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Índice

1. Introdução.............................................................................................................................2
2. Plano de Higiene e Segurança..............................................................................................3
2.1. Objectivos.........................................................................................................................3
2.2. Análise de Riscos e Medidas de Prevenção......................................................................3
2.3. Sinalização........................................................................................................................4
2.4. Medidas e equipamentos de protecção colectiva..............................................................6
2.5. Equipamentos protecção individual (EPI)........................................................................6
2.6. Promova Treinamentos Regulares....................................................................................7
2.7. Documente os Acidentes Ocorridos..................................................................................8
2.8. Defina as Equipes de Trabalho.........................................................................................8
3. Conclusão.............................................................................................................................9
4. Referências Bibliográficas..................................................................................................10
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1. Introdução

Deste antes, são várias as empezas e organizações que vem registando inúmeros casos de
acidentes nas suas instituições até os dias de hoje. Diante disso, as medidas preventivas são o
melhor caminho para mudar este cenário. Por essa razão é tão necessário utilizar estratégias de
minimizar os riscos no ambiente de trabalho promovendo assim a segurança, o bem-estar e a
satisfação dos colaboradores.

Por ser essencial para garantir a protecção dos colaboradores que se expõem a riscos, todas as
empresas, desde as de pequeno porte até às indústrias multinacionais, devem obrigatoriamente
providenciar um plano de segurança do trabalho. Essa exigência está alinhada com leis
trabalhistas e normas regulamentadoras que visam assegurar a saúde dos trabalhadores.

Por esta razão foi elaborado este plano de Higiene e Segurança no trabalho, para a Escola
Secundaria 25 de Setembro em todos os compartimentos da instituição.
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2. Plano de Higiene e Segurança

2.1. Objectivos

O presente Plano de Segurança e Saúde (PSS), tem como principal objectivo a identificação e
caracterização das medidas de prevenção a adoptar pela empresa, de forma a minimizar ou
mesmo evitar o aparecimento de determinados riscos e, consequentemente, as doenças
profissionais.

2.2. Análise de Riscos e Medidas de Prevenção

Devido às características das actividades desta instituição, é possível identificar os principais


riscos existentes e definir medidas de prevenção capazes de eliminar ou pelo menos minimizar os
seus efeitos. Os potenciais riscos, capazes de provocar acidentes de trabalho ou doenças
profissionais, podem ser agrupados função da sua origem, biológicos, ergonómicos, ruído,
vibrações, térmicos e eléctricos.

Os riscos mais importantes do momento são os de origem mecânica que se prendem com a
queda de equipamentos e dos trabalhadores, e também os riscos de soterramento motivado por
escorregamentos de taludes, queda de árvores junto das frentes de desmonte e na instalação de
tratamento.

As poeiras constituem um importante risco devido à falta de limpeza constante nos sectores
de trabalhos, podendo dar origem a doenças profissionais. As poeiras resultam da circulação dos
viaturas que circulam no local nos caminhos não asfaltados. Contudo, esta situação só se faz
sentir durante os dias de tempo seco.

O ruído é gerado por todos os equipamentos de desmonte e transporte, nomeadamente as pás


carregadoras, escavadoras ou giratórias, camiões de expedição da areia e caulino, da obra que
esta em construção ao lado da instituição.
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Lista dos riscos e respectivas medidas e prevenção

Riscos de Operação Zonas de incidência Medidas correctivas e preventivas


segurança
Poeiras Desmonte, remoção, Frentes de desmonte, Regar periodicamente as vias de
transporte e expedição, vias de circulação e circulação e as pilhas de produtos.
passem de viaturas nas depósitos de produtos Limitar a velocidade de circulação
vias sem asfalto acabados no interior da instituição.

Ruído Remoção e transporte Frentes de desmonte e Reduzir os tempos de exposição ao


vias de circulação ruído.
Realizar manutenção e lubrificação
adequada dos equipamentos.
Efectuar medições periódicas do
ruído laboral.
Usar protectores auriculares
adequados.
Electrocução -------------- Instalações de apoio Os quadros eléctricos devem ser
onde existam utilizados por pessoal com formação
dispositivos eléctricos e para o efeito.
posto de transformação Realizar uma manutenção de
prevenção dos circuitos eléctricos.
Não devem passar fios eléctricos em
zonas susceptíveis de serem
descarnados.
Dispor de dispositivos de corte de
correntes adequados à voltagem
(disjuntores).
Contração de -------------- Instalações sociais e de Instalar recipientes adequados para
doenças higiene os resíduos gerados na instituição.
Dispor de copos individuais ou
bebedouros de jacto ascendente para
ingestão de água.
Realizar uma limpeza periódica das
instalações sociais e de higiene.

2.3. Sinalização

A sinalização de segurança tem como Poderão ainda indicar a localização de dispositivos


importantes do ponto de vista da segurança e recomendar as respectivas formas de actuação.
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Se tratando de uma das escolas secundarias mais grandes e sofisticadas da cidade de


Quelimane, a Escola Secundaria Geral 25 de Setembro Quelimane, deveria muito bem ter em sua
instituição sinalizações de segurança, que por sinal tem como principal objectivo chamar à
atenção, de forma rápida e eficaz, os trabalhadores e outras pessoas para objectos e situações de
potencial risco. Também tinha que possuir sinalizações em localização públicos como por
exemplo na biblioteca, para o ginásio, a indicação dos respectivos números das salas e se
possível os grupos por fim a um sinal de localização da cantina da escola, sem deixar de lado nos
corredores das salas de aulas tem que possuir um sinal de silêncio para evitar barulho quando os
estudantes estivem em aulas.

