], ULA # Mover [RX] para a entrada da ULA

Estes comandos, porém, são chamados de instruções em microcódigo, estando um


nível abaixo (mais primitivos) do que a linguagem Assembly. De fato, a instrução de computador
em nível de assembly, tal como a instrução de ler palavra (load word- Iw), é criada usando uma
seqüência de microoperações, como mostrado abaixo. Cada instrução é definida da maneira
mostrada, mas cada uma terá um número diferente de microinstruções para criar cada instrução
assembly

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Instrução Microcódigo de operação
Iw RY, iniediato(RX) Início
Ler dado do registrador RX
Enviar [RXJ para a ULA
Ler imediato do IR
Enviar imediato para ULA
Calcular endereço = (RX + Imediato)
Enviar endereço para a memória
Ler dado da memória
Enviar dado para RY
Fim
Uma instrução de computador consiste de várias microinstruções

A microprogramaçâo permite que o projetista crie uma instrução combinando as operações


necessárias ao nível de microcódigo. Assim, pode-se construir um conjunto maior de instruções,
pois as microinstruções fornecem todos os movimentos básicos no sistema. Cada seqüência de
microcódigo é armazenada em um arranjo ROM de microcódigo. Quando o computador receber
uma instrução, tal como ler palavra (Iw), a seqüência de microcódigo é acessada. O resultado geral
é uma unidade de controle que opera de forma semelhante à mostrada na Figura 20. A instrução
do RI é enviada para o seqüenciador, o qual determina a localização do microcódigo
correspondente à operação especificada. O seqüenciador lê e executa a primeira microinstrução,
logo após a segunda e assim por diante, até que a seqüência da instrução esteja completa. Cada
instrução é executada dessa maneira.

Inst. 1 Buscar e Registrador de


Incremento Instrução
Inst. 2

Inst. 3

Inst. 4

Inst. 5 Sequenciador
... Controle Lógico

ROM de microcódigo

Barramentos

Fig. 20: Uso do microcódigo pela unidade de controle

Esta metodologia é uma ferramenta muito poderosa e flexível para o aumento do conjunto
de instrução de no computador. A adição de novas instruções necessita simplesmente que o
código seja escrito e armazenado na ROM, de tal forma que as modificações do conjunto de
instruções não necessitam de grandes modificações no hardware. As principais desvantagens são:

• circuito interno do seqüenciador deve ser adicionado à unidade.


• Cada microinstrução necessita um tempo t para ser completada, de tal forma que instruções em
nível do computador, tal como add e Iw podem ter tempos diferentes de execução.

A microcodificação é uma metodologia que pode ser facilmente aplicada se a estrutura da


máquina já estiver definida. Entretanto, a característica mais marcante de máquinas CISC é o fato
de que o hardware tende a crescer em complexidade com o aumento do conjunto de
microinstruções. De uma perspectiva histórica, o aumento da complexidade do hardware tem sido

16
permitido pêlos avanços tecnológicos, resultando em máquinas que têm aumentado tanto a
capacidade quanto à velocidade de computação de geração em geração.

Máquinas RISC

Agora, estudaremos os conceitos existentes em um computador RISC. Um estudo intenso


de programas executados em computadores CISC resultou no que é chamado de regra 80/20;
para compreendê-la, suponha que a máquina CISC tenha um grande número de instruções
disponíveis. Então, de acordo com a regra 80/20,

"80% dos programas utilizam apenas 20% das instruções disponíveis".


Por exemplo, se um computador tem 500 instruções disponíveis, então 80% dos
programas típicos utilizarão apenas 100 destas instruções. Obviamente, essa regra não apresenta
uma resposta exata em termos de números, mas ela mostra um ponto importante: a maioria dos
programas pode ser executada usando apenas um pequeno número de instruções, resultando no
conceito de computador com conjunto de instrução reduzido (RISC). A filosofia de um
computador RISC pode ser resumida pelas seguintes diretrizes básicas:

Inclua, na via de dados, apenas as instruções mais úteis.


Garanta que a via de dados seja capaz de executar rapidamente cada instrução.

Tais características resultam em hardware e arquitetura mais simples, mas os


compiladores devem ser escritos para produzir códigos de maquinas eficientes. Apesar de estas
diretrizes apresentarem idéias importantes, a diferença entre arquiteturas CISC e RISC é muito
mais profunda do que pode ser imaginado, sendo que as duas abordagens podem resultar em
máquinas radicalmente diferentes. Portanto, é interessante examinarmos as diferenças em nível
operacional, pois será mais fácil estudarmos os projetos modernos.
A Figura 21 mostra a estrutura básica da unidade de controle de uma máquina RISC. O
leitor atento reconhecerá que ela tem as mesmas características da unidade estudada em nossa
discussão genérica. O Registrador de Instrução é conectado diretamente ao bloco da unidade de
controle, o qual, por sua vez, transmite sinais de controle para a via de dados. Contudo, observe
que indicamos que a metodologia RISC permite uma estrutura de passagem única para a via de
dados. Isso significa que cada unidade na via de dados (ULA, memória e arquivo de registradores)
só pode ser acossada uma vez durante a instrução. A restrição da via de dados para passagem
única tem três conseqüências principais:
A via de dados pode ser otimizada para uma passagem mais rápida do sinal;
Cada instrução utiliza a mesma quantidade de tempo para ser executada;
Apenas instruções que podem ser completadas com uma única passagem na via de dados
são permitidas.
Implementações práticas desses conceitos resultam em várias restrições na arquitetura.
Por exemplo, para adicionar novas instruções, a via de dados deve ser alterada para permitir as
conexões necessárias. Além disso, a palavra de instrução c a de dados são escolhidas de ta!
forma a obter o mesmo tamanho, permitindo uma transferência mais fácil entre a CPU e a unidade
de memória.

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Unidade de Controle

Registrador de Instrução

Lógica de Controle

Via de Dados

Fig. 21: O projeto RISC utiliza controles simples e uma via de dados de passagem única
A diferença entre a abordagem de microprogramação utilizada em máquinas CISC e a via
de dados de passagem única no projeto RISC pode ser compreendida através dos diagramas em
blocos anteriores. Lembre-se de que cada instrução é iniciada com:
Busca de Instrução (BI), na qual a instrução é trazida da memória para o RI, seguida por;
Decodificação da Instrução (Dl), quando os sinais de controle são gerados e enviados para
a via de dados.

Estas partes são comuns aos dois projetos. A diferença começa na maneira pela qual os
comandos são executados. A Figura 11.38(a) representa o caso CISC, no qual o microcódigo
controla o fluxo de dados através da ULA, a unidade de memória e do arquivo de registradores.
Uma vez que a instrução tenha sido decodificada no estágio de Dl, sinais de controle são
seqüenciados para fornecer as operações necessárias. Por exemplo, o microcódigo permite
executar um comando na forma:
add M[AD], M[A1 ], M[A2] # M[A1 ] + M[A2] M[AD]
Este comando utiliza o conteúdo de duas posições de memória endereçados por A1 e A2,
executa a soma dos conteúdos e armazena o resultado no endereço AD de memória. De maneira
equivalente, alterando um pouco o microcódigo, podemos produzir uma instrução na forma:
AddRD,M[A1],M[A2] # M[A1 ] + M[A2] RD

a qual armazena o resultado no registrador RD do arquivo de registradores.


Agora, considere a via de dados de passagem única de um computador RISC básico.
Nesse projeto, a ULA aceita a entrada do arquivo de registradores e pode armazenar o resultado
tanto no arquivo de registradores quanto na memória. Como a via de dados é restrita a uma única
passagem de dados através de cada unidade em cada instrução, ela não permite qualquer das
operações discutidas anteriormente no projeto CISC. Isso ocorre porque as duas instruções
utilizam acessos à memória para obter os dados que seriam utilizados nas entradas da ULA, sendo
que a via de dados RISC permite que as entradas da ULA venham apenas do arquivo de
registradores. Este exemplo simples ilustra que o projeto RISC é muito mais restritivo nos tipos de
instruções que podem ser incluídas. Se a via de dados for expandida para permitir mais variações,
então o aumento da complexidade pode diminuir a velocidade do sistema.

Computadores Modernos

O projeto de processadores modernos evoluiu de tal maneira que eles normalmente


utilizam também o máximo possível das idéias da filosofia RISC, o que especialmente é verdadeiro

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para microprocessadores VSLI. Alguns processadores, tais como chips MIPS e Power PC, são
verdadeiramente máquinas RISC, enquanto outros, como processadores Pentium e AMD K6, têm
um núcleo RISC envolvido por uma estrutura de controle maior, que fornece operações do tipo
CISC. Esse tipo de projeto é particularmente importante, pois uma nova geração de família de
microprocessadores deve manter a compatibilidade com um produto CISC anterior,

19
III. Dispositivos Periféricos
Cooler

Dispositivo que serve para resfriar, dissipar e refrigerar o processador, evitando que ele se
danifique.

Fig. 22: Cooler

Placa mãe

Também chamada de “Placa de CPU”, é a placa de circuito mais importante de um PC.


Nela ficam localizados o processador, a memória RAM e outros circuitos de grande importância.
Um bom PC deve ter uma placa mãe de bom desempenho e boa qualidade.

- Onboard: Denominação dada a placas que ficam "dentro" da placa mãe e não podem
ser retiradas: um dos maiores fabricantes do mundo de placas-mãe onboard é a PC-
CHIPS, responsável por 80% do mercado. Estas placas geralmente possuem
dispositivos como placas de vídeo, placa de rede, placa de som, modem e etc,
embora isso tenha seu preço: o desempenho de computadores com placas-mãe
onboard usualmente é pior do que computadores com placas offboard.

- Offboard: Oposto de Onboard, são as placas que não estão diretamente na placa
mãe e devem ser encaixadas na mesma (no slot adequado para isso).

Fig. 23: Placa Mãe

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Disco rígido

O disco rígido é um sistema de armazenamento de massa, isto é, guarda grande volumes


e dados para serem acessados posteriormente. Ele é um conjunto de discos que são
transparentes para o usuário sendo que cada um possui duas cabeças de leitura e gravação (uma
por face). O motor gira numa velocidade que vai de 3600 RPM a 15.000 RPM (no caso dos SCSI).
Os Hds são fechados a vácuo, ou seja, sem contato com o ar.

Fig. 24: Hard-Disk (HD)

Capacidade de um disco rígido

Até poucos anos atrás, a capacidade de um disco rígido era medida em MB (megabytes).
Cada MB equivale a pouco mais de 1 milhão de bytes. Por volta de 1994, eram comuns os discos
de 240 MB, 340 MB, 420 MB e 540 MB. Pouco depois chegaram modelos com cerca de 700 MB e
finalmente os de 1080 MB. Foi finalmente ultrapassada a barreira de um bilhão de bytes, e a
capacidade passou a ser medida em GB (gigabytes). Cada GB equivale a pouco mais de 1 bilhão
de bytes.
À medida em que os anos passam, novos modelos com capacidades ainda maiores são
lançados, ao mesmo tempo em que os modelos com menores capacidades vão deixando de ser
produzidos.

Estrutura interna de um disco rígido

Dentro do disco rígido existem um ou mais pratos ou discos (também chamamos de


“mídia” do disco), nos quais são gravados os dados. Um braço com diversas cabeças que se
movem simultaneamente faz movimentos de tal modo que as cabeças podem acessar qualquer
região dos discos. Os discos, por sua vez, giram em elevada rotação. Nos modelos mais simples, a
velocidade de rotação é de 5400 RPM (rotações por minuto), o mesmo que 90 rotações por
segundo. A maioria dos HDs de alto desempenho giram os discos a 7200 RPM, ou seja, 120
rotações por segundo.

21
Fig. 25: Estrutura Interna do HD

Placa de vídeo

Ela é a responsável por gerar a imagem visualizada no monitor. Quando é preciso gerar
imagens com muitos detalhes, muito sofisticadas e em alta velocidade, é também preciso ter uma
placa de vídeo sofisticada. Hoje em dia existem muitas placas de CPU que possuem embutidos os
circuitos de vídeo (vídeo onboard). Esses PCs portanto dispensam o uso de uma placa de vídeo.
Ocorre que na maioria dos casos, o vídeo onboard é de desempenho modesto, inadequado para
as aplicações que exigem imagens tridimensionais com alta qualidade e alta velocidade.

Fig. 26: Pla de vídeo (visão superior) Fig. 27: Placa de vídeo (visão conector VGA)

Modem

O modem é um dispositivo que permite que o computador transmita e receba dados para
outros computadores, através de uma linha telefônica. A principal aplicação dos modems é o
acesso à Internet. Quando ativamos uma conexão com a Internet, o modem “disca” para o
provedor de acesso, que é a empresa que faz a conexão entre o seu computador e a Internet.
O tipo mais comum de modem é aquele formado por uma placa de circuito. Existem outros
tipos de modem. O “modem onboard” fica embutido na placa de CPU, e o “modem externo” é um
aparelho externo que faz o mesmo trabalho que um modem interno (de placa).

22
Fig. 28: Placa de Modem

Drive de Disquetes(Floppy Disk - FD)

É uma unidade de armazenamento de dados que trabalha com disquetes comuns, cuja
capacidade é de 1.44 MB. São considerados obsoletos para os padrões atuais, devido à sua baixa
capacidade de armazenamento. Para transportar dados em maiores quantidades, temos que usar
um número maior de disquetes, ou então utilizar um meio de armazenamento mais eficiente.

