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TRATAMENTO DE RESULTADOS

T1 – GERAÇÃO DE ONDAS ESTACIONÁRIAS NUMA MOLA ELÁSTICA


(REALIZADO A 17 DE NOVEMBRO DE 2022)

Trabalho de:

GRUPO 15

:: Pedro Dinis Meireles (A98252)

:: Raquel Martins (A86685)

Licenciatura em Música
FUNDAMENTOS DE ACÚSTICA MUSICAL
Docente: Doutor Mário Almeida

janeiro, 2023
1 :: NOTA INTRODUTÓRIA

O presente trabalho insere-se no âmbito da Unidade Curricular de Fundamentos de


Acústica Musical, do 3º ano da Licenciatura em Música.
Não pretende ser um relatório do trabalho prático 1 - GERAÇÃO DE ONDAS ESTACIONÁRIAS
2
NUMA MOLA ELÁSTICA – tendo, apenas, como objetivo o tratamento dos resultados obtidos

quando, seguindo as instruções do respetivo protocolo, se geraram ondas estacionárias


numa mola elástica, bem como concluir à cerca dos mesmos resultados.
2 :: RESULTADOS

Tabela 2.1 – Número de nodos (# nodos) e de ventres (# ventres), distância entre os nodos sucessivos
(dn,n+1, medida em cm) e número de espirais (# espirais), registados nas várias frequências para as quais
foi gerada a onda estacionária.

f (Hz) # nodos # ventres dn, n+1 (cm) # espirais


3
6 5 4 d1,2 = 45; d2,3 = 46; 46; 49;
d3,4 = 48; d4,5 = 55 54; 52

12 10 9 d1,2 = 33; d2,3 = 32; d3,4 = 27; d4,5 = 22; 26, 24, 24, 23,
d5,6= 25; d6,7 = 22; d7,8 = 19; d8,9 = 17; 24, 22, 24, 22,
d9,10 = 18 25

18 15 14 d1,2 = 22; d2,3 = 22; d3,4 = 20; d4,5 = 19; 18, 15, 15, 18,
d5,6= 18; d6,7 = 16; d7,8 = 17; d8,9 = 12; 15, 16, 15, 16,
d9,10 = 15; d10,11 = 15; d11,12 = 14; d12,13 = 13; 16, 16, 16, 16,
d13,14= 12; d14,15= 11 16, 15

24 20 19 d1,2 = 16,5; d2,3 = 17; d3,4 = 15,5; d4,5 = 14,5; 13, 11, 12, 11,
d5,6= 14,5; d6,7 = 13; d7,8 = 12; d8,9 = 13; 12, 12, 13, 12,
d9,10 = 11; d10,11 = 11; d11,12 = 11; d12,13 = 11; 12, 12, 11, 11,
d13,14= 10; d14,15 = 10; d15,16 = 11; d16,17 = 10; 11, 12, 11, 12,
d17,18= 10; d18,19= 8; d19,20= 7 11, 12, 11

30 25 24 d1,2 = 14; d2,3 = 14; d3,4 = 12,5; d4,5 = 12,5; 11, 8, 9, 8,


d5,6= 11; d6,7 = 12; d7,8 = 10; d8,9 = 10; 9, 9, 9, 9,
d9,10 = 10; d10,11 = 10; d11,12 = 9; d12,13 = 9; 9, 9, 9, 9,
d13,14= 8; d14,15 = 9; d15,16 = 8; d16,17 = 8; 9, 9, 9, 9,
d17,18 = 7; d18,19= 7; d19,20 = 7; d20,21 = 7; 9, 10, 9, 10,
d21,22 = 6; d22,23 = 6; d23,24 = 6; d24,25 = 6 10, 9, 10, 9

36 30 29 d1,2 = 11; d2,3 = 12,5; d3,4 = 10; d4,5 = 11; 8, 8, 7, 7,


d5,6= 10; d6,7 = 9,5; d7,8 = 10; d8,9 = 10,5; 7, 7, 7, 7,
d9,10 = 9,5; d10,11 = 8; d11,12 = 8; d12,13 = 8; 7, 8, 7, 7,
d13,14= 8; d14,15 = 7; d15,16 = 8; d16,17 = 7; 7, 7, 7, 7,
d17,18 = 6,5; d18,19= 7,5; d19,20 = 6; 7, 8, 7,
d20,21 = 6; d21,22 = 6,5; d22,23 = 5,5; d23,24 = 6; 7, 7, 7, 8,
d24,25 = 6; d25,26 = 5; d26,27 = 6; 7, 7, 7,
d27,28 = 4; d28,29 = 5; d29,30 = 5 7, 7, 7
3 :: TRATAMENTO DE RESULTADOS

