A caneta foi inventada por John J. Loud em 1888, embora haja certas
polémicas sobre isso. Foi ele quem fez o primeiro desenho do que conhecemos hoje, desde que colocou uma bola em um tubo de tinta para poder marcar as linhas nas peles que curtia. Esta era uma grande vantagem a respeito das penas, as quais não podiam escrever em superfícies ásperas. Como pode ver, o design é algo parecido com o que conhecemos hoje, mas a versão definitiva chegou através das mãos de outra pessoa.
Alguns o associam ao húngaro László Bíró em 1938. El criou uma bolinha
pequena para poder escrever em um instrumento próprio para canhotos (por ele ser canhoto e, sendo jornalista, reclamava que era constantemente manchado pela sua pena).
Ao desenho de Loud ele acrescentou um conduto para levar a tinta desde o
depósito até à bolinha (de maneira a que chegasse pelo efeito da gravidade) e, além disso, o irmão de Bíró (György) inventou uma tinta muito viscosa para evitar derramamentos e secar rapidamente.
Como ambos os irmãos eram judeus, devido ao estalido da Segunda Guerra
Mundial eles tiveram que emigrar para a Argentina. Lá conheceram Meyne que, graças à sua contribuição financeira, permitiu que a invenção fosse um sucesso e alcançasse muitas pessoas. O nome que receberia seria “esferográfica”, embora na Argentina tenha se popularizado com o nome de Biro.
Em 1953 Marcel Bich foi quem definitivamente marcaria um antes e um depois
na história da caneta já que o seu modelo BIC seria o primeiro a ter um preço muito acessível, anos mais tarde.
· · A sua consolidação: história da caneta BICa da caneta BIC