Fig. 29: Drive de Disquetes

Drive de CD-ROM e DVD-ROM

Ele permite usar discos CD-ROM, com capacidade de 700 MB, mas não permite gravar
dados. Existem, entretanto, modelos (chamados drives de CD-RW) que permitem gravações, o que
os torna um excelente meio para transporte e armazenamento de dados. De maneira similar existe
o drive de DVD, que permite utilizar os discos de DVD-Rom, bem como os drives de DVD-RW.

Fig. 30: Drive CD-ROM Fig. 31: Drive DVD-ROM

23
Placa de som

É uma placa responsável por captar e gerar sons.. Atualmente a maioria das placas-mães
possuem “som onboard”.

Fig. 32: Placa de Som Fig. 33: Placa de Som (conectores)

Placa de rede

É uma placa através da qual PCs próximos podem trocar dados entre si, através de um
cabo apropriado. Ao serem conectados desta forma, dizemos que os PCs formam uma “rede local”
(LAN, ou Local Area Network). Isto permite o compartilhamento de recursos como impressoras e
arquivos. Em empresas os PCs são normalmente ligados em rede.

Fig. 34: Placa de Rede

Gabinete

É a caixa externa do computador. No gabinete são montados todos os dispositivos


internos, como placa de CPU, placa de vídeo, placa de som, drive de disquetes, drive de CD-ROM,
disco rígido, etc. Os gabinetes possuem ainda no seu interior um outro dispositivo importante, a
fonte de alimentação. Trata-se de uma caixa metálica com circuitos eletrônicos cuja finalidade é
receber a tensão da rede elétrica (110 ou 220 volts em corrente alternada) e gerar as tensões em
corrente contínua necessárias ao funcionamento das placas do computador. As fontes geram as
tensões de +5 volts, +12 volts, +3,3 volts, -5 volts e –12 volts.

24
Fig. 35: Gabinete PC

Padrões AT e ATX

A maior diferença visual entre estes tipos está na parte traseira. No padrão ATX,
encontramos um grupo de conectores alinhados: teclado, mouse, interfaces USB, interfaces seriais
e paralelas. Nos gabinetes padrão AT, esses conectores possuem outra disposição. Podem ficar
espalhados em conectores na parte traseira, ou localizados em extensões de placas.

Fig. 36: Gabinetes PC-AT e PC-ATX

Interfaces

Interfaces são circuitos que permitem ligar dispositivos no computador. Muitas interfaces
ficam dentro do próprio computador e o usuário não as vê. São as interfaces internas, como a que
controla o disco rígido, a que controla o drive de disquetes, etc. Outras interfaces são usadas para
a ligação de dispositivos externos, e são acessíveis através de conectores localizados na parte
traseira do computador. É o caso da interface paralela, normalmente usada para a conexão da
impressora, das interfaces seriais, que servem para ligar o mouse e outros dispositivos, da
interface de vídeo, que serve para ligar o monitor, e assim por diante.

Fig. 37: Conectores Diversos

25
Teclado

Certamente você não tem dúvidas sobre o que é um teclado de computador. Possuem
pouco mais de 100 teclas, entre letras, números, símbolos especiais e funções. Alguns teclados
possuem ainda botões para controle de áudio, acesso à Internet e ainda botões para ligar, desligar
e ativar o modo de espera. São chamados de “teclado multimídia”.

Fig. 38: Teclado Multimidia

Conectores DIN e PS/2

Os PCs dos anos 80 usavam em seus teclados, um conector DIN de 5 pinos. Este tipo de
conector era usado em aparelhos de som, e por serem muito baratos e comuns, foram
aproveitados para a conexão dos teclados dos PCs. Ao longo dos anos 90, surgiram aos poucos
placas de CPU e teclados com conectores padrão PS/2. Ambos os conectores são mostrados na
figura abaixo.

Fig. 39: Conectores DIN e PS/2

Mouse

Outro dispositivo bastante conhecido por todos aqueles que já tiveram um mínimo contato
com PCs. É usado para apontar e ativar comandos disponíveis na tela. A ativação é feita por
pressionamento de seus botões, o que chamamos de “clicar”.

26
Fig. 40: Mouse com scroll ball

Conectores DB9 e PS/2

Desde que o mouse se tornou comum, a partir do início dos anos 90, o conector utilizado
era do tipo DB9. O mouse era ligado em uma interface serial, normalmente a COM1. A partir de
meados dos anos 90, as placas de CPU passaram a apresentar uma interface adicional, própria
para a conexão do mouse. Não era exatamente uma interface serial similar à COM1 e à COM2, e
sim uma “interface de mouse padrão PS/2”. Quando o mouse é ligado nesta interface, as portas
seriais COM1 e COM2 ficam livres para conectar outros dispositivos. Todas as placas de CPU
padrão ATX possuem um conector de mouse padrão PS/2, onde podemos ligar um mouse
apropriado. Mesmo assim as interfaces seriais COM1 e COM2 continuam presentes nas placas de
CPU, e nelas podemos ligar um mouse serial com conector DB9.

Fig. 41: Conectores DB-9 e PS-2

Impressora

A impressora não faz parte do PC, ela é na verdade um segundo equipamento que se liga
ao computador, e serve para obter resultados impressos em papel, sejam eles textos, gráficos ou
fotos.

27
Fig. 42: Impressora Ink Jet Fig. 43: Impressora Laser

Scanner

Este é um outro dispositivo opcional, que serve para capturar figuras, textos e fotos. Uma
fotografia em papel pode ser digitalizada, passando a poder ser exibida na tela ou duplicada em
uma impressora.

Fig. 44: Scanner de mesa

ZIP Drive

É um tipo especial de drive de disquetes. Entretanto esses disquetes não armazenam


simples 1.44 MB, e sim, cerca de 250 MB. Ele é conectado ao computador através da porta de
comunicação.

28
Fig. 45: Zip drive

Monitores

È um dispositivo, normalmente, utilizado como periférico de saída de dados. Ele é


conectado ao computador através de uma porta VGA. Sua resolução é dada por dot pixel, ou seja,
pontos por polegadas. Podemos dizer que quanto maior o dot pixel de um mmonitor, melhor será
sua resolução. Vale ressaltar que outros fatores que influenciam na nitidez de um monitor são o
número de linhas e colunas (800x600), bem como seu contraste (1:450).

Fig. 46: Monitor LCD 17” Widescreen

Estabilizador de voltagem e no-break

Servem para melhorar a qualidade da rede elétrica. O estabilizador serve para atenuar
interferências, quedas de voltagem e outras anomalias na rede elétrica. Melhor que o estabilizador,
porém bem mais caro, é o no-break. Este aparelho substitui o estabilizador, porém com uma
grande vantagem: mantém o PC funcionando mesmo com ausência de energia elétrica.

Fig. 47: No-Break

29
IV. Sistemas Operacionais Gráficos
Explorando a Área de Trabalho do Windows

Seu computador consiste em duas partes principais: hardware e software. As instruções


que dizem a seu computador o que fazer são chamadas de software. Seu software principal,
chamado sistema operacional, controla e gerencia o computador traduzindo suas instruções para
uma linguagem que seu hardware possa entender.
Esta é a área de trabalho do Windows. É o espaço de trabalho em sua tela no qual
aparecem os ícones, os componentes da área de trabalho, as janelas de aplicativos e as caixas de
diálogo.

Fig. 47: Área de trabalho do Windows

A barra de tarefas é um elemento da área de trabalho do Windows. A barra de tarefas é


uma barra cinza retangular localizada, como padrão, ao longo da parte inferior da área de trabalho
do Windows.

Fig. 48: Barra de Tarefas

A barra de tarefas inclui o botão Iniciar, um botão para cada programa que esteja aberto e
o relógio do sistema.
Um dos items mais úteis da barra de tarefas é o botão Iniciar. A partir dele, você pode
iniciar rapidamente um programa, localizar ou abrir um documento, alterar as configurações de seu
computador, desligar o computador e muito mais.
Sua área de trabalho do Windows inclui várias figuras pequenas. Elas são chamadas
ícones.

30
Fig. 49: Exemplos de ícones

Os ícones são uma maneira fácil de abrir os programas ou documentos que você utiliza
diariamente.
Como você aprendeu, a tela básica do Microsoft Windows é chamada de área de trabalho.
O próximo tópico enfoca o local para onde você normalmente vai iniciar qualquer atividade: o menu
Iniciar.

O Menu Iniciar

Quando você clica no botão Iniciar, o Microsoft Windows mostra o menu Iniciar.

Fig. 50: Botão Iniciar

Fig. 51: Menu Iniciar do Windows 98

Um menu é uma lista de software aplicativo, documentos e outras opções disponíveis em


seu computador. O menu Iniciar é dividido em três seções. A seção inferior contém tarefas ou
comandos operacionais básicos, como Desligar....
A seção intermediária é um modo de abrir aplicativos e personalizar opções.

31
Fig. 52: Seção Intermediária do Menu Iniciar

A seção superior é personalizada com funções que podem ser adicionadas ao menu
Iniciar.
À direita de alguns dos itens do menu Iniciar há uma seta triangular preta apontando para a
margem direita do menu.

Fig. 53: Exemplos de setas á direita

Você pode apontar para uma dessas setas com o mouse para exibir um submenu (também
chamado menu em cascata).
A seguir você verá como abrir um programa a partir do menu Iniciar.
Clique no botão Iniciar para visualizar o menu Iniciar. Aponte para Programas e aparecerá
o menu em cascata Programas.
No menu Programas, aponte para Acessórios e aparecerá outro menu em cascata. Clique
em WordPad, na parte inferior da lista, e o aplicativo será aberto.
A partir do menu Iniciar é possível abrir rapidamente software aplicativo, documentos e
funções que você utiliza com freqüência.

Trabalhando com o Windows

Quando você inicia um programa ou um aplicativo, uma área de trabalho definida aparece
na tela. Esta área de trabalho definida é chamada de janela.
Uma janela é uma área deslocável e redimensionável na qual são exibidas informações e
com a qual você pode interagir.
A barra de título aparece na parte superior de cada janela. Ela exibe o nome do aplicativo
ou software aberto.

32
Fig. 54: Exemplo de janela de um aplicativo

Uma janela pode ser movida de um local para outro apontando para a barra de título e
arrastando a janela para outro local.
A barra de rolagem é uma barra que pode aparecer na margem inferior ou na margem
direita de uma janela.

Fig. 55: Barra de Rolagem

Barras de rolagem são utilizadas quando a quantidade de informações é maior do que a


que pode caber confortavelmente em uma única janela.
Como uma janela é um objeto flexível (redimensionável), você pode facilmente alterar seu
tamanho.
Na extrema direita da barra de título há três botões importantes: Minimizar, Maximizar e
Fechar.

Fig. 56: Botões de apresentação

Você pode utilizar esses botões para aumentar ou diminuir o tamanho de uma janela ou
para fechá-la.
Você pode mover-se com facilidade por e entre janelas utilizando a barra de título, as
barras de rolagem e os botões Minimizar, Maximizar e Fechar.

Obtendo Ajuda

Se você tiver dúvidas sobre como alguma coisa funciona, a maioria dos software aplicativo
inclui um recurso interno de ajuda que fornece informações e sugestões.
Na área de trabalho do Windows, a 'Ajuda' está disponível a partir do menu Iniciar.

Fig. 57: Botão Iniciar

Fig. 58: Opção de Ajuda

A maioria dos aplicativos tem um botão Ajuda ou um ícone Ajuda na barra de ferramentas.
Geralmente esse botão é parecido com um ponto de interrogação.

33
Fig. 59: Botão ajuda em aplicativos (MS-Word)

Na maioria dos aplicativos, a tecla de função F1 abre o recurso 'Ajuda'.

Fig. 60: Posição da tecla F1

Não importa em que parte do Windows você esteja trabalhando, a 'Ajuda' nunca está muito
longe.

Fig. 61: Botão Iniciar

Fig. 62: Opção Ajuda no Menu Iniciar

Fig. 63: Botão Ajuda em Aplicativos

Explorando Arquivos e Pastas

Nesta lição, você aprenderá a visualizar os arquivos e pastas armazenados em seu


computador. Além disso, você aprenderá a utilizar o Windows para gerenciar seus arquivos e
pastas.
Clique no botão Avançar, acima, para continuar. Utilizando Meu computador, aprenda a
criar e organizar arquivos e pastas. Clique duas vezes no ícone Meu computador em sua área de
trabalho.

A janela Meu computador mostra o conteúdo de seu computador.

34
Fig. 64: Janela Meu Computador

Clique duas vezes em (C:), na janela Meu computador para visualizar o conteúdo de seu
disco rígido.
Clique duas vezes na pasta Meus documentos para abri-la e visualizar todos os arquivos
ou pastas que ela possa conter.
Crie uma nova pasta clicando no menu Arquivo na janela Meus documentos, apontando
para Novo e clicando em Pasta.
Sua pasta recém-criada, chamada Nova pasta, agora está na janela Meus documentos.
Utilizando o (botão direito) do mouse, clique no ícone Nova pasta e em Renomear no menu
de atalho. Digite Pasta de exemplo para substituir o nome padrão da pasta, Nova pasta, e
pressione ENTER.
Você pode também criar um novo arquivo enquanto estiver em 'Meu computador'.
Para criar um novo arquivo, clique no menu Arquivo da janela Meus documentos, aponte
para Novo e, em seguida, clique em Documento do WordPad.
Clique com o botão direito do mouse no ícone Novo documento do WordPad e em
Renomear. Digite Arquivo de exemplo para substituir o nome padrão do documento e pressione
ENTER.
Agora você criou um novo arquivo e uma nova pasta.
Agora que você aprendeu a criar arquivos e pastas, aprenderá a organizar seu trabalho
colocando os arquivos em pastas. Clique e mantenha pressionado o botão esquerdo do mouse
sobre o ícone Arquivo de exemplo, mova o ponteiro para o ícone Pasta de exemplo e solte o botão
do mouse. Esse procedimento é chamado arrastar.
Seu arquivo agora está dentro de sua pasta.
Clique duas vezes no ícone Pasta de exemplo para visualizar o Arquivo de exemplo.
Para fechar a janela Pasta de exemplo, clique no botão Fechar da barra de título.
Agora você sabe como utilizar o Windows para gerenciar seus arquivos e pastas.