Os sinais não estão afixados nos locais considerados estratégicos, de modo a proibir o acesso
a pessoas estranhas a zonas de perigo, alertar para os perigos existentes em cada local, informar
sobre a obrigação de usar os equipamentos de protecção individual, localizar os dispositivos de
emergência e primeiros socorros, e informar o nome de cada instalação.

No quadro 2 mostram-se os principais painéis de sinalização que já deviam ser instalados ou


afixado nos vários locais da instituição.
Local Principais sinais instalados ou a afixar
Entrada da escola

Laboratório de práticas

Zona de parqueamento
dos veículos

Instalações sociais e de
higiene

Outras instalações
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Com a evolução da lavra, a sinalização pode ser adaptada às novas situações de trabalho de
modo a manter a sua eficácia na prevenção de trabalho e de doenças profissionais e como
instrumento de informação.
2.4. Medidas e equipamentos de protecção colectiva

Equipamento de protecção colectiva (epc) Medidas de protecção colectiva a adoptar


Sinalização Devem ser colocados sinais em locais de fácil
visualização, e mantidos em boas condições.
Manutenção Verificação periódica de equipamentos, de
modo a funcionarem sempre em boas
condições de segurança.
Limpeza e arrumação das áreas As zonas de passagem devem sempre
desimpedidas de obstáculos, de forma a
facilitar a circulação de pessoas e
equipamentos.
Ruído Para prevenção de ruído é sempre necessário
realizar a manutenção adequada e lubrificação
atempada dos equipamentos, melhoramento
das janelas.
Poeiras Como medidas de controlo do empoeiramento
será efetuada a rega das vias de circulação.
Para controlar a concentração de poeiras na
instituição assim como a colocação de pave.

2.5. Equipamentos protecção individual (EPI)

Os equipamentos de protecção individual (EPI) devem ser vistos como protecção


complementar para os riscos específicos que não são possíveis de eliminar e que caracterizam o
trabalho da instituição. Devem ser distribuídos EPI aos trabalhadores para minimizar os efeitos
do impacto de objectos, poeiras, entre outros.
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Para o eficaz desempenho dos equipamentos de protecção no combate ao risco a instituição


deve assumir o cumprimento das seguintes regras:

 Todo o equipamento de protecção que tenha tido tratamento limite máximo de utilização
para qual foi concebido (por ex.: acidente) será desactivado e substituído de imediato;

 Quando as circunstâncias de trabalho provoquem uma deterioração mais rápida em


determinado objecto ou equipamento, este será reposto, independentemente da duração
prevista;

 A utilização de um elemento ou equipamento de protecção nunca poderá representar em


si mesmo um risco;

 A empresa fornece aos trabalhadores todos os equipamentos de protecção individual


adequados às actividades que desempenham.

 No ato da entrega dos EPI aos trabalhadores a empresa preencherá uma ficha de
distribuição de EPI.

Os equipamentos de uso permanente serão utilizados pelos trabalhadores sempre que se


encontram na instituição, como por exemplo as batas para os professores, enquanto, que os
temporários, por exemplo as mascaram para os professores só deverão ser colocados quando
estes estiverem a exercer actividade com situações de risco que os mesmos podem eliminar ou
minimizar (trabalho em dias de chuva, actividades que geram poeiras ou níveis elevados de
ruído, entre outras).

2.6. Promova Treinamentos Regulares

Além de garantir um ambiente seguro, também é preciso treinar os profissionais para que
saibam lidar em cada situação.

Cursos, palestras e Workshops devem ser realizados regularmente para instruir os


colaboradores com as qualificações relacionadas à segurança do trabalho. Nestes eventos, é
possível abordar temas como prevenção de acidentes e a importância do uso de EPIs. Inclusive,
essas acções ajudam a criar uma cultura de segurança na empresa.
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2.7. Documente os Acidentes Ocorridos

Todos os acidentes ocorridos dentro da empresa devem ser documentados para análise com
intuito de identificar as falhas cometidas e descobrir como evitá-las. A partir desta acção, fica
mais fácil reforçar a segurança da empresa e aumentar a qualidade de vida dos trabalhadores.

2.8. Defina as Equipes de Trabalho

As equipes de trabalho precisam ser claramente definidas e os funcionários devem ser


devidamente treinados para que não realizem tarefas que não possuem conhecimento. Desta
forma, a empresa conseguirá evitar acidentes por falta de experiência em determinadas funções.
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3. Conclusão

O plano de segurança do trabalho tem como objectivo garantir a protecção dos colaboradores
no ambiente industrial, organizacional e empresarial. Por essa razão, é uma ferramenta
indispensável para todas as companhias. Além de ajudar a prevenir e diminuir a ocorrência de
acidentes, traz diversos benefícios para as empresas e também para os colaboradores.

Portanto, a importância deste plano vai além do cumprimento de exigências legais, pois
aumenta qualidade de vida no trabalho, melhora na produtividade, reduz custos ocasionados por
acidentes e fortalece a imagem da companhia no mercado.
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4. Referências Bibliográficas

BRASIL. Portaria nº 3.214 de 08 de Junho de 1978 NR - 5. Comissão Interna de Prevenção


de Acidentes. In: SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO. 29. ed. São Paulo: Atlas,
1995. 489 p. (Manuais de legislação, 16).

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