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Os versos descrevem uma visão da modernidade e da vida nas grandes cidades,

enfatizando a importância da atividade econômica e industrial, bem como a agitação


das pessoas nas ruas e nos cafés. Há um tom de entusiasmo e admiração pelo
progresso e pela tecnologia, que são personificados no "rodar férreo e
cosmopolita / Dos comboios estrénuos" e nas "rodas-dentadas e as chumaceiras do
Progressivo". No entanto, o poema também apresenta uma crítica implícita à
superficialidade e banalidade da vida moderna, especialmente nas referências às
"inutilidades ruidosas" dos cafés e à presença excessiva de "cocotes" e "escrocs
exageradamente bem-vestidos". Em suma, o poema é uma reflexão sobre as
complexidades e contradições da vida urbana moderna.

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