Localizar

Nesta lição, você aprenderá a usar o comando Localizar para localizar um arquivo em seu
computador.
Se você não conseguir lembrar onde gravou um documento, o Windows torna fácil localizar
um arquivo ou uma pasta. Para criar um novo arquivo, clique no botão Iniciar na barra de tarefas
do Windows, aponte para Programas, para Acessórios e clique em WordPad.
Clique na grande área em branco da janela do WordPad e digite Relatório diário.

35
Na janela do WordPad, clique no menu Arquivo e clique em Salvar como... para salvar seu
novo arquivo.
Clique na barra de título da caixa de diálogo Salvar como para torná-la ativa. Na caixa
Nome do arquivo:, clique duas vezes no nome padrão do arquivo, Documento, e digite um novo
nome para o arquivo, Mariana Ribeiro.
Clique em Salvar para salvar seu documento recém-criado do WordPad, agora chamado
Mariana Ribeiro.
Para fechar o documento, clique no botão Fechar da barra de título da janela do WordPad.
Para localizar o documento que você acabou de salvar, clique no botão Iniciar da barra de
tarefas do Windows, aponte para Localizar e clique em Arquivos ou pastas....

Fig. 65: Janela Procurar

Clique na guia Nome e local para torná-la ativa. Clique na caixa Nome: e digite Mariana
Ribeiro.
Clique na seta à direita da caixa Examinar: e selecione (C:) caso ainda não esteja
selecionado.
Você talvez precise arrastar a caixa de diálogo Localizar: Todos os arquivos para ver a
seta na caixa Examinar:.
Clique em Localizar agora. Seu computador está examinando seu disco rígido para
localizar o documento recém-gravado, Mariana Ribeiro.
Seu documento do WordPad, Mariana Ribeiro, aparece na seção inferior da janela
Localizar. Clique duas vezes em Mariana Ribeiro para abrir o documento.
Agora você aprendeu a criar e localizar arquivos. Clique no botão Fechar nas barras de
título da janela Mariana Ribeiro e na caixa de diálogo Localizar para fechá-las.

Gerenciando Janelas Abertas

Nesta lição, você aprenderá a gerenciar janelas abertas utilizando a barra de tarefas. Você
também aprenderá a utilizar os botões Minimizar e Maximizar para alterar a forma como as janelas
são exibidas.
Utilizando a barra de tarefas do Windows, você pode mover-se rápida e facilmente entre as
janelas abertas.
Clique no botão Iniciar ( ) da barra de tarefas do Windows, aponte para
Programas e clique em Windows Explorer. A janela do Windows Explorer é aberta.
Clique e mantenha pressionado o botão esquerdo do mouse sobre a barra de título da
janela do Windows Explorer e arraste a janela de forma que você possa ver o ícone Meu
computador em sua área de trabalho.
Para abrir uma segunda janela, clique duas vezes no ícone Meu computador em sua área
de trabalho.

36
Para abrir uma terceira janela, clique duas vezes no ícone Ambiente de rede em sua área
de trabalho.
Observe que a janela aberta mais recentemente aparece na frente das outras janelas.
Para exibir a janela Meu computador na frente das outras janelas, clique no botão Meu
computador, na barra de tarefas.
Retorne ao Windows Explorer clicando em seu respectivo botão (intitulado Explorando -
(C:)) na barra de tarefas.
Clique no botão Ambiente de rede da barra de tarefas para exibir a janela Ambiente de
rede na frente das outras janelas.
É possível utilizar os botões Minimizar e Maximizar para ocultar e exibir as janelas abertas.
Clique no botão Minimizar ( ) na barra de título da janela Ambiente de rede para
minimizar a janela.
Clique no botão Maximizar ( )na barra de título da janela do Windows Explorer (intitulada
Explorando - (C:)) para maximizar a janela.
Clique no botão Restaurar ( ) na barra de título da janela do Windows Explorer (intitulada
Explorando - (C:)) para que a janela volte ao tamanho anterior.
Clique no botão Fechar ( ) nas barras de título das janelas do Windows Explorer (intitulada
Explorando - (C:)) e do Meu computador.

Conectando-se à Internet

Nesta lição você aprenderá a conectar-se à Internet. Uma vez conectado, você começará a
explorar a Internet e a World Wide Web.
Esta lição mostra como conectar-se à Internet por meio de um modem e através de um
provedor de serviços de Internet (ISP, Internet Service Provider). Você deve ter um modem
adequadamente instalado e configurado para executar as etapas desta lição.
A primeira etapa da conexão à Internet é escolher um ISP.
O processo de inscrição varia conforme o ISP.
Para concluir as demais etapas desta lição, você precisa estar conectado à Internet.
Depois de ter estabelecido uma conexão on-line, clique duas vezes no ícone Internet
Explorer em sua área de trabalho.
Na janela do Internet Explorer, clique na caixa Endereço na barra de ferramentas de
endereços, digite www.microsoft.com/ e pressione a tecla ENTER. Observe que a home page da
Microsoft Corporation é aberta.

Fig. 66: Janela do Internet Explore

37
Na janela do Internet Explorer, clique no botão Novidades do Internet Explorer na barra de
ferramentas Links.
Se você não vir o botão Novidades do Internet Explorer, ele pode estar escondido atrás da
janela auxiliar. Mova a janela do Internet Explorer para cima até que você veja o botão Novidades
do Internet Explorer na barra de ferramentas Links. Se você não vir o botão Novidades do Internet
Explorer na barra de ferramentas Links, clique em Links na barra de ferramentas Links e arraste a
barra de ferramentas Links diretamente para baixo da barra de ferramentas de Endereço. Agora a
barra de ferramentas Links aparecerá abaixo da barra de ferramentas Endereço.
O site da Web Novidades do Internet Explorer é aberto com as últimas informações sobre
seu navegador da Web.
Para retornar à página da Web anterior, clique no botão Voltar ( )na barra de ferramentas
da janela do Internet Explorer. Para retornar ao site da Web que você acabou de visitar, o
Novidades do Internet Explorer, clique no botão Avançar ( ) da barra de ferramentas.
Para visualizar o conteúdo de um site diferente, clique em O melhor da Web na barra de
ferramentas Links.
Aparece uma página da Web com links para sites recomendados da Web.
Mova o ponteiro do mouse sobre algumas das imagens e textos em O melhor da Web. O
ponteiro do mouse transforma-se em uma mão quando passa sobre um hyperlink. Clique em um
dos links de texto.
Você talvez precise rolar a página para baixo para visualizar os links.
Para voltar à sua Página Inicial da Internet, clique no botão Página inicial ( ) na barra de
ferramentas Padrão.

Explorando o Active Desktop

Nesta lição, você aprenderá a alternar entre o 'Active Desktop' e a área de trabalho padrão
do Windows, bem como a utilizar os atalhos da barra de ferramentas Iniciar rapidamente para
iniciar programas. Finalmente, você aprenderá a visualizar e adicionar canais, que trazem
conteúdo da Web para seu computador.
O Active Desktop integra seu navegador Internet Explorer com a área de trabalho padrão
do Windows. Você pode voltar e avançar entre o 'Active Desktop' e a área de trabalho padrão do
Windows a qualquer hora.
Para voltar à área de trabalho padrão, clique com o botão direito do mouse em um local
vazio da área de trabalho, aponte para Active Desktop, no menu de atalho e clique em Exibir como
página da Web.
Para restaurar o 'Active Desktop', clique com o botão direito do mouse em um local vazio
da área de trabalho, clique em Active Desktop e em Exibir como página da Web. O Active Desktop
reaparece.
Localize a barra de ferramentas Iniciar rapidamente à direita do botão Iniciar na barra de
tarefas do Windows. A barra de ferramentas Iniciar rapidamente contém botões que iniciam o
Internet Explorer e o Outlook Express, um botão que minimiza todas as janelas abertas de uma só
vez e um botão que exibe sua lista de Active channel.
Na barra de ferramentas Iniciar rapidamente, clique no botão Iniciar o navegador Internet
Explorer ( ) para abrir o Internet Explorer.
Com o Internet Explorer, você pode visualizar páginas da Web e explorar a World Wide
Web. Clique no botão Fechar ( ) na barra de título da janela do Internet Explorer.
Localize a barra de ferramentas Iniciar rapidamente na barra de tarefas e clique no botão
Exibir canais . Mova o ponteiro para a margem direita da janela para ocultar temporariamente a
Barra de canais e visualizar a janela em tela inteira.
Para visualizar novamente a 'Barra de canais', mova o ponteiro para a margem esquerda
da janela. Para dividir a janela em dois painéis, clique no botão de pressão ( ) na barra de título
da 'Barra de canais'.

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Clique no canal MSNBC News na 'Barra de canais'. Será exibida uma visualização desse
canal no painel direito da janela. Para adicionar esse canal, clique no botão Add Active Channel
quando ele for exibido.
Convém arrastar a janela auxiliar para a esquerda para ver o botão Add Active Channel.
Na caixa de diálogo Modificar utilização do canal, clique na opção Sim, mas somente
notificar atualizações. Clique em OK.
Agora você tem uma inscrição no canal MSNBC News. O Internet Explorer o notificará
quando o conteúdo do canal for alterado.

Ferramentas Administrativas Básicas


Backup

Uma dos fatores que proporcionam confiabilidade no sistema é o BACKUP, que


consiste na cópia dos dados de um computador para um outro dispositivo de
armazenamento que não se encontra nesse mesmo computador.
No Windows podemos utilizar a ferramenta MS-Backup para esse fim. Localizada
em Menu Iniciar, Acessórios, Ferramentas Administrativas, Backup. A utilização desta
ferramenta é muito simples e intuitiva, bastando seguir os instruções da tela.

Fig. 67: Ferramenta de Backup do Win XP Home

Limpeza

Uma outra rotina que ajuda a manter o desempenho de um computador é a Limpeza


regular dos dados, ou seja, a remoção de arquivos temporários, off-line, pontos de recuperação,
etc.
Este processo é similar a faxina que se realiza em um ambiente de trabalho, onde os
materiais que não se utilizam mais e não têm importância são jogados fora.
De maneira semelhante a ferramenta d Backup, a Limpeza de disco também se encontra
em Menu Iniciar, Acessórios, Ferramentas Administrativas.

Segurança

Devido a sua importância esse assunto será tratado com maior ênfase em outra disciplina
mais a frente no curso.
Este tópico consiste em ter proteções para vírus de computador, invasão por pessoal não
autorizado, configuração de protocolo de comunicação, instalação de equipamentos de rede lógica
de computadores, política de uso de computador, política de backup, etc.
Mas o que podemos adiantar para termos uma visão resumida do assunto é a instalação
de um software anti-vírus, tais como: AVG, NOD, Norton Antivirus, Mcafee, PC-Cilin, entre outros.

39
Vale ressaltar que de nada adianta a instalação de qualquer anti-virus se não há a
possibilidade de se atualizar sua lista de anti-vírus.

Usuário administrador e convencional

Por questões de segurança e administrativas de redes de computadores os sistemas


operacionais que operam com essas redes possibilitam a criação de vários perfis (tipos) de
usuários, chamadas de contas de usuário.
Uma conta especial é a conta de ADMINISTRADOR, usada para executar tarefas
administrativas (gerenciar contas e recursos ou executar tarefas que afete a todos os usuários). Os
membros do grupo Administrador têm controle total sobre o computador
Já uma conta USUÁRIO, consiste em todas as informações que definem cada usuário do
computador, como senha e nome do usuário. A conta usuário identifica os grupos nos quais a
conta de usuário tem participação e as permissões que o usuário possui para o computador.
GRUPO nada mais é do que uma coleção de contas de usuários no computador usada
para atribuir permissões específicas a usuários. Uma conta usuário esta sempre associada a um
grupo. Os sistemas operacionais podem incluir vários grupos e os mais comuns são:
Administradores;
Usuários Avançados
Usuários Restritos
Convidados

A tabela a seguir mostra os direitos e as permissões para os grupos mais comuns, no


Windows.
Usuários Usuários
Permissões Administradores Convidados
Avançados Restritos
Criar contas de
Sim
usuários
Alterar arquivos
Sim
de sistema
Ler arquivos de
outra conta de Sim
usuário
Adicionar ou
remover Sim
hardware
Alterar senhas de
outra conta de Sim
usuário
Alterar
configurações do Sim Sim
sistema
Instalar todos os
tipos de Sim
programas
Instalar a maioria
dos tipos de Sim Sim
programas
Salvar
Sim Sim Sim Sim
documentos
Usar programas
Sim Sim Sim Sim
instalados
Alterar a própria
Sim Sim Sim Sim
senha
Tabela 3: Permissões x Usuário do Windows 2000 Pro

40
Para adicionar uma conta de usuário, no Windows, vá até o Painel de Controle e selecione
a opção Usuários e Senhas. Siga as orientações mostradas na tela para continuar as
configurações.

