Você está na página 1de 2

NOMES DA ANTROPOLOGIA NO BRASIL

DARCY RIBEIRO 1922- 1997

foi um antropólogo, historiador, sociólogo, escritor e político brasileiro, filiado ao Partido Democrático


Trabalhista (PDT) e conhecido por seu foco em relação aos indígenas e à educação no país.
Publica O Povo Brasileiro em 1995, obra em que aborda a formação histórica, étnica e cultural do povo
brasileiro, com impressões baseadas nas experiências de sua vida.

As ideias de Darcy Ribeiro pertenciam à escola evolucionista de sociologia e antropologia, e suas


principais influências eram neovolucionistas Leslie White e Julian Steward, além do
arqueólogo marxista V. Gordon Childe. Ele acreditava que os povos passavam por um "processo
civilizatório", começando como caçadores-coletores. Este "processo civilizatório" teria sido marcado
por revoluções tecnológicas e, entre elas, Darcy enfatizou as oito mais importantes: [carece de fontes]

•a revolução agrícola
•a revolução urbana
•a revolução da irrigação
•a revolução metalúrgica
•a revolução pecuária
•a revolução mercantil
•a revolução industrial
•a revolução termonuclear

ROBERTO DA MATTA

Roberto Augusto DaMatta OMC • ONM (Niterói, 29 de julho de 1936) é um antropólogo, conferencista,


filósofo, consultor, colunista de jornal e produtor brasileiro de TV. É Professor Titular de Antropologia
Social do Departamento de Ciências Sociais da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e
Professor Emérito da Universidade de Notre Dame, ocupando a cátedra Reverendo Edmund P. Joyce.

Estudioso do Brasil, de seus dilemas e de suas contradições bem como de seu potencial e de suas
soluções, Roberto não se afasta de seu País mesmo ao desenvolver outros temas. A comparação com
o Brasil é inevitável em suas obras.
O antropólogo revela o Brasil, o seu povo e a sua cultura através de suas festas populares,
manifestações religiosas, literatura e arte, desfiles carnavalescos e paradas militares, leis e regras
(quando respeitadas e quando desobedecidas), costumes e esportes.
Surge daí um Brasil complexo, que não se submete a uma fórmula ou esquema único. Para Roberto, o
Brasil é tão diversificado como diversificados são os rituais, conjunto de práticas consagradas pelo uso
ou pelas normas, a que os brasileiros se entregam.
Todos esses temas são abordados em sua relação com duas espécies de sujeito – o indivíduo e a
pessoa –, e situados em dois tipos de espaço social, a casa e a rua.
A distinção entre indivíduo e pessoa é bem demarcada em seu original trabalho sobre a conhecida e
ameaçadora pergunta: Você sabe com quem está falando?. Os seres humanos que se sentem
autorizados a se dirigir dessa forma aos outros, colocam-se na posição de pessoas: são titulares de
direito, são alguém no contexto social. Os seres humanos a quem tal pergunta é dirigida são, para as
pessoas, meros indivíduos, mais um na multidão, um número.
A rua é o espaço público. Como é de todos, não é de ninguém: logo, tem-se ali um espaço hostil onde
não valem as leis e os princípios éticos, a não ser sob a vigilância da autoridade. A convivência na rua
depende de uma negociação constante entre iguais e desiguais. A casa, considerada num sentido
amplo, é o espaço privado por excelência, onde estão “os nossos”, que devem ser protegidos e
favorecidos, e aqui Roberto retoma e atualiza o conceito de homem cordial de Sérgio Buarque de
Holanda.

Considerado um dos grandes nomes das Ciências Sociais no País, é autor de diversas obras de
referência na Antropologia, Sociologia e Ciência Política, como Carnavais, Malandros e Heróis, A casa
e a rua ou O que faz o brasil, Brasil?.

Você também pode gostar