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NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA 11582

Terceira edição
20.04.2016
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Cimento Portland ― Determinação da


expansibilidade de Le Chatelier
Portland cement ― Determination of soundness by Le Chatelier test

ICS 91.100.10 ISBN 978-85-07-06188-5

Número de referência
ABNT NBR 11582:2016
4 páginas

© ABNT 2016
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Sumário Página

Prefácio................................................................................................................................................iv
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referência normativa..........................................................................................................1
3 Termo e definição................................................................................................................1
4 Aparelhagem........................................................................................................................1
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4.1 Agulha de Le Chatelier.......................................................................................................1


4.2 Demais utensílios e materiais............................................................................................2
5 Execução do ensaio............................................................................................................2
5.1 Condições ambientais........................................................................................................2
5.2 Condições da aparelhagem................................................................................................3
5.3 Preparação da pasta...........................................................................................................3
5.4 Moldagem dos corpos de prova........................................................................................3
5.5 Cura inicial...........................................................................................................................3
5.6 Expansibilidade a quente...................................................................................................3
5.7 Expansibilidade a frio.........................................................................................................4
5.8 Precauções..........................................................................................................................4
6 Resultados...........................................................................................................................4
6.1 Repetibilidade......................................................................................................................4
6.2 Reprodutibilidade................................................................................................................4

Figuras
Figura 1 – Agulha de Le Chatelier.......................................................................................................2
Figura 2 – Esquema de verificação da flexibilidade da agulha de Le Chatelier.............................2

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Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE),
são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto
da normalização.
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Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.

A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
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a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).

Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos. Nestes
casos, os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para
exigência dos requisitos desta Norma.

A ABNT NBR 11582 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados
(ABNT/CB-018), pela Comissão de Estudo de Métodos de Ensaios de Cimento (CE-018:100.004).
O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 12, de 16.12.2015 a 16.02.2016.

Esta terceira edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 11582:2012), a qual foi tecnica-
mente revisada.

O Escopo em inglês desta Norma Brasileira é o seguinte:

Scope
This Standard specifies the method for determining the soundness of cement pastes by hot and
ordinary water curing.

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Cimento Portland ― Determinação da expansibilidade de Le Chatelier

1 Escopo
Esta Norma especifica o método de determinação das expansibilidades a quente e a frio da pasta de cimento.
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2 Referência normativa
O documento relacionado a seguir é indispensável à aplicação deste documento. Para referências
datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições
mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

ABNT NBR NM 43, Cimento Portland – Determinação da pasta de consistência normal

3 Termo e definição
Para os efeitos deste documento, aplica-se o seguinte termo e definição.

3.1
expansibilidade de Le Chatelier
afastamento em milímetros entre as extremidades da agulha especificada para a realização do ensaio
previsto nesta Norma, devido à variação volumétrica decorrente do processo de hidratação de alguns
componentes da pasta de cimento

4 Aparelhagem
4.1 Agulha de Le Chatelier

Empregada na medida da expansibilidade da pasta de cimento, que constitui-se em um cilindro com


30 mm de diâmetro e 30 mm de altura, em chapa de latão de 0,5 mm de espessura, fendido segundo
uma geratriz.

De cada lado da fenda deve ser soldada, na metade da altura do cilindro, uma haste do mesmo
material, com 150 mm de comprimento e extremidade em bisel (ver Figura 1).

Cada agulha requer na sua aquisição uma verificação prévia de sua flexibilidade, sendo que esta
consiste em se prender uma das hastes a uma pinça fixa, tão próximo quanto possível de sua ligação
com o cilindro, de modo que a outra haste fique aproximadamente em posição horizontal. Pendurando-se
uma massa de (300 ± 3) g no lugar em que a haste se destaca do molde, a extremidade desta deve
afastar-se de15 mm a 30 mm de sua posição inicial (ver Figura 2).

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Dimensões em milímetros
A
A = 150 ± 2
B = 30 ± 0,3
C = 0,5 ± 0,1
D = 30 ± 0,3
Fenda
B
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C
Placa de vidro

Placa de vidro

Figura 1 – Agulha de Le Chatelier

7,5 a 15 mm

7,5 a 15 mm

(300 ± 3) g

Figura 2 – Esquema de verificação da flexibilidade da agulha de Le Chatelier

4.2 Demais utensílios e materiais

Devem ser utilizados os seguintes utensílios e materiais, comuns aos laboratórios de ensaios:

 a) espátula metálica;

 b) placas de vidro quadradas, com 5 cm de lado;

 c) régua milimetrada ou paquímetro com resolução de no mínimo 0,5 mm;

 d) óleo mineral.