Compartilhando Recursos

A maneira mais otimizada de se configurar um sistema de rede local é o compartilhamento


de recursos tanto de hardware como de software.
Nesta seção se mostrado como se compartilha a impressora e pastas de arquivos no
Windows.
Uma impressora compartilhada, também chamada de impressora de rede, pode imprimir
documentos de qualquer computador conectado. Como padrão, as impressoras não são
compartilhadas quando são instaladas, mas se pode compartilhar qualquer impressora que
instalar.
Para compartilhar uma impressora instalada vá para o gerenciamento de impressora,
selecione a impressora que se deseja compartilhar, abre as suas propriedades e escolha
compartilhamento. Pronto a impressora já esta pronta para ser utilizada por todos da rede de seu
grupo de trabalho.
Um outro recurso utilizado é o compartilhamento de pastas que consiste na liberação de
acesso para leitura, leitura e escrita ou controle total (leitura, escrita, remoção, renomear, etc).
Para se compartilhar uma pasta basta acessar as propriedades desta pasta e escolher a
opção de compartilhamento. Pronto a pasta já se encontra compartilhada. Vale ressaltar que para
alguns sistemas operacionais existem a opção de controlar os tipos de permissões de acesso a
pata.

41
V. Softwares Básicos
Introdução

O objetivo principal desta seção é dar uma visão geral de alguns aplicativos que já
compõem os sistemas operacionais, ou seja, dar uma condição básica de manipulação de alguns
aplicativos “nativos”dos sistemas operacionais (no nosso caso o Windows).

Editor de Imagem

O Paint é uma ferramenta de desenho que pode ser usada para criar desenhos simples ou
elaborados. Esses desenhos podem ser em preto-e-branco ou coloridos e podem ser salvos como
arquivos de bitmap. Você pode imprimir o desenho, usá-lo como plano de fundo da área de
trabalho ou colá-lo em outro documento. O Paint também pode ser usado para exibir e editar fotos
digitalizadas.
É possível usá-lo para trabalhar com imagens como, por exemplo, arquivos .jpg, .gif ou
.bmp. Você também pode colar uma imagem do Paint em outro documento que tiver criado ou usá-
la como plano de fundo da área de trabalho.
As tarefas a seguir são realizadas com freqüência quando você utiliza o Paint.

Desenhar uma Linha Reta

Desenhe linhas horizontais, verticais ou diagonais. Para desenhar uma linha reta:
Na caixa de ferramentas, clique em Linha;
Abaixo da caixa de ferramentas, clique em uma largura de linha.
Arraste o ponteiro do mouse para desenhar a linha.

Observações: Você pode desenhar com perfeição uma linha horizontal, vertical ou diagonal de 45
graus mantendo a tecla SHIFT pressionada enquanto arrasta. Quando você arrastar o ponteiro, a
cor do primeiro plano será utilizada. Para usar a cor do plano de fundo, mantenha o botão direito
do mouse pressionado e arraste o ponteiro.

Preencher uma Área com Cor

Use cores de primeiro plano e plano de fundo para preencher as áreas de seu elemento
gráfico.
Para definir as cores padrão do primeiro plano e do plano de fundo Para definir a cor do
primeiro plano, clique em uma cor na caixa de cores. Para definir a cor do plano de fundo, clique
com o botão direito do mouse em uma cor na caixa de cores.

Observações: A cor do primeiro plano é usada para linhas, bordas de formas e textos. A cor do
plano de fundo é utilizada para preencher o interior de formas fechadas e o plano de fundo das
molduras de texto, e também quando você usa a borracha. As cores padrão desses dois planos
aparecem à esquerda na caixa de cores. O quadrado de cor superior representa a cor do primeiro
plano. O quadrado de cor inferior representa a cor do plano de fundo.

Definir uma Imagem do Paint como Plano de Fundo da Área de Trabalho

Use uma imagem criada no Paint como o plano de fundo da área de trabalho. Para usar
uma imagem como plano de fundo da área de trabalho Salve a imagem.
No menu Arquivo, clique em um destes comandos:

42
Definir como plano de fundo (lado a lado) cobre a área de trabalho com repetições da
imagem.
Definir como plano de fundo (centralizado) posiciona a imagem no centro da área de
trabalho.

Exibir Linhas de Grade para Fazer Ajustes Finos com Cor

Ao exibir linhas de grade, você poderá facilmente fazer alterações detalhadas no design e
na cor de uma imagem. Para exibir linhas de grade: No menu Exibir, aponte para Zoom e clique
em Personalizar.
Em Nível de zoom, clique em uma porcentagem de zoom maior que 200% e, em seguida,
clique em OK.
No menu Exibir aponte para Zoom e clique em Mostrar grade.

Observação: Você pode remover as linhas de grade repetindo a etapa 3 e removendo a marca de
seleção de Mostrar grade ou clicando em Exibir, apontando para Zoom e, em seguida, clicando
em Tamanho normal.

Trabalhar com Imagens de um Scanner ou de uma Câmera Digital

Se você tem uma câmera digital ou um scanner conectado ao computador, é possível obter
uma imagem desse dispositivo e trabalhá-la no Paint. Para obter imagens de um scanner ou de
uma câmera digital:
No menu Arquivo, clique em Do scanner ou câmera.
Na caixa de diálogo Obter imagens, clique na imagem desejada e, em seguida, clique em
Obter imagem.

Observações: Você deve ter uma câmera ou um scanner conectado ao computador para concluir
este procedimento. Clique em Miniaturas para exibir pequenas visualizações das imagens, em
Detalhes para exibir imagens grandes ou em Excluir imagem selecionada para excluir a imagem.
Para obter mais informações sobre a imagem selecionada, incluindo o nome e formato da imagem,
a data e hora em que a fotografia foi tirada, e o tamanho do arquivo da imagem, clique em Exibir
informações da imagem.

Editor de Textos

Com o WordPad, você pode criar e editar documentos de texto simples ou documentos
com formatação e elementos gráficos complexos. É possível vincular ou incorporar informações de
outros documentos a um documento do WordPad.
Você pode criar, abrir e salvar documentos do WordPad clicando no menu Arquivo e em
Novo, Abrir ou Salvar.

Criar um Novo Documento

No menu Arquivo, clique em Novo. Clique no tipo de documento que deseja criar, clique
em OK e comece a digitar. Também é possível inserir a data e a hora atuais no seu documento.
Clique no local onde deseja exibir a data e a hora. No menu Inserir, clique em Data e hora. Clique
no formato desejado.

Abrir um Documento

No menu Arquivo, clique em Abrir. Em Examinar, clique na unidade que contém o documento a
ser aberto. Localize o documento, clique nele e, em seguida, clique em Abrir. Se você não
localizar o documento desejado, pode clicar em outro tipo de arquivo em Arquivos do tipo. Por

43
exemplo, clique em Documentos de texto Unicode para ver apenas arquivos Unicode na lista.
Você pode abrir um documento que abriu recentemente clicando em seu nome no menu Arquivo.

Salvar Alterações em um Documento

No menu Arquivo, clique em Salvar. Para salvar o arquivo com um novo nome, no menu
Arquivo, clique em Salvar como, digite um nome diferente em Nome do arquivo e clique em
Salvar. Os documentos que usam vários idiomas devem ser salvos como arquivos Rich Text.
O WordPad salva automaticamente os documentos como arquivos Rich Text, mas você
pode alterar o tipo de arquivo padrão quando quiser. No menu Arquivo, clique em Salvar como.
Em Salvar como tipo, selecione o formato de documento que deseja definir como padrão. Por
exemplo, para salvar os documentos sempre como arquivos de texto, clique em Documento de
texto. Marque a caixa de seleção Salvar neste formato por padrão e clique em Salvar. Isso
salva o documento atual no formato de arquivo selecionado e também define o formato de arquivo
padrão para futuros documentos até que você torne a alterar a configuração.

Imprimir um Documento do WordPad

No menu Arquivo, clique em Imprimir. Na guia Geral, selecione a impressora e as


preferências desejadas e clique em Imprimir.

Observações: Você deve ter uma impressora padrão definida na pasta Impressoras. Para obter
mais informações, clique em Tópicos relacionados. Para ver qual será a aparência de seu
documento antes de imprimi-lo, no menu Arquivo, clique em Visualizar impressão. Em
Visualizar impressão, você pode clicar em Fechar para retornar ao documento.

Internet
Provedor de Serviços de Internet (ISP, Internet Service Provider)

É uma empresa que fornece acesso à Internet e à World Wide Web (www). Quando se
assina um contato com um provedor, em geral. É fornecido a você um número de telefone, nome
de usuário, senha e outras informações de conexão para que se possa conectar seu computador
ao provedor.

Rede Local (LAN, Local Área Network)

São um grupo de computadores e outros dispositivos distribuídos em uma área


relativamente limitada e interligados por uma conexão de dados que permite a um computador ou
dispositivo interagir com qualquer rede.

Rede Digital de Serviços Integrados (ISDN, Integrated Services Digital Network)

É uma tecnologia que permite a uma única linha telefônica ou cabo ótico carregar voz,
serviços de rede digital e vídeo.

Linha de Usuário Digital Assimétrica (ADSL, Asymmetric Digital Subscribe Line)

É uma tecnologia que envia mais dados em linhas telefônicas de cobre existentes. A ADSL
exige um modem ADSL especial.

Modem de Cabo

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É um equipamento que envia e recebe dados através de uma rede de televisão a cabo
coaxial em vez de linhas telefônicas. Os modems de cabo podem transmitir dados com mais
rapidez do que os modems convencionais.

E-Mail
É um dos vários tipos de conta de usuário, na Internet, utilizado para realizar comunicação
entre as pessoas.
Existem vários servidores de e-mails gratuitos atualmente (IG, Yahoo, Hotmail, etc)

HD-Virtual

É um recurso disponibilizado, na Internet, para armazenamento de dados (documentos,


fotos, planilhas, programas, etc) a fim de permitir o acesso de seus usuários de qualquer ponto
onde se possa conectar a Internet.
Um exemplo desse tipo de serviço, disponibilizado de forma gratuita, se encontra no portal
do Yahoo (www.yahoo.com.br), porém sua denominação é Porta Arquivos.

Anti-Vírus

Aplicativo de software utilizado para proteção dos dados do computador, por ataque de
softwares não autorizados pelo usuário.
Como, quase tudo na área de software atualmente, existem Anti-vírus gratuitos de boa
qualidade, porém vale ressaltar que os mais indicados são aqueles que promovem constantes
atualizações em suas bibliotecas de “vacinas” (AVG, NOD, PC-Cilin, etc). Também podemos
destacar as versões shareware (que possuem limitações de período de uso).

Observações: Os softwares podem ser classificados quando ao seu custo das seguintes maneiras:
Freeware totalmente gratuitos; Shareware gratuitos por um período limitado de uso; e Pagos
é necessário a aquisição de uma licença de uso.

45
VI. Editor de Textos
Introdução

O Microsoft Word é um poderoso processador de textos integrante do pacote de aplicativos


para escritórios Microsoft Office 2000. Ele permite a criação, edição e manipulação de diversos
tipos de textos, permite também o uso de figuras (Clip Arts), planilhas e gráficos do Excel e pode
ainda preparar textos para serem usados no PowerPoint, também integrante da família Office.
Para iniciar o Word 2000, dê um clique sobre o botão iniciar da barra de tarefas, posicione-
se sobre o item Programas e clique sobre Microsoft Word.

Inserir Texto

Ao abrir o Word, você pode começar a inserir texto imediatamente em um documento.


Observe que o Word sempre começa com um documento padrão chamado Documento1, com o
cursor no topo do documento onde o texto que você digita irá aparecer.

Fig. 68: Tela do MS-Word

46
Às vezes, você deve deseja mover-se ao longo do documento e posicionar o cursor em
diferentes locais para acrescentar texto. Você pode dar um clique nas barras de rolagem para
mover o documento ba tela; você pode pressionar as teclas no teclado a fim de mover o cursor ao
longo do documento.

Use as seguintes teclas no teclado para navegar em um documento.

Para mover Pressione


Um caractere à direita Seta para direita
Um caractere à esquerda Seta para esquerda
Uma linha acima Seta para cima
Uma linha abaixo Seta para baixo
Palavra anterior Ctrl + seta esquerda
Próxima palavra Ctrl + seta direita
Início de uma linha Home
Fim de uma linha End
Fim do documento Ctrl + End
Tabela 4: Teclas de Navegação

Salvar Documento

Para salvar um documento dê um clique no botão ( ) Salvar na barra de ferramentas


Padrão. Escolha a pasta que deseja armazenar o documento (Salvar em:) dê um nome para o
documento (Nome do arquivo:) e clique em Salvar. Sempre que fizer alguma alteração em um
documento já existente e fechar o documento, o Word lhe perguntará se deseja salvar as
alterações.

Fig. 69: Mensagem de Alerta

Fechar Documento

Para fechar um documento dê um clique em Arquivo/Fechar. Será fechado somente o


documento atual deixando o Word livre para iniciar um novo documento.

Iniciar Novo Documento

Para iniciar um novo documento dê um clique no botão ( ) Novo. Para iniciar um novo
documento de exemplo dê um clique em Arquivo/ Novo...
Escolha um exemplo entre as várias Guias.