(NOTA: O exemplo dos cálculos é demonstrado para 𝑓 = 6 𝐻𝑧 )


𝒇
Cálculo de 𝒇
𝟎

Com 𝑓0 = 6 𝐻𝑧 4

𝑓 6
= =1
𝑓0 6

𝟏
Cálculo de 𝑻 = 𝒇
(𝒔)

1 1
𝑇= = = 0,167 𝑠
𝑓 6

Cálculo de λ (m)

• Será dado como exemplo o cálculo do comprimento de onda, λ (m), para f = 6 Hz

𝒅𝟏,𝟐 + 𝒅𝟐,𝟑 + 𝒅𝟑,𝟒 + 𝒅𝟒,𝟓 𝟒𝟓 + 𝟒𝟔 + 𝟒𝟖 + 𝟓𝟓


𝛌=𝟐 ×( ) = 𝟐× = 𝟐 × 𝟒𝟖, 𝟓 = 𝟗𝟕 𝒄𝒎
𝟒 𝟒

𝛌 = 𝟎, 𝟗𝟕 𝐦

Cálculo de v (m/s)

𝒗 = 𝒇 × 𝝀 (𝒎/𝒔)
𝒗 = 𝟔 × 𝟎, 𝟗𝟕 = 𝟓, 𝟕𝟐 𝒎/𝒔

Tabela 3.1 – Período (T), comprimento de onda () e velocidade de propagação (𝒗) das ondas na mola,
obtidos para as várias frequências para as quais foi gerada a onda estacionária.

f (Hz) 𝒇 T λ 𝒗
𝒇𝟎 (s) (m) (m/s)

6 1 0,167 0,97 5,82


12 2 0,083 0,48 5,76
18 3 0,055 0,31 5,58
24 4 0,042 0,23 5,52
30 5 0,033 0,18 5,40
36 6 0,028 0,15 5,40
Gráfico 3.1 – Gráfico do nº de nodos em função da frequência.

35

30

25

20
5
Nº NODOS

15

10

0
0 5 10 15 20 25 30 35 40
FREQUÊNCIA (Hz)

4 :: CONCLUSÃO

Uma vez realizado o trabalho prático laboratorial observou-se que, com a variação
da frequência da onda do gerador, em determinadas frequências a mola entra em
ressonância, formando-se uma onda estacionária longitudinal na mola uma vez que a
direção de propagação da onda coincide com a direção de vibração.
Obteve-se um valor de frequência fundamental de oscilação da mola, f0, de 6 Hz,
sendo que todas as outras cinco frequências para as quais se registaram resultados são
múltiplos inteiros desta (12, 18, 24, 30 e 36 Hz).
O número de nodos obtidos para cada harmónico gerado varia de 5 em 5, à medida
que a frequência aumenta da frequência fundamental, f0, até à última frequência para a
qual se obteve resultados com um valor 36 Hz.
Assim, como se pode observar no Gráfico 3.1 existe uma relação linear entre a
frequência, em Hz, e o número de nodos gerados.
Quanto aos valores obtidos para os comprimentos de onda observa-se, como seria
esperado, que estes são inversamente proporcionais à frequência, sendo que a velocidade
de propagação da onda na mola se mantém praticamente constante, para cada uma das
ondas geradas nas diferentes frequências, uma vez que esta apenas depende do meio de
propagação, neste caso a mola.
Conclui-se, ainda, que este sistema onde se geram ondas estacionárias, ondas estas
formadas quando duas ondas se propagam em direções opostas e se encontram, são
facilmente encontrados em instrumentos musicais quer de sopro quer de cordas, já que
estes possuem barreiras que proporcionam a reflexão da onda.
Por outro lado, quando se faz vibrar a corda de um instrumento musical, diversos
harmónicos podem ser formados ao mesmo tempo, que serão sempre múltiplos inteiros
da frequência fundamental original. Ou seja, para uma frequência f emitida pela corda de
6
um violino os seus harmónicos terão frequências 2f, 3f, 4f e assim por diante, tal como
neste sistema estudado.

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