5 Execução do ensaio
5.1 Condições ambientais

O laboratório deve ser mantido à temperatura de (23 ± 2) ºC e umidade relativa do ar maior que
50 %. Todos os materiais para ensaio e a água de amassamento devem estar a mesma temperatura
do laboratório quando usados.

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Todas as temperaturas estabelecidas para a realização deste ensaio podem ser mantidas no intervalo
de (20 ± 2) °C, em regiões de clima temperado, porém devem ser registradas no relatório de ensaio.

5.2 Condições da aparelhagem

Cada agulha requer uma verificação prévia de sua flexibilidade conforme 4.1. Antes de cada ensaio
deve ser realizada uma inspeção visual quanto as suas caracteristicas de conservação da flexibilidade
requerida. Recomenda-se a verificação periódica da flexibilidade conforme 4.1 em frequência a ser
adotada pelo laboratório em função da sua experiência e quantidade de ensaios realizados.
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5.3 Preparação da pasta

Preparar a pasta de acordo com a ABNT NBR NM 43.

5.4 Moldagem dos corpos de prova

Devem ser moldados três corpos de prova para o ensaio de expansibilidade a quente. Quando
solicitado o ensaio a frio, devem ser moldados outros três corpos de prova.

Para a moldagem de cada corpo de prova, colocar cada agulha sobre a placa de vidro ambas lubrificadas
com óleo mineral e, com a ajuda de uma espátula metálica, preenchê-la em uma única camada com
a pasta, atentando para que esta deslize atraves da espátula por meio de golpes sobre a placa de vidro.

Terminada essa operação, rasar seu topo, e cobri-la também com placa de vidro lubrificada, colocando-se
sobre esta peso suficiente para que o cilindro não gire devido ao peso das hastes.

Medir os afastamentos das extremidades das agulhas, em milímetros, caso venha a ser realizado
o ensaio de expansibilidade a frio.

5.5 Cura inicial

Logo após a moldagem, o conjunto todo (agulha, corpo de prova, placas de vidro e contrapeso) deve
ser imerso em tanque de água potável, mantida à temperatura estabelecida em 5.1, durante (20 ± 4) h.

5.6 Expansibilidade a quente

Terminado o período de cura inicial, as placas de vidro devem ser retiradas e as agulhas de Le Chatelier
devem ser colocadas em um recipiente termorregular contendo água à temperatura estabelecida
em 5.1, de tal maneira que as extremidades das hastes fiquem fora da água.

Procede-se ao aquecimento progressivo da água até a ebulição, que deve começar entre 15 min e 30 min.

Os afastamentos das extremidades das agulhas, em milímetros, devem ser medidos como indicado a seguir:

 a) imediatamente antes do início do aquecimento da água;

 b) após 3 h de ebulição, sem que ocorra o resfriamento dos corpos de prova;

 c) de 2 h em 2 h, até que não se verifiquem, em duas medições consecutivas, variações


de afastamento das extremidades das hastes.

A ação da água quente deve durar 5 h ou mais.

A expansibilidade a quente é a diferença do último afastamento determinado na alínea c)


e o afastamento determinado na alínea a).

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5.7 Expansibilidade a frio

Terminado o período de cura inicial, retirar o peso e as placas de vidro, mantendo as agulhas
de Le Chatelier no mesmo tanque, durante seis dias, em posição tal que as extremidades de suas
hastes fiquem fora da água.

Os afastamentos das extremidades das agulhas, em milímetros, devem ser medidos como indicado a seguir:

 a) logo após a moldagem dos corpos de prova;


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 b) após sete dias consecutivos em cura.

A expansibilidade a frio é a diferença dos afastamentos determinados nas alíneas b) e a).

5.8 Precauções

As agulhas devem ser examinadas antes e após a retirada das placas de vidro, com o objetivo
de verificar se nesta operação houve deslocamento de algum corpo de prova na fôrma (cilindro).
Em havendo deslocamento, o ensaio deve ser repetido.

6 Resultados
O resultado da expansibilidade a frio é a média de três determinações, expresso em milímetros, com
aproximação de 0,5 mm.

O resultado da expansibilidade a quente é a média de três determinações, expresso em milímetros,


com aproximação de 0,5 mm.

6.1 Repetibilidade

A diferença entre dois resultados individuais, obtidos a partir de uma mesma amostra submetida
ao ensaio por um mesmo operador, utilizando a mesma aparelhagem, em um mesmo laboratório,
em curto intervalo de tempo, não pode ultrapassar 1 mm.

6.2 Reprodutibilidade

A diferença entre dois resultados individuais e independentes, obtidos por dois operadores, operando
no mesmo laboratório ou em laboratórios diferentes, a partir de uma mesma amostra submetida
ao ensaio, não pode ultrapassar 1,5 mm.

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