47
Fig. 70: Abertura de Arquivo do MS-Word

Abrir Documento

Para abrir um documento dê um clique no botão ( ) Abrir. Escolha o documento clicando


em (Examinar:), procure o documento entre suas pastas.

Fig. 71: Tela Abrir MS-Word

48
Clique em Abrir.

Selecionar Texto

Para selecionar parte de um texto dê um clique no fim ou início do texto que você deseja
selecionar (dê um clique na margem esquerda se você deseja selecionar a linha interia). Pressione
e mantenha pressionado o botão esquerdo do mouse enquanto arrasta o ponteiro sobre o texto
que deseja selecionar. Depois, solte o botão do mouse.

Use as seguintes teclas para selecionar texto em um documento:

Para Pressione
Selecionar o documento inteiro Ctrl + T
Selecionar um caractere à direita Shift + seta direita
Selecionar um caractere à esquerda Shift + seta esquerda
Selecionar uma palavra à direita Shift + Ctrl + seta direita
Selecionar uma palavra à esquerda Shift + Ctrl + seta esquerda
Selecionar até o início do parágrafo Shift + Ctrl + seta para cima
Selecionar até o início do parágrafo Shift + Ctrl + seta para baixo
Selecionar até o fim do documento Shift + Ctrl + End
Selecionar até o início do documento Shift + Ctrl + Home
Tabela 5: Teclas de seleção de texto

Recortar, Copiar e Colar Texto

Selecione o texto que você deseja recortar e colar.


Dê um clique no botão ( ) Recortar na barra de ferramenta Padrão. Selecione um
parágrafo que você deseja copiar e colar.
Dê um clique no botão ( ) Copiar na barra de ferramenta Padrão.
Dê um clique para posicionar o cursor no documento onde você deseja colar o texto. Dê
um clique no botão ( ) Colar.

Desfazer e Refazer Alterações

Às vezes, você faz alterações no texto e, depois, decide que não quer a alteração. Em vez
de começar de novo, você pode desfazer e refazer as alterações.
Digite algum texto em um documento (por exemplo, Impacto Negativo).
Dê um clique no botão ( ) Desfazer na barra de ferramentas Padrão e o texto
desaparece.
Dê um clique no botão ( ) Refazer na barra de ferramentas Padrão e o texto reaparece.

Localizar Texto

Você pode usar o recurso Localizar do Word para localizar um texto, caracteres,
formatação de parágrafos ou até mesmo caracteres especiais. Para localizar determinado texto em
um documento, clique em Editar/Localizar...
Digite a palavra a ser localizada no espaço Localizar: Clique em Localizar “próxima”. Você
pode localizar e substituir texto. Clique em Editar/ Localizar...

49
Fig. 72: Tela Localizar MS-Word

Na Guia Substituir digite a palavra a ser localizado no espaço Localizar, e digite a palavra
qual deseja substituir em “Substituir por”:
Clique em Substituir.

Ortogafia e Gramática

O Word exibe linhas onduladas vermelhas abaixo das palavras que ele acha estarem
erradas e linhas onduladas verdes abaixo de sentenças que ele acha estarem com problemas
gramaticais.
Para verificar ortografia e gramática em seu documento clique no botão ( ) Ortografia e
Gramática.

Fig. 73: Janela Corretor Ortográfico MS-Word

Dicionário de Sinônimos

O dicionário de sinônimos do Word é uma ferramenta que ajuda a substituir palavras por
outras mais adequadas.

50
Fig. 74: Janela do Dicionário de Sinônimos MS-Word

Você deve selecionar a palavra que deseja verificar os sinônimos. Pressione as teclas
[Shift] + [F7] para acessar o dicionário de sinônimos do Word. Você pode Substituir esta palavra ou
Consultar seus sinônimos.

Negrito, Itálico e Sublinhado

Selecione o texto que você deseja formatar. Dê um clique no botão ( ) Negrito para
aplicar a formatação Negrito ao texto. Dê um clique no botão ( ) Itálico para aplicar a
formatação Itálico ao texto. Dê um clique no botão ( ) Sublinhado para aplicar a formatação
Sublinhado ao texto. Se você decide que não que utilizar a formatação basta selecionar o texto e
dar um clique novamente no botão que aplicou a formatação.

Fonte, Tamanho e Cor


Alterar Fonte

Selecione o texto que deseja formatar. Dê um clique na seta ( ) Fonte


na barra de ferramentas Formatação e dê um clique na fonte deseja (Ex: Arial).

Alterar Tamanho

Para alterar o tamanho da fonte selecione o texto que deseja alterar. Dê um clique na seta
( ) Tamanho da Fonte na barra de ferramentas Formatação e dê um clique no tamanho
desejado.

Alterar Cor

Selecione o texto desejado. Dê um clique na seta ( ) Cor da Fonte na barra de


ferramentas Formatação e dê um clique em uma cor de sua escolha.

Realçar o Texto
Chame a atenção para determinada parte de seu texto usando o botão ( ) Realçar
Selecione o texto desejado e clique no botão Realçar. Você pode escolher cores diferentes para
realçar seu texto.

51
Ex: Texto realçado 1, Texto realçado 2, Texto Realçado 3

Bordas

Acrescente linhas ao seu documento. Você acrescenta uma borda a um dos lados (ou a
todos) de um parágrafo ou texto selecionando no Word. As bordas podem acentuar as partes do
seu texto, acrescentar um quadro no seu documento inteiro ou dividir seções do documento.
Dê um clique na linha de um parágrafo no seu documento onde você deseja acrescentar
uma borda. Dê um clique na seta ( )Borda na barra de Ferramentas Formatação e selecione o
tipo de borda desejado.

Fig. 75: Botões de Borda

Números e Marcadores
Numeração

Selecione o texto que você deseja transformar em uma lista numerada. Dê um clique no
botão ( ) Numeração na barra de ferramentas Formatação.
Ex: Vencedores da promoção:
1. César Jr.
2. Rafael Mello
3. Willy Wonka
4. Marcos Pedroso
5. Fernanda C. Dias

Para aumentar sua lista de numeração basta pressionar a tecla Enter no fim da última linha
da numeração.

Marcadores

Selecione o texto que você deseja transformar em uma lista com marcadores. Dê um
clique no botão ( ) Marcadores na barra de ferramentas Formatação.
Ex: Para iniciar o Word 2000:
Dê um clique sobre o botão iniciar da barra de tarefas
Posicione-se sobre o item Programas
Clique sobre Microsoft Word.

Para aumentar sua lista de marcadores basta pressionar a tecla Enter no fim da última
linha da lista de marcadores.

Dica: Você pode selecionar uma lista numerada ou de marcadores e clicar com o botão direito do
mouse em Marcadores e numeração e personalizar esta lista.

52
Fig. 76: Opções de Marcadores Numerados

Símbolos

Para inserir símbolos ao documento. Dê um clique com o cursor no texto onde você deseja
acrescentar o símbolo. Clique em Inserir/ Símbolo para abrir a caixa de diálogo Símbolo. Dê um
clique duplo no símbolo que você deseja inserir no documento. Clique no botão Fechar.
Ex: , , , , , , , ,

Alinhamentos

Ao digitar seu texto em um documento, o texto automaticamente se alinha com a margem


esquerda. Porém você pode alterar o alinhamento do texto da maneira que mais lhe convém.
Selecione o texto que você deseja realinhar. Dê um clique no botão ( ) Alinhar à Direita na barra
de ferramentas para alinha à direita. Dê um clique no botão ( ) Alinha à Esquerda na barra de
ferramentas para alinha o texto à esquerda. Dê um clique no botão ( ) Centralizar na barra de
ferramentas para deixar o texto centralizado. A opção Justificar não funciona em palavras ou
sentenças individuais, mas somente em parágrafo que ocupe mais de uma linha.

Recuar Parágrafos

Você pode recuar um parágrafo inteiro para direita da margem esquerda a fim de destaca-
lo no texto. Dê um clique em algum lugar do parágrafo que você deseja recuar. Clique no botão
( ) Aumentar Recuo duas vezes na barra de ferramentas e o recuo avança para direita em duas
paradas de tabulação. Clique no botão ( ) Diminuir Recuo na barra de ferramentas para mover
o parágrafo em duas parada de tabulação para esquerda.

Tabulação

Você pode definir diferentes tipos de paradas de tabulação: à esquerda, à direita, decimal
ou centralizada.

Tabulação alinhada à esquerda

Tabulação centralizada

53
Tabulação alinhada à direita

Tabulação decimal

Clique no parágrafo em que você deseja definir uma tabulação.


Dê um clique no botão ( ) de alinhamento de tabulação para escolher
o tipo de tabulação que você deseja.

Mova o ponteiro do mouse até o local na régua onde deseja incluir a parada de tabulação e
dê um clique.

Fig. 77: Régua Superior do MS-Word

Pressione a tecla Tab para alinhar o texto com a parada de tabulação.

Fig. 78: Régua Superior MS-Word

Espaçamento da Linha

Selecione o texto que você deseja alterar. Clique em Formatar/ Parágrafo para abrir a caixa de
diálogo Parágrafo. Dê um clique no espaçamento desejado na lista suspensa Entre linhas (Ex:
Duplo). Dê um clique no botão “OK” e o seu texto selecionado está com o espaçamento de linha
escolhido.

Quebra de Página

Para inserir uma quebra de página clique com o cursor onde você deseja inserir uma
quebra. Clique em Inserir/ Quebra para abrir a caixa de diálogo Quebra. Dê um clique no tipo de
quebra de seção que mais lhe convém (Ex: Próxima Página). Clique no botão “OK” e a quebra de
seção aparece no documento.

Dica: Você pode pressionar as teclas Ctrl + Enter para inserir uma quebra de página no seu
documento.

Inserir Figuras

Para inserir uma figura em seu documento clique com o cursor no local onde deseja inserir
a figura. Clique em Inserir/ Figura/ Clip Art para abrir a caixa de diálogo Inserir Clip Art. Dê um
clique na categoria de clip art na guia Figuras e percorra as opções. Clique na figura deseja e
clique no ícone Inserir. Clique no botão Fechar para fechar a caixa de diálogo Inserir Clip Art.

Dica: Você pode dar um clique duplo na figura para abrir a caixa de diálogo Formatar Figura.

54
Fig. 79: Figura do Clipart Windows

Colunas

Você pode exibir um texto em múltiplas colunas (Ex: Jornal) em uma página do documento
do Word. Para isso selecione o texto que deseja transformar em colunas. Clique no botão ( )
Colunas e selecione a quantidade de colunas desejado.

Números de Páginas

O Word pode, automaticamente, inserir os números das páginas nos seus documentos e
imprimir esses números na posição que você determinar. Para inserir números de páginas em seu
documento clique em Inserir/ Números de Páginas... para abrir a caixa de diálogo Números de
Páginas. Dê um clique na seta Posição para selecionar se você quer o número na parte superior
ou inferior das páginas. Clique na seta Alinhamento para selecionar se você quer o número à
esquerda, ao centro ou no lado direito, assim como no lado de dentro ou de fora da página. Dê um
clique no botão “OK“ e pronto.

Dica: Você pode alterar o formato dos números das páginas para letras ou numerais romanos,
clique no botão Formatar na caixa de diálogo Números de Páginas.

Cabeçalho e Rodapé

Os cabeçalhos e rodapés são o texto que aprece impresso na parte superior e/ou inferior
de cada página de um documento. Para inserir um cabeçalho e rodapé em seu documento clique
em Exibir/Cabeçalho e rodapé para abrir a barra de ferramentas Cabeçalho e Rodapé. O cursor
será automaticamente posicionado na área de cabeçalho. Digite o texto desejado para a parte
superior da página. Dê um clique no botão Alterar Entre Cabeçalho e Rodapé. Digite o texto
desejado para parte inferior da página.

Dica: Você pode também inserir números de páginas, horas, data, Autotexto e alinhar tanto o
cabeçalho como o rodapé utilizando os botões ( ) de alinhamento.

Comentários

Você pode deixar informações em um documento para lembrar um leitor de verificar algo
em seu documento. Para isso selecione o texto onde você deseja inserir um comentário. Clique em
Inserir/Comentário para abrir a área de comentários na parte inferior da área de trabalho. Digite o
texto que você deseja mostrar no comentário. Clique no botão Fechar para retornar ao documento.

55
Imprimir um Documento

O Word facilita a impressão de um documento e permite selecionar as definições de


impressoras e fontes. Você pode imprimir um documento inteiro, algumas páginas especificar o
número de cópias a imprimir e agrupar as páginas à medida que imprime.
Antes mesmo de imprimir um documento você pode visualizar a impressão, para isso
clique no botão ( ) Visualizar Impressão.
Clique no botão ( ) Imprimir para imprimir o documento usando as definições padrão.

Fig. 80: Janela Imprimir MS-Word

O documento será impresso.

Clique em Arquivo/Imprimir... para abrir a caixa de diálogo Imprimir

Fig. 81: Janela Imprimir do MS-Windows

Em Intervalo de páginas marque: Todos (imprimir todas páginas). Página atual (imprimir
somente a página atual). Páginas (imprimir somente algumas páginas)

Em Cópias clique nas setas ( ) para aumentar ou reduzir o número de cópias do


documento. Clique em “OK” para imprimir.

56
Dica: Na caixa de diálogo Imprimir clique em ( ) para alterar definições de sua
impressora (qualidade de impressão e opções de papel).

Tabela

Em vez de criar longas listas de informações e tentar fazer uma referência cruzada dessas
listas você pode simplesmente incluir uma tabela no seu documento. As tabelas podem ser usadas
para organizar as informações e criar colunas de texto lado a lado para apresentar os dados de
uma maneira fácil de ler.
Para criar uma tabela dê um clique no botão ( ) Inserir Tabela na barra de ferramentas
Padrão e selecione o número de linhas e colunas que deseja.

Fig. 82: Janela de Escolha de Visualização do Word

Digite o texto que a primeira célula da tabela deve conter. Pressione as teclas Tab e seta
para cima ou seta para baixo para navegar na tabela e incluir o texto. As linhas são
redimensionadas para encaixar as informações digitadas

Ex: Tabela de Apostilas

APOSTILA TAMANHO EM KB PREÇO


CorelDRAW 125 R$ 35,00 reais
Html 90 R$ 22,00 reais
FrontPage 50 R$ 20,00 reais

Dica: Clique em qualquer célula da tabela. Clique em Tabela/AutoFormatação da tabela... para


abrir a caixa de diálogo AutoFormatação da Tabela, escolha uma opção na lista Formatos.

Fig. 83: Tela de Escolha de Modelo de Planilha

Criando Cartas Modelo, Envelopes e Etiquetas

Para criar Cartas modelo associadas a um banco de dados, ou seja, criar um modelo (de
carta comercial por exemplo), com o texto que quase nunca é alterado e associar a este
documento um banco de dados com nomes de clientes, devemos seguir estes passos:

57
Abrir um arquivo novo.
No menu Ferramentas, escolho o comando Mala Direta.

Fig. 84: Janela de Mala Direta

Na caixa de diálogo Mala Direta, escolho o comando Criar. Este comando oferece a opção
de criar Cartas Modelo, Etiquetas, Envelopes, Catálogo. Feita a opção de documento, devemos
buscar a fonte de dados existente ou criá-la. O último passo é mesclar o documento com a fonte
de dados e assim obter o documento com os dados oriundos de um banco de dados.

Ex: Criar um banco de dados para etiquetas

Em primeiro lugar, abrimos um arquivo novo, depois escolhemos no menu Ferramentas o


comando Mala Direta, na caixa de diálogo Mala Direta escolhemos Criar - Etiquetas de
endereçamento, depois na janela Obter Fonte devemos optar por criar uma base de dados para
gerar etiquetas ou escolher uma já existente, no nosso caso, vamos criar uma nova fonte de
dados, escolhendo a opção Criar fonte de dados.

Fig. 85: Tela de Fonte de Dados

58
Inserimos os campos desejados, removendo os campos desnecessários.

Fig. 86: Barra de Manipulação de Dados

Tendo escolhido os campos de nossa base de dados, quando dermos OK, aparece uma
caixa de diálogo com as opções de Inserir dados ou definir o documento principal, no nosso caso,
vamos primeiro definir o documento principal, ou seja, definir as medidas e outras especificações
da etiqueta na caixa que vai se abrir com esta opção.

Automaticamente abre-se a barra de ferramentas Mala Direta

Fig. 87: Opção de Etiqueta

Podemos então inserir os campos diretamente no documento principal, nos locais


convenientes e, gerenciar o banco de dados.

Fig. 88: Documento do Word para Etiqueta

Páginas WEB

59
Para usar o seu documento como uma página Web, é preciso salvá-lo no formato Html.
Crie um documento normal usando as formatações desejadas como fonte, tamanho da fonte, cor
da fonte, figuras, alinhamento, tabelas, etc. Após terminar de criar seu documento clique em
Arquivo/ Salvar como...
Em:
Salvar em: (escolha a pasta onde deseja guardar o arquivo)
Nome do arquivo: (dê um nome para o arquivo)
Salvar como tipo: (clique na seta e escolha Páginas da Web)
Clique no botão ( ) Salvar.

Hyperlinks

Caso queira criar somente um atalho para uma página Web em seu documento crie então
um Hyperlink. Clique no botão ( ) Inserir Hyperlink. No espaço Digite o nome do arquivo ou
da página Web: você deve digitar o endereço que deseja que seja visitado pode ser um
documento local ou uma página Web. No espaço reservado para Texto de exibição: digite o texto
que indica a página a ser visitada. Clique no botão “OK” para ver o resultado.

60
VII. Planilha Eletrônica
Introdução

O Microsoft Excel é um programa de planilha eletrônica, ele permite ao usuário realizar


cálculos rapidamente, podendo ser usado para controlar desde despesas domésticas até custos e
despesas industriais. Neste capítulo iremos conhecer algumas noções básicas para se começar a
conhecer o Microsoft Excel.
Um programa de planilha está para uma calculadora assim como um processador de texto
está para uma máquina de escrever. Sua função é basicamente fazer cálculos, desde os mais
simples até aqueles que envolvem cálculos mais complexos, mas apresenta muito mais recursos
do que uma simples calculadora.
As planilhas são sempre usadas quando se necessita fazer cálculos, operações
matemáticas, projeções, análise de tendências, gráficos ou qualquer tipo de operação que envolva
números.
Uma das vantagens da planilha é que você pode tratar com um variado número de
informações, de forma fácil e rápida, principalmente se as mesmas fórmulas forem usadas por uma
grande quantidade de dados.
A grande vantagem da planilha é a de que, se houver necessidade de alterar algum
número as fórmulas relacionadas serão automaticamente atualizadas.
Neste capítulo iremos tratar da apresentação da tela do Microsoft Excel, no próximo capítulo
começaremos a estudar com fazer cálculos e gráficos nesta planilha.

Iniciando o Excel

Quando o Excel é iniciado, uma nova pasta de trabalho é criada. Quando você encerra o
Excel, o programa pergunta se você deseja salvar qualquer trabalho que ainda não tenha sido
salvo.

Abrindo o Excel
1. No botão Iniciar vá ao item Programas;
2. Será aberto do lado direito os programas, clique em Microsoft Excel;
3. A tela de abertura do Excel aparecerá, e após ela aparecerá na tela uma pasta
de planilhas pronta para ser usada;

Sempre que você abrir o Excel será apresentado uma pasta de trabalho com várias
planilhas. Esta pasta terá o nome de PASTA1.XLS, que deverá ser trocado pelo nome de sua
escolha quando for salvar sua planilha.
PASTA DE TRABALHO é o nome que se dá a cada arquivo criado no Excel.

Encerrando o Excel
Para sair do Excel use as opções de saída comuns aos outros utilitários:
Selecione no Menu Arquivo a opção Sair;
Com o mouse clique duas vezes na caixa ícone do Excel no canto superior esquerdo da
tela;
Use as teclas de atalho <ALT> + F4.

Se você tiver efetuado mudanças em uma pasta de trabalho aberta mas não as tiver salvo, o
Excel mostra uma janela na tela perguntando se você deseja salvá-las antes de fechar as pastas
de trabalho.

61
A tela do Excel

A tela do Excel apresenta os seguintes componentes:

Barra de Barra de Cabeçalho


Ferramentas Fórmula de Coluna

Cabeçalho
de Linha

Guias da
Planilha

Fig. 89: Planilha de Trabalho do MS-Excel

Quando você posiciona o apontador do mouse sobre algum botão das Barras de
Ferramentas, o Excel exibe a definição deste botão.

Partes da tela do Excel


Barra de fórmulas

É uma barra localizada na parte superior da janela do Excel, usada para digitar ou editar
valores ou fórmulas em células ou gráficos. Exibe a fórmula ou o valor da constante usados na
célula ativa. Use o comando Barra de Fórmulas do menu Exibir para exibir ou ocultar a barra de
fórmulas.
Para digitar dados, selecione uma célula, digite os dados e clique na caixa de entrada
na barra de fórmulas ou pressione ENTER. Os dados são exibidos na barra de fórmulas à medida
em que são digitados.
Para editar dados, clique na barra de fórmulas com o mouse ou pressione a tecla <F2>.
Em seguida, digite suas mudanças e clique sobre a caixa de entrada ou pressione ENTER.
Você também pode clicar duas vezes sobre uma célula para editar dados diretamente nela.
Para cancelar as mudanças, clique na caixa de cancelamento na barra de fórmulas ou
pressione ESC.

Exibindo e Ocultando a Barra de Fórmulas

No Menu Exibir, selecione a opção Barra de Fórmulas para exibi-la ou ocultá-la.

62
Barra de status

É a barra localizada na parte inferior da tela, e exibe informações sobre um comando


selecionado ou uma operação em andamento. O lado esquerdo da barra de status descreve
brevemente o comando e também indica as operações em andamento, tais como abertura e
salvamento de um arquivo, cópia de células ou gravação de uma macro. O lado direito da barra de
status mostra se teclas como <CAPS LOCK>, <SCROLL LOCK> ou <NUM LOCK> estão ativadas.

Observações importantes sobre a cópia de fórmulas


Referências

Referência: conjunto das coordenadas que uma célula ocupa em uma planilha. Por
exemplo, a referência de célula que aparece na coluna B com a linha 3 é B3.
Uma referência identifica uma célula ou um grupo de células em uma planilha. As
referências informam ao Excel em que célula procurar os valores que você deseja usar em uma
fórmula. Através de referências, você pode usar dados contidos em partes diferentes de uma
planilha em uma fórmula e usar o valor de uma célula em várias fórmulas.
Também é possível fazer referência a células em outras planilhas de uma pasta de
trabalho, a outras pastas de trabalho e a dados de outros aplicativos. As referências a células em
outras pastas de trabalho são chamadas referências externas. As referências a dados de outros
aplicativos são chamadas referências remotas.
As referências de células baseiam-se nos cabeçalhos de linhas e colunas de uma planilha.
Quando você carrega o Excel pela primeira vez, os cabeçalhos das colunas são indicados por
letras (A, B, C, ... Z; AA, AB, AC, ... AZ; BA, BB, BC e assim por diante) e os cabeçalhos das
linhas, por números. Este estilo de referência é conhecido como A1. Você também pode mudar os
cabeçalhos das colunas para números ao invés de letras. Este estilo de referência é conhecido
como L1C1. A referência da célula ativa é exibida na extremidade esquerda da barra de fórmulas.

Copiando fórmulas alterando a referência

Fig. 90: Planilha no MS-Excel

Na figura ao lado temos uma planilha dos gastos mensais de uma casa. Vamos fazer a
fórmula para o total do mês de janeiro, que será igual a “ =SOMA(B4:B12) ”. Isto significa que
para o total do mês de janeiro vamos fazer a soma desde a célula de referência B4 até a célula de
referência B12. Esta fórmula será colocada na célula de referência B13 .
Devemos copiar a mesma fórmula para a célula C13, pois a soma a ser realizada nesta
coluna é praticamente idêntica à realizada na célula ao lado, a única diferença é que devemos
trocar a letra B pela letra C.

63
Feita a cópia para a célula C13, a fórmula será definida como “ =SOMA(C4:C12) ” . A
fórmula foi copiada mas houve a necessidade da troca de referência em virtude da troca de
colunas.

Copiando fórmulas sem alterar referências

Podemos necessitar que um valor ou uma fórmula de uma célula, seja copiado em várias
colunas e linhas diferentes. E desejamos que o valor desta célula seja imutável, independente de
onde ele será copiado. Ou seja, desejamos fazer uma cópia do conteúdo de uma célula sem que a
referência desta célula altere-se, como aconteceu no exemplo acima.
Vejamos um exemplo:
Uma firma que comercializa eletroeletrônicos necessita calcular o preço a prazo para todos
os seus produtos. Ela necessitará criar uma planilha parecida com a ilustração abaixo:
Uma coluna aparecerá o nome dos produtos;
Na segunda coluna aparecerá o preço a vista do produto;
Na Terceira coluna aparecerá o valor dos juros;
E na quarta coluna aparecerá o preço a prazo do produto, que é a soma do valor do preço
a vista com o valor dos juros.
Pressione a tecla <ENTER>. Sua soma estará pronta.
Faça o mesmo nas duas celulas à direita.

Na ilustração abaixo veja como ficará a planilha .

Fig.91: Planilha com as Fórmulas

Fig. 92: Planilha com os resultados

Você pode usar o AutoSoma de três maneiras:


1. Para localizar e totalizar as linhas ou colunas do intervalo mais próximo à
célula atual;
2. Para totalizar todo intervalo que você selecionar;
3. Para acrescentar totais gerais a um intervalo contendo sub-totais.

64
O Excel trás uma facilidade no uso da soma. Ao fazer sua tabela de valores e selecioná-la
para usar a AutoSoma você pode saber o valor desta seleção. O valor aparecerá na barra de
Status, na parte inferior da tela, veja ilustração abaixo.

Selecione
normalmente
a coluna ou a
linha que
contém os
valores para

Ao selecionar os valores
na coluna ou na linha,
aparecerá na Barra de
Status o valor da soma
destes valores.
Fig. 93: Tela do MS-Excel

Escrevendo fórmulas usando o assistente de função

Função: Uma fórmula embutida que toma uma série de valores, usa-os para executar uma
operação e retorna o resultado da operação. Ou seja uma função trabalha com determinados
números realizando cálculos e devolve a conta resolvida.
O Excel tem centenas de funções para ajudá-lo a executar cálculos especializados com
facilidade. Uma função de planilha é uma fórmula especial que executa uma determinada operação
nos valores propostos.
Por exemplo, a formula “=MÉDIA(C22:C26)”, calcula a média entre o intervalo da célula
C22 até a célula C26, que seria o mesmo resultado da fórmula “=(C22+C23+C24+C25+C26)/5”,
que primeiro soma o que está entre parenteses, depois divide pelo número de valores que existe
na soma.

Fazendo Gráficos dos Dados

Uma planilha calcula e apresenta as diferenças e semelhanças entre os números e suas


modificações ao longo do tempo. Mas os dados por si só não podem ilustrar esses conceitos. Com
os gráficos você pode tornar seus dados visuais.

Criando gráficos

Você pode criar gráficos de duas maneiras: na mesma planilha de seus dados ou numa
planilha separada de gráficos na mesma pasta de trabalho.
Quando você cria gráficos na mesma planilha de seus dados você vizualiza ao mesmo
tempo, o gráfico e os dados. Quando você constrói o seu gráfico em uma planilha separada, você
ainda tem fácil acesso a ele, mas pode imprimir separadamente.

Criando gráficos numa planilha

65
Para criar os dados de uma planilha você seleciona os dados que deseja usar no gráfico,
depois clique no botão Auxiliar Gráfico , na barra de ferramentas padrão. O tipo de gráfico que
você cria depende dos dados selecionados nas caixas de diálogo que virão a seguir.
Gráficos setoriais ou de torta, por exemplo, só podem utilizar uma seqüência de dados.
Isso significa que, não importa quantas linhas e colunas você selecione, um gráfico de torta só
pode exibir a primeira linha ou coluna de dados.

Construa a seguinte tabela:

Fig. 94: Tabela no MS-Excel

Selecione o seguinte Intervalo de A1 até E5

Fig. 95: Área Selecionada

1. Clique sobre o botão Auxiliar Gráfico , na barra de ferramentas Padrão.


2. O seu cursor se transforma em uma cruzinha;
3. Pressione e mantenha pressionado o botão do mouse e selecione a área que
será colocado o gráfico;
4. Após definir a área aparecerá a tela da primeira Etapa do Auxiliar Gráfico.

Fig. 96: Intervalo de seleção para Gerar Gráfico

5. A caixa de diálogo Auxiliar Gráfico aparece na Etapa 1, indicando o intervalo


que você selecionou, clique no botão Continuar;
6. Aparecerá a tela da segunda Etapa do Auxiliar Gráfico. Nesta Etapa você
deverá escolher o tipo do gráfico que deseja usar.

66
Fig. 97: Seleção de Tipo de Gráfico MS-Excel

7. Após escolher o tipo do gráfico clique no botão Continuar;


8. Aparecerá a tela da terceira Etapa do Auxiliar Gráfico, onde você deverá
escolher a forma que o seu tipo de gráfico terá, as formas de gráficos serão
diferentes de tipo para tipo de gráfico.

Fig. 98: Seleção de Gráfico Tipo Coluna

9. Após escolher o formato do gráfico clique no botão Continuar;


10. Na tela da quarta Etapa do Auxiliar Gráfico, neste quadro você pode alterar a
apresentação do gráfico, veja o exemplo do lado esquerdo. Em Sequência de
Dados você pode escolher se os dados serão lidos por linhas ou por colunas.
Altere as opçòes e veja o resultado no exemplo.

Criando Mapas no Excel

A versão 7.0 do Excel trouxe um utilitário que podemos usar para colocar mapas nos
textos. Infelizmente os mapas disponíveis não incluem os países da América do Sul
individualmente. Mas com o Mapa Mundi podemos dar um zoom nesta região para visualizados.
Pode-se também colocar legendas e mostrar as principais cidades e capitais dos países.
Para começarmos, devemos primeiro definir uma tabela com os dados dos países. Como
exemplo digite a seguinte tabela no Excel:

67
Países Capital População da
Capital
Alemanha Bonn 5.000.000
França Paris 6.000.000
Reino Unido Londres 8.000.000
Portugal Lisboa 3.000.000
Espanha Madri 4.000.000
Suécia Oslo 3.000.000
Tabela 6: Exemplo no Ms-Excel

NOTA: Os nomes dos países que você colocar estão ligados a um arquivo do Excel previamente
colocado em seu computador. Se existir alguma dúvida quanto ao nome a ser usado ou se
aparecer uma mensagem de erro dizendo que o nome escolhido não existe localize em seu
computador o arquivo MAPSTATS.XLS, ele conterá todas as informações dos países, inclusive
população dos mesmo. Por exemplo, o nome Inglaterra não existe, e sim o nome Reino Unido.

2. Após digitado a tabela selecione-a;

3. Clique no botão Mapa ;


4. Defina agora a área onde você irá colocar o mapa, pressione o botão do mouse e arraste-o
pressionado;
5. Após soltar o botão do mouse aparecerá uma caixa de diálogo que perguntará qual o mapa,
dentre os disponíveis você desejará usar. Selecione a opção Europa e clique o botão OK;

Fig. 99: Janela de Mapas

6. No próximo passo aparecerá em sua tela o mapa e uma caixa de diálogo:

Fig. 100: Apresentação de Mapas no Excel

7. Na caixa Controle do Mapa você deve escolher entre nos botões, qual deles aparecerá no mapa
como legenda. Para isso pressione o mouse sobre o botão e arraste-o para a caixa branca.

68
Arraste esses botões
para a caixa em
branco para que esses
dados apareçam na
legenda.

Ao arrastar esses
botões para a caixa em
branco a aparência da
legenda no mapa será
modificada.
Fig. 101: Janella de Controle de Mapas

8. Note que sua Barra de Ferramentas também foi alterada, veja abaixo cada um dos botões:

Seleção – Clique neste botão e clique sobre a figura no mapa para selecioná-la.

Mais Zoom - Amplia uma área do mapa. Clique neste botão e vá ao mapa e arraste o mouse
para selecionar a área de visualização.

Menos Zoom - Retorna a área de visualização do mapa.

Para visualizar o mapa inteiro, vá ao menu Exibir e selecione a opção Mapa Inteiro

Deslocar Mapa - Movimenta o mapa em sua janela de visualização.

Trabalhando com Fórmulas

1. SINAIS DE OPERAÇÕES 2. SINAIS PARA CONDIÇÃO


SINAL FUNÇÃO SINAL FUNÇÃO
+ SOMAR > MAIOR QUE
- SUBTRAÇÃO < MENOR QUE
* MULTIPLICAÇÃO <> DIFERENTE QUE
/ DIVISÃO >= MAIOR E IGUAL A
% PORCENTAGEM <= MENOR E IGUAL A
= IGUALDADE = IGUAL A

Lembrete: Toda fórmula que você for criar, ela deverá começar sempre com o sinal de igualdade,
caso contrário a fórmula não funcionará.
Ao final da fórmula você deve pressionar a tecla ENTER.

Fórmula da SOMA

Ex: =SOMA(A1:A8) .

69
A1 fórmula irá somar todos os valores que se encontram no endereço A1 até o endereço
A8. Os dois pontos indicam até, ou seja, some de A1 até A8. A fórmula será sempre a mesma, só
mudará os devidos endereços dos valores que você deseja somar.

Veja o outro exemplo:

A B C D E
1 10 25 15 10 =SOMA(A1:D1)
2
3
4
5
6
7
8

Neste exemplo estamos somando todos os valores do endereço A1 até o endereço D1. A
fórmula seria digitada como no exemplo, e ao teclar enter o valor apareceria. No caso a resposta
seria 60.
Outra maneira de você somar é utilizando o Botão da Autosoma.

Veja o exemplo:

Selecionar os valores que desejar somar.


Depois clique no Botão da Autosoma e ele mostrará o resultado.
Veja mais um exemplo de Soma.
Agora você deseja somar todos os valores dispostos nesta planilha usando uma única
fórmula, desta vez você terá que digitar a fórmula.

A B C D E
1 10 25 15 10
2 15 20 25 15
3 14 25 25 25
4 TOTAL =SOMA(A1:D3)
5
6
7
8

Para fazer isto, só basta que você digite o endereço inicial (em destaque) e também o
endereço final (em destaque). Desta forma, você está somando todos os valores numa única
fórmula, é o que chamamos de Somar Matrizes.

Acompanhe mais um exemplo de Soma.

Desta vez você deseja somar números dispostos de maneira alternada, ou seja, em
endereços diferentes. Veja o exemplo:

A B C D E
1 ÁGUA LUZ ÁGUA LUZ
2 150 35 75 55
3
4 TOTAL DA ÁGUA =A2+C2
5 TOTAL DA LUZ =B2+D3
6

70
7
8

Você desejar somar somente os valores de água, então, basta digitar o endereço de cada
valor, ou seja, o endereço do primeiro valor + o endereço do 2º valor e assim sucessivamente.
Lembre-se que sempre devo iniciar o cálculo usando o sinal de igualdade.

Fórmula da SUBTRAÇÃO

No exemplo abaixo você deseja saber qual o saldo líquido do José. Então é simples: Basta
que você digite o endereço do SlBrt – o endereço do Desct. De maneira mais clara quero dizer que
para realizar uma subtração no Excel, você só precisa digitar o endereço dos devidos
valores(inicial e final) acompanhado do sinal de subtração (-), como mostrar no exemplo abaixo.
Para os demais funcionários você só bastaria copiar a fórmula.

A B C E
1 FUNC SLBRUTO DESCT. SL LIQUIDO
2 José 800 175 =B2-C2
3

Fórmula da MULTIPLICAÇÃO

Agora a maneira como você subtraiu é a mesma para multiplicar, será preciso apenas
trocar o sinal de subtração pelo o sinal de multiplicação (*). Veja o exemplo.

A B C E
1 PRODUTO VALOR QUANT. TOTAL
2 Feijão 1,50 50 =B2*C2
3

Fórmula da DIVISÃO

A fórmula ocorre da mesma maneira que as duas anteriores. Você só precisa trocar
colocar o sinal para dividir (/).

A B C
1 RENDA MEMBROS VALOR
2 25000 15 =A2/B2
3

Fórmula da PORCENTAGEM

O cálculo se realiza da mesma maneira como numa máquina de calcular, a diferença é que
você adicionará endereços na fórmula. Veja o exemplo.

Um cliente de sua loja, fez uma compra no valor de R$ 1.500,00 e você deseja dar a ele
um desconto de 5% em cima do valor da compra. Veja como ficaria a formula no campo Desct.

71
A B C E
1 CLIENTE TCOMPRA DESCT. VL A PAGAR
2 Márcio 1500 =B2*5/100 =B2-C2
ou se preferir assim também:=B2*5%
3

Onde:

B2 – se refere ao endereço do valor da compra


* - sinal de multiplicação

5/100 – é o valor do desconto dividido por 100

Ou seja, você está multiplicando o endereço do valor da compra por 5 e dividindo por 100,
gerando assim o valor do desconto.
Se preferir pode fazer o seguinte exemplo:
Onde:

B2 – endereço do valor da compra

* - sinal de multiplicação

5% - o valor da porcentagem.

Depois para o saber o Valor a Pagar, basta subtrair o Valor da Compra – o Valor do
Desconto, como mostra no exemplo.

Fórmula do MÁXIMO

Mostra o valor máximo de uma faixa de células.


Exemplo: Suponhamos que desejasse saber qual a maior idade de crianças em uma tabela
de dados. Veja a fórmula no exemplo abaixo:

A B C
1 IDADE
2 15
3 16
4 25
5 30
6 MAIOR IDADE: =MÁXIMO(A2:A5)
7
Onde:

(A2:A5) – refere-se ao endereço dos valores onde você deseja ver qual é o maior valor. No caso a
resposta seria 30. Faça como mostra o exemplo trocando apenas o endereço das células.

Fórmula do MÍNIMO

Mostra o valor mínimo de uma faixa de células.

Exemplo: Suponhamos que desejasse saber qual o peso idade de crianças em uma tabela
de dados. Veja a fórmula no exemplo abaixo:

72
A B C
1 PESO
2 15
3 16
4 25
5 30
6 MENOR IDADE: =MÍNIMO(A2:A5)
7

Fórmula da MÉDIA

Calcula a média de uma faixa de valores.

Exemplo: Suponhamos que desejasse saber qual a média de idade numa tabela de dados
abaixo:

A B C
1 IDADE
2 15
3 16
4 25
5 30
6 MÉDIA IDADE =MÉDIA(A2:A5)

Fórmula da DATA

Esta fórmula insere a data automática em uma planilha. Veja o exemplo

A B C
1 Data =HOJE()
2
3

Esta fórmula é digitada precisamente como esta’. Você só precisa colocar o cursor no local
onde deseja que fique a data e digitar =HOJE() e ela colocará automaticamente a data do sistema.

Fórmula da CONDIÇÃO SE

; - quer dizer então faça

( ) – quer dizer leia

“TEXTO” – quer dizer escreva. Sempre que desejar escrever texto coloque entre aspas. No caso
ele escreverá TEXTO.

“” – as duas aspas seguidas dão sentido de vazio, ou seja, se caso estiver vazio.

Suponhamos que desejasse criar um Controle de Notas de Aluno, onde ao se calcular a


média, ele automaticamente especificasse se o aluno fora aprovado ou não. Então Veja o exemplo
abaixo.

73
Primeiramente, você precisa entender o que desejar fazer. Por exemplo: quero que no
campo situação ele escreva Aprovado somente se o aluno tirar uma nota Maior ou igual a 7 na
média, caso contrário ele deverá escrever Reprovado, já que o aluno não atingiu a condição para
passar. Veja como você deve escrever a fórmula utilizando a função do SE>

A B C
1 ALUNO MÉDIA SITUAÇÃO
2 Márcio 7 =SE(B2>=7;”Aprovado”;”Reprovado”)
3

Onde:

B2 – refere-se ao endereço da média do aluno. Sendo ela que determinará se o aluno passará ou
não.

>=7 – refere-se a condição para o aluno passar, ou seja, para está Aprovado ele deve atingir uma
média maior ou igual a 7.

; - quer dizer então faça

“Aprovado”- refere-se a resposta verdadeiro, ou seja, se a condição for verdadeira(a nota for maior
ou igual a7) então ele escreverá aprovado. Por isso você deve colocar entre aspas, já que se
refere a Texto.

; este outro ponto e vírgula subentende-se senão faça, ou seja, caso contrário, fará outra coisa. Em
outras quer dizer se não for verdadeiro então faça isso...

“Reprovado” – refere-se a resposta falso, ou seja, caso ele não tenha média maior ou igual a 7,
então escreva Reprovado.

Siga esta sintaxe, substituindo somente, o endereço, a condição, as respostas para


verdadeiro e para falso. Não esquecendo que deve iniciar a fórmula sempre com: =SE e escrever
dentro dos parênteses.

Veja agora mais um exemplo do SE com mais de uma condição.


Agora, você deseja escrever o aproveitamento do aluno quanto a média, colocando Ötimo
para uma média maior ou igual a 9, Bom para uma média maior ou igual a 8, Regular para uma
média maior ou igual a 7 e Insuficiente para uma média menor que 7.
Veja a fórmula:

A B C
1 ALUNO MÉDIA SITUAÇÃO
2 Márcio 7 =SE(B2>=9;”Otimo”;se(b2>=8;”Bom”;se(b2>=7;”Regular”;”Insuficiente)))
3

Onde:

B2 – refere-se ao endereço da média

>=9 – refere-se a condição para ötimo

“Otimo” - refere-se a resposta se caso for maior ou igual a 9

As demais tem o mesmo sentindo só mudam as condições e as respostas. Você só


precisar ir escrevendo um SE, dentro de outro Se após o ponto e vírgula. Você irá perceber que
para parêntese que você abrir, será de uma cor diferente e ao final você deverá fechar todos eles.

74
Neste exemplo de agora, faremos um cálculo utilizando a condição SE, ou seja, em vez de
escrevermos algo para uma resposta verdadeira ou falsa, faremos um cálculo. Veja o exemplo:

Você tem um certa planilha de pagamento e agora você calcular o Imposto de Renda para
os seus funcionários. Mas, o cálculo só será efetuado para aqueles funcionários que ganham mais
de R$ 650,00, ou seja, se o salário do funcionário for maior que R$ 650,00, então deverá se
multiplicado uma taxa de 5% em cima do Salário Bruto, mas somente se ele ganhar mais de R$
650,00, caso contrário deverá ficar 0 (zero). Veja a fórmula.

F G H
10 FUNC SLBRT IRRF
11 Ivan Rocha 1.500,00 =SE(G11>650;G11*5%;0)
12

Onde:

G11 – refere-se ao endereço do Salário Bruto

>650 – refere-se a condição para que seja feito o cálculo

G11*5% - refere-se a resposta se for verdadeira, ou seja, se no endereço G11 conter um valor
maior que 650, então ele multiplicará o Valor do Salário Bruto(G11) por 5% (taxa do Imposto de
Renda)

0(zero) – refere-se a resposta se for falso, ou seja, caso no endereço G11 não tenha um valor
maior que 650, então não haverá cálculo, ele colocará 0(zero).

Lembrete: Sempre coloque primeiro a resposta Verdadeira.

Fórmula da CONDIÇÃO SE e E

Agora você tem uma planilha onde tem a idade e altura de seus alunos. Haverá uma
competição e somente aqueles que tem Idade Maior que 15 e Altura maior ou igual que 1,70
participaram da competição. Neste caso você utilizará a condição SE e a condição E. Porque?
Respondo: É simples, porque para o aluno participar ele dever possuir a idade maior que 15 e
altura maior ou igual 1,70. As duas condições devem ser verdadeiras, caso uma seja falsa, ele não
participará. Entendeu menino(a)!. Veja o exemplo:

A B C D
1 ALUNO IDADE ALTURA SITUAÇÃO
2 Márcio 22 1,72 =SE(E(B2>15;C2>=1,70);”Competirá”;”Não Competirá”)
3 João 14 1,68

Onde:

B2 – refere-se ao endereço da idade

>15 – refere-se a condição, ou seja, se a idade for maior que 15

C2 – refere-se ao endereço da altura

>=1,70 – refere-se a condição, ou seja, se a altura for maior ou igual a 1,70

“Competirá” – resposta se as duas condições forem verdadeiras.

75
“Não Competirá”- resposta se caso as duas respostas não forem verdadeiras.

Siga a sintaxe abaixo para os outros exemplos, substituindo apenas os endereços, as


condições e as respostas, o resto deve ser seguido como está!

Fórmula da CONDIÇÃO SE e OU

Neste exemplo basta que uma condição seja verdadeira para que o aluno participe da
condição.

Veja o exemplo:

A B C D
1 ALUNO IDADE ALTURA SITUAÇÃO
2 Márcio 22 1,72 =SE(OU(B2>15;C2>=1,70);”Competirá”;”Não Competirá”)
3 João 14 1,68

Fórmula do CONT.SE

Agora você possui uma planilha onde tem o nome dos alunos e as suas médias. E você
desejasse agora saber quantos alunos tiraram médias maior e igual a 9. Veja o exemplo:

A B
1 ALUNO MÉDIAS
2 João 7
3 Maria 10
4 Márcio 6
5 Déborah 8
=CONT.SE(B2:B5;”>=9”)

Onde:

(B2:B5) – refere-se ao endereço das células onde você desejar contar.

; utiliza-se como parte da sintaxe para separar

“>=9” – refere-se a condição, ou seja, esta fórmula só irá contar as células que contêm valores
maiores ou igual a 9.

Siga a sintaxe, substituindo apenas os endereços e a condição para contar. Depois das
aspas você digita a condição. Pode ser também texto, independente de texto ou valor, deve-se
colocar entre as aspas.

Exemplo:
=CONT.SE(C2:C5;”APROVADO”)

Neste exemplo ele contará apenas as células que contêm a palavra Aprovado.

Fórmula do CONTAR.VAZIO

Contar as células que estão vazias.

Exemplo:

76
Você gostaria de saber quantos alunos estão sem a média

A B
1 ALUNO MÉDIAS
2 João
3 Maria 10
4 Márcio
5 Déborah 8
6 Marta 10
7 Andrea
=CONTAR.VAZIO(B2:B7)

Onde:

=CONTAR.VAZIO – é o nome da fórmula

(B2:B7) – refere-se ao endereço das células

Fórmula do SOMASE

Soma um intervalo de células mediante a condição estabelecida

Exemplo:

Você gostaria de soma as faturas que foram pagas. Então você tem uma planilha onde na coluna
A você coloca o nome do cliente, na coluna B o valor da fatura e na coluna C, a situação se foi
paga ou não. Você gostaria de somar somente as faturas que estivessem pagas, assim você
saberia o quanto já recebeu. Logo a fórmula seria a seguinte:

A B C
1 CLIENTE VALOR SITUAÇÃO
2 Bemol 150 PG
3 TV Lar 250
4 MS Casa 350 PG
5 Otica Avenida 180
6 Marta 250 PG
7 Andrea 190 PG
Valor Recebido =SOMASE(C2:C7;”PG”;B2:B7)

Onde:

=SOMASE- é o nome da fórmula

(C2:C7 – refere-se ao endereço inicial e final de células onde você digita a palavra PG,
especificando se está paga ou não.

“PG” – é o critério para somar, ou seja, só somará se neste intervalo de células de C2 até C7,
conter alguma palavra PG. O critério deverá sempre ser colocado entre aspas.

B2:B7 – refere-se ao intervalo de células onde será somado, mediante a condição, ou seja, ele
somará somente aqueles valores que na coluna C você digitou PG.

Fórmula do PROCV

Procura um determinado valor numa Tabela Matriz.

77
Suponhamos que você tivesse uma planilha onde controla-se a entrada e a saída de
clientes do seu hotel. Nela você deseja colocar o Nome, Entrada, Saida, Classe e o Valor da
Classe. Você deseja que ao digitar o nome da Classe, automaticamente apareça o valor da
Classe.
Na verdade você terá que criar 2(duas) planilhas:
A 1ª Primeira planilha chamaremos de Matriz Tabela, porque nela você colocará o nome
das Classe e o seu Valor
A 2ª Segunda planilha você controlará a entrada e a saída do cliente.

Veja o Exemplo:

A B C D
TABELA DE CLASSES
1 CLASSE VALOR
2 ALTA 55,00 Esta é a Tabela
3 MÉDIA 45,00 Matriz
4 BAIXA 25,00
5 PRESIDENTE 180,00
6 COMUM 22,00
7
8 Hóspede Tipo Classe Valor-Diária
9 JOAO ALTA =PROCV(B9;$A$2:$B$6;2)
10 KARLA BAIXA
11 MÁRCIO MÉDIA
12
13
14

Onde:

=PROCV – é o nome da fórmula

(B9 – refere-se ao endereço do valor procurado, ou seja, o tipo da classe que você digitou

$A$2:$B$6 – refere-se ao endereço absoluto da Matriz – Tabela, ou seja, o endereço da tabela


onde contem os dados que você procura, no caso, o valor das classes. O endereço da tabela
matriz sempre deve ser absoluto, para que permaneça para as demais células(ou seja os clientes)

2 – refere-se ao número do índice de coluna, ou seja, o número da coluna onde está os dados que
você deseja que apareça, no caso, o valor da classe.

Observação:
Os dados da Tabela Matriz devem está em ordem crescente.
Para fazer isso, selecione os dados e clique no botão abaixo para ordenar os dados.

Fórmula do SE VAZIO

Imagine agora que você só deseja que apareça a resposta se caso, você digita a classe,
enquanto isso o campo classe deverá ficar em branco. Neste caso você juntará a fórmula do SE
com a do PROCV.
Logo a fórmula ficaria assim:

78
A B C D
TABELA DE CLASSES
1 CLASSE VALOR
2 ALTA 55,00 Esta é a Tabela
3 MÉDIA 45,00 Matriz
4 BAIXA 25,00
5 PRESIDENTE 180,00
6 COMUM 22,00
7
8 Hóspede Tipo Classe Valor-Diária
9 JOAO ALTA =SE(B9=””;””;PROCV(B9;$A$2:$B$6;2))
10 KARLA BAIXA
11 MÁRCIO MÉDIA
12
13
14

=Se – é o nome da fórmula

B9=””;”” ; - refere-se ao endereço da célula onde você digita o nome da classe. Isto é, se estiver
vazio, então deixe vazio.

PROCV – é o nome da fórmula

(B9 – refere-se ao endereço do valor procurado, ou seja, o tipo da classe que você digitou

$A$2:$B$6 – refere-se ao endereço absoluto da Matriz – Tabela, ou seja, o endereço da tabela


onde contem os dados que você procura, no caso, o valor das classes. O endereço da tabela
matriz sempre deve ser absoluto, para que permaneça para as demais células(ou seja os clientes)

2 – refere-se ao número do índice de coluna, ou seja, o número da coluna onde está os dados que
você deseja que apareça, no caso, o valor da classe.

79
Referências Bibliográficas

1. BARTALOTTI, Cecília Camargo. Microsoft Excel 97: passo a passo. São Paulo: Makron
Books, 1997.

2. BORLAND, Russell. Introdução ao Windows 98. São Paulo: Campus, 1998.

3. CAPRON, H.L e JOHNSON, J.A. Introdução à Informática. 8a ed. São Paulo: Pearson
Pretince Hall, 2006.

4. COOPER, Brian. Série Sucesso Profissional - Como usar a Internet. São Paulo: Publifolha
– Divisão de Publicações da Empresa Folha da Manhã S/A. 2000. 72 p.

5. DINWIDDIE, Robert. Série Sucesso Profissional - Como fazer gráficos avançados. São
Paulo: Publifolha – Divisão de Publicações da Empresa Folha da Manhã S/A. 2000. 72 p.

6. DINWIDDIE, Robert. Série Sucesso Profissional - Como fazer planilhas. São Paulo:
Publifolha – Divisão de Publicações da Empresa Folha da Manhã S/A. 2000. 72 p.

7. FEDELI, Ricardo Daniel; POLONI, Enrico Giulio Franco e PERES, Fernando Eduardo.
Introdução à Ciência da Computação. São Paulo: Thomson, 2003.

8. Microsoftware Corporation. Explorando o Microsoft Office XP Standard e Professional.


Adaptado de Microsoft Office XP Inside Out, d Michael J. Young e Michael Halvorson. Impresso no
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9. MORAES, Atair Dias. Microsoft Power Point 97: passo a passo. São Paulo: Makron Books,
1997.

10. NORTON, Peter. Introdução a Informática. São Paulo: Makron Books, 1996.

11. TORRES, Gabriel. Hardware: Curso Básico & Rápido. Rio de Janeiro: Axcel Books, 1998.

12. TORTELLO, João Eduardo. Microsoft Windows 98: passo a passo. São Paulo: Makron
Books, 1999.

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